O documento discute a população brasileira, incluindo sua posição global em termos de tamanho populacional, densidade populacional e formação histórica. Também aborda a estrutura etária da população brasileira, com uma pirâmide populacional anteriormente com base larga e topo estreito agora se tornando mais equilibrada, bem como os desafios associados ao envelhecimento populacional. Por fim, discute a pobreza no Brasil, seus índices e causas regionais.
O documento discute a população brasileira, incluindo sua posição global em termos de tamanho populacional, densidade populacional e formação histórica. Também aborda a estrutura etária da população brasileira, com uma pirâmide populacional anteriormente com base larga e topo estreito agora se tornando mais equilibrada, bem como os desafios associados ao envelhecimento populacional. Por fim, discute a pobreza no Brasil, seus índices e causas regionais.
O documento discute a população brasileira, incluindo sua posição global em termos de tamanho populacional, densidade populacional e formação histórica. Também aborda a estrutura etária da população brasileira, com uma pirâmide populacional anteriormente com base larga e topo estreito agora se tornando mais equilibrada, bem como os desafios associados ao envelhecimento populacional. Por fim, discute a pobreza no Brasil, seus índices e causas regionais.
População brasileira População Brasileira - O Brasil está no sexto lugar entre os países mais populosos, sobrepujado apenas pela China (1,4 bilhão), Índia (1,3 bilhão), Estados Unidos (329 milhões) Indonésia (266 milhões), Paquistão( 220 milhões) - Apesar de toda população, temos em torno de 24,8 hab./km2, o que qualifica o país como pouco povoado. Formação da População Brasileira - Historicamente, o povoamento do Brasil esteve ligado à expansão marítima europeia e ao tráfico de escravos africanos que isso demandou. - Entretanto, com a proibição do tráfico negreiro em 1850, inicia-se a escassez de escravos para trabalharem na lavoura. Esse fato deu início a outros tipos de migração e imigração. - Em 1930 teve início no Brasil um intenso processo de industrialização e urbanização, do qual o sudeste fora a região mais afetada por ter se envolvido precocemente no processo de industrialização. Por esse motivo, tornou-se a populosa região do país. - Nos anos 50 é a vez do desenvolvimento urbano, quando cada vez mais pessoas deixam os campos para trabalharem nas cidades, sobretudo nas regiões sudeste. - Os principais fatores foram a industrialização e a construção de Brasília na região centro-oeste a partir da década de 60. - Nas cidades existiam melhores condições de vida, como saúde e saneamento básico e, consequentemente, temos o enfraquecimento da taxa de mortalidade. - As novas qualidades urbanas e a revolução no campo da medicina geraram um alto crescimento vegetativo. Ou seja, a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade da população. - Importante lembrar que na década de 60, temos o advento da pílula anticoncepcional, a vida urbana e a entrada da mulher no mercado de trabalho. Esses fatores levaram a diminuição da taxa de natalidade no país. - Podemos notar que a dinâmica demográfica do Brasil incidiu por transformações durante as últimas décadas. - Observamos o decaimento da taxa de crescimento da população entre as décadas antecedentes a década de 1970. - Conferimos esse decaimento a uma redução acelerada da taxa de fecundidade, fenômeno esse notado em todas as regiões brasileiras, urbanas e rurais. - A direção da população brasileira, na primeira metade deste século, tanto pelo seu calibre quanto pela sua estrutura etária, já está delineada. Tanto a mudança na taxa de mortalidade quanto na de fecundidade, já estão muito adiantadas. - A pirâmide etária brasileira, que possuía uma base larga e o topo estreito, apregoando a superioridade de crianças e jovens, recentemente apresenta características de equilíbrio. - Ou seja, enquanto a população idosa (65 e mais anos de idade) acrescentará a taxas elevadas, de 2 % a 4% ao ano; a população jovem irá a diminuir. - Conforme projeções da ONU, de 3,1%, em 1970, a população idosa brasileira passará a aproximadamente 19% até 2050. - Nesse momento, coexistirão no cerne das populações jovem e adulta, subgrupos etários com crescimento negativo e positivo. - Tal qual se demonstra nas nações envelhecidas, a trajetória etária brasileira gera desafios. Se não solucionados, levarão o país a enfrentar dificuldades nas próximas décadas. - O problema do déficit previdenciário está concorrendo com o papel importante representado pelas aposentadorias na renda dos idosos, que muitas vezes são arrimos de família. - Todavia, isso é um problema, já que Estado demonstra encontrar dificuldades para honrar compromissos previdenciários. Estrutura por idade, sexo e renda - A estrutura por idade mostra o percentual de jovens, de adultos e idosos, e a estrutura por sexo remete à distribuição da população com percentual de homens e mulheres. - A estrutura da população é representada em forma de pirâmide, que é classificada em base larga da pirâmide, corpo afunilado da pirâmide e o ápice da pirâmide. A base larga da pirâmide corresponde ao número de jovens de um país, são considerados jovens os indivíduos com faixa etária entre 0 e 19 anos, representando aproximadamente 40% da população brasileira. O corpo afunilado da pirâmide corresponde às pessoas com faixa etária entre 20 e 59 anos, representando cerca de 51% da população. O ápice da pirâmide corresponde às pessoas com idade superior a 59 anos, correspondendo a 9% da população - Nas últimas décadas, houve uma mudança na estrutura etária brasileira decorrente de fatores como queda das taxas de mortalidade e de natalidade, bem como elevação de expectativa de vida, provocando automaticamente um acréscimo no crescimento natural/vegetativo. - A população brasileira está estruturada de acordo com os setores de atividades econômicas, ou seja, onde o brasileiro está ganhando seu sustento. Hoje, cerca de 50% das pessoas compõem o PEA (População economicamente ativa), que representa as pessoas que trabalham ou estão à procura de trabalho, e 32% formam a população inativa, pessoas que não estudam, não trabalham e não estão à procura, ou ainda não possuem idade compatível. - A população está dividida segundo seus rendimentos ou renda, nesse contexto, verifica-se um alto grau de desigualdade, provocada pela concentração da renda, própria de países capitalistas, que é caracterizada pela concentração de riqueza nas mãos de poucos, enquanto a maioria vive em condições extremamente excludentes. - A concentração da renda agrava as desigualdades sociais . Pobreza no Brasil - A pobreza no Brasil é um problema que atinge cerca de 28 milhões de pessoas. - Os estados do Norte e do Nordeste concentram as populações mais carentes no país. - Existem vários índices que buscam definir o que seria uma pessoa que vive em situação de pobreza ou pobreza extrema. - Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) uma pessoa pobre é aquela que não tem dinheiro para garantir uma refeição que forneça 1750 calorias por dia. - Para a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o índice é um pouco maior. Para esta agência regional, o limite seria uma dieta de 2200 calorias diárias. - Para a ONU, uma pessoa pobre é que tem uma renda equivalente a US$ 1,25 por dia ou cerca de dois reais. - Para a União Europeia, uma pessoa pode ser considerada pobre quando ganha 60% da renda média do país. Na Dinamarca seria quem possui uma renda igual ou inferior a 2.500,00 reais. Causas da pobreza - Por conta do processo colonizador e da escravidão, o território brasileiro sempre foi um país onde havia muitas pessoas pobres. Com o fim da escravidão e o êxodo rural, as cidades não tinham infraestrutura para a chegada de mais gente. Assim, o fenômeno da pobreza se acentuou. - No entanto, a partir dos anos 90 do século XX, com a estabilidade econômica, a renda per capita dos brasileiros foi aumentando gradativamente. - A pobreza do Brasil também revela as disparidades regionais devido aos anos de concentração da política e das indústrias no sul do país. Os estados do norte e nordeste têm os maiores índices de pobreza, e Maranhão, Piauí e Alagoas são aqueles que possuem a maior proporção de pobres. Abaixo o mapa mostra os estados que possuem a maior proporção de pobres :