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Adan Rosler
TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS EM
EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS PARA
A CORRIDA DE RUA
Campinas
2009
Adan Rosler
TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS EM
EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS PARA
A CORRIDA DE RUA
Campinas
2009
ORIENTAÇÕES
Campinas
2009
COMISSÃO JULGADORA
Tive o privilégio de ter como pais duas pessoas que nunca mediram esforços
para prover aos seus filhos o melhor possível, o famoso “do bom e do mehor”..
Não poderia deixar de agradecer minha amada namorada Denise, que além de
me apoiar durante as pesquisas e formatações desse trabalho, sempre me confortou
nos momentos de dúvidas e indecisões sobre qual caminho a tomar durante toda a
faculdade.
Dentro da faculdade, não poderia deixar de citar os grandes amigos que tive o
prazer de conhecer ao longo do curso. Alexsandro Zóio, Bruno Chiqueto, Diogão,
Otávio, Léo Tiroli, Morita, Pedrão, F.H, Andrey, Lucimario, Fuzaro, Gugu, Cidinho
e etc..
RESUMO
O número de equipamentos esportivos disponíveis para a Corrida de Rua aumenta a cada dia,
influenciando significantemente a forma como o esporte é praticado ao redor do mundo. Nesse
estudo, procurou-se apresentar algumas das novas tecnologias envolvidas no desenvolvimento
desses novos equipamentos que possuem a Internet como base para operação e o objetivo de
orientar os atletas durante o treinamento para a Corrida de Rua. Foram apresentados quatro tipos
de tecnologias que servem como fonte de informação para os praticantes de Corrida de Rua, os
Blogs, as Comunidades Virtuais, os Fitcasts e os Pedômetros Digitais. O objetivo do presente
trabalho é de conscientizar os profissionais de Educação Física sobre a importância de conhecer
as novas tendências tecnológicas envolvidas no desenvolvimento e utilização dos novos
equipamentos esportivos, possibilitando assim melhor preparação para orientação aos atletas e
também, quando cabível, a utilização de tais equipamentos em seus métodos.
ABSTRACT
The number of available sports equipment for Street Running increases everyday, modifying
significantly the way the Sport is practiced all over the world. In this study, it is presented some
of the new Technologies applied in the development of this new kind of equipments, which have
the Internet as its operations base and as its main goal, the training orientation for Street Running
practitioners. It is presented four types of technologies which serve as information source to the
street runners, the Blogs, the Virtual Communities, the Fitcasts and the Digital Pedometers. The
objective of the present study is to show to the Physical Education professionals the importance
of knowing the new technological trends applied in the development and utilization of the new
sports equipments, making possible a better orientation to the runners and also, when possible,
the utilization of these equipments in the training methods and planning.
INTRODUÇÃO................................................................................................................ 13
Introdução
Sabe-se que nos dias atuais, em decorrência dos hábitos da vida moderna, o
homem se torna cada vez mais “intelectualizado” e têm uma forte tendência a cultivar hábitos de
vida sedentária, contrariando os hábitos de nossos ancestrais que percorriam em torno de 20 a 40
km por dia efetuando a caça, a pesca e a coleta. Estima-se que em nossas atividades rotineiras
urbanas caminhamos apenas 2 km por dia (WEINECK 2003 apud SALGADO, 2006)
Na busca de valorizar e melhorar a qualidade de vida surgiu à necessidade de
aproveitar adequadamente o tempo livre. O Esporte vem sendo amplamente utilizado como opção
a manutenção da saúde e alívio do stress do dia a dia sendo que dentre as modalidades esportivas
que mais crescem no mundo todo, a Corrida de Rua se destaca pelo crescimento exponencial
obtido nas últimas décadas.
Nos anos 90, corridas se limitavam a 650 participantes (MELLO, 2004), hoje
em dia as corridas chegam a ter mais de 40 mil participantes e correr uma maratona se
transformou em algo normal, não mais uma tarefa impossível para simples atletas de final de
semana.
Dentre os fatores contribuintes para o aumento do número de praticantes de
Corrida de Rua, podemos citar o desenvolvimento da ciência do treinamento e da tecnologia dos
materiais esportivos (MELLO, 2004), ser acessível a toda população e demandar baixo custo
tanto para os organizadores como para o treinamento e participação em eventos competitivos dos
praticantes (SALGADO, 2006).
O aumento do número de praticantes de Corrida de Rua significa o aumento do
número de materiais esportivos consumidos nos grandes centros populacionais de todo o mundo.
Equipamentos que variam desde calçados, shorts, camisetas, bonés, cronômetros, óculos,
pedômetros e etc. despertam o interesse de grandes empresas que procuram a cada dia lançar
novos produtos, cada vez mais tecnologicamente desenvolvidos e eficazes.
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melhor orientar seus atletas, mas também para melhorar os métodos e controles utilizados nos
treinos ministrados.
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A apreciação da sociedade pela corrida era tão grande que nos anos 70 as
companhias de seguros convencidas dos benefícios do exercício vigoroso, passaram a oferecer
descontos aos corredores. Jornais como o Boston Global e o New Orleans States-Item,
começaram a publicar colunas sobre corrida enquanto uma emissora de rádio, ao anunciar a
previsão do tempo na cidade de Nova York, a NEW-FM, comunicava aos ouvintes se as
condições eram boas ou más para se correr (FIXX, 1980).
Após a copa de 70 no México, Claudio Coutinho então preparador físico da
seleção Brasileira, traduziu o livro de Cooper, influenciando a opinião pública brasileira de que o
Cooper fazia bem e foi fator influente no time campeão mundial. No Rio de Janeiro, em 71, teve
inicio a prática de Cooper matinal, em sua maioria praticada por estrangeiros. (FERREIRA,
1979)
Em 1977 nos Estados Unidos, foram gastos 500 milhões de dólares em sapatos
de corridas sendo que no mesmo período deu se inicio ao surgimento de revistas especializadas
na modalidade. Em 1979, 27 milhões de americanos “joggavam” (jogg significa correr sem
velocidade). (FERREIRA, 1979)
Mas a euforia, a precipitação e quem sabe o modismo, causaram alguns
problemas na propagação do esporte. Um grande número de praticantes de corrida e ginástica
aeróbica se lesionou pelo excesso de treinos e até mesmo pela falta de pesquisas científicas
focalizando essa atividade. Afinal, a ginástica aeróbica fora criada recentemente (MELLO, 2004).
Já nos anos 90, os Estados Unidos conheceram o segundo “boom” da corrida.
Desta vez a corrida cresceu com mais solidez, com base em pesquisas consistentes e com a
presença de tecnologia de equipamentos e treinamento que deram suporte necessário para o
crescimento e a solidificação das Corridas de Rua em todo o mundo (MELLO, 2004).
No Brasil em particular, esse boom teve início em 1998 e até hoje não perdeu a
força (MELLO, 2004). O surgimento de entidades relacionadas à organização de eventos de
corrida são provas da evolução da Corrida de Rua no Brasil.
A CORPORE (Corredores Paulistas Reunidos) é uma entidade fundada em
1982, que envolve o maior Clube de Corredores da América Latina, promovendo Corridas de
Rua, devidamente estruturadas, com apoio e parcerias de patrocinadores (SALGADO, 2006).
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Figura 1 – Número anual de atletas inscritos nas Corridas de Rua promovidas pela CORPORE fonte: CORPORE,
2009.
Figura 2 – Número anual de Atletas cadastrados no site da CORPORE. fonte: CORPORE, 2009.
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tronco e pernas não devem diferir muito do padrão a fim de evitar, também, micro lesões que em
longo prazo podem causar problemas musculares graves.
GONÇALVES (2007) cita outros tipos de lesões que podem ocorrer em atletas
de Corrida de Rua, entre os fatores responsáveis por essas lesões podemos citar especificamente a
falta de fortalecimento dos músculos dos pés, excesso de treino devido à falta de
acompanhamento das distâncias percorridas, os diferentes tipos de solo onde a corrida é
praticada, assimetrias musculares e diferenças de forças devido a adaptações aos movimentos
repetitivos e a falta de treino específico para o reforço de músculos como os abdominais e
quadríceps.
No esporte, a tecnologia possui o papel de criar meios para que o atleta atinja seus
objetivos, tanto criando a possibilidade da prática quanto a melhora do desempenho
esportivo. Essa tecnologia varia de técnicas corporais, equipamentos esportivos
utilizados durante competições, máquinas para a melhora de desempenho, substâncias e
outros métodos e materiais utilizados sem o objetivo da competição. (LOLAND, 2002).
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Se a tecnologia é mesmo uma das atividades que mais tem influído nos destinos da
humanidade nos últimos séculos e se considerarmos, ainda, o fato de que ao seu redor,
hoje, orbitam várias profissões maduras e altamente sistematizadas, é lícito imaginar que a
sua reflexão se reveste de importância ímpar (BAZZO, 1998).
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É notória a imensa importância que a tecnologia assume junto a todos os seres humanos.
É por isso que se impinge a ela conotações de auto-suficiência, confere-se-lhe posição de
mando nos destinos da humanidade e atribuições que, muitas vezes sem as devidas
análises e reflexões, podem ter caráter danoso (BAZZO, 1998).
Esse tipo de pensamento evita uma avaliação mais profunda por parte do
profissional de Educação Física em relação aos equipamentos que surgem diariamente nos
centros comerciais, que são lançados sob muita publicidade, possuindo na maioria das vezes
atletas de alto nível como garotos propaganda: “Se o Federer usa, esse produto deve ser bom”.
Bazzo (1998) disse que muitas vezes os equipamentos são desenhados por
profissionais de outras áreas que não possuem experiência na prática e ensino do esporte. É
necessário então sermos instigados pela dúvida e relutantes em deixar estes assuntos para outros
campos de especialização, como se fosse deles a competência exclusiva para tais avaliações.
“Put your personal trainer in your pocket with iTrain, featuring podcast
downloads from celebrity trainers designed to maximize your workout.” - ( Itrain Web Site )
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Como podemos reparar, o próprio nome dos produtos muitas vezes já deixam
claro a idéia de substituir o profissional de Educação Física, como exemplo podemos citar o
pedômetro da Adidas, o MiCoach, uma citação clara as palavras “My Coach”, do inglês “Meu
Técnico”. Outro produto que em seu nome possui referência a substituição do treinador pelo
equipamento é o ITrainer, indicando nesse caso o iPod (MP3 player da empresa norte-americana
Apple) como o treinador, passando instruções, motivando e avaliando o desempenho do atleta.
Dentre as inúmeras transformações impulsionadas pelo avanço tecnológico em
nosso cotidiano, a Internet se destaca pelo fato de permitir que qualquer pessoa seja um potencial
veiculador de informações e formador de opinião. Conjuntamente com os novos equipamentos
eletrônicos conhecidos como Gadgets (celulares, MP3 players, PDAS, Smartphones e etc..) a
Internet possibilita o acesso a informação em qualquer momento e em qualquer lugar.
O avanço da tecnologia no campo dos dispositivos eletrônicos possibilita que os
gadgets se tornem cada vez mais integrados, possuindo em um só dispositivo diversas funções
que antes eram executadas por aparelhos distintos. Como exemplo, é normal hoje em dia ver
aparelhos celulares tirando foto, tocando musica, gravando vídeos, navegando na internet e etc.
Do outro lado, as empresas de materiais e equipamentos esportivos, percebendo
a oportunidade de utilizar esses novos dispositivos na prática esportiva, vem desenvolvendo
novos equipamentos que permitem aos usuários, planejar, praticar e avaliar atividades físicas e
esportivas, criando assim uma falsa sensação de autonomia e não necessidade de orientação
esportiva por um profissional da Educação Física.
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2.2 A Internet
2.2.1 Os Blogs
Weblog é uma palavra da língua inglesa composta por web (página de internet)
e log (diário de bordo), hoje mais conhecida como blog. São páginas pessoais que têm como
principal característica a publicação de textos datados, o que explica o fato dos blogs serem
também chamados de diários virtuais. A maioria deles possui espaço para comentários sobre cada
texto inserido (o post). O usuário dessa ferramenta é chamado de blogueiro (blogger, em inglês)
(SILVA, 2008).
O início do movimento dos blogs data de 1997, quando as poucas páginas
existentes desse tipo foram noemadas como “weblogs” por Jorn Barger. Em julho de 1999, é
lançado o primeiro serviço com a ferramenta gratuita para a construção de blogs próprios, o Pitas.
Em agosto do mesmo ano, a empresa Pyra lança o Blogger, que viria a popularizar o serviço de
blogs pelo mundo, pois facilitou a criação e manutenção dessas páginas aos usuários (SILVA
citando BLOOD, 2008)
Presente em milhares de sites, jornais on-line, fóruns de discussão e em outros
formatos veiculados pela Internet, o Esporte também ganhou espaço na interatividade dos blogs,
aumentando assim a possibilidade de escolha de fontes de informação por parte do cidadão
comum (PEREIRA, 2006).
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Os Blogs são formas de publicação na Internet criadas facilmente por qualquer pessoa a
partir de sites que oferecem o serviço gratuitamente. A liberdade de expressão e
pluralidade de conteúdos abordados é uma marca característica. Pode-se publicar a
informação que se deseja: o diário pessoal, informações jornalísticas, emissões de áudio
(os audioblogs) ou vídeos (vlogs) e fotos (fotolog), sejam de caráter amador,
jornalístico, humorista, literário, cultural, político, esportivo e etc.. Os blogs agregam-se
ainda em comunidades, onde usuários/leitores podem comentar e adicionar
informações, ampliando a interatividade entre emissor/receptor e reconfigurando a
indústria midiática e suas práticas de produção de informação e entretenimento
(PEREIRA,2006).
Sendo assim, fica claro que as comunidades virtuais também são utilizadas
como meio de obtenção de informação sobre o treinamento esportivo, incluindo a Corrida de
Rua, trazendo a necessidade da interação do profissional da Educação Física com tal meio.
É necessário conhecer o mecanismo de funcionamento das comunidades
virtuais e suas relações com os praticantes de Corrida de Rua, afim não só de estar apto para
orientar os atletas sobre seus benefícios e malefícios, mas também para avaliar a possibilidade de
uso próprio dessa nova tecnologia, que sem dúvida fará cada vez mais parte de nossas vidas.
2.3 Os Fitcasts
Os Podcasts podem ser produzidos por uma ou mais pessoas, neste caso em
conferência, onde temas são discutidos de acordo com a proposta do programa. Dentre os temas
discutidos encontramos os mais diversos tipos como Tecnologia, Saúde, Política, Humor e
Economia. Hoje em dia, esse formato de transmissão é muito utilizado por pessoas e empresas do
mundo todo para divulgar notícias e uma infinidade de tipos de informação. Um exemplo são
algumas universidades que começam a disponibilizar aulas neste formato para seus alunos.
O Esporte não poderia ficar de lado, sendo que sua discussão se faz presente em
muitos podcasts ao redor do globo. Essa discussão gira em torno de notícias e informações
específicas sobre o esporte em geral ou sobre modalidades esportivas específicas.
Alguns Podcasts possuem como tema principal o treinamento físico e esportivo,
chegando até a comercializar séries de treinamento, distribuídas em formato de áudio (MP3) de
acordo com os objetivos dos atletas. Esses podcasts são chamados de Fitcasts, ou seja, Podcasts
que possuem como objetivo orientar os praticantes de atividade física e esportes durante o
treinamento.
Podemos definir o Fitcast como um serviço que fornece sessões de
treinamentos em formato de áudio MP3 distribuídos através da internet, geralmente
desenvolvidos por profissionais de Educação Física,
Dentre os sites que disponibilizam Fitcasts mais populares estão os sites
americanos www.itrain.com, jogtunes.com e o australiano www.itrainer.com.au .
O site iTrain (www.itrain.com) possui como chave em sua estratégia
publicitária os profissionais que elaboram e participam na gravação dos arquivos de treino. Todos
são personal trainers localizados na cidade de Hollywood, cidade mundialmente famosa pelos
artistas que moram em suas redondezas.
No site encontram se sessões de treinos gravados em áudio e vídeo para
diversas modalidades esportivas e físicas como corrida, ciclismo, musculação, alongamento,
yoga, pilates, natação, escalada entre outras.
As sessões podem ser compradas individualmente ou em pacotes classificados
de acordo com o nível do atleta. Cada sessão é transferida para o MP3 player portátil do atleta
automaticamente e deve ser reproduzida durante o treinamento para que o atleta receba as
instruções da sessão.
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• Básico: nesse modo o atleta não seleciona nenhum objetivo para a sessão de treinamento,
o aparelho toca musicas e informa durante a corrida a distância percorrida, a duração,
quantidade de calorias queimadas e a freqüência da passada do atleta.
• Tempo: nesse modo o atleta seleciona um tempo de duração para a sessão, o equipamento
mantém o atleta informado (através de comandos por voz) sobre o tempo restante, ritmo,
distância, quantidade de calorias queimadas e a velocidade da corrida.
• Distância: nesse modo o atleta digita a distância que deseja correr e o equipamento passa
a informar a distância restante, a duração, o ritmo, a quantidade de calorias queimadas e a
velocidade da corrida.
• Calorias queimadas: através dos dados coletados pelo pedômetro, o equipamento calcula
quantas calorias foram queimadas pelo atleta durante a prática da corrida. Como objetivo
para a sessão de treino, o atleta pode definir uma quantidade de calorias a ser queimada e
o equipamento irá informando durante a corrida quanto falta para o atleta atingir seu
objetivo.
Figura 3 – Twiike de atleta contendo dados das corridas como data, distância, ritmo, etc.
da inclinação do mesmo, porém é recomendado que antes de iniciar a corrida seja feita uma
calibragem do aparelho através de uma corrida com mais de 800 metros.
O telefone celular toca músicas no formato MP3, que podem ser definidas para
tocar durante a corrida de acordo com a intensidade ou o tempo de prática. O aparelho também
fornece instruções ao atleta em tempo real, indicando o momento de aumentar ou diminuir a
velocidade, manter a freqüência cardíaca na zona ideal, repousar entre diversas outras instruções
que variam de acordo com os objetivos do treino. Essas instruções são baseadas no cruzamento
do tipo de treino definido pelo atleta e as informações captadas pelo monitor de freqüência
cardíaca localizado ao redor do peito do corredor e do pedômetro acoplado ao calçado do atleta.
Antes de iniciar a corrida com o equipamento, é preciso que o atleta defina
quais são os objetivos de treino, selecionando no site do equipamento um dentre os programas de
treinamento pré-definidos.
Cada programa de treinamento é baseado em um nível de dificuldade e
freqüência semanal, visando atingir os objetivos do atleta mesclando atividades que utilizam as
quatro zonas de freqüência cardíaca definidas durante a fase de calibragem do equipamento.
• Perca peso: O programa de redução de peso visa o aumento de energia e saúde do atleta
através de treinos aeróbicos iniciando com atividades de caminhada de 5 a 30 minutos de
duração e desenvolvendo se até corridas com duração de até 50 minutos dentro da zona
amarela.
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• Redução de stress: O programa consiste em cinco níveis contendo dez sessões de treino
com duração máxima de 30 minutos cada. O objetivo é relaxar o atleta através de
atividades que vão desde caminhadas de 10 a 15 minutos na zona verde (nível um) até
treinos intervalados com sprints de velocidade e caminhada com duração de 30 minutos.
• Corra uma Corrida: Este programa visa treinar o atleta para correr provas competitivas
de corrida de rua. Existem quatro tipos de provas que são abordadas pelo programa:
corrida de 5 km, corrida de 10 km, meia maratona e maratona.
• Termine mais rápido: Esse é o programa mais avançado do equipamento e visa correr as
provas de 5 km, 10 km, maratona e meia maratona com um alto desempenho.
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Considerações Finais
Referências Bibliográficas
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