Você está na página 1de 35

Sessão Clínica

Professor
Alexandre Silva de Souza–

NAI - UnATI
Tópicos Semiológicos
GONIOMETRIA
ÂNGULOS ARTICULARES
DOS MMSS

Marques P. A., Manual de Goniometria, 2012


FLEXÃO DE OMBRO
- Amplitude articular: 0-180°
- Posição inicial: Preferencialmente deve estar sentado (posição alternativa em
pé) com os braços ao longo do corpo, podendo também ficar deitado em
decúbito dorsal mantendo sempre um bom alinhamento corporal.
- Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da linha axilar média do
tronco, apontando para o trocanter maior do fêmur.
- Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície lateral do
corpo do úmero voltado para o epicôndilo lateral. - Eixo: O eixo do goniômetro fica
próximo ao acrômio, porém a colocação correta dos braços do goniômetro não
deve ser alterada.
- Precauções: Evitar a hiperextensão da coluna lombar. Evitar a abdução do ombro
e a elevação da escápula. Manter a articulação do cotovelo em extensão.

Marques P. A., Manual de Goniometria, 2012


EXTENSÃO DO OMBRO
- Amplitude Articular: 0°-45°
- Posição ideal: O paciente poderá ficar sentado, em pé ou deitado
em decúbito ventral, mantendo os braços ao longo do corpo.
- Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da linha
axilar média do tronco apontando para o trocanter maior do
fêmur.

- Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície


lateral do corpo do úmero voltado para o epicôndilo lateral.
- Eixo: Sobre o eixo látero-lateral da articulação glenoumeral,
próximo ao acrômio.
- Precauções: Evitar a flexão do tronco ou elevação da escápula.
Evitar a abdução da articulação do ombro. Evitar a adução escapular. Marques P. A., Manual de Goniometria, 2012
ABDUÇÃO DO OMBRO

- Amplitude Articular: 0°-180°.


- Posição inicial: Sentado ou em pé, de costas para o avaliador. A palma da
mão ficará voltada anteriormente, paralela ao plano frontal.
- Braço fixo do goniômetro: Deve ficar sobre a linha axilar posterior do
tronco.
- Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a superfície posterior do
braço do paciente voltada para a região dorsal da mão.
- Eixo: O eixo do movimento ficará próximo ao acrômio, porém não se deve
ajustar o goniômetro a fim de fazer coincidir seu eixo sobre este ponto Marques P. A., Manual de Goniometria, 2012
anatômico.
- Precauções: Evitar a flexão da coluna vertebral para o lado contralateral.
Evitar a elevação da escápula. Permitir que o ombro rode lateralmente em
aproximadamente 90°. Evitar a flexão e extensão do braço.
ADUÇÃO DO OMBRO

- Amplitude Articular (adução horizontal): 0°-40°

- Posição ideal: Preferencialmente o paciente deve estar sentada,


podendo ficar em pé com o cotovelo, punho e dedos estendidos.

- Braço fixo do goniômetro: Paralelo à linha mediana anterior.

- Braço móvel do goniômetro: Sobre a superfície lateral do úmero.

- Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação glenoumeral.


- Precauções: Evitar a flexão ipsilateral da coluna vertebral. Evitar a
depressão escapular. Evitar a rotação de tronco.
Marques P. A., Manual de Goniometria, 2012
ROTAÇÃO EXTERNA (LATERAL) DO OMBRO
- Amplitude Articular: 0°- 90°
- Posição ideal: O paciente deve ficar deitado em decúbito dorsal, e ombro
em abdução de 90º, com o cotovelo também fletido a 90º e o antebraço
em supinação. A palma da mão voltada medialmente, paralela ao plano
sagital e o antebraço perpendicular à maca. O úmero descansará sobre o
apoio e só o cotovelo deve sobressair-se da borda.

- Braço fixo do goniômetro: Paralelo ao solo.

- Braço móvel do goniômetro: Quando o movimento estiver completo, ajustá-


lo sobre a região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão.
- Eixo: Posicionado paralelo ao olecrano.

- Precauções: Manter a articulação do ombro abduzida em 90 graus para que o


olecrano fique em linha com a fossa glenóide. Evitar a flexão, extensão adução
ou abdução na articulação do ombro. Evitar a extensão do cotovelo. Evitar a
adução e abdução da mão. Evitar a elevação e a inclinação posterior da
escápula.
Marques P. A., Manual de Goniometria, 2012
• Força Muscular
• Grau V: força normal
• Grau IV: movimentação normal, mas com força muscular diminuída
• Grau III: consegue vencer a força da gravidade
• Grau II: não vence a gravidade, movimentos de lateralização
• Grau I: esboço de contração muscular
• Grau 0: paralisia total
(O avaliador deve testar a força muscular de diferentes grupos musculares e graduá-la segundo Kendall, 1995,
como no quadro abaixo). Obs: A força muscular necessita da compreensão do paciente frente à solicitação do
movimento.

Prof. Alexandre S. de Souza


Manobra de Mingazzini – Déficits Motores Mínimos
(Anotar o que acontece durante o teste. Manter por alguns segundos
na posição)

Manobra dos Braços estendidos

Manobra de Mingazzini
As manobras deficitárias, como a manobra de Mingazzini, além
de mais sensíveis à detecção de paresias leves, permitem
constatar se o déficit de força é global, distal (característico de
lesões piramidais ou de nervos periféricos) ou proximal
(indicativo de miopatia).

Em déficits distais, primeiramente as mãos (nas manobras do


membro superior) e os pés (nas manobras do membro inferior)
é que sofrem queda, sendo seguidas pelas partes mais
proximais; Já nas miopatias há, primeiro, a queda dos
Manobra de Barré Queda dos MMII em Abdução segmentos proximais.
Força Muscular
• Monoparesia / monoplegia
• Paraparesia / paraplegia
• Hemiparesia / hemiplegia
• Completa / incompleta
• Proporcionada
• Desproporcionada
• predomínio braquial
• predomínio crural
• Tetrapresia / tetraplegia
• Diparesia / diplegia

Prof. Alexandre S. de Souza


• Tônus muscular
• (O avaliador deve testar o tônus muscular nos diferentes grupos apresentados e
classificá-lo de acordo com o quadro abaixo.)

Prof. Alexandre S. de Souza


• Tônus muscular
• (O avaliador deve testar o tônus muscular nos diferentes grupos apresentados e
classificá-lo de acordo com o quadro abaixo.)

Prof. Alexandre S. de Souza


• Reflexos superficiais
Reflexo cutâneo-plantar - sinal de Babinski - lesão do trato corticospinal - até 1 ano de
idade normal

Prof. Alexandre S. de Souza


• Reflexos superficiais
• Reflexos cutâneo-abdominais - superior, médio, inferior - abolido na sd piramidal

Reflexo Cutâneo
Abdominal
• Reflexos profundos
• Reflexo aquiliano - n. tibial - L5 a S2
• Reflexo patelar - n. femoral - L2 a L4
• Reflexo dos adutores da coxa - n. obturador - L2 L4
• Reflexo dos flexores dos dedos - nn. mediano e ulnar - C8 a T1
• Reflexo estilorradial - n. radial - C5 a C6
• Reflexo bicipital - n. músculocutâneo - C5 a C6
• Reflexo tricipital - n. radial - C7 a C8
• Sinal do clônus - sd piramidal
Reflexos

Prof. Alexandre S. de Souza


Reflexos Tendíneos

Prof. Alexandre S. de Souza


Reflexos Tendíneos
Reflexos profundos
Reflexos profundos
Prof. Alexandre S. de Souza
SENSIBILIDADE
• Sensibilidade superficial
• Tátil: algodão seco, gaze ou pincel
• Dolorosa: alfinete ou agulha de costura (romba)
• Térmica: tubo com água quente (<45°C) e fria (>15°C)
• Sensibilidade profunda
• Palestesia: sensação vibratória com diapasão nas eminências ósseas
• Artrestesia: propriocepção ou sensibilidade cinético-postural (posição da
articulação, coordenação e marcha)

Prof. Alexandre S. de Souza


Prof. Alexandre S. de Souza
Prof. Alexandre S. de Souza

Você também pode gostar