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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA


DANIELLE DE OLIVEIRA MELLO SILVEIRA

TERAPIA MANUAL E FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM CERVICALGIA


AGUDA E CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

CANOAS
2022
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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
DANIELLE DE OLIVEIRA MELLO SILVEIRA

TERAPIA MANUAL E FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM CERVICALGIA


AGUDA E CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


apresentado ao Centro Universitário
Ritter dos Reis como parte das
exigências para obtenção do título de
bacharel em Fisioterapia.

Orientador: Profº Ms Hermann


Heinrich Husch

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AGRADECIMENTOS

Pessoas importantes devem ser homenageadas nesta etapa conclusiva

por todo apoio e carinho demostrado. Por esse motivo, agradeço ao meu marido

todo incentivo e compreensão. Aos meus pais e irmãos agradeço por todo

suporte que me prestaram, uma rede de apoio incrível e incansável.

Aos meus filhos, mesmo ainda pequenos, agradeço a paciência e as suas

existências, pois por eles escolhi prosseguir todos os dias. Agradeço também

aos amigos que foram compreensivos e me incentivaram nessa longa

caminhada.

Aos docentes a minha eterna gratidão, pois por meio de todo o seu

conhecimento me tornaram quem sou hoje e a profissional que me tornarei, a

eles meu respeito e admiração. À Professora Mirelle Bueno Hugo por sua

sabedoria em me auxiliar nesta jornada, sempre com profissionalismo e

paciência. Por fim, meu agradecimento ao meu orientador, professor Hermann

Heinrich Husch, que me apoiou e incansavelmente e me instruiu, sendo

essencial para a construção deste trabalho.

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Se quer viver uma vida feliz, amarre-se

a uma meta, não às pessoas nem às

coisas.”

Albert Einstein

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Fluxograma de identificação, seleção, elegibilidade e inclusão dos


estudos selecionados ..................................................................................... 167

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Descrição dos estudos encontrados............................................... 30

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ADM - Amplitude de Movimento

AMCA - Amplitude de Movimento Cervical Ativa

ATM – Articulação Temporomandibular

EVA - Escala Visual Analógica da Dor

RPG - Reeducação Postural Global

TF – Tratamento Fascial

TM - Terapia Manual

TMD – Terapia Manual do Diafragma

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SUMÁRIO

RESUMO.......................................................................................................... 10
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 12
METODOLOGIA .............................................................................................. 14
RESULTADOS................................................................................................. 16
DISCUSSÃO .................................................................................................... 18
CONCLUSÃO .................................................................................................. 23
REFERÊNCIAS................................................................................................ 25
ANEXO 1.......................................................................................................... 30
ANEXO 2 – NORMAS REVISTA - PADRÃO DE FORMATAÇÃO .................. 35

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TERAPIA MANUAL E FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM CERVICALGIA


AGUDA E CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

MANUAL THERAPY AND PHYSIOTHERAPY IN PATIENTS WITH ACUTE


AND CHRONIC CERVICALGIA: AN INTEGRATIVE REVIEW

Danielle De Oliveira Mello Silveira1


Hermann Heinrich Husch2

Os autores declaram inexistência de conflito de interesse na realização deste


trabalho.

Autor correspondente: Danielle de Oliveira Mello Silveira


Rua: Leonel Brizola, 115, casa
Bairro: Coronel Nassuca
CEP: 92701-440
Guaíba, RS, BRASIL
Telefone: 51 9999-77915
E-mail: dani.oliveira.ms@gmail.com

1Aluna de graduação em Fisioterapia do Centro Universitário Ritter dos Reis.


2Orientador, Professor do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter.

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RESUMO

Introdução: Dores musculoesqueléticas podem atingir o ser humano em

diversos momentos da vida, comumente a dor cervical acomete uma grande

parte da população, podendo ser idiopática ou por disfunções mecânicas.

Objetivo: A presente revisão integrativa tem como objetivo avaliar se a terapia

manual e a fisioterapia proporcionam resultados benéficos aos quadros de

cervicalgia aguda e crônica. Metodologia: Revisão integrativa de literatura, cuja

seleção de artigos foi realizada por meio de uma busca na Biblioteca Virtual da

Saúde (BVS), na PEDro e na PubMed, a fim de aumentar as possibilidades da

pesquisa. Aplicaram-se os filtros: no campo idioma selecionou-se “português,

inglês e espanhol”; com ano de publicação de “2017 a 2022”. Os critérios de

exclusão foram artigos que não se relacionassem a temática estudada e que se

tratasse de revisão sistemática ou revisão de escopo atual. Resultado: Foram

encontradas um total de 128 publicações, dos quais 112 foram excluídas por

estarem duplicadas nas bases de dados, por serem artigos de revisão ou por

não serem os artigos mais relevantes para a presente pesquisa. Sendo assim,

foram incluídos 16 artigos para leitura na íntegra. Conclusão: Reconhece-se a

terapia manual e reforço muscular como intervenção em pacientes com dores

musculoesqueléticas são de grande valia para o seu tratamento, onde houve

melhora das dores, amplitude de movimento, mobilidade além do fortalecimento

da musculatura. Proporcionando ao paciente melhora na qualidade de vida e

alívio da tensão na região devido a terapia manual onde associada ao reforço

muscular mantém livre das dores e com sua capacidade funcional restaurada.

PALAVRAS-CHAVE: Cervicalgia. Terapia manual. Myofascial.

Fisioterapia.

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ABSTRACT:

Introduction: Musculoskeletal pain can affect humans at different times

of life, neck pain commonly affects a large part of the population, and may be

idiopathic or due to mechanical dysfunctions. Objective: This integrative review

aims to evaluate the therapy manual and aim to improve the beneficial results for

chronic neck pain.Methodology: An integrative literature review, whose

selection of articles was carried out through a search in the Virtual Health Library

(VHL), PEDro and PubMed, in order to increase the possibilities of the research.

The filters were applied: in the language field, “Portuguese, English and Spanish”

was selected; with year of publication from “2017 to 2022”. Exclusion exclusion

articles were related to a current thematic review or review that deals with scoping

systematics. Search: All were published a total of 128 publications, were

presented of the results that were presented by duplicate data, by review articles

or not presented by articles most relevant to the base. Therefore, 16 articles were

included for full reading. Conclusion: It is recognized that the therapy manual

and muscle strengthening as a therapeutic intervention in patients with

musculoskeletal pain are of great value to yours, where there was improvement

in pain, range of motion, mobility in addition to muscle strengthening. Providing

the patient with an improvement in quality of life and maintenance of the free

region maintenance manual where associated with muscle reinforcement of pain

and with its functional capacity.

KEYWORDS: Cervicalgia. Therapy Handbook. myofascial.

Physiotherapy.

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INTRODUÇÃO

A coluna vertebral é a região localizada entre a base do occipital

estendendo-se até a região sacral, medial as cristas ilíacas. Tendo em vista que

tem como função principal dar suporte e orientação à cabeça no espaço em

relação ao tórax, permitindo tanto a mobilidade quanto a sua estabilidade, essa

região apresenta um sistema musculoesquelético bastante complexo.

Justamente em razão de toda essa complexidade associada à grande

mobilidade, muitos fatores, podem acarretar o surgimento de disfunções na

região cervical1.

A cervicalgia pode ser definida como a dor em qualquer lugar no pescoço

confinado pela linha nucal superiormente, linha imaginada através da ponta do

primeiro processo espinhoso torácico inferiormente e plano sagital oblíquo à

borda lateral do pescoço. Dentre as possíveis causas da cervicalgia, pode-se

apontar desordens biomecânicas e musculares, que geram dor, inflamação e

queimações, acarretando muitas vezes limitações de movimentos ativos do

pescoço bem como perda de tonicidade na musculatura da região cervical. Esta

é tida como crônica quando dura mais de 3 meses e gera afastamentos da rotina

e trabalho resultando em alto custo para a sociedade2.

A cervicalgia foi o segundo motivo mais citado pelos pacientes para em

uso de medicina complementar e integrativa, precedida apenas por lombalgia. A

grande maioria das dores no pescoço não se deve a alguma patologia orgânica

e, portanto, foi denominada “inespecífica” ou “mecânica”, não estando associada

a alguma doença física ou com sinais neurológicos de compressão nervosa. O

seu impacto nas atividades rotineiras dos pacientes varia, pois, para alguns, a

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cervicalgia raramente atrapalha, enquanto, para outros, a cervicalgia constitui

um grande obstáculo ao seu trabalho diário3,4.

Quando a cervicalgia têm natureza mecânica que pode estar associada à

ansiedade, depressão, má postura, tensão no pescoço, ocupacional ou

atividades esportivas. Os distúrbios cervicais mecânicos se caracterizam por dor,

espasmo muscular, diminuição da mobilidade cervical e limitação na função/

incapacidade. Os chamados pontos de gatilho são pontos hiperirritáveis e podem

ser encontrados onde os nervos ligam as fibras musculares. Os pontos de gatilho

podem ser encontrados em vários lugares do corpo, como as regiões do quadril,

ombros e pescoço. Já os pontos de gatilho localizados na região cervical são

chamados de Miofascial e se caracterizam por limitar amplitude de movimento

da pessoa afetada4.

Um tratamento comumente empregado para dor musculoesquelética é a

terapia manipulativa espinhal, definida como impulsos de baixa amplitude de alta

velocidade ou mobilização das articulações da coluna. Em quadros de dor

crônica da coluna vertebral, mais especificamente da coluna cervical, a

manipulação articular tem demonstrado superar os resultados obtidos por meio

de tratamentos com analgésicos, e até mesmo os resultados obtidos por meio

de outros tratamentos alternativos, como a acupuntura5.

Considerando o que foi exposto, a presente pesquisa tem por finalidade

investigar se a terapia manual e o reforço muscular proporcionam de fato

resultados benéficos aos quadros de cervicalgia tanto na fase aguda quanto

crônica.

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METODOLOGIA

O presente item tem por finalidade trazer à luz um dos recursos do que se

costuma denominar prática baseada em evidências, a saber, a revisão

integrativa acerca do tema examinado neste estudo. O referido modelo se define

por objetivar reunir e sintetizar resultados de pesquisas realizadas a respeito de

um determinado tema, com a finalidade de apontar possíveis lacunas no

conhecimento bem como realizar a síntese de diversos estudos já publicados 6.

Desse modo, para a realização do estudo, serão seguidas as seguintes

etapas: A elaboração da questão de pesquisa; em seguida, o estabelecimento

de critérios de inclusão e exclusão dos estudos encontrados; logo, a

categorização desses estudos e a sua avaliação; procedendo-se a interpretação

dos resultados e, por fim, a síntese do conhecimento6. Para guiar a pesquisa,

formulou-se a seguinte questão: “a terapia manual e a fisioterapia proporcionam

resultados benéficos aos quadros de cervicalgia aguda e crônica?” A seleção

das produções foi realizada por meio de uma busca na Biblioteca Virtual da

Saúde (BVS), na PEDro e na PubMed, a fim de ampliar as possibilidades da

pesquisa. Para iniciar a busca, selecionou-se “busca avançada” localizou-se o

descritor “cervicalgia”, utilizou-se o operador boleano AND, e os descritores

“terapia manual”, “myofascial” no campo por busca de “título, assunto e resumo”.

Aplicaram-se os filtros: no campo idioma selecionou-se “português, inglês

e espanhol”; com ano de publicação de “2017 a 2022”. Foram selecionados

artigos que abrangessem o cenário contemplado na questão de pesquisa, todos

ensaios clínicos randomizados controlados. Os critérios de exclusão foram

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artigos que não se relacionassem a temática estudada e também que se tratasse

de revisão sistemática

A busca foi realizada em março de 2022, e a partir da qual foram

encontradas um total de 128 publicações, dos quais 112 foram excluídas por

estarem duplicadas nas bases de dados, por serem artigos de revisão ou por

não serem os artigos mais relevantes para a presente pesquisa. Desse modo,

concluiu-se a pesquisa com 16 artigos, todos com texto completo disponível na

PubMed.

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RESULTADOS

As pesquisas do tema proposto contaram com três etapas de seleção,

primeiramente foi utilizado nas bases de dados as palavras-chaves

correspondentes ao tema elegido, gerando um total de 128 artigos encontrados.

Na segunda etapa, 29 artigos foram excluídos após a leituras dos títulos e 23

artigos foram identificados como duplicados. Na terceira e última etapa, onde 76

artigos restaram das exclusões anteriores, 60 deles foram excluídos após a

leitura dos resumos, restando um total de 16 artigos selecionados que

compreenderam os critérios de inclusão para a realização do trabalho. Número

este que corresponde a 12,5% do total de 128 artigos encontrados na primeira

etapa.

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Abaixo, à Figura 1 apresentando o fluxograma de identificação, seleção,


elegibilidade e inclusão dos estudos.

FIGURA 1

Fonte: Autores

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DISCUSSÃO

A associação de terapia manual (TM) e fisioterapia convencional,

segundo três estudos analisados de 2020, proporcionaram grandes benefícios

para os pacientes pesquisados, que receberam TM e Fisioterapia em relação

aos grupos que realizaram somente fisioterapia1,11. A escala analógica visual da

dor (EVA) e o índice de incapacidade do pescoço foram usadas para medir os

resultados de um dos estudos11. Dentre os benefícios gerados, aos que

receberam as duas intervenções como tratamento, destaca-se o aumentou da

amplitude de movimento (ADM) no teste de flexão-rotação cervical dos

pacientes1. Observou-se uma redução significativa na intensidade da dor e nos

níveis de incapacidade do pescoço11.

Os efeitos da associação de condutas manipulativas à fisioterapia em

pacientes que apresentavam dor cervical foram analisados em dois estudos de

2020 (Ghodrati et al e Simoni et al). Um autor abordou Terapia Manual do

Diafragma (TMD) e o outro analisou se haveria benefício em adicionar

tratamento de Articulação Temporomandibular (ATM) a fisioterapia padrão. Em

ambos os estudos constataram que a associação destas intervenções com

exercícios de fisioterapia apresentou melhora significativa na dor e melhora na

amplitude de movimento cervical ativa (AMCA) dos pacientes, cujos grupos

receberam as duas intervenções em comparação aos que realizaram somente

fisioterapia de rotina7,9.

Em outro estudo, o objetivo foi avaliar a eficácia de uma única sessão de

uma intervenção do Modelo de Distorção Fascial combinada com rolamento de

espuma em pacientes com sobrecarga da coluna cervical. Os grupos submetidos

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às intervenções terapêuticas relataram redução significativa na intensidade da

dor cervical e melhora da mobilidade da coluna cervical, enquanto o grupo

controle não apresentou alterações na mobilidade nem na intensidade da dor. O

tônus do trapézio em repouso não se alterou em nenhum dos grupos 10.

A eficácia da terapia de liberação miofascial, os limiares de dor à pressão,

os efeitos do relaxamento pós-isométrico, liberação do ponto-gatilho miofascial,

pouca amplitude de movimento incapacidade cervical com a associação ou não

de fisioterapia de rotina na dor, em pacientes com cervicalgia mecânica aguda,

foram discutidas em dois estudos4,8.

Podemos perceber em um dos estudos evidenciou que a terapia de

liberação miofascial pode ser melhor do que um programa multimodal de

fisioterapia para melhora a curto prazo dos limiares de dor à pressão8. Em

contrapartida outro estudo relatou a redução da dor aguda em fisioterapia

individualizada frente ao coletivo nas cervicalgias, melhora de todas as variáveis

e, quando comparadas entre si, o tratamento individualizado se mostrou mais

favorável do que o tratamento coletivo3.

Enquanto o outro estudo indicou que índice de incapacidade cervical e

da escala EVA, bem como a rotação para a direita e para a esquerda, mostraram

diferença significativa de melhora entre os grupos de pós-tratamento. Do mesmo

modo, a análise intragrupo apresentou melhorias significativas em todos os

parâmetros pós-tratamento em todos os grupos4.

Porém outro estudo realizado com o objetivo de investigar a combinação

de exercícios de alongamento domiciliar e terapia manipulativa da coluna

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vertebral não obteve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos

para qualquer uma das medidas de resultado16.

Quanto ao efeito das mobilizações de terapia manual passiva nas

variáveis cinemáticas do pescoço durante a rotação axial rápida da cabeça,

concluíram que, após a intervenção, houve efeito significativo em diversas

variáveis cinemáticas, por exemplo, velocidade de pico de dor cervical não

específica aguda-subaguda melhorada e desempenho do teste de laser DidRen,

com tamanhos de efeito variando de pequeno a médio 14

A Reeducação Postural Global (RPG) com a Terapia Manual (TM) em

participantes com cervicalgia crônica inespecífica foi o objetivo de um estudo no

qual os resultados demonstram que (RPG) pode induzir efeitos hipoalgésicos,

reduzir a incapacidade e a cinesiofobia, além de melhorar a flexão e extensão

na ADM do pescoço13.

Alshami et al. desenvolveram um estudo com o intuito de examinar os

efeitos a curto prazo da mobilização vertebral sobre as características sensoriais

em pacientes com radiculopatia cervical. Os autores demonstraram que, em

pacientes com radiculopatia cervical crônica, a mobilização vertebral da coluna

cervical é eficaz na melhora a curto prazo da intensidade da dor, função do

pescoço e amplitude de movimento cervical ativa (AMCA) do pescoço, bem

como hipersensibilidade à pressão mecânica localizada. Entretanto, não houve

alteração na sensibilidade térmica à dor15.

Um estudo a fim de investigar a eficácia de um tratamento fascial (TF). A

população contou com 60 participantes com cervicalgia crônica que foram

randomizados em três grupos, a saber, (a) que recebeu tratamento fascial (TF),

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(b) que recebeu a terapia manual (TM) e (c) grupo controle (GC). Os resultados

do seu estudo demonstram dados favoráveis ao grupo (TM) na dor e gravidade

da doença no tratamento de pacientes com cervicalgia crônica. Além disso, os

resultados demonstraram a relevância clínica do tratamento fascial (TF) para

essa amostra12.

Técnicas manuais como uma alternativa para tratamento de cervicalgia

crônica foram estudadas e comparadas em si2,17. Constatou-se que a

intensidade da dor, o estado funcional e a amplitude de movimento da extensão

do pescoço melhoraram significativamente mais no grupo que recebeu

mobilização de Mulligan, em comparação aos que receberam a técnica de

energia muscular2.

A terapia manual Chuna comparada aos cuidados usuais para pacientes

com cervicalgia crônica resultou em melhora em termos de dor, função/

capacidade e qualidade de vida dos pacientes testado, resultados estes,

superiores comparando ao grupo que recebeu cuidados habituais para dor

cervical (eletroterapia e medicação oral)17.

Estudo com uma amostra de 37 pacientes com dor cervical não

específica, teve como intuito de comparar a eficácia da terapia manual para a

coluna cervical com e sem terapia manual para a coluna torácica superior no

manejo da cervicalgia inespecífica. Observou-se que não houve diferença

significativa entre os grupos no início do estudo em relação aos níveis de dor e

incapacidade. Entretanto, ao final do estudo, o grupo de intervenção apresentou

maior redução da dor e incapacidade em relação ao grupo controle, o que sugere

que a terapia manual cervical junto com a torácica reduziu a dor no pescoço e a

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incapacidade cervical associada de forma mais eficaz do que a terapia manual

cervical sozinha5.

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CONCLUSÃO

Ao constatar a grande prevalência da cervicalgia em nossa sociedade,

compreende-se que seu estudo é relevante e possui amplas áreas de

abordagem, além de diversas técnicas a serem exploradas. A dor cervical deve

ser enfrentada como um agravo que acarreta desconforto, dor e até mesmo

incapacidade, impactando a vida social e laboral das pessoas acometidas por

esta disfunção.

A partir dos artigos analisados, compreende-se que a cervicalgia se trata

de um distúrbio caracterizado por dor, aguda ou crônica, localizada entre o osso

occipital e a terceira vértebra torácica. Atualmente, essa condição está entre as

razões mais comuns à busca de tratamentos médicos, tendo em vista que,

juntamente a dor muitas vezes há limitações de movimentos ativos do pescoço

bem como perda de tonicidade na musculatura desta região, que resultam em

diminuição da qualidade de vida diária do indivíduo e as vezes até o afastamento

da rotina e trabalho. Por essa razão, após abordar tantos estudos acerca da

terapia manual e reforço muscular enquanto instrumento de alívio da dor e

redução da incapacidade, concluiu-se, a partir das obras analisadas, que a

terapia manual sozinha, de fato, proporciona grandes benefícios aos quadros de

agudos de cervicalgia, ou seja, é uma intervenção que beneficia a curto prazo.

Porém a terapia manual aliada a exercícios de reforço muscular, direcionados

pelo fisioterapeuta, é capaz de contribuir a casos crônicos de cervicalgia, desta

maneira é capaz de fortalecer as musculaturas afetadas da região e prevenir a

reincidência deste distúrbio.

Em relação às limitações do presente estudo, pode-se apontar a

exiguidade do tempo para a pesquisa. Compreende-se a necessidade de novos


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estudos a fim de aprofundar a discussão, gerar novas discussões e reflexões

acerca do tema abordado, enquanto instrumento eficaz no tratamento de

cervicalgia a fim de respaldar essas práticas.

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persistent or recurrent neck pain; a randomized controlled trial. BMC

Musculoskeletal Disorders volume 22, Article number: 903 (2021b). doi:

10.1186/s12891-021-04772-x.

17. Lee, Jinho; Cho, Jae-Heung; Kim, Koh-Woon; Lee, Jun-Hwan; Kim, Me-

Riong; Kim, Joowon; Kim, Min-Young; Cho, Hyun-Woo; Lee, Yoon Jae; Lee,

Sook-Hyun; Shin, Joon-Shik; Prokop, Lawrence L; Shin, Byung-Cheul; Ha, In-

Hyuk. Chuna Manual Therapy vs Usual Care for Patients With Nonspecific

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Chronic Neck Pain: A Randomized Clinical Trial. JAMA Netw Open ; 4(7):

e2113757, 2021 07 01. doi:10.1001/jamannetworkopen.2021.13757

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ANEXO 1

Tabela 1 – Descrição dos estudos encontrados

Título do artigo Autores e ano Periódico Objetivos Resultados

Does upper cervical manual Gonzalez-Rueda et al. (2020) International Journal of Avaliar o efeito da adição de uma mobilização Não houve diferenças estatisticamente
therapy provide additional Environmental Research translacional cervical superior ou uma técnica significativas entre os grupos no índice de
benefit in disability and & Public Health suboccipital inibitória a um protocolo de fisioterapia incapacidade cervical. O grupo de mobilização
mobility over a physiotherapy convencional em pacientes com teste de dor cervical translacional cervical superior apresentou
primary care program for crônica em relação à incapacidade e amplitude de aumento significativo no teste de flexão-rotação
chronic cervicalgia? A movimento cervical. para o lado mais restrito em T1 (F = 5,992; p <
randomized controlled trial. 0,004) e T2 (F = 5,212; p < 0,007) em relação ao
grupo controle. O grupo da técnica suboccipital
inibitória apresentou aumento significativo no
teste de flexão-rotação para o lado menos restrito
em T1 (F = 3,590; p < 0,027). Todos os grupos
apresentaram altas porcentagens de testes de
flexão-rotação negativos. (T1 69,2% grupo de
mobilização do tradutor do pescoço superior; 38.
5% do grupo da técnica de inibição suboccipital,
19,2% do grupo controle; em T2 80,8%; 46,2% e
26,9% respectivamente). Não foram encontradas
diferenças significativas na mobilidade cervical
ativa entre os grupos.
Comparison of effectiveness Manzoor et al. (2021) J Pak Med Assoc Comparar a eficácia da técnica de energia muscular Dos 56 pacientes, 28(50%) estavam em cada um
of muscle energy technique com a mobilização de Mulligan em pacientes com dos dois grupos. A média geral de idade foi de
with Mulligan mobilization in cervicalgia inespecífica. 36,89±9,28 anos. A intensidade da dor, o estado
patients with non-specific funcional e a amplitude de movimento da
neck pain. extensão do pescoço melhoraram
significativamente mais no grupo 2 (p<0,05).
Eficacia ante el dolor y la Antunez Sanchez et al. Atencion Primaria Comparar a eficácia na diminuição da dor e a Ambos os tratamentos mostram como estatísticas
discapacidad cervical de un (2017) deficiência cervical do tratamento fisioterapêutico (p < 0,001) na melhora de todas as variáveis. Se
programa de fisioterapia individualizado frente ao coletivo nas cervicalgias observar diferenciações estatisticamente
individual frente a uno mecânicas agudas e subagudas. significativas (p < 0,001) para todas elas um favor
colectivo en la cervicalgia do tratamento individualizado frente ao coletivo.
mecanica aguda y subaguda.

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Título do artigo Autores e ano Periódico Objetivos Resultados

Effects of post-isometric Junaid et al. (2020) J Pak Med Assoc. Comparar os efeitos do relaxamento pós-isométrico, A análise intragrupo mostrou melhorias
relaxation, myofascial trigger liberação do ponto-gatilho miofascial e fisioterapia de significativas em todos os parâmetros pós-
point release and routine rotina na dor, incapacidade e amplitude de tratamento em todos os grupos (p<0,0001).
physical therapy in movimento cervical em pacientes com cervicalgia
management of acute mecânica aguda.
mechanical neck pain: a
randomized controlled trial.
Effectiveness of manual Arsh et al. (2020) J Pak Med Assoc. Comparar a eficácia da terapia manual para a coluna Dos 37 sujeitos, 20(54%) eram casos e 17(46%)
therapy to the cervical spine cervical com e sem terapia manual para a coluna controles. A média geral de idade foi de 35,9±9,6
with and without manual torácica superior no manejo da cervicalgia anos. Não houve diferença significativa entre os
therapy to the upper thoracic inespecífica. grupos no início do estudo em relação aos níveis
spine in the management of de dor (p=0,125) e incapacidade (p=0,392). O
non-specific neck pain; a grupo experimental apresentou maior redução da
randomized controlled trial. dor (p=0,02) e incapacidade (p=0,03) em relação
ao grupo controle.

Effectiveness of standard Simoni et al. (2020) J Bodyw Mov Thers Investigar os efeitos da terapia manual do diafragma O teste de permutação combinada mostrou uma
cervical physiotherapy plus associada ao tratamento padrão de fisioterapia na dor melhora significativamente maior no grupo DMT
diaphragm manual therapy on em pacientes com cervicalgia crônica (CNP). em comparação ao grupo SDT (p-valor = 0,0002).
pain in patients with chronic
neck pain: A randomized
controlled trial

Effects of Myofascial Release Rodríguez-Huguet et al. Am J Phys Med Investigar a eficácia da terapia de liberação A terapia de liberação miofascial pode ser melhor
on Pressure Pain Thresholds (2018) Rehabil. miofascial (TRM) para melhorar os limiares de dor à do que um programa multimodal de fisioterapia
in Patients With Neck Pain: A pressão e dor em pacientes com cervicalgia para melhora a curto prazo da dor e limiares de
Single-Blind Randomized mecânica. dor à pressão em pacientes com dor no pescoço.
Controlled Trial.

Adding Temporomandibular Ghodrati et al. (2020) J Bodyw Mov Ther. Investigar se há valor em adicionar tratamentos de A combinação de tratamentos de Articulação
joint treatments to routine Articulação Temporomandibular (ATM) à fisioterapia Temporomandibular (ATM) à fisioterapia cervical
physiotherapy for patients de rotina em pacientes com dor cervical crônica de rotina pode ampliar o efeito da intervenção,
with non-specific chronic neck inespecífica em comparação com um grupo controle. uma mudança significativa ainda em evidência no
pain: A randomized clinical acompanhamento.
study.

Effect of a Single Session of Wiaderna et al. (2020) Ortop Traumatol Avaliar a eficácia de uma única sessão de uma Os grupos submetidos às intervenções
Facial Distortion Model Rehabil. intervenção do Modelo de Distorção Fascial terapêuticas (Modelo de Distorção Fascial e
Manual Physiotherapy and a combinada com rolamento de espuma em pacientes rolamento de espuma) relataram redução
Selected Foam Rolling com sobrecarga da coluna cervical.

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Título do artigo Autores e ano Periódico Objetivos Resultados

Technique on Treatment significativa na intensidade da dor cervical e


Outcomes in Cervical Spine melhora da mobilidade da coluna cervical.
Overload. Pilot Study.

A study to observe the effects Nasir et al. (2021) J Pak Med Assoc. Comparar os efeitos da fisioterapia com e sem terapia A fisioterapia com terapia manual mostrou-se
of physiotherapy with and manual no manejo da cervicalgia postural. melhor em comparação com a fisioterapia
without manual therapy in the isolada.
management postural neck
pain: A randomized control
trial

Fascial treatment versus Brück e Schmidt (2021) J Back Musculoskelet Investigar a eficácia de um tratamento fáscias(TF) em Os testes t de medidas repetidas demonstraram
manual therapy (HVLA) in Rehabil comparação com a terapia manual (MT) e sem diminuições significativas com tamanhos de efeito
patients with chronic neck intervenção (grupo controle, GC) em pacientes com médios a grandes para o FT (VAS: dR⁢M= 1,14;
pain: A randomized controlled CNP. NPAD: dR⁢M= 0,51) e para o MT (VAS: dR⁢M=
trial. 1,15; NPAD : dR⁢M= 0,72).
Global Postural Reeducation Pillastrini et al. (2018) Med Lav. Comparar os efeitos da Reeducação Postural Global RPG direcionado para participantes cruzados
in patients with chronic (RPG) com a Terapia Manual (TM) em participantes produziu maiores melhorias na dor [Diff=-8,6;
nonspecific neck pain: cross- com cervicalgia (DN) crônica inespecífica. IC95%=(-13,3; -3,8)], incapacidade [Dif=-1,5; IC
over analysis of a randomized 95%=-2,8; -0,1], cinesiofobia [Dif=-1,8; IC 95%=(-
controlled trial. 3,2; -0,3)] e ADM de flexão/extensão do pescoço
[Dif=5,6; IC 95%=(1,8; 9,3)] no pós-tratamento
comparado ao grupo MT. Ao avaliar a melhora
clínica, por meio de Diferenças Clinicamente
Importantes Mínimas, descobriu-se que a RPG
reduziu significativamente a incapacidade cervical
em relação à TM [OR=2,13; IC 95%=(1,05; 4,35)],
sendo que a melhora da dor não diferiu entre os
grupos [OR=1,84; IC 95%=0,85; 3.99)].

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Título do artigo Autores e ano Periódico Objetivos Resultados

Sensorimotor performance in Hage et al. (2021) BMC Musculoskelet Investigar: (1) a confiabilidade teste-reteste das (1) Os coeficientes de correlação intraclasse
acute-subacute non-specific Disord. variáveis cinemáticas durante uma tarefa de rotação variaram de moderado (0,57 (0,06-0,80)) a
neck pain: a non-randomized axial rápida da cabeça padronizada com o dispositivo excelente (0,96 (0,91-0,98)). (2) O desempenho
prospective clinical trial with de teste a laser DidRen em 42 Participantes Controle cinemático durante as rotações axiais rápidas da
intervention. Saudáveis e sem dor (HCP) (24,3 anos ±6,8); (2) as cabeça foi significativamente alterado no ANSP
diferenças nas variáveis cinemáticas entre HCP e 38 em comparação ao HCP (ajustado pela idade)
pacientes com Dor Cervical Inespecífica Aguda- para uma variável: o tempo entre os picos de
subaguda (ANSP) divididos em dois grupos aceleração e desaceleração ( p < 0,019).
diferentes de acordo com a localização da dor na Nenhuma diferença significativa foi observada
parte superior ou inferior da coluna (46,2 anos ±16,3); entre ANSP com localização da dor na coluna
e (3) o efeito das mobilizações de terapia manual superior versus inferior. (3) Após a intervenção,
passiva nas variáveis cinemáticas do pescoço houve efeito significativo em diversas variáveis
durante a rotação axial rápida da cabeça. cinemáticas, por exemplo, velocidade de pico de
ANSP melhorada ( p <0,007) e desempenho do
teste de laser DidRen ( p <0,001), com tamanhos
de efeito variando de pequeno a médio.

Effect of manual therapy with Alshami et al. (2021) Trials Examinar os efeitos a curto prazo da mobilização O grupo experimental apresentou melhorias
exercise in patients with vertebral sobre as características sensoriais em desde a linha de base até a sessão 6 em NPRS
chronic cervical radiculopathy: pacientes com radiculopatia cervical. [diferença média 2,6; intervalo de confiança de
a randomized clinical trial. 95% -4,6, -0,7], NDI [14; -23,3, -4,3] e ADM
cervical ativa em extensão [14°; 2,3, 25,5], rotação
[16°; 8,8, 22,5] e flexão lateral para o lado afetado
[10°; 2.3, 16.8]. Também foram encontradas
melhorias no PPT no pescoço [124 kPa; 57,
191,1] e nível C7 na mão [99 kPa; 3.6, 194.9]. Não
houve alterações no HPT e CPT em nenhuma
área testada (P>0,050).

The effect of two weeks of Bakken et al. (2021 b) BMC Musculoskelet Investigar a combinação de exercícios de 66 indivíduos foram randomizados para o grupo
spinal manipulative therapy Disord alongamento domiciliar e terapia manipulativa da de intervenção e sessenta e cinco para o grupo
and home stretching coluna vertebral em um ensaio clínico controlado controle. Para NRS − 11, foi observado um
exercises on pain and randomizado multicêntrico, realizado em clínicas coeficiente B de − 0,01, indicando uma melhora
disability in patients with multidisciplinares de atenção primária. de 0,01 para o grupo intervenção em relação ao
persistent or recurrent neck grupo controle em cada momento com valor de p
pain; a randomized controlled de 0,305. Não houve diferenças estatisticamente
trial. significativas entre os grupos para qualquer uma
das medidas de resultado.

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Título do artigo Autores e ano Periódico Objetivos Resultados

Chuna Manual Therapy vs Lee et al. (2021) JAMA Netw Open Comparar a eficácia da terapia manual Chuna com a O principal resultado foi a diferença na pontuação
Usual Care for Patients With dos cuidados usuais para pacientes com cervicalgia da escala analógica visual (VAS) para dor cervical
Nonspecific Chronic Neck crônica. crônica entre a linha de base e 5 semanas após a
Pain: A Randomized Clinical randomização.
Trial.

Fonte: Autores

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ANEXO 2 – NORMAS REVISTA - PADRÃO DE FORMATAÇÃO

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NORMAS DA REVISTA

ESCOPO E POLÍTICA

As submissões que atendem aos padrões estabelecidos e apresentados na

Política Editorial da Fisioterapia & Pesquisa (F&P) serão encaminhadas aos Editores

Associados, que irão realizar uma avaliação inicial para determinar se os manuscritos

devem ser revisados. Os critérios utilizados para a análise inicial do Editor Associado

incluem: originalidade, pertinência, metodologia e relevância clínica. O manuscrito que

não tem mérito ou não esteja em conformidade com apolítica editorial será rejeitado

na fase de pré-análise, independentemente da adequação do texto e qualidade

metodológica. Portanto, o manuscrito pode ser rejeitado com base unicamente na

recomendação do editor de área, sem a necessidade de nova revisão. Nesse caso, a

decisão não é passível de recurso. Os manuscritos aprovados na pré-análise serão

submetidos a revisão por especialistas, que irão trabalhar de forma independente.

Os revisores permanecerão anônimos aos autores, assim como os autores para os

revisores. Os Editores Associados irão coordenar o intercâmbio entre autores e

revisores e encaminharam o pré parecer ao Editor Chefe que tomará a decisão final

sobre a publicação dos manuscritos, com base nas recomendações dos revisores e

Editores Associados. Se aceito para publicação, os artigos podem estar sujeitos a

pequenas alterações que não afetarão o estilo do autor, nem o conteúdo científico. Se

um artigo for rejeitado, os autores receberão uma carta do Editor com as justificativas.

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Ao final, toda a documentação referente ao processo de revisão será arquivada para

possíveis consultas que se fizerem necessárias na ocorrência de processos éticos.

Todo manuscrito enviado para FISIOTERAPIA & PESQUISA será examinado

pela secretaria e pelos Editores Associados, para consideração de sua adequação às

normas e à política editorial da revista. O manuscrito que não estiver de acordo com

as normas serão devolvidos aos autores para adequação antes de serem submetidos

à apreciação dos pares. Cabem aos Editores Chefes, com base no parecer dos

Editores Associados, a responsabilidade e autoridade para encaminhar o manuscrito

para a análise dos especialistas com base na sua qualidade e originalidade, prezando

pelo anonimato dos autores e pela isenção do conflito de interesse com os artigos

aceitos ou rejeitados.

Em seguida, o manuscrito é apreciado por dois pareceristas, especialistas na temática

no manuscrito, que não apresentem conflito de interesse com a pesquisa, autores ou

financiadores do estudo, apresentando reconhecida competência acadêmica na

temática abordada, garantindo-se o anonimato e a confidencialidade da avaliação. As

decisões emitidas pelos pareceristas são pautadas em comentários claros e objetivos.

Dependendo dos pareceres recebidos, os autores podem ser solicitados a fazerem

ajustes que serão reexaminados. Na ocorrência de um parecerista negar e o outro

aceitar a publicação do manuscrito, o mesmo será encaminhado a um terceiro

parecerista. Uma vez aceito pelo Editor, o manuscrito é submetido à edição de texto,

podendo ocorrer nova solicitação de ajustes formais, sem no entanto interferir no seu

conteúdo científico. O não cumprimento dos prazos de ajuste será considerado

desistência, sendo o artigo retirado da pauta da revista FISIOTERAPIA & PESQUISA.

Os manuscritos aprovados são publicados de acordo com a ordem cronológica do

aceite.
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RESPONSABILIDADE E ÉTICA

O conteúdo e as opiniões expressas no manuscrito são de inteira

responsabilidade dos autores, não podendo ocorrer plágio, autoplágio, verbatim ou

dados fraudulentos, devendo ser apresentada a lista completa de referências e os

financiamentos e colaborações recebidas. Ressalta-se ainda que a submissão do

manuscrito à revista FISIOTERAPIA & PESQUISA implica que o trabalho na íntegra

ou parte(s) dele não tenha sido publicado em outra fonte ou veículo de comunicação

e que não esteja sob análise em outro periódico para publicação.

Os autores devem estar aptos a se submeterem ao processo de revisão por pares e,

quando necessário, realizar as correções e ou justificativas com base no parecer

emitido, dentro do tempo estabelecido pelo Editor. Além disso, é de responsabilidade

dos autores a veracidade e autenticidade dos dados apresentados nos artigos. Com

relação aos critérios de autoria, só é considerado autor do manuscrito aquele

pesquisador que apresentar significativa contribuição para a pesquisa. No caso de

aceite do manuscrito e posterior publicação, é obrigação dos autores, mediante

solicitação do Editor, apresentar possíveis retratações ou correções caso sejam

encontrados erros nos artigos após a publicação. Conflitos éticos serão abordados

seguindo as diretrizes do Comittee on Publication Ethics (COPE). Os autores devem

consultar as diretrizes do International Committee of Medical Journal

Editors (www.icmje.org) e da Comissão de Integridade na Atividade Científica do

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico –

CNPq (www.cnpq.br/web/guest/diretrizes) ou do Committee on Publication Ethics –

COPE (www.publicationethics.org).

Artigos de pesquisa envolvendo seres humanos devem indicar, na seção Metodologia,

sua expressa concordância com os padrões éticos e com o devido consentimento livre

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e esclarecido dos participantes.As pesquisas com humanos devem trazer na folha de

rosto o número do parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Os estudos

brasileiros devem estar de acordo com a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional

de Saúde do Ministério da Saúde (Brasil), que trata do Código de Ética para Pesquisa

em Seres Humanos e, para estudos fora do Brasil, devem estar de acordo com a

Declaração de Helsinque.

Estudos envolvendo animais devem explicitar o acordo com os princípios éticos

internacionais (por exemplo, Committee for Research and Ethical Issues of the

International Association for the Study of Pain, publicada em PAIN, 16:109-110, 1983)

e instruções nacionais (Leis 6638/79, 9605/98, Decreto 24665/34) que regulamentam

pesquisas com animais e trazer na folha de rosto o número do parecer de aprovação

da Comissão de Ética em Pesquisa Animal.

Reserva-se à revista FISIOTERAPIA & PESQUISA o direito de não publicar trabalhos

que não obedeçam às normas legais e éticas para pesquisas em seres humanos e

para os experimentos em animais.

Para os ensaios clínicos, é obrigatória a apresentação do número do registro do

ensaio clínico na folha do rosto no momento da submissão. A revista FISIOTERAPIA

& PESQUISA aceita qualquer registro que satisfaça o Comitê Internacional de

Editores de Revistas Médicas (por ex. http://clinicaltrials.gov). A lista completa de

todos os registros de ensaios clínicos pode ser encontrada no seguinte

endereço: http://www.who.int/ictrp/network/primary/en/index.html.

O uso de iniciais, nomes ou números de registros hospitalares dos pacientes deve ser

evitado. Um paciente não poderá ser identificado por fotografias, exceto com

consentimento expresso, por escrito, acompanhando o trabalho original no momento

da submissão.

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A menção a instrumentos, materiais ou substâncias de propriedade privada deve ser

acompanhada da indicação de seus fabricantes. A reprodução de imagens ou outros

elementos de autoria de terceiros, que já tiverem sido publicados, deve vir

acompanhada da autorização de reprodução pelos detentores dos direitos autorais;

se não acompanhados dessa indicação, tais elementos serão considerados originais

dos autores do manuscrito.

A revista FISIOTERAPIA & PESQUISA publica, preferencialmente, Artigos Originais,

Artigos de Revisão Sistemática e Metanálises e Artigos Metodológicos, sendo que as

Revisões Narrativas só serão recebidas, quando os autores forem convidados pelos

Editores. Além disso, publica Editoriais, Carta ao Editor e Resumos de Eventos como

Suplemento.

FORMA E PREPARAÇÃO DOS MANUSCRITOS

1 – Apresentação:

O texto deve ser digitado em processador de texto Word ou compatível, em

tamanho A4, com espaçamento de linhas e tamanho de letra que permitam plena

legibilidade. O texto completo, incluindo páginas de rosto e de referências, tabelas e

legendas de figuras, deve conter no máximo 25 mil caracteres com espaços.

2 – A página de rosto deve conter:

a) título do trabalho (preciso e conciso) e sua versão para o inglês;

b) título condensado (máximo de 50 caracteres);

c) nome completo dos autores, com números sobrescritos remetendo à afiliação

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institucional e vínculo, no número máximo de 6 (casos excepcionais onde será

considerado o tipo e a complexidade do estudo, poderão ser analisados pelo Editor,

quando solicitado pelo autor principal, onde deverá constar a contribuição detalhada

de cada autor);

d) instituição que sediou, ou em que foi desenvolvido o estudo (curso, laboratório,

departamento, hospital, clínica, universidade, etc.), cidade, estado e país;

e) afiliação institucional dos autores (com respectivos números sobrescritos); no caso

de docência, informar título; se em instituição diferente da que sediou o estudo,

fornecer informação completa, como em “d)”; no caso de não-inserção institucional

atual, indicar área de formação e eventual título;

f) endereço postal e eletrônico do autor correspondente;

g) indicação de órgão financiador de parte ou todo o estudo se for o caso;

f) indicação de eventual apresentação em evento científico;

h) no caso de estudos com seres humanos ou animais, indicação do parecer de

aprovação pelo comitê de ética; no caso de ensaio clínico, o número de registro do

Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos-REBEC (http://www.ensaiosclinicos.gov.br) ou

no Clinical Trials (http://clinicaltrials.gov).

OBS: A partir de 01/01/2014 a FISIOTERAPIA & PESQUISA adotará a política

sugerida pela Sociedade Internacional de Editores de Revistas em Fisioterapia e

exigirá na submissão do manuscrito o registro retrospectivo, ou seja, ensaios clínicos

que iniciaram recrutamento a partir dessa data deverão registrar o estudo ANTES do

recrutamento do primeiro paciente. Para os estudos que iniciaram recrutamento até

31/12/2013, a revista aceitará o seu registro ainda que de forma prospectiva.

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3 – Resumo, abstract, descritores e keywords:

A segunda página deve conter os resumos em português e inglês (máximo de

250 palavras). O resumo e o abstract devem ser redigidos em um único parágrafo,

buscando-se o máximo de precisão e concisão; seu conteúdo deve seguir a estrutura

formal do texto, ou seja, indicar objetivo, procedimentos básicos, resultados mais

importantes e principais conclusões. São seguidos, respectivamente, da lista de até

cinco descritores e keywords (sugere-se a consulta aos DeCS – Descritores em

Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em Saúde do Lilacs (http://decs.bvs.br) e ao

MeSH – Medical Subject Headings do Medline

(http://www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html).

4 – Estrutura do texto:

Sugere-se que os trabalhos sejam organizados mediante a seguinte estrutura

formal:

a) Introdução – justificar a relevância do estudo frente ao estado atual em que se

encontra o objeto investigado e estabelecer o objetivo do artigo;

b) Metodologia – descrever em detalhe a seleção da amostra, os procedimentos e

materiais utilizados, de modo a permitir a reprodução dos resultados, além dos

métodos usados na análise estatística;

c) Resultados – sucinta exposição factual da observação, em seqüência lógica, em

geral com apoio em tabelas e gráficos. Deve-se ter o cuidado para não repetir no texto

todos os dados das tabelas e/ou gráficos;

d) Discussão – comentar os achados mais importantes, discutindo os resultados

alcançados comparando-os com os de estudos anteriores. Quando houver,


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apresentar as limitações do estudo;

e) Conclusão – sumarizar as deduções lógicas e fundamentadas dos Resultados.

5 – Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas:

Tabelas, gráficos, quadros, figuras e diagramas são considerados elementos

gráficos. Só serão apreciados manuscritos contendo no máximo cinco desses

elementos. Recomenda-se especial cuidado em sua seleção e pertinência, bem como

rigor e precisão nas legendas, as quais devem permitir o entendimento do elemento

gráfico, sem a necessidade de consultar o texto. Note que os gráficos só se justificam

para permitir rápida compreensão das variáveis complexas, e não para ilustrar, por

exemplo, diferença entre duas variáveis. Todos devem ser fornecidos no final do texto,

mantendo-se neste, marcas indicando os pontos de sua inserção ideal. As tabelas

(títulos na parte superior) devem ser montadas no próprio processador de texto e

numeradas (em arábicos) na ordem de menção no texto; decimais são separados por

vírgula; eventuais abreviações devem ser explicitadas por extenso na legenda.

Figuras, gráficos, fotografias e diagramas trazem os títulos na parte inferior, devendo

ser igualmente numerados (em arábicos) na ordem de inserção. Abreviações e outras

informações devem ser inseridas na legenda, a seguir ao título.

6 – Referências bibliográficas:

As referências bibliográficas devem ser organizadas em seqüência numérica,

de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto,

seguindo os Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais

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Biomédicos, elaborados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas –

ICMJE (http://www.icmje.org/index.html).

7 – Agradecimentos:

Quando pertinentes, dirigidos a pessoas ou instituições que contribuíram para

a elaboração do trabalho, são apresentados ao final das referências.

O texto do manuscrito deverá ser encaminhado em dois arquivos, sendo o primeiro

com todas as informações solicitadas nos itens acima e o segundo uma cópia

cegada, onde todas as informações que possam identificar os autores ou o local

onde a pesquisa foi realizada devem ser excluídas.

ENVIO DOS MANUSCRITOS

Os autores devem encaminhar dois arquivos que contenham o manuscrito

(texto + tabelas + figuras) sendo o primeiro com todas as informações solicitadas nos

itens acima e o segundo uma cópia cegada, onde todas as informações que possam

identificar os autores ou o local onde a pesquisa foi realizada devem ser excluídas.

Para a submissão do manuscrito, o autor deve acessar a Homepage da SciELO

(http://submission.scielo.br/index.php/fp/login), ou link disponibilizado abaixo, com o

seu login e senha. No primeiro acesso, o autor deve realizar o cadastro dos seus

dados. Juntamente com o manuscrito, devem ser enviados no item 4 do processo de

submissão – TRANSFERÊNCIA DE DOCUMENTOS SUPLEMENTARES, os três

arquivos listados abaixo (Download), devidamente preenchidos e assinados, bem

como o comprovante de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa.

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a) Carta de Encaminhamento (Download) – informações básicas sobre o

manuscrito.

b) Declaração de Responsabilidade e Conflito de Interesses (Download) –

é declarada a responsabilidade dos autores na elaboração do manuscrito, bem como

existência ou não de eventuais conflitos de interesse profissional, financeiro ou

benefícios diretos ou indiretos que possam influenciar os resultados da pesquisa.

c) Declaração de Transferência de Direitos Autorais (Download)- é

transferido o direito autoral do manuscrito para a Revista Fisioterapia & Pesquisa /

Physical Therapy & Research, devendo constar a assinatura de todos os autores.

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