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TÉCNICO/A

Multimédia

MUNDO ATUAL
UFCD6665- 25 horas
- Manual de formação -

Projeto financiado por:


A Regibio é uma empresa de consultoria e formação profissional,
acreditada pela Direcção Geral do Emprego e das Relações do
Trabalho, processo nº 3377, possui ainda certificação e
homologação por parte do Instituto de Emprego e Formação
Profissional, Ministério da Agricultura – Direcção Regional de
Agricultura e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes
Terrestres. A sua equipa de profissionais conta com mais de
uma década de experiencia no desenvolvimento, organização e
gestão de sistemas de formação. Em 2006, a convite do
Instituto para a Qualidade da Formação (IQF), fez parte do
grupo de empresas piloto, que testou, o então, novo modelo de
2
acreditação (que ainda vigora). É membro da Associação
Nacional das Entidades Formadoras, ocupando um lugar de

QUEM SOMOS Direcção.


Apoiando-se num crescimento sustentado, desenvolve as suas
actividades em todo o espaço Nacional, com maior incidência na
Região Norte e Centro, tendo actualmente delegações em
FICHA TÉCNICA Bragança, Porto e Oliveira do Hospital.
É missão da Regibio cumprir com rigor os contratos assumidos,
Título:
excedendo as expectativas dos seus clientes, valorizando os
MANUAL DE FORMAÇÃO seus colaboradores e contribuindo para a aquisição e

UFCD - 6665 consolidação de competências dos seus formandos, através da


apresentação de projectos de formação, nas suas vertentes de
formação co-financiada e não financiada, intervindo em todos os
Domínio de Formação: momentos do processo formativo.

MUNDO ATUAL Na sua actuação, a Regibio disponibiliza recursos humanos e


físicos que sustentam a organização, execução e gestão de
acções de formação profissional, numa óptica de prestação de
Curso: serviços técnicos, logísticos e administrativos. Promove ainda a

Técnico de Multimédia adopção de soluções de racionalização dos processos de


trabalho, suportados em sistemas e tecnologias de informação e
comunicação.
Edição:

REGIBIO – FORMAÇÃO E
CONSULTADORIA, LDA

Organização de Conteúdos:

Sónia Rodrigues

Versão: 1/2012
ÍNDICE

1
Índice
ÍNDICE ............................................................................................................................. 1
1-Principais problemas ambientais relacionados com o ar, a água, os resíduos e o
ruído ............................................................................................................................2
A poluição e a saúde pública ........................................................................................ 8
3- As tecnologias verdes. Custos e benefícios. ....................................................... 10
4- Novas fontes de energia e a sua utilização......................................................... 12
Energia Solar ................................................................................................................. 12
Energia Eólica ............................................................................................................... 12
5- Relação entre a sociedade de consumo e a sociedade sustentável ................. 13
6- Comportamentos favoráveis à preservação do ambiente; ............................... 16
7- Protocolos e Convenções internacionais no domínio do ambiente e do
desenvolvimento sustentável. ................................................................................ 18
DEPOIS DE 2012 .................................................................................................... 22
1-Principais problemas ambientais
relacionados com o ar, a água, os resíduos
e o ruído

Poluição: 2
A poluição, ou seja, a degradação do meio ambiente provocada por agentes
que perturbam o equilíbrio natural dos ecossistemas, tem sido uma das maiores
preocupações do séc. XXI.

1.1 Poluição atmosférica:


Entre os vários tipos de poluição que existem, a poluição do ar (ou poluição
atmosférica) é aquela que tem vindo a aumentar, apresentando várias consequências
negativas. O ar é fundamental para a sobrevivência da Humanidade. No entanto, sem
qualquer cuidado, o Homem tem poluído a atmosfera, alterando a sua composição.
Funções/importância da Atmosfera
A atmosfera:
 Absorve parte da radiação ultravioleta que é nociva em excesso para os seres
vivos.
 Protege-nos contra a entrada de corpos estranhos: meteoritos, etc.
 Controla a temperatura e permite a existência de vida. Se a atmosfera não
contivesse vapor de água, dióxido de carbono, metano que “captam” o calor, a
temperatura média global seria de -18ºC.
 Sem a atmosfera não haveria vento, nuvens ou chuva. Não existiria a fogo, pois
toda a combustão resulta da união do oxigénio com as substâncias que ardem.
 Não existiria o som, pois o que chamamos de som é a vibração das moléculas
de ar contra o tímpano.

Além das suas características, a atmosfera serve para proteger a Terra da


violência dos raios solares, absorvendo as radiações ultravioletas. À noite, funciona
como uma estufa, pois conserva o calor do dia, impedindo que ele se perca todo no
espaço.
Poluição Atmosférica:
Ao longo dos últimos dois séculos, a atmosfera tem sofrido alterações,
recebendo quantidades crescentes de dióxido de carbono, de dióxido de enxofre e de
metano. Estes gases resultam não só da atividade industrial propriamente dita, como
também das alterações nos tipos de combustíveis utilizados para os transportes e a
produção de energia.
Fontes de poluição:
Fontes de poluição são as atividades que libertam para o meio ambiente
materiais, substâncias prejudiciais aos seres vivos.
As principais fontes de poluição atmosférica são:
 A combustão, nos centros industriais e domésticos de combustíveis fósseis, que 3
são bastante poluentes;
 Os métodos industriais que emitem substâncias específicas (cada tipo de
indústria emite gases poluentes “próprios”);
 Os veículos automóveis, que produzem gases de escape, contendo dióxido de
carbono, monóxido de carbono, etc.
 Poluições de origem variada que acrescentam os precedentes.
Ex.: os fenómenos naturais (vulcanismo), a combustão dos resíduos, o
levantamento, sob a ação do vento, de poeiras dos solos nus, as dispersões
agrícolas (pesticidas, adubos) e os aerossóis de utilização doméstica ou
industrial. Também outros tipos de poluição (como a poluição da água,
poluição do solo, etc.) contribuem para a poluição atmosférica.
As relações entre os diversos ecossistemas terrestres e respetivos biótopos,
são tão estreitas que a poluição de uns afeta, igualmente, todos os outros.
Assim, poluentes lançados sobre o solo são transportados pela água e pelo
vento, chegando deste modo a atmosfera, percorrendo lagos, rios e oceanos.
Poluentes:
Os poluentes são materiais ou substâncias que, atingindo determinada
concentração afetam o meio ambiente.
Os principais poluentes que afetam a atmosfera, poluindo-a, são: monóxido
de carbono, dióxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido de azoto, poeiras e CFC
(clorofluorcarbonetos).
O monóxido de carbono resulta da combustão incompleta dos combustíveis
fósseis, e é um poluente do ar que (em concentrações elevadas) afeta o sistema
nervoso e cardiovascular.
O dióxido de carbono é emitido através de uso de combustíveis fósseis,
incêndios e destruição de florestas. É um poluente do ar que aumenta a temperatura
atmosférica, pois capta o calor e é o principal responsável pelo aumento do efeito de
estufa e do aquecimento global.
O dióxido de enxofre é emitido através de centrais elétricas, fábricas,
veículos automóveis e refinarias. Este provoca doenças respiratórias, contribui para a
formação das chuvas ácidas e corrói a vegetação e edifícios calcários.
O óxido de azoto resulta da ação de motores de combustão interna, fornos,
incineradores e uso excessivo de adubos. Este poluente contribui para a formação das
chuvas ácidas e do smog, nas grandes cidades. Provoca, também, doenças
respiratórias.
As poeiras e as partículas sólidas são emitidas através de cimenteiras, 4
refinarias, siderurgias, construção civil e agricultura intensiva. Estes poluentes do ar
são inaláveis, penetram no sistema respiratório, danificando-o Causam asma e
bronquite, principalmente, nas crianças e idosos.
Os CFC (clorofluorcarbonetos), têm como as fontes de poluição são
mecanismos de refrigeração, sprays, indústrias de isolamento térmico e eletrónica.
Estes poluentes do ar são responsáveis pela destruição da camada de ozono,
aumentando o risco de cancro de pele.

1.1.2 Problemas/consequências da poluição atmosférica:


Entre as mais graves consequências da poluição podemos destacar: a
destruição da camada de ozono, as chuvas ácidas, o aumento do efeito de estufa e o
smog.

A destruição da camada de ozono:


A camada de ozono situa-se na estratosfera, entre os 12 e os 50 km de altitude
e protege os seres vivos das radiações ultravioletas do Sol. O ozono é um gás cuja
molécula é formada por 3 átomos de oxigénio (O3). As radiações ultravioletas reagem
com as moléculas de oxigénio e provocam a sua dissociação. Chama-se camada de
ozono porque é aí que a concentração do ozono é maior, mas mesmo assim, nessa
camada o seu volume é ínfimo (0,0001%). Junto à superfície o ozono é um poluente
tóxico que ajuda a formar as chuvas ácidas. No entanto, na estratosfera, constitui uma
proteção da Terra, uma vez que se trata do único gás que consegue filtrar parte das
radiações ultravioletas emitidas pelo Sol que teriam efeitos nefastos sobre os seres
vivos ao chegarem à superfície do planeta. Entretanto, no início dos anos 80 foram
detetadas, no céu antártico, espessuras muito baixas na camada de ozono. Em 1987, os
satélites da NASA conseguiram computorizar as imagens que confirmavam a presença
de um “buraco” na camada de ozono. Na verdade, não se trata de um verdadeiro
buraco, mas sim de uma rarefação na camada de ozono que envolve a Terra. Esta
situação é mais preocupante nos pólos, pois corre-se o risco de derreter os pólos,
aumentando, desta forma, o nível médio das águas do mar. Os C.F.C.
(clorofluorcarbonetos), integrantes de produtos químicos que utilizamos no dia-a-dia,
são os principais responsáveis pela destruição da camada de ozono, pois devido à sua
composição química, reagem facilmente com o ozono. Os C.F.C. vão lentamente
subindo na atmosfera, levando cerca de 10 anos a atingir a estratosfera. Aí, sob a 5
poderosa radiação ultravioleta, a molécula dissocia-se libertando cloro que destrói
milhares de moléculas de ozono. Atualmente tenta-se substituir os C.F.C. por outros
que não provoquem danos ambientais, mas apesar da utilização dos C.F.C ter
diminuído, estas substâncias, como têm mais de 50 anos de longevidade, continuam a
destruir a cama de ozono.
As Chuvas Ácidas:
As chuvas ácidas formam-se com a libertação de dióxido de enxofre e de
óxido de azoto (provenientes de indústria, veículos automóveis, etc.) para a atmosfera.
Esses gases que foram libertados para a atmosfera são levados pelos ventos para as
nuvens. Aí, ocorre uma transformação química: o dióxido de enxofre reage com o
oxigénio e forma o ácido sulfúrico e o óxido de nitrogénio reage, formando o ácido
nítrico. Formam-se, assim, as chuvas ácidas.

As chuvas ácidas:
 Acidificam rios e lagos, contribuindo para a destruição de peixes e outras
espécies;
 Acidificam os solos, prejudicando a agricultura e as espécies de árvores e
plantas que vão nascer;
 Destroem a vegetação;
 Corroem monumentos e edifícios em geral;
 Nos seres humanos, provocam doenças, basicamente, do aparelho respiratório.

Efeito de estufa (aumento):


O efeito de estufa é um fenómeno resultante da retenção, na atmosfera, do
calor refletido pela superfície terrestre. Uma parte da radiação solar incidente na
superfície da Terra é devolvida à atmosfera, sob a forma de calor. O Dióxido de
carbono, o metano, o vapor de água e outras substâncias gasosas existentes na
atmosfera, absorvem grande quantidade desse calor e impedem que se dissipe para O
Espaço. Por esta razão, a atmosfera aquece. Este fenómeno tem a designação de efeito
de estufa. Nos últimos anos, em resultado das atividades humanas, a concentração dos
gases que intervêm no efeito de estufa tem vindo a aumentar, em especial do dióxido
de carbono. Sendo assim, devido ao aumento de poluentes na atmosfera que absorvem
o calor, o efeito de estufa também aumenta!
A crescente emissão de dióxido de carbono é prejudicial pois o CO2 permite
a passagem da radiação solar para terra mas depois funciona como uma barreira, não
deixando sair o calor que é refletido. Então o calor fica concentrado formando o feito 6
de estufa. Este fenómeno atinge mais os países desenvolvidos, por serem os maiores
emissores de dióxido de carbono. O aumento do efeito de estufa provoca o
aquecimento global.

Smog:
Uma das características do clima urbano é a possibilidade de ocorrer
situações de Smog, que pode durar vários dias quando as condições atmosféricas são
estáveis e não existem ventos que removam as camadas de ar.
1- Leia o seguinte texto:

Aquecimento Global

Os cientistas, que estão a participar desde segunda-feira num seminário sobre os


efeitos da mudança climática nos oceanos consideraram que o processo "é
praticamente irreversível". Ainda que se deixe de emitir totalmente dióxido de
carbono para a atmosfera, a temperatura média subirá dois graus durante os
próximos 50 anos devido à inércia que adquiriu o fenómeno, declararam os
investigadores. As previsões mais otimistas da comunidade científica estimam que
nos próximos anos se produzirá uma redução da emissão de gases com efeito de 7
estufa devido à consciência social e política do problema. Contudo, esta redução
não será suficiente para inverter o fenómeno, já que o aquecimento global
persistirá durante "vários séculos", de acordo com as conclusões dos trabalhos. O
simpósio, organizado pelo Centro Oceanográfico de Gijon, do Instituto Espanhol
de Oceanografia, reuniu cerca de 450 investigadores de sessenta países, para
analisar os efeitos das alterações climáticas sobre os mares. Em dez sessões
temáticas, os cientistas debateram cerca de 200 comunicações orais e tiveram
lugar 150 painéis de análise e reflexão sobre o problema.
O diretor do Centro Oceanográfico de Gijon, Luís Valdés, que leu as conclusões,
alertou para a gravidade da situação e apelou a um "maior diálogo" entre a
comunidade científica e os políticos para tomar medidas urgentes para combater o
problema. Valdés afirmou que é necessário definir com clareza as ações que o
homem pode adotar para mitigar os efeitos das alterações climáticas. "As
alterações climáticas têm uma dimensão que excedeu o regional para se
converterem no global e, nesse sentido, necessitam de medidas políticas
supranacionais", concluíram os investigadores.
www.cienciahoje.pt, 25 de Maio de 2008

Após leitura do texto, responda às seguintes questões:

1- Analise o texto e aponte duas consequências que a poluição atmosférica tem


tido e pode continuar a ter no aquecimento global do nosso planeta?
2- Refira a conclusão a que chegaram os cientistas reunidos em Gijon para
discutir os efeitos do aquecimento global sobre os mares.
3- Explique por que razão o diretor do Centro Oceanográfico de Gijon é de
opinião que para o combate ao efeito das alterações climáticas sobre os mares é
necessário implementar medidas políticas supranacionais.
A poluição e a saúde pública

"Não é fácil dar uma definição sucinta e clara de Saúde Pública, porque o seu significado varia
com o período histórico e o grau de evolução da sociedade a que diz respeito. Tem como
característica essencial o estudo e a solução dos problemas que interessam a saúde dos indivíduos
integrados no meio em que vivem (...)" (Gonçalves Ferreira, 1963)

A Saúde Pública é a resposta da sociedade à necessidade da salvaguarda


da saúde e bem-estar dos indivíduos e das comunidades. Enquanto corpo
organizado do conhecimento, a Saúde Pública integra o saber das mais
diversas áreas - desde a Medicina e a Epidemiologia, passando pelas
Ciências Aplicadas, Estatística, Demografia, Sociologia, Direito, etc.
A Moderna Saúde Pública entende a saúde como um recurso que deve ser corretamente
"gerido". Sendo os cuidados de saúde um dos determinantes de saúde, o planeamento em saúde
(e a epidemiologia do planeamento) é uma das áreas mais relevantes da Saúde Pública do século
XXI
O crescimento económico nas últimas décadas constitui o grande responsável pela
degradação da qualidade do ar, tornando a poluição atmosférica uma questão de
saúde pública.
Em Portugal, o aumento do consumo energético e do tráfego automóvel, registados
nas décadas de 80 e 90 levou a que principalmente, as grandes zonas urbanas
passassem a sofrer de fenómenos de poluição do ar, responsáveis por patologias
diversas.

Leia o seguinte texto:


“A poluição do ar pode provocar mais ataques cardíacos do que o uso de cocaína”
segundo descoberta publicada nesta quinta-feira no periódico médico The Lancet.
Fatores como stress, e infeções respiratórias também podem provocar ataques no
coração em diferentes graus, mas a poluição do ar, especialmente para aqueles que
estão expostos ao tráfego pesado de veículos, é a principal culpada.”
Segundo o autor do estudo Tim Nawrot, da Universidade de Hasselt, na Bélgica, os
resultados sugerem que problemas como esse, que afetam a vida de toda a população,
devem ser levados mais a sério pelas autoridades. “Médicos costumam olhar
individualmente para os pacientes. Mas o fato de não apresentarem fatores de risco
não exclui a possibilidade de ataque cardíaco. Se esse é um fator prevalente na
população, a relevância para a saúde pública é maior”, disse Nawrot.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (O.M.S.), a poluição do ar é “um
sério risco ambiental para a saúde”. Estima-se que, em todo o mundo, ela seja
responsável por 2 milhões de mortes prematuras a cada ano.
(Com agência Reuters)

1- Após análise do texto anterior procura fazer uma reflexão sobre o papel
dos organismos mundiais como a O.M.S. e o controlo que é efetuado sobre
a emissão de gases poluentes para a atmosfera.
Mundo Atual - 01

3- As tecnologias verdes. Custos e


benefícios.
10
Alcançar o tão sonhado “impacto ambiental zero”, num mundo cada vez mais
populoso e caracterizado pelo crescimento desordenado, soa como uma utopia. Porém –
e, felizmente - a tecnologia avança também para os lados do meio ambiente. As
chamadas Tecnologias Limpas são pouco divulgadas, embora estejam ao alcance de
todos e sejam bastante eficazes para a preservação da natureza. Devido às crescentes
preocupações em torno do futuro ecológico do planeta, diversos métodos e tecnologias
foram desenvolvidos com a finalidade de reduzir ou eliminar os desperdícios e resíduos
gerados no dia-a-dia. Trata-se de um novo mercado que vem ganhando espaço e
promete ocupar o setor de tecnologias do futuro, uma vez que suas ferramentas serão
fundamentais para o tão sonhado desenvolvimento sustentável.
Os equipamentos que garantem a preservação da natureza vão desde produtos
simples que podem ser utilizados em residências, até grandes invenções voltadas para
empresas, capazes de gerar benefícios para o ar, solo e água de toda uma região.
Excelentes alternativas para empresas que, de alguma forma, interferem no meio
ambiente, essas tecnologias proporcionam maior preservação da natureza, qualidade de
vida das comunidades em seu entorno, além de garantirem uma imagem politicamente
correta da empresa. Se estes argumentos não são suficientes para incentivar a adoção de
uma produção mais limpa, especialistas da área ambiental se animam ao constatar que
as empresas podem ser atraídas por outro aspeto: a contenção de gastos.
Para resolver a questão do tratamento de esgoto, por exemplo, já existem sistemas,
Mundo Atual - 01

através dos quais tanques são instalados para o tratamento da água. Eles permitem sua
reutilização para outros fins, como irrigação de jardins, limpeza, sistema de ar
condicionado, entre outros. Assim, a economia é duplamente vantajosa: para a natureza
e para os bolsos.

A eficiência energética no dia-a-dia


11

Eficiência energética pode ser definida como a otimização que


podemos fazer no consumo de energia.
Eficiência energética é uma atividade que procura otimizar o uso das fontes de energia. A utilização
racional de energia, às vezes chamada simplesmente de eficiência energética, consiste em usar menos
energia para fornecer a mesma quantidade de valor energético.

A ameaça de esgotamento das reservas de combustíveis fósseis, a pressão dos


resultados económicos e as preocupações ambientais, levam-nos a encarar a
eficiência energética como uma das soluções para equilibrar o modelo de consumo
existente e para combater as alterações climáticas. Aprender a utilizar de forma responsável a
energia de que dispomos é garantir um futuro melhor para as gerações vindouras. No
entanto, para lá chegarmos, precisamos de alterar a nossa atitude em relação ao
consumo de energia, refletindo-a nos gestos do dia-a-dia.
Mundo Atual - 01

4- Novas fontes de energia e a sua utilização

Energia Solar 12
Sol: O Futuro da Energia
A Terra recebe do Sol dez mil vezes mais energia que o atual consumo mundial de
eletricidade. Painéis solares fotovoltaicos, que transformam a luz solar em energia
elétrica, e coletores solares para aquecimento de água e outros fins são tecnologias
disponíveis que permitem gerar calor e eletricidade de forma limpa, com baixos custos
operacionais, facilidade e rapidez de instalação, entre muitas outras vantagens.
A tecnologia solar é o futuro da energia, a solução para a redução da queima de petróleo
e outros combustíveis fósseis e para a estabilização do clima do Planeta. Já começou a
corrida pelo domínio deste mercado. Os EUA apressam seu projeto de instalação de um
milhão de casas com energia solar até o ano 2.010. 0 Japão quer instalar 4,6 GW
fotovoltaicos até 2.010 e tem multiplicado anualmente o número de casas com coletores
solares em seus tetos. Também existem projetos para instalação de 500 mil tetos solares
na União Europeia e na Holanda.

Energia Eólica
Ventos: A Energia Limpa do Movimento
A energia dos ventos é uma alternativa renovável, disponível localmente, não poluente e
economicamente competitiva às fontes convencionais que aquecem o planeta e agridem
o ambiente.
Moinhos de Vento melhorados tecnologicamente podem transformar o movimento do
Mundo Atual - 01

ar em grandes quantidades de energia elétrica, sem emitir gases poluentes, sem alagar
solos férteis e sem despejar elementos radiativos na natureza. Por estas razões têm um
papel fundamental na revolução solar da geração de eletricidade.

5- Relação entre a sociedade de consumo e


a sociedade sustentável
13

Desenvolvimento sustentável
O que significa Desenvolvimento Sustentável

O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem


comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias
necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível
satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural,
fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as
espécies e os habitats naturais.
Foi o relatório "O Nosso Futuro Comum" que adotou a expressão "desenvolvimento
sustentável". O documento, da responsabilidade da Comissão Mundial para o Ambiente
e Desenvolvimento pela Assembleia Geral das Nações Unidas, criada em 1983,
identifica os principais problemas ambientais que travam o desenvolvimento de muitos
países do Sul e estabelece o ambiente como prioridade internacional.
Além disso, o relatório, também conhecido como Relatório Brundtland (nome da então
primeira ministra da Noruega e presidente da comissão) faz a análise, à escala mundial,
da interligação e sincronização entre problemas sociais, económicos e ecológicos do fim
do século e suas soluções.
O relatório atraiu o interesse público talvez por lembrar pela primeira vez, de uma
forma mais consistente, que a humanidade deve preservar os recursos naturais para as
gerações futuras.
Mundo Atual - 01

"O Nosso Futuro Comum" foi apresentado à Assembleia Geral das Nações Unidas em
1987 e publicado em Abril desse ano. Na sequência da apresentação deste relatório foi
aprovada em 22 de Dezembro de 1989 a Resolução das Nações Unidas número 44/228,
que determina que seja realizada em 1992 uma Conferência Mundial ao mais alto nível,
dedicada às questões de ambiente e desenvolvimento.
Depois deste marco, muitas foram as convenções e os acordos que visaram ajudar os
países mais pobres a melhorarem o seu ambiente.
Extraído de: "Público", 25 de Agosto 2003 14
O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceptualmente dividido em três
componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade económica e sustentabilidade sócio-política
ligando-se à ideia de “pegada ecológica”.

O conceito de “pegada ecológica” foi desenvolvido com o intuito de destacar o impacto que
as cidades têm sobre o ambiente, e é representado pela área de território que é precisa para fornecer os
recursos necessários e absorver os resíduos gerados pela comunidade.”

Sustentabilidadeambiental
Consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável,
podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições
de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do
ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. As Nações Unidas, através do sétimo
ponto das Metas de desenvolvimento do milénio procura garantir ou melhorara sustentabilidade
ambiental, através de quatro objetivos principais:
Mundo Atual - 01

1.Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e


reverter a perda de recursos ambientais.
2. Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.
3.Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento
básico.
4.Alcançar, até 2020, uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a
viver abaixo do limiar da pobreza.

15

Sustentabilidadeeconómica
- Enquadrada no âmbito do desenvolvimento sustentável, é um conjunto de medidas e políticas que
visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de
mais-valias económicas são adicionados como fatores a ter em conta os parâmetros ambientais e sócio-
económicos, criando assim uma interligação entre os vários sectores.
Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental
e social, o que potencia um uso mais correto quer das matérias-primas, como dos recursos humanos.

Sustentabilidade sociopolítica
- Centra-se no equilíbrio social, tanto na sua vertente de desenvolvimento social como socioeconómica.
É um veículo de humanização da economia, e, ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social
nos seus componentes humanos e culturais. Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos: a
agenda 21e as metas de desenvolvimento do milénio.

1. Diga o que entende por "desenvolvimento Sustentável".

2. Identifique o momento em que o conceito "desenvolvimento sustentável" foi, pela


primeira vez utilizado.

3. Enuncie os grandes princípios que orientam o projeto "Agenda 21"

4. Dê exemplo de um comportamento ou atividade que possa contribuir para o


"desenvolvimento sustentável".
Mundo Atual - 01

5. Explique por que razão "ambiente" e "desenvolvimento" são questões que não se
podem desligar.

6- Comportamentos favoráveis à
preservação do ambiente; 16
Uma das maneiras de minimizar os problemas causados pelo lixo é a reciclagem.
Atualmente costuma-se dizer que os inconvenientes do lixo podem ser solucionados a
partir da regra dos cinco Rs:
Repensar;
Recusar;
Reduzir,
Reutilizar;
Reciclar;
Pois, em virtude disso, ocorreria uma mudança comportamental, social, económica e
ambiental, que diminuiria a quantidade de lixo produzida.

A palavra reciclagem difundiu-se na comunicação social a partir do final da década de 1980, quando foi
constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis se esgotavam
rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos na natureza. A expressão vem do
inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).

A reciclagem é o termo genericamente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais


beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os
exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico.
As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas
Mundo Atual - 01

vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final,
como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser
transformado novamente num produto igual em todas as suas características.
Reciclagem é reaproveitamento, em alguns casos, não é possível reciclar
indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas
propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das
fibras de celulose. 17
O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado,
noutro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos é o reaproveitamento do Papel, Vidro,
Plástico ou Metal.
Mundo Atual - 01

7- Protocolos e Convenções internacionais


no domínio do ambiente e do
desenvolvimento sustentável.

18
Agenda 21 – Um Breve Resumo
O Desenvolvimento Sustentável do Planeta é um compromisso assumido por
mais de 170 países na Conferência realizada durante a Rio-92, no Rio de Janeiro.
Nesta Conferência, a implantação da Agenda 21, foi o mais importante compromisso
firmado entre os países, onde mais de 2.500 recomendações práticas foram
estabelecidas tendo como objetivo preparar o mundo para os desafios do século XXI.
Podemos dizer, que o objetivo da Agenda 21 é o de promover o Desenvolvimento
Sustentável.
Isto significa que devemos melhorar a qualidade de vida do futuro, adotando
iniciativas sociais, econômicas e ambientais que nos levem a um planeamento justo,
com vistas a atender às necessidades humanas enquanto se planeja cuidadosamente os
diferentes usos dos recursos naturais, possibilitando assim, o mesmo direito às gerações
futuras.
Para atingir tal objetivo, as cidades têm a responsabilidade de implementar as Agendas
21 Locais, através de um processo participativo e multissetorial, visando a elaboração
de um plano de ação para o desenvolvimento sustentável do Município.

As Metas de Desenvolvimento do Milénio (MDM) , foram adotada pelos 189


estados membros das Nações Unidas no dia 8 de setembro de 2000. Foram
desenvolvidas para confirmar os acordos internacionais firmados ao longo dos anos 90.
Mundo Atual - 01

A Declaração traz uma série de compromissos concretos que deverão ser cumpridos e
que espera-se possam contribuir para melhorar a vida e o destino de milhões de pessoas
ainda neste século.

As Metas de Desenvolvimento do Milénio são:


Meta 1: Erradicar a pobreza extrema e a fome
Meta 2: Atingir o ensino primário universal
Meta 3: Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres 19
Meta 4: Reduzir a mortalidade infantil
Meta 5: Melhorar a saúde materna
Meta 6: Combater o HIV/Aids, malária e outras doenças
Meta 7: Garantir a sustentabilidade ambiental
Meta 8: Estabelecer uma Parceria Global para o Desenvolvimento

O PROTOCOLO DE QUIOTO

O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto


Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (Outubro de 1988), seguida
pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia (agosto de 1990) e que
culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança
Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil
(Junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.
Desde meados da década de 1980 se discutem mudanças climáticas globais na esfera
internacional. Tal processo resultou na realização da Conferência das Nações Unidas
para o Meio Ambiente e Desenvolvimento – CNUMAD, realizada no Rio de Janeiro em
1992, que gerou, entre outros documentos, a Convenção Quadro de Mudanças
Climáticas - CMC. Passados cinco anos, houve o estabelecimento do Protocolo de
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Kyoto – PK - que, diferente da Convenção, estabeleceu normas mais claras sobre a


redução de emissões de gases de efeito estuda e metas a serem atingidas por países que
emitiram mais gases no passado, arrolados no Anexo I. O objetivo desse texto é analisar
as políticas públicas federais em curso referentes à mitigação das mudanças climáticas
no país. Para tal, ele está baseada em análise de documentação oficial. São analisadas
políticas anteriores e posteriores à adoção da CMC no Brasil. Palavras-chave: políticas
públicas, mudanças climáticas, Brasil, Protocolo de Quioto.
Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos 20
para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de
acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênica do
aquecimento global.
Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 11
de Dezembro de 1997 e ratificado em 15 de Março de 1999. Sendo que para este entrar
em vigor precisou que 55% dos países, que juntos, produzem 55% das emissões, o
ratificassem, assim entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005, depois que a Rússia o
ratificou em Novembro de 2004.
As metas de redução não são homogéneas a todos os países, colocando níveis
diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco
desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de
redução, pelo menos momentaneamente.
A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades económicas. O
protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações
básicas:
 Reformar os sectores de energia e transportes;
 Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
 Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da
Convenção;
 Limitar as emissões de metano na gestão de resíduos e dos sistemas energéticos;
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 Proteger florestas.
Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura
global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100, entretanto, isto dependerá muito das
negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam
categoricamente que a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 é
insuficiente para a mitigação do aquecimento global.

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O aumento das emissões dos países em desenvolvimento
Um dos fatores alegados pelos Estados Unidos para a não ratificação do Protocolo de
Quioto foi a inexistência de metas obrigatórias de redução das emissões de gás
carbónico para os países em desenvolvimento.
Apesar de não serem obrigados a cumprir metas de redução, tais países já respondem
por quase 52% das emissões de CO² mundiais e por 73% do aumento das emissões em
2004. Segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda, em 2006, a China, um
país em desenvolvimento, ultrapassou em 8% o volume de gás carbónico emitido pelos
EUA, tornando-se o maior emissor desse gás no mundo, emitindo, sozinha, quase um
quarto do total mundial, mais do que toda a UE.
Um dos motivos dessa escalada das emissões chinesas é a queima do carvão mineral,
que responde por cerca de 68,4% da produção de energia na China. Segundo relatório
da AIE, 40,5% das emissões mundiais do CO² são provenientes da queima desse
mineral, sendo este considerado o maior contribuidor para o aquecimento global.
O consumo de carvão mineral em 2006 na China saltou 8,7%, quase o dobro do
aumento mundial; paralelamente, o consumo de energia elétrica teve uma elevação de
8,4% nesse país, e seu PIB aumentou 10,7%. Logo, o crescimento vertiginoso da
economia chinesa gera pressão pelo aumento da produção de energia, que deve
acompanhar rapidamente a crescente demanda, já que apagões parciais viraram rotina
em algumas cidades chinesas, tamanho o consumo de eletricidade. Esse país tornar-se-á
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até 2010 o maior consumidor de energia do mundo. Para suprimir a demanda há,
atualmente, cerca de 560 centrais termo elétricas em construção no território chinês.
Frente ao rápido crescimento económico de economias emergentes, cuja matriz
energética é extremamente dependente da queima de combustíveis fósseis, em especial
do carvão mineral, o aumento nas emissões de gás carbónico parece inevitável para as
próximas décadas, frustrando possivelmente as pretensões do Protocolo de Quioto.

1- Aponte alguns dos resultados que se pretendem alcançar com o acordo do


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Protocolo de Quioto.
2- Explique a importância deste tipo de encontros para a salvaguarda da vida na
Terra.
3- Sabendo que as pequenas medidas são tão importantes como as grandes decisões
e é a partir das primeiras que nascem as segundas, sugira algumas medidas que
poderá tomar para diminuir este tipo de poluição.
4- Invente slogans que sensibilizem e possam contribuir para melhorar o ambiente.
Podes ilustrá-los e construir um cartaz.

DEPOIS DE 2012

O protocolo de Quioto expira em 2012, e já há o compromisso da ONU e de alguns


governos para o delineamento de um novo acordo ou o que é mais provável de uma
emenda no Protocolo de Quioto, que estabeleceria novas metas a serem cumpridas após
2012. As discussões começaram em 16 de Fevereiro de 2008 em Washington, os chefes
de estado do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, Estados
Unidos, Brasil, China, Índia, México e África do Sul concordaram em princípio sobre o
esboço de um sucessor para o Protocolo de Quioto.
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BIBLIOGRAFIA/ WEBGRAFIA

GUIA PRÁTICO DA Eficiência Energética, páginas 18 e19 em: Guia EDP


http://www.portaldasescolas.pt

http://www.asbeiras.pt/2010/09/u2-avaliam-marca-da-%E2%80%9Cpegada-
23
ecologica%E2%80%9D-em-coimbra/

http://www.arscentro.min-saude.pt/SAUDEPUBLICA/Paginas/default.aspx

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