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ANATOMIA APLICADA AO
DESPORTO
Prof. Doutor Leonardo Nhantumbo
OBJECTIVOS DA CADEIRA
OBJECTIVO GERAL
Fornecer bases conceptuais para compreender
os processos que intervêm no funcionamento
do corpo Humano, suas relações e suas
funções e adaptações.
OBJECTIVOS DA CADEIRA
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
(1) Descrever as características estruturais do corpo
humano e suas inter-relações funcionais, apoiando-
se em modelos anatómico e/ou da superfície do
corpo, dando maior realce aos aspectos funcionais e
do movimento;
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GENERALIDADES
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GENERALIDADES
GENERALIDADES
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GENERALIDADES
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GENERALIDADES
GENERALIDADES
GENERALIDADES
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OSTEOLOGIA
Osteologia - Definição
Osteologia
Funções do Esqueleto Humano
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Osteologia
Funções do Esqueleto Humano
Osteologia
Constituição do Esqueleto
Osteologia
Constituição do Esqueleto
O esqueleto humano pode dividir-se em duas partes principais:
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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Divisão do Esqueleto Axial
Osteologia
Constituição do Esqueleto
Divisão do Sistema Esquelético
Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos da Cabeça
O esqueleto da cabeça compreende os
ossos do crânio e os da face.
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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos da Cabeça
Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos da Cabeça
Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos do Tronco
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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos do Tronco
Osteologia
Ossos do Tronco
Coluna Vertebral
SOBREPOSIÇÃO DE 33 VÉRTEBRAS.
Osteologia
Ossos do Tronco
Coluna Vertebral
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Osteologia
Ossos do Tronco
Caixa Torácica
Osteologia
ESQUELETO APENDICULAR
Inclui:
1. Membros Superiores,
2. Membros Inferiores
3. Ossos que fazem a ligação
dos membros ao esqueleto
axial.
Osteologia
Esqueleto Apendicular
Ossos dos Membros Superiores
Compreende 4 regiões:
1. ESPÁDUA ou CINTURA ESCAPULAR
Clavícula
Omoplata
2. BRAÇO
Úmero
3. ANTEBRAÇO
Rádio
Cúbito
4. MÃO
Carpo (8 ossos)
Falanges
Metacarpo (5 ossos)
Leonardo Nhantumbo, PhD
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Osteologia
Esqueleto Apendicular
Ossos dos Membros Superiores
Osteologia
Esqueleto Apendicular
Ossos dos Membros Inferiores
Osteologia
Definição
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Osteologia
Funções dos Ossos
Osteologia
Funções dos Ossos
Osteologia
Características Ósseas
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Osteologia
Classificação dos Ossos
Osteologia
Classificação dos Ossos
Osteologia
Classificação dos Ossos
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Osteologia
Classificação dos Ossos
Ossos Longos
• Comprimento maior que a espessura e largura. Ex: ossos do
esqueleto apendicular (fémur, umero, radio, ulna, tíbia, fíbula,
falanges).
Osteologia
Classificação dos Ossos
Ossos Longos
Osteologia
Classificação dos Ossos
Ossos Alongados
• O comprimento predomina sobre a largura e espessura e não apresentam
um canal medular. Ex: costelas e clavícula
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Osteologia
Classificação dos Ossos
Ossos Curtos
• Apresenta equivalência das 3 dimensões. Ex: ossos do carpo e tarso.
Osteologia
Classificação dos Ossos
Osteologia
Classificação dos Ossos
Ossos Irregulares
• Morfologia complexa que não encontra correspondência em formas
geométricas conhecidas. Ex: vértebras e osso temporal.
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Osteologia
Classificação dos Ossos
Ossos Pneumáticos
• Apresenta uma ou mais cavidades (nome – sinus ou seio), de volume
variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Ex: ossos situados no crânio:
frontal, maxilar, temporal, etmoide, esfenoide.
Osteologia
Classificação dos Ossos
Ossos Sesamoides
• Desenvolvem-se na substância de certos tendões (intra-tendineos) ou da
cápsula fibrosa (peri-articulares) que envolve certas articulações. Ex: patela.
Osteologia
Classificação dos Ossos
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ARTOLOGIA
Estudo das Articulações
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ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
► Para que haja mobilidade entre as articulações é necessário um
deslizamento de uma superfície óssea com a outra. Isto é impossível quando
entre elas se interpõe um meio de ligação como o fibroso e o cartilaginoso.
► Para que haja um movimento em muitas articulações é necessário que o
elemento que interponha as peças articulares seja um líquido denominado
sinóvia, ou líquido sinovial, assim os meios de união entre as peças
esqueléticas articuladas não se perdem nas superfícies da articulação.
► Nas articulações sinoviais o principal meio de união é representado pela
cápsula articular, espécie de manguito que envolve a articulação prendendo-
se no osso que se articulam.
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Cápsula Articular:
É uma membrana conjuntiva que envolve a juntura sinovial como um
manguito. Apresenta duas camadas uma externa chamada de
membrana fibrosa e outra interna chamada de membrana sinovial.
Membrana Fibrosa:
É mais resistente e pode ser reforçada por feixes também fibrosos,
que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua
resistência.
Leonardo Nhantumbo, PhD
Membrana Sinovial:
É a mais interna das camadas da cápsula articular. É extremamente
vascularizada e se encarrega da produção e da reabsorção da sinóvia.
Esta contém ácido hialurônico que confere a viscosidade necessária
à sua função lubrificadora.
Cavidade Articular:
É preenchida pelo líquido sinovial.
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Plana:
Não possui movimentos amplos o
que ocorre é apenas um
deslizamento. Ex.: art intercárpica e
art. intertárcica.
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Selar:
Uma das extremidades ósseas possui um
formato de uma sela. Ex.: art.
carpometacarpiana do primeiro dedo
(articulação que ocorre entre o osso
trapézio do carpo e o I osso do metacarpo).
Condilar:
Uma das extremidades ósseas possui uma
forma elíptica ou elipsóide. Ex.: articulação do
joelho, as articulações rádio-cárpica e as
articulações temporomantdibulares.
Tricoide:
Uma das extremidades articulares tem o
formato de pivô (eixo). Ex.: art. atlanto-axial
(articulação responsável pelos movimentos da
rotação do pescoço). E a art. rádio-ulnar
proximal (articulação responsável pelo
movimento de pronação e supinação da mão).
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Gínglimo:
Uma das extremidades articulares tem o
formato de uma dobradiça. Ex.: articulação do
cotovelo, e as articulações entre as falanges.
Esferoide:
Uma das extremidades articulares tem o
formato de uma esfera. Ex.: articulação do
ombro e do quadril.
SIMPLES:
As articulações são simples quando apenas
dois ossos entram em contato em uma
articulação sinovial. Ex.: articulação do ombro.
COMPOSTAS:
As articulações também podem ser compostas
quando três ou mais ossos participam da
juntura. Ex.: articulação do cotovelo que
envolve três ossos: úmero, ulna e rádio.
Leonardo Nhantumbo, PhD
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FLEXÃO E EXTENSÃO:
São movimentos angulares, onde na flexão ocorre uma diminuição do
ângulo de 180º e na extensão retorna ao ângulo de 180º (movimentos
realizados no plano sagital, o eixo deste movimento é o transversal).
ABDUÇÃO E ADUÇÃO:
Na abdução ocorre o afastamento ao PLANO MEDIANO e na adução
ocorre a aproximação ao plano mediano (movimentos realizados no
plano frontal, o eixo deste movimento é o sagital).
CIRCUNDUÇÃO:
É a soma de todos os movimentos.
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PLANO SAGITAL:
É paralelo aos movimentos de flexão e extensão, que se movimentam
no eixo transversal.
PLANO FRONTAL:
É paralelo aos movimentos de abdução e adução, que se
movimentam no eixo sagital.
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MONO AXIAL:
Gira em torno de apenas um eixo, possuem apenas um tipo de
movimento (exemplo: articulações trocoide e gínglimo).
BIAXIAL:
Gira em torno de dois eixos, possuem dois tipos de movimentos
(exemplo: articulações condilar e selar).
TRIAXIAL:
Gira entrono de três eixos, possuem três tipos de movimentos
(exemplo: articulações esferoides).
NÃO AXIAIS:
Não têm movimentos amplos (exemplo: as articulações plana de
deslizamento).
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ARTICULAÇÕES DA MÃO
Rádio-cárpica (Punho) Sinovial Condilar
Intercárpicas Sinoviais Planas
carpo-metacárpicas Sinoviais Planas
Trapézio-metacarpo do Polegar Sinovial Selar
Metacarpo-falangianas Sinoviais Condilares
Interfalangianas Sinoviais Gínglimos
ARTICULAÇÕES DO QUADRIL
Sacro-ilíaca Fibrosa Sindesmose
Sinovial Plana
Interpúbica Sínfise
Coxo-femoral Sinovial Esferóide (orla)
Joelho Sinovial Condilar (meniscos)
ARTICULAÇÕES DA PERNA
Tíbio-fibular proximal Sinovial Plana
Tíbio-fibular média Fibrosa Sindesmose
Tíbio-fibular distal Fibrosa Sindesmose
ARTICULAÇÕES DO PÉ
Tibiotársica (Tornozelo) Sinovial Gínglimo
Intertársicas Sinoviais Planas
Tarso-metatársicas Sinoviais Planas
Metatarso-falangianas Sinoviais Condilares
Interfalangianas Sinoviais Gínglimos
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MIOLOGIA
Estudo dos Músculos
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► Músculos
► Elementos activos do movimento;
► O esqueleto seria o elemento passivo do movimento;
► A musculatura é responsável, além do movimento, pela posição e
postura do esqueleto.
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Mecânica Muscular
TIPOS DE CONTRACÇÃO
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ORIGEM E INSERÇÃO
Origem – extremidade muscular que se fixa a peça óssea que não
se desloca;
Ponto fixo
Inserção – extremidade muscular que se fixa a peça óssea que se
desloca;
Ponto móvel.
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Músculos superficiais
Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas
inserções na camada profunda da derme;
Profundos
São músculos que não apresentam inserções na camada profunda
da derme;
Curtos
Encontram-se nas articulações com pouca amplitude de movimentos.
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Quanto à Origem
Quanto à Inserção
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Digástricos
Poligástricos
Antagonista
Músculo que se opõe ao trabalho do agonista (regular a rapidez ou
potência)
Sinergista
Anula ao ação do agonista
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Principais Movimentos:
Oclusão – Contato dos dentes da arcada superior com a arcada inferior.
Protrusão – É um movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da
mandíbula.
Retrusão – É um movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da
mandíbula.
MÚSCULOS DA ATM
1. Temporal
2. Masseter
3. Pterigoideo Medial
4. Pterigoideo Lateral
TEMPORAL
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MASSETER
PTERIGOIDEO MEDIAL
Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenoide
Inserção: Face medial do ângulo e ramo da mandíbula
Inervação: Nervo do pterigoideo medial (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V
par craniano)
Acção: Elevação (oclusão) da Mandíbula
PTERIGOIDEO LATERAL
Origem:
Cabeça Superior: Asa maior do esfenoide
Cabeça Inferior: Face lateral da lâmina lateral do
processo pterigoide do osso esfenoide
Inserção:
Cabeça Superior: Face anterior do disco articular
Cabeça Inferior: Côndilo da mandíbula
Inervação: Nervo do pterigoideo lateral (Ramo
mandibular do nervo Trigêmeo – V par craniano)
Acção: Abertura da Boca e Protrusão da
Mandíbula. Move a mandíbula de um lado para o
outro
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1. PEITORAL MAIOR
2. PEITORAL MENOR
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4. SUBCLÁVIO
Inserção Lateral: Face inferior da clavícula
Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal
Inervação: Nervo do subclávio (C5 – C6)
Acção: Depressão da Clavícula e do Ombro
1. INTERCOSTAIS INTERNOS
Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Acção: Depressão das Costelas (Ação Expiratória)
2. INTERCOSTAIS INTERNOS
Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Acção: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória)
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4. SUBCOSTAIS
Inserção Superior: Face interna da costela
suprajacente
Inserção Inferior: Face interna da 2ª ou 3ª costela
infrajacente
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Acção: Estabilização Intercostal
5. TRANSVERSO DO TÓRAX
(TRIANGULAR DO ESTERNO)
Inserção Superior: Face interna do esterno
Inserção Inferior: Face interna da 2ª á 6ª cartilagem
costais
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Acção: Estabilização da parte ântero-inferior do
Tórax
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1. TRAPÉZIO
Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal e
processos espinhosos da C7 a T12
Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, acrômio e
espinha da escápula
Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervo do
trapézio (C3 – C4)
Acção:
*Fixo na Coluna: Elevação do Ombro, Adução das Escápulas,
Rotação Superior das Escápulas e Depressão de Ombro
*Fixo na Escápula:
Contracção Unilateral: Inclinação Homolateral e Rotação
Contralateral da Cabeça
Contracção Bilateral: Extensão da Cabeça
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2. LATÍSSIMO DO DORSO
3. ROMBOIDE
4. LEVANTADOR DA ESCÁPULA
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1. ESPLÊNIO DA CABEÇA
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2. ESPLÊNIO DO PESCOÇO
3. SEMIESPINHAL DA CABEÇA
4. SEMIESPINHAL DO PESCOÇO
Inserção Superior: Processo espinhoso da C1 à
C7
Inserção Inferior: Processos transversos das T1
à T6
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
Acção: Extensão e Rotação Contralateral do
Pescoço.
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5. SEMIESPINHAL DO TÓRAX
Inserção Superior: Processo espinhoso C6 a T4
Inserção Inferior: Processos transversos das T6 à T10
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
Acção: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço.
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ILIOCOSTAL (Lateral)
Porção Cervical:
Inserção Superior: Processos transversos de C4 à C6
Inserção Inferior: Ângulo da 3ª à 6ª costelas
Porção Torácica:
Inserção Superior: Ângulo da 6 primeiras costelas e processo
transverso de C7
Inserção Inferior: Ângulo das 6 últimas costelas
Porção Lombar:
Inserção Superior: Ângulo das 6 últimas costelas
Inserção Inferior: Face dorsal do sacro
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
ACÇÃO: Extensão e Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral
MULTÍFIDOS
Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares,
processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7
Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente
ACÇÃO: Estabilização e Extensão da Coluna Vertebral.
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INTERTRANSVERSAIS
INTERESPINHAIS
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