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Michel Maffesoli
O Tempo
das Tribos
O declínio do
individualismo
nas sociedades
de massa
FORENSE
UNIVERSITÁRIA
2º edição - 1998
O Copyright
Michel Maffesoli
Traduzido de:
Le Temps des Tribus
Capa:
Ampersand Comunicação Gráfica
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
Impresso no Brasil
Printedir Brazil
Para Raphaéle,
Sarah-Marie, Emmanuelle
PREFÁCIO À SEGUNDA EDIÇÃO
Tribos e Pós-modernidade
"Cf Aux Creux des Apparences (1990), trad. português Ed. Vozes, 1996.
que va de soi faz comunidade. É nesse sentido que o que eu chamei
de “orgiasmo” é matricial. É verdade, são momentos em que
obcecados pelo “fazer”, o aspecto racional das coisas, o ativismo
social, nós vamos minorizar esta abordagem “ambiental”. Daí em
diante, tudo o que não podemos contar, que não conseguimos
medir, tudo o que é de ordem do evanescente e do imaterial é
considerado como quantidade desprezível.
uma forma que ele não pode, em nenhuma hipótese, modificar por
vontade própria. Nesses tempos em que é de bom-tom falar sobre
individualismo, quando é difícil questionar esse pensamento con-
vencional, não é inútil lembrar a evidência empírica da imitação
furiosa, desse instinto animal que nos impulsiona em geral a
“fazer como os outros”. Simmel via nisto um fenômeno sociológico
dos mais instrutivos: “o indivíduo se sente conduzido pelo ambi-
ente palpitante das massas como que por uma força exterior,
indiferente ao seu ser ou à sua vontade individuais. Mesmo que,
contudo, esta massa seja constituída exclusivamente de tais indi-
víduos”?,
O Autor
APRESENTAÇÃO
Luiz Felipe Baêta Neves
SUMÁRIO
A Maneira de Introdução ..ccccccccs 1
Capítulo I — A Comunidade Emocional (Argumentos de uma
pesquisa). ...lcccll 13
1. AAuraestética.....cccccll 13
2. Aexperiênciaética......ccccccsccs 22
3. Ocostume ...ccccclsc 30
Capítulo II — A Potência Subterrânea ...c.clccccclcl 45
1. Aspectos do vitalismo .....cccccccccc 45
2. Odivinosocial ....cccccccll 56
A MANEIRA DE INTRODUÇÃO
A MANEIRA DE INTRODUÇÃO 3
A MANEIRA DE INTRODUÇÃO 5
2. Quomodo
A MANEIRA DE INTRODUÇÃO 7
temos por que nos preocupar com o que possa ser a verdade
última. No caso, a verdade é relativa, tributária da situação.
Trata-se de um “situacionismo” complexo, pois o observador
está, ao mesmo tempo, ainda que parcialmente, integrado em
tal ou qual das situações descritas por ele. Competência e ape-
tência caminham lado a lado. A hermenêutica supõe ser quem
descreve da mesma substância que aquilo que descreve. Ela
requer uma “certa comunidade de perspectiva”. ? Os etnólogos
e os antropólogos cansaram-se de insistir nesse fenômeno,
3. Ouverture
À MANEIRA DE INTRODUÇÃO 9
Social Socialidade
Estrutura mecânica Estrutura complexa ou
(Modernidade) orgânica
(Pós-Modernidade)
organização econômico-pol. massas
I (versus) |
Indivíduos Pessoas
(função) (papel)
| I
€ >
= ma
Para não tornar pesado o corpo do texto, este aparato que anóla
as minhas considerações, foi remetido ao fim do livro. Além da ilustra-
ção que essas referências pretendem fornecer, podem também permi-
tir a cada um avançar em suas próprias pesquisas. (Nota do Autor)
A MANEIRA DE INTRODUÇÃO u
ela a ação dos homens, muito menos para aqueles que, confun-
dindo o erudito e o político, pensam que é possível usá-la como
instrumento. Ela é antes uma forma de quietismo que se con-
tenta em re-conhecer aquilo que é, aquilo que ocorre. De certa
forma, uma valorização do “primus vivere”. Como disse antes,
é seguramente para os happy few, que estas páginas estão
reservadas. Re-conhecer a nobreza das massas e das tribos exige
uma certa aristocracia de espírito. Mas quero esclarecer que
essa aristocracia não é apanágio de uma camada social, de um
grupo profissional e menos ainda dos especialistas. Debates,
colóquios, entrevistas me ensinaram que podemos encontrá-la
equitativamente distribuída entre numerosos estudantes, traba-
lhadores sociais, executivos, jornalistas, sem esquecer, logica-
mente, aqueles que são simplesmente homens de cultura. É a
estes que me dirijo e digo que este livro se pretende uma simples
iniciação para penetrar naquilo que é. Se ele é ficção, isto é,
se leva às últimas consequências uma certa lógica, ele não
“inventa” senão o que existe, e isso, certamente, lhe veda propor
qualquer solução ainda que para o futuro. Em contrapartida,
tentando colocar questões. supostamente essenciais, propõe um
debate que não se presta às tergiversações, às aprovações me-
díocres, sem falar, naturalmente, dós silêncios dissimulados.
Épocas efervescentes necessitam de impertinências confir-
matórias. Espero ter colaborado com algumas. Da mesma forma
os períodos em que as utopias se banalizam, se realizam, e em
que pululam os devaneios. Alguém disse que esses momentos
sonham os seguintes? Sonham sim, mas menos enquanto pro-
jeções do que enquanto ficções feitas, de migalhas esparsas, de
construções inacabadas, de tentativas mais ou menos bem suce-
didas. Na verdade é preciso fazer uma nova interpretação desses
1 A Awra estética
A COMUNIDADE EMOCIONAL 15
A COMUNIDADE EMOCIONAL 17
A COMUNIDADE EMOCIONAL le
à COMUNIDADE EMOCIONAL 21
2. A experiência ética
A COMUNIDADE EMOCIONAL 23
A COMUNIDADE EMOCIONAL 25
. ,
prefiro chamar de uma experiência ética.
my
A COMUNIDADE EMOCIONAL 21
A COMUNIDADE EMOCIONAL 29
3. O costume
De Aristóteles a Mauss, passando por Tomás de Aquino, é
A COMUNIDADE EMOCIONAL 31
A COMUNIDADE EMOCIONAL 33
gente comum, e, por outro lado, no mais das vezes, ele é falado
através dos estereótipos mais banais. A square, a rua, & taba-
caria da esquina, o jornaleiro, etc. Aí estão, conforme Os centros
de interesse ou de necessidade, outras tantas pontuações tri-
viais da socialidade. Entretanto, é esta pontuação que suscita
a aura específica de tal ou qual bairro. E é de propósito que
emprego este termo, na medida em que ele traduz muito bem
o movimento complexo da atmosfera que emana dos lugares,
das atividades, e que lhes confere em retorno, uma coloração
e um odor particulares. Talvez seja essa espiritualidade mate-
rialista, de que E. Morin fala poeticamente a propósito de
certo bairro de New York, que destila talento, ainda que apoiado
na “ausência de talento dos indivídãos”. E estende este talento
à cidade inteira, que se torna obra-prima, ao passo que “as vidas
são lamentáveis”. Porém, prossegue ele, “... se você se deixa
possuir pela cidade, se você se agarra aos fluxos de energia,
se as forças da morte que estão aí para triturar você, lhe
despertam a vontade de viver, então New York psicodeliza
você" 25
Essa metáfora exprime perfeitamente o vaivém constan-
te entre o estereótipo consuetudinário e 0 arquétipo. fundador.
A meu ver, é esse processo de constante reversibilidade que
Giltert Durand chama de “trajeto antropológico”. No caso a
estreita conexão que existe entre as grandes obras da cultura
“e aquela “cultura” vivida no dia-a-dia, constitui o cimento
essencial de toda vida societal. Essa “cultura” causa de grande
admiração para muitos, é feita do conjunto desses pequenos
“nadas” que, por sedimentação, constituem um sistema s'gnifi-
cante. É impossível apresentar uma lista exaustiva deles, mas
essa lista constituiria um programa de pesquisa dos mais Per
tinentes para a atualidade. Ela pode ir do fato culinário ao ima-
ginário do eletrodoméstico, sem esquecer a publicidade, o turis-
mo de massa, o ressurgimento e a multiplicação das ocasiõe:
festivas. Bem se vê que são coisas que dão conta de uma sen-
sibilidade coletiva, sem muito que ver com a dominância eco-
nômico-política que caracterizou a Modernidade. Essa sensi-
A COMUNIDADE EMOCIONAL 35
A COMUNIDADE EMOCIONAL 87
A COMUNIDADE EMOCIONAL 32
A COMUNIDADE EMOCIONAL 4
A COMUNIDADE EMOCIONAL 43
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA
1. Aspectos do vitalismo
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA «
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA 49
A Potência GUBTERRÂNEA 51
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA 53
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA 55
2 O divino social
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA 57
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA 59
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA 81
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA es
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA 87
3. 4 “auto-referência” popular
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA 69
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA ma
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA 73
(De Vesprit des lois, 1.2 parte, Livro II, cap. ID. Passividade
ou atividade, e isto de uma maneira que escapa à maior pa o
dos raciocínios lógicos. De uma perspectiva puramente raci ,
nal não se pode confiar no povo. Apoiando-se em alguns aa
los históricos, J. Freund ressalta esta ambivalência especia
mente notável durante as situações paroxísticas: guertad.
motins, lutas de facções, revoluções. *º Na verdade, dentro da
perspectiva que desenvolvo aqui, aquilo que se pode ama
de procedimento estocástico da massa é a expressão de um
verdadeiro instinto vital: assim como os combatentes no campo
de batalha, seus ziguezagues lhe permitem escapar às balas dos
poderes.
A PoTência SUBTERRÂNEA 75
A POTÊNCIA SUBTERRÂNEA m
CAPÍTULO III
uota 1).
so O Tempo DAS TRIBOS
Le Bon observou que não foram os reis que fizeram & noite
de São Bartolomeu ou as Guerras de Religião, como tampouco
Robespierre e Saint-Just fizeram o Terror.º Podem existir
processos de aceleração, personalidades que podem ser consi-
deradas como vetores necessários, com toda a certeza existem
causas objetivas que não deixam de influir, mas nada disso é
suficiente. São, apenas, ingredientes, que, para se reunir, neces-
sitam de uma energia específica. Essa energia pode tomar
diversos nomes, como “efervescência” (Durkheim) ou “Vir”
(Maquiavel). Nem por isso ela deixa de ser perfeitamente inde-
cidível, e, no entanto, é este “não-sei-quê” que funciona como
cimento. S6 a posteriori poder-se-á dissecar a razão objetiva
de tal ou qual ação, que, a partir daí, parecerá bastante fria,
demasiado previsível, absolutamente inelutável, quando se sabe,
na verdade, que ela depende antes de tudo de uma massa
acalorada tanto no sentido próprio quanto no sentido figurado.
Prova disso é a esplêndida descrição que E. Canetti faz do
incêndio do palácio de justiça de Viena, quando foram absol-
vidos os policiais assassinos de operários. “Quarenta e seis anos
se passaram, e a emoção deste dia, eu à sinto ainda até a
medula.
... A partir daí eu sei que não me seria necessário ler nem
uma palavra sobre o que se passou quando da tomada da Bas-
tilha. Tornei-me parte da massa, confundi-me nela; não sentia
a menor resistência contra aquilo que ela empreendia”...
Pode-se ver muito bem como no calor de uma emoção comum
se solda um bloco compacto e sólido; todo mundo * se funde
num conjunto que tem sua própria autonomia e sua dinâmica
específica.
2. Um “familialismo” natural
E
Trata-se de um permanente pôr em relação, de um “rela-
clonismo” essencial onde “a experiência biográfica pessoal se
9g O TEMPO DAS TRIBOS
O TRIBALISMO
1. A nebulosa afetual
O TRIBALISMO 103
O TRIBALISMO 105
O TRIBALISMO 107
O 'TRIBALISMO 106
O 'TRIBALISMO 111
2 O estar-junto “à toa”
>
O TRIBALISMO “3
O TRIBALISMO 113
3. O modelo “religioso”
O TRIBALISMO 17
O TRIBALISMO 19
O TRIBALISMO 121
4. A socialidade eletiva
O 'TRIBALISMO 123
1 a :
mantação no relacionamento entre as pessoas. (N. da Trad.)
124 O Tempo DAS TRIBOS
O TRIBALISMO 125
O TRIBALISMO 127
5. A lei do segredo
O TRIBALISMO 129
O TRIBALISMO 131
O TRIBALISMO 133
O TRIBALISMO 135
O TRIBALISMO 137
tonista. Se a relação é
138 O TEMPO DAS TRIBOS
O TRIBALISMO 139
Os organizados em questão
dm
140 O Tempo DAS TRIBOS
O TRIBALISMO 141
CAPÍTULO V
O POLICULTURALISMO
1 Da triplicidade
O POLICULTURALISMO 145
2. Presença e ajastamento
O POLICULTURALISMO 147
O PoLICULTURALISMO 149
O POLICULTURALISMO 151
O PoLICULTURALISMO 153
O POLICULTURALISMO 155
O PoLICULTURALISMO 157
lhança, pode ser uma causa de atração mútua” (p. 18). Ele
chama isso de “uma e q outra amizade” que seriam da nature-
za?4 Colocar como preliminar do seu trabalho isto que eu
chamaria de uma amizade contraditória, explicaria essa soli-
dariedade que permite compreender de maneira lógica que
aquilo que difere se completa.
158 O TEMPO DAS TRIBOS
O PoLICULTURALISMO 139
4. O equilíbrio orgânico
O PoLICULTURALISMO 161
EN
162 O TEMPO DAS TRIBOS
O POLICULTURALISMO 163
O PoLICULTURALISMO 165
O POLICULTURALISMO 167
CaríTULO VI
DA PROXEMIA
1. A comunidade de destino
DA PROXEMIA 1
DA PROXEMIA 173
dades referidas. É neste sentido que, como quer que ele aí apa-
reça, o próximo, o quotidiano é o que assegura a soberania
sobre a existência. Pontualmente, se impõe esta constatação.
Alguns exemplos históricos podem ilustrá-la, mas, como sempte,
o que se deixa ver nestes momentos extremos apenas traduz
uma estrutura profunda, que, em tempos comuns, assegura &
perenidade de um conjunto social, seja ele qual for. Sem dar
Bo termo uma conotação política muito precisa, podemos dizer
que a constante “povo”, em suas diversas manifestações, é à
Ad
174 O TEMPO DAS TRIBOS
DA PROXEMIA 175
Da PROXEMIA 177
DA PROXEMIA 179
2. Genius loci
DA PROXEMIA - 181
DA PrOxEMIA 183
DA-PROXEMIA 185
ruas, conhecidas e familiares), tudo isso faz parte de uma pro-
xemia fundadora que acentua a fertilidade da moldura espacial.
Tudo isto, ao mesmo tempo, dá segurança & permite a resis-
tência, no sentido simples do termo, aquilo que permite per-
durar, aquilo que permite resistir às imposições naturais e so-
ciais. E esta a comunidade de destino. Neste sentido o “gênio
do lugar” não é uma entidade abstrata, é também um gênio
malicioso que continuamente age no corpo social e permite a
DA PROXEMIA 187
uma autonomia abstrata, todas elas comportam uma forte carga
de heteronomia com a qual é preciso negociar. Essa negocia ã
pode chegar ao enfrentamento político (dominante histórica),
ou pode, às vezes, investir na elaboração de refúgios coletivos
(dominante espacial). Não nos cabe decidir o que é melhor, mas
apenas constatar que essa segunda atitude não deixa de ter
sua própria eficácia.
anti :
do termo, “mítica”. Ela fundamenta a união, a conti s
comunidade. Essa comunidade pode ser dispersada mas ne a
por isso deixará de estar organ'camente solidária, e isso a par-
tir de um processo de constante anamnese territorial Esse
apego a um lugar foi, síricto sensu, um ethos que assegurou
a perdurância da comunidade através de múltiplas vicissitu-
do que, como sabemos, não foram das menores. Eis aí O para-
Ph pontuando um longo desenvolvimento histórico, a terra
DA PROXEMIA 189
DA PROXEMIA 191
DA PROXEMIA 193
Um imóvel ou um bairro se oferecerão como espetáculo para
eles mesmos. No quadro da megalópole, a imagem televisual se
inscreverá numa relação táctil, emocional e afetual. E dessa
maneira confirmará a tribó enquanto tal, criando para eta um
espaço seguro. Como vemos, a questão teórica tem importância,
principalmente Porque, se estivermos atentos, veremos que é
de baixo que surgem estas novas manifestações do estar-junto. 24
3. Tribos e redes
DA PROXEMIA 198
do circuito oferta-pr i i
o Procura, inerente ao procedimento informá-
DA PROXEMIA 197
chamar de “espírito de máfia”. Na bus i
obtenção de um trabalho e no que se ret. a bia à privio
o el 10 + ere aos minimo i-
o quoticianos, a prioridade será dada aos que cortencem à
oral aos a e sravitara em seus círculos de influência. Em
mento. é possível est processo no quadro da família, mas, cer-
dm contanto que so endé-lo à família ampliada, quer dizer, a
O termo “ » ili
oreendido em REA (amaitar, de amizade, etc.) deve ser com-
aullo due à associa pção mais estrita, isto é, a da necessidade
Cubrioa “obrigação” ao mutualísia medieval enumerava sob a
Pinga o o 4 é pjuca múiua, sob suas. diversas formas
não dito que DD que do código de honra, muitas vezes
O que, de vári E 2 ri alismo. É ele que induz esse exclusivis-
no ne, e susrulos sofre descontia de tudo que não é fami-
DR a aa o re as aldeias do quotidiano”, Young
Fenômeno astas aaa a observação que sublinha com força esse
doxo é apenas é o navos, estão aqui só há 18 anos”. O para-
gados” ertaram Pes Na , isso significa que estes “recém-che-
ticipam de outros agrupamentos Ele unolonam sepundo
a . Eles funcionam segu
nar reprise Trata-se de uma realidade que é anti
o oridênaias crase as grandes cidades, mas, que, como todas
do dá forms J na e ser ressaltada. O grupo, para sua seguran-
derubo fores do acto à pnbiente natural e social, e, ao mesmo
ras ão À o ros grupos a se constituírem enquanto
é porisado RO limitação territorial (quero lembrar que
dadora de múltiplas ooialidades. Ao lodo da reprodução direta,
ca sociali . Ao lado da reprodução di
rotagonistas” sociais. indireta que não depende da vontade des
da atração repulsa” ns dao de estrutura que é o
. ência de um gru
num iorte sentimento de pertença necessita, dura à sobrevivem
. : pos se crem a a i
DA PROXEMIA 199
DA PROXEMIA 201
DA ProxEMIA 203
DA PROXEMIA 205
DA PROXEMIA 207
i í qis-
* Esse jogo de palavras do autor é intraduzível. A ca Rg
a ac Pr A -
sance (correspondente ao português nascimento") é evoca o e Rre
javra francesa que significa “conhecimento”, ou seja, con
(daí co-naissance: nascimento com). (N. da Trad)
NOTAS
Introdução
résurgences d'un bassin sémantique” in: Eranos, 1984, vol. 53, Insel
Capítulo 1
10.
11.
12
14,
15.
16.
11.
18.
19.
au.
al.
25.
Notas 211
26.
2.
28.
29.
30.
31.
32.
34,
Notas ais
Capítulo II
1.
10.
11.
12.
13.
Foi o título que dei à minha tese de 3.º cielo, Grenoble, 1973,
retomada no essencial in: M. Maffesoli, Logigue de ia domination,
PUF, Paris, 1976.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22
23.
28.
26.
21.
28.
29.
30.
31.
82.
33.
34.
35.
86.
El
38.
38.
4.
NoTAS 215
Paris, Julliard, 1964 (ed. bras. publicada pela Ed. Tempo Brasi-
leiro).
42.
43.
44.
Capítulo III
1.
7.
10.
u.
12.
13.
té.
15.
16,
17.
1B.
19.
Noras 21
CL. Z. Yavetz, La plêbe et le prince, op. cit., p. 38, seg., D. 54, no que
se refere à valsa dos imperadores, ou à atitude com relação a
88-719 - 16
218
20.
ai.
22.
23.
24.
28.
26.
28.
29.
81.
32.
Calígula. GQ. Le Bon, Psychologie des foules, op. cit., p. 144 mostra
a mesma versatilidade quanto às ideologias.
Cf. E. Canetti, La conscience des mots, op. cit., p. 33.
35.
NoTAS 219
Capítulo IV
1.
10.
il.
12.
13.
14,
15.
16.
17.
18.
bies de la vie sociale, Paris, PUF, 1986. sobre o turismo ct. a re-
vista Societés, n.º 8; Paris, Masson, vol. 2, 1986.
19.
20.
21.
az.
23.
24.
25.
26.
27.
Noras 9291
28.
29.
30.
31.
32.
83.
84.
35.
Cf. C. Bouglé, Essais sur le régime des castes, Paris, PUF, 1969,
p. 32-35. Sobre o “papel das paixões humanas na sociedade de
Quebec” cf. G. Renaud, 4 Vombre du rationalisme, Montréal, Ed. St.
Martin, 1984, p. 167.
Notas as
37.
38.
82.
41.
43.
45.
48.
4.
49,
50.
5.
52.
53.
ba.
55.
58.
57.
Notas 25
C. Bouglé, Essais sur le régime des castes, Paris, PUF, 1969, p. 152.
Capítulo V
1.
10.
11,
12.
13.
14,
15.
18.
17.
18.
19.
20.
ai.
22.
24.
26.
2a.
29.
30.
31,
3a.
33.
Noras 227
35.
36.
37.
Capitulo VI
1.
10.
11,
t3.
14.
15.
16.
18,
19.
21.
22.
NOTAS 229
24.
25.
26.
28.
29.
30.
31.
32.
34.
35.
36.
ema memos”
37.
38.
39.
41.
Notas 231
45.
47.
48.
2a