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Conteúdo.................................................................................................................................................................................. 2
1 Introdução...................................................................................................................................................................... 4
2 Fluxos migratórios....................................................................................................................................................... 5
2.1 A realidade Portuguesa.....................................................................................................................5
3 URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO................................................................................................................ 8
3.1 O CRESCIMENTO DAS CIDADES.........................................................................................................8
3.2 Cidades – critérios de diferenciação.........................................................................................10
3.3 EXODO RURAL.................................................................................................................................12
Causas do êxodo rural................................................................................................................................12
Consequências do êxodo rural..................................................................................................................14
3.4 ÁREA URBANA................................................................................................................................15
Conceito....................................................................................................................................................15
3.5 A TERCIARIZAÇÃO...........................................................................................................................15
4 QUALIDADE DE VIDA............................................................................................................................................... 17
4.1 QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE..............................................................................................18
4.2 QUALIDADE DE VIDA E MEIO AMBIENTE............................................................................18
5 SUSTENTABILIDADE.................................................................................................................................................. 19
Conceito.....................................................................................................................................................19
5.1 MODELO DE ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE..............................................................20
5.2 MEIO URBANO E SUSTENTABILIDADE................................................................................21
5.3 INFRA-ESTRUTURAS DE MOBILIDADE E FLUXOS URBANOS.......................................22
6 CONCLUSÃO............................................................................................................................................................... 24
7 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................................. 25
8 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................................................. 25
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STC6-Modelos de Urbanismo e Mobilidade
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1 Introdução
O manual de formação que se apresenta incide sobre a dinâmica do crescimento das cidades,
relacionando esse crescimento com a integração social e a melhoria do bem-estar individual.
Pretende associar a qualidade de vida ao equilíbrio territorial e a modelos de desenvolvimento
rural ou urbano. Pretende se reconhecer as diferentes formas de mobilidade territorial na
perspetiva da sua evolução e desenvolvimento.
OBJECTIVO(S) GERAL(AIS)
1. Objetivo 1 – No final da formação os formandos deverão ser capazes de relacionar o
crescimento das cidades com a melhoria do bem estar individual
2. Objetivo 2 – No final da formação dos formandos deverão ser capazes de associar a
qualidade de vida a modelos de desenvolvimento
3. Objetivo 3 – No final da formação os formandos deverão ser capazes de identificar
diferentes formas de mobilidade territorial
OBJECTIVO(S) ESPECÍFICO(S)
1. Objetivo 1 - No final da formação os formandos deverão ser capazes de relacionar o
crescimento das cidades com a melhoria do bem-estar individual, recorrendo ao
estabelecimento de índices de integração social
2. Objetivo 2 – No final da formando os formandos deverão ser capazes de associar a
qualidade de vida a diferentes modelos de desenvolvimento, identificando os
3. Objetivo 3 . No final da formação os formandos deverão ser capazes de identificar
diferentes formas de mobilidade e as suas vantagens e inconvenientes para a construção de
comunidades sustentáveis.
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2 Fluxos migratórios
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3 URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO
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com a sua área de influência. Isto explica a importância de numerosas cidades do Interior,
que apesar de serem pólos de relativa atracção face a região envolvente, vão mantendo
ao longo do tempo funções de centralidade em relação ao espaço envolvente.
A relação de cada cidade com o espaço envolvente, começando pelo fornecimento de
determinados bens, serviços ou por funções a área envolvente, vai-se alterando ao longo
do tempo, evoluindo progressivamente, devido à industrialização e/ou a terciarização,
para formas diferenciadas.
Quanto maior a importância da cidade, mais esta vai possuindo funções mais
especializadas, sendo assim mais importante a sua área de influência. A ocorrência
destas funções centrais, sobrepõe-se no espaço, segundo a lógica da rede, potenciando-
se o desenvolvimento de alguns dos centros, favorecidos por determinadas condições
económicas, físicas. Vários modelos quer de base económica quer de base geográfica
têm sido desenvolvidos, de forma a tentar explicar cientificamente a constatação empírica
desta lógica de organização espacial, sendo o mais conhecido o da hierarquização de
lugares centrais.
Portugal é um país onde é visível a falta de centros urbanos de nível intermédio, existindo
um grande número de pequenas cidades, que desempenham funções de ordem inferior e
duas cidades (Porto e Lisboa bastante diferenciadas entre si), associadas a funções de
alto nível.
O processo de urbanização provoca uma inevitável alteração dos padrões de consumo
das pessoas, não só por causa da assimilação dos espaços rurais de algumas
características do modo de vida urbano, como por todas as influências que as populações
rurais transportam consigo para as cidades.
Em Portugal a perspetiva de planeamento de forma a reduzir os desequilíbrios inter -
regionais tem sido relativamente alcançada, sobretudo nos últimos anos, à excepção do
agravamento da bipolarização (referido anteriormente). No entanto, problemas como os
desequilíbrios inter – regionais, nomeadamente no espaço mais rural, têm vindo a
agravarem-se. Estes desequilíbrios surgem entre as populações que já têm acesso
a infraestruturas e serviços de que anteriormente não beneficiavam e as outras, onde não
é compensador investir.
O fenómeno de urbanização encontra-se em acentuada expansão, provocando mudanças
estruturais nas relações económicas, sociais, na organização espacial, causando novas
formas intermediárias entre o rural e o urbano e diluindo as diferenças entre as duas
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formas. Perante isto fará sentido falar de espaço urbano e rural ou é necessário analisar
apenas as diferentes formas de organização das relações económicas, sócias e
culturais?
Uma cidade é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e outros espaços
urbanos através de vários critérios.
Uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes, pela
urbanização e pela concentração de atividades económicas. Cada país define os seus
próprios critérios para a definição de cidade.
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Uma vila pode ascender a cidade em Portugal desde que tenha um número de eleitores
superior a 8000 e possua pelo menos metade dos seguintes equipamentos coletivos;
Instalações hospitalares,
Farmácias,
Corporação de bombeiros ,
Casa de espetáculos,
Centro cultural,
Biblioteca,
Instalações hoteleiras,
Quando falamos de cidades hoje em dia, temos que falar de Cidades Sustentáveis.
Atualmente, cerca de 50% da população mundial vive em áreas urbanas e espera-se que
a proporção aumente para 66% em 2050, especialmente na Ásia e em África.
Este crescimento traz grandes desafios à gestão da vida nas cidades, associados à
capacidade de resposta às necessidades de um elevado número de pessoas – em áreas
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para a proteção do meio ambiente e combate à pobreza nos centros urbanos. Se formos
uma economia verde, melhorando a eficiência no uso da energia, da água e nos sistemas
de resíduos, como resposta aos desafios do seu grande crescimento. Para isso, é preciso
uma ação concertada entre todos os que habitam a cidade – cidadãos, comunidades,
Gerir áreas urbanas é um dos desafios mais importantes do século XXI. O sucesso ou
fracasso na construção sustentável das cidades vai ser o principal factor de sucesso do
desenvolvimento mundial.
3.3EXODO RURAL
– Definição, causas e consequências
O êxodo rural pode ser definido como a migração de pessoas da zona rural para a zona
urbana, o que pode acontecer por diferentes razões: climáticas, económicas, ambientais,
sociais, políticas, etc.
Este movimento ocorre em todas as partes do mundo, seja em países desenvolvidos, seja
em países subdesenvolvidos, e está associado à urbanização das cidades, aumento
populacional nas áreas urbanas e problemas no campo.
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Entretanto, reduzir essa migração a fatores industriais é reduzir as suas causas, que podem
acontecer por vários motivos, e a industrialização é só mais um deles.
climáticos, como ocorre nas áreas áridas do mundo, já que a falta d’água afeta
diretamente a vida nessas localidades;
políticos, como quando os moradores das zonas rurais não encontram suporte local
para continuar a vida nessa área;
sociais, como em busca de emprego e renda, quando não os encontram na zona
rural;
ambientais, como ocorre quando tragédias naturais atingem as zonas rurais,
obrigando os habitantes a procurarem outra moradia.
Das causas citadas, a busca por emprego, renda e melhores oportunidades de estudo e
ascensão social é a mais frequente. Isso acontece com a mecanização agrícola vivenciada
nas últimas décadas, promovida pelas mudanças oriundas da Revolução Verde, nos anos
1960-70.
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O êxodo rural sempre existiu, mas foi intensificado no século XX, com os avanços
tecnológicos no campo. Esta migração contribuiu para o crescimento das cidades em
razão do aumento populacional, que muitas vezes ocorreu de forma desordenada e sem
planeamento.
O êxodo rural traz consequências significativas para o espaço geográfico e a relação dos
seres que nele vivem. Grande parte do crescimento populacional nas cidades que se
industrializaram no século XIX ocorreu graças à migração campo-cidade, pois o foco dos
migrantes eram as zonas urbanas, em busca de emprego e melhores oportunidades.
poluição;
pobreza;
doenças;
baixíssimas condições de higiene (falta de saneamento básico, por exemplo).
Durante o século XX, esses problemas foram sanados, de forma gradativa, com a
implantação de sistemas de tratamento de esgoto, recolha de lixo e pavimentação das
ruas. Contudo, cidades que tiveram esse pico de crescimento populacional no século
passado sofrem com os problemas citados anteriormente.
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O êxodo rural também pode trazer para o espaço urbano graves problemas ambientais,
como a ocupação de áreas irregulares, além de ocupações e bairros sem nenhum
planeamento urbano.
3.5 A TERCIARIZAÇÃO
Uma das maiores características da fase atual do sistema capitalista,
marcada pela aceleração da globalização e também pelo predomínio da
mecanização do campo e da acumulação flexível na produção industrial, é
o processo de terciarização da economia. Contudo, para melhor
entendermos este conceito, é preciso lembrar algumas noções básicas a
respeito dos diferentes setores que integram as atividades económicas.
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4 QUALIDADE DE VIDA
O conceito de qualidade de vida é muito abrangente, compreende não só a saúde física
como o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais em casa, na
escola e no trabalho e até a sua relação com o meio ambiente. De facto, existem
naturalmente outros fatores que a influenciam, mas comecemos por ver o que significa
qualidade de vida, para a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O conceito de qualidade de vida está diretamente associado à auto-estima e ao bem-estar
pessoal e compreende vários aspetos, nomeadamente, a capacidade funcional, o
nível socio-económico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o
autocuidado, o suporte familiar, o estado de saúde, os valores culturais, éticos e
religiosos, o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e o
ambiente em que se vive.
Para a OMS, a definição de qualidade de vida é a “a percepção que um indivíduo tem
sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos
quais está inserido e em relação aos seus objectivos, expectativas, padrões e
preocupações”. Trata-se de uma definição que contempla a influência da saúde física e
psicológica, nível de independência, relações sociais, crenças pessoais e das suas
relações com características inerentes ao respetivo meio na avaliação subjectiva da
qualidade de vida individual. Neste sentido, poderemos afirmar que a qualidade de vida é
definida como a “satisfação do indivíduo no que diz respeito à sua vida quotidiana”.
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Não devemos confundir qualidade de vida com padrão de vida. Muitas pessoas têm uma
errada noção de qualidade de vida, confundindo os termos. Padrão de vida é uma medida
que calcula a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.
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protetoras, no sentido de tornarmos o nosso habitat melhor tanto para nós como para as
gerações vindouras.
É, sobretudo, quando falamos sobre o meio ambiente que vamos tomar consciência de
que somos organismos vivos que se encontram em harmonia com a natureza. A nossa
qualidade de vida depende do estado em que o meio ambiente se encontra, ou seja,
precisamos de ar, água, alimentos, elementos essenciais para a sobrevivência, daí ser
fundamental um meio ambiente ecologicamente equilibrado e que garantamos a sua
sustentabilidade.
Para que possamos garantir uma boa qualidade de vida no futuro, devemos começar já a
preocuparmo-nos com a manutenção de hábitos saudáveis, a saber: cuidar do corpo, uma
alimentação equilibrada, exercício físico, relações saudáveis, ter tempo para realizar
atividades de lazer e vários outros hábitos que propiciem à pessoa bem-estar e qualidade
de vida.
A promoção da saúde é o processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos para
controlarem a sua saúde, no sentido de a melhorar. Para atingir um estado de completo
bem-estar físico, mental e social, o indivíduo deve ser capaz de identificar e realizar os
seus desejos, satisfazer as suas necessidades e modificar ou adaptar-se ao meio.
Ser saudável não se limita àquilo que vemos no nosso corpo. Sentirmo-nos bem e felizes
é uma parte importante da saúde e bem-estar e não deve ser descurada.
Encontre tempo para si e para quem gosta, dedique-se a novos hobbies e torne o tempo
de lazer tão importante quanto o tempo que passa no trabalho. Alie a saúde à beleza.
Embora seja importante gostarmos do nosso reflexo no espelho, é também fundamental
não cair em extremismos. Dietas loucas não só podem ser perigosas como também se
tornam difíceis de cumprir.
Aprenda a combater o stress. Com isto, ajudará a reduzir os níveis de stress, diminuindo
a probabilidade de sofrer de problemas como a hipertensão, alergias, infecções causadas
por baixa imunidade, etc para além de melhorar a qualidade de vida.
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5 SUSTENTABILIDADE
Conceito
Característica de modelo de desenvolvimento económico que procura a melhoria do nível
de vida das populações, garantindo em simultâneo a preservação do ambiente e dos
recursos naturais, através da sujeição das atividades económicas e industriais a princípios
de equilíbrio ecológico, de modo a satisfazer as necessidades das gerações existentes
sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
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rede eficiente de transportes públicos, o que por sua vez ainda mais contribui para a
diminuição da motorização individual.
A relação entre sustentabilidade e forma urbana é complexa.
A forma urbana desejável não pode ser somente determinada com base em premissas
energéticas e ambientais, tendo de ser ponderadas questões como custos públicos e
privados, interacção social e técnica ou exequibilidade política e económica. Por outro
lado, a construção da forma urbana envolve longos períodos de tempo, pelo que a
mudança dos discursos e as suas consequências só podem gradualmente manifestar-se
em ajustamentos da forma urbana.
As relações sociedade/espaço e sociedade/ natureza é fundamental para sustentabilidade
urbana. É evidente que as cidades têm vindo, e vão continuar, a afectar o
desenvolvimento do ambiente e que o ambiente deve, se as presentes preocupações
forem levadas seriamente, afectar o desenvolvimento da cidade. Por estas razões, as
questões da sustentabilidade e das inter-relações entre cidade e ambiente vão emergir no
centro da geografia urbana no futuro.
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6 CONCLUSÃO
Os fluxos migratórios em Portugal espelham o movimento que todas as populações
fizeram ao longo do tempo – a procura de melhores condições de vida e de trabalho,
muitas vezes traduzidas na fuga dos campos para as cidades, do interior para o litoral,
das periferias para os centros urbanos. Portugal é agora um país importador/acolhedor de
migrantes e sem eles seríamos menos, mais velhos e mais pobres. A diversidade
sociocultural resultante deste movimento mostra uma socialização eficaz que a todos
enriquece.
O diálogo entre o meio urbano e o meio rural é agora mais fácil e ocorre com maior
fluidez, devido à diversidade de sistemas de mobilidade de que todos tiramos partido. As
grandes cidades continuam a atrair pessoas porque é nelas que mais oportunidade de
trabalho existe e onde se encontram mais facilmente os serviços de que precisamos. Mas
neste momento as cidades mais pequenas e com um pendor rural ainda acentuado, já
oferecem esses mesmo serviços e equipamentos socioculturais, começando a atrair, já,
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uma franga da população que querendo fugir do stress das grandes cidades não
prescinde das facilidades e serviços do sector terciário. Vive-se uma consciência
ecológica refectida nas opções de mobilidade de cada um e que mostram a sensibilização
para a sustentabilidade. Neste aspecto, voltamos a constatar o factor “sistemas de
mobilidade” a facilitar e promover o diálogo entre o meio urbano e o meio rural.
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7 BIBLIOGRAFIA
8 GLOSSÁRIO
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