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14/04/2020

Escola Superior de Ciências do Desporto

ANATOMIA APLICADA AO
DESPORTO
Prof. Doutor Leonardo Nhantumbo

ANATOMIA APLICADA AO DESPORTO Escola Superior de Ciências do Desporto

OBJECTIVOS DA CADEIRA

OBJECTIVO GERAL
Fornecer bases conceptuais para compreender
os processos que intervêm no funcionamento
do corpo Humano, suas relações e suas
funções e adaptações.

Leonardo Nhantumbo, PhD

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OBJECTIVOS DA CADEIRA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS
(1) Descrever as características estruturais do corpo
humano e suas inter-relações funcionais, apoiando-
se em modelos anatómico e/ou da superfície do
corpo, dando maior realce aos aspectos funcionais e
do movimento;

(2) Compreender o papel das diferentes estruturas


anatómicas no desempenho das actividades físicas;

(3) Dominar a terminologia anatómica aplicada ao


desporto.

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GENERALIDADES

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OSTEOLOGIA

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Osteologia - Definição

OSTEOLOGIA é a parte da anatomia que estuda os ossos. Os ossos


constituem a parte passiva do sistema locomotor e o seu conjunto,
representado por aproximadamente 208 ossos, forma o
ESQUELETO.

O número exato de ossos vai depender principalmente:


► Idade do indivíduo, em maior número nas crianças e em menor
nos adultos.
► Fatores individuais e
► Critérios de contagem - alguns anatomistas desconsideram os
ossos sesamóides e os ossículos do ouvido, outros os incluem
na contagem.

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Osteologia
Funções do Esqueleto Humano

Os ossos além de constituírem a parte passiva do sistema locomotor


têm outras finalidades, a saber:

► Sustentação e manutenção de posição das partes moles do


corpo;
► Proteção dos órgãos internos e outros sistemas como, por
exemplo, o sistema nervoso central;
► Assegura a realização dos movimentos, juntamente com o
sistema muscular;
► Armazenamento e o fornecimento de minerais vitais e função
hematopoiética (produção/formação das células sanguíneas).

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Osteologia
Funções do Esqueleto Humano

Observa-se que o Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula


espinhal) está, em toda sua extensão, envolto por estruturas
ósseas, o encéfalo pelo crânio e a medula espinhal pela coluna
vertebral.

Por outro lado, com os ossos pode-se estudar o desenvolvimento


físico do homem no tempo. É o único tecido que pode atravessar
séculos e mais séculos com desgastes muitas vezes
insignificantes.

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Osteologia
Constituição do Esqueleto

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Osteologia
Constituição do Esqueleto
O esqueleto humano pode dividir-se em duas partes principais:

► Esqueleto Axial: formado pelo crânio, coluna vertebral, costelas e


esterno.
► Esqueleto Apendicular: compreendido pelos ossos dos membros:
Membros superior: cintura escapular (formada pelas
escápulas e clavículas) + os outros ossos do membro
superior.
Membros inferiores: cintura pélvica (formada pelos ossos
ilíacos) + os outros ossos do membro inferior.

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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Divisão do Esqueleto Axial

Os ossos do esqueleto axial situam-se em


torno do centro do corpo:
•Ossos da cabeça e
•Ossos do tronco.

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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Divisão do Sistema Esquelético

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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos da Cabeça
O esqueleto da cabeça compreende os
ossos do crânio e os da face.

CRÂNIO: constituído por 8 ossos: os


parietais, o frontal, o occipital, os
temporais e inferiormente o esfenóide e o
etmóide.

FACE: apresenta as órbitas onde se


alojam os olhos, os ossos nasais, os
malares, os maxilares superiores e o
maxilar inferior ou mandíbula.

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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos da Cabeça

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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos da Cabeça

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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos do Tronco

O Esqueleto do Tronco Compreende

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Osteologia
Constituição do Esqueleto
Ossos do Tronco

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Osteologia
Ossos do Tronco
Coluna Vertebral

SOBREPOSIÇÃO DE 33 VÉRTEBRAS.

Na coluna vertebral podem


observar-se cinco regiões:
► Região Cervical (7 vértebras)
► Região Dorsal (12 vértebras)
► Região Lombar (5 vértebras)
► Sacro (5 vértebras soldadas)
► Cóccix (4 vértebras soldadas)

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Osteologia
Ossos do Tronco
Coluna Vertebral

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Osteologia
Ossos do Tronco
Caixa Torácica

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Osteologia
ESQUELETO APENDICULAR

Inclui:
1. Membros Superiores,
2. Membros Inferiores
3. Ossos que fazem a ligação
dos membros ao esqueleto
axial.

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Osteologia
Esqueleto Apendicular
Ossos dos Membros Superiores
Compreende 4 regiões:
1. ESPÁDUA ou CINTURA ESCAPULAR
Clavícula
Omoplata
2. BRAÇO
Úmero
3. ANTEBRAÇO
Rádio
Cúbito
4. MÃO
Carpo (8 ossos)
Falanges
Metacarpo (5 ossos)
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Osteologia
Esqueleto Apendicular
Ossos dos Membros Superiores

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Osteologia
Esqueleto Apendicular
Ossos dos Membros Inferiores

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Osteologia
Definição

► São órgãos rígidos, esbranquiçados, constituídos por


tecido conjuntivo mineralizado que reunidos entre si
participam na formação do esqueleto.
► Possuem nervos e vasos sanguíneos.
► O osso é um tecido dinâmico que cresce até a idade adulta.
► Após a idade adulta, esta sob constante remodelamento.
► Sofrem modelamento dado um estimulo apropriado.

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Osteologia
Funções dos Ossos

► Suporte para os tecidos moles;


► Protecção de órgãos vitais;
► Aloja e protege a medula óssea;
► Proporciona apoio aos músculos esqueléticos;
► transformando suas contracções em movimentos úteis;
► Constitui um sistema de alavancas que amplia as forças;
► geradas na contracção muscular;
► Depósito de cálcio, fosfato e ions.

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Osteologia
Funções dos Ossos

► Suporte para os tecidos moles;


► Protecção de órgãos vitais;
► Aloja e protege a medula óssea;
► Proporciona apoio aos músculos esqueléticos;
► transformando suas contracções em movimentos úteis;
► Constitui um sistema de alavancas que amplia as forças;
► geradas na contracção muscular;
► Depósito de cálcio, fosfato e ions.

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Osteologia
Características Ósseas

► Dureza: substâncias minerais.


► Elasticidade: substâncias orgânicas.
► Erosão: retirada de sais minerais pelo próprio organismo.
► Coloração: branco amarelado.

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Osteologia
Classificação dos Ossos

Quanto à Sua Posição Topográfica

► Ossos Axiais (ou esqueleto axial): são


formados pelo crânio, esterno, costelas, caixa
torácica, coluna vertebral e osso hioide.

► Ossos Apendiculares (ou esqueleto


apendicular): são formados por estruturas
ósseas em torno das quais os membros
(inclusive mãos e pés) e suas cinturas são
fixadas.
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Osteologia
Classificação dos Ossos

► Ossos longos: comprimento predomina sobre a largura e a


espessura;
► Ossos alongados: e um tipo de osso longo sem canal medular
► Ossos curtos: as três dimensões espaciais equivalentes;
► Ossos planos ou chatos: comprimento e a largura
► predominam sobre a espessura;
► Ossos irregulares: forma indefinida
► Ossos pneumáticos: contem ar em seu interior;
► Ossos sesamóides: extra-numerais.
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Osteologia
Classificação dos Ossos

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Osteologia
Classificação dos Ossos

Ossos Longos
• Comprimento maior que a espessura e largura. Ex: ossos do
esqueleto apendicular (fémur, umero, radio, ulna, tíbia, fíbula,
falanges).

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Osteologia
Classificação dos Ossos

Ossos Longos

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Osteologia
Classificação dos Ossos

Ossos Alongados
• O comprimento predomina sobre a largura e espessura e não apresentam
um canal medular. Ex: costelas e clavícula

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Osteologia
Classificação dos Ossos

Ossos Curtos
• Apresenta equivalência das 3 dimensões. Ex: ossos do carpo e tarso.

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Osteologia
Classificação dos Ossos

Ossos Planos ou Laminares


• Apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a
espessura. Ex: ossos do crânio (parietal, frontal, occipital), escápula, ossos
do quadril.

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Osteologia
Classificação dos Ossos

Ossos Irregulares
• Morfologia complexa que não encontra correspondência em formas
geométricas conhecidas. Ex: vértebras e osso temporal.

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Osteologia
Classificação dos Ossos

Ossos Pneumáticos
• Apresenta uma ou mais cavidades (nome – sinus ou seio), de volume
variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Ex: ossos situados no crânio:
frontal, maxilar, temporal, etmoide, esfenoide.

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Osteologia
Classificação dos Ossos

Ossos Sesamoides
• Desenvolvem-se na substância de certos tendões (intra-tendineos) ou da
cápsula fibrosa (peri-articulares) que envolve certas articulações. Ex: patela.

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Osteologia
Classificação dos Ossos

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ARTOLOGIA
Estudo das Articulações

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ARTOLOGIA - Estudo das Articulações


CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

As articulações são classificadas em três grandes grupos:


1. FIBROSAS,
2. CARTILAGINOSAS e
3. SINOVIAIS.
O princípio desta classificação é o da natureza do elemento que se
interpõe às peças que se articulam.

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ARTOLOGIA - Estudo das Articulações


CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES FIBROSAS OU SINARTROSES

São classificadas de acordo com a quantidade de tecido conjuntivo


fibroso dentro da articulação.
Possuem mobilidade extremamente reduzida, embora o tecido
conjuntivo interposto confira certa elasticidade ao crânio, este tipo de
articulação é considerado IMÓVEL.
Entre os tipos de articulação fibrosa encontra se:

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES FIBROSAS OU SINARTROSES

1. SINDESMOSE: possui grande quantidade de tecido


conjuntivo fibroso dentro da articulação. Ex.: Articulação tíbio-fibular
distal.

(Calcâneo do pé direito – vista posterior com ligamentos


Fonte: Atlas de Anatomia Humana – F. Nette)

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES FIBROSAS OU SINARTROSES

2. GONFOSE: Possui média quantidade de tecido conjuntivo


fibroso. Ex.: Articulação dento-alveolar.

(Articulação dento-alveolar - Fonte: Atlas de


Anatomia Humana – F. Netter)

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES FIBROSAS OU SINARTROSES

3. SUTURA: Possuem pequena quantidade de tecido conjuntivo


fibroso. Ex.: suturas do crânio, estas são classificadas como: serrátil,
plana, escamosa e esquindilese.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES CARTIGILAGINOSAS OU ANFIARTROSES

São parcialmente móveis, classificadas de acordo com o tipo de


cartilagem presente na articulação.
Possuem apenas dois tipos as sincondroses que são RARAS e as
SÍNFISES.

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ARTOLOGIA - Estudo das Articulações


CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES CARTIGILAGINOSAS OU ANFIARTROSES

1. SINCONDROSES: Tem presença de cartilagem hialina na


articulação. Ex.: sincondrose esfeno-occipital, visualizada na base do
crânio (determina o crescimento ântero-posterior do crânio).

(Sincondrose esfeno-occipital – Fonte: Atlas de


Anatomia Humana – F. Netter)

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES CARTIGILAGINOSAS OU ANFIARTROSES

2. SINFISE: Tem presença de fibrocartilagem na articulação. Ex.:


sínfise púbica, e sínfise intervertebral isso por que entre as vértebras
existe um disco de fibrocartilagem o disco intervertebral.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
► Para que haja mobilidade entre as articulações é necessário um
deslizamento de uma superfície óssea com a outra. Isto é impossível quando
entre elas se interpõe um meio de ligação como o fibroso e o cartilaginoso.
► Para que haja um movimento em muitas articulações é necessário que o
elemento que interponha as peças articulares seja um líquido denominado
sinóvia, ou líquido sinovial, assim os meios de união entre as peças
esqueléticas articuladas não se perdem nas superfícies da articulação.
► Nas articulações sinoviais o principal meio de união é representado pela
cápsula articular, espécie de manguito que envolve a articulação prendendo-
se no osso que se articulam.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS-Componentes Anatómicos

► Face ou superfície articular com presença de cartilagem hialina que


reveste a superfície articular e se apresenta lisa, e polida.
► A cartilagem articular é avascular e também não possui inervação.
► Portanto sua nutrição é precária, o que torna sua regeneração, em
caso de lesões, mais difícil e lenta.
► A redução na mobilidade dessa articulação pode levar à fibrose da
cartilagem articular, com anquilose da juntura (perda da
mobilidade).

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS-Componentes Anatómicos

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS-Componentes Anatómicos

Cápsula Articular:
É uma membrana conjuntiva que envolve a juntura sinovial como um
manguito. Apresenta duas camadas uma externa chamada de
membrana fibrosa e outra interna chamada de membrana sinovial.

Membrana Fibrosa:
É mais resistente e pode ser reforçada por feixes também fibrosos,
que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua
resistência.
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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS-Componentes Anatómicos

Membrana Sinovial:
É a mais interna das camadas da cápsula articular. É extremamente
vascularizada e se encarrega da produção e da reabsorção da sinóvia.
Esta contém ácido hialurônico que confere a viscosidade necessária
à sua função lubrificadora.

Cavidade Articular:
É preenchida pelo líquido sinovial.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS-Componentes Anatómicos

Estas estruturas sinoviais são encontradas em todas as


articulações sinoviais. Porem ainda podemos encontrar
algumas articulações com componentes acessórios
adicionais a estas articulações, como:

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS-Componentes Anatómicos


Menisco:
Um tecido fibrocartilaginoso que serve para melhorar a adaptação das superfícies
que se articulam (tornando as congruentes) e também é destinada a receber
violentas pressões, agindo como amortecedores. E são encontrados nas
articulações do joelho, nas articulações esternoclavicular e temporomandibular.

Ligamentos Extra Capsulares:


Ajudam a limitar os movimentos

Ligamentos Intra Capsulares:


Ajudam a manter a fixação dos ossos.
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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ou DIARTROSES

São articulações altamente móveis, e são


classificadas de acordo com a superfície de contato
existente em uma das extremidades ósseas.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ou DIARTROSES


Classificação Morfológica

Plana:
Não possui movimentos amplos o
que ocorre é apenas um
deslizamento. Ex.: art intercárpica e
art. intertárcica.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ou DIARTROSES


Classificação Morfológica

Selar:
Uma das extremidades ósseas possui um
formato de uma sela. Ex.: art.
carpometacarpiana do primeiro dedo
(articulação que ocorre entre o osso
trapézio do carpo e o I osso do metacarpo).

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ou DIARTROSES


Classificação Morfológica

Condilar:
Uma das extremidades ósseas possui uma
forma elíptica ou elipsóide. Ex.: articulação do
joelho, as articulações rádio-cárpica e as
articulações temporomantdibulares.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ou DIARTROSES


Classificação Morfológica

Tricoide:
Uma das extremidades articulares tem o
formato de pivô (eixo). Ex.: art. atlanto-axial
(articulação responsável pelos movimentos da
rotação do pescoço). E a art. rádio-ulnar
proximal (articulação responsável pelo
movimento de pronação e supinação da mão).

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ou DIARTROSES


Classificação Morfológica

Gínglimo:
Uma das extremidades articulares tem o
formato de uma dobradiça. Ex.: articulação do
cotovelo, e as articulações entre as falanges.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ou DIARTROSES


Classificação Morfológica

Esferoide:
Uma das extremidades articulares tem o
formato de uma esfera. Ex.: articulação do
ombro e do quadril.

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ARTOLOGIA - Estudo das Articulações


CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

ARTICULAÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS

SIMPLES:
As articulações são simples quando apenas
dois ossos entram em contato em uma
articulação sinovial. Ex.: articulação do ombro.

COMPOSTAS:
As articulações também podem ser compostas
quando três ou mais ossos participam da
juntura. Ex.: articulação do cotovelo que
envolve três ossos: úmero, ulna e rádio.
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CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS NOS SEGMENTOS CORPORAIS

Os movimentos em uma articulação realizam-se


obrigatoriamente, em torno de um eixo, denominado EIXO DE
MOVIMENTO.

Essa análise é feita obedecendo a regra na qual a direcção do


EIXO de movimento é sempre PERPENDICULAR ao PLANO no
qual se realiza o movimento em questão.

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CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS NOS SEGMENTOS CORPORAIS

FLEXÃO E EXTENSÃO:
São movimentos angulares, onde na flexão ocorre uma diminuição do
ângulo de 180º e na extensão retorna ao ângulo de 180º (movimentos
realizados no plano sagital, o eixo deste movimento é o transversal).

ABDUÇÃO E ADUÇÃO:
Na abdução ocorre o afastamento ao PLANO MEDIANO e na adução
ocorre a aproximação ao plano mediano (movimentos realizados no
plano frontal, o eixo deste movimento é o sagital).

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CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS NOS SEGMENTOS CORPORAIS

ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA:


Ocorre ao redor de um eixo (movimentos realizados no plano
transversal, e o eixo deste movimento é o longitudinal).

CIRCUNDUÇÃO:
É a soma de todos os movimentos.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO

PLANO SAGITAL:
É paralelo aos movimentos de flexão e extensão, que se movimentam
no eixo transversal.

PLANO FRONTAL:
É paralelo aos movimentos de abdução e adução, que se
movimentam no eixo sagital.

PLANO HORIZONTAL OU TRANSVERSAL:


Que gira em torno de um eixo longitudinal.

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PLANOS E EIXOS DO MOVIMENTO

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CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS ARTICULAÇÕES

MONO AXIAL:
Gira em torno de apenas um eixo, possuem apenas um tipo de
movimento (exemplo: articulações trocoide e gínglimo).

BIAXIAL:
Gira em torno de dois eixos, possuem dois tipos de movimentos
(exemplo: articulações condilar e selar).

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CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS ARTICULAÇÕES

TRIAXIAL:
Gira entrono de três eixos, possuem três tipos de movimentos
(exemplo: articulações esferoides).

NÃO AXIAIS:
Não têm movimentos amplos (exemplo: as articulações plana de
deslizamento).

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ARTICULAÇÕES DA CABEÇA

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ARTICULAÇÕES DA CABEÇA

ARTICULAÇÃO TIPO FUNÇÕES


Sinovial Plana Promove deslizamento entre os
Atlantoccipital côndilos occipitais e as faces
superiores do atlas.
Sinovial, Bicondilar Permite movimentos de
Temporomandibular abertura/fechamento da boca,
(ATM) retração/protusão, além de
deslocamento horizontal da
mandíbula.

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ARTICULAÇÕES DA CABEÇA

ENTRE OS OSSOS DO CRÂNIO


ARTICULAÇÃO TIPO
Internasais Fibrosas Suturas Planas
Parieto-temporal Fibrosa Sutura Escamosa
Suturas Denteadas ou Serreadas -
Occipito-esfenoidal Cartilagínea Sincondrose

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ARTICULAÇÕES DO PESCOÇO

Atlanto-occipital Sinovial Condilar


Atlanto-axial Sinovial Trocóide (mediana)
e Sinoviais Planas (laterais)
Arcos/ processos espinhosos/ Fibrosas Sindesmoses
processos transversos
Intercorpovertebral Cartilaginosas Sínfise

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ARTICULAÇÕES DO TRONCO

Arcos/ processos espinhosos/ processos Fibrosas Sindesmoses


transversos
Intercorpovertebral Cartilaginosas Sínfise
Processos Articulares Sinoviais Planas
Costo-vertebrais Sinoviais Planas
Costo-transversais Sinoviais Planas
Esternocondrais 1ª Costela: Fibrosa
Sindesmose
2ª à 7ª Costela: Sinoviais
Planas

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ARTICULAÇÕES DO TRONCO

Intercondrais Sinoviais Planas


Articulações do Esterno: Cartilaginosas
1. Manúbrio-esternal Sincondroses
2. Xifoesternal

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ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR

Escápulo-umeral Sinovial Esferóide (orla)


Esterno-clavicular Sinovial Plana (disco articular)
Acrômio-clavicular Sinovial Plana
Cotovelo Sinovial Gínglimo
ARTICULAÇÕES DO ANTEBRAÇO
RÁDIO-PROXIMAL SINOVIAL TROCÓIDE
RÁDIO-ULNAR MÉDIA FIBROSA SINDESMOSE
RÁDIO-ULNAR DISTAL SINOVIAL TROCÓIDE

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ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR

ARTICULAÇÕES DA MÃO
Rádio-cárpica (Punho) Sinovial Condilar
Intercárpicas Sinoviais Planas
carpo-metacárpicas Sinoviais Planas
Trapézio-metacarpo do Polegar Sinovial Selar
Metacarpo-falangianas Sinoviais Condilares
Interfalangianas Sinoviais Gínglimos

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ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR

ARTICULAÇÕES DO QUADRIL
Sacro-ilíaca Fibrosa Sindesmose
Sinovial Plana
Interpúbica Sínfise
Coxo-femoral Sinovial Esferóide (orla)
Joelho Sinovial Condilar (meniscos)
ARTICULAÇÕES DA PERNA
Tíbio-fibular proximal Sinovial Plana
Tíbio-fibular média Fibrosa Sindesmose
Tíbio-fibular distal Fibrosa Sindesmose

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ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR

ARTICULAÇÕES DO PÉ
Tibiotársica (Tornozelo) Sinovial Gínglimo
Intertársicas Sinoviais Planas
Tarso-metatársicas Sinoviais Planas
Metatarso-falangianas Sinoviais Condilares
Interfalangianas Sinoviais Gínglimos

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MIOLOGIA
Estudo dos Músculos

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MIOLOGIA - Estudo dos Músculos


Conceitos e Generalidades

MIOLOGIA é a parte da anatomia que estuda os músculos.

Os músculos esqueléticos representam cerca de 40-50% do peso


corporal total, e aproximadamente 10% do músculo liso e cardíaco.

Os movimentos dos músculos são controlados pelo sistema nervoso.


O sistema nervoso recebe as informações do corpo e reage de acordo
com elas.

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Conceitos e Generalidades

► No corpo humano existe uma enorme variedade de músculos, dos


mais variados formatos e tamanhos;
► O sistema muscular do corpo humano possui cerca de 650
músculos estriados esqueléticos.
► Abordaremos os mais importantes no contexto do Desporto.

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MIOLOGIA - Estudo dos Músculos


Conceitos de Músculo

São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais


articulações e pela sua contracção são capazes de transmitir-
lhes movimento. Este é efectuado por células especializadas
denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode
ser controlada pelo sistema nervoso.

Único tecido do corpo humano capaz de desenvolver tensão


activamente.

Os músculos são capazes de transformar energia química em


energia mecânica.

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MIOLOGIA - Estudo dos Músculos


Conceitos e Generalidades

► Músculos
► Elementos activos do movimento;
► O esqueleto seria o elemento passivo do movimento;
► A musculatura é responsável, além do movimento, pela posição e
postura do esqueleto.

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Conceitos de Músculo

O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração avermelhada


das fibras musculares se deve à MIOGLOBINA, proteína
semelhante à HEMOGLOBINA presente nos glóbulos vermelhos,
que cumpre o papel de conservar algum O2 proveniente da
circulação para o metabolismo oxidativo.

Existem dois tipos de tecidos musculares, nomeadamente LISO


e ESTRIADO, sendo o estriado dividido em ESTRIADO
CARDÍACO e ESTRIADO ESQUELÉTICO.

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14/04/2020

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Conceitos de Músculo

MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS


• Contraem-se por influência da nossa vontade, são voluntários. Também
chamado de estriado por possuir faixas alternadas claras e escuras.
MÚSCULO LISO
• Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da
cavidade abdômino-pélvica. Acção involuntária controlada pelo sistema
nervoso autônomo.
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO
• Músculo estriado, porém involuntário – auto ritmicidade

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Conceitos de Músculo

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Componentes Anatómicos dos Músculos

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Componentes Anatómicos dos Músculos

Porção Média (Ventre)


 É a porção carnosa, vermelha. Recebe o nome de ventre muscular.
 Predomínio de fibras musculares
 Parte ativa do músculo (contrátil)

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Componentes Anatómicos dos Músculos

Extremidades – são esbranquiçadas e brilhantes, muito resistentes e


praticamente inextensíveis
• São cilindroides ou em forma de fita;
• Tendões
• São laminares;
• Aponeuroses

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Componentes Anatómicos dos Músculos

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Componentes Anatómicos dos Músculos

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Componentes Anatómicos dos Músculos

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Componentes Anatómicos dos Músculos

Fáscia Superficial Separa os músculos da pele

É uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo


Fáscia Muscular fibroso, que, abaixo da pele, circunda os
músculos e outros órgãos do corpo.
Circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras
Perimísio musculares individuais, separando-as em feixes
chamados fascículos.
É um fino revestimento de tecido conjuntivo que
Endomísio penetra no interior de cada fascículo e separa as
fibras musculares individuais de seus vizinhos.

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Mecânica Muscular

Mecânica Muscular

► A contracção do ventre muscular vai produzir um trabalho


mecânica;
► Apenas as extremidades do musculo se prende ao esqueleto, o
ventre permanece livre para movimentação;
► Para tanto o ventre ou o musculo todo deve cruzar uma
articulação.

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Mecânica Muscular

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Mecânica Muscular

TIPOS DE CONTRACÇÃO

► Contracção concêntrica – músculo se encurta e tracciona outra


estrutura;
► Contracção excêntrica – quando aumenta o comprimento total do
músculo durante a contracção;
► Contracção isométrica – servem para estabilizar as articulação
enquanto outras são movidas. Sustentação.

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14/04/2020

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Mecânica Muscular

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Origem e Inserção

ORIGEM E INSERÇÃO
 Origem – extremidade muscular que se fixa a peça óssea que não
se desloca;
Ponto fixo
 Inserção – extremidade muscular que se fixa a peça óssea que se
desloca;
Ponto móvel.

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Origem e Inserção

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Classificação dos Músculos
Quanto à Forma do Músculo e Arranjo das Fibras

Arranjo das Fibras


 Paralelas
 Oblíquas

Disposição paralela das fibras


 Predomínio do comprimento – Músculos Longos (exemplo:
esternocleidomastóideo)
 Aspecto fusiforme (bíceps braquial)
 Comprimento e largura se equivalem – Músculos Largos (exemplo: glúteo
máximo)
 Aspecto de leque (peitoral maior)
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Classificação dos Músculos
Quanto à Forma do Músculo e Arranjo das Fibras

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MIOLOGIA - Estudo dos Músculos


Classificação dos Músculos
Quanto à Forma do Músculo e Arranjo das Fibras

 Músculos superficiais
Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas
inserções na camada profunda da derme;
 Profundos
 São músculos que não apresentam inserções na camada profunda
da derme;
 Curtos
 Encontram-se nas articulações com pouca amplitude de movimentos.

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Classificação dos Músculos
Quanto à Forma do Músculo e Arranjo das Fibras

Disposição Oblíqua das Fibras

 Fibras oblíquas em relação aos


tendões – Peniforme
Unipenado (extensor longo dos
dedos)
 Bipenado (reto da coxa)

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Classificação dos Músculos
Quanto à Origem

Quanto à Origem

 Quando o músculo possui mais de uma origem, ou cabeça de origem.


 Bíceps
 Tríceps
 Quadríceps

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Classificação dos Músculos
Quanto à Inserção

Quanto à Inserção

 Da mesma forma que o músculo possui ou pode possuir mais de


uma origem, pode ter mais de uma inserção.
 Bicaudados
 Policaudados (flexor longo dos dedos do pé)

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Classificação dos Músculos
Quanto ao Ventre Muscular

Quanto ao Ventre Muscular

 Alguns músculos possuem mais de um ventre

 Digástricos
 Poligástricos

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Classificação dos Músculos
Quanto à Acção
Quanto à Acção

 consoante a acção muscular que realizam


 Flexor
 Extensor
 Abdutor
 Adutor
 Rotador Medial
 Rotador Lateral
 Pronador
 Supinador
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Classificação dos Músculos
Quanto à Função/ Classificação Funcional
Quanto à Função
 Agonista
 agente principal do movimento

 Antagonista
 Músculo que se opõe ao trabalho do agonista (regular a rapidez ou
potência)

 Sinergista
 Anula ao ação do agonista

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14/04/2020

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MÚSCULOS DA FACE

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MÚSCULOS DA FACE

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MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)

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MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)

A articulação têmporo-mandibular (ATM) responsável pelos movimentos


da mandíbula (fonação, mastigação).
Articulação: Fossa mandibular do osso temporal e cabeça do côndilo da
mandíbula.

Principais Movimentos:
Oclusão – Contato dos dentes da arcada superior com a arcada inferior.
Protrusão – É um movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da
mandíbula.
Retrusão – É um movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da
mandíbula.

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MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)

MÚSCULOS DA ATM

1. Temporal
2. Masseter
3. Pterigoideo Medial
4. Pterigoideo Lateral

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MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)

TEMPORAL

Origem: Face externa do temporal


Inserção: Processo coronoide da mandíbula
e face anterior do ramo da mandíbula
Inervação: Nervo temporal (Ramo mandibular
do nervo Trigêmeo – V Par Craniano)
Acção: Elevação (oclusão) e Retração da
Mandíbula

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MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)

MASSETER

Origem: Arco zigomático


Inserção:
Fascículo Superficial: Ângulo e ramo da
mandíbula
Fascículo Profundo: Ramo e processo
coronoide da mandíbula
Inervação: Nervo massetérico (Ramo
mandibular do nervo Trigêmeo – V Par
Craniano)
Acção: Elevação (oclusão) da Mandíbula

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MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)

PTERIGOIDEO MEDIAL
Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenoide
Inserção: Face medial do ângulo e ramo da mandíbula
Inervação: Nervo do pterigoideo medial (Ramo mandibular do nervo Trigêmeo – V
par craniano)
Acção: Elevação (oclusão) da Mandíbula

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MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)

PTERIGOIDEO LATERAL

Origem:
Cabeça Superior: Asa maior do esfenoide
Cabeça Inferior: Face lateral da lâmina lateral do
processo pterigoide do osso esfenoide
Inserção:
Cabeça Superior: Face anterior do disco articular
Cabeça Inferior: Côndilo da mandíbula
Inervação: Nervo do pterigoideo lateral (Ramo
mandibular do nervo Trigêmeo – V par craniano)
Acção: Abertura da Boca e Protrusão da
Mandíbula. Move a mandíbula de um lado para o
outro

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO

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MÚSCULOS DO PESCOÇO
1. Região Anterior do Pescoço
1. Platisma ou Cutâneo do Pescoço
2. Músculos Supra-hioideos 3. Músculos Infra-hioideos
1. Digástrico 1. Esternohióideo
2. Estiloideo 2. Esternotireoideo
3. Miloiódeo 3. Tireoide
4.enioideo 4. Omoioideo
4. Região Lateral do Pescoço 5. Região Pré-Vertebral
1. Esternocleidomastoideo 1. Longo da Cabeça
2. Escaleno Anterior 2. Reto Anterior da Cabeça
3. Escaleno Médio 3. Longo do Pescoço
4. Escaleno Posterior
5. Reto Lateral da Cabeça

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MÚSCULOS DO TÓRAX

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MÚSCULOS DO TÓRAX
O tórax se localiza na região superior do tronco, é definido
anteriormente pelo osso esterno, lateralmente pelas costelas e
posteriormente pela coluna vertebral.
Os músculos do tórax são estruturados em 2 regiões:
 Região Ântero-Lateral
 Região Costal
Região Ântero-Lateral Região Costal
1. Peitoral Maior 1. Intercostais Externos
2. Peitoral Menor 2. Intercostais Internos
3. Serrátil Anterior 3. Levantadores das Costelas Subcostais
4. Subclávio 4. Transverso do Tórax
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MÚSCULOS DO TÓRAX
Região Ântero-Lateral

1. PEITORAL MAIOR

Inserção Medial: 1/2 medial da borda anterior da


clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a
6ª cartilagem costais e aponeurose do oblíquo externo
do abdome
Inserção Lateral: Crista do tubérculo maior
Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do
Peitoral Medial (C5 – T1)
Acção: Adução, Rotação Medial, Flexão e Flexão
Horizontal do Ombro

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MÚSCULOS DO TÓRAX
Região Ântero-Lateral

2. PEITORAL MENOR

Inserção Superior: Processo coracoide


Inserção Inferior: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas
Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 – T1)
Acção: * Fixo no Tórax: Depressão do Ombro e
Rotação Inferior da Escápula * Fixo na Escápula: Eleva
as Costelas (ação inspiratória).

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MÚSCULOS DO TÓRAX
Região Ântero-Lateral
3. SERRÁTIL ANTERIOR
Porção Superior:
Inserção Posterior: Ângulo superior da escápula,
Inserção Anterior: Face externa da 1ª e da 2ª costelas
Porção Média:
Inserção Posterior: Borda medial da escápula
Inserção Anterior: Face externa das 2ª a 4ª costelas
Porção Inferior:
Inserção Posterior: Ângulo inferior da escápula
Inserção Anterior: Face externa das 5ª a 9ª costelas
Inervação: Nervo Torácico Longo (C5 – C7)
Acção: *Fixo na Escápula: Acção Inspiratória
*Fixo nas Costelas: Rotação Superior, Abdução e Depressão da Escápula e Propulsão do Ombro.

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MÚSCULOS DO TÓRAX
Região Ântero-Lateral

4. SUBCLÁVIO
Inserção Lateral: Face inferior da clavícula
Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal
Inervação: Nervo do subclávio (C5 – C6)
Acção: Depressão da Clavícula e do Ombro

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MÚSCULOS DO TÓRAX
Região Costal

1. INTERCOSTAIS INTERNOS
Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Acção: Depressão das Costelas (Ação Expiratória)

2. INTERCOSTAIS INTERNOS
Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Acção: Elevação das Costelas (Ação Inspiratória)

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MÚSCULOS DO TÓRAX
Região Costal
Os músculos intercostais internos e externos se cruzam em “X”. As fibras dos
intercostais externos se dirigem de superior para inferior e de posterior para
anterior. Já as fibras dos intercostais internos se dirigem de superior para inferior e
de anterior para posterior.

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MÚSCULOS DO TÓRAX
Região Costal

3. LEVANTADORES DAS COSTELAS


Inserção Superior: Processo transverso da 7ª
vértebra cervical à 11ª torácica
Inserção Inferior: Face externa da 1ª à 12ª costela
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Acção: Elevação das Costelas (Acção Inspiratória)
e Estabilização Intercostal

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MÚSCULOS DO TÓRAX
Região Costal

4. SUBCOSTAIS
Inserção Superior: Face interna da costela
suprajacente
Inserção Inferior: Face interna da 2ª ou 3ª costela
infrajacente
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Acção: Estabilização Intercostal

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MÚSCULOS DO TÓRAX
Região Costal

5. TRANSVERSO DO TÓRAX
(TRIANGULAR DO ESTERNO)
Inserção Superior: Face interna do esterno
Inserção Inferior: Face interna da 2ª á 6ª cartilagem
costais
Inervação: Nervos intercostais correspondentes
Acção: Estabilização da parte ântero-inferior do
Tórax

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MÚSCULOS DO DORSO

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MÚSCULOS DO DORSO

Região Posterior do Tórax Região Posterior do Pescoço


1. Trapézio 1. Esplênio da5Cabeça
2. Latíssimo do Dorso 2. Esplênio do Pescoço
3. Romboide 3. Semiespinhal da Cabeça
4. Levantador da Escápula 4. Semiespinhal do Pescoço
5. Serrátil Menor Póstero-Superior 5. Semiespinhal do Tórax
6. Serrátil Menor Póstero-Inferior
Goteira Vertebral Triângulo Suboccipital
1. Eretores da Espinha 1. Reto Posterior Maior da
2. Rotadores Cabeça
3. Multífidos 2. Reto Posterior Menor da
4. Intertransversais Cabeça
5. Interespinhais 3. Oblíquo Superior da Cabeça
4. Oblíquo Inferior da Cabeça
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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Tórax

1. TRAPÉZIO
Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal e
processos espinhosos da C7 a T12
Inserção Lateral: Borda posterior da clavícula, acrômio e
espinha da escápula
Inervação: Nervo Acessório (XI par craniano) e nervo do
trapézio (C3 – C4)
Acção:
*Fixo na Coluna: Elevação do Ombro, Adução das Escápulas,
Rotação Superior das Escápulas e Depressão de Ombro
*Fixo na Escápula:
Contracção Unilateral: Inclinação Homolateral e Rotação
Contralateral da Cabeça
Contracção Bilateral: Extensão da Cabeça

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Tórax

2. LATÍSSIMO DO DORSO

Inserção Medial: Processos espinhosos da 6ª


últimas vértebras torácicas e todas lombares,
crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face
externa da 4 últimas costelas
Inserção Lateral: Sulco Intertubercular
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 – C8)
Acção: Adução, Extensão e Rotação Medial
do Braço. Depressão do Ombro

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Tórax

3. ROMBOIDE

Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 á


T5
Inserção Lateral: Borda medial da escápula
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5)
Acção: Adução e Rotação Inferior das Escápulas
e elevação do Ombro

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Tórax

4. LEVANTADOR DA ESCÁPULA

Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula


Inserção Superior: Processo transverso do atlas
ate à C4
Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5)
Acção: Elevação e Adução da Escápula.
Inclinação e Rotação Homolateral da Coluna
Cervical e Extensão da Cabeça.

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Tórax

5. SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-SUPERIOR

Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 à T3


Inserção Lateral: Borda superior e face externa da 2ª
a 5ª costelas
Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos
intercostais
Acção: Elevação das primeiras Costelas (acção
inspiratória).

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Tórax

6. SERRÁTIL MENOR PÓSTERO-INFERIOR

Inserção Medial: Processos espinhosos da T11 à L3


Inserção Lateral: Borda inferior e face externa da 4 últimas
costelas
Inervação: 9º ao 12º nervos intercostais
Acção: Depressão das últimas Costelas (acção expiratória).

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Pescoço

1. ESPLÊNIO DA CABEÇA

Inserção Superior: 1/3 lateral da linha nucal superior e


processo mastoide do osso temporal
Inserção Inferior: Processos espinhosos da C7 à T4
Inervação: Nervos espinhais do segmento
correspondente
Acção: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da
Cabeça

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Pescoço

2. ESPLÊNIO DO PESCOÇO

Inserção Superior: Processo transverso das 3


primeiras vértebras cervicais
Inserção Inferior: Processo espinhoso da T3 à T6
Inervação: Nervos espinhais do segmento
correspondente
Acção: Extensão, Inclinação e Rotação Homolateral da
Cabeça.

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Pescoço

3. SEMIESPINHAL DA CABEÇA

Inserção Superior: Entre a linha nucal superior e


inferior
Inserção Inferior: Processo transverso da T1 à
T7 e processos articulares da C5 a C7
Inervação: Nervos espinhais do segmento
correspondente
Acção: Extensão da Cabeça e Inclinação
Homolateral da Cabeça.

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Pescoço

4. SEMIESPINHAL DO PESCOÇO
Inserção Superior: Processo espinhoso da C1 à
C7
Inserção Inferior: Processos transversos das T1
à T6
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
Acção: Extensão e Rotação Contralateral do
Pescoço.

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MÚSCULOS DO DORSO
Região Posterior do Pescoço

5. SEMIESPINHAL DO TÓRAX
Inserção Superior: Processo espinhoso C6 a T4
Inserção Inferior: Processos transversos das T6 à T10
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
Acção: Extensão e Rotação Contralateral do Pescoço.

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MÚSCULOS DO DORSO
Triângulo Suboccipital

1. RETO POSTERIOR MAIOR DA CABEÇA

Inserção Superior: Linha nucal inferior


Inserção Inferior: Processo espinhoso do axis
Inervação: Plexo Cervical (C1)
Acção: Extensão da Cabeça e Rotação Contralateral.

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MÚSCULOS DO DORSO
Triângulo Suboccipital

2. RETO POSTERIOR MENOR DA CABEÇA

Inserção Superior: Linha nucal inferior


Inserção Inferior: Tubérculo do arco posterior do atlas
Inervação: Plexo Cervical (C1)
Acção: Extensão da Cabeça

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MÚSCULOS DO DORSO
Triângulo Suboccipital

3. OBLÍQUO SUPERIOR DA CABEÇA


Inserção Superior: Entre as linhas nucais superior e
inferior
Inserção Inferior: Processo transverso do atlas
Inervação: Plexo Cervical (C1)
Acção: Extensão, Inclinação Homolateral e Rotação
Contralateral da Cabeça

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MÚSCULOS DO DORSO
Triângulo Suboccipital

4. OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇA

Inserção Superior: Processo transverso do atlas


Inserção Inferior: Processo espinhoso do áxis
Inervação: Plexo Cervical (C2)
Acção: Extensão e Rotação Homolateral do Atlas.

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MÚSCULOS DO DORSO
Músculos da Goteira Vertebral-Intervertebrais
ERETORES DA ESPINHA
ESPINHAL (+ Medial)
Porção da Cabeça:
Ligado ao semi-espinhal da cabeça
Porção do Pescoço:
Origem: Ligamento nucal e processos espinhosos de C7 a T2
Inserção: Processos espinhosos C2 a C4
Porção do Tórax:
Origem: Processos espinhosos T11 a L2
Inserção: Processos espinhosos das torácicas superiores (varia
de 4 a 8)
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
ACÇÃO: Extensão da Coluna Vertebral.

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MÚSCULOS DO DORSO
Músculos da Goteira Vertebral-Intervertebrais
DORSAL LONGO (Intermédio)
Porção da Cabeça:
Inserção Superior: Processo mastoide
Inserção Inferior: Processos transversos de T1 até T4 e processos
articulares de C4 até C7
Porção do Pescoço:
Inserção Superior: Processos transversos de C2 à C6
Inserção Inferior: Processos transversos de T1 à T4
Porção do Tórax:
Inserção Superior: Processos transversos das vértebras torácicas e das 10
últimas costelas
Inserção Inferior: Processos transversos das vértebras lombares e
aponeurose lombocostal
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
ACÇÃO: Extensão e Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral.

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MÚSCULOS DO DORSO
Músculos da Goteira Vertebral-Intervertebrais

ILIOCOSTAL (Lateral)
Porção Cervical:
Inserção Superior: Processos transversos de C4 à C6
Inserção Inferior: Ângulo da 3ª à 6ª costelas
Porção Torácica:
Inserção Superior: Ângulo da 6 primeiras costelas e processo
transverso de C7
Inserção Inferior: Ângulo das 6 últimas costelas
Porção Lombar:
Inserção Superior: Ângulo das 6 últimas costelas
Inserção Inferior: Face dorsal do sacro
Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)
ACÇÃO: Extensão e Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral

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MÚSCULOS DO DORSO
Músculos da Goteira Vertebral-Intervertebrais
ROTADORES
Inserções: Estende-se do sacro até a C2. Ligam o processo
transverso de uma vértebra com o processo espinhoso da vértebra
suprajacente
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente
ACÇÃO: Extensão e Rotação Contralateral da Coluna Vertebral.

MULTÍFIDOS
Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares,
processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7
Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente
ACÇÃO: Estabilização e Extensão da Coluna Vertebral.

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MÚSCULOS DO DORSO
Músculos da Goteira Vertebral-Intervertebrais

INTERTRANSVERSAIS

Inserção Superior: Processo transverso da vértebra superior


Inserção Inferior: Processo transverso da vértebra inferior
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente
ACÇÃO: Inclinação Homolateral da Coluna Vertebral

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MÚSCULOS DO DORSO
Músculos da Goteira Vertebral-Intervertebrais

INTERESPINHAIS

Inserção Superior: Processo espinhoso da vértebra superior


Inserção Inferior: Processo espinhoso da vértebra inferior
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente
ACÇÃO: Extensão da Coluna Vertebral.

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