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antigo regime
O absolutismos régio
No topo da piramide das diferentes ordens sociais encontrava-se o rei. Nos
sec.XVII e XVIII, o seu poder real atingiu o auge da sua força. A este foram
atribuidos todos os poderes e toda a responsábilidade do estado-poder supremo-
que só poderia ser encontrada na vontade de deus. Para exercer este cargo teria de
ter autoridade real como as qualidades necessárias para exerce-lo.
Os fundamentos do poder real
O clérigo frencês Bossuet, foi quem melhor teorizou os fundamentos e atributos
da monarquia absoluta. Este procurou mostrar o estilo de governaçao de Luis XIV
(rei absoluto).
Para tal instalou quatro características basicas do poder real:
• É sagrado, pois provem de deus, uma vez que este lhes conferiu o poder para
governarem em seu nome. Assim atentar contra o rei é como atentar contra
deus e por isso deve-se respeita-lo, estes tambem devem honrar o poder que
deus lhes deu, usando-o para o bem público.
• É paternal, pois sendo a autoridade paternal a mais natural e a primeira que o
homem conhece, o rei deve satisfazer as necessidades do povo, proteger os
fracos e governar brandamente, mostrando a imagem de "pai do povo".
• É absoluto, uma vez que o principe nao deve prestar contas a ninguem do
que ordena. O rei assefura o respeito pelass suas leis e pelas normas da
justiça, de maneira a evitar a anarquia que retira aos homens os seus direitos
e instala a lei do mais forte.
• Está submetido à razao (sabedoria), pois deus deus aos reis a capacidade
necessaria para governar o povo. Assim estes possuem qualidades
intrínsecas, como, bondade, firmeza, força de carcter, e estas asseguram um
bom governo.
O exercício da autoridade. O rei, garante da ordem social
estabelecida
O rei absuloto concentra em si toda a autoridade do estado, onde legisla,
executa e condena.
Os monarcasabsolutos dispensavam o auxilio das outrasdorças politicas, uma
vez que as suas açoes eram legitimadas por si próprias.
Em França, os estados gerais (representavam as tres ordens), reuniram-se pela
ultima vez em 1614-15, estes foram acusados de abolidos pelo ministro de
negócios estrangeiros, uma vez que ja nao se reuniam a 100 anos.
Nenhuma instituiçao foi abolida, pois abolir qualquer instituiçao seria afronta
aos privilégios estabelecidos que cabia ao rei de fazer.
Na cerimonia de coroaçao, o rei jurou mantar o reino em direito e em justiça.
Em França, o modelo de absolutismo régio europeu, qualquer atropelo as
leisfundamentais era olhado com desagrado e condenaçao.
O rei torna-se, entao, o garante da ordem social estabelecida e assim recebe das
maos de deus o seu poder.
A encenaçao do poder: a corte régia
Foi o absolutismo que tranformou a corte no espelho do poder.
Versalhes era o paradigma da corte real. O grande palácio foi construido à
imagem do rei sol. Este podia ter cerca de 4 a 5 mil pessoas.
Desde 1682, que existiam os serviços de governaçao e o bulício de vida galante.
Quem nao frequentava a corte era visto como tivesse virado as costas ao poder, e
ao dinheiro que o rei distribuia aos que o rodeavam, pois o luxo da corte era muito
visto na nobreza, nas suas cabeleiras, trajes e ostentaçao.
Os nobres conselheiros e funcionarios viviam na corte e para a corte, seguindo
as normas impostas por uuma hierarquia rigida e uma ética mimunciosa.
Esta sociedade da corte servia de modelo aos que queriam a grandeza, pois
representava o cume do poder e da influencia. Era atraves dela que passava a
imagem do país para o estrangeiro.
A vida em versalhes era uma enorme encenaçao do poder e da grandeza do
soberano. Observando-se os grandes espetaculos, os banquetes, o vestuário, os
simples gestos do monarca, que embelesava este palacio.
Assim o rei e a sua familia representavam o poder de todas as circunstancias.