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Em segundo lugar, à medida que o Brasil registra menos de 2,1 filhos por
mulheres significa que teremos fortes mudanças em nossa estrutura etária e isso
sugere potencial diminuição de nossa demografia, além de envelhecimento,
porque além da baixa fecundidade nosso país apresenta aumento na expectativa
de vida.
A propósito, se as mulheres no Brasil têm menos filhos e ao mesmo tempo nossa
população continua crescendo quais fatores justificam este fenômeno? Trata-se
justamente do processo de envelhecimento de nossa população. Outrossim,
ainda que tenhamos registrado aumento demográfico, nossa população cresce
menos a cada década desde 1960.
Até os anos 1980, o Brasil apresentava uma estrutura etária típica de países
jovens, pois nossa pirâmide de 1960 – na figura acima – apresentava as
seguintes características: pirâmide jovem com base larga e estreitamento do
corpo e afunilamento do topo. Tal pirâmide sintetiza informações como a baixa
expectativa de vida e alta taxa de fecundidade. Além disso, as pirâmides jovens
denotam um país com fortes características camponesas, baixo Índice de
Desenvolvimento Humano e economicamente subdesenvolvido.
Nesse intervalo, dos anos 1960 até 2010, houve significativas mudanças no
Brasil quanto ao estilo de vida. Nesse ínterim o Brasil assistiu a mudanças
sociais em vários aspectos e tais mudanças justificam as sucessivas quedas na
fecundidade e o amadurecimento de nossa estrutura etária. Houve forte êxodo
rural no país, consequente urbanização e inserção da mulher no mercado de
trabalho. Seria natural, diante desses fatos, que o Brasil apresentasse uma
transição demográfica e deixasse de ser demograficamente jovem para se
transformar num país adulto.
Apesar disso, não significa que as propostas de reforma sejam justas quando se
comparam à grande quantidade de privilégios que há para funcionários de ‘’alto
escalão’’ do Judiciário e do Legislativo brasileiro.
Fecundidade Regional