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Organização:
Sociedade Científica de Neurociência de Sobral
Roteiro Exame Neurológico
Nome:
Instituição:
Curso:
Sobral-CE
2016
Criado em 2016
Exame das Funções Corticais Superiores:
Exame dos Nervos Cranianos:
I Par, Nervo Olfatório:
- Olfação (Essências de café e canela)
- Campimetria
Alterações esperadas:
Alterações esperadas:
- Reflexo glabelar
Segmento motor
- Movimentos da mandíbula
Exame da Motricidade:
Função Motora
Estabelecer uma rotina:
Função:
Empurrar superfície plana, estática, c/ duas mãos fletidas C5-C7; torácico longo
MEMBROS INFERIORES:
Função:
Tônus muscular
Comparar os hemicorpos
Volume muscular
Atrofia
Fasciculações
Hipertrofia
5 – Força completa
0 – Sem contração
Localização
Frequência
Regularidade
Amplitude
Relação com os movimentos voluntários e emoções
Tipo: coréia, atetose, balismo, tremores, mioclonias, distonia, fasciculação, tiques
Reflexos Miotáticos ou Profundos e Reflexos Cutâneos ou Superficiais
REFLEXOS MIOTÁTICOS OU PROFUNDOS:
0 — abolição.
4 — clônus transitório.
5 — clônus permanente.
Braço em abdução e sustentado pela mão do examinador, deixa-se cair o antebraço em ângulo
reto com o braço. Percute-se o tendão distal do tríceps.
4) Sinal de Hoffmann (C8-T1; nervos mediano e ulnar). Reflexos dos flexores dos dedos
A falange média do dedo médio do paciente é fixada entre os segundo e terceiro dedos do
examinador que, com o seu polegar, determina a flexão brusca da última falange do paciente,
pressionando a unha e relaxando-a subitamente.
5) Reflexo patelar ou dos quadríceps (L2-L4; n. femoral).
a) Paciente sentado e as pernas pendentes ou com uma das pernas cruzadas sobre o joelho
oposto;
a) Com o paciente de joelhos sobre uma cadeira e com os pés para fora do assento;
c) Com o paciente em decúbito dorsal e uma das pernas cruzadas sobre o joelho oposto,
mantendo-se o pé em posição de ligeira flexão dorsal e apoiando-se a mão do examinador na
parte anterior da planta do pé.
REFLEXOS CUTÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
1) Reflexo cutâneo-abdominal:
- avalia integridade das raízes T6-T12
2) Reflexo cutâneo-plantar:
- Avalia a raiz S1 e os nervos ciático e tibial
- O sinal de Babinski – que deve ser referido como ausente ou presente - consiste na extensão
lenta do hálux e indica disfunção piramidal.
3) Reflexo anal:
- Avalia as raízes de S3 a S5
4) Reflexo cremastérico:
- Avalia as raízes de L1 e L2
- É pesquisado através da estimulação da face interna da coxa no seu terço superior e consiste
na elevação do testículo homolateral.
TÔNUS MUSCULAR
1) Inspeção
2) Palpação – verificação da consistência muscular
3) Movimentação passiva – avaliação da resistência a movimentação, flexibilidade e limite
do movimento
4) Percussão – com o martelo, é dada uma pancada leve no músculo. Nos músculos
normais, ocorre contração no local da pancada.
Durante o exame do exame neurológico do tônus muscular, é muito importante observar a
simetria dos grupos musculares.
Exame da Sensibilidade:
FUNÇÃO SENSITIVA:
• Sensibilidade vibratória
• Sensibilidade de posição
• Teste de Romberg
• Teste índex-índex
• Sensibilidade térmica
• Sensibilidade dolorosa
• Sensibilidade tátil-leve
Testar bilateral e comparativamente o maior número de dermátomos possíveis, procurando
avaliar o nível sensitivo, quando houver indicação, descobrir o nível mais próximo possível.
3) Sensibilidade superficial:
• Tátil
• Dolorosa
• Térmica
4) Sensibilidade profunda:
• Estereognosia
• Grafestesia
Teste do índex é pesquisado com o paciente em pé com braços estendidos mantendo os dedos
indicadores na mesma posição dos indicadores do examinador, após fechar os olhos. Existe
uma alteração do equilíbrio quando o paciente não consegue manter-se com os índexes na
mesma posição que os do examinador.
- Normalmente
- Sobre os calcanhares
Marchas:
1. Solicitar ao paciente que deambule descalço de forma normal, na ponta dos pés,
apoiando-se nos calcanhares e pé-ante-pé (marcha Tandem).
2. Classificar a marcha:
o Marcha normal.
o Marcha ceifante ou helicópode ou hemiplégica.
o Marcha paraparética ou paraplégica ou em tesoura.
o Marcha escarvante ou steppage ou em pé caído.
o Marcha cerebelar ou ebriosa.
o Marcha talonante ou atáxica sensitiva.
o Marcha parkinsoniana.
o Marcha anserina.
o Marcha coreica.
o Marcha vestibular.
o Marcha claudicante.
Sinais Meningoradiculares:
Manobras de estiramento de raiz:
Manobra de Kernig: paciente em decúbito dorsal, flete-se a coxa sobre o quadril e, a seguir,
tenta-se estender a perna sobre a coxa. No caso de síndrome meníngea, ocorre resistência a
este movimento.