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CAPACIDADE DE DIREITO E DE FATO E LEGITIMIDADE
• Adquirida a personalidade jurídica , toda pessoa passa a ter direitos e
obrigações;
• Passando a ter a capacidade de direito ou de gozo;
• Todo ser humano tem assim, capacidade de direito, pelo fato que a
personalidade jurídica é atributo inerente à sua condição;
OBS: Devemos lembrar no entanto que nem toda pessoa possui aptidão para
exercer pessoalmente os seus direitos, praticando atos jurídicos, em razão
de limitações orgânicas ou psíquicas.
OBS: A capacidade de direito confunde-se hoje, com a personalidade, porém
toda pessoa é capaz de direitos. Ninguém pode ser totalmente privado dessa
espécie de capacidade.
OBS: A capacidade de fato condiciona-se a capacidade de direito, não se
pode exercer um direito se ser capaz de adquiri-lo, uma não se concede,
portanto sem a outra, mas a reciproca não é verdadeira.
Cont.
OBS: Não há que se confundir, por outro lado, capacidade e
legitimação.
1º Nem toda pessoa capaz pode estar legitimado para a pratica de
determinado ato jurídico, a legitimação traduz uma capacidade
especifica.
SILVIO VENOSA
“Capacidade X Legitimação”
“A legitimação consiste em se averiguar se uma pessoa perante
determinada situação jurídica tem ou não capacidade para
estabelecê-la. A Legitimação é uma forma especifica de capacidade
para determinados atos da vida civil”.
Tópicos principais
“INCAPACIDADE ABSOLUTA”
Artigo 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente atos da vida civil.
I. Os menores de 16 anos.
1. Esta incapacidade absoluta consiste na falta de aptidão
para praticar pessoalmente atos da vida civil;
2. Encontram-se nesta situação as pessoas a quem falte
capacidade de fato ou de exercício, ou seja, que esteja
impossibilitado de manifestar real e juridicamente a sua
vontade;
DIREITOS HUMANOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS
DIREITOS DA PERSONALIDADE
Breves conceitos!
Direitos humanos: direitos essenciais do indivíduo em relação
ao direito público; proteger o indivíduo das arbitrariedades.
Direitos válidos para todos os povos e em todos os tempos.
Direitos do homem.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de
transplante, na forma estabelecida em lei especial.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida,
a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Proteção à Integridade Física
Casos:
STF - HC 71373-4: Condução do réu “debaixo de vara” para
realização de exame de DNA: impossibilidade.
:
http://www.conjur.com.br/2015-jun-17/liberdade-expressao-consagracao-democracia-supremo
Proteção à Imagem e à Honra
•Código Civil:
•Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à
administração da justiça ou à manutenção da ordem
pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra,
ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de
uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e
sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a
honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais.
Proteção à Liberdade de expressão
Big Brother
Honra x liberdade de expressão - STF
2) A sucessão provisória,
3) A sucessão definitiva.
1 - Curadoria dos Bens do Ausente (CC,
Art. 22 a 25)
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INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL
“NOME, ESTADO E DOMICÍLIO”
A identificação da pessoa natural se dá sob três aspectos:
pelo nome, que a individualiza propriamente; pelo estado,
que define sua posição na sociedade política e na família; e
pelo domicílio, que vem a ser o lugar de sua atividade social
(sendo definido em lei, é um conceito jurídico).
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O nome civil
O nome civil é o sinal exterior pelo qual são reconhecidas e
designadas as pessoas, no seio familiar e social.
Relevância:
• para os cidadãos, em suas relações intra-particulares,
• para o Estado, que possui a necessidade de particularizar
os indivíduos na sociedade.
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Alteração do nome civil
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NOME
“Forma de identificação perante a família e a sociedade”
Quanto ao nome:
a)quando expuser o titular ao ridículo ou a situação vexatória, bem como se
tratando de nome exótico; (Bráulio Pinto, Antonio Manso Pacífico de
Oliveira Sossegado)
http://cartoriosbr.com.br/403/nomes-estranhos-registrados-em-cartorio/
b)havendo erro gráfico evidente caracterizado por equívoco de grafia
(Osvardo; Ulice, Millor, Craudia);
c) Para incluir apelido público notório - art. 58, Parágrafo único LRP.
(Luiz Inácio Lula da Silva, Acelino Popó Freitas);
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d) Pela adoção (ECA, art 47,§5° e CC. Art 1.627);
e) Pelo uso prolongado e constante de nome diverso;
f) Quando ocorrer homonímia depreciativa gerando
embaraços profissionais ou sociais;
g) Pela tradução nos casos em que o nome é grafado em
língua estrangeira. (John – João)
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O que é o nome social....
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Toda alteração do nome, ocorrida posterior ao registro
de nascimento, somente se efetuará por sentença
judicial, devidamente averbada no assento de
nascimento.
O procedimento para a retificação do nome será o
sumaríssimo, no qual após requerimento da parte,
ouvido o Ministério Público e os interessados, o juiz a
ordenará no prazo de cinco dias.
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ESTADO (STATUS) DA PESSOA NATURAL
Estado da pessoa natural, é seu modo particular de existir, é a posição
jurídica da pessoa na sociedade, conjunto de atributos que a pessoa detém
e desempenha na sociedade, podendo ser classificado por : Individual ou
físico, Familiar ou Político.
1. Estado individual ou físico – é o que diz respeito à constituição física
ou orgânica da pessoa. Idade, se este é maior ou menor; sexo,
feminino ou masculino; saúde, se é portador de alguma síndrome ou
doença que o torne especial ou que o impossibilite de expressar suas
decisões. São os aspectos da pessoa como ser humano.
2. Estado familiar – é a posição que a pessoa ocupa dentro da família.
No que concerne ao matrimônio; se é casada, solteira, viúva,
divorciada. Quanto ao parentesco sanguíneo; se é pai, mãe, filho, avó,
neto, sobrinho. Quanto à afinidade; se é sogro, genro, madrasta,
cunhado.
3. Estado político – é qualidade que advém da posição da pessoa na
sociedade política, as pessoas podem ser estrangeiras, nacionais (os
nacionais dividem-se em brasileiros natos e naturalizados). Os
princípios que regram este estado da pessoa se localizam na
Constituição Federal e em leis especiais.
Perguntar: CIDADANIA x NACIONALIDADE.
domicílio
• O domicílio da pessoa jurídica de direito privado
é o lugar onde funcionarem as respectivas
diretorias e administrações, isto quando dos seus
estatutos não constar eleição de domicílio
especial. O parágrafo 1º do mesmo artigo
estabelece que se houver mais de um
estabelecimento relativo a mesma pessoa
jurídica, em lugares diferentes, cada qual será
considerado domicílio para os atos nele
praticados.
• Caso a pessoa jurídica só tenha sede no
estrangeiro, em se tratando de obrigação
contraída por agência sua, levar-se-á em
consideração o estabelecimento, no Brasil, a que
ela corresponda, como emana do parágrafo 2º do
já citado art. 75, CC. Dispõe a Súmula 363, do
STF: "A pessoa jurídica de direito privado pode
ser demandada no domicílio da agência, ou do
estabelecimento, em que se praticou o ato".
DOMICÍLIO –
O domicílio é onde a pessoa natural está fixada, é uma necessidade
jurídica, é um conceito criado por lei, pela necessidade de fixar a
pessoa a um determinado lugar, para se ter onde encontrá-la caso
seja preciso.
O domicilio é diferente de residência e de habitação:
→Residência é o lugar em que a pessoa habita, é onde a pessoa mora,
sua casa.
→Já habitação ou moradia possui um caráter de transitoriedade, sem
ânimo de permanecer, é o caso, por exemplo, quando uma pessoa
aluga uma casa no litoral para passar uma temporada. Assim, temos
o artigo 70 do CC:
Obs. Da leitura deste artigo, percebemos que dois são os elementos
característicos do domicílio civil:
1. um objetivo ou material que fixa a pessoa a determinado lugar,
2. outro subjetivo que reside na vontade, no ânimo da pessoa de
permanecer neste mesmo lugar.
Observações:
1. Uma pessoa pode ter um só domicilio e + de uma residência,
podendo ter também + de um domicílio – ler artigos 71 e 72
CC/02.
2. Admite-se também que uma pessoa possa ter domicílio sem
possuir residência, ou que seja difícil identificar, quando isso
acontecer para resguardar o interesse de 3º, adota-se a
teoria do domicílio aparente – ler artigo 73 CC/02.
3. As pessoas podem mudar de domicílio, para que a mudança
se caracterize, não basta trocar de endereço, é necessário
que estejam imbuídas da intenção – art. 74 CC/02.
4. O 1º domicílio da pessoa, que se prende ao seu nascimento,
é denominado domicílio de origem e correspondem ao de
seus pais.
O DOMICÍLIO PODE SER:
1. Domicílio único e domicílio plúrimo: como já dito, uma pessoa pode ter um
só domicílio, onde vive com sua família, denominado domicílio único ou
familiar, ou mais de um, pois o nosso Código admite a pluralidade domiciliar.
Ler: (CC, art. 71) e (art. 72, parágrafo único).
2. Domicílio real e domicílio presumido: também como já mencionado, as
pessoas têm, em geral, residência fixa, considerada domicílio real.
Ler: (CC, art. 73).
3. Domicílio necessário ou legal e voluntário: o domicílio necessário ou legal é o
determinado pela lei, em razão da condição ou situação de certas pessoas.
Nesses casos, deixa de existir liberdade de escolha.
Ler: O art. 76 do Código Civil relaciona tais pessoas, enquanto o parágrafo único
indica os respectivos domicílios, conforme quadro abaixo:
Objetivos deste tema
1 - P. J. D. EXTERNO: Regidas
pelo Direito Internacional, abrangendo:
ONU/OEA, UNESCO, FIFA, Nações
Estrangeiras; entre outros.
São criadas através de tratados
internacionais, fatos históricos, criação
constitucional. – art. 42 novo CC –
Estados estrangeiros e todas as
pessoas que forem regidas pelo direito
internacional público.
QUANTO À FUNÇÃO OU À ORBITA DE SUA ATUAÇÃO
b)O condomínio pode figurar no pólo passivo de uma relação jurídica? Justifique.