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RESUMO PARA PROVA DE GEOGRAFIA

CIDADES E URBANIZAÇÃO DO MUNDO

As cidades são aglomerações humanas que ocupam determinada área do espaço


geográfico e abrigam pessoas, construções, empresas e atividades administrativas,
políticas e econômicas.
A urbanização consiste no processo de concentração de população em cidades. A
população urbana mundial, que, em 1950, era de aproximadamente 750 milhões de
pessoas, em 2018 ultrapassou os 4 bilhões. Segundo dados da ONU, em 2018, 55% da
população do mundo habitava áreas urbanas. A previsão é de que essa taxa de
urbanização atinja 68% até 2050

A INTENSIFICAÇÃO DA URBANIZAÇÃO

Em vários países do mundo atual estão localizadas grandes concentrações urbanas. Em


1950, apenas Londres (Reino Unido) e Nova York (Estados Unidos) reuniam populações de
mais de 8 milhões de habitantes. No início do século XXI, 22 cidades haviam ultrapassado
esse número, com destaque para Tóquio (Japão), Nova Délhi (Índia), Xangai (China), São
Paulo (Brasil), Mumbai (Índia) e Cidade do México (México).
A distribuição das principais aglomerações urbanas no mundo reflete o processo de
desconcentração industrial ocorrido, principalmente, a partir da segunda metade do século
XX. A instalação de indústrias nos países pobres e em desenvolvimento estimulou o
crescimento das cidades.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Durante o final do século XVIII, na Inglaterra, a produção artesanal deu lugar ao uso de
máquinas, como os teares mecânicos, e às máquinas movidas a vapor de água, principal
novidade da época.
Ao mesmo tempo, inaugurava-se uma nova relação de trabalho, na qual os trabalhadores
deixaram de ser donos dos meios de produção para vender sua força de trabalho aos
empregadores. Essas mudanças acarretaram êxodo rural, já que o trabalho era realizado
em fábricas instaladas nas cidades.[...]

METRÓPOLES

São chamadas metrópoles as cidades que exercem centralidade em uma mancha urbana,
reunindo inúmeras atividades econômicas, políticas, culturais e de serviços e influenciando
as cidades localizadas em seu entorno. As metrópoles concentram sedes de grandes
empresas e dos principais meios de comunicação, importantes universidades, hospitais e
centros de saúde, além de oferecerem mais oportunidades de emprego

MEGALÓPOLES

A conurbação de duas ou mais metrópoles denomina-se megalópole. A integração física


entre as metrópoles não define necessariamente uma megalópole, cujas principais
características são as articulações dos sistemas de transporte e comunicação e a dinâmica
econômica. Em geral, essas áreas concentram população, atividades industriais, serviços,
investimentos, etc., e podem incluir atividades agropecuárias.

MEGACIDADES

As aglomerações urbanas com mais de 10 milhões de habitantes são chamadas de


megacidades. Elas são encontradas em países desenvolvidos, como é o caso de Nova York
(Estados Unidos) e Tóquio (Japão), e em países de rápido crescimento urbano, onde se
localiza a maioria delas.
No fim do século XX, o crescimento da população urbana na América Latina, na Ásia e na
África foi três vezes maior que na Europa, nos Estados Unidos e no Japão. A África e a Ásia
apresentam o ritmo mais acelerado de crescimento urbano. Três países localizados nesses
continentes, considerados em conjunto, deverão concentrar 35% do crescimento da
população urbana mundial entre 2018 e 2050: China, Índia e Nigéria

CIDADES GLOBAIS

A globalização da produção transformou algumas metrópoles em centros da economia


internacional. Esses centros urbanos — denominados cidades globais — formam uma rede
urbana por onde transita a maior parte do capital que circula pelos mercados financeiros
mundiais.

CRESCIMENTO DESIGUAL DA POPULAÇÃO POPULACIONAL E INDICADORES


DEMOGRÁFICOS

Segundo a ONU, em 2017, a população mundial era de 7,6 bilhões de habitantes. Calcula-
se que, em 2030, essa população atinja os 8,6 bilhões e, em 2100, cerca de 11,2 bilhões.
Segundo o estudo, a cada ano a população mundial aumenta aproximadamente 83 milhões
de pessoas

Taxa de natalidade: número de nascimentos, por mil habitantes, em determinado período,


normalmente um ano. Calcula-se essa taxa dividindo o número de nascidos vivos pela
população total e multiplicando por mil.

Taxa de mortalidade: quantidade de mortes, para cada mil habitantes, em determinado


período, normalmente um ano. É calculada pela divisão do número de óbitos pela
população total e multiplicando por mil.

Taxa de mortalidade infantil: número de mortes de crianças de até 1 ano para cada mil
nascidos vivos. Calculada pela divisão do total de nascidos vivos pelo total de crianças que
morreram, multiplicando por mil.

Taxa de fecundidade: mede o número de filhos por mulher, dividindo-se o total de crianças
nascidas vivas em determinado ano pelo total de mulheres em idade reprodutiva. Para fazer
o cálculo, consideram-se mulheres na faixa de 15 a 49 anos, apesar de haver variação no
período de fertilidade entre uma mulher e outra.
O crescimento vegetativo (ou crescimento natural): mede a evolução do número de
habitantes do país ou região, sem considerar as migrações. É calculada por meio da
diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade.

Esperança de vida ao nascer: corresponde à expectativa de vida, ou seja, o número médio


de anos que se espera que um recém-nascido viva.

Movimentos migratórios: deslocamentos populacionais ocorridos dentro de um país ou


entre países.

PERFIL ETÁRIO

xiste uma relação direta entre baixa fertilidade, baixa mortalidade e envelhecimento da
população mundial. Com um número menor de mortes e de nascimentos, a tendência é que
a população mais velha aumente, e a mais jovem, diminua.
Alguns fatores, responsáveis por melhorias na qualidade de vida da população, têm
contribuído para a consolidação dessa tendência em diversos países do mundo, como os
avanços tecnológicos nas áreas de saúde e saneamento, o aumento do processo de
urbanização, a entrada de mulheres no mercado de trabalho, o maior acesso à educação, o
desenvolvimento de métodos contraceptivos, entre outros.
Para representar a composição de uma população segundo idade e sexo, pode-se recorrer
a um tipo de gráfico denominado pirâmide etária. As barras horizontais, dispostas uma
sobre a outra, representam o número de pessoas que compõem determinado grupo de
idade. O lado direito das barras do eixo vertical se refere à população do sexo feminino,
enquanto as barras do lado esquerdo representam a população do sexo masculino. Os
grupos mais jovens da população são representados nas barras inferiores, e os idosos, nas
barras superiores.

ulação em idade produtiva, entre 20 e 64 anos, alcançará seu ápice em termos percentuais
e representará quase 60% do total da população.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2050 haverá 2 bilhões
de idosos no planeta, apontando novos desafios, já que são necessários investimentos no
setor de saúde pública e em programas de lazer para garantir boa qualidade de vida para
essa população.
Em 2002, a Assembleia Geral da ONU apresentou, em Madri (Espanha), a Declaração
Política e o Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento. Esse plano de ação
sugeria mudanças de atitude, políticas e práticas para fazer frente aos enormes desafios do
envelhecimento da população mundial no século XXI. Entre suas principais recomendações,
destaca-se a priorização do pleno desenvolvimento das pessoas com idade mais avançada,
visando melhorar as condições de saúde e o bem-estar na velhice e assegurar ambientes
de apoio.

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