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Universidade Licungo

Departamento de Ciências e Tecnologia

Licenciatura em Ensino de Biologia, 3º Ano

Educação Ambiental e Saúde Publica

Discentes: Fredson da Idalina

Laurindo Surage

Perdio Baptista

Susana Charassica Docente: Dr. Vánio Mugabe

Dinâmica populacional seu impacto na saúde e no ambiente

A preocupação da OMS, é na promoção da saúde do bem-estar da socioeconómico e


emocional da população, uma vez que a saúde não e atingido por todos. A dinâmica
populacional em um determinado lugar, tem sido uma ameaça para saúde publica e do meio
ambiente, visto que a desigualdade que estes apresenta na área do desenvolvimento afecta
negativamente no bem-estar do ser humano. Na promoção da saúde deve-se iniciar do
singular para o plural, se assim acontecer viveremos de forma equilibrada no bem-estar de
todos.

Outro problema é verificado, em que um mesmo homem que promove a saúde ambiental é o
mesmo a causa de vários problemas que afecta o próprio homem.

Neste sentido crescimento populacional é verificado como um factor importante nos


prospectos de desenvolvimento de um país, na medida em que o seu ritmo e características
determinam a magnitude e o tipo de serviços básicos que devem ser disponibilizados para a
população. (Mturi, 2007).

O tamanho da população não influencia nos problemas ambientais, mais sim a disputa e o uso
não racional dos recursos materiais existentes no ambiente. A natureza egoísta e competitiva
de um só humano já tem sido problema, imaginemos bilhões de humanos egoístas e
competidores, veremos que o problema será maior, por essa natureza egoísta e competitiva, ò
faz com que queira ser o melhor que o outro e se não conseguir atingir esse ápice é capaz de
destruir toda a fonte de recurso para que o outro não consiga o que ele desconseguiu,
esquece-se de que este recurso faz parte do seu dia-a-dia e que sua ausência implica um
desequilíbrio naquilo que é o seu habitat (ambiente), desequilíbrio este que tem como
consequências a saúde publica (o elevado numero de indivíduos com malária e cólera na
região centro do país) problemas ambientais, que são assumidos pelas mudanças climáticas,
o qual assume um grande destaque na mídia e nos meios académicos nos dias de hoje, erosão
verificada na vila de Chinde e no bairro Sangariveira da cidade de Quelimane, este problema
constitui uma grave perturbação do funcionamento de uma comunidade ou de uma sociedade,
envolvendo perdas humanas, materiais, económicas ou ambientais de grande extensão.

Quando consideramos o potencial destrutivo em termos de número de pessoas atingidas e dos


prejuízos materiais causados, essas ocorrências tendem a ser muito mais graves nos meios
urbanos, devido ao número de indústrias existente. Mesmo ocupando apenas uma pequena
fracção da área total do planeta, as áreas urbanas têm um relevo extraordinário na
contabilidade dos prejuízos causados por desastres naturais em função da forma da
concentração populacional e económica nesses locais. A evolução dos desastres naturais no
mundo assume proporções que, à primeira vista, reafirmam a intensidade com que as
mudanças ambientais têm se agravado nos últimos anos. (TORRES e SYDENSTRICKER,
2012).

Nós olhamos para a relação população-ambiente como uma pressão de inúmeros


consumidores sobre poucos recursos, dai é atribuído que é a causa dos males do mundo:
desertificação, fome, esgotamento de recursos, degradação ambiental. (BROWN;
McGRATH; STOKES, 1977). Enquanto podias-mos olhar para a relação população-ambiente
como uso racional e preservação dos recursos, se nos estivéssemos a estimar o ambiente
como nós estimamos nossas casas ou propriedade, acreditamos que o termo “educação
ambiental e saúde publica” não seria o motivo de tamanha discussão como tem se notado.

Há uma outra vertente, mais moderada, que reconhece outros factores na equação
população/ambiente/desenvolvimento, e que atribui à pressão demográfica, não um papel
determinante quanto aos problemas ambientais, mas um papel de agravante, de factor
contribuinte. (FRANKE; CHASIN, 1980).

O não uso racional dos recursos e a não preservação do ambiente tendem a diminuir as
variedades que são tradicionalmente utilizadas na maioria dos sistemas agrícolas:
actualmente, apenas 14 espécies animais dão conta de 90% da produção de gado e apenas 30
culturas dominam a agricultura global (UNEP, 2007). Notou-se que actualmente a utilização
de água cresceu quase duas vezes mais rapidamente do que a população (PNUD, 2006). Se a
tendência continuar, estima-se que em 2025 cerca de 1.8 biliões de pessoas irão viver em
regiões com absoluta escassez de água, e dois terços da população mundial poderão estar
sobre condições de stress hídrico. Crise Ambiental será o que ficará após o esgotamento dos
recursos do meio ambiente

Referencias

Franke, Richard \'l .• and Bárbara H. Chasin. 1980.. Jeeds or' Feauae: Ecoi:JgkaJ Destructio ..
G aud lhe Derelopmea: lJJ1emma. i11 lhe West Africa.J1 Sallef Montc1air: Allanheld,
Osmun and Co.

TORRES, H. e SYSDENSTRICKER, J. Por uma periferia sustentável. In: MARTINE, G.


(Ed.). População e sustentabilidade na era das mudanças ambientais globais: Contribuições
para uma Agenda Brasileira. Belo Horizonte, Abep, 2012.

SATHLER, D. População, consumo e ambiente: contribuições da Demografia para a questão


ambiental. In: XVIII ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS. Anais...
Águas de Lindóia: Abep, 2012. Disponível em:
<www.abep.nepo.unicamp.br/xviii/anais/files/ST36[810] ABEP2012.pdf>. Acesso em: 4 jul.
2014.

SAWYER, D. População, meio ambiente e desenvolvimento no Brasil. Brasília: ISPN, 1993.

SAMPAIO, Romulo Silveira da Rocha. Direito Ambiental – Doutrina e casos práticos. Rio de
Janeiro: ELSEVIER, 2011.

VELLOSO, João Paulo dos Reis. ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcanti de. A questão
ambiental e a Rio+20 – A economia verde como oportunidade global para o Brasil. Rio de
Janeiro, ELSEVIER; 2011

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