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ECONOMIA

Política Externa Brasileira; Geopolítica Mundial; Relações Econômicas Internacionais

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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA; GEOPOLÍTICA


MUNDIAL; RELAÇÕES ECONÔMICAS
INTERNACIONAIS
PADRÃO-OURO

É um sistema monetário no qual o governo garante a conversibilidade de sua moeda


em determinada quantia de ouro (Onça de ouro). Por exemplo, se o governo brasileiro
adotasse o padrão-ouro, poderia ser determinado que cem reais valem uma onça de
ouro (Cerca de trinta e dois gramas).
Isso obrigaria o Banco Central do Brasil a entregar uma onça de ouro para qualquer um
que quisesse pagar cem reais por ela. Se outros países também adotam o padrão-ouro,
a paridade entre as moedas fica evidente, pois o ouro funcionaria como base comum de
comparação. Outra vantagem é o controle da emissão monetária: um governo só pode
imprimir moeda se tiver ouro em quantidade suficiente para isso. Naturalmente, o país
precisa possuir expressivas reservas do metal, tornando sua política monetária depen-
dente dessas reservas.

 Obs.: Só poderá ter a emissão das moedas se houver um volume adequado para isso.

Padrão Ouro – Surge em 1944 em Bretton Woods


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• Finalzinho da Segunda Guerra Mundial;
• Fim do padrão ouro (garante mais estabilidade na economia internacional);
• Fundo para estabilização das moedas;
• Banco para reconstrução dos países.

FMI (FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL)

Com sede em Washington, o Fundo Monetário Internacional foi criado a partir da


proposta de Bretton Woods, diante da necessidade de proporcionar estabilidade ao sis-
tema financeiro internacional.
• Promover a cooperação monetária global;
• Garantir a estabilidade financeira;
• Facilitar o comércio internacional;
• Promover o alto nível de emprego e o crescimento econômico sustentável;
• Reduzir a pobreza em todo o mundo.

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O FMI seria compreendido como banco central dos bancos centrais, ou seja, cabe ao
FMI emprestar recursos para os bancos centrais.
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BANCO MUNDIAL

Criado junto com o FMI em Bretton Woods (1944-1945), o Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) logo ficou conhecido como hoje: Banco Mundial.
• Acabar com a pobreza extrema do mundo até 2030;
• Melhorar a distribuição de renda dos 40% mais pobres em todos os países;

 Obs.: O Banco Mundial é a fonte de recurso que disponibilizará dinheiro para


os governos.

• Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA1): Realiza empréstimos de


longo prazo, com juros zero ou com carência de 5 a 10 anos para os países mais
pobres do mundo;
• Corporação Financeira Internacional (IFC2): Oferece serviços de consultoria, inves-
timento e administração de ativos para incentivar o desenvolvimento da economia
em países menos desenvolvidos;
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• Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA3): Oferece seguros contra
riscos políticos e garantias de melhoria de crédito, para promover o investimento
direto em países em desenvolvimento;
• Centro Internacional para Arbitragem em Disputas sobre Investimentos (ICSID4):
Busca proporcionar a resolução jurídica de controvérsias e a conciliação entre inves-
tidores internacionais, para mitigar riscos não comerciais de investimentos.

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BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO – BID

Criado em 1959, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é uma organiza-


ção financeira internacional com sede em Washington, Estados Unidos, cujo propósito é
financiar projetos viáveis de desenvolvimento econômico, social e institucional e promo-
ver a integração comercial regional na área da América Latina e o Caribe.
Áreas de Intervenção:
• Inclusão social e equidade;
• Produtividade e inovação;
• Integração económica.
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Temas transversais:
• Igualdade de gênero;
• Mudança climática e sustentabilidade do meio ambiente;
• Capacidade institucional do estado e estado de direito.

G20

O Grupo dos Vinte (G20) é um fórum para cooperação econômica internacional,


desempenhando importante papel no fortalecimento da estrutura global de governança
em questões econômicas.
Além dos membros, também participam do G20, como convidados, outros 9 países
– Bangladesh, Egito, Ilhas Maurícia, Países Baixos, Nigéria, Omã, Singapura, Espanha
e Emirados Árabes Unidos – e diversas organizações internacionais, como o FMI e o
Banco Mundial.
Mais um indicativo da crescente importância do G20 é que, em seu início, participa-
vam os Ministros das Finanças (ou equivalentes, como Fazenda, ou Economia) dos paí-
ses-membros, mas em 2008 passaram a participar os chefes de Estado ou de governo.
25m
O G-8 é uma sigla que denomina os oito países mais ricos e influentes do mundo:
Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Rússia. A sigla
G-8 corresponde ao grupo dos 8 países mais ricos e influentes do mundo, fazem parte
os Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Rússia.
Antes chamada de G-7, a sigla alterou-se com a inserção da Rússia, que ingressou no
grupo em 1998.
Explicitamente, a função do G-8 é a de decidir qual ou quais caminhos o mundo deve
seguir, pois esses países possuem economias consolidadas e suas forças políticas exer-
cem grande influência nas instituições e organizações mundiais, como ONU, FMI, OMC. A

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discussão gira em torno do processo de globalização, abertura de mercados, problemas


ambientais, ajudas financeiras para economias em crise, entre outros.

IBAS – FÓRUM DE DIÁLOGO ENTRE ÍNDIA, BRASIL E ÁFRICA DO SUL

O Fórum de Diálogo IBAS é uma iniciativa trilateral entre Índia, Brasil e África do Sul,
desenvolvida no intuito de promover a cooperação Sul-Sul. Os Ministros das Relações
Exteriores dos respectivos países formalizaram o lançamento do Fórum de Diálogo IBAS
em encontro realizado em Brasília, em 6 de junho de 2003, do qual resultou a “Declara-
ção de Brasília”. Os objetivos principais do Fórum do Diálogo IBAS podem ser sumariza-
dos como a seguir:
• Promover o diálogo Sul-Sul, a cooperação e posições comuns em assuntos de impor-
tância internacional;
• Promover oportunidades de comércio e investimento entre as três regiões das quais
os países fazem parte;
• Promover a redução internacional da pobreza e o desenvolvimento social;
• Promover a troca de informação trilateral, melhores práticas internacionais, tec-
nologias e habilidades, assim como cumprimentar os respectivos esforços de siner-
gia coletiva;
• Promover a cooperação em diversas áreas, como agricultura, mudança do clima,
cultura, defesa, educação, energia, saúde, sociedade de informação, ciência e tec-
nologia, desenvolvimento social, comércio e investimento, turismo e transporte.

O Fórum de Diálogo IBAS promove consultas regulares nos níveis de Oficial Sênior
(Pontos Focais), Ministeriais (Comissões Mistas Trilaterais) e Chefes de Estado e/ou
Governo (Cúpula) e facilita a interação entre acadêmicos, iniciativa privada e outros
membros da sociedade civil. Para atingir seus objetivos, o Fórum criou 10 Grupos de Tra-
balho e 3 Fóruns, entre eles o Fórum de Mulheres, que se reúnem imediatamente antes
das reuniões ministeriais ou das Cúpulas.
Os blocos econômicos são uniões entre países que visam ao desenvolvimento
econômico entre os membros. Os países associados têm vantagens no cenário eco-
nômico mundial.
• Os blocos econômicos são associações realizadas por países em prol do desenvol-
vimento social, político e econômico de seus membros. Os países associados têm
vantagens no cenário econômico mundial;

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• Essas alianças são feitas principalmente para garantir ajuda mútua e desenvolver a
economia de todos os envolvidos;
• Várias são as vantagens para um país de se integrar a um bloco, como a eliminação
de tarifas e barreiras alfandegárias e a garantia de desenvolvimento do comércio
interno e externo.

Por outro lado, algumas desvantagens emergem, como o impedimento de algumas


parcerias comerciais. Os blocos econômicos podem ser dos seguintes tipos:
• União aduaneira;
• Zonas de livre comércio;
• Mercado comum;
• União política e monetária;
• Zonas de preferência tarifárias.
30m

��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Amanda Aires Vieira.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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