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Fazendo um comparativo entre leis, a Oitava tábua é a que mais se assemelha às leis
brasileiras. Os direitos prediais, estabelecem conforme as atuais normas estabelecidas
pelas atuais prefeituras, pois existem as chamadas "Informações básicas" que
delimitam espaçamento entre construções e vizinhos, respeitando a arquitetura e bem
estar.
A Lei das 12 Tabuas constitui a origem do Direito Romano. Essas leis eram aplicadas
na República Romana pelos pontífices e representantes das classes dos patrícios que
as guardavam em segredo. Em especial eram aplicadas contra os plebeus. Os
plebeus eram um grupo social composto por artesãos, comerciantes e camponeses,
que constituíam, assim, a imensa maioria da população romana.
Foi elaborada a Lei das Doze Tábuas, foi um marco na história do Direito Romano, um “divisor de águas”,
pois pela primeira vez as leis passaram a ser escritas, e o mais importante, passaram a valer também
para os plebeus, da mesma forma que para os patrícios (estes, os cidadãos romanos, a quem até então
o mundo do Direito era restrito).
A Lei das XII Tábuas, foi um marco na história do Direito Romano, um “divisor de águas”,
pois pela primeira vez as leis passaram a ser escritas, e o mais importante, passaram a
valer também para os plebeus, da mesma forma que para os patrícios (estes, os cidadãos
romanos, a quem até então o mundo do Direito era restrito).
A República Romana tem sua origem no ano de 509 a. Sua primeira forma de governo
adota pelos romanos foi a Realeza. Em 510 a.C., em reação ao domínio monárquico, funda-
se a República que se sustenta sobre uma constituição política tripartida: Magistraturas,
Senado e Comícios. No entanto, a estrutura, a fonte e o conteúdo do poder consular têm
essência monárquica.
E as sim, como reação à revolução aristocrática que houvera dado início à república, os ple
beus deram início a uma segunda revolução. É bem verdade que a imensa massa de traba
lhadores, artesãos e pequenos comerciantes que compunham a plebe já era considerada,
durante a monarquia etrusca cúrias, do exército e dos comicios centuriatos''. Mas isso não
havia lhes trazido de fato nenhuma prerrogativa.
Eleitos anualmente pelos plebeus nos concilia plebis, inicialmente em número de dois, eram
os tribunos da plebe titulares de poderes extraordinários: auxilium e intercessio. Pelo
auxilium, qualquer plebeu poderia solicitar a intervenção do Tribuno para que este o
protegesse contra o ato do titular de imperium que houvesse ameaçado sua pessoa ou seus
bens. Como conseqüência necessária do auxilium, a intercessio é o direito de veto com o
qual poderiam os tribunos afastar decisões dos consules ou do Senado desfavoráveis à
plebe'. Por fim, são os tribunos sacrosancti, ou seja, a eles está garantida a inviolabilidade
física de sua pessoa e de sua autoridade. Quem quer que atentasse contra ele ou suas
decisões era conside rado sacer, ou seja, destinado a morrer.
Os plebeus deram início a uma revolução aristocrática, com reivindicações nos mais
variados campos: econômico, social, político e jurídico. Eles almejavam a igualdade de
direitos e a abolição das distinções jurídicas de classe. Nos aspectos políticos e jurídicos,
requeriam a participação no poder e a conquista da certeza do direito a ser-lhes aplicado.
Os plebeus saem de Roma em 494 a.C. e se instalam no Monte Sagrado, a alguns
quilômetros de Roma, onde votam as leges sacratae, cuja observância juram impor com
força revolucionária. Seu retorno à Roma foi condicionado ao reconhecimento da primeira
magistra tura plebéia: o Tribunato da Plebe.