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Índice

1. Introdução.................................................................................................................................2

1.1. Objectivos.........................................................................................................................2

1.1.1. Objectivo geral...........................................................................................................2

1.1.2. Objectivos específicos...............................................................................................2

1.2. Metodologia......................................................................................................................2

2. Comunicação e organização.....................................................................................................4

2.1. A comunicação interna......................................................................................................5

3. Doenças de transmissão sexual................................................................................................6

3.1. Estratégias de comunicação interna utilizadas pelas organizações...................................7

3.2. Importância da comunicação interna na disseminação de informações sobre doenças de


transmissão sexual........................................................................................................................9

3.3. Impacto da comunicação interna na conscientização dos funcionários sobre a prevenção


das doenças de transmissão sexual.............................................................................................10

4. Conclusão...............................................................................................................................12

5. Referências bibliográficas......................................................................................................13
1. Introdução
A comunicação interna desempenha um papel fundamental nas organizações modernas,
contribuindo para o fortalecimento da cultura corporativa, o alinhamento dos colaboradores com
os objetivos estratégicos e a promoção de um ambiente de trabalho saudável. Além desses
aspectos, a comunicação interna também pode desempenhar um papel crucial na luta contra as
doenças de transmissão sexual (DSTs), fornecendo informações e orientações aos funcionários
sobre prevenção, detecção precoce e tratamento adequado. As DSTs representam um problema
de saúde pública global, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Essas doenças são
transmitidas por meio do contato sexual desprotegido e podem ter consequências graves para a
saúde física e emocional dos indivíduos afetados. Além disso, as DSTs também podem impactar
negativamente a produtividade e o ambiente de trabalho nas organizações, por meio do
absenteísmo, redução da motivação e aumento do estresse entre os colaboradores. Nesse
contexto, a comunicação interna desempenha um papel crucial ao disseminar informações
precisas e atualizadas sobre as DSTs dentro das organizações. Por meio de campanhas de
conscientização, palestras, distribuição de materiais informativos e treinamentos para líderes e
gestores, a comunicação interna pode educar os funcionários sobre os riscos das DSTs, formas de
prevenção e a importância da detecção precoce.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Investigar e analisar o papel da comunicação interna na luta contra doenças de
transmissão sexual, visando a conscientização e prevenção nas organizações.

1.1.2. Objectivos específicos


Analisar a importância da comunicação interna na disseminação de informações sobre
doenças de transmissão sexual;
Investigar as estratégias de comunicação interna utilizadas pelas organizações para
abordar o tema das doenças de transmissão sexual;
Avaliar o impacto da comunicação interna na conscientização dos funcionários sobre a
prevenção e os riscos das doenças de transmissão sexual;
1.2. Metodologia
2. Comunicação e organização
A comunicação é um processo inerente às organizações, contudo existem diversas maneiras de
trabalhá-la a fim de obter resultados positivos. A história da comunicação organizacional aponta
a evolução do posicionamento da área nas instituições. A princípio, a comunicação era
basicamente instrumental, com o objetivofim de informar um público desejado. Algumas
organizações ainda não superaram essa visão limitada e insistem em desvalorizar a área,
tratando-a como elemento supérfluo, alvo comum quando é preciso enxugar os custos (Torquato,
2010).

Os meios de comunicação são confundidos, por diversas vezes, com a própria comunicação,
como se esta fosse representada em sua totalidade, por exemplo, no site da empresa. Uma série
de problemas tem como origem essa visão. Os próprios profissionais da área, segundo Rego
(1984), de tanto conviver com esse tipo de pensamento, acabam absorvendo essa postura e
limitam-se a atuar de maneira tática, aplicando seus conhecimentos apenas na produção e
acompanhamento dos instrumentos da comunicação organizacional. Duarte e Monteiro (2009)
revelam alguns problemas gerados por essa visão:

A comunicação não circula adequadamente, na maioria dos casos, porque muitas pessoas utilizam
a informação como instrumento de poder. Há excessos de barreiras, não há interesse real em ouvir,
não há adequação e uso estratégico de canais múltiplos, as mensagens não são adequadas aos
públicos, gestores acham que comunicar é igual a disseminar informação, a especialização gera
guetos em que cada um executa sua parte sem pensar no todo. Faltam políticas, diretrizes,
estratégias de comunicação e, espantosamente, engajamento da alta cúpula para transformar a
comunicação em um instrumento de qualificação dos processos, da identidade organizacional e da
melhoria de resultados. (Duarte & Monteiro, 2009, p. 153).

Um grande desafio na área da comunicação está na mensuração de resultados. Essa é uma


questão que contribui para que os líderes enxerguem a comunicação de maneira instrumental. É
bastante complexo medir de forma quantitativa os efeitos de uma ação de comunicação.

Se por um lado existem líderes que enxergam a comunicação como área dispensável, por outro
há aqueles que defendem que ela precisa estar presente na cúpula da empresa. Por isso, observar
a posição dos responsáveis pela comunicação no organograma das empresas entrevistadas neste
estudo será de fundamental importância para verificar se a comunicação é desenvolvida em um
nível estratégico ou de forma mais operacional.

2.1. A comunicação interna


A comunicação entre o público interno sempre ocorreu nas organizações, seja de forma verbal
(oral ou escrita), seja não verbal. Ocorre de maneira formal ou informal, dentro de fluxos que
podem ser identificados basicamente como: ascendente, descendente ou horizontal. O fluxo de
comunicação descendente é o mais lembrado quando o assunto é comunicação interna, pois ele
está associado à comunicação oficial, que parte dos níveis hierárquicos mais altos para os mais
baixos. O horizontal é aquele que ocorre entre os pares, com cargos equivalentes em relevância.
Já o fluxo ascendente é aquele que tem origem nos níveis mais baixos e segue em direção aos
mais altos, sentido chão de fábrica para cúpula.

O objetivo básico da comunicação interna é propiciar a troca de informações dentro de um


ambiente, transformando, em muitos casos, essas informações em conhecimento. À primeira
vista, parece fácil atingir uma comunicação interna fluente, já que a comunicação é uma
habilidade humana inerente. Contudo, a verdade é que essa é uma área bastante complexa de ser
trabalhada e analisada. É impossível que a comunicação interna destoe da realidade
organizacional, pois ela é construída por todos os funcionários. As propostas relativas a uma
comunicação interna eficiente devem ser negociadas juntamente com os líderes, que são os
multiplicadores das mensagens, para facilitar a existência de uma coesão (informação verbal).

A utilização de instrumentos de comunicação interna depende muito da cultura organizacional do


ambiente. Essa ideia de ferramentas ou instrumentos vem de uma visão exclusivamente tática da
comunicação organizacional. Deve-se considerar também a dimensão estratégica deles. Por
exemplo, é preciso verificar se os funcionários têm acesso facilitado à internet antes de atribuir à
intranet o papel de principal ferramenta da comunicação interna.

A comunicação interna nas organizações, empresas ou entidades nem sempre foi valorizada ou
reconhecida como de vital importância para o desenvolvimento e sobrevivência dessas
organizações.

Na era da informação e em um momento em que a tecnologia é disponibilizada, a habilidade no


processamento de dados e a transformação desses dados em informações prontas para serem
usadas nas tomadas de decisões representam uma oportunidade valiosa na melhoria do processo
de comunicação no mundo dos negócios. Só através de uma comunicação interna eficiente, é que
acontece a troca de informações. Sendo assim, o sucesso da comunicação interna depende de seu
público interno e para isso, é necessário que ele aceite e confie nos veículos, nos instrumentos
adequados, na mensagem de comunicação interna e que esta se encontre acima de tudo, de
acordo com suas expectativas e suas necessidades.

A Comunicação Interna são as interações, os processos de trocas, os relacionamentos dentro de


uma empresa ou instituição. Também chamada de Endocomunicação, a Comunicação Interna é
responsável por fazer circular as informações, o conhecimento, de forma verticalmente, ou seja,
da direção para os níveis subordinados; e horizontalmente, entre os empregados de mesmo nível
de subordinação.

A comunicação interna é uma ferramenta fundamental para melhorar o fluxo de informações e a


tomada de decisões corretas hoje, que afetarão no futuro, facilitando com isso, a mudança de
comportamento individual e organizacional, levando estes ao sucesso. Para que a comunicação
interna atinja seus objetivos é necessário que seja transparente e tenha credibilidade.

3. Doenças de transmissão sexual


Alferes (2006) descreve as doenças sexualmente transmissíveis como sendo infecções cujo
principal meio de transmissão é o contacto sexual. Bastos, Cunha e Hacker (2008) especificam
que uma doença sexualmente transmissível é qualquer doença que pode ser transmitida de uma
pessoa para outra através do contacto sexual, como contacto oral-genital, contacto oral-anal,
relações sexuais anais, ou qualquer outro tipo de comportamento sexual.

Segundo a Associação para o Planeamento da Família (APF), as infecções sexualmente


transmissíveis são o agente que pode desencadear as doenças sexualmente transmissíveis. Muitas
vezes estas designações são entendidas como sinónimos, mas, como destaca a APF, o importante
é saber que a principal via de transmissão são as relações sexuais. Neste sentido, a designação
“doenças sexualmente transmissíveis” (DST´s) reflecte maior expressividade e objectividade.
Por outro lado, a designação “infecções sexualmente transmissíveis” apesar de mais abrangente,
revela-se imprecisa, pois muitos germes podem ser transmitidos causando a infecção, podendo,
no entanto não mostrar sinais ou sintomas, ou seja, a doença.
As doenças sexualmente transmissíveis são um problema de saúde pública, como refere Alfares
(2006), e uma das causas mais comuns no mundo, de doença e até de morte, tendo também
consequências a nível económico e social. Como refere o autor, a maior parte das DST´s são de
fácil diagnóstico e de tratamento acessível. No entanto, as doenças virais, como é o caso do
herpes e do HIV, são de alto custo e incuráveis, e o facto de muitas permanecerem por
diagnosticar resulta em morbilidade a longo prazo, o que resulta em mais gastos a nível
monetário.

Segue-se uma breve descrição de algumas DST´s, segundo Ogden (2004):

 Síndrome de Imunodeficiência Adquirida: a SIDA é o último estádio de uma doença séria


causada por infecção pelo vírus de imunodeficiência humano (HIV), que ataca o sistema
imunitário do sujeito, fazendo diminuir o número de células responsáveis pelo sistema
imunitário do organismo.
 Candidíase: infecção superficial pelo fungo Cândida que pode afectar vários locais,
incluindo a vagina.
 Clamídia: infecção transmitida pela bactéria Chlamidia trachomatis, durante o sexo
vaginal, anal e oral.
 Herpes Genital: causado pelo vírus herpes simplex que afecta primeiro a zona genital.
Este vírus nunca é completamente eliminado pelo sistema imunitário.
 Gonorreia: causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que cresce e se multiplica em
áreas húmidas e quentes do corpo, incluindo os órgãos reprodutivos, cavidade oral e
recto.
 Verrugas Genitais: causadas pelo vírus do papiloma humano, cujo principal meio de
transmissão é o contacto corporal durante relações sexuais.

Apesar do avanço tecnológico e científico, estima-se que a prevalência de doenças sexualmente


transmissíveis entre indivíduos de ambos os sexos, de diferentes classes sócioeconómicas e
culturas, e com diversas práticas sexuais seja elevada (Gir et al., 1991).
3.1. Estratégias de comunicação interna utilizadas pelas organizações
Existem várias estratégias de comunicação interna que as organizações podem utilizar para
abordar o tema das doenças de transmissão sexual (DSTs) de maneira eficaz. Algumas delas
incluem:

 Campanhas de conscientização: As organizações podem criar campanhas de


conscientização sobre DSTs, utilizando diversos canais de comunicação, como e-mails,
murais informativos, intranet e redes sociais corporativas. Essas campanhas devem
fornecer informações claras sobre as diferentes DSTs, seus sintomas, formas de
transmissão e métodos de prevenção.
 Distribuição de materiais informativos: Disponibilizar materiais informativos, como
panfletos, cartazes e folhetos, nos locais de trabalho é uma forma eficaz de alcançar os
funcionários. Esses materiais devem conter informações claras e acessíveis sobre as
DSTs, bem como orientações sobre a prevenção e a busca por assistência médica.
 Treinamento para líderes e gestores: É importante capacitar os líderes e gestores da
organização para que possam abordar o tema das DSTs de forma adequada. Eles devem
receber treinamento sobre como fornecer informações precisas, apoiar os funcionários e
criar um ambiente seguro para discussões sobre saúde sexual.
 Criação de grupos de apoio: Estabelecer grupos de apoio ou redes internas para
funcionários que desejam discutir questões relacionadas à saúde sexual e DSTs pode ser
uma estratégia eficaz. Esses grupos oferecem um ambiente seguro para compartilhar
experiências, tirar dúvidas e buscar apoio mútuo.
 Parcerias com instituições de saúde: Estabelecer parcerias com instituições de saúde
locais ou organizações especializadas em saúde sexual pode fortalecer as estratégias de
comunicação interna. Essas parcerias podem incluir a realização de palestras conjuntas, a
disponibilização de materiais informativos atualizados e o encaminhamento dos
funcionários para serviços médicos especializados.
 Incentivos à realização de exames médicos: As organizações podem incentivar os
funcionários a realizar exames médicos regulares, incluindo testes para DSTs. Isso pode
ser feito por meio de programas de benefícios que oferecem descontos em exames ou por
meio da conscientização sobre a importância da detecção precoce e do tratamento
adequado das DSTs.

É importante que as estratégias de comunicação interna sejam contínuas e abordem o tema das
DSTs de maneira inclusiva, respeitando a diversidade e promovendo uma cultura organizacional
saudável. Ao implementar essas estratégias, as organizações podem contribuir para a
conscientização dos funcionários sobre as DSTs e promover a adoção de comportamentos
saudáveis em relação à saúde sexual.

3.2. Importância da comunicação interna na disseminação de informações sobre


doenças de transmissão sexual
A comunicação interna desempenha um papel fundamental na disseminação de informações
sobre doenças de transmissão sexual (DSTs) dentro de uma organização. A importância dessa
comunicação reside no fato de que as DSTs representam um problema de saúde significativo em
todo o mundo, afetando a saúde e o bem-estar das pessoas. Através da comunicação interna
eficaz, é possível educar os funcionários, promover a prevenção e fornecer suporte adequado
para aqueles que são afetados por essas doenças (Bóia, 2008).

Uma das principais razões pelas quais a comunicação interna é crucial na disseminação de
informações sobre DSTs é a necessidade de conscientização. Muitas pessoas têm conhecimento
limitado sobre as diferentes DSTs, seus sintomas, métodos de prevenção e tratamento disponível.
Ao fornecer informações claras e precisas aos funcionários, é possível aumentar a
conscientização sobre a importância da prevenção e do cuidado com a saúde sexual. Isso pode
levar a comportamentos mais seguros e à redução do risco de transmissão de DSTs (Bóia, 2008).

Além da conscientização, a comunicação interna também desempenha um papel vital na


promoção da prevenção. Através de campanhas educativas, palestras e materiais informativos, os
funcionários podem ser informados sobre os métodos eficazes de prevenção, como o uso correto
de preservativos, a prática do sexo seguro e a realização regular de exames médicos. Essas
informações podem ajudar os funcionários a tomar decisões informadas sobre sua saúde sexual e
reduzir o risco de contrair ou transmitir DSTs.
A comunicação interna também é essencial para fornecer suporte adequado aos funcionários que
são afetados por DSTs. É importante criar um ambiente de trabalho inclusivo e livre de estigma,
onde os funcionários se sintam à vontade para buscar informações, apoio e tratamento. Através
da comunicação interna, é possível disponibilizar recursos, orientações e encaminhamentos para
serviços médicos especializados. Isso ajuda a garantir que os funcionários tenham acesso ao
tratamento necessário e recebam o apoio adequado durante todo o processo (Carmo, 2009).

Uma comunicação interna eficaz pode ajudar a reduzir o estigma associado às DSTs. Muitas
pessoas têm medo ou vergonha de falar sobre sua saúde sexual, o que pode levar a um maior
estigma em relação às DSTs. Ao promover uma cultura de abertura, respeito e compreensão
dentro da organização, é possível combater o estigma e encorajar os funcionários a buscar ajuda
quando necessário (Carmo, 2009). Isso é especialmente importante para garantir que ninguém
seja discriminado ou excluído com base em sua condição de saúde. Para garantir uma
comunicação interna eficaz sobre DSTs, é importante implementar estratégias específicas. Isso
inclui a criação de canais de comunicação claros e acessíveis, como boletins informativos,
intranet, reuniões regulares e treinamentos. Também é essencial envolver líderes e gestores para
que eles possam apoiar e promover a importância da saúde sexual entre os funcionários.

3.3. Impacto da comunicação interna na conscientização dos funcionários sobre a


prevenção das doenças de transmissão sexual
Segundo Maroco e Bispo (2005), a comunicação interna desempenha um papel crucial na
conscientização dos funcionários sobre a prevenção e os riscos das doenças de transmissão
sexual (DSTs) dentro de uma organização. O impacto dessa comunicação é significativo, pois as
DSTs representam um problema de saúde global, afetando a saúde e o bem-estar das pessoas.
Através de uma comunicação interna eficaz, é possível educar os funcionários, promover a
prevenção e reduzir o risco de transmissão dessas doenças.

Um dos principais impactos da comunicação interna na conscientização dos funcionários sobre


as DSTs é a disseminação de informações precisas e atualizadas. Muitas pessoas têm
conhecimento limitado sobre as diferentes DSTs, seus sintomas, formas de transmissão e
métodos de prevenção. Através de campanhas educativas, palestras e materiais informativos, a
comunicação interna pode fornecer informações claras e acessíveis aos funcionários. Isso
permite que eles compreendam melhor os riscos associados às DSTs e adotem medidas
preventivas adequadas (Carmo, 2009).

A comunicação interna também desempenha um papel importante na criação de uma cultura de


abertura e apoio em relação às DSTs. Ao promover a discussão aberta sobre saúde sexual e
fornecer um ambiente seguro para que os funcionários compartilhem suas preocupações e
dúvidas, a comunicação interna ajuda a reduzir o estigma associado às DSTs. Isso é essencial
para garantir que os funcionários se sintam confortáveis em buscar informações, fazer exames
médicos e receber apoio, caso sejam afetados por uma DST (Carmo, 2009).

Além disso, a comunicação interna também pode impactar positivamente a adesão aos
programas de prevenção e tratamento das DSTs. Ao informar os funcionários sobre os recursos
disponíveis, como clínicas de saúde sexual, serviços de aconselhamento e programas de
educação, a comunicação interna incentiva uma maior participação nesses programas. Isso pode
levar a uma melhoria significativa na saúde sexual dos funcionários e na redução do risco de
transmissão das DSTs. Outro impacto importante da comunicação interna é a criação de líderes e
defensores da saúde sexual dentro da organização. Ao capacitar os líderes para fornecer
informações e apoio adequados aos seus subordinados, a comunicação interna ajuda a disseminar
a conscientização sobre as DSTs em todos os níveis hierárquicos. Isso cria uma cultura
organizacional que valoriza a saúde sexual dos funcionários e promove comportamentos
saudáveis.
4. Conclusão
O impacto da comunicação interna na conscientização dos funcionários sobre a prevenção e os
riscos das doenças de transmissão sexual é significativo. Através da disseminação de
informações precisas, promoção da prevenção, redução do estigma e criação de uma cultura de
apoio, a comunicação interna desempenha um papel fundamental na melhoria da saúde sexual
dos funcionários e na redução do risco de transmissão das DSTs dentro da organização. É
essencial investir em estratégias eficazes de comunicação interna para garantir que todos os
funcionários tenham acesso às informações e recursos necessários para cuidar de sua saúde
sexual.

A comunicação interna desempenha um papel crucial na luta contra as doenças de transmissão


sexual dentro das organizações. Por meio de estratégias como campanhas de conscientização,
palestras, distribuição de materiais informativos, treinamento para líderes e gestores e criação de
grupos de apoio, as organizações podem educar os funcionários, promover comportamentos
saudáveis e criar um ambiente de trabalho seguro e inclusivo. Ao adotar essas estratégias, as
organizações demonstram seu compromisso com a saúde e o bem-estar dos colaboradores,
contribuindo para uma sociedade mais saudável e consciente. Por meio de campanhas de
conscientização, palestras, distribuição de materiais informativos e treinamentos para líderes e
gestores, a comunicação interna pode educar os funcionários sobre os riscos das DSTs, formas de
prevenção e a importância da detecção precoce.
5. Referências bibliográficas
Duarte, J., & Monteiro, G. (2009). Potencializando a comunicação nas organizações. Lisboa:
Presença.

Torquato, G. (2010). Tratado de Comunicação Organizacional e Política. 2 ed. São Paulo:


Editora Cengage Learning.

Alferes, V. (2006). Atracção Interpessoal, Sexualidade e Relações Íntimas. Lisboa: Fundação


Calouste Gulbenkian.

Gir, E., Moriya, T., Robazzi, M., Oliveira, M., Bueno, S., & Machado, A. (1991). Doenças
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Bastos, F. I., Cunha, C. B, & Hacker, M. A. (2008). Sinais e sintomas associados às doenças
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Ogden, J. (2004). Psicologia da Saúde. Lisboa: Climepsi Editores

Bóia, H. I. S. (2008). O Conhecimento das Doenças Sexualmente Transmissíveis nos Jovens


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Carmo, A. (2009). Doenças Sexualmente Transmissíveis: Atitudes e Conhecimentos em


Estudantes Portugueses no Ensino Superior – Um Estudo Epidemiológico. Porto: UFP.

Maroco, J. & Bispo, R., (2005). Estatística Aplicada às Ciências Sociais e Humanas. Lisboa:
Climepsi.

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