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R.: O requisito era o nascimento perfeito, esse determinava três condições: 1- Nascer com
vida. 2- Apresentar forma humana. 3- Viabilidade fetal, que significava ter todas as condições
físicas de continuar a viver de forma independente, dizia respeito a membros e órgãos
corporais, não se considerava perfeitos os bebês que tinha qualquer tipo de deficiência física
constatada no nascimento, podendo ser rejeitados pelos pais, se não fossem rejeitados,
poderiam viver, mas sem reconhecimento como pessoa e sem direitos jurídicos.
E no direito atual ? Atualmente, uma pessoa que tenha uma deficiência física ou mental será
considerada sujeito de direitos e obrigações ?
R.: No direito atual basta o nascimento com vida para se adquirir personalidade jurídica, de
direitos e deveres, por mais que não possa exercer pessoalmente esses direitos até os 16
(dezesseis) anos, esses direitos são inerentes a pessoa que nasce com vida.
E sim, atualmente uma pessoa com qualquer tipo de deficiência é sujeito de direitos e
obrigações, até pouco tempo se falava sobre relatividade dessa capacidade, mas após
regulação do estatuto da pessoa com deficiência, agora são completamente capazes. Sem se
falar em relativização de direitos e obrigações no âmbito cível.
R.: Nos tempos de Roma, os deficientes físicos nem eram consideradas pessoas , e no caso de
deficiência mental eram considerados loucos e não tinham direito a personalidade jurídica, já
os “surdos-mudos” e eunucos tinham capacidade jurídica relativa.
“status civitates”- recente a ser nascido em Roma e não ser estrangeiro, pois ser estrangeiro
era um moderador de direitos.
R.: Não, pois em Roma havia várias hipóteses para incapacidade como: ser escravo, mudar a
residente para fora de Roma, ser um pai na família e ser incorporado a uma “paterfamilia”,
atualmente a incapacidade civil esta listada em dois artigos do código civil:
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores
de 16 (dezesseis) anos.
R.: Nem no caso de maioridade nem de casamento cessava o poder do pater, os filhos sempre
estariam sobre o poder do chefe da família, funcionava como um líder, como um moderador
sempre, e sair desse poder era considerado algo ruim, considerado até como perda da
herança. Então era mais como um castigo sair desse “poder” do pater.
Todas as questões chegavam e eram resolvidas pelo chefe familiar (paterfamiliar), reunindo
um conselho familiar. Segundo ALVES, José Carlos Moreira. Direito romano. 6. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2003, v.2, p. 2248.
R.: Sim, eles reconheciam esses agrupamentos e dividam eles em privados e públicos.
R.: Estado romano: eram cidade-estado, não se aplicam nas noções modernas de estado.
Cidades federas: territórios vulneráveis, parecidos com a noção de território da União, por
serem cuidados pela União devido a sua vulnerabilidade em relação a proteção do território.
Municípios: diferente dos que temos hoje, eram cidades estrangeiras que eram incorporadas
ao domínio romano e pagavam impostos para ter autonomia.