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A explosão demográfica já é
considerada um problema universal,
pois com maior ou menor incidência
afeta o planeta em seu todo.
No ano 1000, ainda existem 250 milhões de homens. Depois, começa uma fase de
crescimento lento: entre 1200 e 1500, atinge o patamar de 400 milhões, e esse
número se mantém. Mas a partir de 1500, manifesta-se uma aceleração, provocada
pelos progressos da higiene e da medicina. Em 1600, 580 milhões de homens; em
1700, 770 milhões; em 1800, 900 milhões. O primeiro bilhão é superado por volta de
1820, e o segundo, meio século mais tarde, aproximadamente em 1925.
Foi após o ano de 1950, que o mundo assistiu a uma verdadeira explosão no
crescimento da população mundial. Os números de crescimento passaram a ser
preocupantes se comparados ao crescimento da população ao longo da história da
humanidade.
O contexto atual dos modelos agrícolas somente serviram para propiciar uma
destruição ainda maior da natureza em face da mecanização agrícola que possui a
necessidade de aumentar a produção em face do alto número de habitantes
existentes no planeta e que precisam de alimentos para se manterem.
Atividades agrícolas humanas são responsáveis pelos desertos de sal que hoje
existem em regiões onde um dia florescia o vale dos rios Eufrates e Tigres. Também
são responsáveis pelas taxas anuais atuais de desertificação que consomem 80.000
Km2 (mais ou menos o tamanho do estado americano de Maine) e pelo total das
áreas, 39.000.000 km² (igual à área somada dos Estados Unidos, Ex-URSS e
Austrália).
Essa proliferação do aumento do lixo urbano, representado pelo aumento das cidades
e pelo desenfreado crescimento dos níveis de natalidade, acabam por tornar a
questão dos resíduos como um dos alarmantes problemas ambientais da atualidade.
O lixo urbano é, provavelmente, um dos mais sérios problemas ambientais da
atualidade � pois tudo aquilo que é introduzido em um sistema de fluxo, depois de
processado, mais cedo ou mais tarde sai sob a forma de materiais secundários.
A realidade brasileira nesse aspecto é muito triste: a grande maioria de todo o lixo
produzido no Brasil ainda é lançada em reservatórios naturais (vazadouros) a céu
aberto � os chamados lixões. Cerca de 75% dos municípios brasileiros ainda utilizam
esse recurso e apenas 25% dão tratamentos mais adequados, ou seja, aterro
controlado (12%), aterro sanitário (9%) e compostagem (4%). Como não bastasse a
gravidade dessa situação, apenas 55% dos municípios brasileiros admitem ter
recolhimento de lixo hospitalar, que, como se sabe, representa sério risco de
transmissão de doenças.
Como visto, o homem desde o seu surgimento vem causando impactos ao meio
ambiente, se sorte que atualmente vivemos uma profunda crise ecológica, sendo que
o processo de crescimento da população mundial também possui interferência direta
para fomentar essa crise da natureza em face das ações da população sobre o
ambiente natural.
O homem deve se dar conta que o Planeta Terra está pedindo ajuda e não sobreviverá
por muito tempo se o ser humano continuar a retirar-lhe as riquezas naturais e a
poluir o meio ambiente da maneira descontrolada e descomprometida como hoje vem
ocorrendo. Deve se desvincular da visão antropocêntrica, ou seja, daquela noção de
proprietário e grande senhor da natureza. Requer-se neste momento da história da
humanidade, que o homem assuma o comprometimento com o meio ambiente e faça
valer a noção de biocentrismo, em que a natureza está no centro das coisas e merece
total atenção e auxílio do homem para que possa se manter.
É imprescindível que se esteja profundamente imantado por uma visão de mundo que
encare o homem não como senhor, mas como irmão da natureza. É importante a
criação de mecanismos ideais para fomentar a sustentabilidade ambiental e controlar
o crescimento populacional desenfreado. É necessário que os governos estejam
atentos aos males proporcionados por este crescimento populacional demasiado e que
se instrumentalizem políticas públicas adequadas de controle de natalidade, de uso
ordenado dos espaços urbanos e de mecanismos de desenvolvimento sustentável para
as cidades.
Notas:
Explosão populacional
Explosão demográfica é o aumento elevado e repentino da população de seres humanos. É freqüentemente associada
a avanços tecnológicos, tendo a maior delas ocorrido no século XX da era cristã.
O aumento brusco da população leva a um aumento também brusco do território ocupado, e tem alguns efeitos
ambientais e econômico-sociais catastróficos, daí a comparação com uma explosão.
As explosões demográficas são observadas em duas situações:
- a introdução de novas tecnologias que reduzam a mortalidade (aumento na produção de alimentos ou cura de
doenças importantes);
- em períodos de guerra ou grandes calamidades, em que a sobrevivência da sociedade está ameaçada, registra-se
importantes aumentos das taxas de natalidade. Neste caso, a "explosão" também é chamada de baby boom.
Antes da Era Contemporânea, não era comum a contagem populacional, mas os pesquisadores sabem com relativa
certeza que houve algumas explosões demográficas em certos pontos do globo:
- com a Revolução Agrícola, na transição do período Paleolítico para o Neolítico(c. 8000 a.C.);
- a descoberta da metalurgia, na Idade dos metais (c. 3500 a.C.), que deu início à Revolução Urbana;
- durante a Idade Média européia (c. século XI), com a introdução de novas técnicas agrícolas que sustentaram o
revigoramento do comércio e das cidades.
Todas estas mudanças estão relacionadas ao aumento da produtividade agrícola, e portanto à maior oferta de
alimentos. É bem sabido que o ser humano, quando bem alimentado, tem o sistema imunológico fortalecido, resistindo
melhor a doenças e vivendo por mais tempo. Como a taxa de natalidade, regida por outros fatores, se mantém estável,
o resultado é o aumento do número de seres humanos vivos.
Contudo, até o século XIX, a mortalidade ainda era extremamente elevada para os padrões atuais, pois a humanidade
não tinha recursos suficientes para combater grande parte das doenças.
As grandes descobertas do século XX, como a penicilina, as vacinas, os antibióticos, a assepsia das mãos e dos
ferimentos, diminuíram bruscamente o índice de mortalidade. Como a natalidade não foi reduzida, o resultado foi o
aumento do crescimento vegetativo. Por volta de 1930, a população mundial atinge 2 bilhões de pessoas, sendo 100
milhões na Europa. Mais tarde, houve uma repetição do que ocorreu na Europa nos países do 3º mundo.
Algumas das causas:
- Industrialização;
- Urbanização;
- Médico-sanitário;
- Agricultura;
Explosão populacional
Durante muitos séculos, a partir do início da era cristã, a população humana
cresceu muito lentamente. A partir da metade da Idade Média, a população
começou a crescer cada vez mais rápido, em virtude principalmente da maior
produção de alimentos. Em 1750, a Terra tinha cerca de 1 bilhão de habitantes.
Duzentos e cinqüenta anos depois, em 1900, a população humana atingiu 1,5
bilhão. Mas apenas cem anos após, em 2000, a populacão já tinha atingido a
espantosa cifra de 6 bilhões de habitantes – aumentou quatro vezes em cem anos.
Migrações internas:
a) deslocações sazonais: movimentos temporários de
populações que percorriam várias regiões atraídas por
trabalhos próprios de cada estação do ano e de cada região.
b) êxodo rural: normalmente migrações definitivas do campo
para a cidade, provocadas pela introdução de práticas
capitalistas nos campos e pelo desejo individual de
promoção social. Envolveu sobretudo as camadas jovens,
provocando enormes implicações como a diminuição da
população rural, o envelhecimento da população camponesa, o
atraso e estagnação do mundo rural e o rejuvenescimento e
carácter mais progressivo das cidades.
Emigrações:
a) dentro do espaço europeu, a tendência verificou-se
sobretudo entre os países menos desenvolvidos e os mais
industrializados, embora a fuga de situações de conflito,
assim como factores de ordem política e religiosa pudessem
acontecer.
b) fora do espaço europeu, os EUA, país abundante em terras
e oportunidades e carenciado de homens, foram o principal
destino dos fluxos emigratórios europeus. No final do
século, também a América Latina, em especial o Brasil, que
também se debatia com falta de mão-de-obra devido à
expansão da cultura do café e à abolição da escravatura,
recebe massas importantes de emigrantes portugueses,
espanhóis e italianos.
tags: 11º ano
Margarida às 22:05
O crescimento da população mundial nunca foi tão pensado como atualmente. O homem com o passar dos tempos viu na procriação
uma forma de perpetuar a espécie. Todavia, não se deu conta que essa reprodução pudesse ter reflexos tão fortes nos mais variados
contextos. Atualmente, assistimos a uma explosão demográfica que parece não ter controle; crescente, ela trás resultados negativos
que afetam o planeta, tanto nas questões voltadas á proteção ambiental, quanto nos campos econômico e social. O desafio maior da
humanidade está em buscar mecanismos efetivos que controlem o grande crescimento populacional neste início de século, como
meio de evitar intempéries ainda maiores.
A noção de explosão demográfica também pode entender-se com base num aumento
substancial do número de habitantes ao ponto de a infra-estrutura e de os sistemas já não
serem suficientes para satisfazer as necessidades das pessoas.