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Nº Nº
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Horas Sessões
1. Compromisso Cidadão-Estado
1.3. Direitos/Liberdades e 2
Deveres/Responsabilidades do Cidadão no 12
Portugal contemporâneo.
3
1.4. Direitos e Deveres Pessoais, Laborais e
Sociais em confronto.
1
1.5. Papel da Sociedade Civil na Democracia:
- Função Reguladora das Instituições da
Sociedade Civil na construção da Democracia;
- Instituições da Sociedade Civil com impacto
na construção da Democracia: instituições 3
políticas, associações de defesa do consumidor,
corporações, associações profissionais,
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associações ambientalistas, entre outras;
- Construção Social e Cultural de novas práticas
de Cidadania.
TOTAIS 12
2. Objetivos
2
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CIDADÃO / CIDADANIA
“A cidadania…
3
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Cidadania significa…
…o relacionamento entre uma sociedade
política e os seus membros;
…participação política, …
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BEM COMUM
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FICHA DE ATIVIDADES
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3 – Assinale na lista seguinte o que considera bem ou interesse privado e bem ou interesse comum.
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3.2.Exercício da Liberdade e da Responsabilidade de
cada Cidadão.
Liberdade - Condição do ser que pode agir livremente (livre arbítrio),
isto é, consoante as leis da sua natureza, da sua fantasia, da sua vontade.
Pode ser ainda a ação munida de uma licença ou autorização.
Liberdade Individual
– Garantia que todos os cidadãos têm de não serem impedidos do
exercício dos seus direitos, excepto nos casos determinados pela
lei
Liberdade pensamento
– Poder de se determinar a si mesmo, em plena consciência e
após reflexão, e independentemente das forças interiores de
ordem racional
● Liberdade política
- Liberdade para formar partidos políticos;
- Liberdade para votar nos candidatos a diferentes cargos no
governo nacional, regional e local;
- Liberdade para se candidatar a qualquer cargo político.
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● Liberdade religiosa
- Liberdade para praticar a religião que deseja.
● Liberdade de expressão
- Liberdade de dizer o que pensa publicamente, seja em
conversa, seja por escrito
Responsabilidade na cidadania
Liberdade e responsabilidade
A liberdade e a responsabilidade estão interligadas, pois só seremos
realmente livres se formos responsáveis e vice-versa.
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A responsabilidade implica uma escolha e decisão racional, o que vai de
encontro à própria definição de liberdade.
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FICHA DE ATIVIDADES
1.1. Recorrendo a um sentido metafórico, preencha o quadro seguinte,
procurando identificar a noção de «liberdade» com os casos apresentados.
SE A LIBERDADE FOSSE…
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Noção de responsabilidade
“O núcleo da responsabilidade, se te interessa sabê-lo, não consiste
simplesmente em termos a decência ou a honradez de assumirmos as
nossas patadas na poça sem procurar desculpas à direita e à esquerda.
Quem é responsável é consciente do real da sua liberdade. E uso ‘real’ no
duplo sentido de «autêntico» e «verdadeiro» e no de «próprio de um rei»:
aquele que toma decisões sem que ninguém acima de si lhe dê ordens.
Responsabilidade é saber que cada um dos meus actos me vai
construindo, me vai definindo, me vai inventando. Ao escolher aquilo
que quero, vou-me transformando pouco a pouco. Todas as minhas decisões
deixam a sua marca em mim antes de a deixarem no mundo que me rodeia.
E, evidentemente, depois de aplicada a minha liberdade em ir-me
construindo um rosto, já não posso queixar-me ou assustar-me com o que
vejo ao espelho quando me olho… Se ajo bem, ser-me-á cada vez mais
difícil agir mal (e inversamente, por infelicidade): assim, o ideal é irmos
apanhando o hábito… de viver bem. Quando no western o herói tem ensejo
de disparar contra o vilão pelas costas mas diz: “Eu não posso fazer uma
coisa dessas!” todos percebemos o que ele quer dizer. Disparar, aquilo a
que se chama disparar, claro que poderia fisicamente fazê-lo, só que o herói
não tem semelhantes costumes. Por alguma coisa é ele, afinal, o ‘bom’ da
história! Quer continuar a ser fiel ao tipo que escolheu ser, a esse tipo de
homem que fabricou livremente desde há muito.”
F. Savater, Ética para um Jovem, Editorial Presença, Lisboa, 1998,
81-82
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_-
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A Formadora,
Maria do Céu Correia
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3.3.Direitos/Liberdades e Deveres/Responsabilidades do
Cidadão no Portugal contemporâneo.
Definição de Direitos:
São relações que se estabelecem entre os homens para viver em
harmonia numa sociedade funciona
l
Direitos dos Cidadãos:
Educação;
Alimentação;
Saúde;
Trabalho;
Direito a um salário digno para
sobreviver;
Direito ao voto, etc .
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Deveres do cidadão:
☺ Respeitar as pessoas;
☺ Preservar o património, a nossa História;
☺ Colaborar com as entidades;
☺ Cumprir com os nossos compromissos eleitorais;
☺ Preservar o meio ambiente, etc…
OS DIREITOS HUMANOS
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como o direito ao trabalho, aos direitos civis, como a liberdade de
expressão e associação. Incluem direitos civis como o direito de igualdade
perante a lei e direitos sociais ou culturais, como o direito à educação e à
participação na vida cultural da comunidade.
A universalidade, a indivisibilidade, constituem os princípios fundamentais
desta declaração.
O surgimento desta declaração em 1948 justifica – se pois tratava – se
de uma época em que o conceito da humanidade estava em causa, pois
tinha saído de uma guerra mundial, arrasada pelos horrores praticados
pelos nazis. Era urgente que os homens se unissem para evitar a
repetição desses dias.
Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal,
serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU,
de força legal, o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o
Tratado Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais.
Continua a ser amplamente citado por académicos, advogados e cortes
constitucionais.
Educar para os direitos humanos é uma tarefa que se impõe nos dias de
hoje. O homem não nasce homem, torna-se homem. É aqui que a
educação tem o papel fundamental de o tornar homem.
Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em
direitos .Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os
outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades
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proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma,
nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião
política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento
ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma
distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou
do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território
independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de
soberania.
Artigo 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4.º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o
trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis,
desumanos ou degradantes.
Artigo 6.º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da
sua personalidade jurídica.
Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual
protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer
discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer
incitamento a tal discriminação.
Artigo 8.º
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais
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competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais
reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9.º
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10.º
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja
equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e
imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de
qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
Artigo 11.º
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até
que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um
processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe
sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da
sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou
internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que
a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
Artigo 12.º
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua
família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua
honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem
direito a protecção da lei.
Artigo 13.º
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua
residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra,
incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
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Artigo 14.º
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de
beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo
realmente existente por crime de direito comum ou por actividades
contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas
.
Artigo 15.º
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem
do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo 16.º
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de
constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião.
Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos
iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento
dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem
direito à protecção desta e do Estado.
Artigo 17.º
1. Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18.º
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de
religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de
convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção,
sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino,
pela prática, pelo culto e pelos ritos.
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Artigo 19.º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que
implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de
procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações
e ideias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20.º
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação
pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação
Artigo 21.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios
públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de
representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às
funções públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos;
e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente
por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo
equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
Artigo 22.º
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança
social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos,
sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à
cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos
de cada país.
Artigo 23.º
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a
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Curso: Técnico de Geriatria
condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o
desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por
trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória,
que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade
humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de
protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e
de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.
Artigo 24.º
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a
uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas
pagas.
Artigo 25.º
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe
assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à
alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda
quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no
desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros
casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes
da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais.
Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da
mesma protecção social.
Artigo 26.º
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita,
pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino
elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser
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Curso: Técnico de Geriatria
generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos
em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao
reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve
favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações
e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das
atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de
educação a dar aos filhos.
Artigo 27.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural
da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e
nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados
a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
Artigo 28.º
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano
internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os
direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.
Artigo 29.º
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é
possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está
sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista
exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e
liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral,
da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos
contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
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Curso: Técnico de Geriatria
Artigo 30.º
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de
maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o
direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto
destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
FICHA DE ATIVIDADES
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A Formadora
Mª Céu Correia
A t é 1 9 8 4 , o a b o r t o e r a p r o i b i d o em Portugal em todas
as situações. A lei 6/84 veio permitir a realização da interrupção
voluntária da gravidez nos casos de perigo de vida para a mulher, perigo
de lesão grave e duradoura para a saúde física e psíquica da mulher,
quando existe malformação fetal ou quando a gravidez resultou duma
violação. Em 1997 esta legislação foi modificada, tendo existido um
alargamento no prazo em situações de malformação fetal e do que até
então era chamado de “violação”, atualmente denominado por “crime
contra a liberdade e autodeterminação sexual da mulher” (lei 90/97). A
restrição da lei e a não resposta por parte dos estabelecimentos públicos
ou publicamente reconhecidos, levou à existência de uma atividade de
aborto clandestino especulativo e perigoso. Como consequência desta
situação, o aborto foi, durante todos estes anos, a primeira causa de
morte materna e a razão que levou milhares de mulheres aos hospitais
com abortos retidos/incompletos ou com complicações resultantes desta
prática.
Ao longo de mais de três décadas, muitas organizações, personalidades e
profissionais de saúde lutaram por mudanças na lei, de forma a combater
o aborto inseguro e ilegal. Com a lei 16/2007, a interrupção da gravidez
pode, hoje, ser feita por opção da mulher até às 10 semanas.
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Educação e Formação de Adultos
Curso: Técnico de Geriatria
A alínea e) do n.º 1 do artigo 142.º do Código Penal em Portugal permite
a interrupção da gravidez até às 10 semanas a todas as mulheres
grávidas que o solicitem, desde que realizado em estabelecimento de
saúde oficial ou oficialmente reconhecido.
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Objeção de Consciência
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Curso: Técnico de Geriatria
Ficha de atividades
A questão da legalização total do aborto tem sido alvo de muitas
discussões, um pouco por todo o lado. Se muitos o condenam em
absoluto, outros pensam que a sua discriminação é o primeiro passo para
a diminuição dos abortos clandestinos.
SEM NOME
Dormia sereno,
A sua morada
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Educação e Formação de Adultos
Curso: Técnico de Geriatria
1 – Num pequeno texto, apresente a sua opinião acerca do aborto,
apresentando argumentos a favor e contra.
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Educação e Formação de Adultos
Curso: Técnico de Geriatria
3.5.Papel da Sociedade Civil na Democracia
ESPAÇO EM QUE SE
EXERCE A CIDADANIA:
VIDA
VIDA POLÍTICA
PRIVADA SOCIEDADE
CIVIL
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Curso: Técnico de Geriatria
Instituições da sociedade civil com impacto na
democracia
Organização das Nações Unidas
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Curso: Técnico de Geriatria
Meio Ambiente
Greenpeace
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Educação e Formação de Adultos
Curso: Técnico de Geriatria
A Greenpeace é uma organização mundial de campanhas que age para
mudar atitudes e comportamentos, para proteger e conservar a natureza
e promover a paz através de:
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Educação e Formação de Adultos
Curso: Técnico de Geriatria
Pacífico.
A AMI
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Educação e Formação de Adultos
Curso: Técnico de Geriatria
A AMI tem como objetivos lutar contra a pobreza, a exclusão social, o
subdesenvolvimento, a fome e as sequelas da guerra, em qualquer parte
do Mundo.
Na AMI, os voluntários, cerca de 3.000, são uma peça essencial e
desempenham um papel fundamental na concretização dos projetos da
instituição, atuando em duas áreas: nacional e internacional.
Se está disposto a fazer a diferença, comprometendo-se por uma causa
com o seu trabalho e dedicação, veja onde mais precisamos da sua ajuda.
O que é?
O que faz?
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Educação e Formação de Adultos
Curso: Técnico de Geriatria
especificamente às crianças. Em termos genéricos, trabalha com os
governos nacionais e organizações locais em programas de
desenvolvimento a longo prazo nos sectores da saúde, educação,
nutrição, água e saneamento e também em situações de
emergência para defender as crianças vítimas de guerras e outras
catástrofes. Atualmente, trabalha em 158 países de todo o mundo.
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Curso: Técnico de Geriatria
FICHA DE ATIVIDADES
Unicef
Fig.2
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3
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Educação e Formação de Adultos
Curso: Técnico de Geriatria
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