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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS

TURMA ”A” ARACAJU - SE

USO RACIONAL DA ÁGUA EM EDIFICAÇÕES

ARACAJU - SE
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS
TURMA ”A”
ARACAJU - SE

DISCIPLINA:
USO RACIONAL DA ÁGUA NAS EDIFICAÇÕES

MISSÃO
Contribuir para a melhoria individual e
institucional, através do desenvolvimento das
Prof Dr.pessoas
GilsoneBarbosa Athayde Júnior
das organizações.

VALORES
 Qualidade.
 Ética.
 Transparência.
 Agilidade.
RESUMÉ

DADOS PESSOAIS: GILSON BARBOSA ATHAYDE JÚNIOR

FORMAÇÃO ACADÊMICA: ENGENHEIRO CIVIL. DOUTOR EM


ENGENHARIA CIVIL (SUB-ÁREA HIDRÁULICA E SANEAMENTO)

EXPERIÊNCIA ACADÊMICA: Ministrou aulas nos seguintes Cursos de


Pós-Graduação:
a) Especialização em Gestão Ambiental. UNIVALE, Governador Valadares-MG.
b) Mestrado em Engenharia Urbana e Ambiental

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:

A) PROFESSOR NA UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE – UNIVALE, NO


PERÍODO 2002-2004
B) PROFESSOR NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB, NO
PERÍODO 2004-ATUAL.

LIVROS E ARTIGOS PUBLICADOS:

Artigos completos publicados em periódicos

1. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; NOBREGA, Claudia Coutinho ; GADELHA, Carmem Lúcia Moreira ;


SOUZA, I. M. F. ; FAGUNDES, Giulliano de Souza . Efeito do antigo lixão do Roger, João
Pessoa, Brasil, na qualidade da água subterrânea local. Revista Ambiente & Água, v. 4, p. 142-
155, 2009.

2. DIAS, Isabelly Cícera Souza ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; GADELHA, Carmem Lúcia Moreira .
Aproveitamento de águas de chuva para fins não potáveis na cidade de João Pessoa-PB.
Engenharia Civil UM (Braga), v. 34, p. 39-50, 2009.

3. Leite, Valderi D. ; Athayde Junior, Gilson ; Sousa, José ; Lopes, Wilton ; Henrique, Irsael Nunes .
TREATMENT OF DOMESTIC WASTEWATER IN SHALLOW WASTE STABILIZATION PONDS
FOR AGRICULTURAL IRRIGATION REUSE. Journal of urban and environmental engineering
(UFPB), v. 3, p. 58-62, 2009.

4. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; DIAS, Isabelly Cícera Souza ; GADELHA, Carmem Lúcia Moreira .
Viabilidade econômica e aceitação social do aproveitamento de águas pluviais em residências
na cidade de João Pessoa. Ambiente Construído (Online), v. 8, p. 85-98, 2008.

5. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; NOBREGA, Claudia Coutinho ; GADELHA, Carmem Lúcia Moreira ;


Santana, N.C.B. ; Costa, M.D. . Principais usos da água do rio Sanhauá na área de influência do
antigo lixão do Roger: proposta de revisão do enquadramento do rio. Revista Ambiente & Água,
v. 3, p. 128-142, 2008.

6. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; BESERRA, Leila Brunet de Sa ; FAGUNDES, Giulliano de Souza .


Estimando a geração de resíduos sólidos domiciliares a partir do consumo de água em edifícios
multifamiliares. Revista Tecnologia (UNIFOR), v. 29, p. 125-133, 2008.

7. DIAS, Isabelly Cícera Souza ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; GADELHA, Carmem


Lúcia Moreira . Análises da viabilidade econômica de sistemas de
aproveitamento de águas pluviais para fins não-potáveis em residências na
cidade de João Pessoa. Revista Econômica do Nordeste, v. 38, p. 542-562,
2007.

8. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; BESERRA, Leila Brunet de Sa ; FAGUNDES,


Giulliano de Souza . Sobre a geração de resíduos sólidos domiciliares em
bairros de classe média e alta de João Pessoa. Revista de Estudos
Ambientais, v. 9, p. 73-88, 2007.

9. PEARSON, Howard Willian ; ATHAYDE, Salena Tatiana Silva ; ATHAYDE


JUNIOR, G. B. ; SILVA, Salomao Anselmo . Implications for physical design:
the effect of depth on the performance of waste stabilization ponds. Water
Science and Technology, Londres, v. 51, n. 12, p. 69-74, 2005.

10. LEITE, Valderi D. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; SOUSA, José Tavares de ;


LOPES, Wilton Silva ; PRASAD, Shiva ; SILVA, Salomao Anselmo .
Tratamento de águas residuarias em lagoas de estabilização para aplicação
na fertirrigação. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental,
Campina Grande, v. 9, n. suplemento, p. 186-190, 2005.

11. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; SILVA, J.B.P. ; LEITE, Valderi D. . Tratamento de


águas residuárias doméstica para reúso na agricultura: uma alternativa para o
nordeste do Brasil. Roteiro (Campina Grande), Campina Grande-PB, v. VIII, n.
8, p. 67-73, 2003.

12. Leite, Valderi D. ; Sousa, José T. de ; PRASAD, Shiva ; Lopes, Wilton S. ;


ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; Dantas, Alberto M. M. . Tratamento de resíduos
sólidos de centrais de abastecimento e feiras livres em reator anaeróbio de
batelada. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina
Grande - PB, v. 7, n. 2, p. 318-322, 2003.

13. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; MARA, D. D. ; PEARSON, Howard Willian ; SILVA,


Salomao Anselmo . Faecal coliform die-off in wastewater storage and
treatment reservoirs. Water Science and Technology, v. 42, n. 10-11, p. 139-
146, 2000.

Trabalhos completos publicados em anais de congressos

1. Pimentel, U.H.O. ; Pimentel, C.H.L. ; Zanta,V.M. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ;


Nobrega,T.M.Q. . Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no
Município de João Pessoa: Em Busca de um Ambiente Urbano Auto-
Sustentável. In: 2o Encontro Nacional sobre Aproveitamento de Resíduos na
Construção Civil, 2011, Maceió. Anais do 2o Encontro Nacional sobre
Aproveitamento de Resíduos na Construção Civil. Maceió, 2011. v. 1. p. 1-7.

2. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; NOBREGA, Claudia Coutinho ; GADELHA,


Carmem Lúcia Moreira ; Batista,M.M. ; Santana, N.C.B. . Main usages of
Sanhauá river water in the area of influence of the former Roger´s open dump:
revising proposal of its classification. In: XIV World Water Congress, 2011,
Porto de Galinhas - PE. Proceedings of the XIV World Water Congress, 2011.
v. 1. p. 1-13.
3. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; NOBREGA, Claudia Coutinho ; GADELHA,
Carmem Lúcia Moreira ; Machado, D.R.S. ; SOUZA, I. M. F. ; FAGUNDES,
Giulliano de Souza . Effect of the decommissioned Roger open dump in João
Pessoa-Paraíba-Brazil on the local groundwater quality. In: XIV World Water
Congress, 2011, Porto de Galinha - PE. Proceedings of the XIV World Water
Congress, 2011. v. 1. p. 1-15.

4. Oliveira, M.M. ; Pimentel, U.H.O. ; Zanta,V.M. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. .


DETERMINAÇÃO DA TAXA DE GERAÇÃO DE RCC: ESTUDO DE CASO DAS
OBRAS DO CAMPUS I DA UFPB. In: 26º Congresso Brasileiro de Engenharia
Sanitária e Ambiental, 2011, Porto Alegre. Anais do 26º Congresso Brasileiro
de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2011. v. 1. p. 1-8.

5. Pimentel, U.H.O. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; Pimentel, C.H.L. ;


Nobrega,T.M.Q. ; Fernandes, M.P.M. . O GEOPROCESSAMENTO NA
GESTÃO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO EM JOÃO
PESSOA/PB, BRASIL. In: 26º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e
Ambiental, 2011, Porto Alegre. Anais do 26º Congresso Brasileiro de
Engenharia Sanitária e Ambiental, 2011. v. 1. p. 1-8.

6. Pimentel, U.H.O. ; Zanta,V.M. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; Pimentel, C.H.L. ;


Nobrega,T.M.Q. . Análise das distâncias entre a fonte geradora de RCC eos
pontos de disposição em João Pessoa-PB, Brasil. In: III Simósio
Iberoamericano de Ingenieria de Residuos, 2010, João Pessoa. Anais do III
Simósio Iberoamericano de Ingenieria de Residuos, 2010. v. 1. p. 1-8.

7. Luna, Y.H.D.M. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; Batista,M.M. ; Oliveira, M.M. .


Avaliação da eficiência da coleta seletiva em condomínio vertical de João
Pessoa. In: III Simpósio Iberoamericano de Ingenieria de Residuos, 2010, João
Pessoa. Anais do III Simósio Iberoamericano de Ingenieria de Residuos, 2010.
v. 1. p. 1-6.

8. Oliveira, M.M. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; Machado, D.R.S. . TAXA DE


GERAÇÃO DE RCC: ESTUDO DE CASO DAS OBRAS DO CAMPUS I DA
UFPB. In: III Simposio Iberoamericano de Ingenieria de Residuos, 2010, João
Pessoa. Anais do III Simposio Iberoamericano de Ingenieria de Residuos, 2010.
v. 1. p. 1-6.

9. Albuquerque Neto, J.F. ; Barreto, M.A.C. ; NOBREGA, Claudia Coutinho ;


GADELHA, Carmem Lúcia Moreira ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. . Análise da
qualidade do sedimento do rio Sanhauá na área de entorno do antigo lixão do
Roger. In: III Simpósio Iberoamericano de Ingenieria de Resíduos, 2010, João
Pessoa. Anais do III Simpósio Iberoamericano de Ingenieria de Resíduos. João
Pessoa, 2010. v. 1. p. 1-6.

10. Leite, Valderi D. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; Sousa, José T. de ; LOPES,


Wilton Silva ; Henrinque, I.N. . Treatment of domestic wastewater in shallow
waste stabilization ponds for agricultural irrigation reuse. In: 8th IWA Specialist
Group Conference on Waste Stabilization Ponds, 2009, Belo Horizonte - MG.
Proceedings of the 8th IWA Specialist Group Conference on Waste
Stabilization Ponds, 2009. v. 1. p. 1-6.

11. Leite, Valderi D. ; Lopes, Wilton S. ; Sousa, José T. de ; ATHAYDE JUNIOR, G.


B. ; LUNA, M. L. D. . Organic matter removal from landfill leachate in shallow
waste stabilization ponds. In: 8th IWA Specialist Group Confertence on Waste
Stabilization Ponds, 2009, Belo horizonte - MG. Proceedings of the 8th IWA
Specialist Group Confertence on Waste Stabilization Ponds, 2009. v. 1. p. 1-6.

12. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; NOBREGA, Claudia Coutinho ; ONOFRE, F. L. .


Usina de reciclagem para resíduos sólidos domiciliares: estudo de caso da
viabilidade econômica para residências de classe média da cidade de João
Pessoa/PB. In: II Simposio Iberoamericano sobre ingeniería de residuos, 2009,
Barranquilla. Anais do II Simposio Iberoamericano sobre ingeniería de
residuos, 2009. v. 1. p. 1-8.

13. NOBREGA, Claudia Coutinho ; GADELHA, Carmem Lúcia Moreira ; ATHAYDE


JUNIOR, G. B. ; Costa, M.D. ; FAGUNDES, Giulliano de Souza . Análise sobre
a qualidade das águas superficiais e subterrâneas na área de influência direta
do lixão do Roger após sua desativação. In: II Simposio Iberoamericano sobre
Ingeniería de Resíduos, 2009, Barranquilla. Anais do II Simposio
Iberoamericano sobre ingeniería de residuos, 2009. v. 1. p. 1-8.

14. Santana, N.C.B. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; NOBREGA, Claudia Coutinho ;


GADELHA, Carmem Lúcia Moreira ; Costa, M.D. . PROPOSTA DE REVISÃO
DE ENQUADRAMENTO PARA O RIO SANHAUÁ JOÃO PESSOA - PB. In: 25º
Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2009, Recife-PE.
Anais do 25º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2009.
v. 1. p. 1-15.

15. DIAS, Isabelly Cícera Souza ; GADELHA, Carmem Lúcia Moreira ; ATHAYDE
JUNIOR, G. B. ; FREITAS FILHO, Janduir Silva de . Aproveitamento de águas
pluviais em residências na cidade de João Pessoa: aceitação da técnica por
parte da população. In: XIII Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e
Ambiental, 2008, Belém do Pará. Anais do XIII Simpósio Luso-Brasileiro de
Engenharia Sanitária e Ambiental, 2008. v. 1. p. 1-7.

16. FREITAS FILHO, Janduir Silva de ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; MELO, José


Reinolds Cardoso de ; Pimentel, C.H.L. . SISTEMA DE CAPTAÇÃO E
APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS PARA O CAMPUS I DA UFPB:
DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA. In: XIII
Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2008, Belém o
Pará. Anais do XIII Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e
Ambiental, 2008. v. 1. p. 1-12.

17. Pimentel, C.H.L. ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; FREITAS FILHO, Janduir Silva


de . Qualidade de água de chuva no Brasil: estado da arte. In: XIII Simpósio
Luso-Brasileiro de Engenharia sanitária e Ambiental, 2008, Belém do Pará.
Anais do XIII Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia sanitária e Ambiental,
2008. v. 1. p. 1-8.

18. NOBREGA, Claudia Coutinho ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; GADELHA,


Carmem Lúcia Moreira ; Costa, M.D. ; Veras, L.M. . CONFLITOS NO USO DO
MANGUEZAL E ÁGUAS SUPERFICIAIS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO
LIXÃO DO ROGER. In: XIII Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e
Ambiental, 2008, Belém do Pará. Anais do XIII Simpósio Luso-Brasileiro de
Engenharia Sanitária e Ambiental, 2008. v. 1. p. 1-8.
PLANO DE DISCIPLINA

1. IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Especialização em engenharia de instalações prediais


DISCIPLINA: Uso racional da água nas edificações
PROFESSOR: Gilson Barbosa Athayde Júnior
CARGA HORÁRIA
PERÍODO
TEÓRICA PRÁTICA NÃO PRESENCIAL TOTAL
10 5 0 15
Novembro-2014

2. EMENTA

Sistema racional de instalações hidráulicas. Cálculo de vazões. Dimensionamento.


Reaproveitamento da água. Tipos especiais de coleta de água.

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Capacitar o aluno no desenvolvimento de Programas de Uso Racional da Água em


Edificações

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Capacitar o aluno no uso de fontes alternativas de água nas edificações

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1) O uso racional da água em edificações; Combate a vazamentos e desperdícios de


água em edificações; Uso de dispositivos economizadores de água em edificações.
2) Aproveitamento de água de chuva em edificações.
3) Reuso de águas cinzas em edificações.

5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Aula expositiva e resolução de exercícios práticos.


6. ATIVIDADES DISCENTES

Resolução de exercícios.

7. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Exercício proposto

11. BIBLIOGRAFIA

11.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA


ABNT. NBR 15527 – Água de chuva: aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins
não potáveis. 2007.

GONÇALVES, R.F. Uso Racional da Água em Edificações. ABES. Rio de Janeiro.2 006.

OLIVEIRA, L.H.; GONÇALVES, O.M. Metodologia para implantação de programa de uso


racional da água em edifícios. Boletim Técnico 247. Escola Politécnica da USP. 18 p. 1999.

SAUTCHUNK, C.; FARINA, H.; HESPANHOL, I.; OLIVEIRA, L. H.; COSTI, L. O.; ILHA, M. S.
O.; GONÇALVES, O. M.; MAY, S.; BONI, S. S. N.; SCHMIDT, W. ANA – Agência Nacional de
Águas. Manual de Conservação e reuso da água em edificações. São Paulo: Prol Editora
Gráfica, 2005.

11.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


DIAS, I.C.S. Estudo da viabilidade técnica, econômica e social do aproveitamento de água de
chuva em residências na cidade de João Pessoa. Programa de Pós-graduação em Engenharia
Urbana e Ambiental. UFPB. 2007.

FREIRE, C.C.A.; PRADO, R.T.A. O emprego de dispositivos automáticos em aparelhos


sanitários para o uso racional da água. Boletim Técnico 251. Escola Politécnica da USP. 14 p.
2000.

IBGE. Atlas de Saneamento 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de


Janeiro. 268 p. 2011.

GONÇALVES, O.M.; OLIVEIRA, L.H. Metodologia para a detecção e correção de perdas de


água por vazamento em sistemas hidráulicos prediais. Relatório final – Projeto Fapesp.
LSP/PCC/EPUSP. São Paulo. 1998.

GONÇALVES, O.M.; IOSHIMOTO, E; OLIVEIRA, L.H. Fichas técnicas padronizadas.


Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água. (DTA – Documento Técnico de
Apoio no F2). São Paulo. 1998.

GONÇALVES, O.M.; IOSHIMOTO, E; OLIVEIRA, L.H. Tecnologias poupadoras em sistemas


prediais. Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água. (DTA – Documento Técnico
de Apoio no F1). São Paulo.1999.

MAIA NETO, R. F. Água para o desenvolvimento sustentável. A água em revista. Revista


técnica informativa da CPRM. Ano V, n9. Novembro, 1997.

SANTANA, N.C.B. Qualidade das águas de chuva em João Pessoa-PB: estudo comparativo
com padrões de qualidade para uso residencial. Programa de Pós-graduação em Engenharia
Urbana e Ambiental. UFPB. 2012.
Sumário

1 Capítulo I – Água: necessidade de uso racional 01


2 Capítulo II – Programa de Uso Racional da Água (PURA) em 03
Edifícios
3 Capítulo III – Controle de vazamentos e desperdícios 09
4 Capítulo IV – Dispositivos economizadores de água em 11
edificações
5 Capítulo V – Fontes alternativas de água em edificações 15
6 Referências Bibliográficas 23
Capítulo I – Água: necessidade de uso racional

Atualmente, devido em parte ao crescimento demográfico acelerado, a


escassez de água atinge várias regiões do planeta. Este problema é agravado
nas cidades em função das grandes distâncias aos mananciais e do crescente
grau de poluição dos mesmos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2011), em
2008, 23% dos municípios brasileiros declararam conviver com o racionamento
de água, sendo que em 41% deles o racionamento é constante, independente
da época do ano. Os motivos são diversos, predominando a seca ou estiagem
(66% dos municípios) como causadora do racionamento. As demais causas
investigadas foram: insuficiência de água no manancial (41%), deficiência na
produção (35%), deficiência na distribuição (30%) e população flutuante em
épocas de veraneio (6%). Os quatro primeiros motivos estão presentes em
grande parte dos municípios nordestinos. O indicador apresenta um padrão
disperso por todo o Brasil, com maior concentração nos municípios da Região
Nordeste do País (ver Figura 1)

Figura 1: Municípios brasileiros que enfrentam racionamento de água.


Fonte: IBGE (2011)

1
Especificamente para a região nordeste do Brasil, a Tabela 1 apresenta a
disponibilidade hídrica por habitante. Considerando que a Organização das
Nações Unidas sugere o valor de 1500 m 3/hab.ano como o mínimo para
atendimento das necessidades humanas, percebe-se que alguns estados
nordestinos já se encontram em situação crítica com relação à disponibilidade
hídrica.

Tabela 1: Disponibilidade hídrica na Região Nordeste do Brasil

Resumidamente, os principais fatores que contribuem para a discussão da


necessidade de conservação e uso racional da água são (FREIRE e PRADO,
2000):

− o acelerado crescimento populacional;

− a escassez e o comprometimento dos recursos naturais de água nas


proximidades de grandes cidades, o que implica em elevados investimentos
para novas captações;

− a consciência de que a água é uma necessidade vital do ser humano e um


dos insumos básicos para a garantia de higiene, saúde e melhoria das
condições de vida;

− os desperdícios, perdas e uso irracional da água cometidos por grande parte


da população, alheia aos fatores acima descritos.

2
Capítulo II – Programa de Uso Racional da Água (PURA) em Edifícios

Considerando que o uso em edifícios, residenciais ou públicos, representa uma importante


parcela do consumo de água, a implantação de programas de redução do consumo deste
insumo nesta instância constitui um importante passo para o uso racional da água.
Oliveira e Gonçalves (1999) propuseram uma metodologia para implantação de programa de
uso racional da água em edifícios, a qual passa a ser resumida a seguir nos itens de 2.1 a 2.5.

Figura 2: Fluxograma da metodologia para implantação de PURA em edifícios


Fonte: Oliveira e Gonçalves (1999).

3
2.1) Auditoria do consumo de água

É a etapa que permite o conhecimento da utilização da água no sistema,


através de planejamento adequado para a realização de levantamento
documental, das características físicas e funcionais do edifício e, em particular,
do sistema hidráulico.
Como forma de evitar avaliações enganosas, propõe-se que o levantamento do
indicador de consumo – IC, que é a relação entre o volume de água consumido
em um determinado período e o número de agentes consumidores desse
mesmo período, denominado período histórico. O agente consumidor é a
variável mais representativa do consumo de água em um sistema.
Assim, obtém-se o indicador de consumo conforme a tipologia do edifício,
como por exemplo: L.pessoa-1.dia-1 em edifício residencial ou de escritório,
L.aluno-1.dia-1 em escola; L.leito-1.dia-1 em hospitais. Esses valores constituem-
se em referências para a avaliação do impacto de redução do consumo de
água, após cada uma das ações implementadas no decorrer do PURA.

2.1.1) Diagnóstico preliminar do consumo de água

O diagnóstico preliminar possibilita uma avaliação prévia do consumo de água


e a previsão do impacto de redução de consumo antes da realização do
levantamento, através do cálculo do indicador de consumo estimado – ICe e
de sua comparação com o valor do indicador de consumo no período histórico
– ICh. O valor de ICe pode ser obtido de indicadores de consumo existentes
para edifícios de mesma tipologia ou da média de parte dos valores de ICh
antes da verificação do aumento de consumo de água no sistema.

2.1.2) Levantamento do edifício

Para o conhecimento das características físicas e funcionais do sistema


hidráulico e das atividades desenvolvidas no edifício é necessária a realização
de um levantamento geral. As informações obtidas nessa etapa contribuem
para o entendimento do perfil de consumo de água no sistema. O levantamento
do edifício é realizado através das seguintes atividades:

a) levantamento do sistema hidráulico predial

Cadastrar o tipo do sistema de abastecimento e número do medidor; localizar e


cadastrar a quantidade e capacidade dos reservatórios;verificar as condições
de operação da torneira de bóia e o local de deságüe do extravasor e da
tubulação de limpeza do reservatório; monitorar pressão em pontos críticos do
sistema; cadastrar pontos de utilização do sistema, suas características e
condições de operação

b) detecção dos vazamentos visíveis e não-visíveis

No levantamento do sistema, os vazamentos visíveis nos componentes de


utilização foram levantados, porém nesta etapa é realizada a detecção de

4
vazamentos visíveis e não-visíveis utilizando-se testes expeditos, como o teste
do hidrômetro, e testes especiais com a utilização de correlacionador de ruídos,
geofone eletrônico e haste de escuta, conforme procedimentos apresentados
por GONÇALVES e OLIVEIRA (1998).

c) levantamento dos sistemas hidráulicos especiais;

Os sistemas hidráulicos aqui denominados especiais são os seguintes: sistema


de ar condicionado, sistema de ar comprimido, sistema de vácuo, sistema de
vapor com caldeira, sistema de hemodiálise por osmose reversa e sistema de
destilação e outros.
As características técnicas desses equipamentos tais como vazão, período
diário de operação e consumo de água no processo devem ser cadastradas
para se obter uma estimativa do percentual de participação no consumo total
de água do sistema. A obtenção desses dados é realizada através da inspeção
a cada um dos sistemas e de informações de catálogos dos fabricantes dos
respectivos equipamentos. Observar, também, a ocorrência de perdas de água
por vazamento em gaxetas de bombas, em extravasores de bacias de ar
condicionado, em tubulações e em outros componentes.

d) levantamento dos procedimentos dos usuários.

Esta atividade deve ser realizada com a maior discrição possível para que os
usuários não mudem de comportamento e, dessa forma possam mascarar as
informações que deverão ser repassadas ao profissional responsável pela
campanha educativa. Os principais ambientes que devem ser observados são:
cozinha, lavanderia, jardim e área externa, sanitário, laboratório e outros,
conforme a tipologia do edifício.

2.2) Diagnóstico do consumo de água no edifício

O diagnóstico é a síntese organizada das informações obtidas na auditoria do


consumo de água. Ele possibilita a elaboração de um plano de intervenção
com ações específicas para cada tipologia de edifício e a consideração das
características próprias de cada sistema.
Após a conclusão do levantamento do sistema e do processamento dos dados,
elaborar o diagnóstico do sistema apresentando as suas condições de
operação, como a água é utilizada no sistema e as perdas de água
provenientes de vazamentos, inclusive dos sistemas hidráulicos especiais.
Recomendam-se as informações relativas ao período histórico, relacionadas a
seguir, na apresentação do diagnóstico do consumo de água:

· consumo diário de água no período histórico;


· número de agentes consumidores;
· valor do indicador de consumo de água no período histórico;
· desperdício diário estimado;
· índice de desperdício estimado;
· perda por vazamento visível;
· índice de perda por vazamento visível;
· índice de vazamento visível;

5
· perda por vazamento não-visível;
· índice de perda por vazamento não-visível;
· índice de vazamento não-visível;
· perda diária total levantada no sistema;
· consumo diário de água em sistemas hidráulicos especiais;
· procedimentos inadequados dos usuários relacionados ao consumo de água.

2.3) Plano de intervenção

A partir do diagnóstico realizado, elaborar o plano de intervenção cujas ações


devem ser iniciadas pelo ponto crítico do sistema, em geral, pela correção dos
vazamentos detectados.
Uma das alternativas para controlar o uso e os desperdícios de água em
grandes sistemas consiste na implantação de sistema de medição setorizada
do consumo de água em áreas com maior participação no consumo total do
edifício. Assim, o acompanhamento da solicitação de água dos diferentes
setores possibilita maior controle de perdas por vazamento e de consumo
excessivo, o que permite a atuação no sistema tão logo o problema seja
detectado.
Ao executar um plano de intervenção para reduzir o consumo de água é
indispensável a avaliação das ações implementadas, que pode ser realizada
após a implementação de cada uma delas ou ao final do plano de intervenção.
Com o objetivo de obter resultados sem a influência da adaptação dos usuários
ao novo sistema, propõe-se que o impacto de redução seja calculado após, no
mínimo, 15 dias após a implementação de cada ação e por um período mínimo
de 15 dias.

2.3.1) Campanha de conscientização

É uma comunicação mais abrangente tanto do ponto de vista de informação


como do tipo de usuário, ou seja, é destinada a todos os usuários do sistema
com a abordagem dos seguintes tópicos:

· o porquê do uso racional da água;


· as vantagens da redução de volume de água e de esgoto tratado;
· redução de gastos com as contas de água e de energia;
· possibilidade de atendimento a maior número de usuários.

2.3.2) Correção de vazamentos

Esta é uma das ações mais eficientes na redução do consumo de água em um


sistema. É de fundamental importância a correção de vazamentos antes da
substituição de componentes convencionais por economizadores de água,
como forma de evitar resultados enganosos. Além disso, o permanente
controle de desperdícios no sistema tende a deixá-lo o mais próximo das suas
condições plenas de desempenho.

2.3.3) Substituição de componentes convencionais por componentes


economizadores de água

6
O objetivo desta ação é reduzir o consumo de água independentemente da
ação do usuário ou da sua disposição em mudar de comportamento para
reduzir o consumo de água. Ela deve ser implementada quando o sistema
estiver totalmente estável, ou seja, sem nenhuma perda de água por
vazamento.
Ressalta-se que é imprescindível o aperfeiçoamento da capacitação técnica de
usuários responsáveis pela manutenção no edifício, tendo-se em vista os
novos componentes a serem instalados.
A vantagem econômica da adequação do sistema, obtida pela substituição de
componentes convencionais por economizadores depende das condições
locais. Por essa razão, antes da implementação dessa ação, recomenda-se
uma avaliação econômica das atividades necessárias para a alteração do
sistema, que têm por objetivo reduzir o consumo de água. Assim, verificar, com
antecedência, os componentes a serem especificados, seus respectivos
custos, inclusive de mão-de-obra e, ainda verificar a necessidade de obras
civis.
A especificação de componentes economizadores tendo-se o objetivo de
promover a redução do consumo de água, deve ser realizada em função das
necessidades dos usuários, obtidas de observações de suas atividades
relacionadas à água e da avaliação técnico - econômica e, ainda das condições
físicas de cada sistema. GONÇALVES et al. (1998; 1999) apresentam fichas
técnicas padronizadas de produtos economizadores de água e tecnologias
poupadoras em sistemas prediais que podem ser utilizadas como apoio nessa
etapa .
As especificações técnicas dos componentes economizadores de água devem
ser realizadas considerando-se as seguintes questões: pressão hidráulica
disponível nos pontos de utilização; conforto do usuário; higiene; atividade do
usuário; risco de contaminação; facilidade de manutenção; facilidade de
instalação, considerando-se a adequação do sistema; avaliação técnico-
econômica e vandalismo.

2.3.4) Redução das perdas e reaproveitamento de água em sistemas


hidráulicos especiais

Em geral, a redução de perdas em sistemas hidráulicos especiais é obtida por


meio da manutenção adequada evitando-se as perdas por vazamento, mau
desempenho do sistema ou por negligência do usuário. No entanto, o maior
potencial para a redução de consumo de água nesses sistemas encontra-se na
implementação de ações que visem o reaproveitamento de água, como por
exemplo:

· instalação de bandejas coletoras de água junto às venezianas das bacias


das torres de resfriamento de sistemas de ar condicionado para evitar as
perdas de água por arraste;
· reaproveitamento da água efluente do sistema de ar comprimido pelo próprio
sistema.

2.3.5) Campanhas educativas

7
A campanha educativa é uma forma de comunicação destinada a usuários
específicos e implementada através de palestras dirigidas aos funcionários de
cozinha e lanchonete, de laboratório, da limpeza, de manutenção de sistemas
prediais e a outros grupos de usuários consumidores de água no sistema,
informando-os de procedimentos mais adequados para a realização de suas
atividades.

Essa ação deve ser conduzida por profissionais especialistas de cada uma das
áreas. Apresentam-se algumas sugestões de atividades que podem ser
desenvolvidas nessa campanha:

· curso de pesquisa de vazamento e de manutenção de sistemas prediais,


ministrado pelas concessionárias ou outras entidades;
· palestras sobre procedimentos para higienização de utensílios de cozinha e
preparação de alimentos;
· palestras que abordem procedimentos de limpeza em geral, limpeza de
reservatórios e irrigação de jardins.

2.4) Avaliação do impacto de redução do consumo de água

A avaliação do impacto de redução do consumo de água pode ser feita após a


implementação de cada uma das ações, fazendo-se a leitura no hidrômetro
diária ou semanalmente e observando-se o impacto de redução nos
respectivos períodos. Na avaliação é fundamental a consideração do indicador
de consumo. Caso a análise seja realizada somente através do valor de
consumo, corre-se o risco de se obter resultados enganosos, exceto, quando o
número de agentes consumidores seja o mesmo antes e durante a implantação
do PURA. O impacto de redução do consumo é calculado conforme a equação
1:

onde:
IR = impacto de redução do consumo de água por agente consumidor;
ICAP = indicador de consumo antes do PURA;
ICDP = indicador de consumo depois do PURA.

Essa informação de redução do consumo deve ser sempre repassada aos


usuários do sistema, através da campanha de conscientização, que tem a
função de informar e incentivar o usuário a economizar água.

8
Capítulo III – Controle de vazamentos e desperdícios

A correção de vazamentos é uma das ações mais eficientes na redução do


consumo em um sistema de suprimento de água. A seguir, apresenta-se o
estudo de caso do Instituto do Coração em São Paulo (OLIVEIRA E
GONÇALVES, 1999).

A metodologia foi aplicada no Instituto do Coração do Complexo do Hospital da


Clínicas de São Paulo – InCor, com uma área de construção é de 48136 m 2. O
PURA InCor foi implantado no período de janeiro/97 a dezembro/98.

3.1) Diagnóstico

· consumo diário de água no período histórico de jan./96 a jan./97 - 509 m 3


· número de agentes consumidores - 314 leitos funcionantes;
· indicador de consumo no período histórico – 1618 l /leito/dia;
· desperdício diário estimado – 579 l/leito/dia;
· índice de desperdício diário estimado – 36,6%;
· vazamento visível
· perda diária por vazamento visível – 12,8 m3/dia;
· índice de perda por vazamento visível – 2,5%;
· índice de vazamento visível – 24%;
· vazamento não-visível não foi detectado no período do levantamento, porém
devido à idade da tubulação é provável a sua existência;
· perda diária total no sistema - 12,8 m3/dia;
· consumo diário de água estimado para os sistemas hidráulicos especiais (ar
condicionado, ar comprimido, vácuo, caldeira e destiladores) – 162,7 m3/dia,
aproximadamente, 32% do consumo diário total;
· procedimentos dos usuários: torneiras, em geral, mal fechadas; bacia
sanitária utilizada como lixeira; torneira de pia deixada aberta,
desnecessariamente, ao preparar legumes; a torneira de pré-lavagem deixada
aberta entre intervalos de carga.

3.2) Plano de intervenção

Considerando-se que o objetivo deste trabalho é a redução de volumes e


desperdícios de água através de ações tecnológicas, elaborou-se a partir do
diagnóstico, o seguinte plano de intervenção:

1ª ação: correção de vazamentos (fevereiro/97 a outubro/97):

· substituir trechos de tubulação dos sistemas de água fria e de hidrantes no


subsolo para eliminar os vazamentos não-visíveis;
· realizar a manutenção corretiva dos componentes de utilização para eliminar
os vazamentos visíveis.

3.3) Avaliação do PURA InCor

Os resultados obtidos após a correção dos vazamentos foram:

9
· consumo diário por leito no período histórico de jan./96 a jan./97: 1618
L/leito.dia
· consumo diário por leito após a correção de vazamentos: 1158L/leito.dia
· impacto de redução após a correção de vazamentos: 28,4%

A figura 3 ilustra o impacto de redução de consumo de água obtido após a


correção dos vazamentos no InCor.

Figura 3: Avaliação do impacto de redução do consumo de água do InCor após


a correção de vazamentos.

10
Capítulo IV – Dispositivos economizadores de água em
edificações

Os dispositivos denominados economizadores de água utilizam tecnologias


que funcionam com vazão reduzida e/ou evitam o desperdício devido ao mau
fechamento de componentes convencionais, ou seja, apresentam uma maior
eficiência hídrica em relação aos convencionais. Segundo Moreira (2001) a
adoção desses aparelhos é considerada uma das medidas de maior
aceitabilidade em residências, pois promovem a redução do consumo
independente da ação do usuário. Ou seja, são medidas que dependem menos
de hábitos e motivação permanente, e mais da tomada de decisão racional
relativas à aquisição de componentes poupadores.

Os dispositivos economizadores de água mais comuns são: limitadores (ou


reguladores) de vazão, arejadores em torneiras, torneiras com sensor de
presença e fecho automático.

Figura 4: Arejadores para torneiras


Fonte: DRACO (2012)

Figura 5: Torneira com sensor de presença infravermelho


(Fonte: DRACO, 2012)
11
Figura 6: Mictório coletivo com sensor de presença emissor de feixe de luz
infra-vermelha.
Fonte: SNSA (2003)

Os reguladores de vazão diminuem a vazão das torneiras e são especialmente


úteis em locais com alta pressão nas tubulações de água.
Os arejadores são instalados na saída de água da torneira e reduzem a seção
de passagem da água e injetam ar durante o escoamento, diminuindo o jato da
torneira em cerca 50% (vazão entre 0,13 e 0,76 L/s). Seu uso já é muito
comum em residências, por se tratar de um dispositivo simples e eficiente, com
baixo custo de aquisição, fácil instalação e não necessitar de manutenção.

As torneiras acionadas por sensor infravermelho são dotadas de sensores que


detectam a presença das mãos e liberam o fluxo de água para uso apenas
enquanto as mesmas permanecem no campo de ação do sensor. Geralmente
consomem 0,7 litros por utilização. Já as torneiras com tempo de fluxo
determinado são dotadas de dispositivos mecânicos que liberam o fluxo de
água apenas durante um período de tempo determinado. Geralmente liberam 1
litro de água por acionamento.

A seguir apresenta-se o estudo de caso de uma escola em São Paulo, onde


foram testados diversos dispositivos economizadores de água em mictórios
(FREIRE e PRADO, 2000).

a) Configuração com descarga contínua


b) Configuração com sensor infravermelho para acionar a descarga
c) Configuração com temporizador para acionar a descarga
d) Configuração com sensor de pH para acionar a descarga

12
Figura 7: Resultados de consumo de água para as diferentes configurações
testadas (FREIRE e PRADO, 2000).

A seguir, apresenta-se o estudo de caso do Instituto do Coração em São Paulo


(Oliveira e Gonçalves, 1999). A metodologia foi aplicada no Instituto do
Coração do Complexo do Hospital da Clínicas de São Paulo – InCor, com uma
área de construção é de 48136 m2. O PURA InCor foi implantado no período de
janeiro/97 a dezembro/98.

O impacto de redução de consumo após a substituição de componentes


convencionais por economizadores foi:

· consumo diário por leito no período histórico (20/05/98 a 07/06/98):1382


L/leito/dia
· consumo diário por aluno após a substituição de componentes convencionais
por economizadores: 1171 L/leito/dia
· impacto de redução consumo diário por leito após a substituição de
componentes convencionais por economizadores de água: 15,3%

A figura 8 ilustra os impactos de redução de consumo de água obtido após


cada ação de substituição dos componentes convencionais por
economizadores de água no InCor.

13
Figura 8: Avaliação do impacto de redução do consumo de água InCor após a
substituição de componentes convencionais por economizadores.
Fonte: (OLIVEIRA E GONÇALVES, 1999).

14
Capítulo V – Fontes alternativas de água em edificações

5.1) Instrução Normativa MPOG 01/2010

A Instrução Normativa 01/2010 do Ministério do Planejamento, Orçamento e


Gestão dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição
de bens, contratação de serviços ou obras pela Administração Pública Federal
direta, autárquica e fundacional e dá outras providências. Em seu Art.1º
consta:

“Nos termos do art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, as


especificações para a aquisição de bens, contratação de serviços e obras por
parte dos órgãos e entidades da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental,
considerando os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte
dos produtos e matérias-primas.”

Em seu Art. 4º, a referida Instrução determina que:

“Nos termos do art. 12 da Lei nº 8.666, de 1993, as especificações e demais


exigências do projeto básico ou executivo, para contratação de obras e
serviços de engenharia, devem ser elaborados visando à economia da
manutenção e operacionalização da edificação, a redução do consumo de
energia e água, bem como a utilização de tecnologias e materiais que
reduzam o impacto ambiental, tais como:

I – uso de equipamentos de climatização mecânica, ou de novas tecnologias


de resfriamento do ar, que utilizem energia elétrica, apenas nos ambientes
aonde for indispensável;

II – automação da iluminação do prédio, projeto de iluminação, interruptores,


iluminação ambiental, iluminação tarefa, uso de sensores de presença;

III – uso exclusivo de lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares de


alto rendimento e de luminárias eficientes;

IV – energia solar, ou outra energia limpa para aquecimento de água;

V – sistema de medição individualizado de consumo de água e energia;

VI – sistema de reuso de água e de tratamento de efluentes gerados;

VII – aproveitamento da água da chuva, agregando ao sistema hidráulico


elementos que possibilitem a captação, transporte, armazenamento e seu
aproveitamento;

VIII – utilização de materiais que sejam reciclados, reutilizados e


biodegradáveis, e que reduzam a necessidade de manutenção; e

15
IX – comprovação da origem da madeira a ser utilizada na execução da obra
ou serviço.”

Destacam-se, relacionados ao uso racional da água em edificações, os incisos


V, VI e VII.

5.2) Coleta de água de chuva em edifícios

A captação e aproveitamento de águas pluviais para fins diversos em


residências é técnica milenar que ganha espaço nos dias atuais. Em caso de
locais desprovidos de abastecimento público de água, tal alternativa se justifica
por si só, devido aos diversos benefícios advindos do abastecimento de água.
Em locais que dispõem de serviços de abastecimento de água, porém que
passam por crises de desabastecimento, o aproveitamento de águas de chuvas
desempenharia importante papel na complementação da oferta de água. E no
caso de locais com serviços de abastecimento de água que estão funcionando
bem e atendendo plenamente à demanda, ainda tal alternativa poderia ser
considerada sob o ponto de vista econômico em comparação com a água
fornecida pela concessionária local.

A NBR 15527/2007 – Água de chuva: aproveitamento de coberturas em áreas


urbanas para fins não potáveis fornece os requisitos para o aproveitamento de
água de chuva de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis após
tratamento adequado como, por exemplo, descargas em bacias sanitárias,
irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos, limpeza
de calçadas e ruas, limpeza de pátios, espelhos d'água e usos industriais.

Esta norma estabelece que os padrões de qualidade devem ser definidos pelo
projetista de acordo com a utilização prevista. Para usos mais restritivos, deve
ser utilizada a Tabela 2.

Tabela 2 - Parâmetros de qualidade de água de chuva para usos restritivos não


potáveis.

16
Outros padrões de qualidade da água para usos não potáveis são descrito nas
Tabela de 3 e 4.
Na Tabela 3, são apresentados padrões para água de reuso conforme
Sautchuk et al (2005) para a classe 1 de usos: descarga de bacias sanitárias,
lavagem de pisos, fins ornamentais (chafarizes, espelhos de água etc.,
lavagem de roupas e de veículos.
Na Tabela 4, são apresentados padrões para água de reuso conforme
Sautchuk et al (2005) para a classe 1 de usos: irrigação de áreas verdes e rega
de jardins.

Tabela 3: Padrões de qualidade da págua – classe 1 (SAUTCHUK et al, 2005)

Tabela 4: Padrões de qualidade da água – classe 3 (SAUTCHUK et al, 2005)

17
Existem também os padrões de qualidade para reuso da NBR 13.969/1997 -
Tanques sépticos - unidades de tratamento complementar e disposição final
dos efluentes líquidos: projeto, construção e operação (ABNT, 1997), conforme
as seguintes classes:

• Classe 1 – Lavagem de carros;


• Classe 2 – Lavagem de pisos, calçadas, irrigação; e
• Classe 3 – Descarga de vasos sanitários.

A tabela 5 apresenta os padrões estabelecidos para cada classe de reuso.

Santana (2012) estudou a qualidade da água de chuva em João Pessoa e


chegou às seguintes conclusões:

“Constatou-se que a qualidade da água pluvial, em seu estado bruto, antes


de entrar em contato com a superfície de captação é boa, compatível
com os padrões estabelecidos pela NBR Nº 15.527/07, que fornece os
requisitos para o aproveitamento da água de chuva em usos não potáveis,
tais como descargas de bacias sanitárias, irrigação de gramado e de plantas
ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza
de pátios e usos industriais. Também foram atendidos os limites
estabelecidos pela NBR Nº 13.969/97 (classes 1, 2 e 3) e pela ANA/05 (classe
1), que tratam de padrões de qualidade conforme as classes de reuso de
água, em que o uso também é destinado para fins não potáveis.
Comparando os resultados obtidos com a Resolução CONAMA Nº 357/05
(classe 1 de água doce), que fornece padrões de qualidade para corpos
d´água, eles também apresentaram-se compatíveis. Ao escoar pela superfície
de captação a qualidade da água se deteriora, devido às sujeiras presentes
nos telhados, principalmente após um período de estiagem. Apesar de
não terem sido detectadas diferenças significativas entre as médias dos
diversos pontos de coleta e para os diversos parâmetros, este fato ficou
evidente quando da análise do resíduo acumulado no fundo dos dispositivos de
descarte dos primeiros milímetros de chuva.
Verificou-se que, promovendo tratamento simplificado à água de chuva, como
a filtração simples ou o descarte dos primeiros três milímetros de chuva, a
qualidade dela melhorou, tornando-a novamente compatível para ser
aproveitada em fins não potáveis, tais como descarga de vasos sanitários,
lavagem de pisos e veículos, irrigação de jardins, uma vez também atendidos
os padrões estabelecidos pelas NBR’s Nº 15.527/07 e Nº 13.969/97 (classes

18
1, 2 e 3) e pela Agência Nacional de Água (ANA/05 – classe 1), assim
como aos padrões da Resolução CONAMA Nº 357/05 para corpos de água
doce de classe 1.
Apesar de a qualidade da água analisada nos reservatórios ter se apresentado
em conformidade com os padrões normativos mencionados anteriormente,
para o consumo humano verificou-se o não atendimento aos padrões de
potabilidade exigidos pela Portaria do Ministério da Saúde Nº 2.914/11, haja
vista a detecção de coliformes totais e fecais em todas as amostras
analisadas, não devendo portanto, ser utilizada com finalidades potáveis.
Por outro lado, verificou-se que a água bruta do reservatório Gramame-
Mamuaba, que abastece a cidade de João Pessoa, também não esteve
ausente desses microorganismos, conforme relatam Lucena et al (2009),
indicando que assim como acontece nas águas superficiais utilizadas para
o abastecimento convencional da cidade tornam-se potáveis após tratamento
adequado, as águas pluviais também podem torna-se adequadas ao consumo
humano após tratamento.
Portanto, pode-se dizer que o sistema de captação e aproveitamento de água
de chuva é eficaz desde que haja controle de sua qualidade e verificação da
necessidade de unidades de tratamento, de forma que não comprometa a
saúde de seus usuários, nem a vida útil dos sistemas envolvidos.”

Dimensionamento do reservatório

O reservatório é um dos componentes mais importantes de um sistema de


aproveitamento de água pluvial, porque tem como objetivo armazenar a água
da chuva coletada.
É a variável do sistema que mais pesa no custo de implantação. Segundo
Thomas (2001), o custo do reservatório pode variar de 50% a 85% do custo
total de um sistema de aproveitamento de água de chuva.
A eficiência do sistema depende da quantidade de água captável, em outras
palavras, quanto maior o reservatório mais chuva será armazenada. Entretanto,
tal conceito pode inviabilizar a implantação do sistema já que a aquisição ou
construção de reservatórios de grandes proporções, na maioria das vezes com
capacidade ociosa, acarretará além de um custo significativo um problema de
espaço físico para sua implantação.
O dimensionamento adequado do reservatório depende dos seguintes critérios:
área de captação, demanda de água, índice pluviométrico da região e do
coeficiente de escoamento, que varia com a inclinação do telhado e com o
material da superfície de captação (GONÇALVES, 2006).
Um dos métodos mais utilizados para o dimensionamento do reservatório é o
de Rippl, que é descrito na tabela 6.

19
Tabela 6: Seqüenciamento do dimensionamento do reservatório pelo método
de Rippl

Mês Precipitação Entrada de Consumo Saldo Saldo


média água acumulado
(mm) (m3/mês) (m3/mês) (m3/mês) (m3)
(1) (2) (3) (4) (5) (6)

Coluna 1: preencher com o mês desejado


Coluna 2: preencher com a precipitação pluviométrica média de mês
Coluna 3: resultado da multiplicação da precipitação pela área de capitação e coef. de escoamento
Coluna 4: preencher com o consumo previsto
Coluna 5: diferença entre a coluna (3) e a (4)
Coluna 6: coluna (5) acumulada

Viabilidade econômica

No tocante ao quesito econômico, a alternativa de aproveitamento de água de


chuva em residências foi estudada por Dias (2007), que chegou às seguintes
conclusões:

“O reservatório inferior foi o componente de maior custo em cada sistema de


aproveitamento de água de chuva. Isto ocasionou elevados custos de
implantação dos sistemas.
Para o atual cenário de tarifas, as economias obtidas com a utilização de
águas pluviais não foram suficientes para cobrir os custos de implantação,
operação e manutenção dos sistemas para os padrões popular e médio de
residências, sendo economicamente viável apenas para o padrão alto.
No entanto, para cenários futuros de tarifas aqui considerados, o
aproveitamento de água de chuva em residências seria alternativa
economicamente viável qualquer que seja o padrão de residências.
Para o padrão popular, reservatórios de acumulação com capacidade reduzida,
resultam em maiores razões benefício/custo e menores períodos de retorno.
Já o valor presente líquido tende a aumentar à medida que maiores
volumes de água de chuva são utilizados. Considerando os prováveis
aumentos que a água sofrerá nos próximos anos, se quisermos recuperar
o capital investido no sistema em menos tempo a melhor opção é
construir reservatórios com capacidade reduzida, mas se pensarmos em
longo prazo, reservatórios com maiores capacidades de armazenamento
nos darão um maior retorno do investimento financeiro.
Para o padrão médio de residências, reservatórios com volumes de
acumulação intermediários (18m³), resultam em maiores razões
benefício/custo e menores períodos de retorno. Em cenários futuros os
maiores VPL alcançados são para maiores capacidades dos reservatórios de
acumulação.

20
Entretanto, embora não se tenha indicadores econômicos atrativos para o
cenário atual, deve-se considerar que os possíveis aumentos que a água
sofrerá nos próximos anos irão diminuir o período de retorno e aumentar o
benefício/custo e o VPL.
O sistema de aproveitamento de águas pluviais foi viável economicamente para
todos os cenários de cobrança de tarifas do padrão alto de residências. Isso
decorre da maior demanda por água não potável e da tarifa ser maior. Para o
padrão alto de residências, reservatórios com maiores capacidades de
armazenamento fornecem um maior retorno do investimento financeiro para
qualquer que seja o cenário da cobrança de tarifas.”

5.3) Reuso de águas cinzas

Água cinza para reúso é o efluente doméstico que não possui contribuição da
bacia sanitária e pia de cozinha, ou seja, os efluentes gerados pelo uso de
banheiras, chuveiros, lavatórios, máquinas de lavar roupas em residências,
escritórios comerciais, escolas etc (SAUTCHUK et al, 2005).

Não se deve dispensar o fato de que a água cinza é passível de conter


contaminações das mais diversas, pela grande flexibilidade de uso dos
aparelhos sanitários. É comum ocorrer situações de usuários que fazem a
higienização no banho após a utilização da bacia sanitária, ou a lavagem de
ferimentos em qualquer torneira disponível, seja de um tanque ou lavatório, ou
ainda a presença de urina na água de banho.

Como ilustração, apresenta-se, nas tabelas 7 e 8, a caracterização de água


cinza de chuveiros e lavatórios cole tada em banheiros de edifícios residenciais
e de um complexo esportivo, ambos localizados na Região Sul do país
(SANTOS e ZABRACKI 2003; FONINI et al 2004) apud (SAUTCHUK et al,
2005).

Tabela 7: Características físicas, químicas e bacteriológicas das águas cinzas


originada em banheiros brasileiros

21
Tabela 8: Características físicas, químicas e bacteriológicas da água cinza
originada em edifício residencial.

22
Referências Bibliográficas

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23

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