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O planeta terra está passar por uma fase de grande pressão antropogênica. Esse
fenómeno antropogêncico é determinado por uma multiplicidade de factores, das quais a
“pressão demográfica” (resultado da superpopulação mundial), constitui-se como um
dos principais factores agravante.
Entretanto, a primeira reflexão com uma abordagem futurista sobre essas
preocupações, surgiu no meio de pesquisadores conhecido como “Clube de Roma”, que
alertaram sobre o que a pressão demográfica causado pelo rápido crescimento da
população poderia significar para as sociedades e para o próprio meio ambiente.
Volte meia, o meio ambiente é uma das componentes do planeta que mais é
ameaçado por essa pressão. O facto é que, os recursos que inicialmente eram aplicados
para a previsão das ameaças sobre o meio ambiente não permitiam obter nem ampliar
uma visão clara sobre as consequências das mesmas.
.
Nesse contexto, havendo necessidade de se ampliar essas visões em menos
tempo, a Comissão Mundial sobre o meio ambiente e Desenvolvimento das Nações
Unidas, aparece com grande destaque em 1987, ao produzir um relatório intitulado “o
Nosso Futuro Comum”, que ficou conhecido como Relatório de Brundtland1. Esse
relatório trazia uma grande perspectiva para humanidade, apresentando um novo
conceito que substituía o de ecodesenvolvimento, que até então é um dos grandes
propósitos da humanidade.
Dentre essas cidades, Luanda destaca-se como uma das cidades com taxa de
crescimento populacional mais elevada 3,3%, que verá a sua população próxima de
duplicar neste período de 6,94 milhões em 2014 para 11,33 milhões de habitante em
2030 (INE, 2016, p. 17; 33; 61).
Porém, embora esse facto pudesse ser favorecido por tal disponibilidade de mão-
de-obra abundante e barata para produção de bens de subsistência, de modo algum
podem ser compensados pelos investimentos equivalente a infra-estruturas, dado
desequilíbrio significativo entre as políticas públicas e as tendências demográficas do
país.
Luanda é um território com uma posição geográfica estratégica, pelo facto dela
estar localizado na zona litoral do país. Congrega um potencial em termos de
biodiversidade terrestre, facto que lhe torna especial para além de ser a capital do país.
Entretanto, embora tendo essa posição estratégica, ainda assim a mesma lhe torna
vulneráveis as mudanças ambientais, principalmente em termos de alterações
climáticas.
Uma das componentes ambientais que muito tem sido afectado pela pressão
demográfica é a vegetação, que a cada instante o seu potencial tem sofrido perdas
significativas. Entretanto, do potencial vegetal que a província agrega, cerca de 16.97
mil hectares foram desmatado em 2014, pelo que, 2018 à área cresceu para 20.51 mil
hectares e já em 2020 a área de desmatamento cresceu significativamente para 38.48 mil
hectares2.