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Cada Continente constitui uma unidade e, por isso, o seu estudo inclui
um sistema de conceitos gerais que são: situação geografia, limites, dimensões,
configurações, costas, relevo, clima, rios, e lagos, zonas naturais, população,
países e regiões do continente.
Oceanos:
Pacifico ------------------ 165.384.000 km²
Atlântico ---------------- 82.217.000 km²
Indico ------------------- 73.481.000 km²
1
Cfr: Angola, Atlas Geográfico, 2012
CONCEITOS BÁSICOS
Plataformas – são regiões da crusta terrestre que se distingue por
movimentos oscilatórios relativamente débil. Surgem em regiões pré-câmbricas.
Tem dois pisos um basamento pregado (escudo) e uma cobertura de rochas
(placas).
Ilhas – são pequenas porções de terra emersa rodeadas por águas.
Ínsula – Ilha
Região Insular – conjunto de ilhas
Arquipélago – conjunto de ilhas próximas umas das outras e que
muitas das vezes constituem um único território, uma única nação ou país.
Plataformas continentais – são mares de pouca profundidade
próximo dos continentes. Ex.: Sri Lanka.
Canal – é uma escavação natural ou artificial por onde corre água, ou
via navegável cavada pelo homem ou braço de mar.
Cabo – saliência da costa que penetra francamente no mar.
Fiorde – vale de vertente íngreme, cavado por um glaciar numa região
costeira e que foi parcialmente ocupado pelo mar nos tempos pós glaciários.
Fronteira – limite de separação entre diferentes unidades territoriais.
Em geografia diz respeito ao limite entre os diferentes países.
Golfo – reentrância do mar no continente.
Baia – tem a mesma forma que um golfo, mas o seu tamanho é muito
menor.
Península – é uma porção de Terra cercada de água por todos os lados,
menos por um que o prende ao continente.
Istmo – é uma faixa de Terra que une a península a um continente.
Costa – é a área de contacto entre o mar e a terra; ela pode ser Costa
alta - arriba; Costa baixa – Praia.
Altitude de um lugar – é a distância, em metros, medida na vertical
desde o nível médio das águas do mar até esse lugar.
Altitude Negativa – quando o lugar está situado abaixo do nível das
águas do mar (correspondendo a depressões).
Montanhas – forma de relevo volumosa constituída por várias
elevações com cumes pontiagudos ou arredondados.
No século III, a palavra Europa foi usada para incluir todas as regiões a
norte do mar Mediterrâneo, centro do Mundo conhecido.
No século XVIII, o alemão Karl Ritter definiu pela primeira vez os limites
orientais da Europa que eram constituídos pelos montes Urais.
Além destes dez países que sobressaem pela sua extensão em termos
territoriais, outros países europeus merecem também particular destaque, como
são os casos do Reino Unido, da Holanda, da Suíça, de Portugal, da Bélgica e
da Grécia. A importância económica, o passado histórico e a riqueza cultural
constituem características de muitos destes países, conferindo-lhes em termos
mundiais ou regionais.
Quadro n.º 1
País Área (Km2) População (2005) Capital
Albânia 28 748 308700 Tirana
Alemanha 357 050 82 516 000 Berlim
Andorra 468 69 030 Andorra-a-Velha
Áustria 83 850 8 189 000 Viena
Bélgica 30 500 10 482 000 Bruxelas
Bielorrússia 207 600 9 714 000 Minsk
Bósnia e Herzegovina 51 129 4 568 000 Sarajevo
Bulgária 110 912 7 717 000 Sofia
Cidade do Vaticano 0,6 770 Cidade do Vaticano
Croácia 56 538 4 464 000 Zagreb
Dinamarca 43 070 5 425 000 Copenhaga
Eslováquia 49 016 5 379 000 Bratislava
Eslovénia 20 251 1 960 000 Liubliana
Espanha 504 782 44 351 000 Madrid
Estónia 44 100 1 339 000 Tallinn
Finlândia 337 010 5 261 000 Helsínquia
Eras Acontecimentos
Pré-Câmbrica(Pc) Surgem as plataformas com rochas mais antigas que
datam3,9 bilhões de anos; unidas a América do Norte e do
Sul, África e Austrália; formando a Pangea na era
Permo/Triássico, e os seres viventes predominantes eram
vermes e medusas. Atlas Vol. II pág. 46.
Paleozóica (Pz) Começa a mover-se as placas formando a Norte a Laurásia
e a Sul a Gondwana. É um período de grandes actividades
vulcânicas. (Jurássico/ Cretácico) 135 milhões de anos.
Mesozóica (Mz) Continuam separando-se as placas e surgem os montes
Alpes, Carpatos e algumas depressões. (Terciário) 65
milhões de anos.
Cenozóico (Cz) Surgem os montes Urais Cáucaso e todos os continentes
tomam a forma actual durante a quarta glaciação.
0 – 200m = Planícies
200 – 400m = Alturas
400 – 1000m = Montanhas baixas
+ 200m = Montanhas 1000 – 2000m = Montanhas médias
+ 2000m = Montanhas Altas
Classificação da temperatura
< 0ºC = Muito fria
1.4.1.1 – O RELEVO
Observando o mapa hipsométrico, destacam-se no relevo da Europa dois
conjuntos com características distintas: os maciços antigos e as cadeias
alpinas.
A Europa apresenta uma altitude média de 340 metros, com domínio de
áreas planas na sua parte oriental, sobretudo na imensa planície Russa. As
formas de relevo são o resultado, por um lado, da acção dos agentes erosivos
e, por outro, da natureza e da idade da formação das rochas. É sob este ponto
de vista que podemos individualizar, na Europa, as seguintes unidades:
- A Europa dos maciços antigos – são áreas onde predominam os
planaltos e as montanhas de baixa altitude, de cimos pouco recortados, como
sucede na península da Escandinávia. Trata-se de relevos muito antigos e, por
isso, sujeitos durante muitos anos a um intenso desgaste pelos agentes
erosivos que lhes foram reduzindo a altitude (raramente atinge os 2000
metros).
- A Europa das montanhas recentes inclui áreas localizadas,
sobretudo no sul do continente, onde se encontram cadeias de montanhas
muito altas, com cimos pontiagudos. Estas montanhas separam, por vezes,
pequenas planícies litorais constituídas por matérias transportados pelos rios,
como é o caso do rio Pó. Os Alpes, os Cireneus, e os Apeninos fazem parte da
mesma cadeia montanhosa que atravessa todo o Sul da Europa e se prolonga
para Ásia.
- A Europa das planícies – o continente europeu é relativamente
“baixo” dada a existência de extensas planícies. Estas resultam do desgaste e
da acumulação de materiais (sedimentos) provocados, sobretudo, pelos rios.
- A grande planície europeia – ocupa cerca de metade do continente
europeu. Ela estende-se da França até aos Urais, prolongando-se pela Sibéria.
Os glaciares que cobriam a Europa no período Quaternário deixaram
marcas características neste continente.
1.4.3 – HIDROGRAFIA
A configuração peninsular da Europa contribui para um padrão radial da
sua rede hidrográfica, isto é, a partir dos Alpes alguns dos principais rios
europeus divergem tanto para a vertente atlântica (mar do Norte), como o
Reno, como para a vertente mediterrânea, como o Ródano e o Pó, ou ainda
para o mar Negro, como Danúbio. Outro importante centro de dispersão de
- Os rios lançam nestes mares toda a poluição que é despejada nas suas
águas ao longo do respectivo percurso;
Êxodo rural
A grande quantidade de pessoas que vivem nas cidades é, na sua
maioria, originária de áreas rurais. As cidades são locais que, tradicionalmente,
atraem as populações, devido ao elevado número de empregos que oferecem.
Natalidade
As taxas de natalidade são muito baixas na Europa. São mesmo as mais
baixas do Mundo, o que está relacionado com a maior facilidade das mulheres
no acesso ao planeamento familiar e ainda com o facto de elas trabalharem,
um
cada vez mais, fora de casa. Leis como a proibição do trabalho infantil e a da
escolaridade obrigatória têm, também reflexos sobre o número de filhos por
mulher (1,1 filho por mulher no período 2000-2005).
Mortalidade
As taxas de mortalidade são baixas na Europa, mas não são, contudo, as
mais baixas do Mundo.
A taxa de mortalidade é o número de óbitos (mortes) em cada 1000
habitantes num determinado intervalo de tempo. Calcula-se:
Número de Mortes
𝑇𝑀 = x 1000 = ⋯ ‰
População Total
1.6.3 – As Migrações
1.6.3.2 – Destino
Se a deslocação efectuada pela população que migra ocorrer no mesmo
país, a migração é classificada como interna. O êxodo rural e os movimentos
pendulares (movimentos diários casa-trabalho-casa) estão nesta categoria.
Vantagens
- Diminuição da pressão demográfica e do desemprego nas áreas com
escassez de recursos;
Vantagens
- Aumento da população activa e maior competitividade em termos
salariais (geralmente, os imigrantes ganham salários inferiores aos dos
nacionais dos países receptores);
- Aumento da natalidade e rejuvenescimento da população porque
muitos imigrantes são provenientes de regiões onde tradicionalmente as
famílias são numerosas.
Os Países europeus que, tradicionalmente, atraem maior número de
imigrantes são a Alemanha, França, o Reino Unido, a Holanda e a Bélgica. Na
cidade de Luxemburgo, uma em duas pessoas é estrangeira e, provavelmente,
um em cada três desses estrangeiros é português. Um terço dos franceses tem,
pelo menos um familiar próximo de outra nacionalidade.
1.7.1.1 – Desemprego
Ser desempregado significa não ter um emprego remunerado ou uma
actividade independente (sem patrão).
Significa também estar disponível para trabalhar e ter procurado
emprego ou pretender exercer uma actividade “livre” (sem patrão) sem,
contudo, o ter conseguido.
A seguir se apresentam mapas que representam a distribuição da
população europeia bem como os Países com mais população desempregada,
(1994).
Já que estamos neste capítulo, como se diz “o saber não ocupa lugar”
vamos colocar também algumas definições:
Por outro lado, uma economia que evolua no sentido de assegurar uma
alimentação equilibrada por via de uma agricultura desenvolvida, que
proporcione empregos e oferta de bens de consumo, através das suas
indústrias e de uma rede de serviços e comércio diversificados, poderá
contribuir para elevar o nível de vida da sua população.
Os recursos energéticos
Os recursos energéticos são fundamentais para a vida do homem,
nomeadamente para a actividade industrial.
Estes recursos energéticos ou fontes de energia podem ser classificados
de não-renováveis, quando existem na Natureza em quantidades limitadas,
ou de renováveis, se não se esgotam.
• Não renováveis – São exemplos deste tipo de energia o petróleo, o
carvão, o gás natural e as substâncias radioactivas como o urânio.
O petróleo é actualmente, a fonte de energia mais utilizada,
constituindo a base da actual sociedade industrial, quer na produção de energia
eléctrica, combustíveis para transportes e maquinas indústrias, quer como
matéria-prima para um conjunto diversificado de produtos como plástico e os
cosméticos.
O petróleo substituiu o carvão, que foi, como sabes, a energia utilizada
durante a Revolução Industrial e que é, ainda hoje, um recurso energético
muito importante para a redução de energia eléctrica e do aço.
– Os recursos minerais.
Um minério é uma rocha da qual se podem extrair vários metais ou
materiais. Normalmente, estas rochas acumulam mais densamente em
determinados locais, constituindo depósitos. A totalidade dos depósitos minerais
existentes na terra constitui as reservas mundiais de minerais.
– A questão nuclear
Um dos debates mais actuais relativo às centrais nucleares é social e
político e não apenas o energético ecológico e científico. Como cada vez mais
se assiste à “privatização” da energia nuclear, a preocupação dos Estados
acresce. Assim, são cada vez mais numerosas as empresas que vêem ser-lhes
confiada a realização dos programas nucleares. Ora, muito justamente, os anti-
nucleares receiam que essas empresas ponham a rentabilidade financeira à
frente da segurança ou das considerações ecológicas.
– O uso do plástico
A substituição dos metais pelo plástico faz com que se diminuam as
reservas mundiais do petróleo.
O plástico tem sido uma das alternativas a muitos materiais de utilização
na indústria e no uso doméstico. No entanto, para além de diminuir as reservas
petrolíferas, também cria graves problemas ambientais, já que é um material
não biodegradável.
Os problemas da atmosfera.
A contaminação da atmosfera pelos produtos poluentes está na base de
um conjunto de problemas muito graves para a vida do planeta. Eles são:
• As chuvas ácidas, que são precipitações resultantes da combinação
do dióxido de enxofre com vapor de água, formando um ácido muito
corrosivo. Estas chuvas ocorrem, sobretudo nos países industrializados, em
consequência da queima do petróleo e do carvão nas indústrias e centrais
térmicas. A acção dos ventos implica o transporte das chuvas para regiões
vizinhas para onde estes sopram, não se limitando assim, aos países poluidores.
– O petróleo poluidor
O grande movimento de tráfego oceânico mundial de petroleiros
aumenta o risco da poluição do mar, por dois tipos de razões: