PLANEJAMENTO
DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
2ª Edição
Indaial - 2022
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
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Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
CDD 796
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Histórico e Avaliações do Treinamento Desportivo.................7
CAPÍTULO 2
O Fator Planejamento no Treinamento Desportivo...............51
CAPÍTULO 3
A Psicologia e a Nutrição na Contribuição do
Treinamento Desportivo...........................................................101
APRESENTAÇÃO
Para entendermos os conceitos do treinamento desportivo, é fundamental
vermos os fatos históricos marcados em épocas distintas e que complementam
tudo aquilo que vemos atualmente quando falamos de técnicas de treino. Se
formos pensar em primórdios do treinamento, vemos o homem pré-histórico
utilizando técnicas de corrida, lançamento e saltos, que eram importantes para
a sua sobrevivência. A história do treinamento passa desde essa época até anos
mais tarde, em que as técnicas de treino foram marcadas por grandes mudanças,
como a era dos jogos modernos da Grécia, em que o Barão de Coubertin deu início
às competições em nível de público, tornando os atletas pessoas consagradas e
mostrando a todos como são importantes as técnicas e a disponibilidade de treino.
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Segundo Tubino (2003), treinamento esportivo é o conjunto de atividades
físicas que são realizadas ao longo de um período prolongado, perfazendo de
uma forma progressiva, cuja principal função é desenvolver as habilidades
humanas, fisiológicas e psicológicas de um indivíduo. Se formos levar em termos
práticos e simples, os treinamentos são exercícios bem planejados individual e
sistematicamente para a evolução de um atleta ou de uma equipe.
2 HISTÓRIA DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Quando pensamos em treinamento desportivo, logo vem à mente os jogos
olímpicos na Grécia, mas será que a história do treinamento desportivo provém
dessa época?
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Temos que pensar que muitos dos diferentes processos que implicaram na
complicada estrutura esportiva atual têm sua origem na mais remota civilização.
Desde o começo da aventura do homem sobre a Terra, foram transmitidas de
geração em geração práticas utilitárias, principalmente para a sua sobrevivência,
que foram obviamente observadas e imitadas, possibilitando-lhe viver em um
meio hostil, e isso ajudou o homem a apurar seus sentidos. Iniciando pela Pré-
História, período em que o homem primitivo tinha sua vida cotidiana assinalada
por grandes preocupações, principalmente atacar e se defender, passando pela
Antiguidade, na qual alguns povos, como os do Oriente, Ocidente e do Novo
Mundo, apresentavam um notável interesse em cuidar da alimentação, regime
de vida e performance, até atingir o rigor tecnológico e científico que conhecemos
nos dias atuais.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Para Tubino (1985), pode-se dizer que a preparação dos atletas helênicos
(atletas que participavam de quatro festivais de jogos gregos: os Jogos Olímpicos,
os Jogos Piticos, os Jogos Nemeus e os Jogos Ístmicos) era muito semelhante
aos treinos empregados nos dias atuais, com uma preparação bastante eclética
(corridas, marchas, lutas, saltos etc.). Esses atletas usavam sobrecargas para
a melhoria do seu rendimento físico e tinham uma preparação psicológica
apoiada no sofrimento. Eles utilizavam o aquecimento no início e a volta à
calma acrescida de artifícios importantes, como massagens ao final do treino,
e já possuíam, a exemplo dos ideais científicos modernos, os chamados ciclos
de treino, denominados na época de “tetras”, e ainda eram estabelecidas dietas
diferenciadas nos períodos de treino e competições.
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Dessa forma, como ponto de partida, esse período iniciou com os métodos
arcaicos e antigos de preparação física das antigas civilizações, que não
passavam de práticas perceptivas de treino, em que a busca de conhecimento
passou a ser constante, e foi finalizado com o surgimento do período renascentista.
Podemos afirmar que algumas dessas práticas influenciaram também importantes
modificações na educação física e nos desportos.
Esse processo teve uma facilidade, uma vez que, apesar das dificuldades
de comunicação e pouco conhecimento na época no que diz respeito aos treinos,
o continente europeu adaptou seus métodos e meios de treino de acordo com
as “inovações” apresentadas pelos americanos, surgindo, nesse período, outras
tendências de treinamento esportivo.
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
que em 1952 foi a Helsinque (Finlândia) a fim de assistir aos Jogos Olímpicos,
aproveitou a oportunidade para visitar Ölander e aprender o funcionamento do
sistema de treinamento (ALMEIDA; ALMEIDA; GOMES, 2021).
A alegação utilizada por Percy Cerutty era de que, em terrenos como dunas,
o atleta necessita de um desenvolvimento de maior esforço em uma unidade de
tempo superior às solicitações de uma competição. O corredor desenvolveria,
dessa maneira, uma condição física muito especial perante o sofrimento
provocado por semelhantes esforços.
Etapa pós-competitiva
Nesta etapa, era pedido ao corredor um trabalho feito nas mais diversas
condições de terreno (areia, lama, pedras etc.), bem como nas mais diversas
condições climáticas.
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
dos melhores técnicos desportivos do país, bem como utilizavam uma tecnologia
e material desportivo de alto nível (FERNANDES, 1981; TUBINO, 2003).
Essa tendência foi liderada pela ex-Alemanha Ocidental, que tinha seus
principais componentes em países europeus não socialistas, tendo o intercâmbio
técnico-científico facilitado pela situação geográfica dos países europeus, com o
Brasil se beneficiando enormemente de estágios realizados em seus principais
centros de formação científica e pesquisa, como Colônia e Mainz e outros
localizados em outros países integrantes de sua doutrina (FERNANDES, 1981;
TUBINO, 1985).
Naquela época, havia alguns países que faziam parte dessa escola,
principalmente Japão, Coreia e China. Nestes países, além de um rigoroso
planejamento educacional, o esporte já recebia grande ajuda das suas inúmeras
indústrias, com fábricas formando times esportivos. A característica mais marcante
dessa tendência é que os aspectos capitalistas já eram evidentes e a cultura era
usada como meio de motivação (TUBINO, 1985).
3 ANTROPOMETRIA
A palavra antropometria, em seu contexto, é formada pela combinação de
dois termos de origem grega: “anthropos”, que tem o significado de “homem” ou
“ser humano”, e “metron”, que significa “medir”, e antes de falarmos sobre como
devemos proceder, precisamos saber o que é antropometria. Antropometria é um
ramo da antropologia, e é a ciência que estuda principalmente as medidas de
diferentes áreas e partes do corpo humano (PETROSKI, 2001).
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
FONTE: <https://www.saude.rj.gov.br/obesidade/noticias/2017/11/
muito-alem-do-imc>. Acesso em: 19 jan. 2022.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Relação cintura x quadril (RCQ): é o cálculo que se faz a partir das medidas
da cintura e do quadril, dividindo-se a medida da circunferência da cintura em
centímetros pela medida da circunferência do quadril em centímetros. O índice de
corte para risco cardiovascular é igual ou maior que 0,80 cm para mulheres e 0,90
cm para homens.
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
FONTE: O autor
Com relação à altura, esta avaliação deve ser realizada com o avaliado em
pé, totalmente ereto e com os membros superiores ao longo do corpo. Devemos
nos certificar de que esteja olhando para o horizonte (ângulo de 90°) em relação
ao chão e que os membros inferiores possuam um ponto de contato (como
uma parede, por exemplo) com os pés bem fixados no chão. Para aferir, basta
somente a parte móvel da balança antropométrica “encostar” no topo da cabeça
do paciente (comprimindo o cabelo).
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
O IMC pode ser obtido após serem aferidos o peso e altura do avaliado,
bastando somente realizar o simples cálculo: IMC = altura (m)² / peso (kg).
FIGURA 2 – ADIPÔMETRO
FONTE: O autor
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
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4 MEDIDAS DE AVALIAÇÃO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Para Dantas (1998), o campeão seria aquele que nasceu com um ‘dom
da natureza’ e que, aproveitando totalmente esse dom, o desenvolve através
de um perfeito treinamento. Nos Jogos Pan-Americanos de 2007, verificamos
em entrevistas de atletas brasileiros considerados fenômenos pela mídia, um
discurso que os bons resultados obtidos não eram frutos somente de um dom, e
sim de muito esforço, trabalho, treinamento, incentivos financeiros e técnicos.
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Princípio da adaptação
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Tubino (2003, p. 103) ainda menciona que “Eüler observou três tipos de
estresse, de acordo com a origem dos estímulos estressantes, sendo eles o
estresse físico, o estresse bioquímico e o estresse mental”. É muito importante
a utilização correta do princípio de adaptação, tendo cuidado na aplicação das
cargas de treinamento, agentes estressantes. Não só de modo realista devemos
enxergar o princípio da adaptação, em termos de treinamento, o critério adaptativo
pode ser estendido a vários outros fatores além do treinamento fisiológico.
Princípio da sobrecarga
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Para Tubino (1985), estímulos mais fortes devem ser aplicados sempre ao
final da assimilação compensatória, principalmente no período mais longo da
fase de recuperação estendida, para que o limite de ajuste do atleta seja elevado.
Esse é o princípio da sobrecarga, também chamado de princípio da progressão
gradual, e sempre será fundamental em qualquer processo evolutivo atlético.
Princípio da continuidade
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
“Na maioria das vezes, o aumento dos estímulos de uma dessas duas
variáveis é acompanhado por uma diminuição do foco formativo da outra”
(TUBINO, 2003, p. 110). As variáveis de volume e intensidade nem sempre são
claramente explícitas para o treinador para que ele possa definir um treino ou
ação com base na relação entre eles. Portanto, usando o bom senso, na dúvida,
você nunca deve arriscar ou colocar o atleta ou praticante em risco. Um bom
treinador pode ver mais claramente a relação interdependente entre o volume e a
intensidade de uma ação ou atividade de treinamento.
Princípio da especificidade
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Isso serve, cada vez mais, para firmar na consciência do treinador que o
treino, principalmente na fase próxima à competição, deve ser estritamente
específico e que a realização de atividades diferentes das executadas durante
a performance com a finalidade de preparação física se justifica se for feita para
evitar a inibição reativa (ou saturação de aprendizagem). O segundo componente
dos aspectos neuromusculares é controlado, principalmente, pelo sistema nervoso
central ao nível de cérebro, bulbo e medula espinhal e pressupõe que todos os
gestos esportivos, realizados durante a performance, já estejam perfeitamente
“aprendidos”, de forma a permitir que, durante a performance, não se tenha que
criar coordenações neuromusculares novas, mas tão somente “lembrar-se” de um
movimento já assimilado e executá-lo.
Princípio da variabilidade
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Princípio da saúde
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
1 Analise as afirmações:
De acordo com Costa (1996), faz-se lógico e transparente que essas leis
não existem apenas por existir. Cada princípio, considerado individualmente,
possui seu valor e função próprios, entretanto, a integração entre esses princípios
adquire inestimável importância. Assim, cada princípio assume uma importância
maior, um papel mais destacado quando associado aos outros princípios.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Importante reforçar que o atleta não deve ingerir nenhum tipo de bebida
que contenha cafeína na sua composição. Nos dias dos testes, não ter praticado
atividade física intensa e não se deve realizar os testes com o indivíduo em jejum
prolongado.
Anamnese
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Parâmetros fisiológicos
Segundo Leão e Gomes (2014), essas medidas são importantes para tipos e
cargas de treino. São utilizados parâmetros como: idade; no caso de o avaliado ser
do gênero feminino, o ciclo menstrual, para determinação do treinamento de força
e de cargas para se evitar lesões durante o ciclo hormonal; importante também
verificar a frequência cardíaca em repouso e de treino para determinarmos o
limiar aeróbio, além do IMC e da relação cintura quadril, o que pode nos dar um
parâmetro importante de doenças cardiovasculares.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
1. O seu médico já disse que você tem problema de coração e que só deve
fazer atividade física recomendada por um médico?
2. Você sente dor no peito quando faz atividade física?
3. No último mês, você sentiu dor no peito quando não estava praticando
atividade física?
4. Você perde o equilíbrio por causa da tontura ou perde a consciência?
5. Você tem algum problema ósseo ou articular que pode ser agravado por
uma mudança em sua atividade física?
6. O seu médico está prescrevendo medicamentos (por exemplo,
comprimidos de água) para sua pressão arterial ou problemas cardíacos?
7. Você conhece algum outro motivo pelo qual não deveria praticar
atividade física?
Resultados PAR-Q
IMC
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
FIGURA 3 – IMC
FONTE: <https://www.efdeportes.com/efd175/analise-do-imc-em-
escolares-na-zona-rural.htm>. Acesso em: 6 out. 2021.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
FONTE: <https://pt.depositphotos.com/vector-images/escoliose.
html?qview=91303554>. Acesso em: 6 out. 2021.
FIGURA 6 – JOELHOS
FONTE: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Tres-diferentes-tipos-alinhamentos-
do-membro-inferior-A-geno-varo-B_fig1_303486788>. Acesso em: 6 out. 2021.
FIGURA 7 – PISADA
FONTE: <https://rsaude.com.br/img/noticias/g/voce-cuida-da-sua-
postura-20122017172039.png>. Acesso em: 6 out. 2021.
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
5 AVALIAÇÃO NEUROMOTORA
É importante salientar que a avaliação neuromotora é essencial para a saúde
e as funções fisiológicas dos indivíduos. Sempre buscamos analisar a força dos
grupos musculares, denominados flexores e extensores de tronco, com o objetivo
de identificar alguma assimetria na força desses músculos, já que possíveis
diferenças de força entre esses grupos musculares podem estar ligadas a dores
ou lesões nessa região (KENDALL, 2007). Poucos indivíduos vão a óbito pela
falta de flexibilidade ou uma força diminuída, no entanto, muitas pessoas sofrem
com problemas lombares crônicos e a diminuição da força muscular com o fator
de envelhecimento, isso associado à falta e/ou à carência de atividade física,
tornando-se visível a importância de exercícios regulares para a manutenção do
aspecto neuromuscular, baseados em flexibilidade, força e resistência muscular
localizada.
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Instrumentos:
• Flexômetro de Leighton.
Fleximeter – (baseado no Flexômetro de Leighton).
Eletrogoniômetro.
• Goniômetro – (goniometria).
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Banco de Wells
Teste de força
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Para esse teste, serão utilizados aparelhos de treino de força que contenham
diversos pesos ou barras e anilhas. Na metodologia do teste, constam as
seguintes etapas: primeiro, escolhe-se o músculo ou grupo muscular que será
testado. O avaliado realiza uma série de tentativas para determinar a maior
carga que é capaz de mover em determinado movimento. A carga inicial deve ser
leve, em função de ser a primeira tentativa, e vai aumentando a carga até que o
avaliado consiga realizar no máximo uma repetição completa com a maior carga
possível.
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
a) Princípio da adaptabilidade.
b) Princípio da especificidade.
c) Princípio da individualidade.
d) Princípio da progressividade.
a) Volume/intensidade.
b) Especificidade.
c) Reversibilidade.
d) Sobrecarga.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Vimos neste capítulo as referências históricas do treinamento desportivo
e como esses fatos contribuíram para o que conhecemos atualmente. Vimos
a evolução, principalmente tecnológica, e como ela influencia no planejamento
individual e/ou coletivo. Vimos também o quão importante é a antropometria, que
provém da antropologia. O principal fator da antropometria é a avaliação como
um todo, e sendo uma avaliação de precisão, ela é extremamente importante
para avaliar dimensões físicas, nutricionais e composição corporal no ciclo de
treinamento.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
REFERÊNCIAS
ADAMS, R. Revised Physical Activity Readiness Questionnaire. Can Fam
Physician, [s. l.], v. 45, p. 992-995, 1999.
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Capítulo 1 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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C APÍTULO 2
O FATOR PLANEJAMENTO NO
TREINAMENTO DESPORTIVO
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Atualmente, em quase todos os esportes, o ano de treinamento é dividido em
vários períodos e ciclos com o objetivo específico de alcançar o alto rendimento
por meio de uma preparação sistemática. Com isso aparecem fases e períodos,
surgindo, assim, o termo periodização.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
2 MONTAGEM E PLANEJAMENTO DO
TREINAMENTO DESPORTIVO
O programa anual é uma ferramenta que orienta o treinamento atlético.
Segundo Bompa (2001), o treinamento é baseado em um conceito de
periodização, que, por sua vez, é dividido em fases e princípios do treinamento.
O conhecimento existente sobre planejamento esportivo, bem como o controle de
treinamento, é algo que nenhum profissional deve ignorar.
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Estes são alguns fatores que não devemos esquecer quando formos montar
um plano de treino:
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
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Exercício competitivo
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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1) Período de planejamento.
2) Período preparatório.
3) Período competitivo.
4) Período transitório.
Para Tubino (2003), o exercício pode ou não ser semelhante aos principais
exercícios competitivos. Visto que o organismo humano é único, o desenvolvimento
de algumas propriedades não ocorre isoladamente do desenvolvimento de outras.
Uma especialização extremamente estreita, na qual o necessário desenvolvimento
multilateral é ignorado, contradiz o desenvolvimento natural do organismo.
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Uma desvantagem considerável desse método é que ele não deve ser usado
onde AM não pode ser segmentado (por exemplo, pular ou chutar na ginástica) ou
não pode ser segmentado sem desfiguração significativa da parte proeminente.
Mesmo no caso mais vantajoso, quando partes ou fases relativamente
independentes são destacadas na tecnologia AM, é impossível manter
completamente suas próprias características na composição de um AM completo.
Quando as partes separadas das atividades esportivas são apresentadas na
forma de exercícios, chamados de ‘exercícios semelhantes’, as deficiências dos
métodos de ensino segmentados são reduzidas. Eles representam variantes
simplificadas de ações de trabalho ou partes separadas da AM geral (FORTEZA,
2001).
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Método competitivo
Método de jogo
O método de jogo se dá não apenas por meio dos jogos usuais (vôlei,
futebol, basquete etc.), mas é muito mais amplo nos meios e formas de atuação.
A principal peculiaridade do método de jogo é desenvolver a atividade locomotora
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Para criar uma ideia geral, a prova completa é aplicada, entretanto, para
apresentar as peculiaridades da FA em detalhes, a prova adaptada é usada.
Os movimentos são apresentados em ritmo lento e, na medida do possível,
enfatizando expressivamente as posições do corpo com paradas (FORTEZA,
2001). A demonstração do material didático oferece possibilidades adicionais
para o atleta compreender os meios de resolução da tarefa motora: gravações
de vídeo, cartazes, desenhos e diagramas. A orientação visual permite que o
movimento no espaço e no tempo seja executado corretamente. Como pistas
visuais, objetos ou sinais são usados, a partir dos quais o atleta deve construir
seu movimento (por exemplo, são usadas “ondas” de luz ao longo da pista de
corrida ou na piscina).
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
a) Misociclo.
b) Mesociclo.
c) Ciclo semestral.
d) Macrociclo.
3 PERIODIZAÇÃO APROFUNDADA
A periodização do treinamento desportivo procura organizar e orientar o
processo de preparação de modo que a ocorrência da forma aconteça por ocasião
da competição ou das competições mais importantes da temporada. Assim, o
treino, para obedecer ao ciclo da forma, deve ser dividido em etapas.
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
indivíduo (correr, pular, jogar, nadar etc.), incluindo gestos básicos para futuras
sessões de esportes.
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
dominar as bases técnicas da modalidade escolhida, razão pela qual aos jovens
atletas é confiada a tarefa de uma consolidação sólida de técnicas. Técnicas de
aprimoramento esportivo e alguns detalhes das ações motoras são resolvidos
devido ao crescimento da condição física do atleta.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Sessão de treinamento
Essas sessões podem ter como objetivo verificar o nível de certos aspectos
do estado de treinamento e pressupor uma avaliação complexa do estado de
treinamento do atleta.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Parte preparatória
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
que melhoram a mobilidade das articulações, que têm um alcance cada vez
maior e contribuem para o alongamento dos músculos que intervirão ativamente
nos seus movimentos. A função do aquecimento é preparar os músculos e
ligamentos para movimentos futuros e a profilaxia de traumas, e não o aumento
da flexibilidade do atleta. A quantidade de exercícios e sua orientação dependem
da atividade futura e das características individuais dos atletas (idade, nível de
trauma sofrido etc.) (GOMES, 2009).
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
4 TREINAMENTO PERSONALIZADO
No treinamento personalizado, o indivíduo sempre irá dispor de um
acompanhamento muito mais próximo, individualizado, o que nos remete àquela
teórica da individualidade biológica, e totalmente focado nos seus objetivos, o que
faz toda a diferença no resultado.
Uma das suas principais vantagens é que, nesse tipo de treino, o professor/
treinador tem a oportunidade de ter um conhecimento melhor do atleta para
montar um treino mais específico e efetivo: seus hábitos alimentares, patologias,
limitações, rotina e outros fatores relevantes. Saber das variáveis particulares
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
da vida do atleta faz com que o treino funcione como uma prescrição médica,
atuando de forma mais direta no que precisa ser trabalhado para cada caso.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Orientação à fadiga
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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a) Sobrecarga do treinamento.
b) Periodização do treinamento.
c) Adaptação do treinamento.
d) Microciclo de treinamento.
Mesociclo inicial
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Mesociclo básico
Mesociclo evolutivo
Mesociclo estabilizador
Mesociclo de recuperação
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Mesociclo de controle
Mesociclo pré-competitivo
Mesociclo agonístico
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Estrutura do mesociclo
Pré-competitivo
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
a) Mesociclo de preparação.
b) Mesociclo de transição.
c) Microciclo.
d) Período pré-preparação.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Que bom que você conseguiu chegar até aqui. Neste capítulo, vimos como é
realizado o planejamento e o que nós chamamos de periodização de treinamento,
e esperamos que você tenha compreendido o quanto é fundamental esta
periodização, tanto para a melhora de rendimento quanto para a preparação para
a “não lesão” durante o fator competitivo. Vimos que a periodização é dividida
em tempos, denominados micro e macrociclos, e a principal diferença entre eles
é que o macrociclo é um plano de periodização que organiza o treino a longo
prazo, podendo ser anual, bianual ou olímpico, com a duração de quatro anos.
Já o mesociclo é o conjunto de microciclos, ou seja, o agrupamento de treinos
menores. Cada mesociclo pode ter uma periodicidade de 1 a 12 microciclos.
Esperamos que este capítulo tenha elucidado algumas práticas e que ajude
no seu dia a dia na construção dos seus treinos e que você consiga aumentar o
rendimento dos seus atletas.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
REFERÊNCIAS
BARBANTI, V. J. Teoria e prática do treinamento esportivo. 2. ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 1997.
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Capítulo 2 O FATOR PLANEJAMENTO NO TREINAMENTO
DESPORTIVO
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C APÍTULO 3
A PSICOLOGIA E A NUTRIÇÃO NA
CONTRIBUIÇÃO DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
102
Capítulo 3 A PSICOLOGIA E A NUTRIÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO
DO TREINAMENTO DESPORTIVO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Nutrição e esporte são áreas que se complementam e é difícil pensar em
um sem cuidar do outro. Muitas vezes, uma alimentação balanceada não é
suficiente para manter o indivíduo com boa saúde, é necessário, também, fazer
exercícios físicos adequados. Mesmo sabendo da importância de trabalhar as
duas questões juntas, surgem as seguintes questões: Qual é a melhor abordagem
para a nutrição no esporte? Como posso melhorar o desempenho atlético do meu
cliente por meio do monitoramento nutricional?
A nutrição, atualmente, está muito na mídia e quase todo mundo acha que
domina o conteúdo, certo? Quem nunca recebeu de um amigo conselhos sobre
uma dieta “milagrosa” que ele viu em algum lugar?
Além disso, por se tratar de uma “nova” ciência, nós, profissionais, muitas
vezes nos deparamos com mudanças de conceito e devemos aprender a lidar
com esse fato diariamente. O mercado de esportes e atividades físicas está se
fortalecendo no Brasil e, antes mesmo dos ajustes dietéticos necessários, as
pessoas já usam diversos suplementos alimentares. Talvez um dos maiores
desafios do profissional que trabalha com nutrição hoje é fazer a pessoa entender
que, mais importante do que o uso de qualquer suplemento é, sobretudo, regular
a alimentação, porque é muito comum notar certas falhas na maneira como essa
pessoa se alimenta.
Devemos estar cientes de que além de introduzir uma nova dieta, será
necessário corrigir alguns erros para que o acompanhamento deste atleta ou
praticante de atividade física tenha os resultados esperados. Isso não significa
que os alimentos ou suplementos escolhidos sejam prejudiciais, mas que seu uso
sem o devido controle e dosagem não produzirá o efeito desejado e pode até ser
prejudicial à saúde.
2 ASPECTOS NUTRICIONAIS E O
DESEMPENHO FÍSICO
Segundo Guyton e Hall (2002), a nutrição é responsável por fornecer ao
corpo todos os nutrientes de que ele precisa, tanto em termos da necessidade
de energia física para o esporte quanto em termos dos nutrientes de que o corpo
necessita para equilibrar sua saúde e atingir seus objetivos. Na hora de escolher
uma alimentação de qualidade, o corpo é o principal beneficiado e se você deseja
ter um corpo saudável ou perder peso, a nutrição esportiva é fundamental para
isso. Ao fornecer os nutrientes certos em quantidades adequadas a sua rotina e
qualidade de vida, a nutrição esportiva ajuda a equilibrar sua saúde.
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Capítulo 3 A PSICOLOGIA E A NUTRIÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO
DO TREINAMENTO DESPORTIVO
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
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Capítulo 3 A PSICOLOGIA E A NUTRIÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO
DO TREINAMENTO DESPORTIVO
2.3 TERMORREGULAÇÂO
A eficiência mecânica do organismo humano é baixa. Na caminhada
rápida e na corrida, no máximo 25% da energia química advinda da oxidação
dos nutrientes costumam se transformar em energia mecânica, responsável
pelo movimento. O restante é transformado imediatamente em energia
térmica. Posteriormente, inclusive a energia mecânica, que proporcionou o
movimento, também é transformada em energia. Portanto, 100% da energia
são transformados em calor. Essa energia térmica, que se acumula durante o
exercício, elevando a temperatura corporal, deve ser dissipada, o que é feito por
mecanismos termorreguladores, sem os quais o corpo entraria em colapso por
superaquecimento em poucos minutos de atividade (CARVALHO; MARA, 2010).
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Capítulo 3 A PSICOLOGIA E A NUTRIÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO
DO TREINAMENTO DESPORTIVO
2.4 DESIDRATAÇÃO
Guyton e Hall (2002) afirmam que, em atletas de provas de longa duração,
o mecanismo de desidratação se dá principalmente pela perda de suor, que
pode chegar a ser de até dois litros/hora, sendo que fatores, como as condições
ambientais, condicionamento físico, aclimatação, grau de intensidade de esforço
e tempo de exposição influenciam o volume da perda. Principalmente, mas não
somente, as atividades de longa duração em climas quentes expõem o indivíduo
às doenças relacionadas com o calor, sendo importante o diagnóstico do estado
de hidratação nesse contexto (LOPEZ; CASA, 2009).
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DO TREINAMENTO DESPORTIVO
2.6 RECOMENDAÇÕES
NUTRICIONAIS
Segundo Carvalho e Mara (2010), para aqueles que praticam exercícios não
competitivos, uma alimentação balanceada, recomendada para a população em
geral, é suficiente para manter a saúde e permitir um bom desempenho físico.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
pela hipoglicemia e pelo acúmulo de corpos cetônicos (cetose). Para que isso não
ocorra, há a necessidade de consumo de carboidrato simples durante a atividade,
mesmo quando existe uma boa reserva inicialmente. A reposição das reservas de
carboidrato é importante no período de recuperação, evitando a fadiga crônica e
preservando o desempenho desportivo e a saúde (HERNANDEZ, 2009).
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Capítulo 3 A PSICOLOGIA E A NUTRIÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO
DO TREINAMENTO DESPORTIVO
Isso indica que, para atletas de provas de longa duração, recomenda-se consumir
entre 7 e 10 g/kg de peso corporal/dia e entre 30 e 60 g de carboidratos simples
por hora de exercício contínuo, a fim de prevenir hipoglicemia, exaustão grave
de glicogênio e fadiga. Após a atividade física, são recomendados carboidratos
de alto índice glicêmico, correspondendo a algo entre 0,7 e 1,5 g/kg de peso, no
período entre quatro e cinco horas. Para a população em geral, consumir uma
quantidade normal de carboidratos na dieta, dentro de 24 horas após atividades
longas, é suficiente para repor os estoques de glicogênio, sem a necessidade de
recomendação especial (KEIZER et al., 1987).
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
a) F, F, V, V.
b) V, F, V, F.
c) V, V, F, F.
d) F, V, F, V.
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DO TREINAMENTO DESPORTIVO
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
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DO TREINAMENTO DESPORTIVO
BCAA
Arginina
Creatina
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
nutricional, que visam interferir positivamente nesse aspecto (SOUZA et al., 2010).
Essa pode ser uma ferramenta de modulação do metabolismo de carboidratos.
Em alguns estudos, já foi observado que a creatina pode afetar a absorção
de glicose, aumentando a secreção de insulina pancreática ou por ação direta
nos tecidos periféricos, aumentando a expressão do transportador de glicose
muscular (GLUT-4) aumentando o transporte de glicose para as células (FREIRE
et al., 2008).
Whey Protein
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DO TREINAMENTO DESPORTIVO
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3 O METABOLISMO ATUANTE NO
TREINAMENTO DESPORTIVO
“Nos momentos iniciais do exercício, ocorre predominância das fontes
energéticas primárias ATP e CP” (LANCHA JUNIOR, 1996, p. 68). Este evento
se deve à ressíntese do ATP pela quebra do CP; a enzima creatina fosfoquinase
(CPK) controla a degradação desse CP. O metabolismo ATP-CP predomina em
atividades de curta duração e alta intensidade.
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Capítulo 3 A PSICOLOGIA E A NUTRIÇÃO NA CONTRIBUIÇÃO
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a) ADP.
b) ATP.
c) DNA.
d) RNA.
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Epoc e obesidade
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
Foi sugerido por Lanouette et al. (2001) que a UCP3 pode estar envolvida
com as adaptações induzidas pelo treinamento no metabolismo energético,
exercendo uma downregulation na UCP3, que, por sua vez, está associada ao
aumento do mecanismo de eficiência no aproveitamento de energia. Deve-se
ressaltar, no entanto, que, no exercício agudo, ocorre upregulation da UCP3,
possibilitando maior oxidação de ácidos graxos. Entretanto, com o treinamento, a
capacidade de oxidar ácidos graxos poderia aumentar, reduzindo a necessidade
de altos níveis de UCP3.
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DO TREINAMENTO DESPORTIVO
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
• Concentração.
• Deslocamento para o lugar da competição.
• Aquecimento prévio.
• Início da competição.
• Períodos de participação não ativa (faltas, arremessos livres, o saque
em voleibol etc.).
• Diferenças no marcador.
• Reiniciar o jogo após o descanso.
• Quilômetros concretos em esportes de resistência.
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forma ideal para integrar os membros da equipe num mesmo propósito; meta
imediata para objetivos futuros (CÁRDENAS; CÁRDENAS, 2012).
Preparação pré-competitiva
Preparação competitiva
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5. Treinamento modelado
Faz-se necessário programar as tarefas gerais e particulares, tanto na ação
prática como no plano mental, nas quais se deve fazer o seguinte:
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aspetos positivos, dessa forma, eles poderão ativar sua atenção para processar
a informação que vai sendo encaminhada para melhorar os erros apresentados
(CÁRDENAS; CÁRDENAS, 2012).
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Estamos muito felizes que você tenha chegado até aqui. No Capítulo 3, você
conseguiu ver e analisar como a nutrição e a psicologia são essenciais para a
saúde do atleta, seja ele de alto nível ou não. Vimos que sem a nutrição existe
uma depleção de nutrientes eficazes para o atleta e que, atualmente, no esporte
de alto rendimento, vitórias aleatórias são cada vez mais raras e a tendência à
interdisciplinaridade tanto do controle dos estados mentais e emocionais é uma
das condições básicas para o desempenho máximo do atleta em competição.
Esperamos que este capítulo tenha sido informativo a você e que continue
estudando mais e mais sobre o mundo do esporte e como ajudar nossos
competidores.
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OrganiZação e Planejamento do Treinamento Desportivo
REFERÊNCIAS
ACSM. Physical fitness in children and youth. Medicine and Science in Sports
and Exercise, [s. l.], v. 20, n. 4, p. 1, 1988.
ACSM. Selecting and Effectively Using Sports Drinks, Carboydrate Gels and
Energy Bars. American College of Sports Medicine, 2011. Disponível em:
https://www.templateroller.com/template/2058933/selecting-and-effectively-using-
sports-drinks-carbohydrate-gels-and-energy-bars-acsm.html. Acesso em: 15 nov.
2021.
ALZATE, R. et al. Análisis del impacto del estilo de comunicación del entrenador
en el desarrollo de la cohesión grupal, la eficácia colectiva y la satisfacción.
Revista de Psicología del Deporte, [s. l.], v. 12, p. 7-25, 1997.
BAHR, R. et al. Effect of duration on excess. J Appl Physiol., [s. l.], v. 62, n. 2, p.
485-490, 1987.
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