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ARACAJU - SE
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS
TURMA ”A”
ARACAJU - SE
DISCIPLINA:
USO RACIONAL DA ÁGUA NAS EDIFICAÇÕES
MISSÃO
Contribuir para a melhoria individual e
institucional, através do desenvolvimento das
Prof Dr.pessoas
GilsoneBarbosa Athayde Júnior
das organizações.
VALORES
Qualidade.
Ética.
Transparência.
Agilidade.
RESUMÉ
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
2. DIAS, Isabelly Cícera Souza ; ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; GADELHA, Carmem Lúcia Moreira .
Aproveitamento de águas de chuva para fins não potáveis na cidade de João Pessoa-PB.
Engenharia Civil UM (Braga), v. 34, p. 39-50, 2009.
3. Leite, Valderi D. ; Athayde Junior, Gilson ; Sousa, José ; Lopes, Wilton ; Henrique, Irsael Nunes .
TREATMENT OF DOMESTIC WASTEWATER IN SHALLOW WASTE STABILIZATION PONDS
FOR AGRICULTURAL IRRIGATION REUSE. Journal of urban and environmental engineering
(UFPB), v. 3, p. 58-62, 2009.
4. ATHAYDE JUNIOR, G. B. ; DIAS, Isabelly Cícera Souza ; GADELHA, Carmem Lúcia Moreira .
Viabilidade econômica e aceitação social do aproveitamento de águas pluviais em residências
na cidade de João Pessoa. Ambiente Construído (Online), v. 8, p. 85-98, 2008.
15. DIAS, Isabelly Cícera Souza ; GADELHA, Carmem Lúcia Moreira ; ATHAYDE
JUNIOR, G. B. ; FREITAS FILHO, Janduir Silva de . Aproveitamento de águas
pluviais em residências na cidade de João Pessoa: aceitação da técnica por
parte da população. In: XIII Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e
Ambiental, 2008, Belém do Pará. Anais do XIII Simpósio Luso-Brasileiro de
Engenharia Sanitária e Ambiental, 2008. v. 1. p. 1-7.
1. IDENTIFICAÇÃO
2. EMENTA
3. OBJETIVOS
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Resolução de exercícios.
7. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Exercício proposto
11. BIBLIOGRAFIA
GONÇALVES, R.F. Uso Racional da Água em Edificações. ABES. Rio de Janeiro.2 006.
SAUTCHUNK, C.; FARINA, H.; HESPANHOL, I.; OLIVEIRA, L. H.; COSTI, L. O.; ILHA, M. S.
O.; GONÇALVES, O. M.; MAY, S.; BONI, S. S. N.; SCHMIDT, W. ANA – Agência Nacional de
Águas. Manual de Conservação e reuso da água em edificações. São Paulo: Prol Editora
Gráfica, 2005.
SANTANA, N.C.B. Qualidade das águas de chuva em João Pessoa-PB: estudo comparativo
com padrões de qualidade para uso residencial. Programa de Pós-graduação em Engenharia
Urbana e Ambiental. UFPB. 2012.
Sumário
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Especificamente para a região nordeste do Brasil, a Tabela 1 apresenta a
disponibilidade hídrica por habitante. Considerando que a Organização das
Nações Unidas sugere o valor de 1500 m 3/hab.ano como o mínimo para
atendimento das necessidades humanas, percebe-se que alguns estados
nordestinos já se encontram em situação crítica com relação à disponibilidade
hídrica.
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Capítulo II – Programa de Uso Racional da Água (PURA) em Edifícios
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2.1) Auditoria do consumo de água
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vazamentos visíveis e não-visíveis utilizando-se testes expeditos, como o teste
do hidrômetro, e testes especiais com a utilização de correlacionador de ruídos,
geofone eletrônico e haste de escuta, conforme procedimentos apresentados
por GONÇALVES e OLIVEIRA (1998).
Esta atividade deve ser realizada com a maior discrição possível para que os
usuários não mudem de comportamento e, dessa forma possam mascarar as
informações que deverão ser repassadas ao profissional responsável pela
campanha educativa. Os principais ambientes que devem ser observados são:
cozinha, lavanderia, jardim e área externa, sanitário, laboratório e outros,
conforme a tipologia do edifício.
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· perda por vazamento não-visível;
· índice de perda por vazamento não-visível;
· índice de vazamento não-visível;
· perda diária total levantada no sistema;
· consumo diário de água em sistemas hidráulicos especiais;
· procedimentos inadequados dos usuários relacionados ao consumo de água.
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O objetivo desta ação é reduzir o consumo de água independentemente da
ação do usuário ou da sua disposição em mudar de comportamento para
reduzir o consumo de água. Ela deve ser implementada quando o sistema
estiver totalmente estável, ou seja, sem nenhuma perda de água por
vazamento.
Ressalta-se que é imprescindível o aperfeiçoamento da capacitação técnica de
usuários responsáveis pela manutenção no edifício, tendo-se em vista os
novos componentes a serem instalados.
A vantagem econômica da adequação do sistema, obtida pela substituição de
componentes convencionais por economizadores depende das condições
locais. Por essa razão, antes da implementação dessa ação, recomenda-se
uma avaliação econômica das atividades necessárias para a alteração do
sistema, que têm por objetivo reduzir o consumo de água. Assim, verificar, com
antecedência, os componentes a serem especificados, seus respectivos
custos, inclusive de mão-de-obra e, ainda verificar a necessidade de obras
civis.
A especificação de componentes economizadores tendo-se o objetivo de
promover a redução do consumo de água, deve ser realizada em função das
necessidades dos usuários, obtidas de observações de suas atividades
relacionadas à água e da avaliação técnico - econômica e, ainda das condições
físicas de cada sistema. GONÇALVES et al. (1998; 1999) apresentam fichas
técnicas padronizadas de produtos economizadores de água e tecnologias
poupadoras em sistemas prediais que podem ser utilizadas como apoio nessa
etapa .
As especificações técnicas dos componentes economizadores de água devem
ser realizadas considerando-se as seguintes questões: pressão hidráulica
disponível nos pontos de utilização; conforto do usuário; higiene; atividade do
usuário; risco de contaminação; facilidade de manutenção; facilidade de
instalação, considerando-se a adequação do sistema; avaliação técnico-
econômica e vandalismo.
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A campanha educativa é uma forma de comunicação destinada a usuários
específicos e implementada através de palestras dirigidas aos funcionários de
cozinha e lanchonete, de laboratório, da limpeza, de manutenção de sistemas
prediais e a outros grupos de usuários consumidores de água no sistema,
informando-os de procedimentos mais adequados para a realização de suas
atividades.
Essa ação deve ser conduzida por profissionais especialistas de cada uma das
áreas. Apresentam-se algumas sugestões de atividades que podem ser
desenvolvidas nessa campanha:
onde:
IR = impacto de redução do consumo de água por agente consumidor;
ICAP = indicador de consumo antes do PURA;
ICDP = indicador de consumo depois do PURA.
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Capítulo III – Controle de vazamentos e desperdícios
3.1) Diagnóstico
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· consumo diário por leito no período histórico de jan./96 a jan./97: 1618
L/leito.dia
· consumo diário por leito após a correção de vazamentos: 1158L/leito.dia
· impacto de redução após a correção de vazamentos: 28,4%
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Capítulo IV – Dispositivos economizadores de água em
edificações
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Figura 7: Resultados de consumo de água para as diferentes configurações
testadas (FREIRE e PRADO, 2000).
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Figura 8: Avaliação do impacto de redução do consumo de água InCor após a
substituição de componentes convencionais por economizadores.
Fonte: (OLIVEIRA E GONÇALVES, 1999).
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Capítulo V – Fontes alternativas de água em edificações
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IX – comprovação da origem da madeira a ser utilizada na execução da obra
ou serviço.”
Esta norma estabelece que os padrões de qualidade devem ser definidos pelo
projetista de acordo com a utilização prevista. Para usos mais restritivos, deve
ser utilizada a Tabela 2.
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Outros padrões de qualidade da água para usos não potáveis são descrito nas
Tabela de 3 e 4.
Na Tabela 3, são apresentados padrões para água de reuso conforme
Sautchuk et al (2005) para a classe 1 de usos: descarga de bacias sanitárias,
lavagem de pisos, fins ornamentais (chafarizes, espelhos de água etc.,
lavagem de roupas e de veículos.
Na Tabela 4, são apresentados padrões para água de reuso conforme
Sautchuk et al (2005) para a classe 1 de usos: irrigação de áreas verdes e rega
de jardins.
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Existem também os padrões de qualidade para reuso da NBR 13.969/1997 -
Tanques sépticos - unidades de tratamento complementar e disposição final
dos efluentes líquidos: projeto, construção e operação (ABNT, 1997), conforme
as seguintes classes:
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1, 2 e 3) e pela Agência Nacional de Água (ANA/05 – classe 1), assim
como aos padrões da Resolução CONAMA Nº 357/05 para corpos de água
doce de classe 1.
Apesar de a qualidade da água analisada nos reservatórios ter se apresentado
em conformidade com os padrões normativos mencionados anteriormente,
para o consumo humano verificou-se o não atendimento aos padrões de
potabilidade exigidos pela Portaria do Ministério da Saúde Nº 2.914/11, haja
vista a detecção de coliformes totais e fecais em todas as amostras
analisadas, não devendo portanto, ser utilizada com finalidades potáveis.
Por outro lado, verificou-se que a água bruta do reservatório Gramame-
Mamuaba, que abastece a cidade de João Pessoa, também não esteve
ausente desses microorganismos, conforme relatam Lucena et al (2009),
indicando que assim como acontece nas águas superficiais utilizadas para
o abastecimento convencional da cidade tornam-se potáveis após tratamento
adequado, as águas pluviais também podem torna-se adequadas ao consumo
humano após tratamento.
Portanto, pode-se dizer que o sistema de captação e aproveitamento de água
de chuva é eficaz desde que haja controle de sua qualidade e verificação da
necessidade de unidades de tratamento, de forma que não comprometa a
saúde de seus usuários, nem a vida útil dos sistemas envolvidos.”
Dimensionamento do reservatório
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Tabela 6: Seqüenciamento do dimensionamento do reservatório pelo método
de Rippl
Viabilidade econômica
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Entretanto, embora não se tenha indicadores econômicos atrativos para o
cenário atual, deve-se considerar que os possíveis aumentos que a água
sofrerá nos próximos anos irão diminuir o período de retorno e aumentar o
benefício/custo e o VPL.
O sistema de aproveitamento de águas pluviais foi viável economicamente para
todos os cenários de cobrança de tarifas do padrão alto de residências. Isso
decorre da maior demanda por água não potável e da tarifa ser maior. Para o
padrão alto de residências, reservatórios com maiores capacidades de
armazenamento fornecem um maior retorno do investimento financeiro para
qualquer que seja o cenário da cobrança de tarifas.”
Água cinza para reúso é o efluente doméstico que não possui contribuição da
bacia sanitária e pia de cozinha, ou seja, os efluentes gerados pelo uso de
banheiras, chuveiros, lavatórios, máquinas de lavar roupas em residências,
escritórios comerciais, escolas etc (SAUTCHUK et al, 2005).
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Tabela 8: Características físicas, químicas e bacteriológicas da água cinza
originada em edifício residencial.
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Referências Bibliográficas
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