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1. O que eram as magistraturas romanas e quais eram as suas características?

R: conjunto de cargos ou posições públicas que exerciam funções de governo no período


republicano. Principais características:
Pretor: Administrava a Justiça.
Edil: Fiscalizava o comércio e conduzia a cidade.
Censor: Contava a população, fiscalizava os candidatos a edil e vigiava a conduta moral do
povo romano.
Questor: Cobrava impostos e custodiava o patrimônio romano.
Cônsul: Comandava o exército.
Tribuno: Presidia o senado.

2. O que eram as magistraturas com poder imperium e o que significava isso?

R: Eram magistraturas cum imperium o consulado, a pretura, a ditadura, o tribunato militar


consulari potestate. Sine imperium, as demais. O grau de autoridade variava com o cargo
ocupado e era demonstrado pelo número de lictores que constituíam a escolta.

3. Como era escolhido o ditador e o censor em Roma e quais eram suas funções?

R: O ditador era nomeado por um ou pelos dois cônsules - os chefes do governo romano -,
de acordo com o senado e por processos definidos constitucionalmente.
Os censores, eleitos em número de dois pela assembleia das centúrias eram invariavelmente
antigos consules.
Em períodos de guerra, era indicado ainda um ditador para centralizar a administração. Os
Pretores ficavam encarregados da administração da justiça. Os Censores eram os que
realizavam o censo da população, sua contagem e classificação de acordo com a renda,
acumulando ainda a função de fiscalizadores do cumprimento dos costumes romanos.

4. Quais eram os objetivos da existencia dos tribunos da plebe?

R: foi criado em 493 a.C., para defender os plebeus em suas reivindicações e direitos,
impedindo que fossem aprovadas leis contrárias aos seus interesses no seio da República
romana.

5. O senado romano era um orgão lesgislativo? Quais eram as suas funções na época da
república romana?

R: Não, ele não era um órgão legislativo. Durante a República Romana, o Senado romano era
uma assembléia permanente composta por trezentos membros, escolhidos pelos censores
entre antigos magistrados.

6. Como aconteciam as votações na assembleia das centurias e quais matérias eram votadas
nela?

R: Toda centúria tinha direito a um voto, os quais eram apresentados seguindo uma ordem
hierárquica. As primeiras a votar eram as 18 centúrias de cavaleiros, que representava uma
classe especial. Somente depois que as demais centúrias votavam, indo da primeira até a
quinta classe. As matérias:
eleitorais: elegiam os magistrados maiores ( cônsules, pretores, censores, ditadores e,
inclusive, o novo rei);
legislativas: além das leis em geral, votavam as leis relativas à declaração de guerra, ao
restabelecimento da paz e à conclusão de tratados, bem como a lex de censoria potestate
(lei de obediência do povo aos censores);
judiciárias: Decretar a pena capital de cidadãos romanos.

7. Quem era o Proletariado?

R: Em Roma antiga, "proletarii" eram os cidadãos da classe social mais baixa, que não tinham
propriedade alguma e cuja única utilidade para o Estado era gerar proles (filhos) para
engrossar o exército imperial.

8. O que eram os plebiscitos? Eles eram vinculantes?

R: O plebiscito era uma das formas de decisão política da República Romana. Ele consistia em
uma assembleia convocada pela plebe (camadas mais pobres da população), na qual eram
tomadas decisões que afetavam os interesses dessas camadas. No entanto, suas decisões
não eram diretamente vinculantes para toda a população romana.

Leis das XII tábuas:

1. O que foi a lei das XII tábuas? Ela era uma Lex data ou uma lex rogata?

R: A Lei das Doze Tábuas foi um conjunto de leis elaboradas no período da República romana,
por pressão dos plebeus. Instituídas em 451 a.C., ali estavam escritas as leis que
determinavam como deveriam ser os julgamentos, as punições para os devedores e o poder
do pai sobre a família.

2. De que forma o conflito das ordens contribui para a criação da lei das 12 tábuas?

R: O conflito das ordens foi um movimento social que ocorreu na Roma Antiga, no qual os
plebeus lutavam por mais direitos e participação política. A Lei das Doze Tábuas foi criada em
451 a.C. como uma resposta a essa pressão popular. Ela foi o primeiro código de leis escrito
em Roma e estabeleceu as normas dos processos judiciais, as punições para os devedores e
o poder do pai sobre a família, entre outras coisas. Acredita-se que a criação da lei foi uma
tentativa de resolver o conflito entre as ordens patrícias e plebeias, pois ela estabeleceu um
conjunto de leis que se aplicavam a todos os cidadãos romanos, independentemente de sua
origem social. A Lei das Doze Tábuas foi um marco importante na história do direito romano
e influenciou o desenvolvimento do direito em todo o mundo ocidental

3. O que é um credor, um devedor e um fiador?

R: Credor: quem empresta. Devedor: quem deve. Fiador: quem garante o pagamento

4. Explique com base na lei das 12 tábuas o procedimento aplicado ao devedor que não
pagasse a dívida.

R: Ficava em prisão domiciliar por no máximo 60 dias, recebendo uma certa quantidade de
pão e água, e depois se passasse desse prazo tornava-se escravo.

5. O que era o pátrio poder e o pátrio familiar?


R: O pátrio poder é um instituto do Direito Romano que significava um direito absoluto do
pai sobre seus filhos, sobre a esposa, sobre os escravos e sobre pessoas livres que passaram
de um pater famílias a outro pela venda, por exemplo. Após entrar em vigor o nosso Código
Civil de 2002, a expressão pátrio poder foi substituída pelo poder familiar. O pátrio poder na
Roma antiga era representado por um conjunto de prerrogativas conferidas ao pater, na
qualidade de chefe da organização familiar, e sobre a pessoa de seus filho.
O patriarca era o primeiro do lar, sendo assim, ele desempenhava todas as funções
religiosas, econômicas e morais que fossem necessárias, os bens materiais pertenciam
somente a ele.

6. O pater família poderia matar o bebê depois do nascimento?

R: Sim, desde que o bebê tivesse deformidade e chamasse testemunhas.

7. O cidadão romano que estivesse sobre o pátrio poder poderia exercer cargos públicos?

R: Sim, só não podia ter propriedade, pois a mesma seria do pater família

8. Como era a forma de emancipar aqueles que estivessem sob o pátrio poder?

R: O indivíduo era vendido e comprado novamente 3 vezes para um amigo, em uma


cerimonia simbolica.

9. Explique o que era a jurisprudência para os romanos.

R: Jurisprudência no Direito Romano: Um grupo de pessoas dotadas de amplo saber jurídico


(os jurisconsultos dedicados a tal ciência) que, entre outras atividades, desempenhavam a de
conselheiros que clarificavam - quando eram requeridos por um particular, magistrado ou
juiz –

10. Explique o que é o ius respondendi que alguns consultos tinham.

R: O ius respondendi era uma faculdade concedida pelo imperador romano Augusto a alguns
juristas, que lhes permitia dar pareceres obrigatórios em seu nome, dando aos pareceres
força de lei

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