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Desenvolvimento

neuropsicomotor
Profª MCs. Thâmila Medeiros
Crescimento x Desenvolvimento
Crescimento Desenvolvimento

Aumento das dimensões do corpo; Capacidade de adquirir novas


aumento das número e volumes das habilidades; amadurecimento das
células. células do SN e formação de novas
conexões.
Desenvolvimento motor

É o processo de mudança do comportamento


motor. Está relacionada a idade do individuo. Esse
processo ocorre durante toda a vida.
Desenvolvimento pré-natal
Desenvolvimento pré natal

Período de 38 a 40
semanas

Periodo germinal Periodo gestacional Periodo fetal

Duas semanas após Inicia após sete


Fertilização à duas
a fecundação à seis semanas ate o
semanas
semanas nascimento
Primeiro trimestre: alinhamento de cabeça

• O RN é chamado de neonato até a segunda semana de nascimento;


• Assumem uma postura fletida associada a postura intrauterina;
• O RN colocado em posição prona, os braços e as pernas dobram-se sob o
tronco, fazendo com que o bebê vá em direção a cintura escapular;
• Nesse momento ele pode desenvolver a primeira habilidade motora:
girar a cabeça de um lado para o outro.
Primeiro trimestre: alinhamento de cabeça

• O RN colocado em posição supina, os MMSS, a cabeça virada


para o lado e tronco repousam em uma superfície;
• Os MMII estão em flexão sem repousar na superfície de apoio.
• A tendência em manter o padrão fletido é chamado de “tônus
flexor”.
Primeiro trimestre: sentar e ficar em

• O RN não consegue realizar sozinho a posição
sentada e ficar em pé, é necessário ajudar devido ele
não possuir habilidade e reações de balance.
• O controle e coordenação sofisticados dos músculos de
sustentação ainda não esta desenvolvidos nesta fase.
Primeiro trimestre: sentar e ficar em

• No final desse período, a maioria dos bebes segura a
cabeça estavelmente e em alinhamento ao tronco.
• “Controle de cabeça”
• Ainda incapaz de levantar sozinho, quando colocado em
pé consegue realizar apoio, podendo ficar na ponta dos
dedos.
A postura fletida do RN é normal,
mas decresce gradualmente. Ao final
do primeiro trimestre, o grau de
flexão dos MM diminui. Os pês e os
braços deixam de manter distancia da
superfície de apoio. Em decorrência
da ativação muscular e ação da
gravidade.
Segundo trimestre: empurrando e sentando

Começa mantendo a cabeça alinhada em


relação ao corpo e avança ate a habilidade
de sentar sozinho por curtos períodos de
tempo e de empurrar as mãos e os joelhos.
Segundo trimestre: em posição supina

Posição alcançando os pés Posição de Ponte


Segundo trimestre: em posição prona

Empurrando-se com as mãos Posição de pivô-prona ou “pivotear”


Segundo trimestre: em posição sentada
Segundo trimestre: em posição em pé
Terceiro trimestre: em posição supina
• Rola de supino para prono com dissociação.
• Inicia os movimentos de rotação.
• Passa de supino para sentado
Terceiro trimestre: em posição em prona

• Movimentos de pivotear
• Arrasta-se para pegar objetos
Terceiro trimestre: em posição sentada
• Senta sem apoio
• Postura ereta
Terceiro trimestre: em posição quadrúpede

• Iniciando reação de equilíbrio em gatas


• Transferência na posição de gatas
• Engatinhar imaturo
• Reação extensão protetora ou reação paraquedas
• Evolução do estimulo vestibular
Terceiro trimestre: em posição em pé
Quarto trimestre: as posições supina e
prona
• São posturas transitórias, permanecendo pouco tempo nessas
posturas.
• Passarão para posturas mais altas.

• Posição de “gatas”
• Engatinhar como opção de locomoção.
Quarto trimestre: a posição sentada

• Pode mover-se para a posição prona a partir do sentar


quando esta brincando ou como parte do moimento
para levantar do chão.
Quarto trimestre: posição em pé
 Ampla base de apoio.
 Anda de lado com rotação do tronco, pode soltar-se dos
móveis.
 Passa para de pé sem auxilio. Mantém-se de pé com base
alargada e retração de escápulas.
 Capaz de soltar uma das mãos e alcançar com rotação de
tronco. Agacha sem cair, pode andar para frente com
suporte.
Quarto trimestre: posição em pé
 Base alargada, braços elevados, escápulas aduzidas;
 A medida em que a marcha amadurece os braços vão
abaixando;
 Marcha rápida, com pouco tempo de apoio;
 A medida em que diminui a base, diminui-se o ritmo da
marcha.
 Aparece as curvas da coluna
REFLEXOS PRIMITIVOS
POSTURAIS
Profª MCs. Thâmila Medeiros
REFLEXO DE MORO (0 a 6 meses)
• Teste: deslocando-se o centro de gravidade da criança ou dando algum
estímulo visual e/ou sonoro brusco. Resposta: ocorre abdução e extensão
dos membros, com extensão e abertura dos dedos, seguida por adução e
flexão dos membros.

Verificar intensidade e
frequência do reflexo.
Persistência ou ausência
REFLEXO DE MORO (0 a 6 meses)
PONTOS CARDEAIS (0 a 4 meses)
• Teste: quando qualquer um dos extremos da boca de um RN é tocado, ele
vira a cabeça para este mesmo lado.
• Auxilia no processo de amamentação.
• Diminui quando a criança começa a levar a mão até a boca.
REFLEXO DE SUCÇÃO (0 a 4 meses)
• Teste: com uma luva ou com a própria mão do RN sendo levada à boca
dele, ocorre o movimento reflexo de sucção.
• Também é importante para a amamentação, sendo como uma continuação
do reflexo de busca.
Forte indício de
comprometimento do
SNC, quando ausente.
BABINSKI (0 até 24 meses)

• Teste: um firme estímulo tátil (que não deve chegar a ser doloroso,
nem causar desconforto ou lesão na pele) é aplicado à sola lateral do
pé.
• Resposta: extensão dos dedos em leque (ao contrário do adulto).
REFLEXO MAGNÉTICO (0 a 3 meses)

• Teste: em posição dorsal, com os quadris e os joelhos fletidos, o


examinador comprime os seus polegares na sola dos pés da criança e retira
lentamente.
• Resposta: o contato entre o dedo e a sola do pé mantem-se, pois as pernas
estendem-se para manter o pé agarrado aos dedos do examinador.
REFLEXO DE MARCHA (0 a 3 meses)
• Teste: a criança é mantida verticalmente, com as mãos do examinador
segurando-a pelo tronco. Em seguida, ele inclina o tronco do RN para
frente, deslocando o centro de gravidade do mesmo.
• Resposta: ocorre a flexão de uma perna e extensão da outra, como se a
criança estivesse iniciando a marcha.
PREENSÃO PALMAR (até o 5º ou 6º mês)
• Ao tocar a superfície interna da mão do RN, esta se fecha e permanece
assim até que o estímulo cesse.
PREENSÃO PLANTAR (0 a 12 meses)
• Ao tocar a planta do pé abaixo do hálux, os demais dedos assumem a
posicao de garra, até que o estímulo cesse.
TONICO CERVICAL ASSIMÉTRICO

• Inicia-se por volta do 2º mês e permanece até aproximadamente o 6º mês.


• Se o RTCA se fixar ao comportamento da criança, impedirá o
desenvolvimento das coordenações de movimentos.
TONICO CERVICAL SIMÉTRICO
• Inicia-se por volta do 2º mês e permanece até aproximadamente o 6º mês.
• Teste: ao fletir a cabeça da criança, ocorre flexão de braços e extensão de
pernas. Se for realizada extensão da cabeça, ocorrem os movimentos
contrários.
TONICO LABIRÍNTICO (0 a 6 meses)
 Teste: a extensão do pescoço e tronco leva a uma extensão global
(opistótono).

É discreto em crianças
normais e intensos em
pacientes com lesão
neurológica.
REFLEXO DE LANDAU (a partir do 6º mês)

• Ao segurar a criança pelo tronco no ar, ela ergue a cabeça e todo o corpo
acompanha a extensão. Ao fletir a cabeça, o corpo acompanha o
movimento de flexão.
R. PÁRA-QUEDAS (5 ao 10 mês)

 Apoiando a criança pelo tronco, baixando-a rapidamente, ela


estende os braços como se fosse apoiar-se

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