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ESCALA DE AVALIAÇÃO DE HIPOTONIA

Identificação:

Data de nascimento:
Idade cronológica:
Idade corrigida:

Data Avaliação:

Avaliador:

Estágio motor:

Pontuação:
Percentagem:
Graduação:

1) Suporta. Ao realizar uma atividade:

Sem suporte nos suportes durante as pausas 0

Ocasionalmente, durante os intervalos, é apoiado por 1


colchetes.

Durante os intervalos, ele frequentemente descansa em 2


suportes

Observe a criança enquanto realiza uma atividade motora. Pontuar de acordo com a presença de repouso,
sentado, parando a atividade, ou apoiando-se em móveis, paredes, descarregando seu peso.

Comentários:

2) (Somente em crianças com marcha autônoma). Provocar desequilíbrios em pé (leve impulso


esternal), buscando respostas de endireitamento ou reações defensivas.

Reage rapidamente e resolve 0

Reação lenta, pode resolver, mas precariamente 1

Não resolve 2

Com a criança em pé, faça um leve impulso antero-posterior no esterno e observe a resposta da criança ao
desequilíbrio.

Comentários:
3) Puxe para sentar. Tração da posição supina para sentada, observando o controle sobre a cabeça
e o tronco.

Mantém a cabeça sobre ou à frente do eixo axial 0

Apresenta desvio cefálico ≤ 15º. 1

Apresenta desvio cefálico > 15º. 2

A partir da posição supina, oferecemos a contenção nos dedos e observamos a elevação da cabeça em
relação ao eixo axial. Avalie a queda da cabeça.

Comentários:

4) Suspensão vertical.

O tronco permanece estável e ereto 0

O tronco desliza levemente entre nossas mãos 1

O tronco desliza entre nossas mãos 2

Pegando a criança pelas axilas, observe a posição do corpo e o deslizamento que aparece entre nossas
mãos.

Comentários:

5) Suspensão ventral.

O corpo permanece na horizontal 0

Dificuldade em manter a horizontalidade 1

Não mantém a horizontal 2

Observar a posição do tronco quando suspenso horizontalmente em decúbito ventral, mantendo as mãos
no abdome.

Comentários:

6) Palpação muscular, no braço e na coxa, descrevendo a textura como macia, média ou compacta.

Alta densidade. É difícil prender o músculo. 0

Densidade média. O músculo é pinçado sem dificuldade entre nossos 1


dedos.
Pode ser pinçado, descascando até sentir o osso. 2

Descreva a textura do músculo se ela é macia, média ou compacta.

Comentários:

7) Postura do sapo

A criança deita-se em decúbito dorsal relaxada e adota uma 0


posição com os MMIIs em extensão. Os braços estão alinhados
ao corpo.

A criança deita em decúbito dorsal relaxada e adota a posição com 1


o MMIIs estendidos e os braços abduzidos ou o MMII em abdução
e rotação externa e os braços alinhados.

A criança deita-se em decúbito dorsal relaxada e adota uma 2


posição em abdução e rotação externa dos quadris.

Avalie a postura adotada pela criança quando relaxada na posição supina.

Comentários:

8) Na posição sentada aberta, ele pode flexionar os quadris até que a cabeça fique entre as pernas.

Isso não ocorre. 0

Ele o faz, mas sua cabeça não chega ao chão. 1

Ele executa. 2

Posicionado na posição sentada com abdução do quadril, você pode posicionar a cabeça entre as pernas.

Comentários:

9) Da posição anterior, ele é capaz de realizar uma mudança postural sedentária/decúbito por
abdução do quadril

Isso não ocorre. 0

É realizado levantando o púbis do chão. 1

É realizado sem levantar do chão. 2


Posicionado em posição sentada com abdução do quadril, posiciona a cabeça entre as pernas, fazendo
uma mudança postural para decúbito ventral. Também será pontuado se você puder desenvolver a mudança
postural oposta, de prono para sentado.

Comentários:

10) (Somente em crianças que adquiriram o sentar autônomo). W sentado

Ele não executa W sentado. 0

Ele faz isso ocasionalmente. 1

Ele faz isso com frequência. 2

Ele está posicionado sentado com as nádegas apoiadas entre os tornozelos.

Comentários:

11) Manutenção da postura de contra gravidade. Decúbito supino.

→ Crianças sem deambulação independente: Manter a criança deitada em superfície elevada (maca),
mantendo a cabeça fora do apoio. Avaliamos a capacidade de manter o endireitamento do pescoço alinhado
com o tronco.

Mantenha a posição por mais de 15 0


segundos.

Adote a posição e mantenha-a por 5 1


a 15 segundos.

Não adota a posição ou mantém a 2


posição por menos de 5 segundos.

A resistência da ereção axial à posição de contra gravidade é avaliada.

Comentários:

→ Crianças com marcha independente: Eleva as pernas 45º acima do plano.

Mantenha a posição por mais de 15 0


segundos.

Adote a posição, mas mantenha-a por 5 1


a 15 segundos.

Não adota a posição ou mantém a 2


posição por menos de 5 segundos.

A resistência à posição de contra gravidade é avaliada. A criança pode ser estimulada com uma bola a
segurá-la com os pés e pode até ser posicionada na postura, avaliando o tempo que leva para manter a
postura.

Comentários:
12) Manutenção da postura de contra gravidade. Posição prona.

→ Crianças sem deambulação independente: Manter a criança deitada em superfície elevada (maca),
mantendo a cabeça e os braços afastados do apoio. Avaliamos a capacidade de manter o endireitamento
do pescoço alinhado com o tronco ou acima dele.

Mantenha a posição por 15 segundos ou 0


mais.

Adote a posição, mas mantenha-a por 5 1


a 15 segundos.

Não adota a posição ou mantém a 2


posição por menos de 5 segundos.

A resistência à posição de contra gravidade é avaliada. Pode ser estimulado com brinquedos.

Comentários:

→Crianças com marcha independente: Levanta os braços para pegar um brinquedo.

Mantenha a posição por 15 segundos ou 0


mais.

Adote a posição, mas mantenha-a por 5 a 15 1


segundos.

Não adota a posição ou mantém a posição


por menos de 5 segundos.

A resistência à posição de contra gravidade é avaliada. A criança pode ser estimulada com um brinquedo,
ou objeto de seu interesse, grande para que precise das duas mãos e pode até ser auxiliada a adquirir a
posição, avaliando o tempo para mantê-la.

Comentários:

Amplitude de movimento do quadril

13) Graus de abdução do quadril (com quadril e joelho em extensão).

≤ 70º. 0

> 70º e < 100º. 1

≥ 100º. 2

Partindo da posição supina e evitando a compensação pélvica, meça o ângulo de abdução do quadril.

Comentários:
14) Graus de rotação externa do quadril (com quadril em extensão e joelho em flexão).

≤ 65º. 0

> 65º e < 80º. 1

≥ 80º. 2

Partindo da posição prona, com os quadris em extensão e os joelhos flexionados a 90º, medir o ângulo de
rotação externa dos quadris.

Comentários:

15) Graus de rotação interna do quadril (com quadril em extensão e joelho em flexão).

≤ 50º. 0

> 50º e < 70º. 1

≥ 70º. 2

Partindo da posição prona, com os quadris em extensão e os joelhos flexionados a 90º, medir o ângulo de
rotação interna dos quadris.

Comentários:

16) Graus de dorsiflexão do tornozelo (com o joelho em extensão).

≤ 20º. 0

> 20º e < 30º. 1

≥ 30º. 2

Partindo de decúbito dorsal, com quadril e joelho em extensão, medir o ângulo de flexão dorsal do tornozelo.

Comentários:

Orofacial

17) (Somente em crianças com marcha autônoma) golpe efetivo

Apague soprando a chama de uma vela a uma 0


distância de 20 cm.

Apaga a chama de uma vela a 10 cm. 1

Não apaga a chama a 10 cm. 2


Partindo da posição sentada, ofereça uma vela para a criança apagar e avalie a que distância ela consegue
apagá-la.

Comentários:

18) (Somente em crianças com marcha autônoma)

Musculatura da mímica. 4 gestos (franzir a testa de raiva, abrir a boca, beijar, surpreender com abrir os olhos
e erguer as sobrancelhas).

Execute os 4 gestos. 0

Realize 1 a 3 gestos. 1

Realize 1 ou nenhum gesto. 2

Partindo da posição sentada, proponha à criança quatro gestos de mímica (fazer careta como gesto de raiva,
abrir bem a boca, mandar beijos apertando os lábios e abrir os olhos levantando as sobrancelhas como
gesto de surpresa). Avalie quantos ele/ela faz de maneira apropriada.

Comentários:

19) Dificuldades de alimentação. Sucção. Extração de comida ou bebida através de um canudo

Execute qualquer uma dessas tarefas. 0

Apresenta pequenas dificuldades neles. 1

Apresenta grandes dificuldades. 2

Valorizamos como ele pega a comida, se faz uma boa pega para mamar, quando bebe de canudinho ou se
limpa a colher quando come.

Comentários:

20) Dificuldades de alimentação. Mastigar.

Come sólidos sem dificuldade, brincando com a 0


comida e mastigando pelo movimento da língua.

Ele come sólidos, mas engole após mastigar 1


pouco, embora mastigue com movimentos
coordenados da língua.

Deixa a comida em um lado da boca, come purê 2


ou engole sem mastigar, pressionando a comida
contra o palato. Os tempos de alimentação são
prolongados.
Valorizamos a brincadeira intraoral com alimentos sólidos. Se mastiga e movimenta a língua para
manipular o bolo alimentar, desenvolvendo a mastigação.

Comentários:

21) Dificuldades de alimentação. Engolir. Beber líquidos, sufocar.

Beba de um copo sem engasgar. 0

Ocasionalmente, ele engasga com o líquido em 1


um copo.

Não bebe de um copo. Engasga com líquidos ou 2


mesmo sólidos.

Avaliamos como o paciente deglute alimentos e principalmente líquidos, se ocorre tosse ou engasgo.

Comentários:

22) Língua protuberante

Sem protrusão lingual. 0

A língua frequentemente se projeta entre os 1


dentes.

Apresenta protrusão lingual. 2

Avaliamos a posição da língua em repouso e sua possível protrusão.

Comentários:

RESULTADO

Pontuação máxima em crianças com marcha autônoma: 44 pontos.


Pontuação máxima crianças sem marcha autônoma: 38 pontos
Pontuação máxima crianças sem lugar livre: 36 pontos

Porcentagem = PONTOS GANHOS X 100


PONTUAÇÃO MÁXIMA

≤ 20%: Sem hipotonia


> 20% e ≤ 40%: Hipotonia leve.
> 40% e ≤ 70%: Hipotonia moderada.
> 70%: Hipotonia grave

PONTUAÇÃO: PORCENTAGEM DE
AVALIAÇÃO DO GRAU DE HIPOTONIA: •Sem hipotonia

•hipotonia leve

•hipotonia moderada

•hipotonia severa

REFERÊNCIA:

de Santos-Moreno M-G, López-Pina J-A, Velandrino-Nicolás A-P, Gómez Conesa A, Development and
validation of a scale for the assessment and grading of hypotonia in children with Down syndrome, Pediatric
Neurology (2023), doi: https://doi.org/10.1016/ j.pediatrneurol.2023.03.019.

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