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DEMOGRAFIA?
O Neomalthusianismo
Com o fim da 2ª Guerra Mundial foi realizada uma conferência de paz em
1945, em São Francisco, que deu origem à Organização das Nações
Unidas (ONU). Na ocasião foram discutidas estratégias de
desenvolvimento, visando evitar a eclosão de um novo conflito militar à
escala Mundial. Havia apenas um ponto de consenso entre os
participantes: «a paz depende da harmonia entre os povos e, portanto,
da diminuição das desigualdades económicas no planeta».
Teoria Reformista
As ideias básicas desta teoria são todas contrárias as de Malthus. A sua
principal afirmação nega o princípio malthusianista segundo o qual a
superpopulação é a causa da pobreza. Para os reformistas, é a pobreza
que gera a superpopulação.
De acordo com a teoria reformista, se não houvesse pobreza, as
pessoas teriam acesso a educação, saúde, higiene, etc. O que regularia,
naturalmente, o crescimento populacional, portanto, é exactamente a
falta dessas condições, o que acarreta o crescimento desenfreado da
população.
Neste caso, é necessário explicar a origem da pobreza, os reformistas
atribuem sua origem a má divisão de renda na sociedade ocasionada,
sobretudo, pela exploração a que os países desenvolvidos submetem os
países subdesenvolvidos. Assim a má distribuição de renda geraria a
pobreza e esta por sua vez, geraria a superpopulação.
Outra crítica dos estudiosos reformistas ao malthusianismo diz respeito
ao crescimento da produção. Como vemos, para Malthus esta crescia em
ritmo inferior ao da população. Para os reformistas, contudo, isto também
não é verdade, pois, com o início da revolução industrial e a consequente
revolução tecnológica, tanto a agricultura quanto a indústria aumentaram
Nível Individual
Os inventos demográficos atingem a todos os seres humanos mas a
demografia tem-se preocupado essencialmente com indivíduos e com os
grupos apesar de que todos nós morremos. É como todos nós que em
um dia não podemos formar uma união conjugal, nem ter filhos, nem
Nível Colectivo
No nível colectivo, o crescimento da população mundial tem implicações
económicas e sociais nos países em desenvolvimentos e desenvolvidos.
Países em Desenvolvimento
Os países em desenvolvimento viram sua população crescer
rapidamente nas décadas de 1970 – 1980 e se duplicou no espaço de 20
anos. Esse crescimento obrigou os países a fazerem grandes esforços
para adaptar-se as infra-estruturas escolares e de saúde. Fazem-se as
seguintes perguntas:
Que influência o crescimento demográfico rápido tem sobre o
desenvolvimento económico e social?
Será que o crescimento rápido do número de habitantes de alguns
estados representa um obstáculo ao desenvolvimento económico e
social?
É necessário regular os nascimentos quer dizer reduzir o número
das crianças (mulheres) e diminuir o crescimento demográfico para
permitir o desenvolvimento?
Países Desenvolvidos
Nesses países fala-se de redução da natalidade, homens e mulheres têm
menos filhos. A redução da natalidade do modo geral, provoca o
envelhecimento da população e modifica as relações entre gerações. Por
exemplo, uma das consequências da decadência do Império Romano foi
ligada a queda de natalidade e de envelhecimento da sua população.
Rejuvenescimento da população
A baixa mortalidade infantil ou de menores de 5 anos de idade, possibilita
a sobrevivência das crianças e de jovens. A baixa mortalidade da
população jovem provoca um aumento proporcional destes grupos de
idade.
Também, um número importante de nascimentos provoca um
rejuvenescimento por que a proporção das crianças aumenta.
A imigração pode contribuir ao rejuvenescimento por dois sentidos, dum
lado para um efeito direito da contribuição de jovens adultos e do outro
lado para um efeito indirecto que é o aumento da fecundidade em razão
de aumento do número das pessoas particularmente das mulheres
fecundas.
Características do recenseamento
Os censos modernos têm características essenciais que são:
A Territorialidade – o Território em análise deve ser definido;
A Universalidade – que deve ser exaustivo e abranger todos
habitantes de um determinado território;
A Simultaneidade – o recenseamento deve ser executado ao
mesmo tempo no território considerado;
A Periodicidade – o censo deve ser repetido com intervalos
regulares, preferencialmente de cinco em cinco anos ou de dez em
dez anos;
A Contagem Individual – que se recolha as informações sobre
cada indivíduo;
A Disponibilidade dos resultados – o censo deverá ser
efectuado dentro dos prazos compatíveis com as aplicações
previstas;
Direcção oficial – é obrigatória a especificação do espaço, dos
fins, do orçamento, da administração, da obrigatoriedade de
fornecimento de informação pela população, inclusive, das
penalidades de não cumprimento dessas obrigações.
Objectivos do Recenseamento
Fornecer o efectivo total da população e a distribuição segundo
suas principais características (Estrutura por idade, sexo, estado
civil, económico…) atendendo uma determinada data;
Dar a repartição da população ao nível geográfico até a comuna
mais pequena com precisão;
Fornecer uma base de sondagem para os inquéritos ulteriores.
O recenseamento deve ser objecto de uma lei que é uma
obrigação legal para responder e dar informações exactas. Essas
informações são protegidas por uma lei sobre segredo estatístico
(confidencial).
Falhas e Críticas
A periodicidade deve ser de 5 a 10 anos. Estes anos são muito
longos para observar as mudanças;
O prazo para publicação de resultados é muito longo;
O custo é muito elevado;
O conteúdo deve ser limitado com perguntas simples, rápida, e
excluir temas sobre renda, religião, história genética, etc.
O problema de cobertura e da qualidade de dados;
Muitas perguntas não são respondidas com medo dos dados
poderem ser utilizados para outros fins.
Número de mortos
𝑇𝑀 = x 1000
População absoluta
TCN = TN-TM.
Vantagens:
Taxa fácil a calcular;
Pode fazer-se comparação com outros países.
743000
𝑇𝐸𝐹 = 2658,7
𝑇𝐸𝐹 = 279,45 ‰
Para as crianças, faz-se a soma média de crianças que uma mulher der
luz durante toda a sua fecundidade em função de um ano em
consideração.
Para as crianças, faz-se a soma média de crianças que uma mulher der
luz durante toda a sua fecundidade em função de um ano em
consideração.
Os Determinantes da Fecundidade
Para explicar os níveis da fecundidade e as diferenças existentes entre
população e entre épocas, não é uma tarefa fácil, pois, aos
comportamentos concernentes a fecundidade, estão ligados os factores
biológicos, sociais e económicos como também na mentalidade, na
religião e no grupo onde pertence o indivíduo. Sendo assim teremos:
Factores Biológicos: os anos do casamento e a idade do primeiro
filho. O aleitamento prolongado até em média 3 anos.
Factores Sociais E Culturais: a religião pode proibir as relações
sexuais durante o período de jejum. O calendário agrícola no
campo determina o calendário da concepção.
Factores Económicos: a fecundidade pode ter ligação com a
economia familiar. A presença dos filhos é apercebida como uma
segurança social para os pais durante os dias calamitosos como
os da idade avançada, impossibilitando de trabalhar. No contexto
da alta taxa de mortalidade, a tendência natural é de ter muitos
filhos para prever no caso que só uma metade atinge a idade
adulta. Outro aspecto é a transmissão do nome de entes queridos
falecidos e de problemas da herança (património).
Os Indicadores:
O número de óbitos
Para estudar a mortalidade duma população é preciso considerar o
número de óbitos desta população durante um período determinado.
Este número que é importante e prática para apreciar o movimento da
população da saída para a morte.
Mas este número absoluto não tem importância para fazer comparação
porque, o número absoluto de óbitos depende do tamanho da população
e do seu efectivo. Por exemplo um país (A) conta 100 vezes mais
537000
𝑇𝐵𝑀 = × 1000
(58258000 + 58492000)/2
537000000
𝑇𝐵𝑀 =
116750000/2
Quando se utiliza a taxa por idade para fazer a comparação entre duas
populações é necessário ter toda a série de taxa por idade.
É importante estabelecer a tabela da mortalidade para poder facilitar o
cálculo de indicador da esperança de vida que permite saber o risco ou a
probabilidade da morte a cada idade.
Migrações
Internas Externas
Movimentos Migrações
Movimentos Migrações pendulares sazonais
pendulares sazonais
la
As migrações dizem-se internas se se realizam de uma região para
outras dentro do mesmo país, e externas ou internacionais se as
deslocações se fazem de um país para o outro. As migrações
internacionais podem ainda ser intra-continentais se os movimentos se
realizam no interior do mesmo continente e intercontinentais quando se
realizar de um continente para outro.
Migrações laborais são aquelas em que as deslocações são feitas por
motivos de trabalho e geralmente em determinadas épocas do ano.
Deslocações turísticas são as deslocações ligadas a actividades de
lazer.
Movimentos pendulares são os movimentos oscilatórios ou as saídas e
entradas constantes, geralmente por motivo de trabalho.
Migrações Sazonais são aquelas feitas em determinadas épocas do
ano.
Temporais Definitivas
Os refugiados
As histórias dos refugiados se confundem com a história da violência dos
estados, da perseguição das minorias étnicas ou religiosas.
Segundo a Convenção de Genebra de 1951, «é considerada refugiada
toda pessoa que por várias razões teme de ser perseguida por sua raça,
por sua religião, da sua nacionalidade, da sua pertença a um grupo
social ou suas opiniões políticas e se encontra fora do país cuja ela tem
nacionalidade e que de facto deste modo não tem protecção do seu país,
no qual tem sua residência habitual por causa dos eventos não pode
regressar».
Introdução
IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA
A agricultura permite a existência de aglomerados humanos com muito
maior densidade populacional, em detrimento dos que podem ser
suportados pela caça e colecta. Houve uma transição gradual na qual a
economia de caça e colecta coexistiu com a economia agrícola: algumas
culturas eram deliberadamente plantadas e outros alimentos eram
obtidos da natureza.
CLIMA
Para muitos, o clima constitui o mais importante factor natural na prática
da actividade agrícola visto que o mesmo condiciona:
A distribuição geográfica das espécies e variedades de plantas
cultivadas;
O volume de produção;
As características e qualidade dos solos.
As tentativas do ser humano modificar as condições climáticas, desviar o
curso de alguns rios em direcção às regiões áridas, assim como a
tentativa de produção de chuvas artificias têm ainda uma incidência
Constituição do Solo
Uma observação superficial dos solos permite-nos constatar que, de uns
lugares para outros, se verificam grandes variações no aspecto e na cor
dos mesmos.
A que se devem estas diferenças de cor nos solos?
A resposta a esta questão só foi possível depois de analisar os solos e
de investigar a sua composição e estrutura.
Cortes verticais efectuadas em solos de lugares diferentes revelaram-nos
a existência de camadas de cor variável consoante a natureza e a
estrutura das partículas que os constituem.
Às camadas que constituem os solos dá-se o nome de horizontes,
recebendo o conjunto dos vários horizontes, desde a superfície até a
rocha-mãe, a designação de um perfil de um solo.
O solo constitui um elemento fundamental para a agricultura. Sem ele é
quase impossível a actividade agrícola. Sempre que analisam os solos,
procura-se investigar as suas composições e estruturas, o que torna
necessário que se façam cortes vertical. Estes quando são feitos em
lugares diferentes, apresentam geralmente perfis diferentes, porque são
constituídos por camadas de cores diversas e porque as partículas que
os constituem podem apresentar tamanhos também diferentes.
Como já foi referido, os solos podem apresentar características
diferentes de lugar a lugar. Estas características ou propriedades
determinam a fertilidade dos solos, razão pela qual o seu estudo se
reveste de grande importância.
Os solos devem ser analisados sob o ponto de vista da sua capacidade
de retenção de água e da sua permeabilidade, uma vez que cada uma
destas propriedades influencia o desenvolvimento vegetal.
Quanto maior é a capacidade de retenção de água de um solo, menor é
a sua permeabilidade.
Assim um solo arenoso, muito poroso, retém pouca água, pelo que
apresenta uma elevada permeabilidade. No entanto, um solo argiloso,
pouco poroso, já retém mais água, pelo que praticamente não apresenta
MAIS PRODUTIVOS
Daninhas Sachar
Adubação
(Adubos/
/Fertilizantes)
Naturais Químicos
RELEVO
Qual é a influência que o relevo exerce na agricultura?
O relevo pode afectar a agricultura através da inclinação das vertentes e
da sua orientação aos raios solares, da altitude e da drenagem.
Qualquer um destes factores poderá tornar a agricultura impossível ou,
então, inviável economicamente.
A inclinação está associada à velocidade crescente do deslizamento dos
terrenos e, consequentemente, à erosão do solo.
Para evitar esse perigo e para proporcionar uma superfície mais fácil de
cultivar, a solução adoptada tem sido a construção de socalcos.
A disposição das vertentes aos raios solares define, normalmente, uma
vertente soalheira e uma umbria. No hemisfério Norte, as vertentes
B – FACTORES HUMANOS
Crescimento da população;
Desenvolvimento tecnológico, científico e económico;
Os conflitos armados.
O crescimento da população é um factor importante na alteração das
paisagens agrárias, visto que a população obriga a alargar o espaço de
cultivo, destruindo florestas, assim como recuperando terras inundadas,
etc.
Quanto ao desenvolvimento tecnológico e científico, salienta-se que,
graças ao mesmo, permite-se:
A utilização de técnicas agrícolas modernas;
O aumento da produção;
A redução da quantidade de mão-de-obra necessária para o cultivo
e para as colheitas;
A não dependência de condicionalismos naturais, tais como seca,
pragas, etc.
As sucessivas transformações tecnológicas introduzidas na agricultura
desde a revolução industrial vieram permitir o aumento dos níveis de
produção agrícola. No entanto podemos destacar profundas
desigualdades na produção e consumo de alimentos ao nível mundial.
Política agrícola
A Política agrícola, foca as metas e os métodos de produção da
agricultura. A este nível, estas metas incluem, entre outros assuntos:
Higiene alimentar é a busca de uma produção de alimentos livres de
contaminação de qualquer natureza.
Segurança alimentar visa a quantidade de alimento produzida de
acordo com as necessidades da população.
Qualidade alimentar é a produção de alimentos dentro de padrões
mínimos necessários à nutrição.
O patenteamento de sementes, a poluição das águas superficiais com
resíduos de fertilizantes e pesticidas (herbicidas, insecticidas e
fungicidas), a alteração genética de plantas e animais, a destruição de
habitats (com a consequente extinção de espécies animais, vegetais e de
microrganismos), têm criado um movimento ecológico que prega a
Sistemas Agrícolas
Existem dois tipos, os intensivos e os extensivos. O intensivo utiliza
máquinas e fertilizantes, tem uma tecnologia de ponta, acarretando em
altos índices de produtividade.
O extensivo é o contrário, tem técnicas como queimada, utiliza a mão-
de-obra, acarretando em um baixo índice de produtividade.
B. AGRICULTURA MODERNA
Agricultura moderna é o tipo de agricultura que se apoia cada vez mais
na investigação cientifica e na indústria para se tornar cada vez menos
dependente dos condicionalismos naturais e para aperfeiçoar as suas
técnicas e métodos de cultura. Está ligada a modernas estações
agrícolas experimentais, apoiadas em sofisticados laboratórios de
investigação agrária, onde se faz a selecção de espécies e variedades
de melhor qualidade e maior rendimento. Conta com um elevado grau de
mecanização. Tem como objectivo produzir para abastecer os mercados
e obter o máximo lucro possível.
Agricultura extensiva
A agricultura extensiva caracteriza-se pela ocupação incompleta e
descontinua das terras aráveis. Desenvolve-se em áreas e propriedades
de grandes abundâncias de terra e em propriedades de grandes
dimensões. Pratica-se este tipo de agricultura nas planícies cerealíferas
dos EUA, do Canada, da Argentina e da Austrália. A sua tecnologia é
altamente avançada, havendo intensa mecanização e utilização de
pouca mão-de-obra.
O solo é cultivado em regime de rotação, alternando o trigo com outros
cereais ou com plantas forrageiras para a fertilização da terra ou para a
alimentação do gado.
Agricultura intensiva
A agricultura intensiva caracteriza-se pela ocupação integral de todo o
espaço agrícola de forma continua. Pratica-se este tipo de agricultura na
fachada oriental dos EUA, na Europa Ocidental e em volta das grandes
cidades dos países desenvolvidos. Utiliza-se mão-de-obra abundante.
Trata-se de um sistema de utilização abundante de fertilizantes e de
rigorosa selecção de sementes. A variedade de produtos cultivados é
muito grande, ou seja, é um regime de Policultura, fornecendo assim
uma grande variedade de géneros alimentares para abastecimento dos
mercados e das grandes cidades.
Os custos de produção são elevados devido a maiores investimentos, á
maior quantidade de trabalho e à maior diversidade de equipamentos
agrícolas.
Agricultura de plantação
É o tipo de agricultura que se encontra sobretudo nas regiões tropicais e
subtropicais, que teve a sua origem durante o período colonial, com a
organização, tecnologia e capital europeus, e em alguns casos com o
trabalho dos escravos. Este tipo de agricultura é praticado em parcelas
de grandes dimensões, ocupando os solos mais ricos, tem por objectivo
produzir para o mercado externo uma matéria-prima alimentar ou
industrial, em larga escala, baseada na monocultura. O sistema de
cultura assenta na utilização de técnicas modernas e cientificas e de uma
grande quantidade de mão-de-obra barata. Muitas vezes algumas destas
explorações incluem um primeiro tratamento e/ou transformação dos
produtos em edifícios fabris (por exemplo: extracção do mel da cana-de-
açúcar, descaroçamento do algodão, secagem e maturação de chá...). A
produção e comercialização dos seus produtos é feita sob a
responsabilidade da administração central (governo), de empresas
multinacionais (por ex: United Fruit) ou de sociedades mistas formadas
pelos governos e as multinacionais.
A agricultura europeia
A agricultura caracteriza-se actualmente pela elevada produtividade e
rendimento agrícola. Estes baseiam no seu carácter científico e
tecnológico, já que a actividade agrícola no continente europeu é
fortemente mecanizada, utilizando sistemas de rega muito modernos,
uma criteriosa selecção de sementes e uso intensivo de fertilizantes
químicos, aspecto que faz desta agricultura uma actividade fortemente
poluente.
2.4. A AGRO-INDÚSTRIA
A agro-indústria é a actividade industrial que engloba o
acondicionamento, a transformação e comercialização dos produtos
agrícolas podendo mesmo assegurar a produção de alguns deles. As
indústrias agro-alimentares transformam os produtos agrícolas para os
tornar consumíveis e assegurar a sua conservação (ex: indústria das
conservas de frutas e sumos).
1. Pecuária tradicional
Consoante o objectivo económico que visa cumprir, a pecuária realiza-se
mais ou menos intensamente, estando sujeita a diferentes práticas.
Nos países em vias de desenvolvimento encontramos duas situações
distintas:
2. Pecuária moderna
A pecuária moderna pode estar, ou não, ligada à agricultura.
Desenvolve-se em grande escala, utilizando métodos modernos que dão
origem a altos rendimentos. Tem como objectivo produzir em grande
quantidade para abastecimento dos grandes mercados internos e
externos.
Nos países desenvolvidos como os da Europa, América do Norte,
Austrália, Nova Zelândia e Japão, a pecuária é uma actividade cada vez
mais industrial e com carácter científico, obedecendo a determinadas
características:
Seleccionam-se as raças de mais rápido desenvolvimento e que
garantem maiores produções.
Recorre-se a estábulos fortemente equipados que se assemelham a
grandes salas climatizadas, onde a distribuição de água e de alimentos é
efectuada através de operações mecanizadas e automatizadas.
Nos aviários, a luz, a temperatura e a humidade são automaticamente
controladas, constituindo verdadeiras fábricas de ovos e de carne.