Você está na página 1de 91

CIÊNCIA DOS ESPORTES

E DO TREINAMENTO
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Estudo Transversal

CIÊNCIA DOS ESPORTES E DO TREINAMENTO


Autor: Jefferson Campos Lopes
1ª Edição

UNIASSELVI
Indaial - 2022

L864e
Lopes, Jefferson Campos
Estudo transversal: ciência dos esportes e do treinamento. /Jefferson Campos Lopes – Indaial: UNIASSELVI, 2022.
91 p.; il.
ISBN Digital 978-85-515-0652-3
1. Esportes – Brasil. II. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
CDD 796
Estudos Transversais

Índice
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
A Ciência dos Esportes e do Treinamento é considerada uma das áreas do
conhecimento humano ligada ao que se tem de informação e conhecimento das
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO técnicas e dos métodos usados no treinamento e na preparação física de vários
NO MUNDO esportes de alto rendimento, tanto em modalidades individuais como coletivas.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO Nos dias de hoje, todo atleta e toda equipe de competição deverão se
conectar com todas as possibilidades que essa área possa trazer, desde o avanço
4. PERIODIZAÇÃO tecnológico, os treinamentos e as relações emocionais até a parte psicológica,
para juntas trazerem seus objetivos esperados.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Agora, vamos separar um pouco as três palavras: ciência, esporte e
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
treinamento.
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO Ciência pode representar todo conhecimento ou informação adquirido
através de estudo, da prática ou da pesquisa. Ela deve ser sistematizada e
CONSIDERAÇÕES FINAIS organizada através de métodos científicos. O método, como é chamado, é
basicamente um conjunto de procedimentos que direcionam uma investigação
REFERÊNCIAS científica a fim de obter os resultados que melhor descrevem a natureza, ou a
realidade do mundo natural.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


3
Estudos Transversais

Índice FIGURA 1 – CIÊNCIA

1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

FONTE: https://bit.ly/3H95uTt. Acesso em: 3 maio 2022.


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS Várias definições poderiam ser ditas sobre a ciência, mas optamos por
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO defini-la como: o campo do conhecimento que está voltado ao estudo da
informação e das inúmeras situações e processos decorrentes desse fenômeno,
CONSIDERAÇÕES FINAIS
tais como a origem, a coleta, a organização, o armazenamento, a recuperação,
a disseminação e o uso da informação. Essa disciplina investiga as propriedades
e o comportamento da informação, as forças que governam o seu fluxo e os
REFERÊNCIAS
meios de processamento para otimizar o seu acesso e uso (SHERA; CLEVELAND,
1977; PINHEIRO; LOUREIRO, 1995; SILVA; RIBEIRO, 2002).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


4
Estudos Transversais

Índice Dessa forma, podemos definir que a “ciência do esporte pode ser
entendida como uma área multidisciplinar preocupada com a compreensão e
1. INTRODUÇÃO aperfeiçoamento do desempenho físico-esportivo humano” (BISHOP, 2008, p. 1).

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO Podemos identificar agora o papel do cientista esportista, conforme Coutts
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO
(2014, p. 14), que é o de “promover a inovação com a expectativa de que isso se
traduza em uma vantagem competitiva”.
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
O esporte nos dias de hoje tem uma dimensão global, que traz uma
história ampla da humanidade através dos séculos. Com o passar do tempo e
4. PERIODIZAÇÃO
das mudanças traz consigo transformações sociais, políticas, de entretenimento
e econômicas, criando modalidades e deixando outras de lado.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

Na maioria das vezes é praticado sob a forma de competição. Essa


6. AVALIAÇÕES FÍSICAS orientação pode ser diferenciada entre esportes individuais e em grupo. Assim,
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO as competições podem ser desempenhadas entre dois competidores que lutam
entre si, ou por duas equipes que competem uma contra a outra, mas que se
CONSIDERAÇÕES FINAIS ajudam dentro de seus times.

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


5
Estudos Transversais

Índice FIGURA 2 – ESPORTE

1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

FONTE: https://bit.ly/3MDck4q. Acesso em: 3 maio 2022.


6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO
Concordamos com a definição de esporte sendo: “uma atividade competitiva
CONSIDERAÇÕES FINAIS institucionalizada que envolve esforço físico vigoroso ou o uso de habilidades
motoras relativamente complexas, por indivíduos cuja participação é motivada
REFERÊNCIAS por uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos” (BARBANTI; TRICOLI;
UGRINOWITSCH, 2004, p. 54).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


6
Estudos Transversais

Índice Assim, podemos considerar que treinamento é um processo pelo qual


um indivíduo ou uma equipe se submete para melhoria de seus rendimentos.
1. INTRODUÇÃO Identificamos como um processo, pois envolve várias etapas diversas que podem
ser acompanhadas desde o aprendizado do aperfeiçoamento até a especialização,
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO tendo como objetivo a melhoria a ser alcançada em cada tipo de esporte.
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO
Podemos apresentar através do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
(2009, p. 4) o que é treinamento, sendo: “o ato ou efeito de treinar”. Entretanto,
não é somente o ato, mas se caracteriza como um processo repetitivo e sistemático
composto de exercícios progressivos que visam ao aperfeiçoamento do desempenho.
4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS FIGURA 3 – TREINAMENTO

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

FONTE: https://bit.ly/3MBzpVa. Acesso em: 3 maio 2022.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


7
Estudos Transversais

Índice Nesse sentido, o treinamento físico pode ser compreendido como um


processo organizado e sistemático de aperfeiçoamento físico, nos seus aspectos
1. INTRODUÇÃO morfológicos e funcionais, impactando diretamente sobre a capacidade de
execução de tarefas que envolvam demandas motoras, sejam elas esportivas
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO ou não (BARBANTI; TRICOLI; UGRINOWITSCH, 2004).
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO
Segundo Bompa (2001, p. 1), o objetivo do treinamento é: “fazer com que o
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
atleta atinja um alto nível de desempenho em dada circunstância, especialmente
durante a principal competição do ano com uma boa forma atlética”.
4. PERIODIZAÇÃO
A seguir, indicaremos algumas instituições no Brasil e no mundo que tratam
sobre o tema Ciências dos Esportes e do Treinamento. São elas:
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
• British Association of Sport and Exercise Sciences (BASES): é o órgão
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS profissional de ciências do esporte e exercício no Reino Unido. A missão da
NOS ESPORTES – CAMPO E BASES é impulsionar a excelência em ciências do esporte e do exercício por
LABORATÓRIO
meio da promoção de práticas baseadas em evidências e do desenvolvimento
e aprimoramento de padrões profissionais e éticos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Núcleo de Alto Rendimento (NAR): faz parte do Grupo Pão de Açúcar no
REFERÊNCIAS
Brasil. Seu objetivo está voltado à avaliação e desenvolvimento de atletas de
elite e formação de profissionais do esporte.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


8
Estudos Transversais

Índice • Associação de Centros Desempenho Esportivos (ASPS): está localizada


na Espanha. Desenvolve e proporciona oportunidades que melhorem o
1. INTRODUÇÃO treinamento para esporte de alto rendimento em todo o mundo
• Centro de Treinamento Time Brasil: está localizado no Rio de Janeiro, no Parque
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO Aquático Maria Lenk. Seu objetivo é desenvolver e dar condições aos atletas do
NO MUNDO esporte brasileiro, em várias modalidades, para que alcancem seus objetivos.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
FIGURA 4 – CENTRO DE TREINAMENTO TIME BRASIL
4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS
FONTE: https://bit.ly/3H9qsl1-. Acesso em: 3 maio 2022.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


9
Estudos Transversais

Índice REFERÊNCIAS DE LEITURAS COMPLEMENTARES


1. INTRODUÇÃO NUNES, H. F. P. Treinamento desportivo: perfil acadêmico dos líderes de grupos
de estudo brasileiros. Rev Bras Ciênc Esporte, [s. l.], v. 39, n. 4, p. 338-346,
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbce/a/4SYXYKPQjwXqbG5qrGxB
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO J4C/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 3 maio 2022.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO VIVEIROS, L. et al. Ciência do Esporte no Brasil: reflexões sobre o desenvolvimento
das pesquisas, o cenário atual e as perspectivas futuras. Rev Bras Educ Fís
4. PERIODIZAÇÃO
Esporte, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 163-75, jan./mar. 2015. Disponível em: https://
www.scielo.br/j/rbefe/a/LtcTwWfWtQsSFNSnjNXKrmz/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em: 04 de mar 2022.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E Ano após ano observamos, através das mais diversas competições no
LABORATÓRIO mundo, sejam elas nas modalidades específicas ou Jogos Olímpicos, que estamos
vivenciando as transformações que cada atleta ou equipe conseguem obter de
CONSIDERAÇÕES FINAIS resultado ou de melhoria para seu esporte.

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


10
Estudos Transversais

Índice Dessa maneira, podemos entender que essas conquistas não são feitas
de um dia para o outro, às vezes levam anos ou ciclos olímpicos para serem
1. INTRODUÇÃO alcançadas. Notamos que além da busca pelo conhecimento é também necessário
investimento nas pesquisas e no treinamento dos atletas, para que se consiga ter
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO mais do que um mero campeão, mas uma metodologia de treinamento.
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO
Apresentamos, aqui, para terminar esta introdução, um vídeo que
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
representa uma ideia do que é a Ciência do Esporte e do Treinamento em ação:

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS
FONTE: <https://youtu.be/TYVEppC-AIQ>. Acesso em: 3 maio 2022.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


11
Estudos Transversais

Índice
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO ESPORTE E DO
1. INTRODUÇÃO TREINAMENTO NO MUNDO
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO Vale lembrar que, ao falarmos em Ciência do Esporte, atrelaremos este
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO nome diretamente ao esporte e, depois, ao treinamento.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO Assim, vamos entender um pouco mais esta palavra – esporte –, que é
originária do francês antigo “disport”. A palavra “sport” foi registrada pela primeira
4. PERIODIZAÇÃO vez na Grã-Bretanha do século XV, mas é somente na transição dos séculos XVIII e
XIX que ela assume o sentido atual. Para ser mais preciso, é nesse momento que
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS se configura o campo esportivo conforme hoje o conhecemos (BOURDIEU, 1983).

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS É necessário entendemos que o esporte, segundo antropólogos, já existia


NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO em povos mais primitivos que o praticavam como forma de agradar aos Deuses
e competirem entre si. As modalidades, assim podemos chamá-las, eram as
CONSIDERAÇÕES FINAIS mesmas de uso para sobrevivência, corrida, luta, salto e uso de armas.

REFERÊNCIAS Quando os povos deixam de ser nômades, começam as civilizações que


passam a sofrer ataques em suas terras. Assim, a solução foi o agrupamento,

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


12
Estudos Transversais

Índice que resultou nas primeiras nações e ideias de atividade física, nas quais estavam
incluídas as práticas com objetivos higienistas no oriente e a ginástica grega com
1. INTRODUÇÃO caráter educativo e preparatório para guerra (TUBINO, 1993).

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO Nessa evolução, podemos descrever algumas civilizações que foram
NO MUNDO marcantes no desenvolvimento do que chamaríamos de esporte, como os
egípcios que já praticavam esgrima, arremessos e remo; e vale ressaltar que essas
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
práticas ocorriam desde 4.000 a. C. (PEREIRA, 1980). Os jogos com bola também
se mostraram presentes em diversas civilizações primitivas, inclusive nos índios
4. PERIODIZAÇÃO
das Américas (LYRA FILHO, 1973).

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Sem dúvida nenhuma a Grécia foi a sociedade mais voltada à cultura esportiva
na história antiga, na qual os espartanos eram belicistas e adoradores dos exercícios
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E corporais; e os atenienses, como intelectuais, interpretavam os jogos esportivos
LABORATÓRIO como parte da cultura, da religião, e como meio de educação (PEREIRA, 1980).
Dessa forma, compreendemos que o esporte da antiguidade, observado desde a
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pré-história, teve como principal manifestação os Jogos Gregos, que compreendiam
as Olimpíadas, os Jogos Fúnebres e os Jogos Píticos (TUBINO, 1987). Esses jogos
REFERÊNCIAS
foram os primeiros registros de uma competição organizada e marcaram a história
esportiva por representarem a ideia inicial de esporte (TUBINO, 1993).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


13
Estudos Transversais

Índice FIGURA 5 – JOGOS OLÍMPICOS NA ANTIGUIDADE

1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
FONTE: Adaptada de: <https://bit.ly/3NC7W7n>. Acesso em: 4 maio 2022.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO Com o passar dos anos, a tradição das Olimpíadas, entretanto, sofreria
um duro golpe com a invasão dos romanos, na Grécia, em 456 a.C. O espírito
CONSIDERAÇÕES FINAIS
olímpico arrefeceu com o passar do tempo e as competições passaram a ser
encaradas como meros combates.
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


14
Estudos Transversais

Índice Assim, a última Olimpíada da Era Antiga foi realizada em 393 a.C. O imperador
Teodósio I cancelou os Jogos, após proibir a adoração aos deuses. Terminava ali
1. INTRODUÇÃO um período de competições notáveis da história grega, com 293 edições dos Jogos
Olímpicos antigos.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO Nasce, assim, o termo “esporte moderno”, que tem origem, segundo
Martins e Altmann (2007), em 1986, com Norbert Elias e Eric Dunning, com o
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
intuito de diferenciá-lo do esporte antigo.

4. PERIODIZAÇÃO
A divisão entre esporte moderno e jogos tradicionais ocorre a partir
da autonomização do campo esportivo em comparação aos outros campos
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
sociais, como o religioso. Essa ruptura se mostra na formulação de tempo e
locais específicos determinados à prática do esporte, em oposição aos jogos
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E tradicionais, que aconteciam em espaços ordinários durante as atividades do
LABORATÓRIO dia a dia nos momentos de lazer (MARTINS; ALTMANN, 2007).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A primeira atividade com as características do esporte moderno foi a caça
à raposa, na Inglaterra do século XVIII e início do século XIX, na qual essa prática
REFERÊNCIAS
se tornou altamente especializada, com organizações e convenções próprias
(MARTINS; ALTMANN, 2007).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


15
Estudos Transversais

Índice Segundo Bracht (2011), o esporte moderno tem como referência uma
atividade corporal de movimento competitiva, que surgiu na Europa no século
1. INTRODUÇÃO XVIII e se expandiu para o resto do mundo. Foi fundamentada em meados
do século XIX, nas escolas da Inglaterra, e pedagogicamente não restringia a
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO competição (TUBINO, 1987).
NO MUNDO

Conforme Sigoli e De Rose Jr (2004, p. 114):


3. TREINAMENTO ESPORTIVO
O esporte moderno se desenvolveu paralelamente ao processo de
industrialização, herdando dele a racionalização, a sistematização e a orientação
4. PERIODIZAÇÃO ao resultado. A origem do esporte na Inglaterra está em jogos e recreações
populares, assim como em algumas atividades lúdicas da nobreza britânica. As
modalidades esportivas foram concebidas pela regulamentação dessas práticas.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


16
Estudos Transversais

Índice FIGURA 6 – CAÇA À RAPOSA COMO ESPORTE NA INGLATERRA

1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

FONTE: <https://bit.ly/3xfrB68>. Acesso em: 4 maio 2022.


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS A Inglaterra influencia o mundo com outras formas de esporte; assim, as
NOS ESPORTES – CAMPO E condições que levaram o esporte moderno a se desenvolver foram bastante
LABORATÓRIO
particulares e denunciadoras do lugar e momento histórico em que ocorreram.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse esporte moderno tem seu destaque e crescimento através do Barão
Pierre de Coubertin, que foi o responsável pelo resgate dos Jogos Olímpicos.
REFERÊNCIAS
Inspirado nos ideais dos gregos, ele acreditava que a educação física era um

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


17
Estudos Transversais

Índice fator determinante na educação moral. O educador francês viu na realização da


competição uma forma de propagar esta filosofia pelo mundo.
1. INTRODUÇÃO

Para Pierre de Coubertin, o objetivo era reviver, não só as competições


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO esportivas da Antiguidade, mas também a dimensão cultural e artística dos
NO MUNDO jogos originais, uma vez que os concursos esportivos e artísticos foram uma
parte essencial do ritual religioso e cerimonial na Grécia Antiga (GARCIA, 2010).
3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO
FIGURA 7 – BARÃO DE COUBERTIN

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

FONTE: <https://bit.ly/3xzumjO>. Acesso em: 4 maio 2022.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


18
Estudos Transversais

Índice Após a primeira olimpíada moderna, a ciência tentou caminhar próximo


ao lado dos atletas na sua evolução pelos resultados, como também em
1. INTRODUÇÃO equipamento de tecnologia e mídia. Este processo durou quase 100 anos para
ter a ciência ao seu lado sendo aplicada e direcionada corretamente.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO O valor real da ciência acontece na Segunda Guerra Mundial, pelo avanço
dos estudos da medicina e pela tentativa de Hitler nos Jogos Olímpicos de
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
Berlim em 1936, que buscavam mostrar ao mundo que a raça ariana era a mais
desenvolvida da humanidade.
4. PERIODIZAÇÃO

Posteriormente, no período após a Segunda Guerra Mundial, com a


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
transferência dos conhecimentos advindos das pesquisas militares para as
ciências do esporte, as teorias científicas aplicadas obtiveram um efetivo
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E desenvolvimento, principalmente nas áreas do treinamento físico, aprendizagem
LABORATÓRIO motora e das técnicas de reeducação e reabilitação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da guerra fria nasce o esporte político, com intenção de apresentar
ao mundo a nação suprema em ciência e tecnologia, que seria realizada através
REFERÊNCIAS
das competições de alto nível.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


19
Estudos Transversais

Índice
Nos dias atuais, temos várias provas de que a ciência está constantemente
1. INTRODUÇÃO e sempre atuante dentro do esporte. Podemos identificar a tecnologia como
pressuposto fundamental para complemento dos resultados a serem esperados
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO pelos atletas. Apresentaremos, a seguir, uma grande mudança ocorrida desde
NO MUNDO 2018, já que a quantidade de dados produzida nos Jogos Olímpicos cresceu, ao
longo dos anos, em escala exponencial, e armazená-los se tornou um desafio.
3. TREINAMENTO ESPORTIVO

O uso, por exemplo, da computação em nuvem foi essencial: além de tornar


4. PERIODIZAÇÃO
o acesso à informação mais confiável, representou 30% de redução de custos
operacionais. Esse modelo tem, ainda, a vantagem de ser escalável, ou seja,
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
pode ser adaptado para qualquer Olimpíada futura ou tipo de grande evento
esportivo. Além disso, é uma opção sustentável: como usa infraestrutura remota,
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E a quantidade de pessoas, servidores, energia, produção de calor e espaço físico
LABORATÓRIO necessários é bem menor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A seguir, apresentamos algumas das principais tecnologias no âmbito
moderno do esporte:
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


20
Estudos Transversais

Índice • Inteligência artificial: com o desenvolvimento de algoritmos fundamentados


na AI, é possível reconhecer padrões táticos emergentes.
1. INTRODUÇÃO
• Edição de vídeo automatizada: melhora a qualidade das análises táticas.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO • Visão por computador: reconhecimento de variáveis do comportamento dos
NO MUNDO atletas para identificação das emoções ao longo de sua atuação.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO • Computador na nuvem – Cloud Computing: é essencial para garantir o acesso
dos dados, com confiabilidade, segurança e custo menor.
4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


21
Estudos Transversais

Índice FIGURA 8 – EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NAS OLIMPÍADAS

1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO FONTE: <https://bit.ly/3Q9pwBh>. Acesso em: 4 maio 2022.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Outra variável que foi essencial no sucesso da evolução do esporte foram


REFERÊNCIAS as formas de aplicação do treinamento. Vale lembrar que essa evolução do
treinamento desportivo tem seus alicerces fundamentados na cultura grega.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


22
Estudos Transversais

Índice A necessidade de organizar métodos de treinamentos surgiu de maneira


gradativa, sempre atendendo às necessidades específicas da época em que se
1. INTRODUÇÃO vivia (ANDRADE; ROCHA; CALDAS, 1978; HERNANDES JR., 2002).

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO A evolução do treinamento desportivo pode ser dividida em cinco fases
NO MUNDO para melhor compreensão: a) Período da Arte; b) Período da Improvisação;
c) Período da Sistematização; D) Período Pré-científico; e) Período Científico
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
(TUBINO, 1979; HERNANDES JR., 2002):

4. PERIODIZAÇÃO
• Período da Arte:

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Compreende os Jogos Olímpicos da Grécia Antiga a partir de 776 a.C. até
as primeiras olimpíadas da era moderna em Atenas, em 1896. Os treinamentos
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E eram conduzidos de uma forma global. Esses treinamentos eram baseados em
LABORATÓRIO experiências subjetivas de cada treinador e os conteúdos eram extenuantes,
pois se tinha a ideia de que quanto mais difícil fosse o treino e mais dor o
CONSIDERAÇÕES FINAIS
atleta sentisse, melhor. Um relato dizia que os gregos usavam algumas poções
elaboradas com ervas, para aumentar o rendimento físico de seus atletas.
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


23
Estudos Transversais

Índice • Período da Improvisação:

1. INTRODUÇÃO Se inicia com a primeira olimpíada da era moderna em Atenas, em 1896, e


termina na sétima olimpíada da era moderna em Antuérpia, em 1920. Nessa fase
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO começou a surgir a necessidade de se estruturar o treinamento e compreender
NO MUNDO os resultados que se obtinha através dele.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
• Período da Sistematização:

4. PERIODIZAÇÃO
Se caracteriza pela revolução das estruturas da teoria do treinamento que
o finlandês Lauri Pihkala propôs, que era o “treinamento intervalado”. Nele, se
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
alternava o treino de distâncias curtas com intensidade forte e intervalos longos
para recuperação. Os atletas finlandeses chegavam a treinar três vezes por dia,
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E quando o local Paava Nurmi, em 1920, surpreendeu a todos ao correr com um
LABORATÓRIO cronômetro para controlar o seu ritmo. Seu treinamento consistia no “treinamento
duração”, com marchas e corridas de longa distância e no “treinamento tempo”,
CONSIDERAÇÕES FINAIS
utilizando o trabalho intervalado. Através de seu método de treinamento, Paava
Nurmi obteve 22 recordes mundiais e dez medalhas olímpicas, sendo sete de ouro
REFERÊNCIAS
e três de prata. O alemão Krummel, a partir de 1920, sistematizou o treinamento

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


24
Estudos Transversais

Índice através de alguns estudos. Finalizando esse período de 1920 a 1930, a escola
sueca associou a velocidade, o ritmo e o endurance, integrando os treinamentos
1. INTRODUÇÃO em uma única sessão. O sueco Bosse Kolmer desenvolveu o sistema fartlek (jogo
de velocidade). Esse sistema era feito através de trabalhos de corrida por meio
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO de resistências naturais, como corridas na areia, bosques e ladeiras. O sistema
NO MUNDO compreende a alternância entre corridas rápidas e lentas, utilizando o descanso
ativo e controlando o tempo de treinamento (ANDRADE; ROCHA; CALDAS, 1978;
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
TUBINO, 1979; HERNANDES JR., 2002).

4. PERIODIZAÇÃO
• Período Pré-científico (1930 a 1950):

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Vários estudos foram feitos a respeito das variáveis envolvidas no
desempenho físico. Algumas propostas de Gerschller e Waitzer (1933)
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E recomendam a utilização de pistas ao invés de corridas nas praias e nos bosques,
LABORATÓRIO como defende o fartlek; e a utilização de sessões mais curtas e da utilização
de corridas de velocidade. A partir de 1942, o alemão Toni Nett estabeleceu
CONSIDERAÇÕES FINAIS
normas de execução para outras formas de treinamento, se sobressaindo o
“time-trainning”. A maior contribuição desse período é a criação do treinamento
REFERÊNCIAS
intervalado (interval trainning) realizado por Toni Nett junto com o tcheco

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


25
Estudos Transversais

Índice Kerssenbrac. Esse tipo de treino se caracteriza pelo uso de distâncias entre 200
e 400 metros, com alto volume de treinamento, chegando a 70 repetições, com
1. INTRODUÇÃO intervalo de descanso de um minuto, quando o atleta realiza o repouso ativo
(ANDRADE; ROCHA; CALDAS, 1978; TUBINO, 1979; HERNANDES JR., 2002).
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO • Período Científico:

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
Começa a partir de 1950 e vai até os dias atuais. Pesquisas científicas
realizadas por Gerchller e Herbert Reindell fundamentam e comprovam a eficácia
4. PERIODIZAÇÃO
do treinamento intervalado. A hegemonia do treinamento intervalado perdurou
até os Jogos Olímpicos de Roma em 1960, em que duas escolas se consagraram:
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
australiana e neozelandesa. A australiana mesclava o time-trainning com o
treinamento total; enquanto a neozelandesa criou o “marathon trainning”, cuja
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E característica era um treinamento com altíssima intensidade, no qual os atletas
LABORATÓRIO para treinarem percorriam até 160 quilômetros por semana (ANDRADE; ROCHA;
CALDAS, 1978; TUBINO, 1979; HERNANDES JR., 2002).
CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


26
Estudos Transversais

Índice De acordo com Platonov (2008), no decorrer de história, dois tipos de


construção de preparação foram extremamente relacionados entre si, porém
1. INTRODUÇÃO de maneira bastante diferente. Um deles visa à organização, sendo realizada de
baixo para cima a partir de clubes, federações e centros; e o outro de forma a
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO ser orientado desde o início para formar, de maneira completa e ampla, equipes
NO MUNDO olímpicas, guiado por uma metodologia de treinamento sistêmico. Como
exemplos de nações que desenvolveram o segundo temos os Estados Unidos
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
da América e a antiga URSS.

4. PERIODIZAÇÃO
Observamos nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012 que o sistema de
preparação chinês vem chamando a atenção do mundo, no qual já existiam
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
muitas instalações esportivas. Agora, ele investe em materiais esportivos para
massificar o uso nas escolas com progressão ao alto rendimento.
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO Percebe-se que o treinamento desportivo percorreu um certo caminho
na busca pela sua cientificidade, o qual inicialmente correspondeu apenas a
CONSIDERAÇÕES FINAIS
uma parcela menor de importância na construção da vitória no esporte, se
comparado à capacidade de improvisação dos gestos técnicos, o qual até então
REFERÊNCIAS
se treinava para evitar a fadiga.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


27
Estudos Transversais

Índice À medida que a demanda de grandes eventos esportivos foi aumentando,


a técnica foi se tornando cada vez mais insuficiente para superar o oponente,
1. INTRODUÇÃO perdendo cada vez mais a sua hegemonia para o aspecto orgânico, e repercutindo
em uma mudança no direcionando do treinamento para uma maior preocupação
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO com a preparação física.
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO FIGURA 9 – EVOLUÇÃO DO TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS FONTE: <https://bit.ly/3H5SMoo>. Acesso em: 4 maio 2022.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


28
Estudos Transversais

Índice
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
1. INTRODUÇÃO
Aqui vamos direcionar algumas definições do treinamento esportivo, que
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
pode ser entendido como sendo o processo de adaptação a estímulos externos,
ESPORTE E DO TREINAMENTO racionalmente organizados para alcançar um objetivo concretamente definido. De
NO MUNDO
forma geral, esse objetivo está relacionado com o aumento do rendimento. Vejamos,
a seguir, algumas definições de autores consagrados sobre treinamento esportivo.
3. TREINAMENTO ESPORTIVO

Conforme Bompa (2002, p. 15), é a: “[...] atividade sistemática de longa


4. PERIODIZAÇÃO
duração graduada e progressiva a nível individual, com o objetivo de preparar
as funções humanas psicológicas e fisiológicas”.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS Para Samulski (2009, p. 45), é: “[...] uma capacitação individual e social
NOS ESPORTES – CAMPO E através da otimização dos processos educacionais”.
LABORATÓRIO

Já Issurin (2010, p. 2) diz que é: “[...] um processo sequencial de diferentes


CONSIDERAÇÕES FINAIS
unidades de treinamento ao qual os atletas devem ser submetidos com o
REFERÊNCIAS
objetivo de alcançar seus estados desejáveis de desempenho e resultados”.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


29
Estudos Transversais

Índice Segundo Matveev (1986, p. 117), é o: “Processo pedagógico pertencente


à Educação Física que visa diretamente o alcance de resultados desportivos
1. INTRODUÇÃO superiores”.

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
Smith (2003, p. 1) define o “treinamento esportivo como um processo que
NO MUNDO envolve exercícios repetidos designados para induzir automação na execução de
habilidades motoras e desenvolver funcionalidades estruturais, metabólicas e
3. TREINAMENTO ESPORTIVO mentais, que levam ao aumento do desempenho”.

4. PERIODIZAÇÃO Por fim, Barbanti (1997, p. 18) diz que é: “[...] um conjunto de normas
organizadas que visam ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento individual,
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS com o objetivo de aumentar os rendimentos físico, psicológico e cognitivo”.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS Para realizar o treinamento, o professor de educação física, ou treinador,


NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO deve utilizar princípios que serão norteadores do planejamento, da execução, da
consolidação e do controle da preparação do treino do atleta ou da equipe.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O treinamento já é aceito há algum tempo como ciência, e tem sua posição
REFERÊNCIAS científica reforçada com referências consideradas essenciais para todos que
buscam o alto rendimento.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


30
Estudos Transversais

Índice Agora, abordaremos os sete princípios científicos de Treinamento


Desportivo, que são: o Princípio Científico da Individualidade Biológica; o Princípio
1. INTRODUÇÃO da Adaptação; o Princípio da Síndrome Geral da Adaptação (SAG); o Princípio
da Sobrecarga; o Princípio da Continuidade; o Princípio da Reversibilidade; o
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO Princípio da Interdependência Volume-Intensidade; e o Princípio da Especificidade
NO MUNDO (TUBINO, 1979; FERNANDES, 1994; AOKI, 2002).

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
Veremos, a seguir, cada um desses princípios para uma melhor compreensão
de cada um deles. São eles, conforme Tubino (1979) e Hernandes Jr. (2002):
4. PERIODIZAÇÃO

• Princípio da Adaptação:
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

Quando o organismo está adaptado, há um equilíbrio entre os processos de


6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E síntese e degradação, enquanto não sejam interrompidas as exigências normais.
LABORATÓRIO Isto quer dizer que cada organismo, quando se encontra adaptado, está num
equilíbrio dinâmico denominado homeostase. Se a homeostase é interrompida
CONSIDERAÇÕES FINAIS por um estímulo, o organismo procurará restabelecer o equilíbrio. Caso esse
estímulo seja muito forte, o que degenera o organismo total ou parcialmente,
REFERÊNCIAS
a homeostase se interrompe pelo domínio dos processos degenerativos e exige
como resposta um aumento dos processos constitutivos. Se a homeostase provoca

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


31
Estudos Transversais

Índice um aumento do nível de ressíntese, deverão ser relacionadas cargas consecutivas


de treinamento, para que ocorra uma estabilização dos processos anabólicos.
1. INTRODUÇÃO A ressíntese tem como objetivo proteger a estrutura de um esgotamento
excessivo da sua capacidade quando o organismo volta a experimentar um novo
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO estímulo. Quando a carga de treinamento não produz alterações significativas da
NO MUNDO homeostase, é necessário aumentar a carga de trabalho de maneira uniforme
ou descontinuamente progressiva. Entretanto, a redução da carga em certas
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
ocasiões é também um fator importantíssimo para o aumento do rendimento,
pois há momentos em que o organismo cansado já não assimila mais o trabalho.
4. PERIODIZAÇÃO
Desse modo, é necessário diminuir a carga de forma descontínua e durante pouco
tempo, o que melhora o rendimento; caso contrário, poderá ocorrer uma perda
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
funcional do sistema devido a uma sobrecarga.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E • Princípio da Síndrome Geral de Adaptação (SGA):
LABORATÓRIO

Segundo Selye (1956 apud TUBINO, 1979) e de acordo com Hernandes Jr.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
(2002), é a reação do organismo frente aos estímulos que provoca adaptações
ou danos a ele, sendo que esses estímulos são denominados agentes estressores
REFERÊNCIAS
ou estressantes. Há três fases de SGA:

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


32
Estudos Transversais

Índice o Fase de Alarme: é a aplicação das sobrecargas no organismo. É caracterizada


pelo desconforto, dividido em choque e contrachoque. O choque é a
1. INTRODUÇÃO resposta inicial do organismo a estímulos aos quais ele não está adaptado,
provocando a diminuição da pressão sanguínea. O contrachoque é o
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO inverso, ocorrendo o aumento da pressão sanguínea.
NO MUNDO
o Fase da Resistência: é a fase de adaptação na qual há o desenvolvimento
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
adequado dos canais específicos de defesa, sendo esta etapa caracterizada
pela dor e pela ação do organismo resistindo ao agente estressante
4. PERIODIZAÇÃO
inicial. Isto é, ocorre quando o organismo busca a adaptação para resistir
às demandas impostas pelo estímulo. É a fase que mais interessa ao
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
treinamento desportivo.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E o Fase de Exaustão: é aquela em que as reações se disseminam, em
LABORATÓRIO consequência da saturação dos canais apropriados de defesa, tendo como
característica a presença do colapso, podendo chegar até a morte. Isso
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ocorre quando o estímulo persiste além da capacidade de recuperação
do organismo; ele terá suas reservas diminuídas e consequentemente
REFERÊNCIAS
entrará em estresse.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


33
Estudos Transversais

Índice • Princípio da Sobrecarga:

1. INTRODUÇÃO Para que o treinamento gere aumento da performance é preciso que


exponhamos o organismo a estímulos maiores que os normalmente encontrados,
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
ou seja, sempre que o estímulo se estabilizar o organismo também estabilizará
NO MUNDO a resposta. Isso não significa que devemos sempre treinar mais e mais forte,
pois caso isso ocorra, esgotaremos a capacidade de o organismo responder
3. TREINAMENTO ESPORTIVO aos estímulos e adentraremos a síndrome do estresse de treinamento
(HERNANDES JR., 2002). Segundo Fernandes (1994) e Hernandes Jr. (2002),
4. PERIODIZAÇÃO para adaptar o organismo ao novo esforço, se deve primeiramente selecionar a
carga (intensidade) do trabalho, e o estímulo deve ter uma curta duração para
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS provocar a supercompensação. Além da intensidade, a adaptação também
depende do volume. Para manter a intensidade da carga, é necessário que o
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
volume tenha uma duração adequada, através do maior número de repetições.
LABORATÓRIO Para que ocorra a supercompensação é fundamental que se escolha a carga
adequada de trabalho, com uma correta fase de recuperação, estabelecendo
CONSIDERAÇÕES FINAIS uma boa relação entre volume, intensidade e recuperação. Dessa forma, para
que haja uma progressão da carga de trabalho, a ordem normalmente utilizada
REFERÊNCIAS é: aumento da frequência de treinamento, aumento do volume da carga e
aumento da intensidade da carga.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


34
Estudos Transversais

Índice • Princípio da Continuidade:

1. INTRODUÇÃO Para que o treinamento tenha resultados positivos e provoque alterações


fisiológicas, nas quais a performance adquirida seja otimizada, é necessário
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
que haja um treinamento contínuo, sem interrupções. Contudo, se sabe que a
NO MUNDO condição atlética de um atleta só pode ser conseguida após alguns anos seguidos
de efetivo treinamento. Este princípio compreende que o treinamento que está
3. TREINAMENTO ESPORTIVO sendo aplicado em uma sistematização de trabalho não permite uma quebra de
continuidade, ou seja, considerando um tempo maior, o princípio da continuidade
4. PERIODIZAÇÃO é aquele que não admite interrupções durante esse período. Quando se analisa
um atleta de alto nível, é fácil constatar que este possui uma imensa bagagem,
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS contendo vários processos de treinamento sem as indesejáveis paralisações.
Caso ocorram interrupções ao treinamento, ou se trabalhe com sobrecargas
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E extremamente leves por longos períodos, a capacidade de performance
LABORATÓRIO diminuirá, afetando, assim, a qualidade do treinamento aplicado. O uso de uma
mesma carga pelo simples fato de ela ter alterado a homeostase pode não ser
CONSIDERAÇÕES FINAIS o suficiente para produzir o mesmo efeito na sessão seguinte. Portanto, o mais
apropriado é organizar sessões de treinamento com cargas que sempre levem a
REFERÊNCIAS
supercompensação através de um treinamento contínuo. Uma vez que não houve

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


35
Estudos Transversais

Índice supercompensação, é sinal de que houve adaptação pela continuidade da carga,


e então é necessário alterar a carga, para provocar novos processos de adaptação
1. INTRODUÇÃO (TUBINO, 1979; FERNANDES, 1994; HERNANDES JR., 2002).

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO • Princípio da Reversibilidade:
NO MUNDO
Quando se para de treinar, quase todas ou senão todas as adaptações
3. TREINAMENTO ESPORTIVO conseguidas ao longo de muito treinamento são em questão de semanas
revertidas, reduzidas a níveis iniciais. Dentro de alguns meses de total sedentarismo
4. PERIODIZAÇÃO todas as adaptações conseguidas são perdidas por completo. Por isso é muito
importante conscientizar o atleta que durante seu período de férias (transição)
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS continue a realizar algum tipo de atividade física, não necessariamente o esporte
que se pratica, mas alguma outra que o mantenha ativo. Normalmente os atletas
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E querem ficar distantes de qualquer tipo de atividade física nas férias, por isso
LABORATÓRIO cabe à comissão técnica instruir seu atleta para que este tenha consciência que
a prática de exercícios físicos nas férias é benéficas e mantém a performance,
CONSIDERAÇÕES FINAIS condição física adquirida ao longo da temporada (AOKI, 2002).

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


36
Estudos Transversais

Índice • Princípio da Interdependência Volume-Intensidade:

1. INTRODUÇÃO O êxito dos atletas de alto rendimento, independente da modalidade


esportiva, está sempre referenciado a uma grande quantidade (volume) e
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO uma alta qualificação (intensidade) no trabalho, apenas se informando que
NO MUNDO a estimulação predominante dessas duas variáveis (volume e intensidade)
deverá estar sempre adequada às fases de treinamento e terá que seguir uma
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
orientação de interdependência entre si (TUBINO, 1979). Em outras palavras,
isso quer dizer que qualquer incremento de volume implicará em modificações
4. PERIODIZAÇÃO na estimulação da intensidade, e o contrário é verdadeiro. Na maioria das
vezes, o aumento dos estímulos de uma dessas duas variáveis é acompanhado
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS pela diminuição da abordagem de treinamento do outro, ou seja, aumenta o
volume, reduz a intensidade e vice-versa.
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO • Princípio da Especificidade:

CONSIDERAÇÕES FINAIS Defende a ideia de que se deve selecionar esforços que tenham como
fonte energética a mesma atividade, para que, assim, desenvolvamos
REFERÊNCIAS positivamente o nível de performance, ou seja, realizar treinos físicos que
sejam semelhantes ao esporte praticado. Além da fonte energética, devemos

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


37
Estudos Transversais

Índice analisar ainda a especificidade do gesto motor dos esforços escolhidos para os
gestos motores da atividade em questão. A especificidade do treinamento é que
1. INTRODUÇÃO determina a transferência ou não da performance do exercício à atividade que
desempenharemos. Há duas possibilidades: a transferência positiva, quando o
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO exercício proposto aumenta a performance da atividade alvo; e a transferência
NO MUNDO negativa, quando o exercício proposto diminui ou prejudica a performance da
atividade alvo (HERNANDES JR., 2002).
3. TREINAMENTO ESPORTIVO

Nenhum dos princípios é mais importante ou eficaz que o outro, pois o


4. PERIODIZAÇÃO
ideal é que haja um equilíbrio entre todos. Entretanto, é possível que em um
determinado momento um dos princípios tenha mais peso que o outro.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

Ilustraremos, a seguir, um dos princípios do treinamento: a história do


6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E atleta grego Mílon de Crotona.
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


38
Estudos Transversais

Índice FIGURA 10 – LENDA DE MILON DE CROTONA

1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

FONTE: <https://bit.ly/3trwUxX>. Acesso em: 4 maio 2022.


REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


39
Estudos Transversais

Índice
4. PERIODIZAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Para realização do treinamento, é necessário planejar o programa dele, que
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
é um fator determinante para atingir o objetivo desejado. Logo, é necessário
ESPORTE E DO TREINAMENTO realizarmos o que chamamos de periodização, que é uma forma organizada de
NO MUNDO
sistematizar uma temporada que o atleta ou a equipe participarão.
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
Por periodização do treinamento desportivo se entende as alterações
periódicas naturais da estrutura e do conteúdo do processo de treinamento dentro
4. PERIODIZAÇÃO
de determinados ciclos (principalmente anuais e semestrais). Quando se “fala de
preparação planificada e da necessidade de um pico de preparo na realização das
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
principais e mais prestigiosas competições, a periodização apresenta-se como o
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS fundamento da preparação racional dos atletas” (MATVEEV, 1977, p 4).
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO
Para Matveev (1977, p. 4), o precursor desse conceito, periodização:
CONSIDERAÇÕES FINAIS É o planejamento e a estruturação do treinamento ao longo da temporada
para possibilitar ao atleta alcançar um estado de ótima (a melhor possível)
performance em determinada época da temporada (competição ou competições
REFERÊNCIAS mais importantes). Este estado de ótima performance envolve os aspectos
físicos, psíquicos, técnicos e táticos.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


40
Estudos Transversais

Índice Segundo Spinet et al. (2013, p. 13), periodização do treinamento físico se


refere à “manipulação das variáveis metodológicas do treinamento físico divididas
1. INTRODUÇÃO em fases lógicas, e tem por objetivo realizar ajustes específicos para o aumento
do desempenho físico e prevenir o excesso de treinamento”.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO Já Bompa (2002, p. 12) acrescenta a ideia da fragmentação da preparação
ao longo da temporada, e define periodização como: “a divisão do ano de
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
treinamento em vários períodos, com o objetivo específico de se alcançar um
alto rendimento através de uma preparação sistemática”.
4. PERIODIZAÇÃO

Segundo Fleck e Kraemer (2006, p. 9), a periodização do treinamento “é a


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
forma de tornar mais eficaz a organização de um treinamento, assim adequando
cada fase e variáveis para alcançar os objetivos do indivíduo, mesmo ele sendo
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E atleta ou não”.
LABORATÓRIO

Por fim, a periodização é a divisão da preparação do atleta em “elementos


CONSIDERAÇÕES FINAIS
estruturais (ciclos, períodos, fases, etapas e estágios) que se diferenciam uns dos
outros qualitativa e quantitativamente em conformidade com as leis e princípios
REFERÊNCIAS
existentes de estabelecimento da maestria esportiva” (Platonov, 2015, p. 3).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


41
Estudos Transversais

Índice Apresentaremos, a seguir, diversos estudos (COSTA, 2013; DANTAS et


al., 2011; GOMES, 2009; ISSURIN, 2010; MARQUES JUNIOR, 2011; OLIVEIRA;
1. INTRODUÇÃO SEQUEIROS; DANTAS, 2005) que classificam o surgimento cronológico das teorias:

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO • Período Empírico – desde a sua origem nos jogos olímpicos até 1950, quando
NO MUNDO ocorrem as propostas de sistematização do treinamento, porém de forma
empírica: verifica-se neste período o surgimento das concepções pioneiras do
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
treinamento.

4. PERIODIZAÇÃO • Período Científico – datado de 1950 até o final da década de 1970: nele
as propostas começam ser fundamentadas com conhecimento científico
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS disponível na época. Nessa época surgem modelos de periodização tradicionais.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS • Período Moderno – do final da década de 1970 até a atualidade, quando
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO ocorre a evolução do conhecimento científico: é nessa época que surgem os
modelos contemporâneos de periodização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vale lembrar que o planejamento segue um rigor sistemático que parte
REFERÊNCIAS da premissa de que o treinamento deve ser estruturado respeitando diferentes
períodos, etapas, fases ou micro etapas (OLIVEIRA, 2008), de acordo com os

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


42
Estudos Transversais

Índice objetivos de curto, médio e longo prazo pretendidos. Isso retrata a importância
das premissas clássicas de Matveev. Com relação a essa estrutura, o treinamento
1. INTRODUÇÃO pode ser organizado das seguintes formas:

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO • Preparação plurianual:
NO MUNDO
É a “preparação de várias temporadas de treinamento e competições”
3. TREINAMENTO ESPORTIVO (NAVARRO, 2000, p. 64). São necessários muitos anos de treinamento para
que o atleta consiga seus melhores resultados desportivos (PLATONOV;
4. PERIODIZAÇÃO BULATOVA, 1995). Essa concepção está relacionada à faixa etária ótima para
“melhora das capacidades condicionais, aquisição de habilidades motoras e
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS com o momento em que o desportista apresenta os melhores resultados nas
diferentes modalidades” (ZAKHAROV; GOMES, 1992, p. 4). Dessa maneira, não
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
se queimam “etapas ou se suprimem momentos importantes da preparação na
LABORATÓRIO vida do atleta, sendo possível determinar de maneira mais precisa o período em
que o treinamento deverá se intensificar, visando obter os melhores resultados
CONSIDERAÇÕES FINAIS do esportista” (PLATONOV, 2008, p. 59).

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


43
Estudos Transversais

Índice • Preparação anual:

1. INTRODUÇÃO É a integração de todas as “etapas e ciclos de treinamentos de uma


temporada, para que o atleta conquiste sua melhor forma desportiva nas
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO competições almejadas; compõe a preparação anual” (NAVARRO, 2000, p. 67). A
NO MUNDO elaboração do treinamento anual depende do objetivo específico planejado de
acordo com a “sequência plurianual e do número de macrociclos estabelecidos
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
para a atual temporada que, dentro das concepções contemporâneas de
estruturação do treinamento, podem variar bastante, podendo chegar até sete
4. PERIODIZAÇÃO
deles” (PLATONOV, 2008, p. 67).

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
• Macrociclo:

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
Refere-se ao período de treinamento que “culmina em uma fase
LABORATÓRIO competitiva. Pode ter duração de 3 a 12 meses. Um macrociclo é formado por
vários mesociclos” (NAVARRO, 2000, p. 55). Nessa estrutura, estarão contidas
CONSIDERAÇÕES FINAIS etapas importantes para o “desenvolvimento da forma esportiva, instituídos
obrigatoriamente um período preparatório, um período competitivo e um
REFERÊNCIAS período de transição para o próximo macrociclo” (PLATONOV, 2008, p. 69).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


44
Estudos Transversais

Índice • Mesociclo:

1. INTRODUÇÃO Refere-se ao conjunto de vários microciclos, sendo considerada a fase


estrutural da organização do treinamento. Deve ser uma etapa bastante
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO completa que implique grandes ganhos nas capacidades funcionais, conseguindo
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO direcionar e organizar os microciclos de diferentes tipos e cargas de treinamento,
usufruindo de seus estímulos acumulados para atender a objetivos pré-
3. TREINAMENTO ESPORTIVO determinados (NAVARRO, 2000). Geralmente, apresenta duração de três a seis
semanas, podendo variar de acordo com o calendário competitivo e a modalidade
4. PERIODIZAÇÃO desportiva. A organização do treinamento baseada em mesociclos oportuniza
que a preparação se direcione de acordo com a tarefa principal de cada período
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS e assegura que a administração das cargas seja coerente, respeitando a conexão
entre estímulos e recuperação e a consequente continuidade esperada no
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
desenvolvimento físico, técnico e tático (PLATONOV, 2008).
LABORATÓRIO
Existem sete tipos de mesociclos (OLIVEIRA; SEQUEIROS; DANTAS, 2005,
CONSIDERAÇÕES FINAIS p. 66), a saber:

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


45
Estudos Transversais

Índice Incorporação: objetiva a melhora dos componentes que serão importantes para o
desempenho específico. É a fase de incorporar elementos básicos de preparação
que servirão de alicerce para momentos futuros. A carga de treinamento é voltada
1. INTRODUÇÃO para a melhora das capacidades condicionais (PLATONOV, 2008).
Básico: visa à melhora dos metabolismos energéticos específicos e a continuidade
do trabalho para a melhora das capacidades condicionais, através de um efeito
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO acumulativo das cargas; cada vez mais conectados aos componentes técnicos e
ESPORTE E DO TREINAMENTO táticos. Esse período apresenta volume e intensidade bem elevados e pode, de
NO MUNDO acordo com o modelo de periodização, ser direcionado à preparação geral ou
específica (PLATONOV, 2008).
Estabilizador: preocupa-se, dando continuidade aos ciclos anteriores, em
3. TREINAMENTO ESPORTIVO atingir os estágios mais avançados de condicionamento físico, técnico e tático,
consolidando as mudanças funcionais ocorridas. O treinamento é voltado para
situações que se assemelhem às da competição, sendo o mais específico possível
4. PERIODIZAÇÃO (DANTAS, 2003).
Controle: período voltado para competições que servirão como parâmetro para
atestar a evolução do treinamento e/ou detectar possíveis deficiências no atleta
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS (ZAKHAROV; GOMES, 1992).
Pré-competitivo: com destaque para a parte tática e psicológica, esse mesociclo
objetiva a manutenção das aptidões físicas e pequenos ajustes técnicos, servindo
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS como polimento (PLATONOV, 2008).
NOS ESPORTES – CAMPO E Competitivo: determinado pelas particularidades de cada modalidade e seu
LABORATÓRIO calendário esportivo. Momento em que o atleta deve alcançar seu ápice da forma
atlética e alcançar os resultados planejados no início da temporada (DANTAS, 2003).
Recuperativo: período para recuperar o atleta dos desgastes oriundos da
CONSIDERAÇÕES FINAIS preparação, servindo de elo para o próximo Macrociclo.

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


46
Estudos Transversais

Índice • Microciclo:

1. INTRODUÇÃO Refere-se ao período composto por diversas sessões de treinamento. Suas


sucessões visam atender aos objetivos de dado mesociclo (ZAKHAROV; GOMES,
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO 1992). Cada microciclo tem usualmente sete dias, podendo, porém, variar de
NO MUNDO acordo com os objetivos pretendidos (FARTO, 2002). O microciclo, constituído de
maneira racional, de acordo com os princípios de variabilidade dos exercícios,
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
permite evitar a monotonia e estagnação (MANSO, 1996). Na prática, “os
microciclos se relacionam com a solução das tarefas, modalidade esportiva, meios
4. PERIODIZAÇÃO
de treinamento e com a orientação predominante das cargas, no momento da
temporada em que o atleta se encontra” (ZAKHAROV; GOMES, 1992, p. 67).
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

Segundo Oliveira, Sequeiros e Dantas (2005, p. 66), os microciclos podem


6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E ser classificados em:
LABORATÓRIO
Incorporação: utilizado para o incremento inicial das cargas, geralmente utilizado
quando o objetivo é a aquisição da aptidão física geral (MATVEEV, 1990).
CONSIDERAÇÕES FINAIS Ordinário: microciclo que objetiva promover adaptações morfofisiológicas
suficientes para promover aumento no condicionamento do atleta. É o
mais comum dos microciclos e representa a base estrutural do processo de
REFERÊNCIAS preparação de atletas dos mais variados níveis. A intensidade das cargas fica
em torno de 70-80% (PLATONOV, 2008).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


47
Estudos Transversais

Índice Choque: caracterizado por cargas intensas, oscilando entre 80-100%, objetiva
promover grande estresse fisiológico, através da mobilização máxima das reservas
energéticas, obrigando o organismo a adaptar-se ao estímulo, promovendo de
1. INTRODUÇÃO maneira acentuada o fenômeno de supercompensação ou EPDT (OLIVEIRA, 1998).
Recuperativo: esse microciclo objetiva recuperação parcial ou total do atleta,
possibilitando a manutenção de certas condições alcançadas nos microciclos
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO anteriores. Contribui para o fenômeno de supercompensação e pode ser usado
ESPORTE E DO TREINAMENTO entre os estímulos de choque. Adota-se grandeza das cargas que variam entre 30-
NO MUNDO 40%, até o descanso total, que possibilitarão ao atleta restauração do organismo
para subsequentes exigências (PLATONOV, 2008).
Pré-competitivo: nesse microciclo, as cargas de alta intensidade (máximas ou
3. TREINAMENTO ESPORTIVO próximas) se alternam com fases de recuperação, visando à manutenção das
alterações funcionais provocadas nos períodos anteriores de preparação, sem
ocasionar estresse desnecessário, deixando o atleta pronto para a competição.
4. PERIODIZAÇÃO Essa fase também é destinada para facilitar a adaptação quanto a condições
climáticas, geográficas e de fuso-horário (DANTAS, 2003).
Competitivo: é o momento da transferência do que foi feito em treinamento para
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS a competição. Pode variar em duração de acordo com as especificidades de cada
modalidade e calendário. A performance tem prioridade total (PLATONOV, 2008).

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E • Sessões de treinamento:
LABORATÓRIO

Referem-se à unidade básica de treinamento dentro de um sistema de


CONSIDERAÇÕES FINAIS
preparação esportiva. São planejadas de acordo com as tarefas e objetivos de dado
microciclo, respeitando as formas de organização referentes às especificidades
REFERÊNCIAS
de cada modalidade e os princípios biológicos do treinamento (NAVARRO, 2000).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


48
Estudos Transversais

Índice Os exercícios utilizados para alcançar os objetivos pretendidos em cada fase da


temporada é que vão compor as sessões de treino. Os microciclos, mesociclos
1. INTRODUÇÃO e macrociclos são primordiais para a melhora na capacidade de rendimento e
componentes principais do processo de preparação desportiva (WEINECK, 1999).
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO Muitos autores classificam os exercícios de acordo com seu direcionamento
para discriminar quais as situações em que eles serão utilizados. Entre as
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
diferentes terminologias atribuídas e critérios utilizados pelos peritos do
treinamento desportivo nessas definições (MATVEEV, 1986; PLATONOV, 1988;
4. PERIODIZAÇÃO
FORTEZA DE la ROSA, 1994; MANSO, 1996; MARQUES et al., 2000; BOMPA, 2002)
dois grandes grupos se destacam: exercícios de preparação geral e exercícios de
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
preparação específica.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E Ao formular treinamentos é necessário planejar de forma racional, junto
LABORATÓRIO com as inúmeras competições, que as vezes são classificatórias. Esse problema
é o principal combustível para que novas formas de estruturar o treinamento
CONSIDERAÇÕES FINAIS
de alto nível sejam concebidas, pois a tendência, cada vez mais, é recorrer à
utilização de um ou outro sistema (RAPOSO, 1989).
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


49
Estudos Transversais

Índice Nesse sentido, serão apresentados os principais modelos de periodização


do treinamento, aqueles que são as referências mais utilizadas na preparação
1. INTRODUÇÃO desportiva e que possam ser utilizados pelos esportes.

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO Começaremos pelas teorias de Matveev, Forteza, Verkhoshansky, Navarro
NO MUNDO e Bompa, pois possuem maior incidência na literatura, boa abrangência no meio
desportivo e são passíveis de adequação em grande número de modalidades
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
(DANTAS et al., 2009; DANTAS et al., 2011). Terminaremos abordando os modelos
de Tschiene e a periodização não linear, pelo fato de existirem estudos que relatam
4. PERIODIZAÇÃO
o uso desses sistemas no judô (CARVALHO et al., 2008) ou suas características
são apropriadas para a modalidade (PINTO et al., 2009; FLECK; KRAEMER, 2006).
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Sendo assim, os modelos são:

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E • Modelo Clássico:
LABORATÓRIO

No final dos anos 1950, Leev Pavlovitchi Matveev apresentou ao mundo o


CONSIDERAÇÕES FINAIS
modelo de periodização que revolucionaria a preparação desportiva. Ainda é o
modelo de preferência de muitos treinadores, apresentando grande abrangência
REFERÊNCIAS
e adequabilidade (DANTAS et al., 2009; DANTAS et al., 2011). Pautada nas leis

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


50
Estudos Transversais

Índice biológicas (principalmente na síndrome geral da adaptação), sua teoria levava em


conta as condições climáticas, o calendário esportivo e o aumento progressivo
1. INTRODUÇÃO e máximo dos esforços de treinamento, visando que o atleta alcançasse sua
melhor forma coincidentemente no momento da competição mais importante.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO Para isso, ele estabeleceu três períodos que correspondem à ideia central
de sua teoria (MATVEEV, 1990): Período preparatório: aquisição da forma
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
desportiva. Dividida em preparação geral (desenvolvimento das capacidades
motoras gerais, nas quais a preparação geral se sobressai à preparação específica)
4. PERIODIZAÇÃO
e preparação especial (desenvolvimento das capacidades motoras especiais
e manutenção do nível geral, em que a preparação específica se sobressai,
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
mas a preparação geral ainda se destaca); Período competitivo: manutenção
da forma desportiva (manutenção da preparação geral e especial alcançada,
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E predomínio da preparação específica, e ápice da forma desportiva). É dividido
LABORATÓRIO em pré-competitivo e competitivo; e Período transitório: perda momentânea
da forma desportiva (descanso ativo, por meio de jogos e atividades lúdicas).
CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


51
Estudos Transversais

Índice • Modelo Pendular e Modelo das Campanas Estruturais:

1. INTRODUÇÃO Idealizado por Ariosev e Kalinin no início dos anos 1970, e formatado e
continuado por Forteza de la Rosa (1994), esses modelos são uma tentativa
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO de aperfeiçoamento do modelo clássico de Matveev, utilizando dos ciclos de
NO MUNDO treinamento propostos por esse autor (VIRU, 1991). Essa estrutura preconiza a
alternância entre cargas gerais e específicas. Em todo momento da preparação,
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
as cargas específicas serão mais enfatizadas do que as cargas gerais, estando
nesse ponto a principal diferença em relação ao modelo de Matveev.
4. PERIODIZAÇÃO

Essa oscilação sistemática forma os “pêndulos de treinamento” ou as


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
“campanas estruturais”, havendo um crescimento das cargas específicas e um
decréscimo das cargas gerais que desaparecem ou ficam muito reduzidas (entre 5
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E e 15% da carga total) no momento da competição principal. Do mesmo modo, as
LABORATÓRIO variáveis volume e intensidade acompanham essa oscilação. O volume predomina
sobre a intensidade no início do macrociclo e essa lógica vai se invertendo quando
CONSIDERAÇÕES FINAIS
a competição alvo vai se aproximando (FORTEZA DE la ROSA, 2006).

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


52
Estudos Transversais

Índice • Modelo de Blocos:

1. INTRODUÇÃO Proposto pelo professor russo Dr. Yuri V. Verkhoshansky, em meados


dos anos 1980, esse modelo rompe com os pressupostos de Matveev. Para
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO Verkhoshansky (1990), as formas de organizações clássicas não atendiam ao
NO MUNDO esporte moderno, pois quando foram criadas, a ciência desportiva ainda estava
em formação e não podia embasar, adequadamente o processo de treinamento.
3. TREINAMENTO ESPORTIVO

As mudanças na estrutura desportiva ocorridas nos últimos 25 anos


4. PERIODIZAÇÃO
são muito maiores do que as que haviam ocorrido durante toda a história do
esporte até então: regras, calendários, condições de realização das competições,
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
profissionalização e tecnologias.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E O modelo de periodização por blocos foi criado para atender a essa nova
LABORATÓRIO demanda e equacionar problemas técnicos e metodológicos do processo de
treinamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


53
Estudos Transversais

Índice • Modelo ATR:

1. INTRODUÇÃO Os russos Issurin e Kaverin, em meados dos anos 1980, propuseram um


modelo de cargas concentradas, com uma nova nomenclatura para os mesociclos:
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO acumulação, transformação e realização (FARTO, 2002). Posteriormente, nos
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO idos dos anos 1990, o espanhol Fernando Navarro aprimorou esses estudos
e os disseminou (FORTEZA DE la ROSA, 2006), ficando como o principal nome
3. TREINAMENTO ESPORTIVO ligado a esse sistema.

4. PERIODIZAÇÃO O modelo ATR (Acumulação, Transformação e Realização) se baseia na


troca de orientação preferencial do treinamento, através da alternância de seus
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS mesociclos, que se caracterizam por cargas concentradas de acordo com as
capacidades condicionais específicas e/ou objetivos traçados.
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO Essas capacidades e esses objetivos são desenvolvidos de forma
consecutiva, através de blocos de preparação especial (NAVARRO, 1994),
CONSIDERAÇÕES FINAIS podendo ser planejados com macrociclos relativamente curtos (seis semanas).
Trata-se de um modelo que pode ser usado em esportes, cujo calendário prevê
REFERÊNCIAS muitas provas. Esse sistema prevê de quatro a nove macrociclos por temporada,
de acordo com as necessidades e especificidades de cada modalidade.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


54
Estudos Transversais

Índice • Modelo de Estado de Rendimento Prolongado:

1. INTRODUÇÃO O americano Tudor Bompa idealizou essa teoria, no meio dos anos 1990,
tendo como base a teoria de Matveev, não sem tecer algumas críticas ao modelo
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO clássico, apontando que este atende apenas aos desportos que exigem potência
NO MUNDO e velocidade e que não reflete a necessidade do atual cenário esportivo mundial,
no qual existe a necessidade de grande performance em muitas competições
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
durante a temporada, em função dos elevados valores de premiações e demais
interesses comerciais. Entretanto, mesmo assim, ele não desconsiderou o
4. PERIODIZAÇÃO
modelo de Matveev, apenas o adaptou (SEQUEIROS et al., 2005).

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
• Modelo Estrutural de Treinamento de Altos Rendimentos:

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E Esse modelo foi proposto pelo alemão Peter Tschiene no final da década
LABORATÓRIO de 1970, objetivando a manutenção de um alto nível de performance durante
todo ciclo anual de competições (FORTEZA DE la ROSA, 2004). Originalmente
CONSIDERAÇÕES FINAIS
desenvolvido para servir aos esportes individuais de força rápida, foi aplicado com
sucesso em modalidades coletivas (DA SILVA et al., 2004). Essa teoria preconiza
REFERÊNCIAS
cargas com alto volume e alta intensidade, durante toda a temporada, sendo

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


55
Estudos Transversais

Índice distribuídas de maneira ondulatórias. A diferença entre esses dois componentes


fica em no máximo 20%, e eles serão trabalhados sempre acima de 80% de seus
1. INTRODUÇÃO potenciais máximos.

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO No período de transição, o trabalho ativo de regeneração prevê componentes
NO MUNDO de carga (volume e intensidade) entre 60% e 70% (FARTO, 2002; MARQUES
JUNIOR, 2012). Devido ao enorme desgaste ocasionado por essa forma de
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
preparação, Tschiene (1985) introduziu intervalos profiláticos (ativos ou passivos),
entre um ou alguns microciclos, e antes das principais competições, para gerar
4. PERIODIZAÇÃO
supercompensação ou manutenção dos elevados estados de rendimento.

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
• Modelo Não Linear:

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E Criado nos EUA, provavelmente no final da década de 1980, esse modelo
LABORATÓRIO nasceu da adaptação ao modelo clássico de Matveev. Inicialmente aplicado
aos exercícios de força (musculação e saltos profundos), pode ser aplicado em
CONSIDERAÇÕES FINAIS
outras capacidades motoras condicionais e coordenativas. Esses programas
foram iniciados com a aplicação de períodos de duas semanas, que utilizavam
REFERÊNCIAS
diversas zonas de intensidade de treinamento e que variavam de acordo com as

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


56
Estudos Transversais

Índice necessidades de cada atleta (FLECK; KRAEMER, 2009; MARQUES JUNIOR, 2012),
para atender modalidades cuja temporada era extensa e contava com muitos
1. INTRODUÇÃO jogos ou competições como futebol americano, hóquei no gelo, tênis, voleibol,
beisebol e luta olímpica.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO O modelo não linear é caracterizado pelas alterações frequentes de volume e
intensidade, sejam estas semanais, por ciclos ou até mesmo diárias, dependendo
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
do objetivo proposto, nível do atleta e condição de fadiga (RHEA et al., 2003).
Essa oscilação permite trabalhos em altas intensidades e incrementos mais
4. PERIODIZAÇÃO
significativos nos ganhos de força, pois a variação dos componentes das cargas
de treinamento induz a supercompensação, por meio de uma recuperação ativa
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
(RHEA et al., 2003), oportunizando a manutenção de ótima forma competitiva
durante toda a temporada (FLECK; KRAEMER, 2009).
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


57
Estudos Transversais

Índice
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
1. INTRODUÇÃO
É necessário falarmos um pouco sobre o que é método. Podemos pensá-
lo como um conjunto de regras e procedimentos pré-estabelecidos que nos
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO permitem chegar a um determinado objetivo.
NO MUNDO
Esse método, dentro do treinamento esportivo, é sistematizado e organizado
3. TREINAMENTO ESPORTIVO para que possamos chegar, na grande maioria das vezes, no resultado esperado.
Assim, falamos que temos um “método científico que pode ser definido como
4. PERIODIZAÇÃO uma série de regras básicas, as quais devem ser executadas na geração de
conhecimento que tem o intuito da ciência, isto é, um método é usado para a
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS pesquisa e comprovação de um determinado assunto” (ALMEIDA, 2017, p. 27).

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS Os métodos da preparação desportiva compreendem a forma como os


NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO treinadores e atletas utilizam as “ferramentas no treinamento, visando alcançar
a assimilação dos conhecimentos, habilidades e hábitos. São procedimentos
CONSIDERAÇÕES FINAIS planejados na transmissão e estruturação de conteúdos de treinamento “(MARTIN;
CARL; LEHNERTZ, 2008, p. 4). Isto é, é “como se utiliza o meio no processo de
REFERÊNCIAS obtenção do objetivo da preparação. Sucintamente, o meio representa o exercício,
e o método o modo de sua utilização” (DE LA ROSA, 2006, p. 4).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


58
Estudos Transversais

Índice Segundo Roschel et al. (2011, p. 10), a ciência do esporte pode ser vista
como “um processo científico usado para guiar a prática esportiva, contribuindo
1. INTRODUÇÃO para o aperfeiçoamento dos programas de treinamento”. Assim, o treinamento
foi se aperfeiçoando e ganhando especificidades, destacando-se os vários
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO métodos de treinamento.
NO MUNDO

A importância do estudo dos Métodos de Treinamento é citada por Borin


3. TREINAMENTO ESPORTIVO
et al. (2007, p. 10), que questiona essas metodologias e a “necessidade de se
apresentar e discutir alguns pontos relevantes, como a adequação dos métodos
4. PERIODIZAÇÃO
e a forma de controle das cargas prescritas aos atletas nas diferentes etapas do
processo de treinamento”.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

A seguir, apresentaremos os métodos de treinamentos chamados de


6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E contemporâneos, pois são os mais desenvolvidos pelos atletas e pelas equipes
LABORATÓRIO de alto rendimento. São eles:

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


59
Estudos Transversais

Índice • Modelo em Blocos (Cargas concentradas) – Verkhoshanski:

1. INTRODUÇÃO O Russo Dr. Yuri Vitale Verkhoshanski, criador do Modelo de Periodização por
Blocos (OLIVEIRA; SEQUEIROS; DANTAS, 2005) se fundamentou em uma forma
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO de “treinamento totalmente diferente do modelo de periodização de Matveev,
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO permitindo ao atleta alcançar múltiplos peaks em uma mesma temporada”
(OLIVEIRA, 2004 apud OLIVEIRA; SEQUEIROS; DANTAS, 2005, p. 2). Verkhoshanski
3. TREINAMENTO ESPORTIVO acredita que o modelo de Matveev “não é adequado à nova e atual realidade
esportiva, pelo motivo de o atleta competir várias vezes ao ano e apenas gerar no
4. PERIODIZAÇÃO máximo três peaks por temporada” (OLIVEIRA, 2004 apud OLIVEIRA; SEQUEIROS;
DANTAS, 2005, p. 3).
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Esse processo de treino tem como sistema uma relação entre três
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS elementos que se conjugam com seus conceitos de programação, organização e
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO controle. O modelo de periodização por blocos de Verkhoshanski se baseia nos
seguintes conceitos (GOMES, 2002 apud OLIVEIRA; SEQUEIROS; DANTAS, 2005):
CONSIDERAÇÕES FINAIS a Programação, que é a fase compreendida por uma primeira determinação da
estratégia de estruturação do conteúdo e da forma do processo de treinamento;
REFERÊNCIAS a Organização, que trata da realização prática do programa, se considerando
as condições reais e as possibilidades concretas do desportista; e o Controle,

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


60
Estudos Transversais

Índice que são os critérios estabelecidos previamente com o objetivo de informar


periodicamente o nível de adaptação apresentado pelo desportista.
1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO FIGURA 11 – PERIODIZAÇÃO EM BLOCO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

FONTE: <https://bit.ly/3mxVR77>. Acesso em: 4 maio 2022.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


61
Estudos Transversais

Índice Assim sendo, os modelos de periodização contemporâneos, inclusive


o modelo proposto por Verkhoshanski, se baseiam em quatro aspectos
1. INTRODUÇÃO importantes (OLIVEIRA, 2005; SEQUEIROS; DANTAS, 2005):

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO • A individualidade das cargas de treinamento justificada pela capacidade
NO MUNDO individual de adaptação do organismo.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO • A concentração das cargas de treinamento da mesma orientação em períodos de


curta duração e a necessidade de conhecer profundamente o efeito que produz
4. PERIODIZAÇÃO cada tipo de carga de trabalho e sua distribuição no ciclo médio de treinamento.

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS • O desenvolvimento consecutivo de capacidades, utilizando o efeito residual


de cargas já trabalhadas.
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO
• A ênfase no trabalho específico de treinamento e as adaptações necessárias
para o desporto moderno com a realização na prática de cargas especiais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


62
Estudos Transversais

Índice Modelo de Cargas Seletivas – Antônio Carlos Gomes

1. INTRODUÇÃO Segundo Pantaleão e Alvarenga (2008), o modelo de treinamento proposto


pelo Dr. Antônio Carlos Gomes é considerado o mais específico para o futebol.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO Esse modelo foi idealizado para modalidades que possuem grande número de
NO MUNDO jogos, o que dificulta a distribuição de cargas durante o calendário anual.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
Conforme Alves (2010), esse modelo surge para possivelmente suprir as
necessidades do calendário, no qual a temporada desportiva impossibilita a
4. PERIODIZAÇÃO
preparação total dos atletas antes dos jogos oficiais, dificultando a distribuição
das cargas de treino durante o macrociclo.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

Esse modelo está relacionado à seleção das cargas que poderá ocorrer
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E em cada mês ou conforme a necessidade do treinador, nas quais, ao longo
LABORATÓRIO da temporada, são treinadas todas as capacidades motoras condicionantes
(resistência especial, força, velocidade e flexibilidade); e a cada mês é dada uma
CONSIDERAÇÕES FINAIS
atenção aos exercícios especiais e competitivos.

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


63
Estudos Transversais

Índice Gomes (2002 apud MOREIRA et al. s.d., p. 10) afirma que:

1. INTRODUÇÃO assim como no sistema de treinamento em bloco (cargas concentradas), o alvo


do aperfeiçoamento no treino realizado sob os conceitos do sistema de cargas
seletivas está nas capacidades de velocidade, e preconiza para o segundo mês
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO da estruturação um incremento do treinamento do sistema nervoso muscular,
ESPORTE E DO TREINAMENTO intensificando o aperfeiçoamento da velocidade de movimento.
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


64
Estudos Transversais

Índice
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS NOS ESPORTES – CAMPO E
1. INTRODUÇÃO LABORATÓRIO
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO A avaliação física é um procedimento realizado pelo profissional de educação
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO física numa pessoa que faz alguma modalidade de treinamento físico. O objetivo
dessa ação é avaliar as condições atuais do atleta para que a prescrição do treino
3. TREINAMENTO ESPORTIVO seja correta. Ela é feita com acompanhamento constante durante sua preparação.

4. PERIODIZAÇÃO Desse modo, a avaliação física é um instrumento que o profissional de


educação tem a sua disposição para ajudar no planejamento e prescrição de
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS exercícios para os indivíduos praticantes de atividade física, proporcionando
resultados a longo prazo, prevenções de lesões e aplicação adequada do
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS volume e intensidade do treinamento (PRESTES; MOURA; HOPF, 2002; GUEDES;
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO GUEDES, 2006).

CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim sendo, a avaliação física fornece informações para que os
profissionais da área da saúde, principalmente o profissional de educação física,
REFERÊNCIAS “possa diagnosticar, acompanhar e verificar a evolução durante o processo de
treinamento” (MACHADO; ABAD, 2012, p. 72).

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


65
Estudos Transversais

Índice Sabe-se que existe a avaliação básica, que é composta pelos seguintes testes:

1. INTRODUÇÃO • Anamnese: consiste em um questionário investigativo sobre informações


de hábitos e históricos do indivíduo, sendo um instrumento importante
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO para alertar o profissional de educação física sobre possíveis pontos que
NO MUNDO necessitem de atenção especial (GUEDES; GUEDES, 2006).

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
• Avaliação da aptidão cardiorrespiratória: são utilizados testes de esforço feitos
na esteira ou bicicleta ergométrica. Sempre que for teste de esforço máximo
4. PERIODIZAÇÃO
deverá ser acompanhado de um médico; já o teste de esforço submáximo
não há esta exigência. Além disso, esses testes podem ser progressivos ou
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
contínuos (GUEDES; GUEDES, 2006).

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E • Avaliação neuromuscular: a força máxima e a resistência muscular estão
LABORATÓRIO relacionadas diretamente com a capacidade funcional do indivíduo. Dessa
maneira, as avaliações desses fatores devem ser feitas por meio de testes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
específicos de cada capacidade (PRESTES; MOURA; HOPF, 2002).

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


66
Estudos Transversais

Índice • Avaliação da composição corporal: através da avaliação da composição


corporal é possível recolher valores relativos do tecido adiposo, muscular,
1. INTRODUÇÃO ósseo e água (PATE et al., 1995; GUEDES; GUEDES, 2006, HEYWARD, 2013).
Existem diferentes métodos de avaliação da composição corporal, tais
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO podem ser: direto, indireto e duplamente indireto (GUEDES; GUEDES, 2006;
NO MUNDO MACHADO; ABAD, 2012).

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
• Avaliação da flexibilidade: a flexibilidade se apresenta como importante fator
na capacidade funcional do indivíduo para realizar tarefas diárias e dores nas
4. PERIODIZAÇÃO
regiões da lombar e cervical (PRESTES; MOURA; HOPF, 2002).

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Os testes laboratoriais são considerados aqueles que têm seu
reconhecimento por seus resultados confiáveis e reprodutíveis. Isso significa
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E que quando avaliamos um atleta estamos padronizando o teste na hora da
LABORATÓRIO coleta. Esses testes geralmente têm um custo alto para sua realização. Para tal, é
necessário sempre uma renovação das pesquisas, bem como seus equipamentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A seguir, apresentaremos alguns tipos de testes que podem ser realizados


REFERÊNCIAS
em laboratórios (LABICON/LABSAU):

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


67
Estudos Transversais

Índice • Cinemática de movimentos corporais: é realizada uma filmagem e avaliação


visual do passo à frente, que é um teste que fornece a informação de
1. INTRODUÇÃO como esta pessoa está executando as ações de movimento, se a pelve tem
estabilidade, se o tronco tem estabilidade e se tem fluidez para executar
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO o movimento. Para tal, são utilizados os sistemas MaxPRO, da Innovision
NO MUNDO Systems; e o Optical Motion Capture System, da OptiTrack.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
• Cinética corporal por meio de Plataformas de força multiaxiais da MTI, isto é,
um teste que permite identificar a força de reação/ação pelos pés em contato
4. PERIODIZAÇÃO
com o respectivo torque, através Plataformas de força multiaxiais células de
carga e acelerômetros Tri-axiais da Biopac Systems (PAYTON; BARTLETT, 2008).
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

• Atividade muscular, por meio de eletromiógrafo, que verifica a contração


6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E muscular através do sinal elétrico que emana do músculo, permitindo a
LABORATÓRIO interpretação de condições normais e patológicas (DE LUCA et al., 2006).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Economia de movimento por meio da conjugação de técnicas de investigação
em cinemática, cinética e análise de gases realizadas por analisador de gases
REFERÊNCIAS
da Biopac Systems.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


68
Estudos Transversais

Índice • Ergoespirometria, que é um teste ergométrico no qual se analisa o sistema


cardiopulmonar através das variações fisiológicas ou não, ocorridas na
1. INTRODUÇÃO frequência cardíaca, e através da análise das trocas gasosas, em equipamento
específico e devidamente calibrado (LOPES, 2007).
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO • Estudo do equilíbrio corporal por meio de dados capturados em plataformas
de equilíbrio da MTI e por sistema de craniocorpografia.
3. TREINAMENTO ESPORTIVO

• Eletromiógrafo de superfície, em que respostas eletromiografias possibilitam


4. PERIODIZAÇÃO
compreender o padrão de recrutamento dos principais músculos envolvidos
em uma atividade motora, além de permitirem o estabelecimento de sua
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
relação com indicadores de fadiga neuromuscular (DE LUCA,2007).

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E • Analisador de lactato e glicose, que é o equipamento o qual possibilita a análise
LABORATÓRIO das curvas de lactato e glicose em situações variadas de esforço. Idealizado para
ser utilizado em situações de campo e laboratório, esses parâmetros podem
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ser utilizados como referência para prescrição e controle de intensidades do
treinamento físico (COEN; URHAUSE; KINDERMANN, 2001).
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


69
Estudos Transversais

Índice • Equipamento para avaliação isocinética da força, que mostra a razão entre
a musculatura agonista e a antagonista de cada movimento. É um elemento
1. INTRODUÇÃO importante para a eficiência da movimentação articular; o conhecimento
desse parâmetro tem sido utilizado em programas de prevenção de lesões
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO musculares, tendíneas e articulares (O’SULLIVAN et al., 2008).
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO FIGURA 12 – ERGOESPIROMÉTRICA

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

FONTE: <https://bit.ly/3zqnirh>. Acesso em: 5 maio 2022.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


70
Estudos Transversais

Índice FIGURA 13 – AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA DA FORÇA

1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO FONTE: <https://bit.ly/39b9KFm>. Acesso em: 5 maio 2022.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Já os testes de campos são aqueles realizados em condições específicas à


REFERÊNCIAS prática esportiva, os quais, de preferência, são realizados no local de treino ou
competição.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


71
Estudos Transversais

Índice Atualmente, existe o esforço dos cientistas do exercício em gerar dados


válidos e confiáveis e coletados em situações cada vez mais específicas da
1. INTRODUÇÃO modalidade. Como exemplo, podemos citar o uso de sensores para determinar
com exatidão a velocidade de um futebolista no campo, de chuteira; ou mesmo
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
o uso de espirometria em atletas de Judô/Taekwondo/Jiu Jitsu, para determinar
NO MUNDO o consumo de oxigênio de diferentes técnicas ou em uma simulação de combate.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO Outros testes, como os de velocidade/resistência, realizados por futebolistas


de chuteira, na grama, ou para jogadores de basquete/handebol/futsal, usando
4. PERIODIZAÇÃO tênis apropriado, na quadra, são muitos, e em diversas modalidades.

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS Nas lutas, existem protocolos específicos para estimar capacidade aeróbia/
anaeróbia no Judô, Taekwondo e Jiu Jitsu (DETANICO et al., 2012). Nestes casos,
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
os testes contam com a vestimenta específica da modalidade e, por vezes, até
LABORATÓRIO com outro participante, a fim de reproduzir golpes específicos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Por possuírem esta especificidade entre o teste e a modalidade em si se


considera que tais protocolos de avaliação possuem grande validade externa.
REFERÊNCIAS Seus resultados geram aplicabilidade prática, geralmente maior do que os
resultados dos testes laboratoriais. Contudo, esses testes geralmente são

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


72
Estudos Transversais

Índice conduzidos em condições não tão rigorosamente controladas (como o clima e


o terreno), com materiais mais simples (como cronômetro e fita métrica) e têm
1. INTRODUÇÃO seus resultados expressos em unidades como número de repetições, tempo,
altura, entre outros.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO Atualmente, existe o esforço dos cientistas do exercício em gerar dados
válidos e confiáveis e coletados em situações cada vez mais específicas da
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
modalidade. Como exemplo, podemos citar o uso de sensores para determinar
com exatidão a velocidade de um futebolista no campo, de chuteira; ou mesmo
4. PERIODIZAÇÃO
o uso de espirometria em atletas de Judô/Taekwondo/Jiu Jitsu, para determinar
o consumo de oxigênio de diferentes técnicas ou em uma simulação de combate
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
(FRACHINI et al., 2003).

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


73
Estudos Transversais

Índice FIGURA 13 – TESTE ESPECÍFICOS EM ESPORTES DE COMBATE

1. INTRODUÇÃO

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO

3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E FONTE: <https://bit.ly/3mvwJhl>. Acesso em: 5 maio 2022.
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


74
Estudos Transversais

Índice
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. INTRODUÇÃO
Estamos chegando ao fim de mais um material de apoio a você, acadêmico
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
da área de Educação Física de nossa instituição, e esperamos que você tenha
ESPORTE E DO TREINAMENTO gostado da leitura.
NO MUNDO

A ciência do esporte e do treinamento tem permitido ao técnico e ao


3. TREINAMENTO ESPORTIVO
professor de educação física planejar e evoluir o treinamento de forma a cometer
menos erros na sua preparação. É importante salientar que podemos inserir
4. PERIODIZAÇÃO
nas comissões técnicas outros profissionais que ajudaram nesse processo.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Sabe-se que cada modalidade esportiva se caracteriza pelas exigências
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS especificas da atividade praticada. O entendimento do treinamento é fascinante,
NOS ESPORTES – CAMPO E principalmente quando o treinador tem bem claro os seus objetivos e utiliza os
LABORATÓRIO
conhecimentos científicos para prescrevê-los.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


75
Estudos Transversais

Índice Contudo, sabemos que não é tão fácil este processo, é necessário muito
e contínuo estudo sobre o que ocorre no treinamento e na ciência. Nessa
1. INTRODUÇÃO perspectiva, programas de treinamento corretamente elaborados e baseados
em princípios científicos são fundamentais na busca constante do rendimento
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO máximo. As ciências do esporte têm contribuído, ainda que de maneira tímida,
NO MUNDO para o aperfeiçoamento destes programas, melhorando progressivamente a
qualidade do processo de treinamento.
3. TREINAMENTO ESPORTIVO

4. PERIODIZAÇÃO

5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


76
Estudos Transversais

Índice
REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
ALMEIDA, M. B. Noções básicas sobre Metodologia de pesquisa científica.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais, 2017.
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO
ALVES, F. J. Modelos de periodização. EFDeportes [on-line], Buenos Aires, v. 15,
n. 148, 2022. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd148/modelos-de-
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
periodizacao.htm. Acesso em: 5 maio 2022.
4. PERIODIZAÇÃO
ANDRADE, P. J. A.; ROCHA, P. S. O.; CALDAS P. R. L. Treinamento desportivo.
Brasília: MEC/DDD, 1978.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS AOKI, M. S. Fisiologia, treinamento e nutrição aplicados ao futebol. Jundiaí:


NOS ESPORTES – CAMPO E Editora Fontoura, 2002.
LABORATÓRIO

BARBANTI, V. J. Teoria e prática do treinamento esportivo. São Paulo: Edgar


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Blücher, 1997.
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


77
Estudos Transversais

Índice BARBANTI, V. J.; TRICOLI, V.; UGRINOWITSCH, C. Relevância do conhecimento


científico na prática do treinamento físico. Revista Paulista de Educação Física,
1. INTRODUÇÃO São Paulo, v. 18, p. 101-9, 2004. Número especial.

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO BISHOP, D. An applied research model for the sport sciences. Sports Medicine,
NO MUNDO Auckland, v. 38, n. 3, p. 253-63, 2008.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
BOMPA, T. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo.
Phorte, 2001.
4. PERIODIZAÇÃO

BOMPA, T. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 2. ed. São Paulo:


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Phorte, 2002.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E BORIN, J. B. et al. Caracterização, controle e avaliação: limitações e possibilidades
LABORATÓRIO no âmbito do treinamento desportivo. Rev Bras Ter, [s. l.], v. 8, p. 6-11, 2007.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
BOURDIEU, P. Como é possível ser esportivo? In: BOURDIEU, P. Questões de
sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983. p.136-163.
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


78
Estudos Transversais

Índice BRACHT, V. Sociologia Crítica do Esporte: uma introdução. 4. ed. Ijuí: Ed. Unijuí,
2011.
1. INTRODUÇÃO

CARVALHO, F. L. P. C. et al. A preparação física de dois atletas de judô de alto


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
nível: estudo de caso. Conexões, Campinas, v. 6, p. 72-83, jul. 2008.
NO MUNDO
COEN, B.; URHAUSE, A.; KINDERMANN, W. Individual anaerobic threshold:
3. TREINAMENTO ESPORTIVO methodological aspects of its assessment in running. Int J Sports Med, v. 22, n. 8,
p. 8-16, 2001.
4. PERIODIZAÇÃO
COSTA, I. A. Los modelos de planificación del entrenamiento deportivo del siglo
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS XX. Revista electrónica de ciencias aplicadas al deporte, Buenos Aires, v. 6, n.
22, 2013.
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO COUTTS, A. J. In the age of technology, Occam’s razor still applies. Int J Sports
Physiol Perform, [s. l.], v. 9, n. 741, 2014.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DA SILVA, R. L. et al. Evolução da altura de salto, da potência anaeróbia e da
REFERÊNCIAS capacidade anaeróbia em jogadores de voleibol de alto nível. Revista Brasileira
de Ciência do Esporte, v. 26, n. 1, p. 99-109, 2004.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


79
Estudos Transversais

Índice DANTAS, E. H. M. A Prática da Preparação Física. Rio de Janeiro: Editora Sprint,


1985.
1. INTRODUÇÃO

DANTAS, E. H. M. et al. Abrangência dos modelos de periodização do treinamento


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO esportivo. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 16, n. 4, p. 112- 121, 2009.
NO MUNDO

DANTAS, E. H. M. et al. Adequabilidade dos principais modelos de periodização


3. TREINAMENTO ESPORTIVO
do treinamento esportivo. Revista brasileira de ciências do esporte, Porto
Alegre, v. 33, n. 2, p. 483-494, abr./ jun., 2011.
4. PERIODIZAÇÃO

DANTAS, E. H. M. Periodização do treinamento: a prática da preparação física.


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E DE LA ROSA, A. F. Direções de treinamento: novas concepções metodológicas.
LABORATÓRIO São Paulo: Phorte, 2006.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
DE LUCA, C. J. A Practicum on the Use of sEMG Signals in Movement Sciences.
(2007) - ISBN: 978-0-9798644-0-7.
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


80
Estudos Transversais

Índice DE LUCA, C. J. et al. Decomposition of Surface EMG Signals. J Neurophysiol [on-


line], 2006.
1. INTRODUÇÃO

DETANICO, D. et al. Relationship of aerobic and neuromuscular indexes with


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO specific actions in judo. Sci Sports, v. 27, n. 1, p. 16-22, 2012.
NO MUNDO

FARTO, E. R. Estrutura e planificação do treinamento de desportivo. Lecturas


3. TREINAMENTO ESPORTIVO
Educacion Fisica y deportes, Buenos Aires, v 8, n. 48, 2002.

4. PERIODIZAÇÃO
FERNANDES, J. L. Futebol: ciência, arte ou…Sorte! Treinamento para profissionais
– alto rendimento: preparação física, técnica, tática e avaliação. São Paulo:
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Editora Pedagógica e Universitária, 1994.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força. 3. ed. Porto
LABORATÓRIO Alegre: Artes Médicas, 2006.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
FORTEZA de la ROSA, A. Direções de Treinamento: novas concepções metodológicas.
Rio de Janeiro: Phorte, 2006.
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


81
Estudos Transversais

Índice FORTEZA de la ROSA, A. Entrenar para ganar: metodologia del entrenamiento


deportivo. México: Ed. Olympia, 1994.
1. INTRODUÇÃO

FORTEZA de la ROSA, A. Treinar para ganhar: a versão cubana do treinamento


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO desportivo. 2. ed. São Paulo: Phorte Editora, 2004.
NO MUNDO

FRACHINI, E. et al. Effects of recovery type after a judo combat on blood lactate
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
removal and on performance in an intermittent anaerobic task. J Sports Med
Phys Fitness, v. 43, n. 4, p. 424-31, 2003.
4. PERIODIZAÇÃO

GARCIA, B. The concept of olympic cultural programme: origin, evolution


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
and projection [on-line article]. International Chair in Olympism (IOCUAB).
Barcelona: Centre d’Estudis Olímpics (CEO-UAB), 2010.
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO GOMES, A. C. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. 1. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

GOMES, A. C. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto


REFERÊNCIAS
Alegre, RS: Artmed, 2009.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


82
Estudos Transversais

Índice GUEDES, D. P; GUEDES, J. E. R. Manual prático para avaliação em educação


física. 1. ed. Barueri: Manole, 2006.
1. INTRODUÇÃO

HERNANDES JR, B. D. O. Treinamento desportivo. Rio de Janeiro: Editora Sprint,


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO 2002.
NO MUNDO

HEYWARD, V. H. Avaliação e prescrição de exercício físico: técnicas avançadas.


3. TREINAMENTO ESPORTIVO
6 ed. São Paulo: Artmed, 2013.

4. PERIODIZAÇÃO
HOUAISS, A. Dicionário Houaiss de língua portuguesa. São Paulo: Objetiva,
2009.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

ISSURIN, V. B. New horizons for the methodology and physiology of training


6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E periodization. Sports Medicine, Auckland, v. 40, n. 3, p. 189-206, mar. 2010.
LABORATÓRIO

KRAEMER, W. J.; FLECK, S. J. Otimizando o treinamento de força: programas de


CONSIDERAÇÕES FINAIS
periodização não linear. Barueri: Editora Manole, 2009.

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


83
Estudos Transversais

Índice LOPES, M. C. A. Comparação do consumo máximo de oxigênio de universitárias


obtido pela ergoespirometria na esteira e no cicloergômetro. Movimentum -
1. INTRODUÇÃO Revista Digital de Educação Física [periódico na internet], 2007.

2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO


ESPORTE E DO TREINAMENTO LYRA FILHO, J. Introdução à sociologia dos desportos. Rio de Janeiro: Editora
NO MUNDO Bloch, 1973.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
MACHADO, A. F.; ABAD, C. C. C. Manual de Avaliação Física. 2. ed. São Paulo:
Ícone, 2012.
4. PERIODIZAÇÃO

MANSO, G. J. Bases teóricas del entrenamiento deportivo. Madri: Ed. Gymnos, 1996.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

MARQUES, A. et al. Training structure of portuguese young athletes. In: Dez anos
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E de Actividade Científica. Faculdade de Ciências de Educação Física e Desporto.
LABORATÓRIO Lisboa: Ministério da Juventude e Desporto, 2000. p. 270-279.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
MARQUES JUNIOR, N. K. Modelos de periodização para os esportes. Revista
brasileira de prescrição e fisiologia do exercício, São Paulo, v. 5, n. 26, p. 143-
REFERÊNCIAS
162, mar./ abr., 2011.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


84
Estudos Transversais

Índice MARQUES JUNIOR, N. K. Periodização do treino. Educação Física em Revista, v.


6, n. 2, p. 1-34, 2012.
1. INTRODUÇÃO

MARTINS, C. J; ALTMANN, H. Características do esporte moderno segundo Elias


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO e Dunning. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL PROCESSO CIVILIZADOR, 10., 2007,
NO MUNDO Campinas. Anais [...] Campinas: UEL, 2007.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
MARTIN, D.; CARL, K.; LEHHERTZ, K. Manual de teoria do treinamento esportivo.
São Paulo: Phorte Editora, 2008.
4. PERIODIZAÇÃO

MATVEEV, L. P. Fundamentos do treino desportivo. Lisboa: Horizonte, 1986.


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS

MATVEEV, L. P. O Processo de Treino Desportivo. 2. ed. Lisboa: Cultura Física, 1990.


6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO MATVEEV, L. P. Periodización del entrenamiento deportivo. Madrid: Instituto
Nacional de Educacion Fisica, 1977.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

MATVEEV, L. P. Preparação Desportiva. 1. ed. Londrina: Centro de Informações


REFERÊNCIAS
Desportivas, 1996.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


85
Estudos Transversais

Índice NAVARRO, F. V. La controversia actual sobre la planificación del entrenamiento.


Infocoes, v. 5, n. 2, p. 55-69, 2000.
1. INTRODUÇÃO

NAVARRO, F. V. La resistência. Madrid: Gymnos, 1994.


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO OLIVEIRA, A. L. B. de; SEQUEIROS, J. L. da S.; DANTAS, E. H. M. Estudo comparativo
entre o modelo de periodização clássica de Matveev e o modelo de periodização
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
por blocos de Verkhoshanski. Fitness & performance journal, Rio de Janeiro, v.
4, n. 6, p. 358-362, nov./ dez., 2005.
4. PERIODIZAÇÃO

OLIVEIRA, P. R. O modelo das cargas concentradas de força. In: OLIVEIRA, P. R.


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
(org.). Periodização contemporânea do treinamento desportivo. 1. ed. São
Paulo: Editora Phorte, 2008, p.15-48.
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO O’SULLIVAN, K. et al. The relationship between previous hamstring injury and
the concentric isokinetic knee muscle strength of Irish Gaelic footballers. BMC
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Musculoskelet Disord, 2008.

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


86
Estudos Transversais

Índice PANTALEÃO, D.; ALVARENGA, R. L. Análise de modelos de periodização para


o futebol. EFDeportes [on-line], Buenos Aires, v. 13, n. 119, 2022. Disponível
1. INTRODUÇÃO em: http://www.efdeportes.com/efd119/analise-de-modelos-de-periodizacao-
para-o-futebol.htm. Acesso em: 5 maio 2022.
2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO PATE, R. R. et al. A recommendation from the centers for disease control and
prevention and the American College Sports Medicine. Jama, v. 273, n. 5, p.402-
3. TREINAMENTO ESPORTIVO
407,1995.

4. PERIODIZAÇÃO
PAYTON, C. J.; BARTLETT, R. M. Biomechanical Evaluation of Movement in Sport
and Exercise: The British Association of Sport and Exercise Sciences Guidelines.
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
1. ed. New York: Routledge, 2008.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E PEREIRA, L. Esportes: biblioteca educação é cultura. Rio de Janeiro: Bloch;
LABORATÓRIO Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 1980.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
PLATONOV, V. N.; BULATOVA, M. M. La preparacion fisica. 2. ed. Barcelona:
Paidotribo,1995.
REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


87
Estudos Transversais

Índice PLATONOV, V. N. El entrenamiento deportivo, teoria y metodologia. Barcelona:


Ed. Paidotribo, 1988.
1. INTRODUÇÃO

PLATONOV, V. N. Sistema de preparação de atletas no esporte olímpico. Teoria


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO geral e suas aplicações práticas: manual para treinadores em dois livros. Kiev:
NO MUNDO Olimpiskaya literatura, 2015.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
PLATONOV, V. N. Tratado geral de treinamento desportivo. São Paulo: Phorte, 2008.

4. PERIODIZAÇÃO
PRESTES, M. T.; MOURA. J. A. R.; HOPF, A. C. O. Estudo exploratório sobre
prescrição, orientação e avaliação de exercícios físicos em musculação. Revista
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Kinesis, n. 26, p.122-166, 2002.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E PINHEIRO, L. V. R.; LOUREIRO, J. M. M. Traçados e limites da ciência da informação.
LABORATÓRIO Ciência da Informação, Brasília, v. 24, n. 1, p. 42-53, jan./abr. 1995.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
PINTO, M. L. F. et al. Comparação dos modelos de periodização linear e não
linear em atletas de kung fu no período pré competitivo. Fitness Performance
REFERÊNCIAS
Journal, v. 8, n. 5, p. 329-334, 2009.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


88
Estudos Transversais

Índice RAPOSO, A. A periodização do treino. Treino Desportivo, Lisboa, n.11, p. 55-59,


1989.
1. INTRODUÇÃO

RHEA, M. et al. A comparison of linear and daily undulating periodized programs


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
with equated volume and intensity for local muscular endurance. The Journal
NO MUNDO of Strength e Conditioning Research, v. 17, n.1, p. 82-87, 2003.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO ROSCHEL, H. et al. Treinamento Físico: considerações práticas e científicas. Rev
Bra Educ Fís Esp, v. 25, p. 53-65, 2011.
4. PERIODIZAÇÃO
SAMULSKI, D. Psicologia do esporte: conceitos e novas perspectivas. 2. ed. São
5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS Paulo: Manole, 2009.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS SEQUEIROS, J. L. S. et al. Estudo sobre a Fundamentação do Modelo de


NOS ESPORTES – CAMPO E
LABORATÓRIO Periodização de Tudor Bompa do Treinamento Desportivo. Fitness e Performance
Journal, v. 4, n. 6, p. 341-347, 2005.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
SHERA, J. H.; CLEVELAND, D. B. History and foundations of Information Science.
REFERÊNCIAS Annual Review of Information Science and Technology, Washington, v. 12, p.
249-275, 1977.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


89
Estudos Transversais

Índice SIGOLI, M. A; DE ROSE JR, D. A história do uso político do esporte. Revista


Brasileira de Ciências e Movimento, [s. l.], v. 12, n. 2, p.111-119, jun. 2004.
1. INTRODUÇÃO

SILVA, A. M.; RIBEIRO, F. Das ‘ciências’ documentais à ciência da informação: ensaio


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO epistemológico para um novo modelo curricular. Porto: Edições Afrontamento,
NO MUNDO 2002.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
SMITH, D. J. A. Framework for understanding the training process leading to
elite performancs. Sports Med, v. 33, n. 15, p. 1103-1126, 2003.
4. PERIODIZAÇÃO

SPINET, J. et al. Comparação entre diferentes modelos de periodização sobre a


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
força e espessura muscular em uma sequência dos menores para os maiores
grupamentos musculares. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, v.
6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E 19, n. 4, p.280-286, jan. 2013.
LABORATÓRIO

TSCHIENE, P. Il ciclo annuale d’allenamento. Revista di Cultura Sportiva, v. 4, n.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
2, p. 16-21, 1985.

REFERÊNCIAS

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


90
Estudos Transversais

Índice TUBINO, M. J. G. Metodologia cientifica do treinamento desportivo. São Paulo:


Editora Ibrasa, 1979.
1. INTRODUÇÃO

TUBINO, M. J. G. O que é Esporte? Brasília: Editora Brasiliense, 1993.


2. HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS DO
ESPORTE E DO TREINAMENTO
NO MUNDO TUBINO, M. J. G. Teoria geral do esporte. São Paulo: Ibrasa, 1987.

3. TREINAMENTO ESPORTIVO
VERKHOSHANSKY, I. V. Entrenamiento deportivo: planificación y programacion.
Barcelona: Martinez Roca, 1990.
4. PERIODIZAÇÃO

VIRU, A. M. Biochemical and hormonal responses to training. International


5. MÉTODOS DE TREINAMENTOS
Journal of Sports Science e Coaching, v. 1, n. 2, p. 25-35, 1995.

6. AVALIAÇÕES FÍSICAS
NOS ESPORTES – CAMPO E WEINECK, J. Treinamento ideal. 1. ed. São Paulo: Editora Manole, 1999.
LABORATÓRIO

ZAKHAROV, A.; GOMES, A. C. Ciência do treinamento desportivo: aspectos


CONSIDERAÇÕES FINAIS teóricos e práticos da preparação do desportista, organização e planejamento do
processo de treino e controle da preparação do desportista. Rio de Janeiro: Grupo
REFERÊNCIAS
Palestra Sport, 1992.

Estudo Transversal – Ciência Dos Esportes E Do Treinamento


91

Você também pode gostar