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http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Brasil_Amigo_Pesso_Idosa/Agenda2030.pdf
Em nome dos povos a que servimos, adotamos uma decisão histórica sobre um conjunto
de Objetivos e metas universais e transformadores, abrangente, de longo alcance e voltado
para as pessoas. Comprometemo-nos a trabalhar incansavelmente para a plena
implementação desta Agenda até 2030. Reconhecemos que a erradicação da pobreza em
todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e
um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável. Estamos empenhados em
alcançar o desenvolvimento sustentável nas suas três dimensões – econômica, social e
ambiental – de forma equilibrada e integrada. Também vamos dar continuidade às
conquistas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e buscar atingir suas metas
inacabadas.
69.
Os Objetivos identificam as áreas em que os recursos são mais necessários. Mas com a
percepção de que atingir os Objetivos até 2030 exigiria o preenchimento de uma lacuna de
financiamento anual de 2,5 trilhões de dólares, a Agenda de Ação de Adis Abeba (AAAA)
apelou a uma mobilização mais ampla de recursos, inclusive privados.
Muitos fundos afirmam estar investindo nos ODS, mas não divulgam sua metodologia,
possivelmente devido ao sigilo comercial. Isso reduz o escrutínio e a transparência, com
efeitos potencialmente prejudiciais à Agenda de Desenvolvimento Sustentável. O
desalinhamento não se restringe ao setor privado.
- Se esses números forem precisos, por que a lacuna dos ODS é tão grande? Uma
questão é que hoje não somos capazes de rastrear de forma consistente se esses
fluxos financeiros são realmente direcionados para os ODS. Tampouco somos
capazes de medir o impacto do financiamento privado no desenvolvimento
sustentável. Este é especialmente o caso dos países em desenvolvimento, pois a
coleta e análise de dados requerem recursos consideráveis
Referências:
- Link do drive:
https://drive.google.com/drive/folders/1fnJvR97mLvNURjwWesz-0KnGayDxgKk84n-XTWwk
TxYZWA0O6ZF2UiI0lextLjk8eSS3Owkz?usp=sharing
● A HORA E A VEZ DO BLENDED FINANCE
A conclusão óbvia é que não falta dinheiro no mundo. Há, isso sim, um problema de
alocação e, portanto, de escolhas. Temos um extraordinário desalinhamento entre oferta e
demanda de capital quando se trata de encarar os desafios globais.
- BLENDED FINANCE:
Muitos veem o blended finance como uma caixa de ferramentas financeiras. De fato o é,
mas, para além disso, constitui uma forma de pensar arquiteturas financeiras convergentes
para potencializar a atratividade dos investimentos em projetos socioambientais diante de
atores de perfis diversos e complementares. Leva em conta como os riscos e valor são
gerados, compartilhados e distribuídos no sistema.
- Isso significa que sempre devemos usar estratégias blended? Não. Se não houve
chance de uma inovação evoluir para um modelo comercial, ele não deve ser
utilizado; nesse caso, a solução de financiamento passará pelo bom uso da
filantropia e/ ou dos recursos públicos. Muitos projetos também não têm
necessidade de uma estruturação blended. Faça-se esta pergunta: o projeto fica em
pé sem capital catalítico? Se a resposta for sim, ele terá atratividade suficiente para
atrair financiadores comerciais e dispensará o blended.
Vemos nove passos para que as práticas de blended finance possam escalar velozmente:
(1)construção de linguagem comum e disseminação de conceitos;
(2) análise e sistematização dos casos e das melhores práticas;
(3) definição clara de mandatos e do papel do capital privado;
(4) reconhecimento das necessidades e incentivos necessários para atrair esse tipo de
capital;
(5) clareza de papéis entre todos os parceiros engajados;
(6) alinhamento sobre o que é impacto e modelos de avaliação e mensuração;
(7) consolidação de esforços para um objetivo comum;
(8) transparência sobre a avaliação de impacto e o retorno financeiro e, finalmente,
(9)forte estrutura de governança e compliance.
Blended não é sobre catalisar capital financeiro comercial, e sim catalisar as transformações
que desejamos e precisamos no mundo. Por isso, mais que técnica, é mentalidade.
Referencia bibliografica:
O blended finance é uma abordagem estruturante que permite que diferentes tipos de
capital (seja orientado para o impacto ou comercial) invistam lado a lado enquanto atingem
seus próprios objetivos (financeiros, sociais ou mistos)
A barreira mais significativa para o fluxo de capital privado nos mercados emergentes
é que os retornos muitas vezes não são proporcionais ao alto nível de risco (real ou
percebido)
- Capital público e de doação pode ser utilizados para mitigar o risco ou gerenciar o retorno,
fazendo então que o risco fica ajustado ao retorno, alinhado com as imposições dos
doadores
TRÊS CATEGORIAS DE ORGANIZAÇÕES DO SETOR PRIVADO QUE PODEM INVESTIR
EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO:
Blended finance é uma abordagem estruturante que permite que organizações com
diferentes objetivos invistam lado a lado enquanto atingem seus próprios objetivos (seja
retorno financeiro, impacto social ou ambos).
uma definição clara e fornecem uma lista de verificação de cinco pontos para garantir que o
financiamento combinado atenda aos padrões de qualidade aceitos e obtenha impacto, com
base em uma lógica de desenvolvimento promovida pelos membros do DAC
Mas, para fazer isso, esses bancos precisarão ir além de seu papel tradicional de financiar
projetos e empresas para atrair investidores comerciais para projetos públicos e privados,
por meio de abordagens como blended finance para apoiar a criação de novos mercados.
Titulo verde:
Uso de Rendimentos: Os recursos devem ser direcionados para Projetos Verdes com
benefícios ambientais claros, que seriam avaliados, medidos e relatados pela instituição
mutuária.
Referencia bibliografica:
ERNST & YOUNG LLP STRATEGY AND TRANSACTIONS (Londres); CARBON TRUST;
SITAWI FINANCE OF GOOD; IMCWORLDWIDE. Relatório de Instrumentos Financeiros
e Mecanismos de Mitigação de Riscos. C, [S. l.], p. 1, 9 abr. 2021.
SITAWI; WWF-BRASIL. Blended Finance para Zero conversão. [S. l.: s. n.],
-cacau .
https://www.taboa.org.br/images/Relatorio_CRASustentavel_Digital_Compacto.pdf
https://www.taboa.org.br/index.php/a-taboa/publicacoes
Em 2015, aconteceu em Nova York, na sede das nações unidas a comunidade internacional se
comprometeu a uma visão global compartilhada para o alcance do desenvolvimento
sustentável. Foi desse encontro, que surgiu os 17 objetivos para o desenvolvimento
sustentável (ODS) que devem ser alcançados até o ano de 2030. Entre esses objetivos estão
como por exemplo a erradicação da pobreza e cidades e comunidades sustentáveis, em geral
os objetivos identificam áreas que que precisam de mais recursos.
- Com isso, utilizando essas estruturas é possível trazer o investimento privado para os
países em desenvolvimento em prol de cumprir todos os ODS, e ainda melhorar a
economia desses países,
Blended finance:
Devido a utilização desse tipo de abordagem , o blended finance é visto como uma das
possíveis maneiras para tornar o cumprimento dos 17 ODS até o ano de 2030. Isso porque,
segundo Marcos Gorini, para o cumprimento do Acordo de Paris e das metas dos ODS,
retirando os dados da ONU, estaria estimado um gap de 2,5 trilhões de dólares por ano em
financiamento. No ritmo seguido até agora só seria possível que as metas fossem alcançadas
em 2085.
E é nesse momento que uma estrutura igual ao blended finance entre, já que os próprios
objetivos possuem grandes oportunidades para alavancar o investimento do setor privado.
Porém , segundo a Convergence, existem dois tipos de barreiras que os investidores apontam
“ (i) alto risco percebido e real e (ii) baixo retorno percebido para o risco como barreiras ao
investimento em países em desenvolvimento.” (Convergence…). Com isso, é necessário que
os países em desenvolvimento arranjem mecanismos para mitigar essas barreiras.
E é a partir dessa situação que o capital público ou filantrópico, podem ser utilizados para
mitigar o risco ou então ajustar o retorno ao risco. As formas de mitigar o risco levantada
pelo Convergence estão relacionadas a melhorar as condições para solicitação de créditos,
colocar uma limitante para a exposição de perda negativa, entre outros. Já do outro lado, para
aumentar o retorno, a estratégia que pode ser utilizada é a de promover incentivos para as
performances de sucesso internacionais.
Uma das instituições que é responsável por fazer esse papel de mitigação de risco e a
melhoria dos retornos são os bancos Bancos nacionais de desenvolvimento (NDBs), no
Brasil o banco que mais tem influência em relação ao blended finance é o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Também ocorreu em 2015, em Adis Abeba, um encontro das Nações Unidas, onde foi
defendido que seria necessário um empenho das organizações da sociedade civil,
administrações públicas e entidades do setor privado para conseguir soluções que mitiguem
os efeitos socioambientais que são consequências das mudanças climáticas (United Nations,
2015)
*O uso de financiamento concessional para combinar pode ajudar a abrir e criar novos
mercados, promover a inovação e investir nos estágios iniciais dos projetos, quando os
níveis de risco são mais altos e quando os investidores privados precisam de um maior grau
de mitigação de risco. Os dados sugerem, no entanto, que os MDBs e DFIs estão usando
principalmente dívida sênior menos arriscada, em vez de instrumentos que apreciam mais o
risco para assumir o risco em estágio inicial ou 'pioneiro', como dívida subordinada, ações,
facilidades de compartilhamento de risco, garantias ou subsídios.
- Não existe uma definição comum de financiamento misto no nível oficial. a falta de
um quadro conceptual comum apresenta desafios em termos de recolha de dados,
análise e comparabilidade.
nenhuma metodologia comum para medir o financiamento misto em uma base consistente e
comparável, com óbvias implicações adversas para transparência, responsabilidade e
formulação de políticas eficazes
- A falta de transparência e responsabilidade prejudica os esforços oficiais para
defender o aumento do investimento em finanças combinadas e mina a confiança do
público nessa abordagem.
grupo gaia:
-
A Gaia nasceu em 2009 para construir um mercado financeiro mais humano.
Em março de 2022, a Planeta foi vendida. Os recursos da venda e as ações da Gaia foram
doados para a ONG criada com objetivo de fazer investimentos de impacto.
O Grupo seguiu com o mesmo time e, principalmente, os mesmos Valores e Causas. O que
mudou? Que todo o lucro é destinado para Causas Sociais por meio dos próprios
projetos.