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ADMINISTRAÇÃO DIRETA
BOA VISTA, RR
OUT/2023
Daniela Brito Bezerra
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
BOA VISTA, RR
OUT/2023
1. INTRODUÇÃO
Administração Pública pode-se ser definida como conjunto de órgãos, serviços e agentes do
Estado que visa atender as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança,
saúde, dentre outras áreas, por meio da prestação de serviços públicos. É conjunto harmônico
de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas que tem como
objetivo alcançar os fins desejados pelo Estado. (GREGORIUS, 2015).
A administração pública pode ser direta, quando composta pelos entes federados (União,
Estados, Municípios e DF), ou indireta, quando composta por entidades autárquicas,
fundacionais e paraestatais. O presente trabalho tem como foco apresentar sobre a
administração direta.
Pode-se dizer dessa forma, que quando a União, os Estados-membros, Distrito Federal e
Municípios, prestam serviços públicos por seus próprios meios, diz que há atuação da
Administração Direta, sendo regidos pelo regime jurídico de direito público (patrimônio,
orçamento, finanças, fiscalização, contabilidade, pessoal, licitação na contratação de obras,
serviços e compras, responsabilização e controle).
Carvalho Filho (2014), também define que a administração Direta desempenha suas
atividades de forma centralizada, ou seja, é exercida diretamente pelo Estado. Em um
processo de desconcentração administrativa, os órgãos não têm um número de CNPJ (cadastro
nacional de pessoas jurídicas), sendo divididos conforme as especificidades e competências
de cada área do serviço público a ser prestado. É uma distribuição interna de competências,
não sendo necessário a criação de uma nova pessoa jurídica. O Estado fica responsável pelos
atos praticados por seus órgãos, já que estes não possuem personalidade jurídica própria.
Esses órgãos possuem autonomia e existindo também possuem hierarquia entre eles, sendo
subordinados ao chefe de poder a que pertencem.
Os Ministérios também são órgãos administrativos, com cada um deles tendo uma atuação
administrativa destinada, como a saúde, justiça, educação, esportes, etc. Em sua estrutura
interna, existem centenas de outros órgãos, como as secretarias, os conselhos, as inspetorias,
os departamentos e as coordenadorias, entre outros.
O Art. 51, III e IV, da CF, e o art. 52, XII e XIII, preveem que o Legislativo tem o poder
constitucional de dispor sobre sua organização e funcionamento, bem como de elaborar seu
regimento interno. Já no judiciário, segundo o Art. 96, II, d, da CF e o art. 96, I, a, tem a
capacidade de auto organizatória em relação a cada um de seus Tribunais. Seus atos de
organização se encontram nas leis estaduais de divisão e organização judiciárias e em seus
regimentos internos.
Na esfera estadual, os órgãos são diretamente subordinados aos governos estaduais. Estão
agregadas a Governadoria do Estado, os órgãos de assessoria ao Governador e as Secretarias
Estaduais, com os vários órgãos que as compõem, correspondentes aos Ministérios na área
federal. Acontece o mesmo com o Legislativo e Judiciário estaduais.
Na esfera municipal, é composta pela prefeitura e suas secretarias, Câmara dos Vereadores e o
procurador do município. O Município não tem Judiciário próprio, mas tem Legislativo
(Câmara Municipal), que também poderá dispor sobre sua organização, a símile do que ocorre
nas demais esferas.
Quando consideramos ações como "ruins" ou "boas", é importante notar que essa avaliação
pode variar de acordo com diferentes perspectivas. No entanto, é possível examinar exemplos
de ações que resultaram em impactos negativos e positivos em Roraima.
Uma ação que pode ser vista como prejudicial é a má administração dos recursos públicos em
um determinado projeto, levando a desperdícios, corrupção ou falta de transparência. Isso
pode resultar em prejuízos financeiros para o estado e na não execução adequada de obras ou
serviços planejados.
Por outro lado, uma ação considerada positiva seria a implementação eficiente de políticas
públicas que promovam o desenvolvimento social e econômico do estado. Isso envolveria
investimentos em infraestrutura, educação, saúde e segurança, resultando em melhorias
mensuráveis na qualidade de vida da população.