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CABEÇA E
PESCOÇO
OSSOS DO CRÂNIO
Diandra Campos
ESQUELETO
Axial: constituído de ossos que formam o eixo do
corpo, sustentam e protegem os órgãos da cabeça,
pescoço e tronco:
1. Crânio
2. Ossículos da audição
3. Osso hióide
4. Coluna vertebral
5. Caixa torácica
Apendicular: é constituído por ossos dos
membros superior e inferior e pelos ossos dos
cíngulos que firmam os membros ao esqueleto
axial.
DESENVOLVIMENTO
DO CRÂNIO
Processo complexo que
começa durante a quarta
semana do desenvolvimento
embrionário e continua bem
além do nascimento
Durante o desenvolvimento
fetal e na infância, os ossos do
crânio estão separados por
tecido fibroso;
Há 6 áreas grandes de tecido
conjuntivo membranáceo,
chamadas fontículos, que
cobrem os espaços entre os
ossos em desenvolvimento;
DESENVOLVIMENTO DO CRÂNIO
FONTÍCULOS: “pequenas fontes”, pelo fato que a pulsação de um bebê pode ser percebida nestas
regiões moles do crânio. Permitem o crânio sofrer alterações durante o parto e sua ossificação é
completada entre os 20 a 24 meses de idade:
Fontículo anterior – frontal, tem forma de losango e é o mais proeminente, está posicionado na porção ântero-mediana do
crânio.
Fontículo posterior – occipital, posicionado na parte de trás do crânio na linha mediana, também tem formato de losango,
porém é menor que o fontículo anterior.
Fontículo ântero-lateral – esfenoidal, par de fontículos encontrados em ambos os lados do crânio, lateralmente ao fontículo
anterior, é relativamente pequeno e de forma irregular.
Fontículo póstero-lateral – mastoideo, par de fontículos irregulares, localizados nos lados posteriores do crânio.
DESENVOLVIMENTO DO CRÂNIO
OSSOS DO CRÂNIO (22 OSSOS)
Faz parte do esqueleto axial, ou seja, ossos que formam o eixo do corpo
Sustentam e protegem os órgãos da cabeça (encéfalo e órgãos do sentido)
Dividido em:
Crânio (8 ossos)
Face (14 ossos)
O CRÂNIO
Os 8 ossos do crânio articulam-se firmemente uns com os outros para envolver e proteger o encéfalo e os órgãos
dos sentidos;
Os 14 ossos da face formam o arcabouço da região facial e sustentam os dentes;
Variações em tamanho, forma e densidade dos ossos da face, são as principais contribuições para a individualidade
de cada face humana;
Os ossos da face, com exceção da mandíbula, estão também firmemente interligados uns aos outros e com os
ossos do crânio;
Os ossos do crânio contém numerosos forames para acomodar os nervos, os vasos e outras estruturas.
O CRÂNIO
ANATOMIA DE
CABEÇA E
PESCOÇO
CRÂNIO PROPRIAMENTE DITO (8 OSSOS)
Acidentes anatômicos:
Sutura coronal (separa o osso frontal dos parietais)
Sutura sagital (ao longo da linha mediana superior,
separando os ossos parietais)
OSSO PARIETAL
Par de ossos
Parte escamosa:
Processo zigomático
Fossa mandibular
Tubérculo articular
A parte timpânica do osso temporal contém o
meato acústico externo, ou canal da orelha, que é
2 – PARTE posterior à fossa mandibular;
TIMPÂNICA Um fino e pontiagudo processo estilóide projeta-se
inferiormente a partir da parte timpânica.
OSSO TEMPORAL
Parte timpânica:
Meato acústico externo
Processo estiloide
O processo mastoide, uma projeção arredondada
posterior ao meato acústico externo, corresponde à
massa da parte mastoidea. Pode facilmente ser
3 – PARTE palpado como uma protuberância óssea
MASTÓIDEA imediatamente atrás do lóbulo da orelha.
O forame mastóideo, está diretamente atrás do
DO OSSO
processo mastoide.
TEMPORAL O forame estilomastóideo, está localizado entre os
processos mastoide e estiloide, propicia passagem
para parte do nervo facial.
OSSO TEMPORAL
Parte mastoidea:
Processo mastoide
Forame mastoideo
Forame estilomastóideo
OSSO TEMPORAL
Parte mastoidea:
Processo mastoide
Forame mastoideo
Processo estiloide
Forame estilomastóideo
OSSO TEMPORAL
Parte mastoidea:
Processo mastoide
Forame mastoideo
Forame estilomastóideo
A parte petrosa pode ser vista no soalho do crânio.
As estruturas da orelha média e da orelha interna estão
alojadas nesta densa parte do osso temporal.
O canal carótico e o forame jugular margeiam o
4 – PARTE lado medial da parte petrosa na junção dos ossos
PETROSA DO temporal e occipital;
OSSO Pelo canal carótico passa a artéria carótida interna
levando sangue para o encéfalo, e pelo forame jugular
TEMPORAL drena-se o sangue do encéfalo, através da veia jugular
interna.
3 nervos cranianos também passam pelo forame
jugular.
OSSO TEMPORAL
Parte petrosa:
Canal carótico
Meato acústico interno
Forame jugular
OSSO TEMPORAL
Acidentes anatômicos:
Sutura escamosa (união com o osso parietal) Parte mastoidea:
Processo mastoide
Parte escamosa: Forame mastóideo
Processo zigomático Forame estilomastóideo
Fossa mandibular
Tubérculo articular Parte petrosa:
Meato acústico interno
Parte timpânica: Canal carótico
Meato acústico externo Forame jugular
Processo estilóide
Osso único
Forma a parte posterior e a maior parte da base
do crânio
OSSO
Articula-se com os ossos parietais pela sutura
OCCIPITAL lambdoide;
O forame magno é o grande buraco do osso occipital
através do qual passa a medula espinal para se ligar com
o tronco encefálico.
Em cada lado do forame magno estão os côndilos do
occipital, que se articulam com a primeira vértebra (o
OSSO atlas) da coluna vertebral.
Na margem ântero-lateral do côndilo occipital está o
OCCIPITAL canal do nervo hipoglosso, através do qual passa o
nervo hipoglosso.
A protuberância occipital externa é uma proeminente
projeção posterior no osso occipital que pode ser
percebida como uma saliência logo debaixo da pele.
A linha nucal superior é uma crista óssea que se
estende lateralmente à protuberância occipital para a
porção mastoidea do osso temporal.
Acidentes anatômicos:
Sutura lambdoide (articula-se com os ossos
parietais)
OSSO Forame magno
OCCIPITAL Côndilos occipital
Canal do nervo hipoglosso
Protuberância occipital externa
Linhas nucais
OSSO OCCIPITAL
Osso único.
Constitui parte da base anterior do crânio e pode ser
visto lateralmente e inferiormente.
Lembra um pouco a forma de uma borboleta
Consiste em um corpo e lateralmente prejetam-se as
OSSO asas maior e menor que participam do contorno da
órbita.
ESFENÓIDE O corpo em forma de cunha que contém o seio
esfenoidal e uma proeminente depressão em forma de
sela, a sela turca que aloja a glândula hipófise.
Um par de processos pterigoides projeta-se
inferiormente a partir do osso esfenoide e contribui
para a formação das paredes laterais da cavidade nasal.
Alguns forames estão presentes no osso esfenoide:
1. Canal óptico – é uma abertura grande através da asa
menor por trás da órbita que propicia passagem para o
nervo óptico e da artéria oftálmica.
2. Fissura orbital superior – é uma abertura triangular
entre as asas do osso esfenoide que proporciona
passagem para o nervo oftálmico, ramo do nervo
trigêmeo e para os nervos cranianos: oculomotor,
OSSO troclear e abducente.
3. Forame oval – é uma abertura na base da lâmina lateral
ESFENÓIDE do processo pterigoide, através do qual passa o nervo
mandibular
4. Forame espinhoso – é uma abertura pequena no ângulo
posterior do osso esfenoide que dá passagem para os
vasos meníngeos médios.
5. Forame redondo – é uma abertura imediatamente
posterior à fissura orbital superior, na junção das porções
anterior e média do osso esfenoide. O nervo maxilar
passa através desse forame.
Acidentes anatômicos:
Corpo Forames:
Acidentes
anatômicos:
Corpo
Asa maior
Asa menor
Seio
esfenoidal
Sela turca
Processos
pterigoides
Acidentes anatômicos:
Forames:
Canal óptico
Fissura orbital superior
Forame redondo
Forame oval
OSSO Forame lacerado/
ESFENÓIDE espinhoso
Osso único
Localizado na parte anterior do soalho do crânio entre
as órbitas, formando o teto da cavidade nasal.
Uma projeção inferior do osso etmoide, chamado
lâmina perpendicular, forma a parte superior do
OSSO ETMÓIDE septo nasal ósseo que divide a cavidade nasal em duas
câmaras chamadas cavidades nasais;
Em cada lado da lâmina perpendicular encontra-se
uma grande, porém delicada massa de osso recobrindo
as células aéreas etmoidais que no conjunto
constituem o seio etmoidal.
A espinha da lâmina perpendicular, a crista etmoidal,
projeta-se superiormente na cavidade do crânio e serve
de fixação para as meninges que recobrem o encéfalo.
Em ambas as paredes laterais da cavidade nasal estão
duas lâminas espiraladas de osso etmoide, as conchas
OSSO ETMÓIDE nasais superiores e médias.
Em ângulo reto com a lâmina perpendicular, no soalho
do crânio, está a lâmina cribiforme, que tem
numerosos forames cribiformes para a passagem das
raízes dos nervo olfatório da cavidade nasal.
OSSO ETMÓIDE
Acidentes anatômicos:
Lâmina perpendicular
Crista etmoidal
Seio etmoidal
Concha nasal superior
Concha nasal média
Lâmina cribiforme
Forames cribiformes
OSSO ETMOIDE
Acidentes anatômicos:
Lâmina perpendicular
Crista etmoidal
Seio etmoidal
Concha nasal superior
Concha nasal média
Lâmina cribiforme
Forames cribiformes
OSSOS DA FACE
ANATOMIA DE
CABEÇA E
PESCOÇO
FACE (14)
Maxila (2)
Não entram em contato com o
Osso palatino (2) encéfalo
Zigomático (2) Dão a forma da face do individuo
Lacrimal (2)
Sustentam os dentes
Nasal (2)
Concha nasal inferior (2) Fornecem fixação para vários
músculos que movimentam a
Vômer (1) mandíbula e provocam expressões
faciais
Mandíbula (1)
MAXILA
Par de ossos
Se unem na linha mediana para formar o arco dental
Os elementos dentários estão ancorados no interior
dos processos alveolares da maxila
O processo palatino da maxila, uma lâmina
horizontal da maxila, forma a maior parte do palato
duro
MAXILA
Par de ossos
Tem forma de L e constitui:
terço posterior do palato duro, com suas lâminas horizontais
parte da órbita
parte da cavidade nasal
Acidentes anatômicos:
Lâmina horizontal
Lâmina perpendicular
Forame palatino maior
Forames palatinos menores
OSSO PALATINO
ZIGOMÁTICO
Par de ossos
Formam as “maçãs do rosto”, contornos laterais da face
Um prolongamento posterior deste osso, o processo
temporal, une-se com o processo zigomático do osso
temporal para formar o arco zigomático
Forma a margem lateral da órbita
Um pequeno forame zigomáticofacial, localizado na
face ântero-lateral desse osso, permite a passagem dos
vasos e nervos zigomáticos
ZIGOMÁTICO
Acidentes anatômicos:
Forame
zigomaticofacial
Arco zigomático
(juntamente com o
processo temporal)
LACRIMAL
Par de ossos
Formam a parte anterior da parede medial
de cada órbita
São os menores ossos da face
Cada um tem um sulco lacrimal – sulco
que ajuda a formar o canal
lacrimonasal, essa abertura permite que
as lágrimas do olho escoem para a
cavidade nasal.
LACRIMAL
Acidentes anatômicos:
Sulco lacrimal
Canal lacrimonasal
NASAL
Par de ossos
Pequenos e retangulares,
unem-se na linha mediana
para formar o dorso do nariz
Suportam as flexíveis
lâminas cartilagíneas do
nariz, que participam do
arcabouço nasal
CONCHA NASAL INFERIOR
Par de ossos
Ossos em espiral, frágeis
projetam-se horizontalmente e medialmente das paredes laterais
da cavidade nasal, e se estendem em direção à cavidade nasal
imediatamente abaixo das conchas nasais superiores e médias do
osso etmoide
As conchas nasais inferiores são as maiores dos três pares de
conchas
São recobertas com uma túnica mucosa para aquecer, umedecer e
limpar o ar inalado.
CONCHA NASAL INFERIOR
VÔMER
Osso único
Osso fino, plano que forma a maior parte do
septo nasal ósseo juntamente com a lâmina
perpendicular do osso etmoide
Septo nasal ósseo: sustentam a camada de
cartilagem do septo nasal que forma a maior
parte da porção anterior do septo nasal
MANDÍBULA Osso único
Na parte superior de cada ramo encontra-se o processo condilar assemelhando-se a um botão que se articula
com a fossa mandibular do osso temporal, e um processo coronóide, em ponta de inserção do músculo temporal
O ângulo da mandíbula é o local onde o corpo horizontal e vertical se encontram no canto da mandíbula
MANDÍBULA