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Educação e Formação de Adultos

Curso: Técnico de Geriatria

UNIDADE DE FORMAÇÃO: CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE


Nº horas:
Nº Sessões:
Nº horas/sessão:
Público-alvo: Adultos - EFA

Nº Nº
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Horas Sessões

1. Compromisso Cidadão-Estado

1.1. Conceito de Liberdade Pessoal em 3


Democracia.

1.2. Exercício da Liberdade e da


Responsabilidade de cada Cidadão.

1.3. Direitos/Liberdades e 2
Deveres/Responsabilidades do Cidadão no 12
Portugal contemporâneo.
3
1.4. Direitos e Deveres Pessoais, Laborais e
Sociais em confronto.
1
1.5. Papel da Sociedade Civil na Democracia:
- Função Reguladora das Instituições da
Sociedade Civil na construção da Democracia;
- Instituições da Sociedade Civil com impacto
na construção da Democracia: instituições 3
políticas, associações de defesa do consumidor,
corporações, associações profissionais,

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associações ambientalistas, entre outras;
- Construção Social e Cultural de novas práticas
de Cidadania.

TOTAIS 12

2. Objetivos

O formando deve atingir, como resultados de aprendizagem, as


competências de:
- Reconhecer as responsabilidades inerentes à Liberdade Pessoal em
Democracia;
- Identificar-se como Sujeito activo de novas práticas de Cidadania;
- Identificar o Papel do Estado na organização democrática;
- Assumir Direitos e Deveres enquanto Cidadão ativo;
- Relacionar a Organização da Sociedade Civil no contexto da Democracia.

3.Fundamentação dos conteúdos

3.1Conceito de Liberdade Pessoal em Democracia.

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CIDADÃO / CIDADANIA

“A cidadania…

…é responsabilidade perante nós e perante os


outros, consciência de deveres e direitos, impulso para
a solidariedade e para a participação, é sentido de
comunidade e de partilha, é insatisfação perante o que é
injusto ou está mal, é vontade de aperfeiçoar, de servir,
de realizar, é espírito de inovação, de audácia, de risco, é
pensamento que age e acção que se pensa.”
Jorge Sampaio, Educação para a Cidadania

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Cidadania significa…
…o relacionamento entre uma sociedade
política e os seus membros;

…liberdade e igualdade perante a lei;

…participação política, …

Podemos considerá-la como a consciência e


o exercício de direitos e deveres de um
Ser cidadão envolve a
indivíduo perante a sua comunidade. participação, pensamentos,
valores e acções humanas
Pequenos gestos, como por exemplo: não
sujar as ruas, respeitar os sinais de trânsito, para gerar o bem-estar
respeitar os mais velhos ou até mesmo ao dizer geral.
obrigado(a).

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BEM COMUM

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FICHA DE ATIVIDADES

1 – Assinale com um X o que faz um bom cidadão.


____ Respeita as regras de trânsito.
____ Despeja o lixo fora dos caixotes.
____ Paga os impostos.
____ Vai sempre votar quando há eleições.
____ Reclama quando assiste a actos que prejudicam a comunidade.
____ Manifesta-se contra injustiças.
____ Vive a sua vida sem incomodar os outros.
____ Vive a sua vida sem nunca ajudar ninguém.
____ Protege os animais.

2 – Dá exemplos de atitudes corretas de um bom cidadão.


 Na floresta _____________________________________________
___________________________________________________________
 Na praia _______________________________________________
___________________________________________________________
 Na cidade ______________________________________________
___________________________________________________________
 No cinema _____________________________________________
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 No restaurante __________________________________________
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 À beira rio _____________________________________________
___________________________________________________________
 Na formação ____________________________________________
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3 – Assinale na lista seguinte o que considera bem ou interesse privado e bem ou interesse comum.

Bem Privado Bem Comum


Construir pontes
Restaurar um monumento
Construir mais um piso na casa da
quinta da família A
Inaugurar um posto de correio
Abrir uma biblioteca municipal
Cavar um poço numa quinta
Montar uma rede de distribuição de
água numa aldeia

4 – Há certo tipo de situações em que não é evidente a distinção


entre Bem Comum e o Bem Privado.
Reflete sobre os casos seguintes e debate em grupo as conclusões
que tiraste sobre vantagens e desvantagens para os indivíduos e
para a comunidade.
 Abrir um restaurante numa zona muito sossegada e onde não há
outros restaurantes.
 Abrir um hipermercado num bairro onde há muitas lojas de
comércio tradicional.
 Construir uma piscina municipal numa freguesia onde há pouca
água.
 Proibir as pessoas que tenham casas em centros históricos de
alterarem as fachadas e os telhados.
 Proibir as pessoas que têm quintais de construir aldeamentos
turísticos sem autorização.
 Abater árvores centenárias para construir esgotos municipais.
A Formadora
Maria do Céu Correia

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3.2.Exercício da Liberdade e da Responsabilidade de
cada Cidadão.
Liberdade - Condição do ser que pode agir livremente (livre arbítrio),
isto é, consoante as leis da sua natureza, da sua fantasia, da sua vontade.
Pode ser ainda a ação munida de uma licença ou autorização.

 Liberdade Individual
– Garantia que todos os cidadãos têm de não serem impedidos do
exercício dos seus direitos, excepto nos casos determinados pela
lei

 Liberdade pensamento
– Poder de se determinar a si mesmo, em plena consciência e
após reflexão, e independentemente das forças interiores de
ordem racional

● Liberdade política
- Liberdade para formar partidos políticos;
- Liberdade para votar nos candidatos a diferentes cargos no
governo nacional, regional e local;
- Liberdade para se candidatar a qualquer cargo político.

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● Liberdade religiosa
- Liberdade para praticar a religião que deseja.

● Liberdade de expressão
- Liberdade de dizer o que pensa publicamente, seja em
conversa, seja por escrito

Responsabilidade na cidadania

Todos nós devemos assumir responsabilidades perante a comunidade em


que vivemos.
Devemos cumprir os nossos direitos e deveres.

Responsabilidade - Capacidade e, em simultâneo, obrigação de


assumirmos os nossos atos. É reconhecermo-nos nos nossos atos e
compreender que são eles que nos constroem e moldam como indivíduos
e cidadãos.
A responsabilidade implica:

- Que sejamos responsáveis antes do ato: ao escolhermos e


decidirmos racionalmente, conhecendo os motivos da nossa ação e ao
tentar prever as consequências desta.

- Que sejamos responsáveis durante o ato: na forma como


atuamos

- Que sejamos responsáveis depois do ato: assumindo as


consequências que advêm dos atos praticados

Liberdade e responsabilidade
A liberdade e a responsabilidade estão interligadas, pois só seremos
realmente livres se formos responsáveis e vice-versa.

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A responsabilidade implica uma escolha e decisão racional, o que vai de
encontro à própria definição de liberdade.

O Homem não é uma inutilidade num mundo já feito; antes, é o


obreiro de um mundo por fazer.
Leonardo Coimbra

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FICHA DE ATIVIDADES
1.1. Recorrendo a um sentido metafórico, preencha o quadro seguinte,
procurando identificar a noção de «liberdade» com os casos apresentados.

SE A LIBERDADE FOSSE…

Seria… Porque… Elemento


destacado
uma cor
uma pessoa
um barulho
um gosto
uma emoção
um animal
um objecto
um vegetal
Um momento “Nascer” do Há ainda tanto Feixe de
do dia sol para fazer possibilidades
Um período da
vida
Uma profissão
Uma obra de
arte
Um período da
história

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1.2. Partindo dos elementos destacados na aproximação metafórica ao


conceito de liberdade, redija uma breve noção do referido conceito.

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3. O conceito de responsabilidade possui um largo campo de significados


e que, por vezes, se torna difícil delimitar. Para clarificar a noção de
responsabilidade e da necessidade de se ser responsável, leia com
atenção o extracto de texto que se segue, resolvendo as tarefas que
se lhe seguem.

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Noção de responsabilidade
“O núcleo da responsabilidade, se te interessa sabê-lo, não consiste
simplesmente em termos a decência ou a honradez de assumirmos as
nossas patadas na poça sem procurar desculpas à direita e à esquerda.
Quem é responsável é consciente do real da sua liberdade. E uso ‘real’ no
duplo sentido de «autêntico» e «verdadeiro» e no de «próprio de um rei»:
aquele que toma decisões sem que ninguém acima de si lhe dê ordens.
Responsabilidade é saber que cada um dos meus actos me vai
construindo, me vai definindo, me vai inventando. Ao escolher aquilo
que quero, vou-me transformando pouco a pouco. Todas as minhas decisões
deixam a sua marca em mim antes de a deixarem no mundo que me rodeia.
E, evidentemente, depois de aplicada a minha liberdade em ir-me
construindo um rosto, já não posso queixar-me ou assustar-me com o que
vejo ao espelho quando me olho… Se ajo bem, ser-me-á cada vez mais
difícil agir mal (e inversamente, por infelicidade): assim, o ideal é irmos
apanhando o hábito… de viver bem. Quando no western o herói tem ensejo
de disparar contra o vilão pelas costas mas diz: “Eu não posso fazer uma
coisa dessas!” todos percebemos o que ele quer dizer. Disparar, aquilo a
que se chama disparar, claro que poderia fisicamente fazê-lo, só que o herói
não tem semelhantes costumes. Por alguma coisa é ele, afinal, o ‘bom’ da
história! Quer continuar a ser fiel ao tipo que escolheu ser, a esse tipo de
homem que fabricou livremente desde há muito.”
F. Savater, Ética para um Jovem, Editorial Presença, Lisboa, 1998,
81-82

2.1. Por que razão as ideias de Liberdade e Responsabilidade se


encontram interligadas?
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__________________________________________________________
_-
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2.3. Comente a afirmação seguinte: o exercício da liberdade exige


responsabilidades partilhadas.
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_-
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A Formadora,
Maria do Céu Correia

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3.3.Direitos/Liberdades e Deveres/Responsabilidades do
Cidadão no Portugal contemporâneo.

Definição de Direitos:
São relações que se estabelecem entre os homens para viver em
harmonia numa sociedade funciona
l
Direitos dos Cidadãos:

 Educação;
 Alimentação;
 Saúde;
 Trabalho;
 Direito a um salário digno para
sobreviver;
 Direito ao voto, etc .

DEVERES DOS CIDADÃOS

Definição de deveres: É cumprir um conjunto de normas ou leis que


estabelecem o papel do cidadão perante a sociedade.

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Deveres do cidadão:
☺ Respeitar as pessoas;
☺ Preservar o património, a nossa História;
☺ Colaborar com as entidades;
☺ Cumprir com os nossos compromissos eleitorais;
☺ Preservar o meio ambiente, etc…

OS DIREITOS HUMANOS

Os direitos fundamentais do homem só foram plenamente reconhecidos


depois da segunda guerra mundial. Até ao século XIX, os direitos eram
determinados pela cultura e pelas tradições religiosa e também
dependiam do poder estatal, sendo apenas aplicado no espaço delimitado
pelas fronteiras do país.
Foi a ONU (organização das Nações Unidas) que, em 1948, aprovou o
texto da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Este texto definiu
os princípios essenciais para a maneira como os homens se relacionam
uns com os outros, para se atingir aquilo a que se chama cidadania.
A D.U.D.H. define os direitos fundamentais para a dignidade e
desenvolvimento de cada ser humano. Estes vão dos direitos económicos

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como o direito ao trabalho, aos direitos civis, como a liberdade de
expressão e associação. Incluem direitos civis como o direito de igualdade
perante a lei e direitos sociais ou culturais, como o direito à educação e à
participação na vida cultural da comunidade.
A universalidade, a indivisibilidade, constituem os princípios fundamentais
desta declaração.
O surgimento desta declaração em 1948 justifica – se pois tratava – se
de uma época em que o conceito da humanidade estava em causa, pois
tinha saído de uma guerra mundial, arrasada pelos horrores praticados
pelos nazis. Era urgente que os homens se unissem para evitar a
repetição desses dias.
Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal,
serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU,
de força legal, o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o
Tratado Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais.
Continua a ser amplamente citado por académicos, advogados e cortes
constitucionais.
Educar para os direitos humanos é uma tarefa que se impõe nos dias de
hoje. O homem não nasce homem, torna-se homem. É aqui que a
educação tem o papel fundamental de o tornar homem.

OS ARTIGOS DA Declaração Universal dos Direitos do Homem

Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em
direitos .Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os
outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades

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proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma,
nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião
política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento
ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma
distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou
do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território
independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de
soberania.

Artigo 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4.º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o
trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis,
desumanos ou degradantes.

Artigo 6.º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da
sua personalidade jurídica.

Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual
protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer
discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer
incitamento a tal discriminação.

Artigo 8.º
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais
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competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais
reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9.º
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10.º
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja
equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e
imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de
qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Artigo 11.º
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até
que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um
processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe
sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da
sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou
internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que
a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

Artigo 12.º
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua
família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua
honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem
direito a protecção da lei.

Artigo 13.º
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua
residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra,
incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

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Artigo 14.º
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de
beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo
realmente existente por crime de direito comum ou por actividades
contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas
.
Artigo 15.º
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem
do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16.º
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de
constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião.
Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos
iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento
dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem
direito à protecção desta e do Estado.

Artigo 17.º
1. Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Artigo 18.º
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de
religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de
convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção,
sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino,
pela prática, pelo culto e pelos ritos.
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Artigo 19.º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que
implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de
procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações
e ideias por qualquer meio de expressão.

Artigo 20.º
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação
pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação

Artigo 21.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios
públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de
representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às
funções públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos;
e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente
por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo
equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

Artigo 22.º
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança
social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos,
sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à
cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos
de cada país.

Artigo 23.º
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a
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condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o
desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por
trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória,
que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade
humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de
protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e
de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.
Artigo 24.º
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a
uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas
pagas.

Artigo 25.º
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe
assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à
alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda
quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no
desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros
casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes
da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais.
Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da
mesma protecção social.

Artigo 26.º
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita,
pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino
elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser

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generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos
em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao
reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve
favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações
e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das
atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de
educação a dar aos filhos.

Artigo 27.º
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural
da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e
nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados
a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

Artigo 28.º
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano
internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os
direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.

Artigo 29.º
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é
possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está
sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista
exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e
liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral,
da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos
contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
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Artigo 30.º
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de
maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o
direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto
destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

FICHA DE ATIVIDADES

1- Tente identificar, em cada artigo da Declaração Universal dos Direitos


do Homem, o direito aí estabelecido, sublinhando a palavra-chave.
2- Mencione, na sua opinião, qual o direito mais importante do ser
humano. Justifique a sua escolha.
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__________________________________________________________
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3- Refira atitudes que toma no seu dia a dia para que os direitos
humanos sejam respeitados.
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___________________________________________________________
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4- Reflita sobre o cumprimento da Declaração no mundo de hoje.
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A Formadora
Mª Céu Correia

3.4.Direitos e Deveres Pessoais, Laborais e Sociais em


confronto.

Legislação Portuguesa sobre o Aborto

A t é 1 9 8 4 , o a b o r t o e r a p r o i b i d o em Portugal em todas
as situações. A lei 6/84 veio permitir a realização da interrupção
voluntária da gravidez nos casos de perigo de vida para a mulher, perigo
de lesão grave e duradoura para a saúde física e psíquica da mulher,
quando existe malformação fetal ou quando a gravidez resultou duma
violação. Em 1997 esta legislação foi modificada, tendo existido um
alargamento no prazo em situações de malformação fetal e do que até
então era chamado de “violação”, atualmente denominado por “crime
contra a liberdade e autodeterminação sexual da mulher” (lei 90/97). A
restrição da lei e a não resposta por parte dos estabelecimentos públicos
ou publicamente reconhecidos, levou à existência de uma atividade de
aborto clandestino especulativo e perigoso. Como consequência desta
situação, o aborto foi, durante todos estes anos, a primeira causa de
morte materna e a razão que levou milhares de mulheres aos hospitais
com abortos retidos/incompletos ou com complicações resultantes desta
prática.
Ao longo de mais de três décadas, muitas organizações, personalidades e
profissionais de saúde lutaram por mudanças na lei, de forma a combater
o aborto inseguro e ilegal. Com a lei 16/2007, a interrupção da gravidez
pode, hoje, ser feita por opção da mulher até às 10 semanas.

Principais disposições legais

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A alínea e) do n.º 1 do artigo 142.º do Código Penal em Portugal permite
a interrupção da gravidez até às 10 semanas a todas as mulheres
grávidas que o solicitem, desde que realizado em estabelecimento de
saúde oficial ou oficialmente reconhecido.

Qual é o prazo legal para a interrupção da gravidez por opção da


mulher? Em Portugal, a interrupção da gravidez por opção da mulher
pode ser efetuada nas primeiras 10 semanas de gravidez, calculadas a
partir da data da última menstruação.

Quem pode solicitar uma interrupção da gravidez? Apenas


a própria mulher poderá fazer o pedido de interrupção da gravidez, salvo
no caso de ser psiquicamente incapaz.

Quem pode fazer a interrupção da gravidez? A interrupção da


gravidez só pode ser realizada por médico, ou sob sua orientação e com
o consentimento da mulher.

Onde se pode fazer uma interrupção da gravidez? As


interrupções da gravidez podem ser efetuadas em estabelecimentos de
saúde oficiais ou oficialmente reconhecidos.

As mulheres estrangeiras poderão fazer uma interrupção


da gravidez em Portugal? As mulheres imigrantes têm os mesmos
direitos de acesso à interrupção da gravidez, independentemente da sua
situação legal.

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Qualquer prestação de cuidados de saúde está sujeita a


confidencialidade e ao segredo profissional, incluindo todas as
etapas do processo de interrupção da gravidez descritas.

Despenalização e Legalização do Aborto


Despenalizar a interrupção voluntária da gravidez significa que a mulher
deixa de poder ser acusada em tribunal, deixa de ser perseguida pela
justiça, julgada e punida com pena de prisão.

Legalizar significa que a interrupção voluntária da gravidez deixa de ser


vista como um crime.

Objeção de Consciência

É considerado como objetor de consciência, quem por motivos de ordem


filosófica, ética, moral ou religiosa, esteja convicto de que lhe não é
legítimo obedecer a uma ordem específica, por considerar que atenta
contra a vida, a dignidade da pessoa humana ou contra o Código
Deontológico. É assegurado aos médicos e demais profissionais de saúde,
relativamente a quaisquer atos respeitantes à interrupção de gravidez
voluntária e lícita, o direito à objeção de consciência.
A objeção de consciência é manifestada em documento assinado pelo
objetor e a sua decisão deve ser de imediato comunicada à mulher
grávida ou a quem no seu lugar pode prestar o consentimento.

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Ficha de atividades
A questão da legalização total do aborto tem sido alvo de muitas
discussões, um pouco por todo o lado. Se muitos o condenam em
absoluto, outros pensam que a sua discriminação é o primeiro passo para
a diminuição dos abortos clandestinos.

SEM NOME

Era tão pequeno

Que ninguém o via

Dormia sereno,

Sem falar, pedia

- porque era semente –

Para ver a luz do dia

Como toda a gente.

Não tinha usurpado

A sua morada

Não tinha pecado.

Não fizera nada.

Não soltou vagido.

Não teve amanhã.

Não ouviu: “Querido…Não disse “Mamã…”

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Curso: Técnico de Geriatria
1 – Num pequeno texto, apresente a sua opinião acerca do aborto,
apresentando argumentos a favor e contra.

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2 – Cada um de nós existe desde o momento da conceção

Concorda com a frase apresentada? Justifique.

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3 – Qual a sua opinião acerca da objeção de consciência dos médicos,


tendo em conta que a sua função é salvar vidas?

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Curso: Técnico de Geriatria
3.5.Papel da Sociedade Civil na Democracia

ESPAÇO EM QUE SE
EXERCE A CIDADANIA:

VIDA
VIDA POLÍTICA
PRIVADA SOCIEDADE
CIVIL

Na Sociedade Civil: A sociedade civil é o conjunto de todas as


organizações ou instituições que têm como objetivo satisfazer as
necessidades da população, isto é, apoiar o conjunto de cidadãos em
vários aspetos da sua vida.

Assim, as pessoas não vivem apenas em conjunto, todas têm


oportunidade de participar nos assuntos da vida da comunidade (assuntos
da vida pública). A isto chama-se uma comunidade democrática, pois
todos têm os mesmos direitos e deveres.

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Instituições da sociedade civil com impacto na
democracia
Organização das Nações Unidas

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Meio Ambiente

Organizações para a defesa do ambiente

Liga para a Proteção da Natureza (LPN) é uma Organização Não


Governamental de Ambiente (ONG). Fundada em 1948, orgulha-se de ser
a mais antiga associação ambiental da Península Ibérica. É uma
associação sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública. Tem
como objetivo principal contribuir para a conservação do património
natural, da diversidade das espécies e dos ecossistemas.
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, é também
uma organização não governamental (ONG) de ambiente, foi fundada em
1985, e tem sido extremamente interventiva em Portugal

A Sociedade Portuguesa para o Estudos das Aves (SPEA) é uma


associação científica sem fins lucrativos que promove o estudo e a
conservação das aves em Portugal

Greenpeace

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A Greenpeace é uma organização mundial de campanhas que age para
mudar atitudes e comportamentos, para proteger e conservar a natureza
e promover a paz através de:

Em defesa dos Oceanos, desafiando a pesca dissipadora e destrutiva e


criando uma rede internacional de reservas marinhas.

Promovendo uma revolução energética, para lidar com a ameaça


número um que o nosso planeta enfrenta.

Protegendo as florestas ancestrais do mundo e os animais, as plantas


e as pessoas que dependem deles.

Trabalhando para o desarmamento e a paz, cuidando das causas,


dos conflitos e exigindo a eliminação de todas as armas nucleares.

Criando um futuro livre de materiais tóxicos, com alternativas mais


seguras aos químicos perigosos usados nos produtos e na indústria atuais.

Fazendo campanha por uma agricultura sustentável, rejeitando os


organismos geneticamente modificados, protegendo a biodiversidade e
estimulando a agricultura socialmente responsável.

A Greenpeace está presente em 41 países da Europa, Américas, Ásia e

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Pacífico.

Para manter a sua independência, a Greenpeace não aceita doações de


governos ou empresas, dependendo das contribuições de patrocinadores
individuais e de fundações.

A Greenpeace tem conduzido campanhas contra a degradação ambiental


desde 1971, altura em que um pequeno barco de voluntários e jornalistas
navegou até Amchitka, região do norte do Alasca, onde o governo norte-
americano estava a realizar testes nucleares subterrâneos. Esta tradição
de “prestar testemunho” de forma não-violenta continua atualmente; os
nossos navios são parte importante de todo o nosso trabalho de
campanha.
Existe para expor crimes ambientais e para enfrentar os governos e as
empresas sempre que falham no cumprimento das suas promessas de
salvaguardar o ambiente e o futuro do planeta.
Sendo um dos seus maiores slogans “Quando a última árvore for cortada,
o último rio envenenado e o último peixe morto, descobriremos que não
podemos comer dinheiro.

A AMI

A AMI – Fundação de Assistência Médica Internacional, é uma


Organização Não Governamental portuguesa com estatuto jurídico de
Fundação, privada, apolítica e sem fins lucrativos.
Desde a sua fundação, em Dezembro de 1984, pelo médico-cirurgião
urologista Fernando Nobre, que a AMI se assumiu como uma organização
humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em
situações de crise e emergência, tendo o Homem como centro de todas as
suas preocupações.

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Educação e Formação de Adultos
Curso: Técnico de Geriatria
A AMI tem como objetivos lutar contra a pobreza, a exclusão social, o
subdesenvolvimento, a fome e as sequelas da guerra, em qualquer parte
do Mundo.
Na AMI, os voluntários, cerca de 3.000, são uma peça essencial e
desempenham um papel fundamental na concretização dos projetos da
instituição, atuando em duas áreas: nacional e internacional.
Se está disposto a fazer a diferença, comprometendo-se por uma causa
com o seu trabalho e dedicação, veja onde mais precisamos da sua ajuda.

Não é a ambição nem a busca de riqueza material ou notoriedade que os


move… São empurrados pela vontade de ajudar, pela procura de riqueza
emocional e pela certeza de poderem dar um contributo para a construção
de um futuro diferente e melhor e, assim, fazer a diferença… São
voluntários…
 
A UNICEF

O que é?

A UNICEF é uma agência das Nações Unidas que tem como


objetivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a
dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu
pleno desenvolvimento.
A UNICEF rege-se pela Convenção sobre os Direitos da
Criança, e trabalha para que esses direitos se convertam em
princípios éticos permanentes e em códigos de conduta
internacionais para as crianças.

O que faz?

A UNICEF é a única organização mundial que se dedica

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Curso: Técnico de Geriatria
especificamente às crianças. Em termos genéricos, trabalha com os
governos nacionais e organizações locais em programas de
desenvolvimento a longo prazo nos sectores da saúde, educação,
nutrição, água e saneamento e também em situações de
emergência para defender as crianças vítimas de guerras e outras
catástrofes. Atualmente, trabalha em 158 países de todo o mundo.

Ao elaborar o seu Plano de Ação para 2002/2005, a UNICEF


decidiu mobilizar os seus recursos para
conseguir resultados para as crianças em cinco áreas de
intervenção prioritária:

- Educação das raparigas: para que todas as crianças, e


especialmente as raparigas, tenham acesso e completem um ensino
primário de qualidade...

- Desenvolvimento na primeira infância: para que cada criança


tenha o melhor começo de vida possível...

- Imunização “mais”: para proteger todas as crianças de doenças


e deficiências que são evitáveis, dando especial relevo à
imunização...

- Luta contra o HIV/SIDA: para prevenir a propagação da doença


e para que as crianças e jovens infetados e afetados pela Sida
recebam cuidados adequados...

- Proteção Infantil: para que todas as crianças possam crescer


livres da violência, exploração, abusos e discriminação...

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FICHA DE ATIVIDADES

1 - Leia atentamente o texto e observe as figuras 1, 2 e 3:

A Organização das Nações Unidas (ONU) surge após a


Segunda Guerra Mundial com o propósito de criar um organismo
supranacional capaz de arbitrar conflitos, de impedir a resolução de
problemas de relacionamento entre estados pelo recurso às armas, de
garantir a igualdade entre os estados e de fazer respeitar os direitos
humanos.

Unicef

Fig.2
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3

1.1. - Explique em que contextos intervêm e os principais objetivos das


três organizações acima representadas.
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2. - Refira outra organização não-governamental que conhece,


explicando a importância na construção da democracia.
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3. - Explique de que forma pode participar nas atividades destas


organizações, dando o seu contributo para o desenvolvimento das
mesmas.
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Bom Trabalho!
A Formadora;
Mª Céu Correia

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