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Maputo
2021
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Maputo
2022
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Índice pág
Introdução.......................................................................................................................04
Objectivos.......................................................................................................................04
Metodologia....................................................................................................................04
Conceitos Básicos...........................................................................................................05
Crescimento Populacional...............................................................................................05
Problemas Ambientais....................................................................................................07
Introdução
A relação entre o homem e o meio ambiente tem se tornado cada vez mais insustentável,
pois, com o crescimento populacional avançando continuamente, a vida sustentável do
planeta está cada vez mais escassa. A população tem crescido assustadamente, e, com
isso, o consumismo tem aumentado. Com o crescimento desordenado das grandes
cidades e as grandes devastações das áreas verdes, a extinção de plantas e animais
silvestres está aumentando a cada dia.
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Metodologia
Conceitos Básicos
Crescimento Populacional
A revolução industrial que teve início na Inglaterra (século XVIII) e expandiu se para
outros países europeus, foi acompanhada por um crescimento demográfico sem
precedentes na história. No século XIX, o crescimento vegetativo da população
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europeia chegou a atingir entre 1,0 e 1,5% ao ano. Esse elevado índice de crescimento
populacional na Europa foi resultado da elevação das taxas de natalidade nas principais
regiões em processo de urbanização e industrialização e, principalmente, da redução
generalizada nas taxas de mortalidade (MOGNOLI & ARAÚJO. 2005).
população com um grande número de idosos. Hoje, esta faixa etária representa um
aumento dos encargos para com a previdência social (ALMEIDA; RIGOLIN, 2002).
O grande aumento ocorrido com a população mundial tem sido responsabilizado com
frequência pela destruição do meio ambiente. Consequentemente, os países
subdesenvolvidos têm sua parcela de culpa nesta problemática, pelo motivo do
acelerado crescimento populacional nesses países é maior. Sendo assim, o controle das
taxas de natalidade nesses países passou a ser uma prioridade, na expectativa de se criar
um planeta mais sustentável. O avanço tecnológico e científico, ao mesmo tempo que
trouxe vantagens e progressos na área da saúde, telefonia, acesso a informação, trouxe a
destruição da natureza e do próprio ser humano.
Na dinâmica populacional, há dois processos que provocam o crescimento populacional.
São elas:
Crescimento Vegetativo ou Natural – corresponde à diferença entre nascimentos e os
óbitos; é expresso em percentagem. A taxa de crescimento vegetativo é a diferença entre
a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade verificada em uma população em
determinado período (geralmente um ano). Quanto maior é a diferença maior é o
crescimento populacional. Se a diferença entre essas duas taxas for positiva,
significaque a população aumentou; se for negativa indica que a população diminuiu; se
as duas taxas se igualarem, registra-se crescimento zero, logo a população permanece
estável.
Crescimento horizontal ou migração líquida- equivale à diferença entre o número de
imigrantes e o de emigrantes. Esse número só será positiva se o número de imigrantes
for superior ao de emigrantes (MOGNOLI & ARAÚJO. 2005).
Problemas ambientais
O modelo de sociedade de consumo que caracteriza a vida urbana actual implica o uso
de recursos naturais, em particular, os energéticos, em grande escala e a deposição de
resíduos resultantes do consumo crescente. Os autores da obra Limites de Crescimento,
Meadows et al. (1992), também chamaram a atenção para os problemas ambientais
associados ao desenvolvimento da sociedade urbana e de consumo, tendo em conta,
especialmente, o crescimento populacional e a elevada densificação urbana. Portanto, o
rápido crescimento populacional e o aumento da densidade demográfica a ele associado
tem e terá o condão de produzir danos ambientais de enorme magnitude, cujas medidas
de contenção ainda estão longe de responder ao problema, dada a inexistência de
medidas de gestão urbanas eficientes.
Um exemplo concreto é a gestão de resíduos sólidos e águas residuais. Nas cidades
moçambicanas, os aterros a céu aberto são a forma comum de tratamento de resíduos
sólidos. Quanto às águas residuais, a maioria são simplesmente descarregadas em
terrenos baldios ou directamente em águas superficiais e no mar sem tratamento prévio
(Banco Mundial, 2010). O rápido crescimento urbano e o aumento da densidade
demográfica urbana pressupõem o aumento da quantidade de resíduos sólidos e águas
residuais.
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Conclusão
O crescimento populacional demonstra que a humanidade está acompanhando, há várias
décadas, desde a Revolução Industrial, as consequências de um sistema que visa apenas
lucro e produtividade direcionados ao crescimento econômico. A urbanização não
organizada gera diversos problemas sociais e ambientais, destacando-se: desemprego,
criminalidade, desmatamentos, queimadas, resíduos químicos despejados em rios,
poluição do ar, entre outros. Na atualidade, é possível perceber que as grandes empresas
estão preocupadas com as questões ambientais e vem adotando uma política sustentável.
Mas isso não é o suficiente, já que alguns problemas ambientais existentes são
persistentes e requerem transformações que vão desde o meio de produção até o de
consumo.
A aceleração do crescimento populacional tem contribuído muito com o estrago da
natureza. A qualidade de vida está cada vez mais pior, principalmente nas grandes
cidades, onde existe uma quantidade maior de veículos nas ruas e fábricas poluidoras. É
necessário, urgentemente, implantar a educação ambiental. O crescimento populacional
fez com que as indústrias se expandissem, a tecnologia fosse evoluída, proporcionando
vantagens para o homem, como conforto e comodidade, fazendo aumentar o
consumismo e destruído o meio ambiente.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Lúcia M. Alves; RIGOLIN, Técio Barbosa. Geografia. São Paulo: Ática,
2002.
LUCCI, Elian Alabi et al. Território e sociedade: Geografia geral e do Brasil. São
Paulo: Saraiva, 2005.