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buscar métodos inovadores e imaginativos que possam contribuir para uma atenção ao idoso

em bases humanísticas e, ao mesmo tempo, compatíveis com a realidade socioeconômica do


país.

A realidade familiar brasileira

Demografia brasileira, um item pouco lembrado em qualquer análise da capacidade de


mobilização da sociedade.

Uma dos índices mais impressionantes da nação brasileira e extremamente mal utilizado ou
até citado é a variação quantitativa e qualitativa da nossa população. Cientistas sociais e
historiadores treinados e adaptados às análises feitas nos países do primeiro mundo em que
estes índices populacionais não são tão impactantes esquecem por completo nas suas análises
a influência a demografia tem na nossa história e nos movimentos sociais.

Para termos ideia da modificação da capacidade de mobilização de amplos setores


incomodados com as pessoas que querem decidir por eles, pode-se se fazer uma pequena
demonstração da mudança da demografia entre o início do século XX e os dias atuais.

Se olharmos a variação populacional de alguns países a partir do início do século vinte temos,
por exemplo, a seguinte representação gráfica.

Milton Santos, no livro Urbanização do Brasil, do qual foram retirados os dados demográficos
antes de 1950, nos ensina que até o fim do século XIX não éramos um país, mas sim núcleos
voltados para si mesmo e para o exterior, e que a ocupação do Brasil que lá pelas décadas de 4
e 50 que começamos a pensar como país.

Devido primeiro a inexistência de população nas grandes cidades, ou mesmo a existência de


grandes cidades, durante esta época os movimentos populares eram centrados no campo, vide
Guerra de Canudos e Guerra do Contestado, que apesar da população rarefeita chegaram a
juntar 25.0000 combatentes (sendo praticamente exterminados) e 10.000, que num país que
tinha na época 17 milhões de habitantes dispersos em todo o território são quantidades
notáveis.

O gráfico também mostra o crescimento em relação a outros países que no início do século XX
tinham populações notáveis, os Estados Unidos 76 milhões de habitantes e a França 40
milhões.

A partir do início do século XX começa um crescimento populacional do país que é acelerado


nas décadas de 40 e 50, para em 1940 ultrapassarmos a população francesa.
Este crescimento gera uma série de demandas sociais que são cumpridas a conta gotas com as
migalhas que sobram de despesas com juros que são pagos tanto ao grande capitalismo
internacional como o nacional.

Outro fator importante em termos de política internacional que se demonstra na diferença


entre a demografia norte-americana e brasileira se enxerga que a partir de 1960 mantemos
uma tendência decrescente da diferença de população entre os USA e Brasil, ou seja, a partir
de 1960 mantemos uma diferença absoluta de entorno de cem milhões de habitantes em
relação aos USA, porém se formos pensar em termos de diferença em relação à população
absoluta norte-americana teremos uma interessante realidade.

Brasil país de diversidade cultural

A diversidade cultural representa o conjunto das distintas culturas que existem no planeta.

Como elementos culturais representativos de um determinado povo destacam-se: língua,


crenças, comportamentos, valores, costumes, religião, folclore, dança, culinária, arte, dentre
outros.

Diversidade cultural
O que diferencia uma cultura das outras são os elementos constitutivos,

consequentemente, compõem o conceito de identidade cultural.


Conclusão

Portanto, o Brasil vem experimentando uma grande transformação no ritmo de crescimento e


na estrutura de sua população. O processo de transição demográfica, fruto da queda das taxas
de mortalidade e natalidade, tem provocado uma rápida mudança na estrutura etária
brasileira, com uma redução da proporção jovem da população, uma elevação imediata da
população adulta e uma elevação significativa, no longo prazo, da população idosa. Esta nova
realidade abre várias janelas de oportunidades para as políticas públicas e para a redução da
pobreza e pode representar um “bônus demográfico” que, se bem utilizado pelas políticas
públicas e econômicas do país, contribuirá para a retomada do crescimento econômico, a
redução da concentração de renda e a melhoria das condições de vida da população. A
demografia brasileira tem feito a sua parte: caiu o ritmo de crescimento vegetativo, houve
uma grande redução da mortalidade infantil e um expressivo aumento da esperança de vida.
Contudo, a crise dos anos de 1980 e o atual regime de acumulação da era pós-Real – com forte
predominância financeira – têm transformado o bônus em um ônus demográfico.
Introdução

Demografia do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre as características


demográficas do território brasileiro. O Brasil possuía 190 755 799 habitantes, segundo censo
demográfico do Brasil de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), destacando-se naquele ano, como a quinta nação mais populosa do planeta.Os
indicadores demográficos e as características da população no Brasil são verificadas
diretamente por meio de operações censitárias realizadas a cada dez anos pelo IBGE, desde
sua criação em 1936. No censo demográfico brasileiro, a população é contada em todo o
território do Brasil e os resultados são usados pelo governo no desenvolvimento de políticas
públicas.A população brasileira cresceu muito nos últimos anos, havendo uma “explosão
demográfica”. Para se ter uma ideia, o contingente populacional atual é mais que o dobro de
40 anos atrás. O que explica tal explosão é o crescimento vegetativo ou natural, que é a
diferença entre os índices das taxa de natalidade e mortalidade.No passado, as taxas de
natalidade eram altas, o que contribuiu para que a atual população brasileira fosse jovem.
Contudo, verificou-se que os índices de natalidade vêm diminuindo, contribuindo para uma
mudança no perfil demográfico brasileiro.

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