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JULIANO BARROS, LUÍSA RANIERI, RAFAELA PINHO E VINÍCIUS SOUZA
➔ COLUNA
INSPEÇÃO: Paciente deve estar em posição ortostática, com os pés juntos e braços ao longo do
corpo.
Plano frontal: deve-se analisar a simetria dos ombros, alinhamento das cristas ilíacas, ângulo
toracolombar (de talhe ou triângulo de talhe), membros inferiores, apófises espinhais e
musculatura paravertebral, orientação das patelas e posicionamento dos pés.
Plano Sagital: observar o grau das curvaturas fisiológicas do paciente – lordose cervical, cifose
torácica, lordose lombar e cifose sacral.
PALPAÇÃO:
• Musculatura paravertebral: palpada com os polegares até a região lombar, a partir daí realiza-se
a palpação com as mãos abertas, observando se há hiper ou hipotonia, hipertrofia ou espasmos
musculares.
MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA: flexão, extensão, rotação e lateralização.
Coluna cervical: é necessário diferenciar a movimentação de cada segmento da coluna, na
coluna cervical, apresentamos movimento de flexão (70°), extensão (80°), inclinação lateral (40°
para cada lado) e rotação (80° para cada lado)
Coluna Torácica: Tem seus movimentos extremamente restritos por causa do gradil costal,
sendo necessário o paciente estar sentado para realizar os movimentos, pede-se também que
ele coloque suas mãos sobre o occipto para facilitar a movimentação. Sendo o movimento mais
expressivo a rotação (30°), apresentando flexão, extensão e lateralização extremamente
limitados
Na movimentação da coluna
lombar, pede-se pro paciente
segurar na região da crista
ilíaco, com o objetivo de
estabilizar a coluna lombar e
observar melhor os seus
movimentos.
Observação: Devido a presença das costelas, a movimentação da coluna torácica é limitada (não
realiza movimento de rotação) e por vezes pode ser secundária ao movimento da coluna lombar.
Por isso, deve-se avaliar o paciente sentado ou fazer uma manobra que estabilize e limite os
movimentos da coluna lombar para avaliar a torácica.
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➔ COLUNA CERVICAL
✓ MANOBRA DE SPURLING
SUGESTIVO DE: RADICULOPATIA
▪ Examinador posiciona-se atrás do paciente. Paciente deve estar sentado
▪ Examinador pede para o paciente lateralizar a cabeça para o lado
CONTRALATERAL A DOR, e o examinador deve pressionar a cabeça do
paciente, com as duas mãos, para baixo
▪ Após isso, pede-se para o paciente lateralizar a cabeça para o lado
IPSILATERAL A DOR, e pressionar a cabeça do paciente, com as duas mãos,
para baixo
o PROVA POSITIVA: paciente irá referir uma intensificação da dor
cervical, podendo ser irradiada para outras áreas próximas ao pescoço
✓ MANOBRA DA DISTRAÇÃO
SUGESTIVO DE: RADICULOPATIA
▪ Com o paciente sentado, examinador posiciona-se ao lado direito do paciente,
coloca a mão direita abaixo do queixo do paciente e a mão esquerda na região
occipital do paciente, e traciona a sua cabeça para cima
o PROVA POSITIVA: paciente irá referir um alívio da dor cervical
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✓ SINAL DA FLECHA
SUGESTIVO DE: ESPONDILITE ANQUILOSANTE
▪ Paciente com pés descalços, deve juntar os pés e tocar os calcâneos na
parede
▪ Examinador deve pedir para o paciente tocar o occípto na parede
o PROVA POSITIVA: paciente é incapaz de tocar o occípito na parede
➔ COLUNA TORÁCICA
✓ TESTE DE ADAMS
SUGESTIVO DE: ESCOLIOSE
▪ Examinador pede para o paciente tirar a camisa e tentar tocar as mãos no chão
sem flexionar os joelhos
▪ Com o paciente em posição, examinador deve inspecionar a coluna do
paciente tangencialmente, procurando a presença de GIBAS
o PROVA POSITIVA: paciente apresentará giba e um dos lados
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GIBA
NORMAL ESCOLIOSE
➔ COLUNA LOMBAR
✓ TESTE DE SHOBER
SUGESTIVO DE: ESPONDILITE ANQUILOSANTE
▪ Com o paciente sem camisa e descalço, examinador coloca uma fita métrica
medindo 10cm partindo da crista ilíaca póstero-superior em direção a cabeça,
marca-se os dois pontos, o inicial e o final da fita (com caneta ou com os
próprios dedos)
▪ Pede-se para o paciente tocar o chão sem flexionar os joelhos, e averígua-se o
deslocamento entre os dois pontos marcados previamente, que deve ser maior
que 5cm
o PROVA POSITIVA: com a lombar flexionada, na mesma posição
descrita acima, os dois pontos marcados indicam uma distância de
menos de 15cm, ou seja, o deslocamento foi menor que 5cm
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EM RESUMO:
Coluna Cervical Manobra Spurling Radiculopatia Cervical
Teste da Distração
Sinal da Flecha Espondilite Anquilosante
Coluna Torácica Teste de Adams Escoliose
Coluna Lombar Teste de Schober Espondilite Anquilosante
➔ OMBRO
INSPEÇÃO: deve ser realizada em um ambiente calmo, bem iluminado, com a área a ser
examinada desnuda. Deve-se então pesquisar lesões traumáticas (edema, regiões ruborizadas),
deformidades, como ombro em cabide, sinal da dragona, e escápula alada, simetrias e
alterações de relevo muscular – atrofias, hiper ou hipotrofias.
1) M. Supraespinhoso;
2) M. Infraespinhoso;
3) M. Redondo menor;
4) M. Subescapular.
✓ TESTE DE NEER
SUGESTIVO DE: SINDROME DO IMPACTO
✓ TESTE DE JOBE
SUGESTIVO DE: TENDINITE NO TENDÃO DO MÚSCULO SUPRAESPINHOSO (faz
parte do manguito rotador)
▪ Examinador deve pedir para o paciente esticar os dois braços a sua frente e
desloca-los horizontalmente até ficarem na diagonal em relação ao corpo
▪ Paciente deve fazer o movimento de pronação da mão, de forma que os seus
dedos polegares fiquem apontados para o chão
▪ A partir daí, o examinador pede para o paciente movimentar os seus braços
para cima, e o próprio examinador deve fazer uma contra resistência ao
movimento do seu paciente
o PROVA POSITIVA: paciente irá referir dor em resposta a contra
resistência imposta pelo examinador
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✓ TESTE DE GERBER
SUGESTIVO DE: TENDINITE NO TENDÃO DO MÚSCULO SUBESCAPPULAR (faz
parte do manguito rotador)
▪ Examinador pede para o paciente pôr a mão na lombar com a palma da mão
virada para fora e o dorso da mão tocando na lombar
▪ Examinador deve pôr a sua mão contra a mão do paciente e pedir para ele
empurra-a, realizando uma contra resistência
▪ Realizar a prova bilateralmente, começando pelo lado não acometido
(saudável)
o PROVA POSITIVA: paciente irá referir dor ao empurrar a mão do
examinador para trás
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➔ COTOVELO
INSPEÇÃO: procurar a presença de sinais flogísticos, aumento de volume decorrente de
tumorações e lesões elementares. Avaliar o epicôndilo medial e lateral do úmero, olécrano da
ulna, embém a presença de deformidade, como cúbito em varo ou valgo.
PALPAÇÃO: deve-se palpar proeminências ósseas, como os epicôndilos lateral e medial,
olecrano, borda ulnar, linhas supracondilares medial e lateral do úmero. Pontos dolorosos devem
ser pesquisados sobre os epicôndilos e a epitróclea.
IMPORTANTE! Músculos flexores do punho: inserção no epicôndilo medial do úmero Músculos
extensores do punho: inserção no epicôndilo lateral do úmero.
✓ MANOBRA DE MILL
SUGESTIVO DE: EPICONDILITE LATERAL - “cotovelo de tenista” - acompanha a
extensão repetitiva do punho ou pronação e supinação do antebraço. Paciente refere
dor e hipersensibilidade na região.
▪ Paciente com o cotovelo em semi-extensão e o antebraço em leve pronação.
▪ Solicita-se que o paciente realize a extensão do punho contra uma
resistênciaaplicada pelo examinador.
▪ Com a outra mão o examinador deve palpa o epicôndilo lateral.
▪ Realizar a prova bilateralmente, começando pelo lado não acometido
(saudável)
o PROVA POSITIVA: caso o paciente refira dor no epicôndilo lateral
✓ MANOBRA DE COZEN
SUGESTIVO DE: EPICONDILITE LATERAL
▪ Paciente com o cotovelo fletido em 90° e o antebraço em leve pronação
▪ Solicita-se que ele feche o punho e realize a sua extensão, enquanto o
examinador palpa o epicôndilo lateral com uma das mãos e realiza a contra
resistência ao movimento com a outra
▪ Realizar a prova bilateralmente, começando pelo lado não acometido
(saudável)
o PROVA POSITIVA: caso o paciente refira dor na região do epicôndilo
lateral podendo haver irradiação pelo braço
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➔ MÃO/PUNHO
INSPEÇÃO: Deve-se proceder com a região do punho desnuda, onde a avaliação deve abordar
regiões com o aumento de volume, deformidades musculares, deformidades osseas, aspectos
da pele do paciente, presença de focos inflamatórios, lesões elementares e etc. Lembrar também
de avaliar os dedos do paciente e as unhas, se todos estão normais ou apresentam alguma
deformidade ou alteração. Lembrar principalmente dos nódulos de Heberden e Bouchard,
localizados nas falanges distais e próximas, respectivamente.
Dedo em baqueta
Polegar em Z
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✓ MANOBRA DE TINEL
SUGESTIVO DE: SINDROME DO TÚNEL DO CARPO
▪ Examinador irá percutir, com os dedos ou com um martelo de reflexos, o nervo
mediano do paciente, que fica abaixo dos ossos do carpo
▪ Realizar a prova bilateralmente, começando pelo lado não acometido
(saudável)
o PROVA POSITIVA: paciente irá referir dor ou parestesia na mão, desde
o dedo polegar até metade do dedo anelar em resposta a percursão
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✓ MANOBRA DE FINKELSTEIN
SUGESTIVO DE: TENDOSINOVITE DE DE QUERVAIN
✓ MANOBRA DE MUCKART
SUGESTIVO DE: TENDOSINOVITE DE DE QUERVAIN
➔ QUADRIL
INSPEÇÃO: paciente em posição ortostática, descalço e com a área avaliada desnuda. Avaliar
presença de atrofias, assimetrias e a marcha do paciente (desvios posturais)
PALPAÇÃO: Na parte anterior, palpar o troncanter maior, artérias femorais, espinha ilíaca ântero
– superior, crista ilíaca, tubérculo ilíaco e tubérculos púbicos. Na face posterior, palpar espinhas
ilíacas póstero – superiores, trocanter maior, tuberosidade isquiática e articulação sacro – ilíaca
em busca de dor.
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Força: No quadril, é necessário testar a força de alguns músculos, sendo eles o iliopsoas, o
glúteo médio e o glúteo máximo. E avaliar a força dos músculos de acordo com os graus,
avaliado em cruzes.
✓ MANOBRA DE GALEAZZI
SUGESTIVO DE: ASSIMETRIA DE MEMBROS INFERIORES
▪ Paciente deve estar deitado em decúbito dorsal, joelho fletido em 90°, e a
planta do pé tocando na maca
▪ Examinador deve olhar de frente e tangencialmente para os joelhos do
paciente procurando algum desnível
o PROVA POSITIVA: haverá um desnível ao comparar a altura dos dois
joelhos do paciente
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➔ JOELHO
INSPEÇÃO: avaliar paciente em ortostase (parado) e durante marcha. Avaliar alinhamento do
joelho a partir da existência de valgismo (aproximação dos joelhos), varismo (afastamento dos
joelhos), geno recurvatum (joelho para trás), geno flexo (joelho para frente). Observar se há
edema patelar.
PALPAÇÃO: palpar e mobilizar patela (verificar mobilidade movendo – a de um lado para o
outro e fazer o sinal da tecla). Palpar meniscos, ligamentos e tendões.
MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA: Os movimentos que a articulação do joelho permite são:
flexão, extensão, e discreta lateralização, que devem ser feitos de maneira passiva e ativa, com
exceção da lateralizaçao, que só é possível realiza-la de maneira passiva.
✓ MANOBRA DE APPLEY
SUGESTIVO DE: LESÃO MENISCAL
▪ Paciente em decúbito dorsal e pernas fletidas em 90°
▪ Examinador deve segurar o tornozelo do paciente e empurra-lo para baixo,
após isso deve fazer rotações internas e externas
▪ Em seguida, deve mobilizar a coxa do paciente (podendo apoiar o seu joelho
sobre a coxa do paciente), e puxar o tornozelo dele para cima realizando
rotações internas e externas
▪ Realizar a prova bilateralmente, começando pelo lado não acometido
(saudável)
o PROVA POSITIVA: ao rotacionar a perna, paciente irá referir dor
➢ Dor na rotação externa: lesão no menisco medial
➢ Dor na rotação interna: lesão no menisco lateral
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✓ SINAL DA TECLA
SUGESTIVO DE: DERRAME ARTICULAR/SINOVIAL
▪ Paciente em decúbito dorsal com pernas estendidas.
▪ Examinador deve segurar a região acima da patela de maneira firme para
“aprisionar” o líquido sinovial no espaço articular.
▪ Com a outra mão, pressionar a patela contra o joelho.
▪ Realizar a prova bilateralmente, começando pelo lado não acometido
(saudável)
o PROVA POSITIVA: patela afundar e retornar lentamente, como uma
pedra de gelo, indicando a existência de derrame sinovial
VARO
VALGO
➔ TORNOZELO
INSPEÇÃO: Com o paciente em posição ortostática, deve-se buscar rotações angulares ou
rotacionais dos membros inferiores. Os pontos abordados são o formato do pé, alterações
cutâneas, ulceras, cicatrizes, amputações, edemas, tumorações, e deformidades, como o pé
plano, o pé cavo, retropé varo ou valgo, halux valgo, dedos em garra, antepé supinado ou
pronado e calosidades. Pode-se pedir para paciente andar para avaliar a marcha e o movimento
do pé.
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Halux em valgo,
extremamente doloroso
nos pacientes que
apresentam a patologia
PALPAÇÃO: Paciente sentando, devendo seguir a ordem da parte posterior para parte anterior
e, em seguida, da parte medial para a lateral. Os principais pontos a serem abordados são o
tendão calcâneo com sua Bursa, a tuberosidade posterior do calcâneo, maléolo medial e lateral,
tendão tibial posterior, todos os ossos do pé, as articulações interfalangianas e as
metatarstofalangianas, os ligamentos talofibular anterior, tibiofibular anterior, calcâneofibular,
tibiofibular posterior. E em seguida, palpa-se a fácil plantar, abrangendo toda a fáscia plantar.
MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA: Assim como na mão, as várias articulações promovem
diferentes movimentos. Apresentam a dorso-flexão plantar ou extensão plantar, dorso-extensão
ou flexão plantar, inversão e eversão, e a flexão e extensão dos dedos
✓ MANOBRA DE THOMPSON
SUGESTIVO DE: ROMPIMENTO DO TENDÃO DO CALCÂNEO
▪ Paciente deitado em decúbito ventral, flexiona o joelho em 90° deixando a
planta do pé voltada para cima
▪ Examinador deve comprimir o tríceps sural (m. gastrocnêmio lateral, m.
gastrocnêmio medial e m. sóleo) do paciente e observar se o pé dele realiza o
movimento de flexão plantar
▪ Realizar a prova bilateralmente, começando pelo lado não acometido
(saudável)
o PROVA POSITIVA: ao apertar o tríceps sural do paciente, não haverá o
movimento de flexão plantar