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EXAME NEUROLÓGICO

Prof. Dr. Marcos Fortunato de Barros Filho


Disciplina de Saúde Mental
ETAPAS DO EXAME NEUROLÓGICO

● Exame neuropsicológico
● Exame do equilíbrio e marcha
● Exame da motricidade
● Exame da sensibilidade
● Exame das funções neurovegetativas
● Exame dos nervos cranianos
● Avaliação de sinais meníngeos
EXAME NEUROPSICOLÓGICO

● Nível de consciência
● Atenção
● Humor
● Iniciativa
● Capacidade de julgamento e crítica
● Coordenação das ideias
● Memória recente e antiga
● Capacidade de comunicação verbal
EXAME NEUROPSICOLÓGICO

● Estado/nível de consciência Conteúdo de consciência


Funções cognitivas, resposta
Capacidade de vigília
afetiva, consciência de si e do
Grau de alerta ambiente
Memória
=>interação entre a formação
Crítica
reticular ativadora ascendente e o córtex Linguagem
Humor

=> Córtex cerebral


NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
EXAME DA MARCHA
Marchas típicas / especí cas
● Ceifante
● Espástica
● Parkinsoniana
● Escarvante
● Vestibular
● Tabética

O que é marcha atípica?


fi
EXAME DA MARCHA

https://www.youtube.com/watch?v=EvFQHTucCz0
https://www.youtube.com/watch?v=Pv5VwI5GGMw&list=PL-
C8ksOttkD47KwZ0AyahDe7EFcU-2SJP
https://www.youtube.com/watch?v=Zw5BxeXov3Y&list=PL-
C8ksOttkD47KwZ0AyahDe7EFcU-2SJP&index=5
https://www.youtube.com/watch?v=No2mDeruFpQ&list=PL-
C8ksOttkD47KwZ0AyahDe7EFcU-2SJP&index=10
https://www.youtube.com/watch?v=vPmUFWxh_YM&list=PL-
C8ksOttkD47KwZ0AyahDe7EFcU-2SJP&index=12
CEIFANTE
PARKINSONIANA
ESCARVANTE
TABÉTICA
VESTIBULAR
EXAME DA MOTRICIDADE

● Envolve:
○ Avaliação do tônus
○ Teste de força muscular em membros superiores, membros
inferiores e tronco (de forma SISTEMÁTICA e SIMÉTRICA)
○ Pesquisa de re exos osteotendíneos ( além de cutâneo plantar
e cutâneo abdominal )
○ A força muscular deve ser graduada I a V
○ De nir plegia, paresia, paraparesia, paraplegia, hemiparesia,
hemiplegia, parestesia.
fi
fl
EXAME DA MOTRICIDADE

● Inspecione o membro
● Palpação muscular
○ Consistência da massa muscular
○ Elasticidade passiva
○ Turgor
● Movimentação passiva
TÔNUS MUSCULAR
TÔNUS MUSCULAR

Normal: leve resistência ao longo de toda a extensão dos movimentos. O calcanhar se


levantará apenas levemente da maca.
Tônus diminuído: Perda da resistência ao movimento. O calcanhar não se levanta da
maca quando o joelho é levantado bruscamente. Perda acentuada do tônus = ácido.
Tônus aumentado
A resistência aumenta subitamente; o calcanhar deixa facilmente a maca quando o
joelho é levantado bruscamente: espasticidade.
Aumentado em toda a extensão do movimento, como se dobrássemos um cano de
chumbo: rigidez em cano de chumbo. Quebra regular no tônus durante toda a extensão
do movimento: rigidez em roda dentada.
O paciente aparentemente se opõe às suas tentativas de mover o seu membro:
paratonia.

fl
TÔNUS MUSCULAR
CLASSIFICAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR

MEDICAL RESEARCH COUNSIL


MANOBRAS DEFICITÁRIAS
FORÇA MUSCULAR
e d o s
o s d
s o r d e o
x t e n r ó ss
lo : e i n t e r vo
s c u e r vo o n e
ú
• M ervo: n o d
r a m
• N or (um l )
s t e ri r a d i a 8
p o C 7 , C
í ze s :
• R a

Imobilize a mão do paciente. Peça-lhe que mantenha os dedos retos. Pressione contra os dedos estendidos do
paciente
FORÇA MUSCULAR

x o r
: e
lo s e
s c u i a l o s
ú c e d
• M uper os d os
s o d e r v
u n d : N a r
o f o s l n
pr e r v
o e u
• N i a n C 8
e d i z :
m •R a

Feche os seus dedos sobre a mão do paciente,


palma contra palma,de modo que as pontas dos
dedos de um toquem as articulações metacarpo
falangeanas do outro
fi
fl
FORÇA MUSCULAR

c u lo :
• M ú s
e i r o
prim dorsal
ó s s e o
i n t e r n e r vo
e r v o :
• N a r
u l n
i z : T 1
• R a
Abdução dos
dedos
FORÇA MUSCULAR

u n d o
: s e g
s c u l o m a r.
•M ú o p a l .
ó s s e u l n a r
i n t e r r vo
o : n e
e r v T 1
• N • Raiz:

Adução dos
dedos
FORÇA MUSCULAR

d o
r c u rto
d u t o
lo : a b
ú sc u l e g a r
• M p o i a n o
m e d
e r v o
vo : n
e r 1
•N a i z: T
• R

Abdução do
polegar
FORÇA MUSCULAR

u i al
raq
c e psb
: b í
c u lo r vo
M ú s : n e
• e r v o n e o
• N ulocut â
u s c , C 6
m : C 5
í ze s
•R a

Flexão do
antebraço sobre o
cotovelo
FORÇA MUSCULAR

p s
: t íce
r
c u lo i al
M ú s r a d
• e r v o
v o : n C 8
e r C 7 ,
• N C 6 ,
ze s :
R a í

Extensão do
antebraço sobre o
cotovelo
FORÇA MUSCULAR

c u l o :
s
Mú radial.
u i o r dial
● br a q o ra
n e r v
rv o : 6
Ne iz : C
● Ra

Flexão do antebraço
sobre o cotovelo e
pronação/supinação
FORÇA MUSCULAR

u l n a r
n s o r l
e x t e r a d i a
u lo s : s o r
ú sc x t e n
• M o e e
c a rp a r p o
d o do c a l
r ad i
e r vo
v o : n 8
e r , C
•N C 6 , C 7
í ze s :
• R a Extensão do
punho
FORÇA MUSCULAR

t ó i d e
: d e l
sc u lo r
• M ú a x i l a
e r vo
vo : n
Ne r
• i z: C 5
• R a

Abdução do
ombro
REFLEXOS MMSS
FORÇA MUSCULAR

l ú t e o
u lo : g
M ú sc o
• x i m
má ú t e o
v o g l
: n e r
e r v o o r.
•N e r i
inf 1
L 5 , S
í ze s :
•R a

Extensão e rotação externa do femur,


estabilização da articulação do quadril,
abdução ( bras craniais) e adução ( bras
caudais) da coxa.
fi
fi
FORÇA MUSCULAR

í c e p s
u a d r
u lo : q
ú sc r a l
•M fe m o
e r v o
v o : n
N e r l .
• o r a
fem 4
L 3 , L
í ze s:
•R a

Extensão do joelho
FORÇA MUSCULAR

í c e p s
l o s: b
ú sc u .
•M u ra i s
cr t i c o .
o c i á
n e r v
r v o : 1
• Ne 5 , S
ze s : L
•R a í

Extensão do quadril, exão do joelho e


rotação lateral da coxa
fl
FORÇA MUSCULAR

i b i a l
u lo : t
M ú sc r
• t e r i o
an b u l a r
e r v o
vo : n
e r n d o
•N pro f u
4 , L 5
z e s: L
•R a í

Articulação talocrural: dorsi exão do pé


Articulação subtalar: inversão do pé
fi
fl
FORÇA MUSCULAR

c u lo :
M ú s o .
• ê m i
t ro c n
g a s i b i al
r v o t
o : n e
e r v i o r
• N poster
i z : S 1
• R a

Articulação talocrural: exão plantar do pé

Articulação do joelho: exão da perna


fl
fl
FORÇA MUSCULAR

n s o r
e x t e
c u lo : x .
ú s á l u
• M go do h r
lo n b u l a
e r v o
vo : n
e r n d o
•N pro f u
i z: L 5
•R a

Articulações metatarsofalângica e interfalângica:

extensão do dedo; articulação talocrural:

dorsi exão do pé
fl
fi
FORÇA MUSCULAR

n so r
e x t e
c u lo : o s
ú s d e d
•M o d o s
r
cu r t b u l a
e r v o
v o : n
e r n d o
•N pro f u
5 , S1
ze s: L
•R a í

Articulações interfalangeanas distais 2-4:


extensão dos dedos
fi
FORÇA MUSCULAR

o re s.
: ad ut
c u lo s
M ú s r v o
• o : n e
N e r v r.
• r a d o
ob t u
2 , L 3
ze s: L
•R a í

Articulação do quadril: exão da coxa, adução da

coxa, rotação externa da coxa.Estabilização da pelve


fl
FORÇA MUSCULAR

t e o s
s : g l ú
s c u lo m o
ú
• M io e m í n i
m é d l ú t e o
r v o g
o : n e
e r v r i o r
•N su p e
4 , L 5
ze s : L
•R a í

Estabilização da pelve; abdução e adução da

articulação do quadril; exão e rotação interna ( bras

ventrais); extensão e rotação externa ( bras dorsais)


fl
fi
fi
FORÇA MUSCULAR

i b i a l
u lo : t
M ú sc r
• t e r i o
p o s i al
o t i b
n e r v
r v o :
• Ne , L 5
s : L 4
a í z e
•R
Articulação talocrural: Flexão plantar do pé

Articulação subtalar: inversão do pé

Sustenta o arco longitudinal medial do pé


FORÇA MUSCULAR

b u l a r
c u lo :
ú s r t o
•M o e c u
lo n g u l a r
v o b
: n e r
e r v o c i a l
• N p e r
s u 1
Longo: exão plantar
L 5 , S e eversão, suporte do
í ze s :
• R a arco transverso do pé

Curto: exão plantar e eversão


fl
fl
fi
fi
fi
REFLEXOS MMII
REFLEXOS

Descrito em grau de resposta:

0 = ausente
1+ = presente, porém atenuado
2+ = normal
3+ = aumentado
4+ = clono
BICIPITAL

• Nervo: nervo
musculocutâneo
• Raízes: C5, C6
TRICIPTAL

• Nervo: nervo
radial
• Raiz: C7
SUPINADOR OU BRAQUIORRADIAL

• Nervo: nervo
radial
• Raízes: C6, C5
PATELAR

• Nervo: nervo
femoral
• Raízes: L3-L4
AQUILEU

• Nervo:
nervo tibial
• Raízes:
S1,S2
CUTÂNEO PLANTAR
ALTERNATIVAS
• Estímulos na face lateral do pé: re exo de Chaddock.
• Polegar e indicador correndo para baixo sobre o aspecto medial da tíbia: re exo de Oppenheim

• Resposta plantar em extensão


indica lesão do neurônio motor
superior
• Resposta plantar em exão:
normal
• Ausência de resposta: pode
ocorrer com fraqueza profunda do
neurônio motor superior (o hálux é
incapaz de estender); pode ocorrer
se há uma anormalidade sensitiva
interferindo na parte aferente do
re exo
fl
fl
fl
fl
CUTÂNEO ABDOMINAL
• Aferentes: nervos sensitivos
segmentares
• Eferentes: nervos motores
segmentares
• Raízes: acima do umbigo, T8-
T9; abaixo do umbigo, T10-T11
• Re exo abdominal ausente:
obesidade, cirurgias
abdominais prévias ou
gravidez frequente, idade, um
envolvimento do trato
piramidal acima daquele nível
ou uma anormalidade de nervo
periférico.
fl
EXAME DE FUNÇÕES NEUROVEGETATIVAS - MINI-
MENTAL

● Orientação
● Retenção
● Atenção e Cálculo
● Memória
● Linguagem
○ Fala espontânea
○ Compreensão oral
○ Repetição
○ Nomeação
○ Leitura
○ Escrita
DEMÊNCIA

● Declínio cognitivo persistente interferindo nas atividades sociais ou


pro ssionais do indivíduo, independendo do nível de consciência.

● De nido como perda de memória e de pelo menos uma função cognitiva


(linguagem, praxias, gnosias, orientação temporoespacial, capacidade de
abstração e funções executivas)
● Diferenciar de causar tratáveis de perda de memória e declínio cognitivo
fi
fi
ÁREA DE WERNICKE

● Área envolvida,
na compreensão
da linguagem
● Parte posterior
do giro temporal
superior
ÁREA DE BROCA
● Onde ocorre o
planejamento dos
padrões motores, para
a expressão de
palavras ou, até
mesmo, onde frases
curtas.
● Essa área também atua
em associação íntima
ao centro de
compreensão da
linguagem de
Wernicke
SÍNDROMES AFÁSICAS

● Afasia de Wernicke
● Afasia de Broca
● Afasia Global
● Transcortical motora
● Tr a n s c o r t i c a l
sensitiva
● De condução
AFASIA DE BROCA (Motora)

● Motora, não uente


● Di culdades na capacidade de produzir palavras
● Compreensão e capacidade de formar um conceito são relativamente
preservadas
● Área frontal/fronto-parietal do hemisfério dominante para linguagem
● Agra a (perda na capacidade de escrever)
● Prejudica leitura oral
fi
fi
fl
AFASIA DE BROCA (Motora)

RESSONÂNCIA (T2)
TOMOGRAFIA
AFASIA DE WERNICKE (Sensitiva)

● Sensitiva ou uente
● Pacientes são incapazes de compreender palavras ou
reconhecer símbolos auditivos, visuais ou táteis
● Região posterior do giro temporal superior (hemisfério
dominante para linguagem)
● Alexia (capacidade de ler palavras) também pode ocorrer
fl
AFASIA DE WERNICKE (Sensitiva)

RESSONÂNCIA (T1)
TOMOGRAFIA
FUNÇÃO DO CEREBELO

● Coordenação dos movimentos


○ Equilíbrio / postura
○ Coordenação dos movimentos voluntários
○ Controle do tônus muscular
○ Modula a força e a amplitude dos movimentos
○ Aprendizagem motora
● Inconsciente
● Exclusivamente motora
● Ipsilateral
AVALIAÇÃO DO EQUILIBRIO ESTÁTICO

● Solicita-se ao paciente que que em pé, com os pés juntos, DESCALÇO E SEM
MEIAS, com os braços pendentes ao lado do corpo.
● Observa-se a POSTURA, a presença de OSCILAÇÕES e de DANÇA DOS TENDÕES.
● Leves empurrões para a frente, para trás e para os lados permitem a capacidade de
MANTER o equilíbrio
● Podemos nessa mesma etapa pesquisar o sinal de Romberg (propriocepção)
● Na dúvida se é desequilíbrio de origem cerebelar ou vestibular podemos sensibilizar a
manobra ao pedir que o paciente que que em pé, com os pés juntos e indicadores
tocando indicadores do examinador (se o desalinhamento for sempre do mesmo lado a
patologia é cerebelar, caso varie os lados de desalinhamento é vestibular
fi
fi
AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO DINÂMICO

● Pedimos ao paciente que caminhe tocando o calcanhar


● Caminhar, virar e voltar

● Caminhar de olhos fechados


ATAXIA APENDICULAR

Prova Index-
Nariz
ATAXIA APENDICULAR

Prova Calcanhar-
Joelho
ATAXIA APENDICULAR

● Index index
● Index nariz
● Calcanhar joelho
● De nir dismetria X decomposição
fi
ATAXIA AXIAL

● Capacidade de levantar e sentar-se


● Capacidade de andar sem auxílio
SÍNDROME CEREBELAR

● Movimentos repetitivos
○ "Peça ao paciente que bata uma das mãos contra o dorso da outra,
rápida e regularmente” (diadococinesia)
● Avaliar ainda:
○ Fala disártrica
○ Nistagmo
○ Hipotonia
○ Tremor DE INTENÇÃO E GRAVITACIONAL ≠ Parkinson
ESTUDO DA SENSIBILIDADE
DERMÁTOMOS
SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA (palestesia)

● Testado em apó ses ósseas


● Utilizar diapasão de 128Hz
fi
PROPRIOCEPÇÃO (batiestesia)

No braço: articulação interfalangeana distal,


articulação interfalangeana proximal, articulação
metacarpofalangeana, punho, cotovelo, ombro
Na perna: articulação interfalangeana distal,
articulação metatarso-falangeana, tornozelo,
joelho e quadril

Teste de Romberg é um teste da noção de


posição segmentar - PROPRIOCEPTIVA
SENSIBILIDADE A PRESSÃO (barestesia)

Testado com estesiômetro de pressão de Head


SENSIBILIDADE DOLOROSA

● Testar de distal para proximal


● Pesquisar nos dermátomos
● Utilizar um al nete – um al nete
neurológico descartável,
● um al nete de alfaiate ou de
segurança
fi
fi
fi
SENSIBILIDADE TÉRMICA

● Testar de distal para proximal


● Pesquisar nos dermátomos
● Utilizar algodão embebido em
álcool ou tubos contendo água
quente e fria (temperaturas
controladas para evitar danos)
TATO FINO

● Testar de distal para


proximal
● Pesquisar nos
dermátomos
● Utilizar algodão ou gaze
seca
NERVOS CRANIANOS
● I Olfatório
● II Óptico
● III Oculomotor
● IV Troclear
● V Trigêmeo
● VI Abducente
● VII Facial
● VIII Vestíbulo coclear
● IX Glossofaríngeo
● X Vago
● XI Acessório
● XII Hipoglosso
I- OLFATÓRIO
SENSITIVO
!!!
EXAME

● Avaliação bilateral e
comparativa;
● Identi cação de odores:
café, menta, baunilha,
sabonete...
fi
II- ÓPTICO SENSITIVO
!!!
ACUIDADE VISUAL

● Boa iluminação local


● Estar de óculos se já utilizar
● Tabela de Snellen
● Distância de 6m ou 20 pés
● Cobrir um dos olhos com um cartão
● Registra-se a distância na qual o paciente consegue ler mais da metade das
letras na menor linha possível
● Exemplo: 20/200 signi ca que o paciente consegue ler a 20 pés (6 m) o que uma
pessoa com visão normal consegue a 200 pés (70 m). 20/40 corrigida signi ca
que o paciente consegue ler linha 20/40 com óculos ou lentes corretivas
fi
fi
TABELA DE SNELLEN
FUNDO DE OLHO
PRESBIOPIA
É normal e esperada
com o
envelhecimento
VICIOS DE REFRAÇÃO
AVALIAÇÃO

● Pesquisa de campo visual


● https://www.youtube.com/
watch?v=TEmT3C-31q4
LESÕES DAS VIAS VISUAIS
LESÕES DAS VIAS VISUAIS - RESUMO

● Lesão do nervo óptico → anopsia/cegueira total do olho correspondente.


● Lesão do quiasma óptico → hemianopsia heterônima bitemporal, por lesão das bras
retinianas nasais
● Lesão de um trato óptico → hemianopsia homônima direita ou esquerda, por lesão das bras
da retina temporal de um olho e nasal do outro. Ex: lesão do trato óptico direito: hemianopsia
homônima ESQUERDA.
● Lesão da radiação óptica: hemianopsia homônima direita ou esquerda (= à lesão do trato se
for lesão total da radiação) ou quadrantanopsia (perda de apenas um quadrante do trato)
● Lesão do córtex cerebral: hemianopsia homônima com preservação da visão central devido à
grande representação cortical da mácula.

fi
fi
III- OCULOMOTOR

MOTOR!!!
REFLEXO FOTOMOTOR
III- OCULOMOTOR
MM. OBLIQUO INFERIOR
III- OCULOMOTOR
MM. RETO SUPERIOR
III- OCULOMOTOR
MM. RETO INFERIOR
III- OCULOMOTOR
MM. RETO MEDIAL
CONVERGÊNCIA

● A c o n v e r g ê n c i a o c u l a r, é u m
movimento extraocular e a
● acomodação, um aumento da
convexidade do cristalino
● ocasionado pela contração dos
músculos ciliares
● Na acomodação, a modi cação no
formato do cristalino
● resulta na focalização dos objetos
próximos, mas não é
● testemunhada pelo examinador
fi
IV- TROCLEAR

MOTOR!!
!
MM. OBLÍQUO SUPERIOR
V- TRIGÊMEO MISTO!!!

● Misto
● Possui componentes sensitivo (maior) e motor
● O componente sensitivo tem prolongamentos centrais dos neurônios
sensitivos, situados no gânglio trigeminal que ca sob a parte petrosa do
osso temporal
● Os prolongamentos periféricos do gânglio trigeminal emitem 3 divisões:
oftálmico, maxilar e mandibular
● Responsável pela sensibilidade somática geral da face e parte do escalpe
(couro cabeludo)

fi
AVALIAÇÃO SENSITIVA
AVALIAÇÃO MOTORA
REFLEXO CÓRNEO PALPEBRAL

Vias do V e VII
Avalia a Ponte
VI- ABDUCENTE

MOTOR!!
!
MM. RETO LATERAL
REFLEXO ÓCULO-CEFÁLICO
VII- FACIAL

MISTO!!!
AVALIAÇÃO DA MÍMICA FACIAL
PARALISIA FACIAL
PARALISIA FACIAL

PERIFÉRICA CENTRAL
GUSTAÇÃO - ⅔ ANTERIORES DA LÍNGUA
VIII- VESTIBULO COCLEAR

SENSITIVO!
!!
● Sensitivo puro
● 2 divisões completamente individualizadas: vestibular (formada por bras
do gânglio vestibular) e coclear (formada do bras do gânglio espiral)
● Também ocupam o meato acústico interno
● Funções:
○ Vestibular: equilíbrio
○ Coclear: audição
fi
fi
NISTAGMO

● Central: Pode ser exclusivamente rotacional ou vertical e sua direção pode mudar
de acordo com a movimentação dos olhos. Acompanha vertigem de maior
intensidade. Sem fatigabilidade, mesmo quando induzido.

● Periférico: nistagmo horizontal ou horizontal-rotacional, mas nunca


exclusivamente rotacional ou vertical. Latência inferior a 30 segundos
(fatigabilidade)
○ Pode surgir espontaneamente ou ser desencadeado por movimentos da cabeça, tipicamente
na manobra de Dix-Hallpike
PROVA VESTÍBULO-CALÓRICA
VIII- GLOSSOFARINGEO

MISTO!!!
● Misto
● Função de sensibilidade no 1/3 posterior da língua, faringe,
úvula, tonsila, tuba auditiva e seio carotídeo ( bras aferentes
viscerais gerais)
● Função parassimpática ao inervar a glândula parótida ( bras
eferentes viscerais gerais)

fi
fi
VIII- GLOSSOFARINGEO

MISTO!!!
REFLEXO DE TOSSE/NAUSEOSO

● Tosse ou bradicardia re exa a


estimulação traqueal com uma cânula
de aspiração OU espátula
● Estímulo ao complexo IX/X
fl
MISTO!!! X- VAGO

● Misto
● Essencialmente visceral
● Percorre as regiões
cervical, torácica e
abdominal
● Emite bras de plexos
viscerais para inervar
vísceras torácicas e
abdominais
fi
MOTOR!! XI- ACESSÓRIO
!
● Motor
● Formado por uma raiz craniana (emerge
do sulco lateral posterior do bulbo) e uma
raiz espinal (tronco de raiz cervical que
penetra o forame magno)
● A raiz craniana se une ao vago para
inervar vísceras torácicas e músculos da
laringe
● A raiz cervical se une ao vago e inerva os
músculos esternocleidomastoideo e
trapézio
AVALIAÇÃO
MOTOR!! XII- HIPOGLOSSO
!
● Inervação motora da língua
(músculos intrínsecos e
extrínsecos)
SINDROME DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA

● Rigidez de
nuca
● Kernig
● Brudzinski

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