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FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS

BACHERELADO EM CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS


DIREITO FINANCEIRO – 7° PERÍODO

ALLAN PABLO LAMEIRA

DIREITO FINANCEIRO E A EFETIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA: ASPECTOS GERAIS E DE CONTROLE

Cajazeiras - PB
2020
ALLAN PABLO LAMEIRA

DIREITO FINANCEIRO E A EFETIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA: ASPECTOS GERAIS E DE CONTROLE

Trabalho de graduação como requisito


para a obtenção de nota referente ao 1°
estágio da disciplina de Direito
Financeiro, do curso de bacharelado em
Ciências Sociais e Jurídicas.
Professora: Josenildo Formiga

Cajazeiras - PB
2020
SUMÁRIO

1. FUNÇÕES DO ESTADO E A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA 2

2. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E O DIREITO FINANCEIRO 3

3. LIMITAÇÃO E CONTROLE DOS GASTOS PÚBLICOS 5

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS: DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO 6

FINANCEIRA DO ESTADO FRENTE À PANDEMIA

5. REFERÊNCIAS.................................................................................................... 9
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FUNÇÕES DO ESTADO E A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA

De acordo com Miranda (1992), são dois os sentidos possíveis de função do


Estado: primeiramente como tarefa ou incumbência de se alcançar certa necessidade
coletiva da vida social; e segundo como atividade com características próprias ou modo
de o poder político se projetar em ação para que seja possível o alcance das
necessidades coletivas.
Conforme Harada (2019), o Estado, como sociedade política, tem um fim geral,
constituindo-se em meio para que os indivíduos e as demais sociedades, situadas num
determinado território, possam atingir seus respectivos fins (manter a ordem, assegurar
a defesa, e promover o bem-estar e o progresso da sociedade). Assim, conclui-se que o
fim do Estado é o BEM COMUM, entendido este como conjunto de todas as condições
de vida que possibilitem e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade
humana. Portanto, as funções do Estado são todas as ações necessárias à execução do
bem comum.
Rocha (2009) lembra que as funções do Estado se confundem com os seus
poderes, porque o Estado se legitima pela sua utilidade. A ideia de separação de
poderes, tal qual entendida modernamente, tem como referência histórica original mais
consistente as obras de John Locke (1632-1704) e Montesquieu (1689-1755).  A
separação de Poderes, prevista no art. 60, § 4º, III da Carta Magna é, como se sabe, uma
das cláusulas pétreas. O art. 2º da Constituição, por seu turno, consagra a separação de
poderes como um princípio fundamental nos seguintes termos: “São Poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.
Como as funções do estado se confundem com seus poderes, temos as funções
executivas, a legislativa e a judiciária. A função executiva é composta pela
administração pública, como organização da burocracia estatal, e pelo governo, como
conjunto de órgãos decisórios. O governo possui a discricionariedade, que é a liberdade
de ação e de escolha nos limites da legalidade, mas o Estado possui princípios que
limitam a opção ideológica dos governos. Por isso o executivo não é um mero executor
das decisões legislativas (BARCELLOS, 2020).
A função legislativa é a essência do poder. Nas democracias que justificam o
poder na vontade popular afirma-se que o legislador é o representante do povo. O
exercício do poder legislativo é geralmente atribuído a colegiados, para se obter uma
maior distribuição da representatividade e para obter soluções mais discutidas e
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amadurecidas. A função judiciária é de controle. Controle sobre os atos públicos e


privados para a garantia da legalidade (BARCELLOS, 2020).
Rocha (2009) adiciona que no Estado de Direito as funções do Estado,
caracterizadas na forma de poder, devem ser separadas para não caracterizar o benefício
do poder para o indivíduo que a ocupa, segundo a teoria de freios e contrapesos. É neste
sentido que as funções do Estado não devem também se confundir com os ocupantes do
governo
Portanto, como mencionado acima, as funções do Estado visam alcançar o bem-
comum. Ramos Filho (2018) afirma que para proporcionar o bem-comum, o Estado
desenvolve uma série de atividades: presta serviços públicos (educação, saúde, dentre
outros), exerce poder de polícia, constrói obras públicas etc. Essas atuações constituem
a chamada atividade administrativa do Estado, que, em suma, visa o atendimento das
necessidades consideradas públicas (interesses relevantes que o Estado, por meio de
decisão política, encampa). A atividade administrativa é, por isso, considerada a
atividade-fim do Estado, eis que constitui o fim, a finalidade para a qual o Estado foi
criado.

ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E O DIREITO FINANCEIRO

É nítido o pensamento de que para que o Estado exerça a sua atividade


administrativa, visando o atendimento das necessidades mais relevantes para a
sociedade, deve dispor de meios econômicos para tal. Ramos Filho (2018) afirma que o
Estado não poderia manter-se nem cumprir suas finalidades se não dispusesse de uma
massa adequada de meios econômicos, que, para poder desenvolver sua “atividade-
fim”, o Estado necessita carrear recursos financeiros, sem os quais não seria possível
movimentar a máquina administrativa em direção ao atendimento das necessidades
públicas. Surge, então, a chamada atividade financeira do Estado.
Harada (2019) conceitua atividade financeira do Estado como sendo a atuação
estatal voltada para obter, gerir e aplicar os recursos financeiros necessários à
consecução das finalidades do Estado que, em última análise, se resumem na realização
do bem comum. Harada (2019) afirma que quanto maior a gama de necessidades
públicas, maior será a intensidade da atividade financeira do Estado e que a atividade
financeira do Estado está vinculada à satisfação de três necessidades públicas básicas,
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inseridas na ordem jurídico-constitucional: a prestação de serviços públicos, o exercício


regular do poder de polícia e a intervenção no domínio econômico.
Da análise dos conceitos propostos pelos autores supracitados, percebe-se que na
concepção deles, a atividade financeira do Estado desenvolve-se, basicamente, em três
campos afins: na receita, que é a obtenção dos meios patrimoniais necessários à
realização dos fins visados pelo Estado; na gestão, que consiste na administração e na
conservação do patrimônio público e na despesa, que é o emprego (utilização,
aplicação), pelo Estado, dos recursos patrimoniais disponíveis para a realização dos fins
a que se destinam (RAMOS FILHO, 2018; HARADA, 2019).
Para um exercício idôneo da atividade financeira do Estado, é necessário regras
e normas específicas para regular e limitar essa atividade. O direito financeiro consiste
no ramo do direito público que estuda as finanças do Estado em sua estreita relação com
a sua atividade financeira. Ou seja, é o conjunto de normas e princípios que estuda a
atividade financeira do Estado, compreendida esta, como receita, despesa, orçamento e
crédito públicos (BORGES, 1998).
Mais recentemente, Ramos Filho (2018) conceitua direito financeiro como o
ramo didaticamente autônomo do direito, formado pelo conjunto harmônico das
proposições jurídico-normativas que disciplinam as relações jurídicas decorrentes do
desempenho da atividade financeira do Estado, exceto o que se refira à obtenção de
receitas que correspondam ao conceito de tributos. Harada (2019) segue dizendo que o
Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que estuda a atividade financeira do
Estado sob o ponto de vista jurídico.
Harada (2019) comenta que a importância do Direito Financeiro é disciplinar
normativamente toda a atividade financeira do Estado, compreendendo todos os
aspectos em que se desdobra. Abraham (2015) se aprofunda mais na importância do
direito financeiro para a atividade financeira do Estado e preleciona que o Direito
Financeiro acumula funções de estatuto protetivo do cidadão-contribuinte, de
ferramenta do administrador público e de instrumento indispensável ao Estado
Democrático de Direito para fazer frente a suas necessidades financeiras.
Observamos que de acordo com os referidos autores, sem o Direito Financeiro,
seria impossível o Estado oferecer os serviços públicos, exercer seu poder de polícia e
intervir na sociedade, colaborando na redistribuição de riquezas e na realização da
justiça social, com respeito à dignidade da pessoa humana e à manutenção do equilíbrio
econômico e da prosperidade. Abraham (2015) afirma que mais do que um conjunto de
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normas sobre o ingresso, a gestão e a aplicação dos recursos financeiros do Estado, o


Direito financeiro é uma ferramenta de mudança social, importante para um país como o
nosso repleto de desigualdades sociais, econômicas e culturais.

LIMITAÇÃO E CONTROLE DOS GASTOS PÚBLICOS

A Constituição Federal de 1988 tem um papel preponderante para essa atividade


de fiscalização e controle, pois ela traz no seu bojo a partir dos seus artigos 70 a 74 os
princípios gerais que norteiam as formas de controle dando uma maior transparência a
administração pública e sua atividade financeira (LIMA, 2010).
Os sistemas de controle financeiro e orçamentário podem ser: a) Interno,
consiste no sistema integrado de fiscalização dos três Poderes, está previsto no artigo
74, caput e § 1º, da Constituição e tem o objetivo de apoiar o controle externo nas suas
missões institucionais; b) Externo, Conforme a redação do artigo 70 da Constituição é o
Poder Legislativo o responsável pela realização do controle externo. Essa atribuição se
dará com o auxílio do Tribunal de Contas. Antes disso, cumpre mencionar que o Poder
Legislativo, independentemente do Tribunal de Contas, irá exercer, por si, a fiscalização
das contas públicas; c) Sistêmico, estabelece ser possível a “qualquer cidadão, partido
político, associação ou sindicato” denunciar irregularidades ou ilegalidades ao Tribunal
de Contas da União (HARADA, 2019).
Portanto, de acordo com o art. 70 do Texto Constitucional de 1988, a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de
cada Poder (BRASIL, 2016).
Nesse aspecto verifica-se que a fiscalização terá por objeto os elementos da
legalidade, legitimidade e economicidade relativos à despesa pública. Piscitelli (2018)
pontua que o controle pela legalidade, deve ser verificado não apenas à existência de
previsão legal para que a despesa pública fosse realizada, mas de maneira mais ampla,
ao cumprimento dos requisitos normativos para a verificação do gasto público. Ou seja,
a despesa deve estar de acordo com as normas previstas na Constituição e na Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF).
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A Lei de Responsabilidade Fiscal — LRF, como ficou conhecida a Lei


Complementar n°. 101, de 04.05.2000, representou uma mudança estrutural do regime
fiscal nacional, ao fixar normas direcionadas à organização e ao equilíbrio das contas
públicas. Trata-se, pois, na sua essência, de um verdadeiro código regulamentador da
conduta gerencial dos administradores públicos de todo o País (RAMOS FILHO, 2018).
O intuito declarado da referida lei complementar é estabelecer um regime de
“responsabilidade na gestão fiscal” (art. 1°, caput), a qual pressupõe “a ação planejada e
transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o
equilíbrio das contas públicas” (art. 1°, § 1°). Objetiva, em síntese, melhorar a
administração das contas públicas no Brasil. Em razão da referida lei, todos os
governantes, ordenadores de despesas, bem como os agentes públicos em geral,
passaram a obedecer a normas e limites para administrar as finanças públicas,
comprometendo-se a atingir metas, que devem ser apresentadas e aprovadas pelo
respectivo Poder Legislativo, e prestando contas sobre quanto e como gastam os
recursos da sociedade.
Dessa forma a atividade fiscalizadora e de controle são de grande relevância,
pois, possibilitam o adequado gerenciamento do patrimônio público e a verificação se
os atos dos gestores públicos estão em conformidade com os padrões normativos
constitucionais. A atividade fiscalizadora e de controle prevê correção de
irregularidades contingentes assim como a aplicação de penalidades aos responsáveis
pelos seus atos incoerentes.
Abraham (2015) se posiciona dizendo que apesar de todos esses mecanismos de
fiscalização e controle para se ter uma gestão do patrimônio público transparente, os
estudiosos questionam a real eficiência dessa estrutura de verificação, uma vez que
atribuições típicas do Estado brasileiro não são cumpridas corretamente em decorrência
da corrupção deletéria. E que muitas vezes assiste-se a inércia desses órgãos de
fiscalização diante do nepotismo, corrupção e desvios.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA


DO ESTADO FRENTE À PANDEMIA

O Presidente da República decretou estado de calamidade pública no Brasil, o


qual foi reconhecido por meio de votação na Câmara dos Deputados e no Senado
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Federal. O principal objetivo está relacionado com a Lei de Responsabilidade Fiscal –


LRF. Veja o que prevê a LRF:

Art. 65. Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional,


no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e
Municípios, enquanto perdurar a situação:

I – serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas nos arts. 23 ,


31 e 70;
II – serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho
prevista no art. 9º.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput no caso de estado de defesa ou de sítio,


decretado na forma da Constituição.

O objetivo do governo em decretar o estado de calamidade foi de liberar


recursos necessários sem ferir as metas fiscais estabelecidas para o ano de 2020. Diante
da crise mundial, circundada por uma pandemia viral que assola o planeta, o Governo
procurou, através do decreto de calamidade pública, uma estratégia para alocar recursos
em diversas áreas, que seriam impossíveis de serem aplicados com as metas fiscais
estabelecidas no ano anterior.
Dentre todas as medidas tomadas pelo governo, podemos destacar as ações na
área de saúde, onde o governo editou Medidas Provisórias para liberar verbas com o
objetivo de combater a disseminação do novo coronavírus e que dá suporte sanitário às
pessoas. A maioria dos recursos vai diretamente para a pasta do Ministério da Saúde e o
restante foi destinado aos hospitais vinculados ao Ministério da Educação, como
hospitais de Universidades Federais.
Além disso, foi realizado um remanejamento de verba ao Sistema Único de
Saúde, vindos do fundo do DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados
por Veículos Automotores de Vias Terrestres) e foi efetivado a suspensão da cobrança
de alíquotas de importação para produtos médicos e hospitalares até o fim de 2020. A
medida será acompanhada de uma desoneração temporária do IPI (Imposto sobre
Produtos Industrializados) para produtos usados no combate à covid-19.
O Governo também efetivou medidas para apoiar empresas e consumidores.
Medidas provisórias no setor trabalhista e previdenciário são fundamentais para manter
a atividade econômica do país. O governo também estabeleceu que os bancos públicos
irão agir para garantir, via crédito, que haja dinheiro suficiente circulando na economia.
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O governo também transferiu verbas das contas dos beneficiários do PIS/Pasep –


Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor
Público, que são semelhantes e costumam ser tratados conjuntamente – ao FGTS
(Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), permitindo o saque pela população.
Programas assistencialistas, como o programa social Bolsa Família, também foram
ampliados.
Por fim, o governo ainda avalia pacotes específicos de crédito para setores e
indústrias mais afetadas pela crise, como o turismo e a construção civil; e também uma
ação de socorro para companhias aéreas, que têm sofrido com a queda na procura pelos
serviços.
Garantir o bem-comum deve ser o objetivo precípuo de toda a atividade
administrativa do Estado. Para efetivar todas as condições que garantem dignidade
humana para a coletividade, deve a atividade financeira do Estado ser planejada,
organizada e aplicada nos pontos mais relevantes. Diante de um cenário atípico, como o
atual, é fundamental a possibilidade de se flexibilizar as metas e o orçamento para gerir
de modo diferente do que fora planejado os recursos financeiros.
Em outras palavras, o estado de calamidade pública autorizou o governo a gastar
ainda mais do que se arrecada e recorrer ao maior endividamento, considerando a
dramática situação vivida pelo país. Tal situação enseja em um paradoxo, muito
discutido na mídia atual, e que tem sido tema de debates ferrenhos entre aqueles que
acham que a economia deve ser sacrificada para garantir saúde de grande parte da
população e aqueles que acham que se deve sacrificar a saúde de parte da população
para que não haja prejuízos à economia.
Independente da situação, é necessário ter em mente que para que a atividade
administrativa do Estado atinja sua função garantidora de bem estar social e bem
comum, a sua atividade financeira, pautada nas regras do Direito Financeiro, estando
sujeita aos mecanismos de controle e regulação, deve ser efetivada com transparência,
responsabilidade e ética.
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REFERÊNCIAS

● ABRAHAM, Marcus. Curso de Direito Financeiro Brasileiro, 3ª edição,


Editora Forense, 2015.
● BARCELLOS, Ana Paula de. Curso de Direito Constitucional. 3. ed., Rio de
Janeiro: Forense, 2020.
● BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Organização de Alexandre de Moraes. 20. Ed. São Paulo: Atlas, 2016.
● BORGES, José Souto Maior. Introdução ao Direito Financeiro. São Paulo:
Max Limonad, 1998.
● HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário, 28. ed. – São Paulo:
Atlas, 2019.
● LIMA, Flávia Danielle Santiago. O controle das finanças públicas. Revista Jus
Navigandi, Teresina, ano 5, n. 46, 2010.
● MIRANDA, Jorge. Funções do Estado. Revista de Direito Administrativo, Rio
de Janeiro, 189:85-99, 1992.
● PISCITELLI, Tathiane. Direito financeiro esquematizado. Rio de Janeiro:
Forense, São Paulo: Método, 2018
● RAMOS FILHO, Carlos Alberto de Moraes. Direito financeiro
esquematizado. 3. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
● ROCHA, Manoel Ilson Cordeiro. Estado e governo: diferença conceitual e
implicações práticas na pós-modernidade. Revista Uniara, n.0 21/22, 2009.

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