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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

Departamento de Ciências da Educação

Distribuição da População Mundial

Licenciatura em Administração e Gestão da Educação

1ͦGrupo

Nome dos Estudantes:

- Ademira Sergio Charampa

- Ana António Uamusse

- Ronaldo Patrício Raimundo

Tete, Abril de 2023


Ademira Sergio Charampa

Ana António Uamusse

Ronaldo Patrício Raimundo

Distribuição da População Mundial

Trabalho a ser entregue no curso de Lic.


Em Administração e Gestão Escolar, no
Departamento de Ciências da Educação,
na cadeira de Demografia, como requisito
parcial avaliativo.

Docente: dr. Inácio Guirione Yossini

Tete, Abril de 2023


Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral.................................................................................................................3
1.1.2. Objectivos Específicos......................................................................................................3
1.2. Metodologia.........................................................................................................................3
2. Conceito de População............................................................................................................4
3. Distribuição da População Mundial........................................................................................4
3.1. Características da População Mundial.................................................................................5
3.2. Tendências para o futuro......................................................................................................6
4. Factores da distribuição da População....................................................................................6
4.1. Factores Físico-Naturais......................................................................................................6
a) Relevo...................................................................................................................................6
b) Clima....................................................................................................................................7
c) Hidrografia............................................................................................................................8
d) Vegetação.............................................................................................................................8
e) Solos......................................................................................................................................9
4.2. Factores Humanos/ Socioeconómicos.................................................................................9
a) Indústria..............................................................................................................................10
b) Transportes e vias de comunicação....................................................................................10
c) Cidades................................................................................................................................10
5. Conclusão..............................................................................................................................12
6. Bibliográfia...........................................................................................................................13
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1. Introdução
O presente trabalho de Demografia, surta sobre Distribuição da População Mundial. Faz parte
do trabalho os seguintes tópicos: Conceito da População, Distribuição da População Mundial,
Características da População Mundial, Tendências para o futuro e Factores de distribuição da
População Mundial. No entanto, Em 2022, a população mundial estava prestes a atingir um
novo recorde: a marca de 8 bilhões de habitantes, uma quantidade jamais vista de pessoas no
planeta. Para se ter ideia, em 1800, o planeta atingiu a marca de 1 bilhão de habitantes. Em
1927, chegamos a marca de 2 bilhões, e em 1959, atingimos os 3 bilhões de habitantes.

Desde então, o crescimento populacional acelerou cada vez mais: de 2010 para 2022, o
planeta passou de 7 para 8 bilhões de habitantes e tudo indica que a população continuará
crescendo.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Conhecer a Distribuição da População Mundial.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Conceituar a População;
 Identificar os factores Físico-naturais e Humanos/ socioeconómicos de distribuição da
População Mundial;
 Descrever a Distribuição da População Mundial;
 Caracterízar a População Mundial.

1.2. Metodologia
A metodologia usada para a elaboração deste trabalho foi à pesquisa bibliográfica. Centrado
nas obras virtuais isto nos artigos científicos, etc.
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2. Conceito de População
População, em Ecologia, pode ser definida como um conjunto de indivíduos de uma mesma
espécie que vive em uma determinada área em um dado período de tempo. Os indivíduos de
uma população apresentam maior probabilidade de cruzamento entre si do que com
organismos de outra população da mesma espécie. Ou seja, população é um grupo de
indivíduos que vive em uma determinada localidade que, na demografia, pode ser desde uma
rua ou um bairro até países, continentes e o planeta Terra como um todo.

3. Distribuição da População Mundial


Em 2022, a população mundial estava prestes a atingir um novo recorde: a marca de 8 bilhões
de habitantes, uma quantidade jamais vista de pessoas no planeta. Para se ter ideia, em 1800,
o planeta atingiu a marca de 1 bilhão de habitantes. Em 1927, chegamos a marca de 2 bilhões,
e em 1959, atingimos os 3 bilhões de habitantes.

Desde então, o crescimento populacional acelerou cada vez mais: de 2010 para 2022, o
planeta passou de 7 para 8 bilhões de habitantes e tudo indica que a população continuará
crescendo.

No entanto, não basta saber a quantidade total de habitantes, mas também onde as pessoas
vivem. A população mundial não se distribui de maneira regular: mais da metade do
planeta vive no continente asiático (cerca de 59%). Depois temos África (17%), América
(13%), Europa (9%) e Oceania (0,5%) como continentes mais populosos.

Por continente, temos como países mais populosos:

 Ásia: China (1.425.893.465 de habitantes);


 África: Nigéria (213.401.323 de habitantes);
 América: Estados Unidos (336.997.624 de habitantes);
 Europa: Rússia (145.102.755 de habitantes);
 Oceania: Austrália (25.921.089 de habitantes).

Cabe ressaltar que: a Rússia é um país transcontinental, ou seja, possui territórios em mais de
um continente (no caso, Europa e Ásia). Caso sejam considerados apenas os países
exclusivamente europeus, a Alemanha seria o mais populoso, com pouco mais de 83 milhões
de habitantes. A Antártida também não foi incluída, pois não abriga população permanente,
apenas pesquisadores que vivem lá temporariamente.
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Outro ponto importante é que a quantidade de habitantes de um país não possui relação com
seu tamanho nem com seus recursos, mas sim com seus aspectos históricos, sociais e
econômicos. Por isso, devemos compreender a realidade de cada local para conseguirmos
informações mais precisas.

De modo geral, países subdesenvolvidos, que possuem indicadores sociais mais baixos,
apresentam altas taxas de crescimento populacional. Enquanto isso, os países desenvolvidos,
que possuem indicadores melhores, apresentam um crescimento menor.

Tendo isso em vista, podemos observar a distribuição da população mundial na tabela abaixo:

3.1. Características da População Mundial


A partir de 1760, com a Revolução Industrial, a crescente urbanização fez com que as pessoas
passassem a viver nas cidades, mas com hábitos ainda rurais, como a alta quantidade de filhos
e falta de métodos de prevenção. Este facto causou um rápido aumento na taxa de natalidade.

Ao mesmo tempo, a saúde e o saneamento básico passaram por uma rápida melhoria no
mundo. Podemos citar de exemplo a criação de medicamentos, vacinas, tratamento de água e
esgoto, entre outros fatores que geraram um aumento na expectativa de vida da população.

A união destes fatores causou um rápido crescimento da população, chamado de explosão


demográfica. Com muitas crianças nascendo e os idosos vivendo cada vez mais, todo o
mundo passou a registrar um elevado crescimento populacional rapidamente.
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Com o passar do tempo, os costumes da população passaram a mudar. O custo de vida


aumentou e novas medidas passaram a ser adotadas pelos países urbanizados, fazendo esse
crescimento desacelerar.

Esses novos hábitos estão transformando a estrutura da população, que actualmente conta com
cada vez menos jovens e mais idosos: é o chamado envelhecimento populacional.

3.2. Tendências para o futuro


Em todo o mundo a média de filhos por mulher - chamada de taxa de fecundidade - apresenta
diminuição, mostrando que esse rápido crescimento populacional está perdendo força e tem
data para acabar.

Nos países desenvolvidos, a fecundidade é baixa e continuará diminuindo. Nos países


subdesenvolvidos, a quantidade de crianças nascendo ainda é maior, mas também começam a
apresentar diminuição. Isso ocorre principalmente devido a:

 Popularização dos métodos contraceptivos;


 Maior inserção da mulher no mercado de trabalho;
 Aumento no custo de vida;
 Planificação familiar.

De acordo com a ONU (gráfico abaixo), a população mundial deve atingir seu pico entre 2080
e 2100, com cerca de 10 bilhões de habitantes, e então começará a cair.

4. Factores da distribuição da População


4.1. Factores Físico-Naturais
É inegável que as condições naturais exerçam uma influência importante na distribuição da
população na superfície terrestre. Assim, obedecendo a essa regra, observa-se que as regiões
mais povoadas são aquelas em que o ambiente natural promove a boa saúde física do Homem
e o fornecimento de recursos suficientes para as necessidades vitais dos grupos que nelas
vivem.
a) Relevo
O relevo constitui um aspecto a tomar em consideração na repartição espacial da
população. Desta forma, podemos considerar que, de um modo geral, as regiões de altitudes
elevadas como os Himalaias, planalto do Tibete, cordilheira dos Andes e Montanhas
Rochosas, entre outras, correspondem a áreas com características repulsivas para a fixação
da população, porque:
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 Não favorecem o desenvolvimento de solos aráveis para a prática da agricultura, pois os


solos destas regiões são pobres em nutrientes, frequentemente arrastados pelas águas de
escorrência;
 Existem factores climáticos adversos visto que se verifica a diminuição da temperatura,
aumento da pressão atmosférica e rarefação da quantidade de oxigénio, causando o mal da
montanha, que se manifesta por problemas respiratórios, cardíacos, vómitos, desmaios e
dores de cabeça;
 O relevo dificulta as comunicações, e consequente troca de ideias, bens de produção e
consumo.
Ao contrário, as regiões de planícies correspondem a áreas atractivas, visto que:
 Favorecem a formação e desenvolvimento de solos aráveis e maturos, óptimos para a
prática de actividade agropecuária;
 O clima apresenta condições mais favoráveis;
 Favorecem as comunicações, troca de ideias, bens, produção e consumo.

É importante destacar o facto de as montanhas não constituírem sempre áreas repulsivas, e


nem as planícies serem sempre áreas atractivas, pois nem todas as planícies reúnem condições
atractivas para a fixação do Homem, tal como acontece na planície do rio Amazonas e na
bacia do Congo, onde o clima quente e húmido e a vegetação muito densa, favorece a
proliferação de insectos e bactérias responsáveis pela transmissão de doenças infecciosas
como, por exemplo, a malária, febre tifóide, etc.
b) Clima
O clima é, sem dúvida, o factor que mais condiciona a fixação dos grupos humanos. Como
aprendeste nas classes anteriores, o clima é governado por três principais elementos:
temperatura, humidade e precipitação. A sua influência manifesta-se por uma dupla acção,
directa e indirecta.
Por um lado, actua directamente sobre o organismo humano, condicionando a sua saúde e a
actividade física e intelectual e, por outro, exerce uma acção indirecta, condicionando a
fixação e desenvolvimento do manto animal e vegetal, a natureza e qualidade do solo e,
consequentemente, a prática da actividade agropecuária.
Assim, de uma forma geral, podemos resumir a influência do clima na repartição
populacional afirmando que:
 As regiões de climas frios onde as temperaturas são baixas (-200 °C no Inverno) e as
precipitações escassas e quase sempre em forma de neve, registam fraca densidade
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populacional ou mesmo despovoamento. São os casos das regiões polares e subpolares


como, por exemplo, a Sibéria, Alasca e outras.
 As regiões de clima suave, com chuvas mais ou menos abundantes e temperaturas
amenas (favorecendo deste modo a prática da actividade agropecuária), apresentam,
regra geral, forte ocupação humana. Constituem exemplos as zonas temperadas e as
enormes regiões tropicais, com destaque para a Ásia do Sul e Sudeste.
 As regiões de clima desértico quente (Saara, Namíbia, Arábia, Austrália) onde se
observam elevadíssimas amplitudes térmicas (temperaturas por vezes superiores a 50 °C
durante o dia, e valores negativos durante a noite) e extrema secura provocada pela
escassez de precipitação (balanço hídrico negativo), constituem enormes vazios
humanos. Paralelamente aos desertos, tem-se as regiões equatoriais, com temperaturas
sempre elevadas, chuvas excessivas e maior humidade, e onde a população é
praticamente escassa. Aliados a estes factos, verifica-se a proliferação de doenças tais
como a malária, a cólera, a febre-amarela, doença do sono, entre outras, que provocam
uma elevada mortalidade infanto-juvenil.
c) Hidrografia
A água desde sempre desempenhou e desempenhará um papel atractivo para a fixação das
populações humanas. As grandes civilizações da Antiguidade Clássica e Oriental
desenvolveram-se junto aos cursos dos rios. Exemplo disso são: a Mesopotâmia – rios Tigre
e Eufrates; Egipto – rio Nilo; Índia – rios Ganges e Bramaputra; e China – rio Yangtzé (rio
Azul) e Huang-Ho (rio Amarelo).
Entre nós, temos ainda a cidade de Maputo que está contigua ao estuário Espírito Santo,
conhecido comummente por Baia de Maputo. Deste modo, deduz-se que a população
localiza-se preferencialmente junto aos cursos dos rios, lagos e mares para deles satisfazer as
necessidades básicas como sejam: a obtenção de água para o consumo, pesca, irrigação,
energia, recreação, meios de transportes e comunicação, etc. E dai que se possa depreender
que a falta de água é um factor natural repulsivo, e que, por outros termos, se opõe à Vida
humana. A sua disponibilidade, em qualidade ou quantidade, constitui um factor atractivo por
excelência.
d) Vegetação
Este factor influencia na distribuição espacial da população mundial, na medida em que as
regiões de densas florestas tropicais de clima equatorial constituem um ambiente repulsivo,
dificultando assim o povoamento. As áreas de vegetação abundante (florestas fechadas de
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difícil penetração) dificultam o desenvolvimento da actividade agropecuária e,


consequentemente, o seu povoamento. Mais ainda, a influencia climática determinada por este
tipo de vegetação propicia um ambiente inóspito para a fixação populacional, uma vez que se
verifica nestas áreas maior humidade, nebulosidade e precipitação, contribuindo assim para a
lixiviação dos solos e consequente baixa fertilidade dos mesmos. O ambiente é muitas das
vezes insalubre, encontrando-se no mesmo vários insectos transmissores de doenças, tais
como a malária, a febre amarela, tifoide, dengue, entre outras.
e) Solos
Os recursos pedológicos constituem factores relevantes na distribuição da população. Por
conseguinte, verifica-se que as regiões de solos férteis, ou seja, propícios para a prática da
agricultura, tornam-se pólos atractivos para a fixação da população. Acontece igualmente o
mesmo para regiões ricas em recursos do subsolo (por exemplo, recursos minerais: pedras
preciosas, petróleo, gás natural e outros minérios), pois estes desempenham um factor crucial
para a fixação populacional, devido às capacidades tecnológicas existentes para a exploração
destes valiosos recursos. Por exemplo, é o que acontece ao longo do deserto de Saara, em que
não há condições favoráveis para a fixação populacional, mas que a exploração dos grandes
jazigos minerais de gás natural e fosfatos, e as possibilidades tecnológicas e económicas
existentes, levaram ao surgimento de aglomerados populacionais.
4.2. Factores Humanos/ Socioeconómicos
Apesar de termos analisado o papel dos factores físico-naturais na distribuição da população
mundial, constata-se hoje que este factor não exerce a maior influência, pois devido aos
progressos tecnocientíficos e as condições socioeconómicas ao dispor do Homem, este tem
reduzido a importância dos condicionalismos físicos (determinismo), dando-lhe possibilidade
de vencer o espaço geográfico. Podemos constatar que, através do trabalho e do uso da
técnica, o Homem consegue fixar-se em regiões que não refinem condições para o seu
estabelecimento.
Assim, na maior parte dos casos, a grandeza numérica dos grupos humanos não se explica
apenas pela quantidade de terra de que se dispõem e nem dos recursos à sua disposição, mas
sim pela eficácia das técnicas que dominam. É o que sucede nas planícies aluviais da Ásia
meridional e sudeste onde, graças ao uso da ciência e da técnica, se tornou possível a Vida
numa área onde as condições de salubridade eram bastante precárias. Outro exemplo é o
grande domínio sobre o mar pelos holandeses (polder), entre tantos outros exemplos.
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a) Indústria
A implantação de uma indústria num determinado espaço geográfico, atrai outras actividades
de apoio a esta, tais como o comércio, os organismos financeiros, as repartições públicas, os
serviços básicos de saúde, a o abastecimento de água e energia, entre outras. Estas actividades
exigem mão-de-obra para o seu funcionamento, o que tem como consequência a concentração
populacional em volta destas indústrias, bem como outros serviços socioeconómicos.
É o que justifica, por exemplo, a elevada densidade demográfica do Nordeste dos Estados
Unidos da Arméria, da região alemã do Ruhr e Norte de Itália. O mesmo acontece para a
Cidade da Matola, na província de Maputo, que foi concebida para função exclusivamente
industrial, mas que fez com que muitas pessoas ai se fixassem com o intuito de se
empregarem na indústria ou noutros serviços contíguos.
b) Transportes e vias de comunicação
Os transportes e as vias de comunicação desempenham um papel fundamental na distribuição
espacial da população, uma vez que exercem um forte poder atractivo para as diferentes
actividades económicas, particularmente a indústria e o comércio, devido acessibilidade,
mobilidade e facilidade de comunicação.
O litoral desde há muito exerceu forte influência na fixação do Homem, sobretudo pelos
recursos do mar e dos rios navegáveis, mas também pela facilidade que as águas do mar
oferecem para as comunicações internas e externas no desenvolvimento de actividades
comerciais.
Por razões análogas, a população tende a concentrar-se junto das estradas principais e vias-
férreas. Na ex-União Soviética, a construção da grande via-férrea transiberiana permitiu o
descongestionamento demográfico no extremo ocidental do pais pela fixação de enormes
massas populacionais ao longo do seu trajecto para Oriente e que deu lugar a numerosas
cidades industriais.
c) Cidades
Desde sempre o meio urbano, particularmente as cidades, desempenhou um factor atractivo
para a fixação de populações rurais, na medida em que estas oferecem um leque de condições
que permitem o desenvolvimento socioeconómico, pois a cidade oferece-se como um local de
oportunidades. Nalgumas vezes, esse preconceito torna-se abstracto, visto que estas não
conseguem oferecer satisfatoriamente os serviços sociais (saúde, educação, transporte, água,
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habitação, entre outros) e absorver a maior parte dos seus imigrantes, existindo assim mão-de-
obra excedentária.
Assiste-se actualmente a uma tendência de crescimento da urbanização, em especial nos
Países em Vias de Desenvolvimento (PVD), como resultado do êxodo rural e pela
necessidade de melhorar o bem-estar nos centros urbanos. É dentro desta visão que Antunes
afirma que: «Lá para meados do próximo século (séc. XXI), mais de metade da população
mundial viverá em cidades. O mundo está a tornar-se progressivamente mais urbano».
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5. Conclusão
Concluimos que, apartir de 1760, com a Revolução Industrial, a crescente urbanização fez
com que as pessoas passassem a viver nas cidades, mas com hábitos ainda rurais, como a alta
quantidade de filhos e falta de métodos de prevenção. Este facto causou um rápido aumento
na taxa de natalidade.

Ao mesmo tempo, a saúde e o saneamento básico passaram por uma rápida melhoria no
mundo. Podemos citar de exemplo a criação de medicamentos, vacinas, tratamento de água e
esgoto, entre outros fatores que geraram um aumento na expectativa de vida da população.

A união destes fatores causou um rápido crescimento da população, chamado de explosão


demográfica. Com muitas crianças nascendo e os idosos vivendo cada vez mais, todo o
mundo passou a registrar um elevado crescimento populacional rapidamente.

Com o passar do tempo, os costumes da população passaram a mudar. O custo de vida


aumentou e novas medidas passaram a ser adotadas pelos países urbanizados, fazendo esse
crescimento desacelerar.
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6. Bibliográfia
O dia em que a Terra vai atingir 8 bilhões de habitantes, segundo a ONU. [S. l.], 11 jul. 2022.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62067710. Acesso em: 29
ago. 2022.

PAÍSES IBGE. [S. l.], 31 dez. 2021. Disponível em: https://paises.ibge.gov.br/#/mapa.


Acesso em: 29 ago. 2022.

VESENTINI, José William; VLACH, Vânia. Geografia: países do norte e problemas


mundiais. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2015. 296 p.

Damiani, A. (1998) População e Geografia, São Paulo: Contexto.

Medeiros, C.A. (coord.) (2005), Geografia de Portugal. Vol II (Sociedade, Paisagens e


Cidades), Vol. III (Actividades Económicas), Círculo de Leitores, Lisboa.

Singer, P. (1988). Dinâmica populacional e desenvolvimento, 4.ed, São Paulo: HUCITEC.

MANSO, Francisco Jorge; VICTOR, Ringo. Geografia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª


Edição. Longman Moçambique, Maputo, 2010.

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