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Rede e Hierarquia Urbana

Dentro da rede urbana brasileira, encontramos uma hierarquia na qual as menores cidades estão

Subordinadas às grandes cidades, que, por sua vez, estão subordinadas às duas metrópoles globais

Do brasil. Temos no brasil um esquema de hierarquia que classifica as cidades conforme sua área de influência:

Metrópole Global: São Paulo e Rio de Janeiro

Metrópole Nacional: Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília

Metrópole Regional: Belém, Goiânia, Manaus

Centro Regional: São Luís, Teresina, Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju, Vitória, Florianópolis, Campo
Grande, Cuiabá, Porto Velho, Rio Branco, Londrina, Ribeirão Preto, Campinas

Centro Sub-Regional 1 e2: Boa Vista, Macapá, Palmas (TO), Juazeiro do Norte (CE), Vitória da
Conquista (BA), Uberlândia (MG), Franca (SP), Cascavel (PR), Caxias do Sul (RS), Santa Maria (RS),
Imperatriz (MA).

As Cidades Na Economia Global


As cidades globais, são os nós da rede urbana mundial. Nesse contexto da globalização, aparecem

Também as megacidades. De acordo com a ONU, as megacidades são aglomerações urbanas (regiões
metropolitanas) com mais de 10 milhões de habitantes. Assim, as cidades globais, uma definição

Quantitativa, não coincidem necessariamente com as megacidades,definidas por um critério quantitativo. Por
exemplo,de acordo com a publicação urban agglomerations 2007 (onu), Zurique, na suíça, que tinha naquele ano
1,1 milhão de habitantes, não é uma megacidade, mas é uma cidade global pelo papel de comando
quedesempenha na rede urbana mundial. É sede de importantes empresas, oferece variados serviços globais-
financeiros, administrativos, turísticos etc. – e apresenta densa infraestrutura de transportes e telecomunicações
conectando-a aos fluxos globalizados. Há poucas pessoas marginalizadas e desconectadas nessa cidades. Aindaque,
segundo a Onu, Somente 9% da população urbana mundial viviam em megacidades em 2007, elas estãocrescendo e
ganhando importância, sobretudo nos países em desenvolvimento. Das 19 megacidades existentes no mundo, 15
estão em países pobres ou emergentes. A maioria delas apresentam elevado crescimento populacional, com
destaque para Daca (Bangladesh), Karachi ( Paquistão) e as três cidades indianas ( Munbai, Délhi e Calcutá).
Comparando a evolução delas com a das metrópoles de países desenvolvidos, notamos que, embora Tóquio deva
permanecer como a maior aglomeração urbana por alguns anos, seu crescimento será um dos mais baixos do
período 2007-2025, e as outras cidades dos países ricos também crescerão muito pouco. Segundo projeções da onu,
em 2025 haverá 27 megacidades, das quais 22 em países em desenvolvimento. Excetuando Tóquio, as outras
cidades doa países desenvolvidos que aparecem na lista têm perdido posições. Em 2025 a segunda maior cidade di
mundo será Mumbai, na Índia, e Nova Youk cairá para a sétima posição. Segundo classificação desenvolvida pelo
globallization and world cities( gaWC), rede de pesquisas da globalização das cidades globais sediada no
departamento de geografia da universidade de loughborough (reino unido), em 2010 havia 147 cidades globais.
Essa pesquisa classificou-as em três níveis (alfa, beta e gama), com seus subníveis de acorod com a densidades e a
qualidade de sua infraestrutura, a oferta de bens e serviços e , consequentemente, a capacidade de polarização de
cada uma dela sobre os fluxos regionais e mundiais.
O que consideramos cidades?
Uma cidades é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e outras entidades urbanas através de vários
critérios, os quais incluem população, densidade populacional ou estatuto legal, embora sua clara definição não seja
precisa, sendo alvo de discussões diversas. A população de uma das cidades são as áreas mais densamente
povoadas do mundo. São Paulo, umas das cidades mais populosas do mu7ndo, com cerca de 10,9 milhões de
habitantes, possui uma densidade populacional de aproximadamente 7,15 mil habitantes por quilômetro quadrado.
Enquanto isso , o Brasil, país onde a cidade está localizada, possui apenas 20 hab/km. O termo “cidade” é
geralmente utilizado para designar uma dada entidade político-administrativa urbanizada. Em muitos casos, porém,
a palavra “cidade” é também usada para descrever uma área de urbanização contígua (que pode abranger diversas
entidades administrativas) . Por exemplo, a cidade de londres propriamente dita possui apenas cerca de 8,17
milhões de habitantes. Porém, quando alguém se refere a cidade de Londres, está geralmente referindo-se á sua
região metropolitana, isto é, á sua área urbanizada, que possui aproximadamente 13,7 milhões de habitantes.
Tóqui, muitas vezes descrita incorretamente como uma cidade, é na verdade uma metrópole do japão, formada por
23 bairros diferentes. A cidade também pode ser entendida como o lugar que concentra oferta de serviço- culturais,
religiosos, de infraestrutura ou consumo – e que reúne os mais diversos fluxos e atividades humanas.

Populaçã o Urbana e Rural


De modo geral a população brasileira apresenta grande crescimento territorialmente concentrado e a continuação
do processo de urbanização. A esta tendência estão ligadas dinâmicas regionais relacionadas á ocupação de novas
áreas e á fuga de regiões pobres. A região concentrada é caracterizada por altas taxas de urbanização ede
densidade demográfica. A região da fronteira agropecuária, considerando aqui centro- oeste e norte,apresenta altas
taxa de crescimento populacional e urbanização. O Nordeste apresenta uma dinâmica heterogênia, mas os dados
indicam um processo de seguimento das tendências observadas no sudeste, com a urbanização e concentração
territorial da população. No Brasil, significativo de municípios brasileiros apresentam população rural
predominante. Em 2000 os municípios com mais de cinquenta por cento de população urbana eram 2.093 (38%) e
3.414 (61,9%) tinham população urbana predominante

Louis Wirth (1897-1952) nasceu na Alemanha, mas fes seus estudos no Estados Unidos, na universidade de chicago.
Suas principais obras são O gueto, publicado em 1928, eo texto aqui apresentado, “O urbanismo como modo de
vida”.

Louis Wirth procurou uma definição de cidade que captasse tato a sua dimensão física quanto a social. A cidade
como uma realidade, sendo determinada pela forma de associação humana e um meio que produz uma forma
também específica de vida, a cidade não apenascomo uma entidade física, mas um modo de via. Segundo Wirth, o
urbanismo não deve ser confundido com urbanização ou com a entidade física cidade, portanto, deve ser
rigidamente limitado noespaço, mas como um modo de vida que se estende para além da cidade. No entanto, é nas
grandes cidades, especialmente nas metrópoles, que ele se expressa de forma mais clara, logose trata de uma
questão de grau e de intensidade , pois, se a cidade é como ele diz uma concentração de atividades e instituições,
tais como atividades industriais, comerciais, financeiras, administrativas, de transporte e comunicação, de
equipamentos culturais e recreativos , de instituições culturais, de saúde, educacionais, religiosas, de pesquisa e de
organização profissionais, quanto maior for á cidade, maior será a presença dessas atividades e instituições.

O urbanismo estende-se para além dos limites da cidade, mas manifesta-se de forma mais intensa nas grandes
cidades: Louis Wirth diz masmo que “ quanto mais densamente habitada, quanto mais heterogênea for á sociedade,
tanto mais acentuadas serão as características associadas ao urbanismo.
Conclusã o
Os problemas sociais urbano.
A maioria dos brasileiros vive em áreas urbanas, os problemas sociais enfrentados pela população também são
muito semelhantes de uma cidade para outra. O processo de urbanização do brasil, fruto de uma industrialização
tardia, realizada num país subdesenvolvido , trouxe uma série de problemas. Esses problemas urbanos
normalmente estão relacionados com o tipo de desenvolvimento que vem ocorrendo no país por várias décadas, do
qual, por um lado, aumenta a riqueza de uma minoria e ,por outro, agrava-se o problema da maioria do habitantes.
Um desses problemas é a moradia. Enquanto em algumas áreas das grandes cidades brasileiras surgem ou crescem
novos bairros ricos com, com residências moderníssimas, em outras, ou as vezes, até nas vizinhaças, multiplicam-se
as favelas, cortiços e demais habitações precárias. Mas o tipo de habitação popular que vem crescendo nos últimos
anos, nos grandes centros urbanos do pais, é a casa própria da periferia. Trata-se de uma casinha que o trabalhador
constrói, ele mesmo, com a ajuda de familiares e amigos, sob a forma de mutirão, geralmente nos fins de semana e
feriados, num lote de terra que adquire na periferia da cidade. A construção leva vários anos e o material vai sendo
adquirido aos poucos. Ocorre , porém,que, ao residir na periferia da grande cidade, o trabalhador e sua família
terão de gastar mais em transporte para o serviço, além de perder várias horas por dia dentro de ônibus ou trens. E
o transporte coletivo( ônibus, trens, metrôs) é um dos grandes problemas das metrópoles brasileiras, com carência
e precariedade das linhas de ônibus e trens, com atraso na expansão das linhas de metrôs nas cidades onde esse
transporte existe, sem contar o acédio sexual e roubos que ocorrem no vagões ou nos ônibus lotados, nos quais vão
pessoas penduradas nas portas , janelas ou até mesmo em cima dos mesmos, representando um grande perigo de
acidentes...

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