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REVISTA PORTUGUESA DE CIÊNCIAS DO DESPORTO

OTROPSED OD SAICNÊIC ED ASEUGUTROP ATSIVER REVISTA PORTUGUESA DE CIÊNCIAS DO DESPORTO

R1S
/4102 2014/ S1R
2014/ S1R
2014/ S1R

Índice

4 Apresentação 310 Formação técnica e humana


em educação física e desporto
6 A biomecânica na educação física
e no desporto. 338 Gestão do desporto
Avanços e perspectivas Megaeventos e inovação

22 A neurociência no desporto 350 Inovações tecnológicas


e no exercício físico em medicina do desporto

28 Atividade física e desporto 354 Nutrição e suplementação


para a terceira idade no desporto contemporâneo

58 Atividade física 360 O bullying e o papel


e doenças crônico degenerativas da educação∆física

126 Atividade física, desporto adaptado 366 O desporto e sua inserção


e inovação nas políticas públicas
de saúde e lazer
146 Diversidade, cultura e desporto
392 Produção e disseminação
172 Educação física e olimpismo: de conhecimento
Desafios para o século XXI em educação física
e desporto
176 Educação física escolar e tecnologia
428 Psicologia do desporto
244 Fisiologia e bioquímica
Da escola ao alto rendimento
do exercício físico
456 Tecnologia e treinamento desportivo
276 Formação de atletas
de alto rendimento
Corpo editorial da RPCD Ficha técnica da RPCD

Director
 Consultores
 Revista Portuguesa de Ciências do Desporto



Jorge Olímpio Bento (Universidade do Porto) Alberto Amadio (Universidade São Paulo)
 Pablo Greco (Universidade Federal de Minas Gerais)
 Publicação quadrimestral
Alfredo Faria Júnior (Universidade Estado Rio Janeiro)
 Paula Mota (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro)
 da Faculdade de Desporto
Conselho editorial
 Almir Liberato Silva (Universidade do Amazonas)
 Paulo Farinatti (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
 da Universidade do Porto
Adroaldo Gaya (Universidade Federal Rio Grande Sul, Brasil)
 Anthony Sargeant (Universidade de Manchester)
 Paulo Machado (Universidade Minho)
 [ISSN 1645-0523]
António Prista (Universidade Pedagógica, Moçambique)
 António José Silva (Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro)
 Pedro Sarmento (Universidade Técnica de Lisboa)

Eckhard Meinberg (Universidade Desporto Colónia, Alemanha)
 António Roberto da Rocha Santos (Univ. Federal Pernambuco)
 Ricardo Petersen (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Gaston Beunen (Universidade Católica Lovaina, Bélgica)
 Carlos Balbinotti (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
 Sidónio Serpa (Universidade Técnica Lisboa)
 Design e paginação
Go Tani (Universidade São Paulo, Brasil)
 Carlos Carvalho (Instituto Superior da Maia)
 Silvana Göllner (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
 Rui Mendonça
Ian Franks (Universidade de British Columbia, Canadá)
 Carlos Neto (Universidade Técnica Lisboa)
 Valdir Barbanti (Universidade São Paulo)
 colaboração
João Abrantes (Universidade Técnica Lisboa, Portugal)
 Cláudio Gil Araújo (Universidade Federal Rio Janeiro)
 Víctor da Fonseca (Universidade Técnica Lisboa)
 Márcio Sá
Jorge Mota (Universidade do Porto, Portugal)
 Dartagnan P. Guedes (Universidade Estadual Londrina)
 Víctor Lopes (Instituto Politécnico Bragança)

José Alberto Duarte (Universidade do Porto, Portugal)
 Duarte Freitas (Universidade da Madeira)
 Víctor Matsudo (CELAFISCS)
 Impressão e acabamento
José Maia (Universidade do Porto, Portugal)
 Eduardo Kokubun (Universidade Estadual Paulista, Rio Claro)
 Wojtek Chodzko-Zajko (Univers. Illinois Urbana-Champaign) Sersilito
Michael Sagiv (Instituto Wingate, Israel)
 Eunice Lebre (Universidade do Porto, Portugal)

Neville Owen (Universidade de Queensland, Austrália)
 Francisco Alves (Universidade Técnica de Lisboa)
 Tiragem

Rafael Martín Acero (Universidade da Corunha, Espanha)
 Francisco Camiña Fernandez (Universidade da Corunha)
 500 exemplares
Robert Brustad (Universidade de Northern Colorado, USA)
 Francisco Carreiro da Costa (Universidade Técnica Lisboa)
Robert M. Malina (Universidade Estadual de Tarleton, USA) Francisco Martins Silva (Universidade Federal Paraíba)
 fotografia na capa
Glória Balagué (Universidade Chicago)
 © Jornal RECORD
Editor Chefe
 Gustavo Pires (Universidade Técnica Lisboa)

António Manuel Fonseca (Universidade do Porto, Portugal)
 Hans-Joachim Appell (Universidade Desporto Colónia)
 ©
A reprodução de artigos, gráficos
Helena Santa Clara (Universidade Técnica Lisboa)
 ou fotografias da Revista 
só é permitida
Editores Associados
 Hugo Lovisolo (Universidade Gama Filho)
 com autorização escrita do Director.
Amândio Graça (Universidade do Porto, Portugal)
 Isabel Fragoso (Universidade Técnica de Lisboa)

António Ascensão (Universidade do Porto, Portugal)
 Jaime Sampaio (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) Endereço para correspondência

João Paulo Vilas Boas (Universidade do Porto, Portugal)
 Jean Francis Gréhaigne (Universidade de Besançon)
 Revista Portuguesa de Ciências do Desporto

José Maia (Universidade do Porto, Portugal)
 Jens Bangsbo (Universidade de Copenhaga)
 Faculdade de Desporto
José Oliveira (Universidade do Porto, Portugal) João Barreiros (Universidade Técnica de Lisboa)
 da Universidade do Porto

José Pedro Sarmento (Universidade do Porto, Portugal)
 José A. Barela (Universidade Estadual Paulista, Rio Claro) Rua Dr. Plácido Costa, 91
Júlio Garganta (Universidade do Porto, Portugal)
 José Alves (Escola Superior de Desporto de Rio Maior)
 4200.450 Porto — Portugal

Olga Vasconcelos (Universidade do Porto, Portugal)
 José Luis Soidán (Universidade de Vigo)
 Tel: +351—225074700;
Rui Garcia (Universidade do Porto, Portugal) José Manuel Constantino (Universidade Lusófona)
 Fax: +351—225500689

José Vasconcelos Raposo (Univ. Trás-os-Montes Alto Douro) www.fade.up.pt

Juarez Nascimento (Universidade Federal Santa Catarina)
 expediente@fade.up.pt
Jürgen Weineck (Universidade Erlangen)

Lamartine Pereira da Costa (Universidade Gama Filho)
 Preço do número avulso

Lilian Teresa Bucken Gobbi (Univ. Estadual Paulista, Rio Claro) Preço único para qualquer país: 20€
Luis Mochizuki (Universidade São Paulo)

Luís Sardinha (Universidade Técnica Lisboa)
 A RPCD tem o apoio da FCT
Programa Operacional Ciência,
Luiz Cláudio Stanganelli (Universidade Estadual de Londrina)
Tecnologia, Inovação do Quadro
Manoel Costa (Universidade de Pernambuco)
 Comunitário de Apoio III
Manuel João Coelho e Silva (Universidade de Coimbra)
 A Revista Portuguesa de Ciências do Desporto
Manuel Patrício (Universidade de Évora)
 está representada na plataforma SciELO Portugal
Manuela Hasse (Universidade Técnica de Lisboa)
 — Scientific Electronic Library Online [site], no SPORTDiscus
Marco Túlio de Mello (Universidade Federal de São Paulo)
 e no Directório e no Catálogo Latindex — Sistema regional
Margarida Espanha (Universidade Técnica de Lisboa)
 de informação em linha para revistas científicas da América
Margarida Matos (Universidade Técnica de Lisboa)
 Latina, Caribe, Espanha e Portugal.
Maria José Mosquera González (INEF Galiza)

Markus Nahas (Universidade Federal Santa Catarina)

Mauricio Murad (Univers. Estado Rio de Janeiro e Universo)
Ovídio Costa (Universidade do Porto, Portugal)

Conforme refere a respectiva comissão organizadora na sua página electrónica, de entre
António Manuel Fonseca 1 Apresentação A
os seus objetivos, destacam-se:
1
Editor chefe da Revista Portuguesa — Contribuir para a ampliação de conhecimentos técnicos e culturais acerca do Desporto.
de Ciências do Desporto
— Priorizar a participação de jovens e emergentes pesquisadores.
— Mobilizar pensadores, pesquisadores, dirigentes desportivos dos países lusófonos para trata-
rem do tema central do evento.
— Generalizar e disponibilizar a produção de conhecimentos acerca do tema central.
— Promover debates acerca dos impactos para a Cultura Esportiva decorrentes dos Megaeventos
Esportivos no Brasil.
— Promover o congraçamento entre os povos por meio de expressões culturais de origem afro-
-europeia-brasileira.

Neste contexto, a Revista Portuguesa de Ciências do Desporto (RPCD), enquanto veículo


privilegiado de difusão em língua portuguesa do conhecimento que vem sendo produzido
por investigadores da área das ciências do desporto em diferentes partes do mundo, es-
pecialmente nos países de expressão portuguesa, não poderia deixar de se associar a este
movimento, conforme de resto tem feito ao longo da sua história.
Assim sendo, foi estabelecida uma parceria entre a RPCD e a Comissão Organizadora do
O XV Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portugue-
XV Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa,
sa que decorrerá em Pernambuco neste mês de Abril surge na esteira de um movimento
no âmbito da qual se publicam, em números suplementares, os resumos (RPCD, 14/ S1R)
que se iniciou há mais de duas décadas por iniciativa de um conjunto de académicos oriun-
e os artigos (RPCD, 14/ S1A) previamente aprovados pela respetiva Comissão Científica do
dos de várias margens do oceano atlântico que, para além da inspiração que deu corpo à
Congresso, de acordo com um conjunto de critérios que visou garantir a qualidade e mérito
ideia, despendeu igualmente a necessária transpiração para a passar à prática e para a ir
do conteúdo publicado, e que, para além da definição do âmbito científico das comunica-
desenvolvendo e consolidando ao longo dos tempos.
ções a aceitar, incluiu igualmente a sua revisão e avaliação cegas por peritos selecionados
Em grande medida fruto do seu engenho e da sua capacidade de mobilização, aprimora-
para o efeito por aquela Comissão e o respeito pelas normas de publicação da RPCD.
dos no confronto e ultrapassagem das dificuldades que sempre surgem, o movimento foi
Na sequência do que anteriormente foi exposto, será talvez redundante expressar a nossa
ganhando qualidade e robustez suficientes para que, independentemente da imensidão de
satisfação pelo interesse manifestado pela Comissão Organizadora do XV Congresso de Ciên-
terra e mar que separa todos os interessados do mundo lusófono nas questões relaciona-
cias do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa para divulgar as comuni-
dos com as ciências do desporto, a realização deste Congresso se tornou um acontecimen-
cações que lhe foram submetidas e irão ser apresentadas naquele congresso através da RPCD.
to aguardado, habitual e significativo.
Ainda assim, até porque há algumas situações em que ‘mais não é necessariamente
Este ano de 2014, não obstante as dificuldades particularmente difíceis da presente
menos’, gostaríamos de expressar uma vez mais o nosso contentamento por tal facto, es-
conjuntura, não será diferente; ou seja, assistiremos certamente e uma vez mais a um
perando igualmente que a leitura destes dois números suplementares da RPCD se con-
relevante momento de âmbito científico e académico, mas também de humanismo e re-
substancie numa experiência agradável e útil para todos aqueles que a decidam fazer.
forço das relações lusófonas. Na verdade, esta edição, que tem como tema “O Desporto
e a bola do mundo: Sociedade, Inovação e Tecnologia” contará com a participação de
Boa leitura...
pesquisadores, professores e estudantes do Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Mo-
çambique, Guiné-Bissau, Timor Leste, São Tomé e Príncipe, entre outros países, designa-
damente da América Latina.

5 — RPCD 14 (S1.r)
A biomecânica 8. Análise da força explosiva
dos membros inferiores
14. O efeito de um programa
de treino proprioceptivo
20. Análise do
comportamento cinemático
em ex-jogadores masculinos na força máxima e força do membro superior durante
na educação física e seniores de basquetebol
da cidade de Maputo
explosiva em corredores
Manoela Meneghetti Galeazzi, Maria
a remada no esporte
Stand Up Paddle

e no desporto
Um estudo comparativo Joana Carvalho, Paulo Jorge Colaço. Jomilto Luiz Praxedes dos Santos,
Anicéncio Fabião, Alberto Graziano. Débora B Gameiro Neiva, Sergio R
15. Força muscular Cortines Campos, Araildo Lima da
Avanços e perspectivas 9. Análise criterial
do desempenho locomotor
em praticantes
de musculação
Silva, Luiz Alberto Batista.

de crianças praticantes e do método Pilates 21. Perfil de treinamento


e não praticantes de esportes Eric de Lucena Barbosa, Leonardo e prevalência de lesões
Rubenyta Martins Podmelle, Dayana de Lima e Silva, Marcos Leite Filho, musculoesqueléticas em
da Silva Oliveira, Ana Camila Mariana Pinto Lucena, Emília Costa corredores recreacionais do RJ
Albuquerque, Túlio Guilherme da Silva. Jomilto Luiz Praxedes dos Santos,
Guimarães, Teresinha de Jesus Lima. Débora B Gameiro Neiva, Sergio
16. Relato de experiência Pinto, Araildo Lima da Silva, Luiz
10. Análise eletromiográfica sobre o projeto Bike fit: Sua Alberto Batista..
dos músculos bíceps braquial bicicleta na medida certa
e latíssimo do dorso nos Eduardo Alves Batista, Tobias dos
exercícios puxador frontal Santos Costa, Vinicius Cavalcanti.
e remada baixa
Abraham Paula Rodrigues, Igor 17. Laboratório de
Neves Torres, Danilo Cavalcante Biomecânica do Esporte,
Feitosa, Túlio Banja Fernandes. Atividade Física e Saúde
do IFMA Campus Pinheiro
11. Análise eletromiográfica — LABEATFS
dos exercícios tríceps José Carlos Ribeiro.
supino e desenvolvimento
barra frente 18. Análise qualitativa da
Igor Neves Torres, Abraham Paula remada simples do Stand Up
Rodrigues, Danilo Cavalcante Paddle
Feitosa, Túlio Luiz Banja Fernandes. Débora B Gameiro Neiva, Jomilto
Luiz Praxedes dos Santos, Sergio R
12. Dinamometria Cortines Campos, Araildo Lima da
e cinemetria em nadadores Silva, Luiz Alberto Batista
do estilo borboleta:
Uma breve revisão 19. Análise cinemática do
Lúcia Guedes Leite, Manoel da Cunha golpe Mae Geri do Karatê:
Costa, Túlio Banja Fernandes, Saulo Estudo piloto
Melo de Oliveira. Naiara Pinto Mesquita, Hernani H
Dantas Monteiro, Túlio Luiz Banja
13. Alterações na estabilidade Fernandes.
dinâmica induzidas
por um programa de treino
proprioceptivo em praticantes
de corrida
Manoela Meneghetti Galeazzi, Maria
Joana Carvalho, Paulo Jorge Colaço.
Autores: Análise da força explosiva 2006 Autores: Análise criterial 4082
Anicéncio Fabião 1 Rubenyta Martins Podmelle 1
dos membros inferiores do desempenho locomotor
Alberto Graziano 2 Dayana da Silva Oliveira 2
em ex-jogadores masculinos Ana Camila C Albuquerque 3 de crianças praticantes
1
Faculdade de Educação Física e Des- Túlio Guilherme M Guimarães
e seniores de basquetebol e não praticantes de esportes
1
porto, Universidade Pedagógica de Ma-
puto, Moçambique Teresinha de Jesus S Lima 1
da cidade de Maputo:
Escola Superior de Educação Física palavras chave:
Um estudo comparativo
1

da Universidade de Pernambuco, Brasil


Destreza motora. Esportes. Pré-escolar.
2
Universidade de Pernambuco e Univer-
palavras chave: sidade Federal da Paraíba, Brasil

Força. Força explosiva. Índice de elasticidade. 3


Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Brasil

resumo resumo

O presente trabalho teve como objectivo fundamental a análise da força explosiva dos Dentre os contextos primários da atividade física, o esporte organizado proporciona am-
membros inferiores de ex-jogadores de basquetebol da cidade de Maputo. Para determinar biente ótimo para o desenvolvimento motor da criança e pode afetar positivamente a quali-
os valores do teste de força explosiva dos membros inferiores recorreu-se a plataforma dade dos padrões de movimentos infantis. Este estudo objetivou descrever o desempenho
Ergo-Jump (1000 Digitime, DIGITEST Finland) do Laboratório de Cineantropometria da motor infantil em habilidades locomotoras de crianças participantes e não participantes
Faculdade de Educação Física e Desporto da Universidade Pedagógica de Maputo. O Er- de esportes. Pré-escolares (n= 92) de 3 a 5 anos de idade que participam (GPE) e não par-
gómetro utilizado estava ligado a um cronómetro que registava o tempo de vôo (tv) em ticipam (GSPE) de esportes tiveram seu desempenho locomotor (correr, saltitar, galopar,
centimetros ou em milésimos de segundos. Para proceder a descrição e interpretação dos saltar sobre obstáculo, deslizar lateralmente e saltar à horizontal) filmado e avaliado de
resultados deste estudo, recorreu-se a cálculos baseados em médias e desvios padrão dos acordo com o protocolo do TGMD-2. A análise descritiva dos dados mostrou a frequência
dados obtidos no estudo. Foi verificada a normalidade dos dados através do teste estatís- de crianças que realizaram cada um dos critérios de cada habilidade locomotora. Os re-
tico Shapiro-Wilk e de homogeneidade entre as variâncias através do teste estatístico de sultados mostraram que o GPE apresentou a maior frequência dos critérios que definem
Levene. Para a comparação dos grupos aplicou-se o teste U de Mann-Whitney. Compara- o padrão correto dos movimentos. Para esta amostra de pré-escolares, a análise criterial
tivamente ao grupo feminino, os resultados do grupo masculino foram expressivos, o que das habilidades locomotoras apresentou maiores proporções de acertos dos critérios pro-
quer dizer que os rapazes saltaram mais que as meninas. A acção da componente contrác- postos pelo TGMD-2 para as crianças que praticam esporte. A prática de esportes parece
til dos músculos dos membros inferiores dos rapazes foi maior. Por outro lado, interveio ser um contexto de prática deliberada, cujo efeito pode ser visto no desempenho locomotor,
de uma forma importante a componente elástica que, como corolário, potenciou o salto. mesmo em crianças bem jovens, como os pré-escolares.

Correspondência: Anicéncio Fabião. Faculdade de Educação Física e Desporto Correspondência: Rubenyta Martins Podmelle. Escola Superior de Educação Física
da Universidade Pedagógica de Maputo. Moçambique (anicenciomacitela@gmail.com). da Universidade de Pernambuco. Brasil (rmartins63@hotmail.com).

9 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Análise eletromiográfica 4088 Autores: Análise eletromiográfica 4091
Abraham L Paula Rodrigues 1 Igor Neves Torres 1
dos músculos bíceps dos exercícios tríceps supino
Igor Neves Torres 1 Abraham L Paula Rodrigues 1
Danilo R Cavalcante Feitosa 1 braquial e latíssimo Danilo R Cavalcante Feitosa 1 e desenvolvimento barra frente
Túlio Luiz Banja Fernandes 1
do dorso nos exercícios Túlio Luiz Banja Fernandes 1

palavras chave:
1
Universidade Federal do Ceará, Brasil puxador frontal 1
Universidade Federal do Ceará, Brasil
Eletromiografia. Tríceps. Deltoide anterior.
e remada baixa

palavras chave:

Eletromiografia. Bíceps braquial.


Latíssimo do dorso.

resumo resumo

A eletromiografia (EMG) é usada para evidenciar informações relacionadas a ativação A eletromiografia (EMG) é usada para evidenciar as informações relacionadas ao estado de
muscular, através da ação elétrica das membranas excitáveis. O objetivo do estudo foi ativação dos músculos, ativação esta medida pela ação elétrica das membranas excitáveis.
avaliar a ativação dos músculos bíceps braquial e latíssimo do dorso durante a realização O objetivo deste estudo foi comparar a atividade eletromiográfica dos músculos deltoide
dos exercícios remada baixa e puxador frontal. Participaram deste estudo dez indivíduos anterior e tríceps no exercício desenvolvimento barra frente e tríceps supino. Participaram
do sexo masculino com idade superior ou igual a dezoito anos. Utilizou-se o teste de ANO- do estudo dez indivíduos do sexo masculino com idade superior ou igual a dezoito anos,
VA para determinar possíveis diferenças entre os valores de RMS entre os músculos em praticantes de musculação com objetivo de hipertrofia muscular e sem lesões, patologias
cada exercício. Para o latíssimo do dorso o exercício que apresentou maior ativação foi o ou cirurgias recentes. O teste estatístico ANOVA foi utilizado para determinar diferenças
puxador frontal, seguido da remada baixa. Para o músculo bíceps braquial, o maior valor de entre os valores de RMS de cada músculo e em cada exercício. Para o tríceps braquial o
ativação foi no exercício de remada baixa, seguido do exercício puxador frontal. Conclui-se exercício que apresentou maior ativação foi o tríceps supino, seguido do exercício desen-
que não houve diferenças na ativação muscular quando comparados os músculos latíssi- volvimento barra frente. Para o músculo deltoide anterior, o maior valor de ativação foi no
mo do dorso e bíceps braquial nos exercícios de remada baixa e puxador frontal. Enquanto exercício de desenvolvimento barra frente, seguido do exercício tríceps supino. Dessa for-
que os resultados mostraram haver diferenças na ativação muscular quando comparado ma, com esses achados pode-se concluir que não houve diferença significativa na atividade
o músculo bíceps braquial nos exercícios puxador frontal e remada baixa. Os resultados eletromiográfica dos músculos avaliados durante os exercícios.
do estudo mostraram haver diferenças na ativação do músculo latíssimo do dorso quando
comparados os exercícios puxador frontal e remada baixa.

Correspondência: Abraham Lincoln de Paula Rodrigues. Universidade Federal do Ceará (UFC), Correspondência: Igor Neves Torres. Universidade Federal do Ceará (UFC), Brasil.
Brasil. (lincoln7777@hotmail.com). (igor.nt@hotmail.com).

11 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Dinamometria e cinemetria 5270 Autores: Alterações na estabilidade 5352
Lúcia Inês Guedes Leite 1 Manoela Meneghetti Galeazzi 1
em nadadores do estilo dinâmica induzidas
Manoel da Cunha Costa 1 Maria Joana Carvalho 2
Túlio Luiz Banja Fernandes 2 borboleta: Uma breve revisão Paulo Jorge Colaço 3 por um programa de treino
Saulo F Melo de Oliveira 3
proprioceptivo em praticantes
1
Faculdade de Desporto, Universidade
palavras chave:
1
Universidade de Pernambuco, Brasil
do Porto de corrida
Biomecânica. Avaliação do desempenho.
2
CIAFEL, Faculdade de Desporto,
2
Universidade Federal do Ceará, Brasil Natação. Universidade do Porto, Portugal
palavras chave:
3
Universidade Federal de Pernambuco,
Brasil 3
CIFI2D, Faculdade de Desporto, Propriocepção. Estabilidade dinâmica. Corrida.
Universidade do Porto, Portugal

resumo resumo

A presente pesquisa tem como objetivo revisar estudos anteriores sobre análise biome- O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um programa de treino proprioceptivo com
cânica do nado borboleta, sob duas formas distintas: cinética e cinemática. Utilizando as duração de dez semanas na estabilidade dinâmica em praticantes de corrida. Trinta e oito
bases de dados Google Acadêmico, Scielo Scientific e Pubmed, os artigos originais foram (38) corredores distribuídos entre grupo experimental (GE - n=20; idade: 51 ± 6.8 anos;
buscados utilizando os termos “biomechanics” e “butterfly stroke”. A forma de avaliação peso: 73.29 ± 7.2 Kg; altura: 171.17 ±±6.8 cm) e grupo controle (GC – n=18; idade: 44 ± 7.0
biomecânica foi classificada como sendo de abordagem qualitativa ou quantitativa poden- anos; peso: 72.42 ± 7.8 Kg; altura: 172.09 ±±8.8 cm) foram submetidos a um programa de
do utilizar-se da análise cinética ou cinemática do nado. Foram encontrados 1.100 artigos, treino que incluiu exercícios pliométricos, de equilíbrio e resistência muscular. A estabili-
mas apenas 6 foram considerados para revisão. Verificou-se que a maior parte dos estudos dade dinâmica dos corredores foi avaliada antes e após treino pela distância alcançada no
(4 estudos) concentrou-se na avaliação cinemática do nado borboleta, sendo o restante (2 Star Excursion Balance Test (SEBT) em ambos os membros inferiores (MI). O GE apresen-
estudos) direcionado à análise de variáveis cinéticas do movimento dos nadadores, todos tou aumento significativo em todas as direções do SEBT em ambos os MI, enquanto no GC
no meio aquático. Conclui-se que ainda carecemos de padronização na análise biomecâni- apenas foi observado aumento significativo na direção posterolateral. Nas direções lateral,
ca do movimento de nadadores estilo borboleta, sendo a maioria dos trabalhos relaciona- anterolateral e anterior dos MI foi observado um decréscimo significativo nas direções do
dos à mecânica bidimensional do nado através da análise de vídeo, fato que proporciona GC. Este estudo sugere que um treino proprioceptivo é capaz de promover melhoras sig-
campo adicional de pesquisa aos profissionais envolvidos com a modalidade no sentido nificativas nos níveis de estabilidade em movimentos dinâmicos e, deste modo, contribuir
de aumentar o número de informações qualitativas ou quantitativas específicas dos seus para a prevenção de lesões dos praticantes de corrida.
gestos.

Correspondência: Lúcia Inês Guedes Leite. Universidade de Pernambuco, Brasil. Correspondência: Manoela Meneghetti Galeazzi. Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
(inesinha30@hotmail.com). Rua Dr. Plácido Costa, 91. 4200-450, Porto, Portugal (mmgaleazzi@yahoo.com.br).

13 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: O efeito de um programa 5354 Autores: Força muscular 5452
Manoela Meneghetti Galeazzi 1 Eric de Lucena Barbosa 1
de treino proprioceptivo em praticantes
Maria Joana Carvalho 2 Leonardo A de Lima e Silva 1
Paulo Jorge Colaço 3 na força máxima e força Marcos A Araujo Leite Filho 1 de musculação
explosiva em corredores Mariana Araujo Pinto Lucena 2
e do método Pilates
1
Faculdade de Desporto, Universidade
Emília A Pinto Costa da Silva 3
do Porto

2
CIAFEL, Faculdade de Desporto, palavras chave: 1
Centro Universitário de João Pessoa, palavras chave:
Universidade do Porto, Portugal Brasil
Propriocepção. Força. Corrida. Qualidade de vida. Força muscular
2
Universidade Estadual da Paraíba, e treinamento resistido.
3
CIFI2D, Faculdade de Desporto,
Brasil
Universidade do Porto, Portugal
3
Universidade Federal do Paraná, Brasil

resumo resumo

Este estudo pretendeu avaliar o efeito de um treino proprioceptivo (exercícios pliométricos, O estudo objetivou verificar os níveis de força de praticantes de musculação e método
de equilíbrio e resistência muscular) na força máxima e explosiva dos membros inferiores Pilates da cidade de João Pessoa/PB. Participaram 109 mulheres (42 praticantes de mus-
(MI) em corredores. Trinta e oito (38) corredores, divididos em grupo experimental (GE; culação e 67 de Pilates), divididos em 4 grupos: G1M (Grupo de Iniciantes Praticantes de
n=20) e grupo controle (GC; n=18) foram avaliados pré e pós-treino (10 sem) no dina- Musculação) e G1P (Grupo de Iniciantes Praticantes de Pilates), G2M (Grupo de Avança-
mômetro isocinético (força máxima (PT), relação antagonista/agonista (I/Q) e equilíbrio dos Praticantes de Musculação) e G2P (Grupo de Avançados Praticantes de Pilates). Na
bilateral dos isquiotibiais e quadríceps) e através do salto vertical (força explosiva dos força absoluta de membros superiores (mmss), verificou-se que o G1M alcançou valores
quadríceps - Squat Jump (SJ), Squat Jump Esquerdo (SJE) e Direito (SJD) e Salto Con- medianos mais elevados (36.25 kg.f). O mesmo comportamento é observado na força ab-
tra Movimento (CMJ)). Observamos: aumento do PT na flexão e extensão do joelho direi- soluta dos membros inferiores (mmii), em G1M (79.55 kg.f) em relação ao G1P. Na força
to e flexão do joelho esquerdo no GE e GC (180º.s ) e na extensão de ambos MI no GE
-1
relativa, o G1M obteve valores elevados em relação ao G1P, com medianas de 0.64 para
(60º.s ); aumento significativo da relação I/Q em ambos os MI no GE e no MI esquerdo no
-1
mmss e 0.41 para membros inferiores. Na força absoluta de mmss, observou-se que o
GC (180º.s-1); diminuição significativa no déficit bilateral do GE durante a flexão do joelho G2M alcançou valores medianos superiores (39.50 kg.f). O grupo manteve o mesmo de-
(180º.s-1); diminuição significativa nos parâmetros SJ, SJE e SJD no GC, enquanto o GE sempenho na força absoluta dos mmii, onde G2M apresentou (39.50 kg.f) em relação ao
apresentou aumento significativo no CMJ. Os resultados sugerem que o treino proprio- G2P. Na força relativa, o G2M apresentou resultados superiores em relação ao G2P, com
ceptivo induz aumento dos níveis de força máxima e explosiva o que poderá favorecer o medianas de 0.61 para mmss e 0.40 em mmii. Os grupos G1M e G2M apresentaram valores
rendimento e prevenção de lesões nesses atletas. mais elevados dos níveis de força absoluta e relativa referentes aos mmss e mmii diante
dos grupos de Pilates.

Correspondência: Manoela Meneghetti Galeazzi. Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Correspondência: Eric de Lucena Barbosa, Centro Universitário de João Pessoa, Brasil.
Rua Dr. Plácido Costa, 91. 4200-450, Porto, Portugal (mmgaleazzi@yahoo.com.br). (eric.luba@hotmail.com).

15 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Relato de experiência sobre o 7611 Autor: Laboratório de Biomecânica 7612
Eduardo Alves Batista 1 José Carlos Ribeiro 1
projeto Bike fit: Sua bicicleta na do Esporte, Atividade Física
Tobias dos Santos Costa 1
Vinicius Cavalcanti 1 medida certa 1
Instituto Federal de Educação, e Saúde do IFMA Campus
Ciência e Tecnologia do Maranhão –

1
BikeFit; Faculdade de Educação Física
IFMA Campus Pinheiro, Brasil Pinheiro - LABEATFS
e Fisioterapia da Universidade Federal palavras chave:
do Amazonas (FEFF-UFAM), Brasil Análise. Ciclismo. Ajuste postural.
palavras chave:

Biomecânica. Esporte. Saúde.

resumo resumo

É notório o aumento do número de ciclistas, seja pelo uso destinado para o esporte, meio de A Biomecânica é uma ferramenta indispensável no planejamento e implementação de pro-
transporte ou recreacional. No Brasil, estima-se que haja mais de 65 milhões de unidades, gramas de atividades físicas voltadas à promoção da saúde. Aliada às demais disciplinas que
sendo que a produção anual cresceu cerca de 2.2 milhões em 1991 e para 5.5 mihões em compõem o corpo de conhecimento da Educação Física (EF), fornece subsídios para que o pro-
2007 (ABRACICLO, 2008). Em Manaus, esse número também cresceu. Juntamente com os fessor busque estratégias que permitam selecionar os movimentos mais adequados e seguros
grupos de ciclistas recreacionais que já passam de 7.000 seguidores em páginas de redes ao desenvolvimentos de habilidades e capacidades físicas. Quando se pensa na participação
sociais, que realizam encontros durante a semana para prática do esporte. Em contrapartida, esportiva, a otimização do gesto e a segurança assumem igual relevância. Buscar a mais per-
poucos conhecem os ajustes necessários das dimensões da bicicleta ao seu corpo. O projeto feita execução do gesto esportivo, significa otimizar o desempenho atlético. Permitir que esse
Bike fit oferece o serviço de ajuste de relação bicicleta ao ciclista. O projeto realiza suas desempenho seja alcançado sem comprometer a integridade física do atleta é condição indis-
avaliações e ajustes todos os sábados na FEFF da UFAM, de 08:00 às 12:00 horas, com 30 pensável ao prolongamento da participação esportiva do mesmo (Serrão, 2002). Os objetivos
minutos dedicado à cada ajuste. São utilizados softwares (Kinovea®), assim como câmeras, do LABEATFS contemplam atividades articuladas de Ensino, Pesquisa e Extensão-cataloga-
bancadas, iluminação e auxílio dos acadêmicos participantes do projeto. Após a conclusão ção e confecção de matérias didáticos analógicos e digitais de baixo custo e conhecimento
dos ajustes, o ciclista ultiliza a ciclovia da UFAM para que possa relatar os resultados dos de utilização pedagógica de softwares - para facilitar o processo ensino-aprendizagem de
ajustes, níveis de dores e conforto durante a pedalada. Foram avaliados 92 ciclistas, entre conceitos, táticas e das técnicas biomecânicas das atividades físico-desportivas na detecção,
eles profissionais e recrecionais. Em vista aos resultados obtidos até o presente momento formação e desenvolvimento do talento esportivo, e em especial aqueles vinculados a Educa-
no projeto Bikefit, podemos constatar um grande número de ciclistas que ultilizam uma bici- ção Desportiva do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, campo de atuação de profissionais de
cleta adaptada de forma incorreta ao seu corpo, inferindo à um maior risco de lesões, ressal- educação física. Assim como no âmbito da promoção da saúde em interdisciplinariedade com
tando a importância dos ajustes corretos para a prática mais confortável e segura do esporte. as engenharias biomecânica, materiais, biomateriais, biomedicina e a engenharia biomédica.

Correspondência: Eduardo Alves Batista. FEFF-UFAM. Av. Gal. Rodrigo Octávio Jordão Ramos, Correspondência: José Carlos Ribeiro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
3000, Setor Sul, Coroado I, Manaus, Brasil (eduardoalvesbatista@hotmail.com). Maranhão – IFMA Campus Pinheiro, Brasil. (canhotoribeiro@ifma.edu.br).

17 — RPCD 14 (S1.r)
AutorES: Análise qualitativa da remada 7642 AutorES: Análise cinemática do golpe 7649
Débora B Gameiro Neiva 1 Naiara Pinto Mesquita 1
simples do Stand Up Paddle Mae Geri do Karatê: Estudo
Jomilto L Praxedes Santos 1, 2 Hernani H Dantas Monteiro 1
Sergio R Cortines Campos 1 Túlio Luiz Banja Fernandes 1 piloto
Araildo Lima da Silva 2 palavras chave:

Biomecânica. Remada. Stand Up Paddle. 1


Instituto de Educação Física e
Luiz Alberto Batista 1 palavras chave:
Esportes, Universidade Federal do
Ceará, Brasil Biomecânica. Karatê. Mae Geri.
1
Laboratório de Biomecânica e
Comportamento Motor, Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

2
Faculdade de Engenharia de
Guaratinguetá, Universidade Estadual
Paulista, SP, Brasil

resumo resumo

Segundo a Confederação Brasileira do Stand Up Paddle (2013), este é o esporte de pran- O objetivo deste estudo foi verificar se há diferenças cinemáticas na execução do golpe
cha que mais cresce no mundo, caracterizado pelo ato de remar ao mesmo instante que o (Mae Geri) entre os membros inferiores e verificar as relações cinemáticas na velocidade
indivíduo equilibra-se sobre uma prancha. Este estudo tem o objetivo de analisar o com- do mesmo. Quatro caratecas, faixas pretas com idade de 22 (±3,2) foram avaliados para:
portamento biocinemático da remada simples do SUP, com o intuito de contribuir para a tempo de reação (TR), velocidade angular do joelho na flexão (ωFLEX), velocidade angular
compreensão biomecânica da conduta motora a ser analisada. A amostra foi composta por do joelho na extensão (ωEXT), deslocamento linear da coxa (Lc), deslocamento linear do
três indivíduos experientes na modalidade realizando a remada simples em uma piscina tornozelo (Lt). As ações foram gravadas com uma câmera de 240hz. Para medir as dife-
(18m x 8m x 1,6m). Na análise cinemática, uma câmera (CASIO Exilim EX-FH20), posi- renças entre membro dominante e não dominante foi realizado o teste T bootstrap. Para
cionada lateralmente à piscina capturou as informações cinemáticas da remada no plano avaliar a influência das grandezas cinemáticas na velocidade de execução do golpe foi
sagital. As imagens foram capturadas a uma frequência de 30Hz. Utilizou-se o software utilizada a análise de regressão linear múltipla. Os valores de tempo de reação apresenta-
Kinovea (Setup.0.7.10) para determinar o comportamento do remo e das articulações do ram valores mais baixos comparados a estudos com outras artes marciais e com o caratê.
ombro e cotovelo. Observou-se que durante a remada ocorre uma progressiva submersão Houve apenas diferença nos valores de ωEXT entre os membros. A análise de regressão
do remo, proveniente do deslocamento angular das articulações do ombro, e do cotovelo mostrou que foi o TR que mais influenciou a velocidade de execução do golpe. O tempo de
em menor proporção, assim como ocorre em outros esportes de remo. Conclui-se que a prática faz com que os atletas consigam manter o mesmo desempenho e que numa situa-
análise qualitativa da remada de passeio do SUP, pode fornecer informações básicas quan- ção de combate a velocidade de reação seja uma variável importante. Novas pesquisas são
to a conduta motora, o que pode contribuir para a interpretação biomecânica da remada. necessárias para uma maior compreensão das ações motoras em caratecas.

Correspondência: Débora Barreto Gameiro Neiva. Lab. Biomecânica e Comportamento Motor. UERJ. Correspondência: Naiara Pinto Mesquita, Instituto de Educação Física e Esportes. Universidade
Rua São Francisco Xavier, 524. 20550-013. Rio de Janeiro. Brasil (deborabgneiva@gmail.com). Federal do Ceará. Fortaleza - CE, Brasil. (npmesquita@yahoo.com.br).

19 — RPCD 14 (S1.r)
AutorES: Análise do comportamento 7650 AutorES: Perfil de treinamento 7652
Jomilto L Praxedes Santos 1, 2 Jomilto L Praxedes Santos 1, 2
cinemático do membro e prevalência lesões
Débora B Gameiro Neiva 1 Débora B Gameiro Neiva 1
Sergio R Cortines Campos 1 superior durante a remada no Sergio Pinto 1 musculoesqueléticas em
Araildo Lima da Silva 2
esporte Stand Up Paddle Araildo Lima da Silva 2
corredores recreacionais do
Luiz Alberto Batista 1 Luiz Alberto Batista 1
RJ
1
Laboratório de Biomecânica e palavras chave: 1
Laboratório de Biomecânica e
Comportamento Motor, Universidade do Comportamento Motor, Universidade do
Biomecânica. Stand Up Paddle. Padrão de
Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil palavras chave:
movimento.
Esporte. Corrida. Lesão.
2
Faculdade de Engenharia de 2
Faculdade de Engenharia de
Guaratinguetá, Universidade Estadual Guaratinguetá, Universidade Estadual
Paulista, SP, Brasil Paulista, SP, Brasil

resumo resumo

No esporte Stand Up Paddle (SUP), o praticante posiciona-se em bipedestação sobre a A prática da corrida de rua é uma das modalidades esportivas mais praticadas no Bra-
prancha e utiliza o remo para deslocar-se no mar. Porém, ainda não se sabe das caracterís- sil e no mundo, e está associada a inúmeros benefícios para o executante. Contudo, este
ticas biomecânicas envolvidas na remada. Assim, este estudo objetivou identificar o des- esporte também pode gerar lesões musculoesqueléticas, principalmente nos membros
locamento e a velocidade angular do ombro e do cotovelo durante a remada de passeio do inferiores, em função da sua prática constante. Assim, este estudo objetivou caracterizar
SUP, com o intuito de contribuir para a interpretação biomecânica, podendo auxiliar no pro- o perfil de treinamento e identificar a prevalência de musculoesqueléticas em corredores
cesso de ensino-aprendizagem do esporte. Foram selecionados 3 praticantes experientes, recreacionais do Estado do RJ. Através de um questionário validado foram entrevistados
que executaram a conduta motora na piscina. Para a análise videogramétrica, utilizou-se 13 homens e 13 mulheres corredores do Estado do RJ. Constatou-se que os homens pos-
uma câmera (CASIO EX-FH20), posicionada sagitalmente em relação executante. As ima- suem maior tempo de prática neste esporte e um maior volume de treinamento. Contudo,
gens foram capturadas a uma frequência de 30Hz, importadas para o computador, editadas as mulheres apresentaram maior quantidade de lesão nos membros inferiores, principal-
pelo software Virtualdub e digitalizadas no software Skillspector (V. 1.3.2). Observou-se mente na perna e no pé. Já os homens apresentaram, como regiões mais acometidas, a
maior deslocamento angular do ombro, em comparação ao cotovelo. A velocidade angular perna e o calcanhar. As lesões mais encontradas foram ruptura de ligamento e estiramen-
do ombro tende a aumentar até a metade da remada e reduzir na metade final. Este estudo to muscular para as mulheres, e tendinite para os homens. Conclui-se que, devido a cres-
apresentou uma tendência de padrão de movimento da remada, o que pode contribuir na cente quantidade de praticantes de corrida do RJ, a identificação das lesões acometidas
orientação correta da execução desta conduta motora. Sugere-se a realização de estudos neste público, pode auxiliar na implementação de orientações e estratégias de exames e
com maior amostra e mensurando o comportamento muscular dos membros superiores. de treinamento que possibilite a redução do acometimento de lesões musculoesqueléticas.

Correspondência: Jomilto Luiz P dos Santos. Lab. Biomecânica e Comportamento Motor. UERJ. Rua Correspondência: Jomilto Luiz P dos Santos. Lab. Biomecânica e Comportamento Motor. UERJ. Rua
São Francisco Xavier, 524. 20550-013. Rio de Janeiro. Brasil. (jomiltopraxedes@yahoo.com.br). São Francisco Xavier, 524. 20550-013. Rio de Janeiro. Brasil. (jomiltopraxedes@yahoo.com.br).

21 — RPCD 14 (S1.r)
A neurociência 24. Relação entre
a impulsividade
e o desempenho tático
no desporto defensivo de jogadores
de Futebol da categoria

e no exercício físico
sub-15
Marcelo Cabral de Andrade, Israel
Teoldo da Costa.

25. Associação entre


desempenho motor
e inibição de comportamento
em crianças
Rodrigo Flores Sartori, Nadia
Cristina Valentini, Luciano Castro,
Glauber Carvalho Nobre, Fábio
Borges Feijó.

26. Comparação do controle


inibitório de jogadores
de Futebol da categoria
sub-15 de diferentes posiçõe
Adeilton dos Santos Gonzaga,
Leandro Malloy-Diniz, Israel Teoldo
da Costa.
Autores: Relação entre a impulsividade 4055 Autores: Associação entre 5130
Marcelo O Cabral Andrade 1, 2 Rodrigo Flores Sartori 1, 2
e o desempenho tático desempenho motor
Israel Teoldo da Costa 1, 2 Nadia Cristina Valentini 3
defensivo de jogadores Luciano Castro 1 e inibição de comportamento
1
Núcleo de Pesquisa e Estudos em
de Futebol da categoria sub-15 Glauber Carvalho Nobre 3
em crianças
Futebol (NUPEF), Viçosa, MG, Brasil
Fábio Borges Feijó 2
2
Universidade Federal de Viçosa (UFV),
MG, Brasil palavras chave: 1
Pontifícia Universidade Católica palavras chave:
do RS (PUCRS), Brasil
Futebol. Tática. Impulsividade. Inibição de comportamento.
2
Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), Desempenho motor. Crianças.
Brasil
Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei
Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES, 3
Universidade Federal do Rio Grande
do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa do Sul (UFRGS), Brasil
e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas
e da Saúde da Universidade Federal de Viçosa.

resumo resumo

Dentre as variáveis cognitivas que podem interferir no desempenho no Futebol, a impul- Na perspectiva de estudos interdisciplinares, ressalta-se a importância de estudos na área
sividade caracteriza-se por ter relação direta com o processo de tomada de decisão. O da Neurociência onde busca-se compreender como as estruturas neurais se organizam para
objetivo do trabalho foi verificar a relação entre a impulsividade e o desempenho tático auto-ajustar-se em situações das dinâmicas dos contextos no que se refere aos aspectos cog-
defensivo de jogadores de Futebol da categoria sub-15. A amostra foi composta por 100 nitivos do comportamento humano e também no comportamento motor. Assim, este estudo
jogadores de Futebol da categoria sub-15. O instrumento utilizado para avaliar a impulsivi- procurou analisar a associação entre desempenho motor e inibição de comportamento em
dade foi o IGT-BR, e para avaliação do desempenho tático defensivo utilizou-se o FUT-SAT, crianças. Participaram desta investigação 36 crianças, de ambos os sexos (9-10 anos de ida-
que permite avaliar os dez princípios táticos fundamentais do jogo de Futebol, que para de), praticantes de tênis de campo da cidade de Caxias do Sul - RS. Para avaliar o desempenho
a fase defensiva são: (i) contenção, (ii) cobertura defensiva, (iii) concentração, (iv) equilí- motor utilizou-se o Movement Assessment Battery for Children II, e para a inibição do compor-
brio e (v) unidade defensiva. Foram utilizados os testes Kolmogorov-Smirnov e correlação tamento o Go No Go Task, que avalia a quantidade de erros referente à inibição de uma respos-
de Spearman (p< 0.05). Para realização das análises estatísticas foi utilizado o SPSS for ta automática no momento em que o sujeito recebe um determinado estímulo. Ao verificar a
Windows, versão 18.0. Foi verificada uma correlação negativa entre a impulsividade e o associação entre as variáveis observou-se correlação moderada, negativa e significativa entre
desempenho tático defensivo para o princípio tático defensivo “concentração” (r=-0.263; o desempenho motor e inibição de comportamento (r=-0.387 p=0.020) das crianças. A análise
p=0.009). Conclui-se que a impulsividade teve relação com o desempenho tático defensivo de regressão indicou que a variação do Desempenho Motor pode ser explicada em 34.4% pelo
dos jogadores de Futebol da categoria sub-15. número de erros no Go No Go Task (B=-0.344 p=0.040). Pode-se inferir que crianças com défi-
cits em desempenho motor apresentam dificuldades em controlar e suprimir ações impróprias
relacionadas a um determinado contexto. Estes dados podem ser explicados pela incapacidade
das crianças com dificuldades motoras de manter foco de atenção nas tarefas apresentadas.

Correspondência: Marcelo Odilon Cabral de Andrade. Universidade Federal de Viçosa (UFV), Correspondência: Rodrigo Flores Sartori. Faculdade da Serra Gaúcha (FSG). Pontifícia Universidade
Viçosa, MG, Brasil (marcelo.andrade@ufv.br). Católica do RS (PUCRS), Brasil (rodrigo.sartori@pucrs.br).

25 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Comparação do controle 5429
Adeilton dos Santos Gonzaga 1, 2
inibitório de jogadores
Leandro F Malloy-Diniz 3, 4
Israel Teoldo da Costa 1, 2 de Futebol da categoria
sub-15 de diferentes posições
1
Núcleo de Pesquisa e Estudos em
Futebol (NUPEF), Viçosa, MG, Brasil

2
Universidade Federal de Viçosa (UFV), palavras chave:
MG, Brasil Controle inibitório. Futebol. Posição.
3
Laboratório de Investigações
Neuropsicológicas (LIN), Belo Horizonte,
MG, Brasil Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei
Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES,
4
Universidade Federal de Minas Gerais do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa
(UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas
e da Saúde da Universidade Federal de Viçosa.

resumo

A capacidade para inibir respostas prepotentes ou ações em andamento é importante para


o bom desempenho na realização de tarefas dinâmicas e imprevisíveis, como o Futebol. O
objetivo do presente estudo é comparar o controle inibitório de jogadores de Futebol da
categoria sub-15 de diferentes posições. A amostra foi composta por 166 jogadores (58
defensores, 70 meio campistas e 38 atacantes). Para avaliar o controle inibitório foi utiliza-
do o teste neuropsicológico Conners’ Continuous Performance Test (CPT-II). Trata-se de
uma tarefa computadorizada, na qual os participantes são solicitados a pressionar a barra
de espaços do teclado sempre que surgir uma letra no centro da tela, exceto a letra X. Para
análise estatística, foi utilizada estatística descritiva e os testes estatísticos Kolmogorov-
-Smirnov e Kruskal-Wallis. Foi utilizado o software estatístico SPSS 18.0. O nível de signifi-
cância utilizado foi p<0.05. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas no
número de erros por omissão (p=0.439), no número de erros por comissão (p=0.662) e no
tempo de reação (p=0.513) entre os grupos. Com base nos resultados, é possível afirmar
que não há diferença no controle inibitório dos jogadores de Futebol da categoria sub-15
de diferentes posições.

Correspondência: Adeilton dos Santos Gonzaga. Universidade Federal de Viçosa (UFV),


Viçosa, MG, Brasil (adeiltongonzaga@bol.com.br).

27 — RPCD 14 (S1.r)
Atividade física 31. Comparação entre
a auto-percepção de
37. Frequência semanal,
horário e tempo de duração
44. Estilo de vida de idosas
praticantes de ginástica
bem-estar e capacidade de atividade física praticada Maria Meneses Dantas, Rosicleide

e desporto física percebida em idosos


participantes da XIX
por idosos no Parque Bom
Menino, São Luís, MA
Santos da Silva.

para a terceira idade


Semana do Idoso Sérgio Costa Ferreira. 45. A caminhada como forma
Lísia Arantes Rodrigues, Larissa de tratamento de idosos
Santos Matias, Priscilla Sagário Silva 38. Correlação entre quedas entre 50 e 60 anos
Geni de Araújo Costa. e aptidão funcional em idosos com hipertensão arterial
Lucas de Souza Veras, Levi Ferreira Jonatha Pereira Bugarim, Laila da
32. Nível de atividade física da Silva, Vanessa Lôbo de Carvalho, Silva Telarolli.
e sua relação com o gênero Ana Costa de Oliveira, Flávia Canuto
em idosos participantes Wanderley. 46. Atividade física
da XIX Semana do Idoso e a função cognitiva
Juliana Dornelas Silva, Carlos de 39. Fatores motivacionais de idosos de um programa
Sousa Júnior, Bárbara Monteiro que levam os idosos de envelhecimento ativo
Gomes, Geni de Araújo Costa. a praticarem a dança de salão institucionalizados
no contexto de um centro Maritza Lordsleem Silva, Ameliane
33. Análise da capacidade de convivência do idoso: Reubens Leonídio, Talita Pires de
física percebida comparado A voz das mulheres Carvalho, Clara Monteiro de Freitas.
ao nível de atividade física Lúcia Campos Coelho, Ludmila
em idosos na cidade Mourão. 47. Efeitos de programas de
de Uberlândia promoção da atividade física
Evertton de Castro Martins, Fábio 40. Avaliação da capacidade sobre o tempo e a percepção
Moreno Alonso, Tállita Ferreira de funcional de idosos da qualidade de sono em
Souza, Geni de Araújo Costa. em asilo público na cidade idosos
de São Luís, Maranhão Carla Elane Silva dos Santos, Simone
34. Efeito de um programa Franciléia Andrade Lima, Andrea Dias Teresinha Meurer, Aline Mendes
de exercício físico Reis, Rodrigo Pestana, Débora Gomes Gerage, Tânia Rosane Bertoldo
multicomponente sobre da Costa, Renata Rodrigues Diniz. Benedetti.
a condição física e mental
de idosos institucionalizados 41. A importância da atividade 48. Equilíbrio e capacidade
com demência leve física no processo funcional em mulheres idosas
Maria Joana Carvalho, Marta do envelhecimento diabéticas e não diabéticas
Patrícia Cartucho, Arnaldina Antonio Aucélio Junior, Pietro participantes de um programa
Sampaio, Elisa Marques. Demétrius Cavalcanti, Priscila de atividade física
Hilário Santos, Renata Ximenes Rivaldo Borba Cavalcanti Júnior,
35. Efeito de um programa Inácio, Maíra Melo Souza. Tetsuo Tashiro, Rafael Xavier do
de caminhada na aptidão Nascimento, Pamella Cristina Luz
física e composição corporal 42. Capacidade funcional Mendonça Miranda, André dos
de idosos de ambos os sexos de idosos Santos Costa.
Maria Joana Carvalho, João Neto Leandro Santos Ribeiro, Arlyane
Susana Carrapatoso, Paulo Colaço. Alves Santos, Ana Costa de Oliveira, 49. Avaliação da efetividade
Flávia Canuto Wanderley, Vanessa e da manutenção de dois
36. Efeito de 15 dias Lôbo de Carvalho. programas (mudança de
de destreino sobre variáveis comportamento e exercício
antropométricas e pressão 43. Atividade física em idosos físico) sobre os sintomas
arterial em idosas avaliados por acelerometria depressivos de idosos
Flávia Canuto Wanderley.
Rosana Silva Pontes. Lucélia Justino Borges, Simone
Teresinha Meurer, Tânia R. Bertoldo
Benedetti.
50. Efeito dos treinamentos 55. PELC NIEL UFPE:
de força e aeróbio sobre o Promovendo saúde e qualidade
AutorAs: Comparação entre 4031
Lísia Arantes Rodrigues 1
índice de aptidão física geral de vida aos idosos através da a auto-percepção de bem-estar
de idosas pratica de exercício físico Larissa A Santos Matias 1
Diógenes Mariano Ferreira da Silva, Caio Cezar Barbosa da Silva, Priscilla Sagário Silva 1 e capacidade física percebida
Jefferson Miguel do Nascimento Tereza Luiza de França.
Geni de Araújo Costa 1
em idosos participantes
Reis, Pamella Cristina Luz Mendonça
56. Associação entre o nível
Miranda, Pietro Demetrius
de atividade física e a função
1
Universidade Federal de Uberlândia, da XIX Semana do Idoso
Cavalcanti, André dos Santos Costa. Brasil
cognitiva em idosos
51. Sintomas depressivos e Marisa Moreira Braga, Diógenes
palavras chave:
percepção do ambiente em Mariano Ferreira da Silva, Caroline
idosos portugueses Almeida da Silva, Dedísio Marinho Auto-percepção. Capacidade física. Idoso.
Lucélia Justino Borges, Susana da Silva, André dos Santos Costa.
Carrapatoso, Jerônimo Branco,
Maria Joana Carvalho.

52. Resposta crônica do


treinamento de caminhada
sobre a pressão arterial de
servidores públicos idosos
Raquel Sessa Expedito, Hugo
Machado Soares, Renata
resumo
Figueiredo Fiaux Defante,
Anderson Luiz Bezerra da Silveira. Ao envelhecer, o indivíduo passa por diversas transformações físicas, que afetam de forma
significativa as atividades de vida diária, bem como a percepção de bem-estar. O objetivo
53. Efeito do treinamento
deste estudo consistiu em comparar a auto-percepção de bem estar em relação à capaci-
resistido para idosos ativos
quanto a força muscular dade física percebida em idosos participantes da XIX Semana do Idoso da Faculdade de
nos membros superiores e Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia. Foi realizado um estudo transver-
inferiores
sal descritivo com 66 idosos, média de idade de 70.21 anos. Utilizou-se o questionário da
Ricardo André Gomes da Silva,
Francisco Holanda Cavalcante Escala de Auto-percepção de Bem-Estar PAAF (Matsudo, 2000), para avaliar a percepção
Neto, Denize Mota Nascimento, do bem estar, o questionário de avaliação da Capacidade Física Percebida (Ryckman, et
Ana Charline Dantas Ferreira,
al, 1982) para avaliar a auto percepção da capacidade física e o software Microsoft Excel
Hudday Mendes da Silva.
2007 para a análise estatística. Observou-se que a média do escore encontrada na escala
54. Desempenho dos idosos de auto-percepção de bem-estar entre os idosos foi de 43.37 (próximo ao escore máximo,
participantes do projeto 58). Obteve-se também que 47.97% dos idosos apresentaram uma percepção positiva da
caminhada na água da UFRN
nos testes do TAFI capacidade de realizar tarefas utilizando suas competências físicas. em conclusão, o es-
Lucas Anselmo de Araújo, Tâmara tudo aponta que o elevado escore da auto-percepção de bem-estar pode estar relacionado
Luize de Oliveira Albano, Francisco com uma avaliação positiva da capacidade física percebida.
Holanda Cavalcante Neto, Denize
Mota Nascimento, Pauliane Gomes
da Silva.

Correspondência: Lísia Arantes Rodrigues. Universidade Federal de Uberlândia, Brasil


(lísia.arantes@hotmail.com).

31 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Nível de atividade física 4042 Autores: Análise da capacidade física 4043
Juliana C Dornelas Silva 1 Evertton T de Castro Martins 1
e sua relação com o gênero percebida comparado ao nível
Carlos A de Sousa Júnior 1 Fábio Moreno Alonso 1
Bárbara I Monteiro Gomes 1 em idosos participantes Tállita C Ferreira de Souza 1 de atividade física em idosos
Geni de Araújo Costa 1
da XIX Semana do Idoso Geni de Araújo Costa 1
na cidade de Uberlândia
1
Universidade Federal de Uberlândia, 1
Universidade Federal de Uberlândia,
Brasil Brasil
palavras chave: palavras chave:

Nível de atividade física. Idoso. Atividade física. Capacidade física. Atividade física. Idoso.

resumo resumo

A atividade física é um importante meio de prevenção e promoção da saúde dos idosos A capacidade física envolve variáveis fisiológicas como força muscular, flexibilidade, equi-
através de seus inúmeros benefícios (Franchi et al, 2005). O objetivo deste estudo foi ana- líbrio dentre outros fatores (Lebrão et al, 2003). O objetivo deste estudo foi analisar a
lisar e comparar o nível de atividade física e sua relação com o gênero entre idosos partici- capacidade física percebida relacionada ao nível de atividade física em idosos na cidade
pantes da XIX Semana do Idoso da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal descritivo com 66 ido-
de Uberlândia. Foi realizado um estudo transversal descritivo com 66 idosos, sendo 35 do sos, média de idade 70.21 anos. Utilizou-se o questionário de avaliação de Capacidade
gênero feminino com média de idade 70.21 anos e 31 do gênero masculino com média de Física Percebida para se avaliar a auto-percepção da capacidade física e o Questionário
idade de 69.16 anos. Utilizou-se o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão longa, para classificar o nível de atividade
versão longa para analisar o nível de atividade física e o software BioEstat 5.0 para análise física e analisou-se os dados com o software Microsoft Excel 2007. Dos idosos avaliados
estatística. Dentre as idosas, obteve-se que 94.29% são classificadas como muito ativo e 47.97 % possuem uma percepção positiva da sua capacidade de realizar tarefas utilizando
5.71% sedentário. Já dentre os idosos, 48.39% são classificados como ativo; 45.16% como valências físicas e 33.71% apresentaram percepção negativa. Destes idosos, 93.94% são
muito ativo e 6.45% irregularmente ativo. Em conclusão, este estudo demonstrou que os classificados como ativo ou muito ativo quanto ao nível de atividade física. Em conclusão,
idosos do gênero feminino apresentam um nível de atividade física maior que os idosos do os idosos avaliados apresentam a percepção da capacidade física positiva o que pode ser
gênero masculino. Apesar dessa diferença, a maioria dos idosos avaliados apresenta um justificado pelo alto nível de atividade física encontrado. Porém são necessários mais estu-
nível de atividade física adequado aos níveis propostos pela Organização Mundial de Saúde dos que analisem se, além das atividades físicas, os fatores psicológicos também influen-
(OMS, 2011), visando à saúde e o bem-estar. ciam a percepção da capacidade física dos indivíduos.

Correspondência: Juliana Cristina Dornelas Silva. Universidade Federal de Uberlândia, Brasil Correspondência: Evertton Trindade de Castro Martins. Universidade Federal de Uberlândia, Brasil
(julianacdornelas@yahoo.com.br). (evertton_trindade@hotmail.com).

33 — RPCD 14 (S1.r)
AutorAs: Efeito de um programa 4083 Autores: Efeito de um programa 4084
Maria Joana Carvalho 1 Maria Joana Carvalho 1
de exercício físico de caminhada na aptidão física
Marta Patrícia M Cartucho 1 João Neto 1
Arnaldina Sampaio 1 multicomponente sobre Susana Carrapatoso 1 e composição corporal de
Elisa Marques 1
a condição física e mental Paulo Colaço 2
idosos de ambos os sexos
1
CIAFEL, Faculdade de Desporto, de idosos institucionalizados 1
CIAFEL, Faculdade de Desporto,
Universidade do Porto Universidade do Porto
palavras chave:
com demência leve
2
CIFI2D, Faculdade de Desporto, Aptidão física. Caminhada. Envelhecimento.
Universidade do Porto

palavras chave:

Cognição. Aptidão física. Envelhecimento.

resumo resumo

O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos de um programa de exercício físico (EF) O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um programa de exercício baseado na cami-
sobre a condição física e mental de idosos institucionalizados com demência leve. Foram nhada sobre a aptidão física (ApF) e composição corporal (CC) de idosos residentes na co-
avaliados 34 idosos distribuídos por: grupo de intervenção (GI; n=20; 75.7 ± 4.6 anos) sub- munidade. 42 idosos divididos por Grupo Experimental (GE; 65.52 ± 4.08 anos; n=23) sub-
metido a um programa bissemanal de EF multicomponente, durante 4 meses; grupo de metido a um programa bissemanal de exercício baseado fundamentalmente na caminhada
controlo (GC; n=14; 78.8 ± 5.8 anos) que não realizou qualquer tipo de EF formal. A apti- durante 8 meses e Grupo de Controlo (GC; 74.25 ± 12.55 anos; n=19) que não participou
dão física foi avaliada pelos testes: levantar e sentar na cadeira (resistência muscular dos em qualquer programa estruturado de EF. Para avaliar a ApF foi utilizada a Functional Fit-
membros inferiores — RMMI); 6 minutos de marcha (resistência aeróbia — RA); sentado, ness Test e para a CC recorreu-se ao DEXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry).Os resul-
caminhar 2.44 m e voltar a sentar (agilidade/ equilíbrio dinâmico — A/ EqD). O estado tados mostraram que: (1) o GE melhorou significativamente os seus valores na ApF, nome-
cognitivo/ mental dos idosos foi avaliado pelo “Mini Mental State Examination” (MMSE). adamente a Força Inferior (p=.004) e Superior (p=.035), Flexibilidade Superior (p=.044),
Os resultados indicaram que: 1) o GI melhorou significativamente a RMMI, a RA e a A/ Equilíbrio/ Agilidade (p=.005) e Resistência Aeróbia (p<.001); (2) O GE melhorou a massa
EqD, observando-se diferenças significativas entre os grupos GI e GC na percentagem de magra (p=.006), Massa Gorda (MG;p<.001) e % MG (p<.001), mas diminuiu os seus valores
alteração após intervenção; 2) os scores do teste MMSE não revelaram melhorias signifi- no conteúdo mineral ósseo (CMO; p<.001); (3) o GC diminui a percentagem de MG (p=.028)
cativas após intervenção. Os resultados sugerem uma influência positiva do programa de e o valor do CMO (p=.001). O programa de caminhada parece induzir benéficos na aptidão
EF multicomponente no desempenho físico dos idosos institucionalizados com demência física e composição corporal, não sendo todavia suficiente para induzir melhorias em ter-
leve, não sendo, no entanto, suficiente para induzir alterações no estado cognitivo. mos de massa óssea, pelo menos para uma frequência de 2 treinos semanais.

Correspondência: Maria Joana Carvalho. CIAFEL, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Correspondência: Maria Joana Carvalho. CIAFEL, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
Rua Dr. Plácido Costa, 91. 4200-450, Porto, Portugal (jcarvalho@fade.up.pt). Rua Dr. Plácido Costa, 91. 4200-450, Porto, Portugal (jcarvalho@fade.up.pt).

35 — RPCD 14 (S1.r)
AutorA: Efeito de 15 dias 4127 Autor: Frequência semanal, horário e 5233
Flávia A Canuto Wanderley 1 Sérgio Costa Ferreira 1
de destreino sobre variáveis tempo de duração de atividade
1
Secretaria Municipal de Saúde de antropométricas e pressão 1
Universidade Federal do Maranhão, física praticada por idosos no
Maceió; Faculdade Estácio de Alagoas, (UFMA), Brasil
Brasil arterial em idosas Parque Bom Menino, São Luís,
MA
palavras chave:

Idoso. Destreino. Composição corporal.


palavras chave:

Idosos. Atividade. Recomendações.

resumo resumo

Este estudo investigou se 15 dias de destreino tem efeito sobre variáveis antropométricas e Pres- O objetivo deste estudo foi o de verificar se idosos praticantes de atividade física no Parque
são Arterial (PA) em idosas participantes de um núcleo de atividade física da Sec. Municipal de Bom Menino, São Luís, MA, estão realizando-a com duração, frequência semanal e horá-
Saúde de Maceió. Quinze idosas (64.9 ± 6.9 anos) participantes de um programa de atividade física rios adequados. Metodologia: A amostra foi formada por 16 idosos, sendo 9 mulheres e 7
(3xsem, 60min/dia), tiveram seu peso, estatura, Índice de Massa Corpórea (IMC), perímetro abdo- homens. Para coleta de dados, realizaram-se entrevistas aleatórias com pessoas idosas
minal, PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) avaliados antes e após o recesso natalino. Utilizou-se o que praticam atividade física no Parque Bom Menino, tendo por base um questionário com
teste de Kolmogorov-Smirnof para avaliar a normalidade de distribuição dos dados e o teste t para perguntas abertas e fechadas. As principais conclusões foram as seguintes: A maior parte
medidas repetidas para comparação das médias. Das variáveis avaliadas, apenas a PAD apresen- dos idosos pratica suas atividades físicas dentro da frequência semanal, horários e tempo
tou diferenças entre o pré e o pós-recesso (ver quadro 1), concluindo-se que quinze dias de destrei- de duração adequados, ou seja, de acordo com as recomendações médicas e instituições
no são suficientes para induzir aumento na pressão arterial diastólica de idosas fisicamente ativas. que pesquisam e lançam posicionamentos sobre as ditas variáveis. Dessa forma, com a
manutenção a longo prazo, a atividade física regular e prescrita de forma correta contri-
Quadro 1 — Média (M), Desvio-Padrão (DP) e valor de prova (P) das variáveis buem para inúmeros benefícios à saúde e pode também ajudar na longevidade e propor-
antropométricas e pressão arterial Pré e Pós-recesso.
cionar envelhecimento saudável.
Variável Pré-recesso (M±DP) Pós-recesso (M±DP) P
Peso (kg) 65.8±9.7 66.5±10.3 0.08
IMC (kg/m2) 27.3±4.3 27.5±4.5 0.17
Perímetro Abdominal (cm) 100.7±12.1 100.1±11.0 0.71
PAS (mmHg) 111.3±12.5 120.0±7.6 0.09
PAD (mmHg) 66.3±7.4 73.8±5.2 0.04

Correspondência: Flávia Accioly Canuto Wanderley. Faculdade Estácio de Alagoas (FAL), Alagoas, Correspondência: Sérgio Costa Ferreira. Graduação em Educação Física. Universidade Federal do
Brasil. (flaviacanuto@gmail.com). Maranhão (UFMA). São Luís, MA, Brasil. (sergioocf@yahoo.com.br).

37 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Correlação entre quedas 5295 AutorAs: Fatores motivacionais 5324
Lucas de Souza Veras 1 Lúcia A M Campos Coelho 1
e aptidão funcional em idosos que levam os idosos
Levi Ferreira da Silva 1 Ludmila Mourão 2
Vanessa Lôbo de Carvalho 1 a praticarem a dança de salão
1
Prefeitura de Juiz de Fora, MG, Brasil
Ana L Costa de Oliveira 1 palavras chave:
no contexto de um centro
Flávia A Canuto Wanderley 1 Aptidão física. Idosos. Quedas. 2
Universidade Federal de Juiz de Fora,
MG, Brasil de convivência do idoso:
Faculdade Estácio de Alagoas, Brasil
A voz das mulheres
1

palavras chave:

Dança de salão. Envelhecimento. Motivação.

resumo resumo

A ocorrência de quedas em idosos é um fato preocupante devido ao seu potencial lesivo O Centro de Convivência do Idoso (CCI) é uma das instituições sociais mais representa-
e incapacitante. Apesar de terem etiologia multifatorial, estudos sugerem que uma maior tivas de Juiz de Fora/ MG, sendo as aulas e bailes de dança de salão das suas atividades
aptidão funcional ajuda a preveni-las. O objetivo deste estudo foi observar se há correlação mais freqüentadas, em especial pelas mulheres. Portanto, investigar os fatores motivacio-
entre a performance em diferentes testes de aptidão funcional e a ocorrência de quedas nais que levam as mulheres com idade igual ou acima de sessenta anos a dançarem a dois
em idosos. Vinte e um idosos que frequentam um CRAS situado em Maceió tiveram a apti- no CCI é o objetivo desse estudo, alcançado através da realização de oito entrevistas semi
dão funcional avaliada pelos testes de preensão manual, timed up and go, e sentar e levan- estruturadas feitas com as mesmas e oito observações das aulas e dos bailes. A análise
tar cinco vezes. Os idosos também responderam um questionário informando se sofreram entrecruzou os dados empíricos com o referencial teórico embasando-se principalmente
alguma queda no último ano. Para verificar a correlação entre a ocorrência de quedas e nos estudos de Alves (2004) e Beauvoir (1990). Quanto às aulas, sempre terem gostado de
cada um dos testes de aptidão funcional foi utilizada a correlação parcial ajustada para dançar foi o fator mais citado por elas, seguido da busca por novas amizades e do querer
sexo e peso. Relativamente aos resultados, apenas o desempenho dos idosos no teste ti- “aprender dançar bonito”. Quanto aos bailes, o horário (tarde), a música ao vivo e o encon-
med up and go correlacionou-se com a ocorrência de quedas (r=-.529; p=.029). Em conclu- tro com os amigos foram os fatores mais referidos, seguidos do gostar de dançar, desejar
são, a performance no teste timed up and go correlaciona-se com a ocorrência de quedas momentos de lazer e ver pessoas diferentes. Concluí-se que vários são os fatores que
em idosos, o que evidencia a importância da avaliação da agilidade e equilíbrio dinâmico e a levam as mulheres do CCI a dançarem a dois e, sendo assim, o professor deve dar-lhes
melhoria destes componentes da aptidão funcional para evitar as quedas nessa população. voz, trabalhando a dança de forma lúdica e prazerosa, buscando também ampliar seus
conhecimentos no que tange aos aspectos biopsicossociais do envelhecimento e velhice.

Correspondência: Lucas de Souza Veras. Faculdade Estácio de Alagoas (FAL), Alagoas, Brasil. Correspondência: Lúcia Aparecida Martins Campos Coelho. Prefeitura de Juiz de Fora,
(lsveras@terra.com.br). Minas Gerais, Brasil. (lamccoelho@yahoo.com.br).

39 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Avaliação da capacidade 5361 Autores: A importância da atividade 5366
Franciléia Andrade Lima 1 Antonio Aucélio Junior 1
funcional de idosos física no processo
Andrea Dias Reis 1 Pietro Demétrius Cavalcanti 1
Rodrigo Pestana 1 em asilo público na cidade Priscila G Hilário Santos 1 do envelhecimento
Débora Gomes da Costa 1
de São Luís, Maranhão Renata C Ximenes Inácio 1

Renata Rodrigues Diniz 1 Maíra R Melo Souza 1 palavras chave:

Idoso. Atividade física. Envelhecimento.


1
Universidade Federal do Maranhão, palavras chave: 1
Faculdade dos Guararapes, Jaboatão
Brasil dos Guararapes, PE, Brasil
Capacidade funcional. Idoso. Asilo.

resumo resumo

A prática de atividade física (AF) retarda a perda das funcionalidades físicas e fisiológicas O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, pois na medida em que as socieda-
no processo de envelhecimento, contribuindo assim para a manutenção e realização das des se desenvolvem aumenta-se a probabilidade de existir um maior número de idosos na
atividades da vida diária (AVD). Foi objetivo deste estudo avaliar a capacidade funcional população, uma vez que a longevidade é uma conquista do desenvolvimento. Neste sentido
(CF) dos idosos, moradores do asilo Solar do Outono no município de São Luís - MA, que o presente estudo tem como objetivo identificar a atuação da atividade física no processo
proporciona oficinas, atividades culturais e lazer. Participaram do estudo 29 idosos com do envelhecimento. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de literatura
idade média de 70.72 (±8.18) anos, sendo 27 do sexo feminino e 2 do sexo masculino. Para constituída de artigos publicados entre 2000 e 2013. Para tanto, a busca foi realizadas nas
avaliação da CF foi aplicado o questionário de Rikle e Jones (1999), composto de 12 ques- bases de dados SCIELO e LILACS, onde os artigos foram obtidos por meio de palavras
tões sobre AVD, que permite classificar a CF em três níveis: avançado, moderado e baixo, chaves (Idoso, Atividade Física, Envelhecimento). A partir das informações pesquisadas,
conforme a numeração, onde 1 é nível avançado, 2 nível moderado e o 3 nível baixo. Rela- utilizou-se como referencial teórico propriedades importantes da atividade física como in-
tivamente às 348 questões respondidas, 85.34% colocaram a opção número 1, referindo a tervenção no envelhecimento. Os achados revelaram que a prática regular de atividades
sua independência em executar suas atividades diárias sem auxílio de terceiros, pelo que físicas, mesmo quando iniciadas após os 65 anos, proporciona uma maior longevidade, bem
foram classificados como tendo nível de CF avançado; 8.34% tiveram o nível de CF mode- como a redução da frequência de acidentes. Conclui-se que a pratica de atividades física é
rado e somente 6.32% dos idosos com CF baixa. Em conclusão, por apresentarem um nível um fator importante para um processo de envelhecimento saudável, pois diminui os riscos
avançado segundo a classificação, percebemos que a prática de AF contribui para melho- de doenças crônicos degenerativas, melhorando a qualidade de vida dos idosos.
ria da CF, proporcionando autonomia e qualidade de vida à população idosa.

Correspondência: Franciléia Andrade Lima. Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Correspondência: Antonio Aucélio Junior. Faculdade Guararapes, Jaboatão dos Guararapes — PE
(fran_cian@hotmail.com). Brasil. (junior_made_in_china_@hotmail.com).

41 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Capacidade funcional 5438 AutorA: Atividade física em idosos 5446
Leandro Santos Ribeiro 1 Rosana Silva Pontes 1
de idosos institucionalizados avaliados por acelerometria
Arlyane A Alves Santos 1
1
Estácio São Luís, São Luís, MA, Brasil.
Ana L Costa de Oliveira 1
Flávia A Canuto Wanderley 1 palavras chave: palavras chave:

Vanessa Lôbo de Carvalho 1 Capacidade funcional. Idosos. Atividade física. Acelerometria. Idoso.
Escala de Barthel.
1
Faculdade Estácio de Alagoas, Brasil

resumo resumo

Uma das maiores causas de depressão entre idosos é a dependência física para realizar Este estudo teve como principal objetivo verificar o padrão de atividade física (AF) habitual de
determinadas tarefas diárias. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar a capacidade um grupo de idosos que não se preparava para ingressar num programa de exercício físico. A
funcional de idosos institucionalizados. Foi feito um estudo descritivo observacional com 41 amostra foi composta por 35 idosos de ambos os sexos. Como instrumento de avaliação da
idosos (21 homens e 20 mulheres, idade entre 55 e 99 anos) de uma ILPI (Instituição de AF, foram utilizados sensores de movimento uniaxial, MTI (Activigraph), modelo 7164, com
Longa Permanência para Idosos) situada em Maceió. Para avaliar a capacidade funcional dimensões 5.1 x 4.9 x 1.6cm e aproximadamente 39.8g de peso. Os participantes foram ins-
dos idosos foi utilizada a Escala de Barthel, que verifica o grau de assistência exigido em dez truídos a usarem os acelerómetros por um período de 7 dias consecutivos, e a sua retirada era
atividades (alimentação, banho, higiene pessoal, vestir-se, controle da bexiga, do intestino, indicada quando fossem dormir, durante o banho e atividades na piscina. Os procedimentos es-
transferências cadeira e cama, deambulação e subir e descer escadas). Verificou-se que, tatísticos utilizados visaram obter os valores das medidas descritivas referentes a intensidade,
nos idosos do sexo masculino, 14.6% são totalmente independentes, 80.4% apresentam frequência, duração da AF e número de steps do grupo pesquisado. Os resultados da avaliação
uma dependência moderada e 5% apresentam dependência total. Nos do sexo feminino, revelaram uma predominância de AF de baixa intensidade e que poucos indivíduos registraram
7.35% apresentam dependência total, 90.2% apresentam um nível de dependência mode- curtos períodos de prática de AF, nas intensidade moderada a vigorosa (AFMV). A avaliação da
rada e 2.45% são totalmente independentes. Em conclusão, 85% dos idosos abordados AF permitiu inferir que os idosos dedicavam grande parte de seu tempo em atividade de baixa
apresentou um nível moderado de dependência funcional, evidenciando a importância de intensidade, variando com curtos períodos de atividade na intensidade AFMV. Embora a AF dos
desenvolver estratégias para aumentar sua capacidade funcional e, consequentemente, sua idosos do grupo pesquisado, esteja concentrada nas intensidades mais baixas, estes indivídu-
qualidade de vida. os apresentaram boa média de passos por dia (steps/ day) e, estes números encontraram-se
dentro da faixa de valores normativos que indicam que idosos saudáveis cumprem em média
de 2000 a 9000 passos por dia.

Correspondência: Leandro Santos Ribeiro. Faculdade Estácio de Alagoas (FAL), Alagoas, Brasil. Correspondência: Rosana Silva Pontes. Estácio São Luís, São Luís, MA, Brasil.
(leandro@santosribeiro.com). (rspontes99@gmail.com).

43 — RPCD 14 (S1.r)
AutorAs: Estilo de vida de idosas 5536 Autores: A caminhada como forma 5550
Maria S Meneses Dantas 1 Jonatha Pereira Bugarim 1
praticantes de ginástica de tratamento de idosos
Rosicleide Santos da Silva 1 Laila da Silva Telarolli 1
entre 50 e 60 anos
1
Universidade Federal de Alagoas, palavras chave:
1
Universidade do Estado do Pará,
Brasil Campus Tucuruí, Brasil com hipertensão arterial
Estilo de vida. Idoso. Atividade física.

palavras chave:

Idosos. Caminhada. Hipertensão

resumo resumo

O estilo de vida ativo é fundamental para prevenção de doenças na terceira idade, contri- A preocupação básica deste estudo é refletir sobre o papel da caminhada no tratamento
buindo para um envelhecimento com melhor qualidade de vida. Nessa perspectiva, o obje- de idosos com hipertensão, vendo que esse trabalho será realizado a partir de mudanças
tivo deste estudo foi analisar variáveis do estilo de vida (nutrição, atividade física, compor- no estilo de vida desses idosos. Apresentando essa forma de tratamento, procura-se saber
tamento de risco, relacionamento social e controle de estresse), de 63 idosas participantes se a caminhada pode diminuir a dosagem de medicamentos anti-hipertensivos utilizados
de um grupo de ginástica na cidade de Cajueiro-AL. Para a realização deste estudo foi utili- por eles. Este artigo tem como objetivo apresentar a caminhada como alternativa de trata-
zado o questionário do Perfil do Estilo de Vida de Nahas (2000). Os dados foram analisados mento para idosos com hipertensão arterial. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica emba-
através da média e percentual. Os resultados representados em gráficos apontam que as sada nos artigos: Tratamento não medicamentoso da hipertensão no idoso e Influência da
idosas praticam exercícios físicos de duas a cinco vezes por semana; quanto à alimentação atividade física programada na pressão arterial de idosos hipertensos sob tratamento não
do grupo é considerada saudável, têm um bom comportamento preventivo quanto à saúde farmacológico, visando saber se essa mudança do estilo de vida dos idosos pode delongar
e a segurança pessoal, procurando sempre manter um relacionamento social e procuram e prevenir a instalação da hipertensão arterial. Concluiu-se que a prática de exercícios
controlar o estresse do dia a dia. De acordo com os resultados encontrados pode-se con- físicos melhora e até mesmo previne a hipertensão arterial, desde que essa atividade seja
cluir que, quanto ao estilo de vida, o grupo apresenta um bom perfil. orientada por um profissional de educação física, para que o mesmo faça a prescrição e a
supervisão dessas atividades.

Correspondência: Maria do Socorro Meneses Dantas. Universidade Federal de Alagoas, Brasil. Correspondência: Jonatha Pereira Bugarim. Universidade do Estado do Pará,
(msmd.ufal@hotmail.com). Campus Tucuruí, Brasil.

45 — RPCD 14 (S1.r)
AutorAs: Atividade física 5556 AutorAs: Efeitos de programas de 6574
Maritza Lordsleem Silva 1, 2 Carla Elane Silva dos Santos 1
e a função cognitiva promoção da atividade física
Ameliane C Reubens Leonídio 1, 2 Simone Teresinha Meurer 1
Talita G Pires de Carvalho 1, 2 de idosos de um programa Aline Mendes Gerage 1 sobre o tempo e a percepção
Clara M S Monteiro de Freitas 1
de envelhecimento ativo Tânia R Bertoldo Benedetti 1 da qualidade de sono em
1
Universidade de Pernambuco, Brasil 1
Universidade Federal de Santa idosos
palavras chave: Catarina, Brasil
2
Universidade Federal da Paraíba,
Brasil Idosos. Atividade física. Função cognitiva.
palavras chave:

Idosos. Programas de promoção da atividade


física. Sono.

resumo resumo

O avanço da idade ao afetar negativamente a função cognitiva de determinados indivíduos, Avaliou-se o efeito de 2 Programas de Promoção da Atividade Física (PPAF) sobre o tempo
seja por fatores genéticos ou pelo estilo de vida adotado, pode acarretar alterações na fun- e a percepção da qualidade do sono (QS) de 65 idosos (68.4±6.71 anos) de Florianópolis,
ção cognitiva afetando a memória, o julgamento, a orientação. Neste sentido, a prática re- sendo 16 do Grupo de Mudança de Comportamento (GMC), 24 do Grupo de Exercícios Físi-
gular de atividade física tem sido associada à redução do risco de desenvolver demências, cos (GE) e 25 do Grupo Controle (GC). O GMC participou de um PPAF/ 3meses/ 1vez/sema-
sendo um importante fator protetor contra o declínio cognitivo. Desta maneira o objetivo na/ 2h. O GE, 3sessões/ semana/ 60min/ sessão/ 3meses. Antes (A1) e após a intervenção
do estudo foi analisar a associação entre a prática de atividade física e a função cognitiva (A2), a partir de 2 questões da Escala de Pittsburgh - “Durante o mês passado, quantas
de idosos. Trata-se de um estudo descritivo correlacional com delineamento transversal, h de sono realmente você teve à noite?”- “Durante o mês passado, como você avaliaria
onde foram avaliados 103 idosos de ambos os gêneros e com idade de 72.09 ± 5.74 integra- a qualidade geral do seu sono?”. Na última, agruparam-se as respostas em 2 categorias
dos ao Programa de Apoio ao Idoso do Hospital Geral de Areias, Recife/ PE. Foi utilizado – boa, incluindo “muito boa” e “boa”, e ruim, para “ruim” e “muito ruim”. Estatística descriti-
um Roteiro de Entrevista sobre Estilo de Vida e Envelhecimento Bem-Sucedido para obter va, ANOVA two-way para medidas repetidas e Qui-Quadrado para comparação qualitativa
informações sobre a prática de atividade física e a função cognitiva foi avaliada através (p≤0.05). Em A1, 48 consideraram boa QS. Semelhante após a intervenção (A2=50), não
do instrumento Mini Mental. A prevalência dos indivíduos que possuíam déficit cognitivo e houve diferenças intra-inter-grupos (A1, p=0.33; A2, p=0.26), da mesma forma sobre o
foram classificados como insuficientemente ativos foi de 37.6% e 38.8% respectivamente. tempo de sono, inter-intra-grupo. Em A1, a média de h de sono foi de 6.61 (±1.52); 6.37
Não foi observada associação significante quando relacionada o nível de atividade física e (±1.26); 7.05 (±1.46) para o GMC, GE e GC. Em A2, as médias dos grupos foram 7.07(±1.02),
o déficit cognitivo (p=.92). Diante dos resultados, pode-se inferir que atividades de baixa 6.45(±1.86), 7.04(±1.46), para o GMC, GE e GC. Os PPAF não alterou o tempo e a QS dos
intensidade não foram associadas com déficit cognitivo. idosos.

Correspondência: Maritza Lordsleem Silva. Programa Associado de Pós-Graduação Correspondência: Carla Elane Silva dos Santos. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
em Educação Física UPE/ UFPB, Brasil. (maritzalordsleem@hotmail.com). (carlaef_uesb@hotmail.com)

47 — RPCD 14 (S1.r)
AutorEs: Equilíbrio e capacidade 7595 AutorAs: Avaliação da efetividade 7598
Rivaldo B Cavalcanti Júnior 1 Lucélia Justino Borges 1
funcional em mulheres idosas e da manutenção de dois
Tetsuo Tashiro 1 Simone Teresinha Meurer 1
Rafael Xavier Nascimento 1 diabéticas e não diabéticas Tânia R Bertoldo Benedetti 1 programas (mudança de
Pamella C Luz M Miranda 1
participantes de um programa comportamento e exercício
André dos Santos Costa 1
1
Universidade Federal de Santa
de atividade física Catarina, Brasil físico) sobre os sintomas
Universidade Federal de Pernambuco,
depressivos de idosos
1

Brasil
palavras chave:

Idoso. Equilíbrio. Diabetes melitus.


palavras chave:

Sintomas depressivos. Estilo de vida. Idoso.

resumo resumo

Introdução: O processo de envelhecimento vem acompanhado por problemas de saúde Objetivo: Avaliar a efetividade e a manutenção de dois programas sobre os sintomas de-
físicos e mentais provocados, frequentemente, por doenças crônicas e quedas. Objetivo: pressivos (SD) de idosos. Método: Participaram 120 idosos (96 mulheres; M=70.5 anos;
Comparar o equilíbrio estático e dinâmico e a capacidade funcional de idosas diabéticas e SD=7.1) alocados em três grupos: mudança de comportamento-GMC (n=40), exercício
não diabéticas participantes de um programa de atividade física. Métodos: Quatorze mu- físico-GEF (n=51) e controle-GC (n= 29), avaliados no baseline [M1], após três [M2], seis
lheres idosas não treinadas, faixa etária 66.8± 6.4 anos (diabéticas n=7; não diabéticas [M3] e doze meses [M4]. O GMC participou do “VAMOS – Vida Ativa Melhorando a Saúde”
n=7), participaram de um programa sistematizado de atividade física (três sessões sema- (3 meses; 1 vez/ semana; 2 h/ sessão) e o GEF de aulas de ginástica (3 meses; 3 sessões/
nais de 60 minutos de duração). Foram aplicados testes de equilíbrio (FAB - bateria curta semana; 60 min/ sessão). Foi utilizado anamnese, Geriatric Depression Scale (GDS-15),
de Fullerton) e capacidade funcional (TUG, TVM e LPDV) após as 16 semanas do programa. acelerômetro ActiGraph GT3X e para a análise dos dados, estatística descritiva e ANOVA
Resultados: não foram observadas diferenças estatisticamente significativas para todos two way para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni (p≤0,05). Resultados: Verifi-
os parâmetros analisados após 16 semanas de treinamento entre idosas diabéticas e não cou-se, somente no GMC, redução do número de idosos com SD elevados e esta se man-
diabéticas. Vale ressaltar que os escores alcançados nos testes de equilíbrio estático e teve no M3 e M4 (M1=09; M2=04; M3=03; M4=04). No M2 todos os grupos aumentaram o
dinâmico classificaram todas as participantes como risco baixo para quedas (FAB). Con- número de idosos fisicamente ativos. Não foi observada interação grupo versus momentos
clusão: Tomando como base a literatura que demostra baixa equilíbrio e risco de queda de avaliação (F=1.59; p=0.15), nem efeito isolado do grupo (F=0,34; p=0,71) ou do mo-
aumentado em idosos diabéticos, o programa de 16 semanas de atividade física regular mento (F=0.83; p=0.47). Conclusão: Para o GMC foi identificado redução e manutenção do
mostrou eficaz em melhorar a capacidade funcional e equilíbrio dos praticantes. número de idosos com SD. Todavia, não é possível inferir efetividade e/ ou manutenção das
intervenções sobre os SD.

Correspondência: André dos Santos Costa. Dep. Ed. Física, Univ. Federal de Pernambuco. Correspondência: Lucélia Justino Borges. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
Av. Jornalista Aníbal Fernandes, S/N. Recife-PE 50740-560, Brasil. (andre.santoscosta@ufpe.br). (luceliajb@yahoo.com.br).

49 — RPCD 14 (S1.r)
AutorEs: Efeito dos treinamentos de 7604 AutorEs: Sintomas depressivos e 7615
Diógenes M Ferreira da Silva 1 Lucélia Justino Borges 1
força e aeróbio sobre o índice percepção do ambiente em
Jefferson M Nascimento Reis 1 Susana Carrapatoso 2
Pamella C Luz M Miranda 1 de aptidão física geral de Jerônimo Branco 3 idosos portugueses
Pietro Demetrius Cavalcanti 2
idosas Maria Joana Carvalho 2

André dos Santos Costa 1 palavras chave:


1
Universidade Federal de Santa
Catarina, Brasil Sintomas depressivos. Percepção do ambiente.
1
Universidade Federal de Pernambuco, palavras chave:
Brasil Idoso.
Idosos. Atividade física. Capacidade funcional. 2
CIAFEL, FADEUP, Universidade do
2
Faculdade dos Guararapes, Brasil Porto, Portugal

3
Universidade Católica de Pelotas,
Brasil

resumo resumo

Estudos apontam aumento do sedentarismo com o envelhecimento, levando o idoso a um O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a relação dos sintomas depressivos (SD) e da
estado de dependência. Entretanto, a pratica de atividade física sistematizada minimiza percepção do ambiente em idosos portugueses. Foram avaliados 46 idosos (32 mulheres;
ou reverte o declínio funcional. O objetivo deste estudo foi analisar as modificações do 69.1±6.0 anos), iniciantes no Programa Nacional Marcha/ Corrida desenvolvido em Portu-
Índice de Aptidão Funcional Geral (IAFG) de mulheres idosas após dois programas de gal, por meio da Geriatric Depression Scale (GDS-30) e Questionário ALPHA para estudo
atividade física. Doze idosas, faixa etária 66.0±3.27 anos, participaram de 12 semanas de dos SD e percepção do ambiente, respectivamente. Os dados analisados descritivamente
programa de atividade física (três vezes/semana; duração de 60 minutos), divididos em e pela correlação de Pearson (p≤0.05) mostram: (i) que a maioria dos idosos (n=31) apre-
Treinamento de Força (TF; n=6) e Treinamento aeróbio (TA; n=6). Foi aplicada a bateria sentou SD elevados; percepções negativas do ambiente para disponibilidade de infraestru-
de testes AAHPERD (AGIL; COO; RESISFOR; RAG; FLEX) antes e após o período de tra- tura e manutenção/ conservação de infraestrutura para atividade física (AF), segurança
tamento e calculado o IAFG (Muito Fraco: 0-99; Fraco: 100-199; Regular: 200-299; Bom: (violência e trânsito), conectividade na área residencial, presença de coisas interessantes
300-399; Muito Bom: 400-500). O IAFG médio do grupo TF foi 311.83±47.46 (pré-treino) e percepções positivas somente para a distância de casa ao comércio e paragens de ôni-
e 369.83±61.39 (pós-treino) enquanto que o grupo TA teve IAFG 264.5±85.29 (pré-treino) bus; (ii) correlação inversa entre SD e percepção do ambiente sobre a infraestrutura para
e 369.16±58.34(pós-treino). Nossos resultados demonstraram que com TA as idosas me- a prática de AF (calçadas, ciclovias, áreas de lazer) (r=-0.33; p=0.03). Os resultados su-
lhoraram o IAFG (de Regular para Bom), enquanto que com TF as idosas permaneceram gerem que a presença de SD elevados em idosos, aliado ao ambiente percebido de forma
classificadas como IAFG Bom. Verificamos que mesmo no processo de envelhecimento, é negativa, deve ser considerada nas estratégias para o aumento do nível de AF neste grupo
possível ganhos na capacidade funcional dos idosos. etário.

Correspondência: André dos Santos Costa. Dep. Ed. Física, Univ. Federal de Pernambuco. Correspondência: Lucélia Justino Borges. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
Av. Jornalista Aníbal Fernandes, S/N. Recife-PE 50740-560, Brasil. (andre.santoscosta@ufpe.br). (luceliajb@yahoo.com.br).

51 — RPCD 14 (S1.r)
AutorEs: Resposta crônica do 7619 Autores: Efeito do treinamento resistido 7661
Raquel Sessa Expedito 1 Ricardo André Gomes da Silva 1
treinamento de caminhada para idosos ativos quanto a
Hugo Machado Soares 1 Francisco H Cavalcante Neto 1
Renata F Fiaux Defante 1 sobre a pressão arterial de Denize Mota Nascimento 1 força muscular nos membros
Anderson L Bezerra Silveira 1
servidores públicos idosos Ana Charline Dantas Ferreira 1 superiores e inferiores
Hudday Mendes da Silva 1
1
Laboratório de Fisiologia e
Desempenho Humano, DEFD/
palavras chave: 1
Universidade Federal do Rio Grande do palavras chave:
Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, Brasil Hipertensão. Caminhada. Treinamento. Norte (UFRN), Brasil Exercício resistido. Força muscular. Idoso.

resumo resumo

Avaliações periódicas do núcleo de assistência de saúde do servidor da UFRRJ (NASSUR) Introdução: Os exercícios resistidos são parte integrante dos atuais programas de condi-
verificaram doenças crônicas como hipertensão e diabetes. Para mudar esse quadro criou- cionamento físico e reabilitação, principalmente para os idosos. Estes exercícios favore-
-se o projeto de caminhada aos servidores. O objetivo foi proporcionar aos participantes cem a diminuição da pressão arterial, melhora da força e resistência muscular. Objetivo:
possibilidades de praticar atividades, visando mudanças no estilo de vida e controle da Verificar o incremento de força muscular de um grupo de idosos em um programa de quin-
pressão arterial (PA). A amostra foi composta por 3 indivíduos; Idade (56±8 anos); Esta- ze semanas de treinamento. Métodos: A mostra foi composta por 20 indivíduos, 12 homens
tura (160±0.09cm); Peso (77.06±12.69kg); Índice de Massa Corporal (29.9±1.56); Índice com idade média de 68.1±6.3 anos e 8 Mulheres com idade média 65.4±3.2 anos. Para ava-
de Relação Cintura-Quadril (0.88±0.05); % de Gordura (35.13±4.41%). Aplicou-se 5 meses liar a força muscular nos membros inferiores usou-se como parâmetro o Leg Press 45º e
de treino de caminhada de baixa intensidade com duração de 60 minutos, com frequência para membros superiores o Supino Reto, empregando o teste de 1RM (FULANO, 2014) pré
de 2 vezes semanal. A PA foi avaliada pré e pós do treino. Foi realizada one-way ANOVA e pós as quinze semanas de treino. Resultados: Obteve-se um incremento de força para
com verificação post hoc de Tukey para averiguar diferenças nas médias da pressão arte- Homens de 19.15% e para Mulheres de 23.4% para os membros superiores e para Homens
rial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), durante o treino (p≤0,05). Não houve de 28.76% e para Mulheres 18.7% para os membros inferiores. Conclusão: O treinamento
diferenças significativas durante o treino para PAS (p=0.084) e PAD (p=0.053). Contudo resistido em idosos ativos mostrou eficiente no ganho de força muscular, durante as 15
houve uma redução significativa após o treino tanto para PAS (p=0.015), quanto para PAD semanas, para ambos os gêneros, porém com predominância de ganho para os membros
(p=0.047). Apesar da baixa adesão, observou-se uma redução significativa na PA após o superiores para as mulheres e ganho de força nos membros inferiores para os homens.
treino comprovando o efeito da caminhada sobre a hipertensão.

Correspondência: Raquel Sessa Expedito. Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano – DEFD/ Correspondência: Ricardo André Gomes da Silva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil. (raquel.sessa3@gmail.com). Brasil. (bicblade_@hotmail.com)

53 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Desempenho dos idosos 7667 Autores: PELC NIEL UFPE: Promovendo 7680
Lucas Anselmo de Araújo 1 Caio Cezar Barbosa da Silva 1
participantes do projeto saúde e qualidade de vida aos
Tâmara L de Oliveira Albano 1 Tereza Luiza de França 1
Francisco H Cavalcante Neto 1 caminhada na água da UFRN idosos através da pratica de
1
Curso de Educação Física da
Denize Mota Nascimento 1
nos testes do TAFI Universidade Federal de Pernambuco, exercício físico
Pauliane Gomes da Silva 1 Brasil

1
Universidade Federal do Rio Grande do palavras chave: palavras chave:
Norte (UFRN), Brasil Idosos. Capacidade funcional. Envelhecimento. Saúde. Idoso. PELC.

resumo resumo

Introdução: Fisiologicamente sabemos que o envelhecimento não ocorre em paralelo ao A expectativa de vida da população brasileira está cada vez maior devido a melhorarmos a
avanço da idade cronológica apresentando considerável variação individual. Este processo qualidade de vida e os nossos hábitos do cotidiano, além dos grandes avanços tecnológicos
é marcado por um decréscimo das capacidades motoras, redução da força, flexibilidade, e medicinais os quais facilitam descobrir a cura de determinadas doenças. Com isso, o ob-
velocidade e dos níveis de VO2máx., dificultando a realização das atividades diárias e a ma- jetivo do Projeto de Esporte e Lazer da Cidade (PELC), realizado na UFPE em parceria com
nutenção de um estilo de vida saudável (Fechine & Trompierire, 2012). Objetivo: Avaliar o governo federal, é contribuir com o acesso dos idosos ao esporte recreativo e ao lazer,
a autonomia funcional dos idosos do projeto caminhada na água (UFRN). Métodos: Para por meio de promoção de atividades educativas, garantindo o bem estar e qualidade de
avaliação foi utilizado à bateria de teste de Rikli e Jones (1999), a amostra foi composta vida para cada individuo participante. Metodologicamente, o estudo foi norteado em três
por 28 idosos de ambos os sexos (65.9±4,.8 anos). Resultados: Nos testes de levantar da etapas inter-relacionadas. A primeira diz respeito à definição do estado da arte referente
Cadeira 67.85% e flexão de braço 75.0% classificados como acima da média, marcha es- à temática, na segunda, fizemos uma observação do local da realização das intervenções
tacionária 64.28%, sentar e alcançar 57.14%, alcançar atrás das costas 60.71%, agilidade e em seguida realizamos as nossas aulas propriamente dita supervisionados pelo coor-
71.42% e caminhar 6 Minutos 71.42% tiveram a classificação normal, segundo Rikli e Jo- denador do projeto. Como resultado, foi relatado pelos praticantes a melhoria na saúde,
nes. Conclusão: A partir da análise dos testes, pode-se constatar que no teste de força os mobilidade, equilíbrio, peso corporal, entre outros. Portanto, devemos respeitar as dife-
idosos se destacaram ficando a maioria acima da média e nos demais testes de resistência renças de corporeidade, etnia, cultura e vários outros fatores, buscando chegar mais perto
e flexibilidade foram consideradas normais e esse resultado pode ser devido a prática da da realidade dos grupos, desta forma usando nosso aprendizado para tornar a prática do
atividade física na água oferecida pelo projeto. esporte e lazer prazerosos.

Correspondência: Lucas Anselmo de Araújo. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil.. Correspondência: Caio Cezar Barbosa da Silva. Discente do curso de Educação Física da
(lukasansel@hotmail.com). Universidade Federal de Pernambu, Brasil (caiocezarbarbosa@Gmail.com)

55 — RPCD 14 (S1.r)
AutorEs: Associação entre o nível de 7682
Marisa Moreira Braga 1
atividade física e a função
Diógenes M Ferreira da Silva 1
Caroline Almeida da Silva 1 cognitiva em idosos
Dedísio Marinho da Silva 1

André dos Santos Costa 1 palavras chave:

Idoso. Atividade física. Cognição.


1
Universidade Federal de Pernambuco,
Brasil

resumo

Introdução: A literatura recente tem reportado melhora nas funções cognitivas de idosos
submetidos a treinamento aeróbio, sugerindo possível associação entre o nível de ativida-
de física e as funções cognitivas. Objetivo: avaliar a associação entre o nível de atividade
física e o estado cognitivo em idosos. Métodos: foram avaliados 72 idosos (67.7±4.94 anos),
ambos os gêneros (8♂/ 64♀), divididos por nível de atividade física (Questionário Inter-
nacional de Atividade Física – IPAQ, versão longa, adaptado para idosos) e estratificados
por nível de escolaridade após aplicação do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) que
avalia a função cognitiva. Resultados: não foi observada associação (p<0.05) entre o nível
de atividade física (idosos que atendem as recomendações de saúde comparado aos que
não atendem) e as funções cognitivas (MEEM) tanto de forma geral como estratificado por
nível de escolaridade, embora em ambos os grupos tenhamos encontrado alguns idosos
com escores abaixo do nível satisfatório. Conclusão: nossos dados não demonstraram in-
fluência do nível de atividade física de idosos sobre as suas funções cognitivas analisadas
pelo MEEM.

Correspondência: André dos Santos Costa. Dep. Ed. Física, Univ. Federal de Pernambuco.
Av. Jornalista Aníbal Fernandes, S/N. Recife-PE 50740-560, Brasil. (andre.santoscosta@ufpe.br).

57 — RPCD 14 (S1.r)
Atividade física 63. Indice de massa
corporal de escolares
68. Aptidão física
de industriários
73. Aptidão muscular
e sua associação
com deficiência visual do Polo Industrial com indicadores
e doenças crônico Rosilene Moraes Diehl, Adroaldo
Araujo Gaya.
de Manaus
João de Alcântara Neto, Haldo
de adiposidade
corporal em escolares

degenerativas 64. Associação entre estado


Jayron, Murillo Augusto de
Moraes, Ewertton de Souza
Soraya Mendes de Sá, Valberson
da Silva Pereira, Maike Freire
nutricional e estatuto Bezerra, Pessoa, Rodrigo Bozza, Wagner
socioeconómico em Mateus Rossato. de Campos.
crianças e jovens de Maputo,
Moçambique. A coexistência 69. Hábitos alimentares 74. Correlação entre
entre obesidade e subnutrição em adolescentes de a obesidade e a pressão
em contextos africanos Fortaleza, Brasil: Relação com arterial elevada
Leonardo Nhantumbo. a participação no Programa e sua diferença entre
Segundo Tempo os gêneros
65. Composição corporal Iraneide Etelvina Lopes, Luciano Tenório de Oliveira, Alison
e níveis de actividade Alexsandra da Silva Bandeira, Oliveira da Silva, Fernando Pereira
física em função do Guimarães, Paula Rejane Diniz.
Soraya Mendes Sá, Evanice Avelino
estatuto socioeconómico
Sousa, Júlia Devidé Nogueira.
em crianças e jovens em 75. Tempo sentado e fatores
idade escolar da cidade de
70. Exposição a simultâneos associados em acadêmicos
Maputo, Moçambique
indicadores de excesso de uma universidade
Leonardo Nhantumbo, Félix Langa. de Fortaleza, Ceará, Brasil
de peso e obesidade
abdominal associados Evanice Avelino de Souza, José
66. Crescimento somático,
a fatores de risco a saúde Almeida Alves, Antônia Teixeira
estado nutricional, aptidão
em servidores técnico Sousa, Marianna Peres Sousa,
física relacionada à saúde
administrativos Soraya Mendes de Sá.
e estatuto socioeconómico
Juliane Berria, Giseli Minatto, Edio
em crianças e jovens
Luiz Petroski. 76. Associação entre
da cidade de Maputo,
resistência aeróbica,
Moçambique
71. Práticas de atividade IMC e uso de drogas lícitas
Félix Langa, Leonardo Nhantumbo.
física associadas ao tempo Naildo Santos Silva, Paulo Ribeiro
de tela em escolares de Bandeira, Glauber Carvalho Nobre,
67. Correlação entre
Fortaleza, Ceará, Brasil Hiandra da Silva Pereira, Francisco
índice de massa corporal
Deuziane Frota de Brito, Dayane
e pressão arterial em Sales Nobre.
mulheres participantes Oliveira Falcão, Patrícia Andrade

do projeto de extensão Luis, Evanice Avelino de Souza, 77. Composição corporal


“Melhorando a saúde” Júlia Devidé Nogueira. de mulheres adultas
na Universidade Federal em São Luis, Maranhão
do Maranhão (UFMA) 72. Adiposidade corporal Thalita Ferreira Silva, Elaynne
Pauliana Conceição Mendes, e maturação sexual Silva de Oliveira, Cristiane Rocha
Emilton Barbosa Júnior, Renata em meninos: O nível da Silva, Thiago Amorim Sá, Maísa
Rodrigues Diniz, Cristiano Teixeira
econômico é um potencial Carvalho Rezende.
mediador?
Mostarda.
Giseli Minatto, Thales Rachid
Nascimento, Juliane Berria,
Roberto Régis Ribeiro, Edio Luiz
Petroski.
78. Satisfação com 83. Perfil da composição 88. Associação entre 94. Percepção de mulheres 99. Avaliação da 104. Classificação
a imagem corporal corporal de participantes a prevalência sobre as mudanças pressão arterial em do índice cintura-quadril
e sua relação com do programa de esporte de inatividade física biopsicossociais ocorridas amulheres hipertensas  de indivíduos adultos
o estado nutricional e lazer da cidade (PELC) e o crescente aumento após a cirurgia bariátrica e sua relação com em São Luís, Maranhão
em meninas Elyda Oliveira Garreto, Camilla da obesidade infantil Maria do Socorro Meneses Dantas, a força muscular Marília dos Santos Câmara,
Fernando Sousa de Oliveira, Silva Gonçalves, Zilane Veloso Denize Azevedo Freitas, Juliete Ana Grasiella e Silva Vieira. Franciléia Andrade Lima, Cristiane Emanuel Silva Corrêa, Kassiana
Francisca Lima Bezerra, Maria de Barros, Lucas de Sousa Oliveira, Cavalcante Santos, Joris Pazin. Rocha da Silva, Renata Rodrigues Araújo Pessôa, Renata Rodrigues
do Carmo Bezerra, Valter Barbosa Lúcio Dias Oliveira. 95. Reabilitação vestibular Diniz, Emilton Barbosa Junior, Diniz, Maisa Rezende Soares.
Filho, Michele Romcy Torres. 89. Aspectos endócrinos e prática mental em Maisa Rezende Soares.
84. Avaliação do risco do treinamento resistido pacientes com esclerose 105. Estilo de vida
79. Problemas de saúde cardíaco em mulheres em individuos com diabetes múltipla 100. Desvios posturais em universitários
e motivos para adesão participantes mellitus tipo 2 Daiana dos Santos Gualberto, de escolares adolecentes do Alto Sertão Baiano
dos participantes do programa de esporte Denize Azevedo Freitas, Rosa Carmen Silva Martini. de curso técnico Deyvis Nascimento Rodrigues,
ao programa de esporte e lazer da cidade (PELC) Monique Santiago, Joris Pazin. profissionalizante do sexo Ricardo Freitas Mussi, Cláudio
e lazer da cidade (PELC) Luis Alves Fonseca, Elaynne Silva 96 A associação entre feminino e masculino Bispo de Almeida.
Elaynne Silva de Oliveira, Elyda de Oliveira, Elyda Oliveira Garreto, 90. Atividade física aliada a participação dos pais Kezia Nunes Martinho, Mônica
Oliveira Garreto, Luis Alves Matias Silva Filho, Lúcio Dias a musicoterapia como na vida dos filhos e a adoção Aparecida Rodrigues, Fagner 106. Benefícios do exercício
Fonseca, Matias Silva Filho, Oliveira.
minimizadora de efeitos de comportamentos de risco Palácio Ribeiro, Francisco físico no tratamento
Lúcio Dias Oliveira.
deletérios em pacientes à saúde em adolescentes Sales Nobre. da diabetes tipo II:
de cuidados paliativos Maíra Melo Souza, Penelopy Pequena revisão
85. Respostas positivas
80. Sintomas urinários por tratamento não Breno Souza Filho, Bruno Souza Dabbicco, Maritza Lordsleem Silva, 101. Perfil do estilo de vida Ana Machado de Oliveira, António
em mulheres praticantes farmacológico, controladas Silva, Júnio Nascimento Figueredo, Carla Menêses Hardman, Clara de crianças e adolescentes Ribeiro Oliveira, José Pedro
de atividade física com exercícios resistidos, Luana Maria da Silva, Themístoclys Monteiro de Freitas. de escolas públicas Ferreira.
em academias para portadores de diabetes Correia Ferreira. da cidade de Manaus
Janieldes Ferreira, Luis Alves tipo 2 97. Análise do perfil Mikael Seabra Moraes, Josef 107. Associação entre
Fonseca, Marta Rizzini. Luiz Ferreira de Aguiar, Alison 91. Funcionalidade antropométrico dos alunos Cauassa de Araujo, Camila Primo atividade física
Oliveira da Silva. nos cuidados paliativos de natação e hidroginástica Gomes, Annik Catunda, Mateus e hipertensão
81. Estudo das variáveis Bruno Souza Silva, Alison Oliveira dos programas de qualidade Rossato. em adultos brasileiros:
da pressão arterial sistólica 86. Avaliação do nível da Silva, Luiz Ferreira Aguiar, de vida da Universidade Uma revisão na SciELO
e diastólica de uma ação de atividade física Federal do Maranhão,
Mercia Pereira de Lima, Breno de 102. Pressão arterial Ricardo Freitas Mussi, Rafael
cívico-social em São Luís, em gestantes São Luís
Souza Filho. de atletas de Ginástica Dantas Estrela, Angelo Mauricio
Maranhão de Feira de Santana Patricia Brito Soares, Ada Artística como indicadores de Amorim.
Emilton Barbosa Júnior, Cristiane Denize Azevedo Freitas, Sammile 92. Esclerose múltipla: Gonçalves Melo, Robson Sousa de de risco de doença
Rocha da Silva, Laurileia de Araujo Ramos Goulart, Joris Pazin. Déficit do equilíbrio Oliveira. Evelyn Feitosa Rodrigues, Alanna 108. Qualidade de vida
Nunes, Thalita Ferreira Silva, Maísa e da força muscular Santiago Silva, Paulo Albuquerque dos docentes
Rezende. 87. Cuidados paliativos: Carmen Silva Martini, Erick 98. Os benefícios Santana, Letícia Rufino de Sousa, do ensino superior
A atividade física como Feijó de Oliveira, Sabrina Maciel da atividade física Adriano da Silva, Francisca
Bianca Trovello Ramallo.
82. Composição corporal minimizadora de efeitos Nascimento, Alexia Gabriela da
aeróbica em adultos Luzitânea Freitas, Francisco
e nível de atividade física deletérios em pacientes com rinite alérgica
Silva, Mayara Alvares Cabral. 103. Percentual de gordura Lopes Albuquerque, Maria Xavier
em participantes de uma oncológicos Girllene Herculano da Silva,
e índice de massa corpórea Cavalcanti, Maíra da Rocha M.
ação social cívica no bairro Bruno Souza Silva, Alison Oliveira 93. A força muscular Alessandro Santana da Silva, de atletas de Ginástica Souza.
de São Luís, Maranhão da Silva, Luiz Ferreira Aguiar, e o equilíbrio na síndrome Pâmela Cavalcanti, Romero Freire Artística
Cristiane Rocha da Silva, Elaynne Mercia Pereira de Lima, Breno de Guillain-Barré Albuquerque, Maíra Melo Souza. Evelyn Feitosa Rodrigues, Alanna 109. Desvios posturais
Oliveira Silva, Emilton Barbosa Souza Filho. Carmen Silva Martini, Sabrina Santiago Silva, Isadora Pinheiro relacionados
Júnior, Francileia Andrade Lima, Maciel Nascimento, Erick Feijó de Laranjeira, Tatiane Silva Caracas, a cursos
Maísa Resende. Oliveira, Alexia Gabriela da Silva, Bianca Trovello Ramallo. Francisco Souza Bezerra, Jorge
Luana Sanches Araújo. Alves de Sousa, Joelton Souza
Costa, Francisco Sales Nobre.

61 — RPCD 14 (S1.r)
110. Desvios posturais 116. Influência do projeto 121. Efeitos da plataforma
e estado nutricional de extensão universitária vibratória em mulheres com
Autores: Indice de massa corporal 4075
Rosilene Moraes Diehl 1
de escolares adolescentes “Caminhando com saúde” osteoporose: Uma revisão de escolares com
de cursos técnicos sobre a qualidade de vida bibliográfica Adroaldo César Araujo Gaya 1
profissionalizantes de indivíduos com doenças Jonatha Pereira Bugarim, Jakeline deficiência visual
profissionalizantes crônicas não transmissíveis Caroline Souza e Souza, Olivia 1
Universidade Federal do Rio Grande do
de informática Alex Pinheiro Gordia, Teresa Maria Sales Barros. Sul, Brasil
e agropecuária Bianchini de Quadros, Bruno José palavras chave:
Josefa Ferreira Silva, Maria de Queiroz Brito, Fernanda Daniele 122. Diagnóstico do nível de Índice de massa corporal. Crianças e jovens.
Carvalho Lucas, Renata de Oliveira dos Santos Cerqueira. aptidão física relacionada à
Suassuna, Francisco Sales Nobre. saúde em universitários do Deficiência visual.
117. Mudanças na pressão curso de Educação Física
111. Relação cintura-quadril arterial de indivíduos com Ana Elizabeth Gondim Gomes,
em futebolistas doenças crônicas não Carminda Maria Goersch Fontenele
universitários transmissíveis: Efeitos Lamboglia, Diane Nocrato
Alana Souza Batista, Thalles Lima do projeto de extensão Esmeraldo Rebouças, Mônica
de Medeiros, Victor Duarte Pereira. universitária “Caminhando com Helena Neves Pereira Pinheiro.
saúde”
112. Proteína C-reativa Teresa Maria Bianchini de Quadros, 123. Resposta sobre a
e risco cardiovascular Alex Pinheiro Gordia, Érika Karine ginástica laboral aplicada
em indivíduos negros Almeida Nogueira, Grazielle da aos servidores da reitoria
Rafael Dantas Estrela, Ricardo Silva Sousa, Tarcísio Santos Silva. da UFRN
Freitas Mussi, Juliana Bacelar Alison Alves de Amorim, Debora resumo
Lima. 118. Perfil do estilo de vida Nayara Felix, Francisco Holanda
de crianças e adolescentes Calvacante Neto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas últimas décadas aumentou
113. Barreiras para a prática de escolas públicas da
o número de pessoas com obesidade, podendo indicar doenças crônicas degenerativas
de atividade física cidade de Manaus 124. Força de preensão
em escolares da rede Silas Nery de Oliveira, Murillo de crianças a adultos (WHO, 2013). O acompanhamento do IMC de escolares é de suma
palmar em pacientes de
pública e privada baiana importância no controle do nível de obesidade e promoção à saúde e do desempenho de
Augusto de Moraes, Josef Cauassa carcinoma mamário após 12
Juliana Bacelar Lima, Rafael de Araujo, Camila Primo Gomes, semanas de treinamento crianças e adolescentes. Neste estudo foi verificado o IMC (peso e estatura) de 72 es-
Dantas Estrela. Annik Catunda Jurema Gonçalves Lopes de
colares com deficiência visual, de 7 a 25 anos, do RS, Brasil. Considerou-se os valores
Castro Filha, Franciléia Andrade
114. Efeitos do treinamento indicados pelo Projeto Esporte Brasil (Gaya, 2012). Neste estudo, 23.5% dos participan-
119. Associação entre Lima, Alanna Joselle Santiago
resistido na composição alguns elementos da aptidão Silva, Marlon Lemos de Araújo, tes feminino apresentam IMC acima dos valores críticos. Da amostra masculina, 22.2%
corporal de individuos física relacionada à saúde Mário Norberto Sevílio de Oliveira
obesos estão acima dos valores críticos. Os meninos apontam como tendo menor IMC do que
e a composição corporal de Júnior.
Alison Oliveira da Silva, Luiz crianças as meninas. Verificou-se também que com o aumento da idade eleva o IMC. Nos estudos
Ferreira Aguiar, Micaelly Valéria da Monica Helena Neves Pereira
125. Antropometria dos com sujeitos com deficiência visual realizados por Houwen, Hartman e Visscher (2010),
Silva, Luciano Machado Oliveira. Pinheiro, Mayara da Silva Monteiro, idosos participantes verificou-se que 27% (n=60) da amostra estavam com o IMC dentro dos valores críticos.
Diane Nocrato Esmeraldo do projeto de pesquisa
115. Variabilidade da Rebouças, Ágata Cristina Marques Caminhagua da UFRN
Estes dados são semelhantes à população em geral. Verifica-se a importância de novas
pressão arterial de
Aranha. Rodolfo de Holanda Mendonça, propostas que incluam crianças e jovens com deficiência visual nos programas de espor-
mulheres em três sessões
de Pilates Solo
Juliany Soares Costa de Oliveira, tes e lazer, tanto na escola quanto no ambiente social.
120. Aptidão física de Maryana Pryscilla Silva de Morais,
Leila Franz Costa, Sueyla da Silva
industriários do polo Tâmara Luize de Oliveira Albano,
dos Santos, Cíntia de la Rocha industrial de Manaus
Fábio Henrique Costa de Oliveira.
Freitas. Murillo Augusto de Moraes, João
Marinho de Alcântara Neto, Silas
Correspondência: Rosilene Moraes Diehl. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.
Nery de Oliveira, Haldo Jayron
(rosilenediehl@gmail.com).
Cardoso Gonçalves, De Angelys de
Ceselles Seixas da Silva

63 — RPCD 14 (S1.r)
Autor: Associação entre estado 4109 Autores: Composição corporal e níveis 4110
Leonardo Nhantumbo 1 Leonardo Nhantumbo 1
nutricional e estatuto de actividade física em função
Félix Langa 1
1
Faculdade de Educação Física socioeconómico em crianças do estatuto socioeconómico
e Desporto, Universidade Pedagógica, 1
Faculdade de Educação Física
Maputo, Moçambique e jovens de Maputo, e Desporto, Universidade Pedagógica, em crianças e jovens em idade
Maputo, Moçambique
Moçambique. A coexistência escolar da cidade de Maputo,
entre obesidade e subnutrição Moçambique
em contextos africanos
palavras chave:

Composição corporal. Actividade física.


palavras chave:
Estatuto socioeconómico.
Estado nutricional. Estatuto socioeconómico.
Obesidade. Subnutrição.

resumo resumo

Este estudo objectivou averiguar a associação entre o índice de massa corpórea (IMC) e O presente estudo teve como objectivo avaliar a composição corporal (CC) e os níveis de
o estatuto socioeconómico (ESE) em contextos africanos. A amostra consistiu em 1001 actividade física habitual (AFH) em função do estatuto socioeconómico (ESE) no seio de
crianças e jovens dos 10 aos 7 anos de idade, 497 rapazes e 504 meninas provenientes de crianças e jovens em idade escolar residentes na cidade de Maputo, Moçambique. A amos-
escolas públicas e privadas de Maputo, Moçambique. A altura, o peso, as pregas de adipo- tra foi constituída por 1185 crianças e jovens de ambos os sexos (548 rapazes e 637 meni-
sidade e a percentagem de gordura corporal foram mensurados segundo procedimentos nas), com idades compreendidas entre os 10 e os 17 anos. A amostra foi dividida em três
padronizados. O IMC foi calculado considerando os critérios da Organização Mundial de estatutos socioeconómicos (ESE), nomeadamente alto, médio e baixo, de acordo com a
Saúde, enquanto a localização geográfica e respectiva tutela (pública ou privada) da escola localização e tipo de escola. A AFH foi avaliada através de um questionário desenvolvido e
foram utilizadas como critérios do ESE. Medidas descritivas, ANOVA contrastando o IMC validado para a população infanto-juvenil estudada, enquanto a CC foi determinada segun-
em função do ESE, considerando o sexo e a idade, assim como o teste de Bonferroni foram do a fórmula de Boileau (1985). Os indicadores da CC e os índices de AFH foram contras-
calculados no SPSS, 17.0, a 0.5 de nível de significância. Ambos os sexos evidenciaram tados em função do ESE através de ANOVA I no SPSS, 15.0, com o nível de significância
diferenças estatísticas altamente significativas em todas as variáveis antropométricas e de 5%. Foram encontradas diferenças significativas na % de gordura, com vantagem para
de composição corporal, com vantagem do ESE elevado (p<.001). Os ESE médio e elevado o ESE alto. O ESE baixo apresenta maiores índices de AFH na maioria dos grupos de AFH.
apresentaram maiores prevalências de sobrepeso e de obesidade, enquanto a subnutrição Constatou-se um acúmulo significativo de gordura corporal no ESE alto, que parece justifi-
foi mais prevalecente no ESE baixo (c 2
(6)
=64.938; p<.001). Confirmou-se a coexistência cado pela disponibilidade alimentar, enquanto o desprovimento de facilidades da moderni-
entre a obesidade e a subnutrição neste contexto particular. dade que caracteriza o ESE baixo repercute-se em níveis elevados de AFH.

Correspondência: Leonardo Nhantumbo. Faculdade de Educação Física e Desporto, Correspondência: Leonardo Nhantumbo. Faculdade de Educação Física e Desporto,
Universidade Pedagógica, Maputo, Moçambique. (leonhantumbo@gmail.com). Universidade Pedagógica, Maputo, Moçambique. (leonhantumbo@gmail.com).

65 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Crescimento somático, 4111 Autores: Correlação entre índice 4115
Félix Langa 1 Pauliana Conceição Mendes 1
estado nutricional, aptidão de massa corporal e pressão
Leonardo Nhantumbo 1 Emilton J Barbosa Júnior 1
física relacionada à saúde e Renata Rodrigues Diniz 1 arterial em mulheres
1
Faculdade de Educação Física
e Desporto, Universidade Pedagógica, estatuto socioeconómico em Cristiano Teixeira Mostarda 1
participantes do projeto
Maputo, Moçambique
crianças e jovens da cidade de 1
Universidade Federal do Maranhão, de extensão “Melhorando
Brasil
Maputo, Moçambique a saúde” na Universidade
Federal do Maranhão (UFMA)
palavras chave:

Estado nutricional. Actividade física.


palavras chave:
Aptidão física.
Actividade física. Mulheres. Índice de massa
corporal. Pressão arterial.

resumo resumo

Avaliar aspectos do crescimento somático, aptidão física relacionada à saúde (AFRS) e Em muitos estudos, várias medidas antropométricas revelam estarem associados a ele-
estado nutricional (EN) em crianças da cidade de Maputo, examinando o efeito do sexo vação dos níveis de pressóricos e tornar–se um fator de risco independente. No Brasil,
e da idade nos seus indicadores foram objectivos deste estudo. A amostra consistiu em em 2003, 27.4% dos óbitos foram decorrentes de doenças cardiovasculares, dai torna–se
1185 sujeitos de ambos os sexos, dos 10 aos 17 anos de idade, divididos em 3 estatutos so- importante o reconhecimento de que a modificação dos hábitos de vida, com a prevenção
cioeconómicos (ESE), nomeadamente alto, médio e baixo, seleccionados aleatoriamente. dos fatores de risco e o tratamento adequado da obesidade, sedentarismo, dislipidemias,
Altura, peso e composição corporal foram medidos segundo procedimentos padronizados, entre outros. Foi objetivo deste estudo analisar a relação entre índice de massa corporal
enquanto o EN foi avaliado consoante critérios estabelecidos pela OMS (2000). A AFRS (IMC) e pressão arterial (PA) de mulheres participantes do projeto “Melhorando a saú-
foi avaliada através de testes retirados de diferentes baterias. Testes de qui-quadrado e de” da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Participaram da pesquisa 22 mulheres,
ANOVA I e II foram aplicados no SPSS, 15.0, a 5% de nível de significância. Melhores com média de idade de 57.09±5.6 anos, todas participantes daquele projeto. As variáveis
médias em todos os indicadores antropométricos e uma maior prevalência de sobrepeso e verificadas foram o IMC, calculado através da equação: peso corporal (kg)/ altura (m2), e
obesidade foram evidentes no ESE alto. Não obstante a maior prevalência de subnutrição, a PA sistólica (PA-S) e diastólica (PA-D), verificadas através do método auscultatório com
o ESE baixo evidenciou melhores níveis de AFRS. Concluiu-se que existe um diferencial de um esfigmanômetro e estetoscópio. Os resultados revelaram que à correlação entre PA-S
peso, IMC, composição corporal e AFRS em função do ESE, revelando maior prevalência e IMC correspondeu um p=.0150, estatisticamente não significativo, e à correlação entre
de subnutrição, sobrepeso e obesidade nos ESE baixo e alto, respectivamente, e maiores PA-D e IMC um p=.0695, estatisticamente significativo. Em conclusão, os resultados indi-
níveis de AFRS no ESE baixo, com efeito significativo da idade e sexo em todos os testes. caram dissociação significativa do IMC com a PA-S e associação significativa entre IMC e
a PA-D em mulheres.

Correspondência: Leonardo Nhantumbo. Faculdade de Educação Física e Desporto, Correspondência: Pauliana Conceição Mendes. Departamento de Educação Física
Universidade Pedagógica, Maputo, Moçambique. (leonhantumbo@gmail.com). da Universidade Federal do Maranhão, Brasil. (pollyc_mendes@hotmail).

67 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Aptidão física 4118 Autores: Hábitos alimentares 5126
João M de Alcântara Neto 1 Iraneide Etelvina Lopes 1
de industriários em adolescentes de Fortaleza,
Haldo Jayron 1 Alexsandra da Silva Bandeira 1
Murillo Augusto de Moraes 1 do Polo Industrial de Manaus Soraya Anita Mendes Sá 1 Brasil: Relação com
Ewertton de Souza Bezerra 1
Evanice Avelino Sousa 1
a participação no Programa
Mateus Rossato 1 palavras chave: Júlia A Devidé Nogueira 1
Segundo Tempo
Aptidão física. Saúde do trabalhador. Indústria.
1
Laboratório de Estudos do 1
GPAFSE, Universidade Federal do
Desempenho Humano, Faculdade Ceará, Fortaleza, Brasil
de Educação Física e Fisioterapia, palavras chave:
Universidade Federal do Amazonas,
Hábitos alimentares. Adolescentes.
Brasil
Programa Segundo Tempo.

resumo resumo

O objetivo deste estudo foi caracterizar a aptidão física (AF) de industriários do Polo Industrial Foi objetivo deste estudo analisar a associação entre hábitos alimentares e participação no
de Manaus (PIM) recém admitidos para uma montadora do polo de duas rodas. Fizeram parte Programa Segundo Tempo (PST). Participaram 755 adolescentes (10-14 anos, 51.9% meni-
do estudo 531 homens (H: média: 19.5 anos, 1.71m e 67.3kg) e 28 mulheres (M: média: 19.6 nos, 51.0% do PST), selecionados aleatoriamente em 32 escolas de Fortaleza. Uma entrevis-
anos, 1.58m e 56.8kg). As avaliações da AF envolviam avaliação do percentual de gordura cor- ta coletou informações sobre refeições diárias (café, almoço e jantar), frequência semanal
poral (%GC), flexibilidade (Flex), resistência aeróbia (RA), força de membros inferiores (FMI), de rodízios, consumo de alimentos saudáveis (frutas, suco de frutas, verduras e leite) e não-
resistência de membros superiores (RMS; flexão de braços) e resistência muscular localizada -saudáveis (salgados, refrigerantes, bombons e batatinhas fritas). O comportamento alimen-
(RML; abdominais em 1 min). Os resultados foram agrupados de acordo com as classifica- tar de risco foi estudado (alimentos saudáveis < 5 dias/semana e alimentos não saudáveis
ções para cada teste e para a apresentação foram reagrupados levando em consideração os > 5 dias/semana). Sexo, idade e tempo semanal de atividade física no lazer foram variáveis
avaliados > média, = média e < média. Dentre os indicadores avaliados, apresentaram índices de controle (p<0,05). Quanto a resultados, após ajustes, os adolescentes do PST mostraram
> média a Flex (H: 86.1%; M: 85.7%), os que merecem atenção por apresentarem elevados maior chance de consumir batatinhas fritas frequentemente (odds ratio [OR]=2.33; IC95%:
percentuais < média são RML (H: 83.8%; M: 96.4%) e RMS (H: 61.6%; M: 71.4%). Para o %GC, 1.26-4.31) e frequentar rodízios semanalmente (OR=1.66; IC95%:1.04-2.64) em compara-
52.6% H estavam com valores < média e 64.3% M > média. Na FMI, 38% H apresentaram va- ção aos que não participavam. Em contrapartida, os adolescentes do PST mostraram me-
lores > média e 53.6% M apresentaram valores = média para sua idade e sexo. Uma baixa AF nor chance de ter consumo pouco frequente de verduras (OR=0.72; IC95%: 0.53-0.98). Em
principalmente da musculatura abdominal e dos membros superiores são os principais fatores conclusão, a associação entre participação no PST e determinados hábitos alimentares não
para o desencadeamento de lombalgias, e lesões por esforço repetitivo. Sugere-se que as em- saudáveis estimula a inclusão de conteúdos sobre bons hábitos alimentares no PST.
presas do PIM ofereçam aos seus funcionários meios pelos quais eles possam melhorar sua
AF e assim melhorar a qualidade de vida.

Correspondência: João Marinho de Alcântara Neto LEDEHU, Faculdade de Educação Física Correspondência: Iraneide Etelvina Lopes. Grupo de Pesquisa em Promoção da Atividade Física
e Fisioterapia, Universidade Federal do Amazonas, Brasil. (joaomarinhonetto@hotmail.com). e Saúde na Escola, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. (iraneide12@gmail.com).

69 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Exposição a simultâneos 5129 Autores: Práticas de atividade física 5137
Juliane Berria 1 Deuziane Teles Frota de Brito 1
indicadores de excesso associadas ao tempo de tela
Giseli Minatto 1 Dayane Oliveira Falcão 1
Edio Luiz Petroski 1 de peso e obesidade Patrícia Andrade Luis 1 em escolares de Fortaleza,
abdominal associados Evanice Avelino de Souza 1
Ceará, Brasil
1
Universidade Federal de Santa Júlia A Devidé Nogueira 1
Catarina, Brasil a fatores de risco a saúde
GPAFSE, Universidade Federal do palavras chave:
em servidores técnico
1

Ceará, Fortaleza, Brasil


Atividade Motora. Comportamento do jovem.
administrativos Esporte.

palavras chave:

Excesso de peso. Obesidade abdominal.


Fatores de risco.

resumo resumo

Objetivou-se determinar a exposição a simultâneos indicadores antropométricos de exces- Foi objetivo deste estudo analisar quais os componentes da atividade física (AF) estão as-
so de peso e obesidade abdominal associados a fatores de risco à saúde, em servidores sociados ao tempo de tela em escolares. O estudo foi transversal, incluindo 755 escolares
técnico administrativos. Estudo transversal com 615 servidores de uma universidade fede- (10-14 anos, 51.9% meninos), selecionados aleatoriamente de 32 escolas de Fortaleza. Uma
ral brasileira. Analisou-se os indicadores antropométricos: índice de massa corporal (IMC), entrevista coletou informações sobre o tempo diário assistindo TV ou usando computador/
circunferência da cintura (CC) e razão cintura estatura (RCEst) e os fatores de risco a saú- video games. O tempo de tela foi considerado excessivo quando superior a duas horas diá-
de: atividade física, tempo sentado, nutrição, cigarro e álcool. Aplicaram-se as regressões rias. AF no lazer, participação no Programa Segundo Tempo, AF orientada e participação ati-
logística binária e multinomial. A prevalência de homens e mulheres com inadequação em va na aula de Educação Física Escolar foram os diferentes componentes da AF. Sexo e idade
um indicador foi de 12.0% e 10.5%, em dois foi 23.7% e 9.6% e em três foi 33.2% e 34.3%. foram variáveis de controle. Utilizou-se a regressão logística (odds ratio: OR), com p<.05.
Os homens insuficientemente ativos estiveram mais expostos à inadequação com IMC, CC Verificou-se que a proporção de escolares que assistiam TV ou usavam computador/ video
e RCEst simultaneamente (OR=2.3, IC95%:1.0; 5.5), as mulheres ativas menos chance de games por duas ou mais horas diárias foi de 79.3% e 14.6%, respectivamente. Após ajustes
ter um indicador inadequado (OR=0.3; IC95%:0.1; 0.9) e aquelas com alimentação inadequa- para variáveis de controle, apenas a participação em AF no lazer esteve associada a maior
da maior chance de ter os três indicadores inadequados (OR=2.8; IC95%:1.5; 5.1). Um em chance de usar computador/ video games (OR=1.50; IC95%: 1.07-2.37) e assistir TV (OR=1.63;
cada três servidores apresentaram inadequação nos três indicadores antropométricos e IC95%: 1.06-2.76) por menos de duas horas diárias. Em conclusão, estimular o prazer e a
os fatores associados foram o nível de atividade física e os hábitos alimentares. oportunidade para que o escolar realize AF de forma espontânea, no seu tempo livre, parece
ser uma estratégia promissora para redução do tempo de tela no jovem.

Correspondência: Juliane Berria. Programa de Pós-Graduação em Educação Física Correspondência: Deuziane Teles Frota de Brito. Grupo de Pesquisa em Promoção da Atividade
da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. (julianeberria@gmail.com). Física e Saúde na Escola, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. (valtercbf@gmail.com).

71 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Adiposidade corporal 5142 Autores: Aptidão muscular 5144
Giseli Minatto 1 Soraya Anita Mendes de Sá 1
e maturação sexual e sua associação
Thales B Rachid Nascimento 2 Valberson da Silva Pereira 1
Juliane Berria 1 em meninos: O nível econômico Maike Erickson Freire Pessoa 1 com indicadores
Roberto Régis Ribeiro 3
é um potencial mediador? Rodrigo Bozza 1
de adiposidade
Edio Luiz Petroski 1 Wagner de Campos 1
corporal em escolares
1
Universidade Federal de Santa palavras chave: 1
GPAFSE, Universidade Federal do
Catarina, Brasil Ceará, Fortaleza, Brasil
Obesidade. Puberdade. Estudantes.
palavras chave:
2
Universidade Católica de Brasilia,
Aptidão Física. Obesidade. Estudo Tranversal.
Brasil

3
Faculdade Assis Gurgacz, Brasil

resumo resumo

Os níveis de adiposidade corporal alteram conforme a maturação biológica e o nível eco- Foi objetivo deste estudo analisar a associação entre aptidão muscular e diferentes indica-
nômico. Assim, objetivou-se testar a associação entre a adiposidade corporal elevada dores de adiposidade corporal em adolescentes. O estudo foi transversal com amostra ale-
(ACE) e a maturação sexual, por nível econômico, em meninos. Foram analisados 1.498 atória de 1.555 adolescentes (11-17 anos, 52,6% de meninas), selecionados de 44 escolas
escolares (6-17 anos) da rede de ensino pública de Cascavel, PR, Brasil, sendo coletadas de Curitiba, Brasil. A aptidão muscular foi estimada pela média do escore-z de três testes
informações da idade, maturação sexual (pelos púbicos) e nível econômico (questioná- motores (preensão manual, abdominal em 1 minuto e salto horizontal). Índice de massa
rio) e de adiposidade corporal (dobras cutâneas). Realizou-se a regressão de Poisson na corporal (IMC), circunferência da cintura, relação cintura-estatura e percentual de gordu-
amostra total e por nível econômico alto e baixo (baixo+médio) (p<.05). A prevalência ra corporal (%GC estimado pelas equações de Lohman com cinco drobras cutâneas) foram
de ACE foi de 25.6% no estágio pré-púbere, 32.5% no púbere e 24.6% no pós-púbere avaliados. Consumo e gasto energético diário, classe econômica e aptidão cardiorrespira-
(p=.005) e de 33.3% no nível econômico alto e 28.3% no baixo (p=.003). Na amostra tória foram variáveis de controle. Utilizou-se a regressão linear (p<.05). Verificou-se que
total (análise bruta) e no nível econômico baixo, a probabilidade de apresentar ACE foi, a aptidão muscular esteve associada aos quatro indicadores de adiposidade, quando não
respectivamente, 32 (RP=1.32; IC95%=1.04;1,69) e 43 (RP=1.43; IC95%=1.01;2.04) vezes controlada pela aptidão cardiorrespiratória. Após ajustes pela aptidão cardiorrespiratória,
maior no estágio púbere (Estágio I+II) em relação aos pós-púbere (Estágio IV+V). Após a aptidão muscular esteve associada ao IMC (coeficiente = -0.36; IC95%: -0.09; -0.62) e
ajuste pela idade, as associações não se mantiveram. No nível econômico alto (análise ao %GC (coeficiente = -1.27; IC95%: -1.81; -0.72). Conclusão: Melhores níveis de aptidão
bruta e ajustada), nenhuma associação foi observada. Independente do nível econômico, muscular estiveram associados a menor adiposidade geral. A aptidão cardiorrespiratória
a ACE não se associou à maturação sexual. parece explicar a associação entre aptidão muscular e adiposidade centralizada.

Correspondência: Giseli Minatto. Programa de Pós-Graduação em Educação Física Correspondência: Soraya Anita Mendes de Sá. Grupo de Pesquisa em Promoção da Atividade Física
da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. (gminatto@gmail.com). e Saúde na Escola, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. (sorayaanita@hotmail.com).

73 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Correlação entre a obesidade 5186 Autores: Tempo sentado e fatores 5212
Luciano M F Tenório Oliveira 1 Evanice Avelino de Souza 1
e a pressão arterial elevada associados em acadêmicos
Alison Oliveira da Silva 2 José Marciano Almeida Alves 1
Fernando José S P Guimarães 3 e sua diferença entre Antônia Edina Teixeira Sousa 1 de uma universidade
Paula Rejane Beserra Diniz 1
os gêneros Marianna Aquino Peres Sousa 1
de Fortaleza, Ceará, Brasil
Soraya Anita Mendes de Sá 1
1
Universidade Federal de Pernambuco,
Brasil
palavras chave: 1
GPAFSE, Universidade Federal do palavras chave:
Ceará, Fortaleza, Brasil e Faculdade
2
Associação Caruaruense de Ensino Pressão arterial. Obesidade. Adolescente. Tempo sentado. Universitários. Atividade física.
Nordeste, FANOR, DeVry Brasil
Superior, PE, Brasil

3
Universidade de Pernambuco, Brasil

resumo resumo

Foi objetivo deste estudo analisar a associação entre a obesidade geral e abdominal e Foi objetivo deste estudo investigar a associação do sexo, semestre, curso e prática de
a pressão arterial elevada em adolescentes de ambos os sexos. Trata-se de um estudo atividade física (AF) com o tempo sentado. O estudo foi transversal, realizado com 270
epidemiológico transversal de abordagem quantitativa com uma amostra de 3.389 estu- acadêmicos (média de 22.2±5.4 anos, 222 moças) dos cursos de graduação na área da
dantes (14 a 19 anos) da região metropolitana do Estado de Pernambuco, selecionados saúde da Universidade Fanor, no nordeste do Brasil. O tempo sentado foi obtido através
através de amostragem por conglomerados em dois estágios. Foram medidas a pressão do IPAQ - longo. Utilizou-se o teste t independente e ANOVA one-way (p<.05). Verificou-se
arterial, o peso, a estatura e a circunferência da cintura. Verificou-se que a prevalência de que o tempo médio gasto sentado durante um dia de semana foi de 427.6 (±198,1) minu-
pressão arterial elevada foi 6.8%, sendo maior entre os rapazes (10.5%) do que entre as tos, enquanto no final de semana foi de 415.8 (±266.5) minutos. As moças apresentaram
moças (4.8%) (p<.001). Observou-se uma maior correlação entre a pressão arterial sistó- um maior tempo sentado em dias de semana (426.2±209,4) em comparação aos rapazes
lica (PAS) e a obesidade geral, tanto para as moças (r=.38) quanto para os rapazes (r=.40). (395.96±184.5). Entre cursos, a educação física (324.4±197.1) e fisioterapia (320.2±229.2)
Já em relação à pressão arterial diastólica (PAD), percebeu-se uma maior correlação com apresentaram menor tempo sentado aos finais de semana. O tempo sentado tendeu a ser
a obesidade geral entre as moças (r=.25) e com a obesidade abdominal entre os rapazes maior (360.1±254.0 vs 495.3±286.5; p=.02) nos últimos semestres. Os praticantes de AF
(r=.22), todos os resultados estatisticamente significantes (p<.001). Em conclusão, diante tiveram um maior tempo (211.2±16.3 vs 190±19.4; p=.02) sentado durante um dia da se-
dos resultados, pode-se inferir que a obesidade geral obteve uma maior correlação com a mana e ao final de semana (277.5±21.5 vs 244.4±25.2; p=.17) quando comparados aos
PAS e PAD entre as moças, enquanto que entre os rapazes a obesidade geral relacionou- que não praticavam AF. Em conclusão, identificou-se uma associação do sexo feminino,
-se mais com a PAS e a obesidade abdominal demonstrou uma maior relação com a PAD. semestre e prática de AF com o tempo sentado.

Correspondência: Luciano Machado Ferreira Tenório de Oliveira. Universidade Federal Correspondência: Evanice Avelino de Souza. Grupo de Pesquisa em Promoção da Atividade Física e
de Pernambuco, Brasil. (luciano2308@hotmail.com). Saúde na Escola, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. (evaniceavelino@yahoo.com.br).

75 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Associação entre 5230 Autores: Composição corporal 5241
Naildo Santos Silva 1 Thalita Ferreira Silva 1
resistência aeróbica, de mulheres adultas
Paulo Felipe Ribeiro Bandeira 2 Elaynne Silva de Oliveira 1
Glauber Carvalho Nobre 2 IMC e uso de drogas lícitas Cristiane Rocha da Silva 1 em São Luis, Maranhão
Hiandra da Silva Pereira 1
Thiago Amorim Sá 1

Francisco S Sales Nobre 2 palavras chave:


Maísa Carvalho Rezende palavras chave:

Aptidão cardiorrespiratória. Antropometria. Mulheres. Doenças crônicas.


1
Universidade Regional do Cariri, Brasil 1
Universidade Federal do Maranhão,
Atividade física. Drogas lícitas. Brasil
2
Grupo de Pesquisa, Avaliação e
Intervenção Motora, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Brasil

resumo resumo

O uso de drogas lícitas (Álcool e Tabagismo), o IMC e o %Gordura (%G) são variáveis que As variáveis antropométricas podem contribuir para definir o estado de saúde do indivíduo,
influenciam na resistência aeróbica (RA). O objetivo do estudo foi correlacionar a RA com no sentido de determinar o risco de desenvolver doenças crônicas. Foi objetivo deste es-
o uso de drogas lícitas, IMC e %G. Estudo foi correlacional, com amostra de 47 recrutas tudo avaliar a composição corporal de mulheres em São Luís-MA. Trata-se de um estudo
de uma unidade militar do Ceará, com média de idade de 19.2±0.4 anos. A variável drogas transversal realizado durante uma ação cívico-social em São Luís. A amostra foi de 35
lícitas foi avaliada através do instrumento retrospectivo de auto recordação. Os níveis de mulheres na faixa etária de 20 a 69 anos. As variáveis avaliadas, peso corporal, estatu-
RA foram avaliados através do teste de 12min. O IMC foi calculado por meio da fórmula ra, dobras cutâneas e circunferências de cintura e quadril, foram usadas para se obter
kg/h2 e o %G através da aferição das dobras cutâneas. Foi utilizada a correlação de Pearson IMC, %G e ICQ (Pollock & Wilmore, 1993). Em relação ao IMC, constatou-se que 60% das
para verificar a correlação entre a RA e as outras variáveis (drogas lícitas, IMC e %G). A mulheres estavam acima do peso (29.9±3.41) (obesidade entre I e II) e 40% com peso
regressão linear múltipla foi utilizada para investigar a influência relativa de cada variável ideal (21.8±2.83). No ICQ, 80% das mulheres apresentavam risco entre alto e muito alto
investigada sobre a RA. Os resultados evidenciaram que a RA correlacionou-se modera- (0.84±0.05) de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis e 20% entre moderado
damente, negativamente e significativamente apenas com o IMC e o %G (r=-.427, p<.005 e baixo risco (0.74±0.01). Em relação ao %G, 83% das avaliadas estão classificadas entre
/ r=-.310; p<.033), respectivamente. O resultado da regressão linear indicou que o modelo abaixo da média e ruim (20.8±3.6) e 17% como bom (31.3±2.5). Conclui-se que a maioria
com %G (β=-.427; p<.009) foi significativo e explicou em 42.7% a variação da RA [r =.158
2
das mulheres pesquisadas apresentou sobrepeso, %G elevado e risco de moderado a alto
F(1,34)=7.58; p<.009]. O estudo evidenciou que indivíduos com maior IMC e %G tendem a ter em relação ao ICQ, aumentando assim a probabilidade de desenvolverem doenças crôni-
menor resistência aeróbica. cas não transmissíveis.

Correspondência: Naildo Santos Silva. Universidade Regional do Cariri, Brasil. Correspondência: Thalita Ferreira Silva. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
(naildo_18@hotmail.com). (thalitasilvaf@hotmail.com).

77 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Satisfação com a imagem 5243 Autores: Problemas de saúde 5246
Fernando C Sousa de Oliveira 1 Elaynne Silva de Oliveira 1
corporal e sua relação e motivos para adesão
Francisca Erica Lima Bezerra 1 Elyda A Oliveira Garreto 1
Maria do Carmo S Bezerra 1 com o estado nutricional Luis Ivan Alves Fonseca 1 dos participantes
Valter C Barbosa Filho 1
em meninas Matias Saraiva Silva Filho 1
ao programa de esporte
Michele G Romcy Torres 1 Lúcio Carlos Dias Oliveira 1
e lazer da cidade (PELC)
1
Grupo de Pesquisa em Promoção da palavras chave: 1
Universidade Federal do Maranhão,
Atividade Física e Saúde na Escola, Brasil
Imagem corporal. Meninas. Adolescentes.
Faculdade Terra Nordeste (FATENE), palavras chave:
Brasil
Motivos. Problemas de saúde. Qualidade de vida.

resumo resumo

Foi objectivo deste estudo investigar a satisfação com a imagem corporal (IC) em adoles- A atividade física é um dos elementos fundamentais para a aquisição e manutenção de
centes do sexo feminino e sua relação com o estado nutricional. O estudo foi transversal uma boa qualidade de vida. O estudo busca relatar os problemas de saúde autodeclarados
e realizado com 134 meninas (média de 16.1±5.48 anos) do terceiro ano do ensino mé- e motivos para adesão dos participantes do PELC. A amostra foi de 37 sujeitos de ambos os
dio, matriculadas em um colégio militar de Fortaleza, Ceará, Brasil. A massa corporal e sexos (89% mulheres e 11% homens) com média de idade de 58.5 (±10.60) anos. O levan-
a estatura foram mensuradas para o cálculo do IMC e classificação conforme Conde e tamento foi feito no PELC, em São Luís-MA, através da ficha de avaliação dos participantes.
Monteiro. A IC foi avaliada através da escala de silhuetas corporais de Stunkard. O teste Realizaram-se análises descritivas com média, desvio padrão e percentual. Os problemas
qui-quadrado foi utilizado (p<.05). Identificou-se que 40.3% das adolescentes estão com de saúde mais frequentes foram: dores na coluna (54%), articulares (48%), hipertensão
excesso de peso e a prevalência de insatisfação com a IC por excesso (gostaria de perder (40%), dislipidemia (37%), cardíacos (32%), osteoporose (18%), diabetes (18%) e artrose
peso) foi de 44.0%, sendo maior que a insatisfação por magreza (23.9%). Observou-se (5%). E os principais motivos para a adesão foram: aumentar o contato social e melhorar
associação entre a insatisfação com a IC e o estado nutricional (χ =38.88; p=.01), onde2
a qualidade de vida (89%), aumentar a autoestima, prevenir doenças, atividade física por
uma maior proporção de meninas insatisfeitas com a IC foi observada entre aquelas com prazer, fazer novas amizades e melhorar a resistência física (86%), perder peso (75%),
o excesso de peso. Em conclusão, a elevada prevalência de insatisfação com a IC sugere ocupar tempo livre (64%), combater o sedentarismo (64%), prevenir ansiedade e depres-
o desenvolvimento de estratégias para redução da insatisfação corporal em meninas. O são (56%), por indicações médicas (51%) e evitar a solidão (40%). Mais da metade dos
foco na redução da obesidade e no bem-estar psicológico de meninas com excesso de peso sujeitos possui problemas relacionados à saúde e os principais motivos para adesão estão
parecem fundamentais nestas estratégias. relacionados ao aumento do contato social e a melhora da qualidade de vida.

Correspondência: Fernando Cássio Sousa de Oliveira. GPAFSE. Faculdade Terra Nordeste Correspondência: Elaynne Silva de Oliveira. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
— FATENE, Brasil. (evaniceavelino@yahoo.com.br). (Elaynneoliveira90@hotmail.com).

79 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Sintomas urinários 5247 Autores: Estudo das variáveis 5249
Janieldes Ferreira 1 Emilton José Barbosa Júnior 1
em mulheres praticantes da pressão arterial sistólica
Luis Ivan Alves Fonseca 1 Cristiane Rocha da Silva 1
Marta Rizzini 1 de atividade física Laurileia de Araujo Nunes 1 e diastólica de uma ação
em academias Thalita Ferreira Silva 1
cívico-social em São Luís,
1
Universidade CEUMA, Maísa Rezende 1
Universidade Federal do Maranhão, Maranhão
Brasil
palavras chave: 1
Universidade Federal do Maranhão,
Brasil
Sintomas urinários. Atividade física. Mulheres.
palavras chave:

Pressão arterial. Mulheres e hipertensão.

resumo resumo

Os sintomas urinários é um problema de saúde pública, uma disfunção que atinge um gran- O objetivo desse estudo é verificar se a população investigada corre algum risco de desen-
de número de mulheres por diversas causas. O estudo buscou identificar a presença de volver doenças crônico degenerativas. Foram realizadas as medidas de pressão arterial
sintomas urinários em mulheres praticantes de atividade física em academias no municí- sistólica (PAS) e diastólica (PAD) tendo como amostra 60 mulheres com faixa etária de
pio de São Luís-MA. O estudo é do tipo descritivo com amostra de 32 mulheres com idade 18 a 79 anos, subdivididas em 7 grupos com intervalo de 10 anos. As avaliações ocorre-
de 25 a 40 anos frequentes em academia por mais de um ano. A coleta de dados foi feita ram pela manhã e a tarde. As mulheres com idade 10-19 anos apresentaram PA 110/70;
por meio do questionário International Consultation Incontinence Questionnaire – Short 20 a 29 anos (112/71.3); 30 e 39 anos(114/76.3); 40 e 49 anos (115/76.3); 50 e 59 anos
Form (ICIQ-SF). A ocorrência de sintomas urinários foi de 28.1%, havendo um percentual (122/78.3), 60 e 69 anos (135.5/90) e mais de 70 anos (137/80 mmHg). Alguns indivíduos
significativo de 12.5% de incontinência urinaria de esforço nas atividades de alto impacto apresentaram PAS e PAD elevadas nas faixas etárias de 50 anos a 79 anos, registrando va-
(musculação e exercícios aeróbicos). As mulheres que apresentaram sintomas urinários lores de 140/90, 140/100, 150/120, 160/110, 160/90 mmHg e dois na faixa etária de 60 a
são jovens com idade média de 32.1 anos sendo que 33.3% eram nulíparas e nenhuma pas- 69 com hipertensão sistólica isolada 140/70; 140/80 mmHg. Verificou-se que a população
sou por parto vaginal. A perda de urina representou impactos graves (11.1%) e moderados investigada em geral não apresentou valores da PA que pudessem ser considerados preo-
(44.4%) na qualidade de vida dessas mulheres. O estudo mostra que praticantes de exer- cupantes do ponto de vista clinico, porém em alguns casos teve o registro de hipertensão.
cícios de alto impacto em academias podem apresentar sintomas urinários. Documentar
estudos como esse facilita o desenvolvimento de estratégias preventivas e curativas.

Correspondência: Janieldes Ferreira. Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Correspondência: Emilton José Barbosa Júnior. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
(janieldes@hotmail.com). (correio.de.junior@gmail.com).

81 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Composição corporal 5251 Autores: Perfil da composição corporal 5255
Cristiane Rocha da Silva 1 Elyda A Oliveira Garreto 1
e nível de atividade física de participantes do programa
Elaynne Oliveira Silva 1 Camilla Silva Gonçalves 1
Emilton José Barbosa Júnior 1 em participantes de uma ação Zilane Veloso de Barros 1 de esporte e lazer da cidade
Francileia Andrade Lima 1
social cívica no bairro Lucas de Sousa Oliveira 1
(PELC)
Maísa Resende 1 Lúcio Carlos Dias Oliveira 1
de São Luís, Maranhão
1
Universidade Federal do Maranhão, 1
Universidade Federal do Maranhão, palavras chave:
Brasil Brasil
PELC. Antropometria.
palavras chave:
Doenças crônicas não transmissíveis.
Composição corporal. Percentual de gordura.
Nível de atividade física.

resumo resumo

A prática de atividade física tem norteado diversas pesquisas relacionadas à saúde e A busca por uma melhor qualidade de vida aumenta o número de pessoas preocupadas
qualidade de vida que têm relavdo que ela promove alterações morfológicas e funcio- com a redução do peso corporal. O estudo avalia a composição corporal dos participantes
nais e que a sua ausência favorece o aparecimento de doenças crônicas degenerativas do PELC por meio do Índice Cintura Quadril (ICQ), Índice de Massa Corporal (IMC) e per-
e morte precoce. O presente estudo teve como objetivo analisar a composição corporal, centual de Gordura (%G). Trata-se de um estudo transversal com amostra de 33 mulheres
percentual de gordura (%GC) e o nível de atividade física (NAF) dos participantes em com média de idade de 54 (±11.44) anos. Os dados da pesquisa foram obtidos do PELC
uma ação social cívica em um bairro de São Luís do Maranhão. Trata-se de um estudo implantado em São Luís-MA. Foram avaliados: peso corporal (PC), estatura (E), índice de
transversal, composto por 54 indivíduos na faixa etária de 18 a 77 anos, com 45 mulhe- massa corporal (IMC), dobras cutâneas (DC: tríceps, subescapular e supra-iliaca), segun-
res (48.32±18.14) anos e 9 homens (31.11±13.25) anos, apresentando 62.17±11.75kg de do Pollock et al. (1978), assim como circunferências de cintura (CC) e quadril (CQ) e índice
peso e 1.56± 0.09cm de altura. Para avaliar o NAF foi utilizado o Questionário Internacio- cintura/ quadril (ICQ). Para obter IMC, %G e ICQ foi utilizada a classificação segundo
nal de Atividade Física (IPAQ), na versão curta. Considerando os dados respondidos pelo Pollock & Wilmore (1993). Em relação às variáveis IMC constatou-se que 24 mulheres
IPAQ, verificou-se que 47.1% dos sujeitos dentre homens e mulheres eram ativos, 16,9% estão acima do peso, 16 com sobrepeso, 8 estão no grau de obesidade I e II e 9 estão
irregularmente ativos, 11.3% inativos e 7.5 % muito ativos; e apresentavam 27.20±7.63 no peso ideal. No ICQ, 22 expõem risco entre alto e muito alto e 11 de moderado a baixo.
de %G. Em conclusão, percebe-se que há um número alto de ativos na população estu- Em relação ao %G, 24 estão classificados entre abaixo da média e ruim, e 9 em nível bom.
dada, porém o % G mostrou-se preocupante para a saúde dessa população, com risco de Constatou-se que a maioria está acima do peso ideal, risco alto em relação ao ICQ e %G
desenvolverem doenças crônicas degenerativas. em nível ruim, elevando o risco de possuírem doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Correspondência: Cristiane Rocha da Silva. Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Correspondência: Elyda Arouche Oliveira Garreto. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
(cristyrocha@hotmail.com). (elydaangel@hotmail.com).

83 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Avaliação do risco cardíaco 5259 Autores: Respostas positivas 5276
Luis Ivan Alves Fonseca 1 Luiz H Ferreira de Aguiar 1
em mulheres participantes por tratamento não
Elaynne Silva de Oliveira 1 Alison Oliveira da Silva 1
Elyda A Oliveira Garreto 1 do programa de esporte farmacológico, controladas
1
Universidade Associação Caruaruense
Matias Saraiva Silva Filho 1
e lazer da cidade (PELC) com exercícios resistidos, para
de Ensino Superior (ASCES), Brasil
Lúcio Carlos Dias Oliveira 1
portadores de diabetes tipo 2
1
Universidade Federal do Maranhão, palavras chave:
Brasil
Mulheres. Risco cardíaco. Obesidade.
palavras chave:

Treinamento resistido.
Diabetes mellitus tipo 2. Benefícios.

resumo resumo

O ICQ e o IMC são métodos tradicionais de avaliar o risco de doenças cardíacas, através O diabetes mellitus do tipo 2 é considerada uma das principais doenças crônicas que afe-
da relação cintura quadril, como também a mensuração da massa corpórea, assim como tam a sociedade e o treinamento resistido tem sido utilizado para controle em indivíduos
diagnosticar a presença de obesidade, o que decorre geralmente de uma inatividade física portadores de diabetes tipo 2, por sua vez se mostrando seguro e eficaz. Foi objetivo deste
e má alimentação. Portanto, busca-se analisar o risco cardíaco em mulheres participantes estudo analisar, por meio de levantamento bibliográfico, as respostas positivas adquiri-
do PELC por meio do ICQ e IMC. Trata-se de um estudo transversal com amostra de 33 das através dos exercícios resistidos em portadores de diabetes mellitus tipo 2. Trata-se
mulheres com média de idade de 54 (±11.44) anos. A coleta foi realizada no PELC implan- de um estudo de revisão bibliográfica, onde foram analisados artigos em línguas inglesa
tado em São Luís-MA. Foram avaliados: peso corporal (PC), estatura (E), índice de massa e portuguesa das bases de dados Scielo, Lilacs e Pubmed, publicados entre os anos de
corporal (IMC), assim como circunferências de cintura (CC) e quadril (CQ) e índice cintura/ 2003 a 2013. Quanto a resultados, refere-se que o treinamento resistido trará inúmeros
quadril (ICQ); e utilizada a classificação segundo Pollock & Wilmore (1993). Em relação benefícios desde que seus riscos sejam minimizados através de prescrição adequada
às variáveis IMC, constatou-se que 24 mulheres estão acima do peso, 16 com sobrepeso, acompanhada por uma equipe multidisciplinar e apresentem relativa segurança; os be-
8 estão no grau de obesidade I e II e 9 estão no peso ideal. No ICQ, 22 expõem risco entre nefícios mais evidentes são: o aumento da sensibilidade à ação da insulina, diminuição
alto e muito alto e 11 de moderado a baixo. Percebe-se que tanto o ICQ quanto o IMC da do percentual de gordura, diminuição da perda de massa óssea, diminuição da perda de
maioria estão fora dos padrões de normalidade, devido ao nível de gordura localizada no massa muscular, diminuição da perda de força. Em conclusão, exercícios de resistência
abdômen e por se encontrarem acima do peso, aumentando consideravelmente o rico de favorecem melhora significativa no paciente, provocando assim uma melhor qualidade de
doenças cardíacas. vida no portador da patologia.

Correspondência: Luis Ivan Alves Fonseca. Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Correspondência: Luiz Henrique Ferreira de Aguiar. Associação Caruaruense
(luisivan.ufma.ef@gmail.com). de Ensino Superior (ASCES), Brasil. (luh_dx@hotmail.com).

85 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Avaliação do nível 5278 Autores: Cuidados paliativos: 5279
Denize Azevedo Freitas 1 Bruno Rafael V Souza Silva 1
de atividade física A atividade física como
Sammile Ramos Goulart 2 Alison Oliveira da Silva 1
Joris Pazin 3 em gestantes Luiz Henrique Ferreira Aguiar 1 minimizadora de efeitos
de Feira de Santana Mercia Pereira de Lima 1
deletérios em pacientes
1
Universidade Estadual de Feira de
Breno A Bormann Souza Filho 2
Santana/ DINTER-UFSC-UESC, Brasil
oncológicos
2
Universidade Estadual de Feira de palavras chave: 1
Associação Caruaruense
Santana, Brasil de Ensino Superior, Brasil
Atividade física. Gestante. Lazer.
palavras chave:
3
Universidade do Estado de Santa
2
Instituto de Medicina Integral
Atividade física. Pacientes oncológicos.
Catarina, Brasil Professor Fernando Figueira, PE, Brasil
Tratamentos do câncer.

resumo resumo

A gravidez é considerada um período de cuidado, devendo-se evitar excessos físicos e A atenção de diferentes abordagens terapêuticas à qualidade de vida tem beneficiado a
laborais, podendo gerar despreparo para enfrentar as alterações deste período. Este longevidade em pacientes acometidos por inúmeros tipos de doenças, especificamente o
estudo propõe-se a avaliar o nível de atividade física (AF) em gestantes de baixo risco câncer. Dentre elas, a atividade física (AF) pode ser aliada em qualquer fase da doença. Foi
acompanhadas em PSF. Esta investigação é de corte transversal e a amostra foi consti- objectivo deste estudo discutir a atividade física como minimizadora de efeitos deletérios
tuída por 32 grávidas, de 2 unidades básicas de saúde de Feira de Santana/ BA. A coleta em pacientes oncológicos. Trata-se de uma revisão de literatura onde foram analisados
ocorreu com gestantes entre a 4ª e 38ª semana de gestação. Mensurou-se o gasto ener- artigos publicados entre 2004 a 2014 retirados das bases de dados da PubMed, SciELO,
gético em gestantes, pelo Pregnancy Physical Activity Questionnaire (PPAQ; Chasan- Medline e outros sites de organizações ou instituições que tratam do tema. Verificou-se
-Taber, 2004). Verificou-se que a prevalência de AF total encontrada é menor durante que os estudos apontam que a AF aplicada a pacientes oncológicos está relacionada com
do que antes da gravidez (35.6% vs. 49.2%) assim como nas de lazer (28.8% vs. 15.3%). a prevenção das funções fisiológicas e metabólicas, tendo uma importância ímpar na pre-
Em conclusão, a partir dos resultados encontrados, pode-se considerar que as AF de paração física e psicológica do paciente em enfrentar o tratamento, ao minimizar perdas
maneira geral são reduzidas durante a gestação. No entanto, a dimensão que sofre mais ou até melhorar aspectos fisiológicos como força muscular, capacidade respiratória, dor,
significativa queda é a de lazer. melhora na amplitude de movimento, além de influenciar positivamente na autoestima e
prover melhor qualidade de vida. Em conclusão, por produzir alterações biopsicossociais
positivas, a AF deveria ser uma recomendação para a recuperação da funcionalidade, no
que se refere à retomada das atividades de vida diária do paciente de forma integral.

Correspondência: Denize Azevedo Freitas. Universidade Estadual de Feira de Santana, Brasil. Correspondência: Bruno Rafael Vieira Souza Silva. Associação Caruaruense
(denizefreitas0505@gmail.com). de Ensino Superior (ASCES), Brasil. (brunorafael45@hotmail.com).

87 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Associação entre 5281 Autores: Aspectos endócrinos 5282
Denize Azevedo Freitas 1 Denize Azevedo Freitas 1
a prevalência do treinamento resistido
Juliete Cavalcante Santos 2 Rosa Monique Santiago 2
Joris Pazin 3 de inatividade física Joris Pazin 3 em individuos com diabetes
1
Universidade Estadual de Feira de
e o crescente aumento 1
Universidade Estadual de Feira de
mellitus tipo 2
Santana/ DINTER-UFSC-UESC, Brasil
da obesidade infantil Santana/ DINTER-UFSC-UESC, Brasil

2
Universidade Estadual de Feira de 2
Universidade Estadual de Feira de palavras chave:
Santana, Brasil Santana, Brasil Educação Física. Treinamento resistido.
palavras chave:
3
Universidade do Estado de Santa 3
Universidade do Estado de Santa Diabetes mellitus.
Obesidade infantil. Inatividade física.
Catarina, Brasil Catarina, Brasil
Educação Física.

resumo resumo

A obesidade é uma doença na qual o excesso de gordura corporal se acumula a tal ponto Muitos estudos vêm sendo realizados com o intuito de evidenciar a importância da ati-
que a saúde pode ser afetada. Ela vem aumentando de forma significativa na infância acar- vidade física regular para o portador de diabetes mellitus tipo 2. Este estudo teve como
retando várias complicações e representando um dos principais desafios da saúde pública. principal objetivo analisar os achados na literatura sobre as alterações hormonais que
Além dos fatores genéticos, fisiológicos e metabólicos serem importantes na gênese da ocorrem com o GH, insulina, glucagon e catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) nes-
obesidade, as mudanças no estilo de vida, hábitos alimentares e a inatividade física, decor- tes indivíduos. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica que consiste em reunir as
rente do uso de computadores, jogos eletrônicos e televisores, poderiam explicar melhor contribuições científicas acerca de determinado assunto ou fato. Diante desse processo,
esse crescente aumento. O presente estudo objetiva investigar na literatura recente, a foi constatado que o diabetes é uma patologia de natureza endócrina metabólica, que se
partir dos pressupostos da Revisão Sistemática da Literatura e Metanálise, a relação entre caracteriza por um desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Pesquisas envolvendo o
inatividade física e obesidade infantil através de pesquisa nas principais bases de dados. treinamento resistido (TR) mostraram evidências significantes no controle da glicemia, na
(BVS, Scielo e Lilacs). Foram inseridos neste estudo artigos originais, com publicações nos diminuição de concentração de hemoglobina glicolisada, na manutenção da massa magra
periódicos de 2003 a 2013, que foram produzidos no Brasil mediante o cruzamento dos e na diminuição da sensibilidade muscular à insulina sendo todas essas respostas regula-
descritores “Inatividade física” e/ ou “Obesidade Infantil” e/ ou “Escolares”. das pelos hormônios citados.

Correspondência: Denize Azevedo Freitas. Universidade Estadual de Feira de Santana, Brasil. Correspondência: Denize Azevedo Freitas. Universidade Estadual de Feira de Santana, Brasil.
(denizefreitas0505@gmail.com). (denizefreitas0505@gmail.com).

89 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Atividade física aliada 5285 Autores: Funcionalidade 5288
Breno A B Souza Filho 1 Bruno Rafael V Souza Silva 1
a musicoterapia como nos cuidados paliativos
Bruno Rafael V Souza Silva 2 Alison Oliveira da Silva 1
Júnio Nascimento Figueredo 3 minimizadora de efeitos Luiz Henrique Ferreira Aguiar 1
Luana Maria da Silva 1 deletérios em pacientes Mercia Pereira de Lima 1 palavras chave:

Themístoclys T C Ferreira 1
Breno A B Souza Filho 2 Cuidados paliativos.
de cuidados paliativos Equipe multiprofissional. Funcionalidade.
1
Instituto de Medicina Integral 1
Associação Caruaruense
Professor Fernando Figueira, PE, Brasil de Ensino Superior, Brasil
palavras chave:
2
Associação Caruaruense 2
Instituto de Medicina Integral
Assistência ao paciente. Qualidade de vida.
de Ensino Superior, Brasil Professor Fernando Figueira, PE, Brasil
Saúde do idoso.
3
Universidade de Pernambuco, Brasil

resumo resumo

Pacientes em cuidados paliativos sofrem modificações drásticas no seu metabolismo por Caracteriza-se como funcionalidade a capacidade de realizar um trabalho tendo em ob-
não receberem tratamentos adequados. Na maioria dos casos, sofrem redução da capaci- servação a função dos órgãos ou sistemas do organismo. Cuidados paliativos (CP) é uma
dade funcional e qualidade de vida. Indivíduos mais ativos possuem uma melhor condição abordagem que promove qualidade de vida em pacientes e seus familiares que enfrentam
física e psicológica durante todo tratamento. Foi objetivo deste estudo relatar a experiência doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio de sintomas.
de um programa de atividade física aliada à musicoterapia, na atenção ao idoso em cuida- Foi objetivo deste estudo relatar a importância da funcionalidade nos CP. Trata-se de uma
dos paliativos. Trata-se de um relato de experiência, no período de julho a agosto de 2013. revisão de literatura onde foram analisados artigos publicados entre 2004 a 2014 retira-
Foi realizado um programa de 3 semanas, frequência de 2 sessões/semana, composto por dos das bases de dados da PubMed, SciELO, Medline e outros sites de organizações ou
exercícios de flexibilidade, aeróbico e relaxamento. Todas as sessões eram acompanhadas instituições que tratam do tema. Verificou-se que as técnicas e métodos utilizados pelos
de musicoterapia. Verificou-se que o programa proporcionou melhora na autoestima, me- profissionais do movimento retardam perdas, mantém e/ ou até melhoram a funcionalida-
nor sensação de fadiga, encorajamento pra enfrentar a doença, maior mobilidade dentro de, uma vez que atividades físicas/ exercícios apresentam alterações agudas e crônicas na
e fora do leito, além de maior sociabilização. A musicoterapia foi aliada na estimulação capacidade funcional, sendo então de total importância para pacientes tratados por uma
da memória, da fala, no reforço e na reestabilização do ritmo da marcha e no combate equipe de CP. Em conclusão, o entendimento sobre a funcionalidade nos CP é fundamental,
à depressão. Em conclusão, o programa de atividade física junto à musicoterapia pôde além de mostrar-se como fator importante no tratamento e prevenção de sintomas que
minimizar efeitos deletérios, viabilizando dessa maneira um impacto positivo global na acomete o paciente de forma integral, se constitui como elemento valioso na tomada de
assistência ao paciente, além de melhorar os aspectos biopsicossociais do mesmo. decisões, previsão de prognóstico e diagnóstico da terminalidade.

Correspondência: Breno Augusto Bormann de Souza Filho. Instituto de Medicina Integral Correspondência: Bruno Rafael Vieira Souza Silva. Associação Caruaruense de Ensino Superior
Professor Fernando Figueira (IMIP – PE), Brasil. (brenobormann@hotmail.com). (ASCES), Brasil. (brunorafael45@hotmail.com).

91 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Esclerose múltipla: 5313 Autores: A força muscular e o equilíbrio 5314
Carmen Silvia Silva Martini 1 Carmen Silvia Silva Martini 1
Déficit do equilíbrio na síndrome de Guillain-Barré
Erick Feijó de Oliveira 1 Sabrina Maciel Nascimento 1
Sabrina Maciel Nascimento 1 e da força muscular Erick Feijó de Oliveira 1
Alexia Gabriela da Silva 1 Alexia Gabriela da Silva 1 palavras chave:

Mayara Alvares Cabral 1


Luana Sanches Araújo 1 Equilíbrio. Força muscular. Guillain-Barré.
palavras chave:

Esclerose múltipla. Equilíbrio. Força muscular.


1
Laboratório de Estudos em 1
Laboratório de Estudos em
Neurociências e Comportamento, Neurociências e Comportamento,
Faculdade de Educação Física Faculdade de Educação Física
e Fisioterapia, Universidade Federal do e Fisioterapia, Universidade Federal do
Amazonas, Brasil Amazonas, Brasil

resumo resumo

A esclerose múltipla (EM) é uma patologia que promove a disfunção neurológica progres- A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é a maior causa de paralisia flácida generalizada no
siva, mais frequente em jovens adultos entre os 20-40 anos de idade, com maior preva- mundo, com incidência anual de 1 a 4 por 100.000 habitantes, e pico entre 20 e 40 anos
lência em mulheres, com risco de 2-3 vezes mais do que em homens, obtendo diagnóstico de idade. É uma doença de caráter autoimune que acomete primordialmente a mielina da
e recorrência da doença em 85% dos indivíduos. As manifestações visíveis desta doença porção proximal dos nervos periféricos de forma aguda/ subaguda, provocando desmieli-
ocorrem desde a incapacidade física até as alterações cognitivas, e as invisíveis são vis- nização aguda de fibras sensoriais e motoras periféricas. O objetivo foi avaliar o equilíbrio
tas e analisadas por meio de exames de ressonância magnética, constatando a atrofia do e a força muscular em pacientes com síndrome de Guillain-Barré. Foram avaliados quatro
cérebro e outras lesões no sistema nervoso. O objetivo foi identificar o equilíbrio e a força pacientes com déficits funcionais, sendo dois cadeirantes, por meio da Escala de Oxford e
muscular dos pacientes com EM. Participaram doze (12) pacientes com diagnóstico de EM Sinal de Romberg, submetidos ao tratamento de Fisioterapia na Faculdade de Educação
recorrente remitente (100%) avaliados pela Escala de Oxford (força muscular) e Sinal de Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas/AM. Dentre os quatro pacientes,
Romberg (equilíbrio), submetidos ao tratamento de fisioterapia na Faculdade de Educação três ganharam um grau de força nos membros superiores e quatro ganharam um grau de
Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas/ AM. Dentre os doze pacientes, força nos membros inferiores; no equilíbrio simples obtivemos o resultado negativo de um
cinco identificados com déficit de equilíbrio no Romberg Simples e cinco no Romberg Sen- paciente e no equilíbrio sensibilizado identificamos dois pacientes com resultado negativo
sibilizado; três com a força muscular diminuída nos membros inferiores e dois nos mem- e um com positivo. Concluí-se que os pacientes necessitam de mais sessões fisioterapêuti-
bros superiores (3 a 1). Concluí-se que os pacientes necessitam de tratamento específico cas, permitindo a potencialização da reabilitação, para que as sequelas sejam minimizadas.
e eficaz para minimizar as dificuldades e maximizar as funções.

Correspondência: Carmen Silvia da Silva Martini. Faculdade de Educação Física Correspondência: Carmen Silvia da Silva Martini. Faculdade de Educação Física
e Fisioterapia/ UFAM, Brasil. (cmartini46_49@homail.com). e Fisioterapia/ UFAM, Brasil. (cmartini46_49@homail.com).

93 — RPCD 14 (S1.r)
AutorAs: Percepção de mulheres sobre 5338 AutorAs: Reabilitação vestibular 5345
Maria S Meneses Dantas 1 Daiana dos Santos Gualberto 1
as mudanças biopsicossociais e prática mental em pacientes
Ana Grasiella e Silva Vieira 1 Carmen Silvia Silva Martini 1
ocorridas após a cirurgia com esclerose múltipla
1
Universidade Federal de Alagoas, 1
Laboratório de Estudos em
Maceió, Brasil bariátrica Neurociências e Comportamento,
Faculdade de Educação Física palavras chave:
e Fisioterapia, Universidade Federal do
Amazonas, Brasil Esclerose Múltipla. Reabilitação Vestibular.
palavras chave:
Prática Mental.
Obesidade. Cirurgia bariátrica.
Fatores biopsicossociais.

resumo resumo

Este estudo visou compreender as percepções de mulheres sobre as mudanças A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante, inflamatória, que acomete a
ocorridas nas suas vidas após se submeteram à cirurgia bariátrica. Participaram substância branca do sistema nervoso central (SNC), determinando sinais e sintomas va-
deste estudo 04 mulheres, submetidas à cirurgia bariátrica no Hospital Universitá- riáveis como: fraqueza muscular, diminuição da visão, sensações vestibulares anormais,
rio Prof. Alberto Antunes (Maceió – AL), e que recebem orientação para a prática de distúrbio de equilíbrio e fadiga, provocando a perda progressiva de função. Uma das téc-
exercícios físicos através dos residentes de Ed. Física do Programa de Residência nicas que auxilia na reabilitação é a prática mental por contribuir para o aprendizado de
Multiprofissional em Saúde. O instrumento utilizado para recolha de dados foi uma habilidades motoras, sem necessitar de muito gasto energético. O objetivo é avaliar os
entrevista, feita a partir de um guião com algumas questões que orientaram a en- efeitos de um programa de tratamento associando reabilitação vestibular e prática men-
trevista, desenvolvidas para obter dados sobre aspectos relevantes da história de tal em pacientes com EM. A população será composta por 15 pacientes com EM recor-
obesidade das participantes, a experiência de ter passado pela cirurgia bariátrica, rente-remitente, cadastrados na Associação de Esclerose Múltipla, avaliados pela Escala
sua motivação e expectativas face ao tratamento e às mudanças ocorridas nas suas Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS), Escala Modificada de Impacto de Fadiga
vidas. Após a realização das transcrições, procedeu-se a análise temática. Ficaram (MFIS), Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Dizziness Handicap Inventory (DHI) Brasileiro,
evidenciados os seguintes temas que se destacaram nos discursos: melhoria na Visualização Mental de Padrões Motores (Prática Mental), Protocolo de Exercícios de Ca-
saúde, recuperação da autonomia, imagem corporal, relações sociais. Assim, para wthorne e Cooksey e por um programa de intervenção fisioterapêutica com duração dois
as entrevistadas as mudanças nas suas vidas após a cirurgia têm sido reveladoras meses. O estudo está em andamento e espera-se que esse tratamento reduza a fadiga e
e positivas. Essas mudanças são observadas, por elas, diariamente em várias di- os problemas no sistema vestibular, melhorando o equilíbrio estático e dinâmico na EM.
mensões, seja na autopercepção positiva da imagem corporal, na recuperação da
saúde e da funcionalidade motora, o que contribui para a reinserção social.

Correspondência: Maria do Socorro Meneses Dantas. Universidade Federal de Alagoas, Correspondência: Daiana dos Santos Gualberto. Faculdade de Educação Física
Maceió, Brasil. (msmd.ufal@hotmail.com). e Fisioterapia/UFAM, Brasil. (daianagualberto@hotmail.com).

95 — RPCD 14 (S1.r)
AutorAs: A associação entre 5355 Autores: Análise do perfil 5362
Maíra da Rocha Melo Souza 1 Patricia Brito Soares 1
a participação dos pais antropométrico dos alunos
Penelopy Dabbicco 1 Ada Cristina Gonçalves Melo 1
Maritza Lordsleem Silva 1 na vida dos filhos e a adoção Robson Sousa de Oliveira 1 de natação e hidroginástica
Carla Menêses Hardman 2
de comportamentos de risco dos programas de qualidade
1
Universidade Federal do Maranhão,
Clara M S Monteiro de Freitas 1
à saúde em adolescentes Brasil
de vida da Universidade
Escola Superior de Educação Física,
Federal do Maranhão, São Luís
1

Universidade de Pernambuco, Brasil


palavras chave:
2
Universidade Federal de Santa
Participação dos pais. Comportamentos
Catarina, Brasil palavras chave:
de risco. Adolescentes.
Antropometria. Qualidade de vida.
Atividade física.

resumo resumo

Este estudo objetivou verificar a associação entre a participação dos pais na vida dos filhos A prática de atividade física vem sendo procurada pelo ser humano para obtenção de uma
e a adoção de comportamentos de risco à saúde em adolescentes. Trata-se de um estudo vida mais saudável. E com este propósito a busca pelos programas de qualidade de vida
epidemiológico transversal de base escolar e abrangência estadual com uma amostra de proporciona bem estar, equilíbrio físico e psicossocial. O objetivo do presente estudo é
6.264 estudantes do ensino médio da Rede Pública do Estado de Pernambuco. Os dados analisar o perfil antropométrico dos alunos de natação e hidroginástica dos programas
foram coletados através do questionário GSHS-WHO. As variáveis dependentes foram: bai- de promoção de qualidade de vida da Universidade Federal do Maranhão. A metodologia
xo nível de atividade física, exposição ao consumo de álcool, drogas, tabagismo e consumo do estudo trata-se de caráter descritivo e quantitativo, A amostra constituiu-se de 100
ocasional de frutas/hortaliças; e a independente foi relacionada à participação dos pais alunos, sendo 45 de natação e 55 de hidroginástica, com idade entre 17 e 83 anos. As vari-
na vida dos filhos. Na análise dos dados, recorreu-se ao teste de qui-quadrado e a regres- áveis estudadas foram: Índice de Massa Corporal (IMC), Relação Cintura Quadril (RCQ) e
são logística binária. Os resultados revelaram que os adolescentes cujos pais verificaram Percentual de Gordura (%G). As referências utilizadas para a classificação de IMC, ICQ e
as tarefas escolares algumas vezes, na maioria das vezes ou sempre, entenderam seus %G, foram respectivamente: OMS (1998), Bray & Gray (1988) e Pollock & Wilmore (1993).
problemas e preocupações, e sabiam o que estavam fazendo no tempo livre, apresentam O estudo apresentou maiores índices da amostra quanto ao IMC, RCQ, %G: 48.38% peso
menor chance de exposição aos desfechos analisados, comparados aos pais que nunca ou normal; 44.31% risco moderado e 30.95% muito alto. A partir dos dados acima, considera-
raramente participam desses momentos. Logo, os resultados sugerem que fatores rela- mos que o perfil das pessoas que procuram estes programas de qualidade de vida almejam
cionados à configuração familiar e os comportamentos de cuidados parentais podem atuar a melhoria da saúde por meio da prática da atividade física. Isso implica a diminuição do
como determinantes da exposição aos comportamentos de risco à saúde na adolescência. estresse, redução de dores, melhora da aptidão física, enfim, o bem estar.

Correspondência: Maíra da Rocha Melo Souza. Escola Superior de Educação Física, Correspondência: Patricia Brito Soares. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
Universidade de Pernambuco, Brasil. (mdarochamelo@yahoo.com.br). (patriciabritosoares@gmail.com).

97 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Os benefícios da atividade 5363 Autores: Avaliação da pressão arterial 5365
Girllene Herculano da Silva 1 Franciléia Andrade Lima 1
física aeróbica em adultos em mulheres hipertensas 
Alessandro Santana da Silva 1 Cristiane Rocha da Silva 1
Pâmela Cavalcanti 1 com rinite alérgica Renata Rodrigues Diniz 1 e sua relação com
Romero J Freire Albuquerque 1
Emilton José Barbosa Junior 1
a força muscular
Maíra da Rocha Melo Souza 1 palavras chave:
Maisa C Rezende Soares 1

Qualidade de vida. Rinite alérgica.


1
Faculdade Guararapes, Jaboatão dos 1
Universidade Federal do Maranhão, palavras chave:
Guararapes, PE, Brasil Atividade física. Atividade aeróbica. Brasil
Mulheres. Hipertensas. Força muscular.

resumo resumo

A rinite alérgica é considerada uma doença da civilização moderna diante a sua elevada A prática de exercício físico intervém como prevenção e tratamento não medicamentoso
prevalência em populações urbanas. Apesar de ser menos grave, comparada à asma, a para hipertensão arterial. O estudo tem por objetivo avaliar a pressão arterial sistólica
mesma é capaz de alterar a qualidade de vida dos pacientes, refletindo sobre o seu desem- (PAS) e diastólica (PAD) de mulheres hipertensas e sua relação com a força muscular
penho e aprendizado, bem como na sua produtividade. Neste sentido, estudos apontam relativa (FMR) de preensão manual (PM) em mulheres ativas, participantes de um projeto
que participar de programas de treinamento possibilita uma melhor utilização do oxigênio de atividade física. Trata-se de um estudo transversal, com 23 mulheres, idade 57±5.98
devido ao fortalecimento dos músculos responsáveis pela respiração. Diante disso, o pre- anos, massa corporal (MC) de 64.46±9.69kg, estatura de 152±3cm, hipertensas sob uso
sente estudo tem o objetivo de identificar os benefícios da atividade física aeróbica nos de medicamentos. Para avaliação da PA utilizou-se o método auscultatório, a força mus-
meios terrestres e aquáticos em adultos com rinite alérgica. A investigação trata-se de cular foi mensurada através do dinamômetro JAMAR® e a FMR foi calculada pela fórmu-
uma revisão bibliográfica da literatura, onde para sua elaboração foram utilizados 5 livros la: FMR = FMA (kg) /MC (kg). Utilizou-se a correlação de Pearson para verificar a cor-
e 78 artigos encontrados nas bases de dados LILACS, BIREME e SCIELO, abrangendo relação entre as variáveis. Os resultados encontrados foram: PAS=129.55±10.22mmHg,
os anos de 2000 a 2013. Para a busca nas bases de dados foram utilizados os descritores PAD=83.1±7.29mmHg e FMR=0.37±0.06. A correlação entre PAS e PM foi r=-.0177;
'qualidade de vida', 'rinite alérgica', 'atividade física' e 'atividade aeróbica'. Os achados re- p=.9410 e entre PAD e PM foi r=.2627; p=.2630. Não foi encontrada nenhuma alteração es-
velaram que a prática da atividade física aeróbica por adultos com rinite alérgica, além de tatística significante entre as variáveis da PAS e PM, assim como entre PAD e PM (p>.05).
melhorar a respiração desses indivíduos que passam a utilizar melhor o oxigênio e respirar Não identificamos relação entre PAS e PAD e força muscular das mulheres hipertensas
com mais facilidade, também proporciona uma melhor qualidade de vida dos mesmos. investigadas e sugerimos incorporar ao projeto de atividade física um programa de exer-
cício resistido.

Correspondência: Girllene Herculano da Silva. Faculdade Guararapes, Correspondência: Franciléia Andrade Lima. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
Jaboatão dos Guararapes — PE, Brasil. (gilherculano@hotmail.com). (Fran_cian@hotmail.com).

99 — RPCD 14 (S1.r)
Autores: Desvios posturais de escolares 5370 Autores: Perfil do estilo de vida 5375
Kezia Mayara Nunes Martinho 1 Mikael Seabra Moraes 1
adolecentes de curso técnico de crianças e adolescentes
Mônica Aparecida Rodrigues 1 Josef Cauassa de Araujo 1
Fagner Palácio Ribeiro 2 profissionalizante do sexo Camila Primo Gomes 1 de escolas públicas da cidade
Francisco S Sales Nobre 1
feminino e masculino Annik Catunda 1
de Manaus
Mateus Rossato 1
1
Instituto Federal de Educação
Ciências e Tecnologia do Ceará palavras chave: 1
Laboratório de Estudos do palavras chave:
Campus- Crato, CE, Brasil Desempenho Humano, Faculdade
Postura. Adolescentes. Sexo. Estilo de vida. Adolescência. Estudantes.
de Educação Física e Fisioterapia,
2
Universidade Regional do Cariri, Brasil Universidade Federal do Amazonas,
Brasil

resumo resumo

Problemas de desvios posturais (DP) é um fenômeno presente em diferentes faixas etárias, O objetivo foi identificar o perfil do estilo de vida de crianças e adolescentes de escolas
contudo, sua incidência em adolescentes merece uma atenção especial visto a possibili- públicas de Manaus. Fizeram parte 829 crianças e adolescentes (440 meninos e 389 me-
dade de ainda reverter o problema. A presente pesquisa com características descritivas ninas) com idade média de 13.09±1.41 anos de 8 escolas estaduais de Manaus. O Pentá-
e de campo objetivou avaliar prevalência de DP em adolescentes considerando o sexo. culo do Bem Estar proposto por Nahas (2000) e adaptado para crianças e adolescentes
Para tanto utilizou-se um simetrógrafo Sanny® e uma câmera digital Sony DSC-W610®. As foi utilizado para categorizar os componentes do estilo de vida (nutrição, atividade física,
análises de DP foram realizadas a partir das fotografias nas seguintes posições: vista an- comportamento preventivo, relacionamento social e controle de estresse). As análises se
terior, posterior e lateral. As análises estatísticas de qui-quadrado revelaram que rapazes deram inicialmente em função do sexo através da estatística descritiva. Em relação aos
e moças se diferenciam significativamente nas proporções de desvios posturais de joelhos. hábitos positivos, a “Nutrição” apresentou valores percentuais de 32.1% para as meninas
A onde os rapazes apresentaram uma maior prevalência de joelhos varos e as moças de e 37.8% para os meninos, a “Atividade Física” apresentou 54% para as meninas e 70.2%
joelhos valgos (c =6.587; p=.037). Ainda, em relação a coluna torácica, verificou-se que
2
para os meninos, o “Comportamento preventivo” 84.8% para as meninas e 74.3% para os
a proporção de rapazes que apresentavam hipercifose se diferenciava significativamente meninos, o “Relacionamento Social” 71.9% para as meninas e 73.6% para os meninos e
das moças (c =7.712; p=.021). Os achados literários vão ao encontro dos resultados ob-
2
sobre o “Controle do estresse” 76.6% para as meninas e 75.9% para os meninos. Nas esco-
tidos. Sugere-se que há uma necessidade de conscientização dos alunos sobre a impor- las públicas de Manaus estudadas, os aspectos nutricionais precisam ser trabalhados em
tância da atividade física como meio de amenizar ou corrigir os DP na adolescência, assim ambos os sexos, em relação a atividade física este deve ser melhorado principalmente en-
como o conhecimento de fatores agravantes do problema. tre as meninas. Os demais componentes estão com valores elevados de hábitos positivos.

Correspondência: Kezia Mayara Nunes Martinho. Instituto Federal de Educação Ciências Correspondência: Mikael Seabra Moraes. LEDEHU, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia,
e Tecnologia do Ceará Campus- Crato, CE, Brasil. (keziamayaranunes@gmail.com). Universidade Federal do Amazonas, Brasil. (msmd.ufal@hotmail.com).

101 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Pressão arterial de atletas 5376 AutorAs: Percentual de gordura 5378
Evelyn Feitosa Rodrigues 1 Evelyn Feitosa Rodrigues 1
de Ginástica Artística e índice de massa corpórea
Alanna Joselle Santiago Silva 1 Alanna Joselle Santiago Silva 1
Paulo Vitor A Santana 1 como indicadores de risco Isadora Pinheiro Laranjeira 1 de atletas de Ginástica
Letícia Rufino de Sousa 1
de doença Tatiane N N Silva Caracas 1
Artística
Bianca Trovello Ramallo 1 Bianca Trovello Ramallo 1

1
Laboratório de Fisiologia e Prescrição palavras chave: 1
Laboratório de Fisiologia e Prescrição palavras chave:
de Exercício do Maranhão, Universidade de Exercício do Maranhão, Universidade
Ginástica Artística. Pressão arterial. Saúde. Ginástica Artística.
Federal do Maranhão, Brasil Federal do Maranhão, Brasil
Composição corporal. Doenças.

resumo resumo

Com exercícios físicos que exigem resistência e um grande volume de treino, a Ginástica A Ginástica Artística (GA) é uma modalidade que pode ser comprometida caso o praticante
Artística (GA) pode influenciar no perfil do seu praticante. Objetiva-se relacionar a prática possua um percentual de massa gorda (%MG) e índice de massa corpórea (IMC) fora dos
da GA à manutenção da saúde cardiovascular, mais especificamente, controle da pres- padrões normais/ aceitáveis. Este estudo buscou identificar o %MG e IMC de atletas de GA.
são arterial (PA). Participaram 9 atletas, 6 do gênero masculino e 3 do gênero feminino, Participaram 9 atletas, 6 masculinos e 3 femininos, divididos em grupos: adulto masculino
divididos em grupos: adulto masculino (AM) e juvenil masculino (JM) e juvenil feminino (AM) e juvenil masculino (JM) e juvenil feminino (JF), cada grupo com 3 atletas.
(JF), cada grupo com 3 atletas. Foram avaliados os anos de prática e a pressão arterial
(PA), pelo método auscultatório, obtendo-se a pressão arterial sistólica (PAS) e a pres- Idade(anos) MCT(Kg) Est.(cm) IMC(Kg/m2) %MG
são arterial diastólica (PAD). Anos de prática: AM 9.3±2.3, JM 7.3±1.1 e JF 6.3±2.3, PAS: AM 23.33±2.08 72.23±0.20 171±2.64 24.74±0.71 12±1.85
123.66±15.17, 134.66±40.27 e 115.33±8.08, respectivamente e a PAD: 84±5.29 para o gru- JM 15±1.0 60.33±2.62 168±6.08 21.45±0,56 6.1±0.85
po AM, 70±10.58 JM e de 76±6.92 JF. A PAS dos grupos AM e JF apontam o nível normal, JF 14.33±0.57 55.03±3.16 160±6.08 21.57±1.51 19.76±2.28
o JM se encontra no normal-limítrofe, para o risco de hipertensão. A PAD dos três grupos
se classifica no nível normal, (III Consenso de Hipertensão Arterial – SBC). Os grupos se Para Pollock e Wilmore (1993) o %MG do AM é acima da média e para a OMS o IMC é aceitável ou
encontram fora dos riscos de doenças crônicas, como a hipertensão, o que pode ser ex- ideal. O %MG do JM comparado com a classificação para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos
plicado pelo estilo de vida ativo da modalidade, podendo ser uma opção de exercício para (British J Nutrition, 1990) é baixo e o do JF adequado; pela OMS o IMC destes grupos é aceitável
pessoas que buscam manutenção da saúde. ou ideal. Segundo a literatura e estes resultados a GA influencia na composição corporal e se pen-
sada para manutenção deste, visando saúde, pode ser igualada a qualquer outra atividade física.
Sua prática regular permite o combate ao sobrepeso e doenças que possam estar relacionadas.

Correspondência: Evelyn Feitosa Rodrigues. Laboratório de Fisiologia e Prescrição de Exercício do Correspondência: Evelyn Feitosa Rodrigues. Laboratório de Fisiologia e Prescrição de Exercício
Maranhão. Universidade Federal do Maranhão, Brasil. (evelyn_sanches@hotmail.com). do Maranhão, Universidade Federal do Maranhão, Brasil. (evelyn_sanches@hotmail.com).

103 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Classificação do índice 5441 Autores: Estilo de vida em universitários 5454
Marília dos Santos Câmara 1 Deyvis Nascimento Rodrigues 1
cintura-quadril do Alto Sertão Baiano
Emanuel Davi da Silva Corrêa 1 Ricardo F Freitas Mussi 2
Kassiana de Araújo Pessôa 1 de indivíduos adultos Cláudio Bispo de Almeida 3
Renata Rodrigues Diniz 1 em São Luís, Maranhão palavras chave:
1
Escola Estadual Pedro Atanásio Comportamentos saudáveis.
Maisa C Rezende Soares 1
Garcia/ BA, Brasil
Estilo de vida. Doenças crônicas.
1
Universidade Federal do Maranhão, palavras chave: 2
Universidade do Estado da Bahia;
Brasil Universidade Federal de Santa
Doenças cardiovasculares.
Catarina, Brasil
Antropometria. Adultos.
3
Universidade do Estado da Bahia,
Brasil

resumo resumo

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de óbito no Brasil, as proje- Os avanços tecnológicos, obtidos no final do século XX, permitiram um conjunto de meca-
ções são ainda maiores para países de baixa renda. Uma das formas de avaliar o risco de nismos redutores dos esforços desprendidos na realização de trabalhos. Contudo, essas
desenvolvê-la é através da relação cintura-quadril. Para prevenir ou reduzir o risco é im- mudanças sociais impulsionaram a aquisição de hábitos inadequados que aumentam o
portante mudanças nos hábitos de vida. Este trabalho tem objetivo de classificar o risco de risco para desenvolvimento de doenças crônico degenerativas. Neste sentido, esse estudo
desenvolver doenças cardiovasculares em participantes da ação cívica em cidade de São objetiva analisar o estilo de vida de universitários ingressantes em cursos da área da saúde
Luís – MA. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, onde foram coletadas as medi- em Guanambi/ BA. Enquanto pesquisa descritiva, na coleta de dados foi utilizada o Pen-
das da circunferência da cintura e quadril, com fita antropométrica (sany®), obtendo-se a táculo do Bem-Estar. Foram avaliados 41 acadêmicos do primeiro ano de curso com ida-
relação cintura-quadril (RCQ), onde se estabeleceu o valor 0.8115 para média populacio- de de 20.85±3.4 anos. Destes, 60.98% (25) estudam em faculdade privada e 63.41% (26)
nal. A amostra foi de 58 indivíduos de ambos os sexos com média de idade 42.87±14.53. eram do sexo feminino. Constatou-se que a maioria dos avaliados apresentou hábitos não
Após análise observamos que 15.51% dos avaliados foram classificados com baixo ris- saudáveis para o fator nutrição (65.9%) e para o fator controle do stress (58.5%), porém,
co, 27.59% moderado, 39.66% alto e 17.24% muito alto de desenvolver doenças cardio- independente da instituição, pública (56.25%) ou privada (60%), a maioria dos participan-
vasculares de acordo com os dados do RCQ. Desta forma percebemos que os indivíduos tes apresenta, considerando as cinco dimensões do Pentáculo, um estilo de vida positivo,
participantes deste estudo realizem atividade física regular e tenham hábitos alimentares pautado no predomínio de hábitos saudáveis. Conclui-se que, ainda que os acadêmicos
saudáveis, como forma de prevenção ou até mesmo de redução do risco de desenvolver apresentem um estilo de vida positivo, estes exibem comportamentos de risco para os há-
doenças cardiovasculares. bitos nutricionais e o controle do stress que demandam intervenções para sua supressão.

Correspondência: Marília dos Santos Câmara. Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Correspondência: Deyvis Nascimento Rodrigues. Escola Estadual Pedro Atanásio Garcia/ BA, Brasil.
(mayckelly.jc@hotmail.com). (rodrigues.cte@hotmail.com).

105 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Benefícios do exercício físico 5459 Autores: Associação entre atividade 5461
Ana H Machado de Oliveira 1 Ricardo F Freitas Mussi 1
no tratamento da diabetes física e hipertensão
António José Ribeiro Oliveira 1 Rafael Leal Dantas Estrela 2
José Pedro Ferreira 1 tipo II: Pequena revisão Angelo Mauricio de Amorim 1 em adultos brasileiros:
1
Faculdade de Ciências do Desporto 1
Universidade do Estado da Bahia;
Uma revisão na SciELO
e Educação Física da Universidade de palavras chave: Universidade Federal de Santa
Coimbra, Portugal Diabetes. Exercício físico. Medicação. Catarina, Brasil
palavras chave:
2
Universidade do Estado da Bahia, Hipertensão arterial. Atividade física. Adultos.
Brasil

resumo resumo

Dos três tipos de diabetes existente (tipo I, tipo II e gestacional) a tipo II é a mais preva- Indica-se que quantidades ideais de atividade física encontram-se associadas a menores
lente, representando 90% de todos os casos (Internacional Diabetes Federation, 2012). Na prevalências de diversas doenças crônicas, inclusive a hipertensão. Essa revisão objetiva
literatura existe uma evidência crescente de que o exercício físico é uma ferramenta tera- descrever a associação entre atividade física e hipertensão em adultos brasileiros dispo-
pêutica na prevenção e controle da diabetes tipo II (Colberg et al., 2010). A opção por um nível nas publicações da SciELO brasileira até 2012. Na pesquisa booleana considerando
estilo de vida que inclua a prática regular de exercício físico leva a uma redução do risco “atividade física” (exercício físico; exercício) e “hipertensão” (hipertensão arterial; hiper-
de resistência à insulina por parte de pessoas que não tenham a doença. Se, por um lado, tensão arterial sistêmica), de acordo com os critérios de inclusão, 19 artigos contiveram
a prática de exercício reduz o risco da mortalidade cardiovascular e total, a hipertensão, a dados inéditos com amostragem adulta brasileira. Observou-se equilíbrio entre estudos
obesidade e a hiperlipidemia, por outro, melhoram o controlo glicémico, a sensibilidade à transversais e intervenções, com amostras eminentemente urbanas e pobre discussão
insulina, a composição corporal, o perfil lipídico no sangue, a aptidão cardiorrespiratória e de variáveis sociodemográficas. Os estudos transversais indicam elevado sedentarismo,
o bem estar em indivíduos com diabetes tipo II. Ao combinar exercício físico com medica- especialmente entre pobres, mulheres e pessoas de baixa escolaridade, além da alta pre-
ção no tratamento da diabetes tipo II, deve-se ter bastante prudência para que não ocorra valência de hipertensão masculina. As intervenções demonstram recorrente hipotensão
uma hipoglicémia, nomeadamente em indivíduos que utilizem, no seu tratamento, insulina pós-exercício. De maneira geral parece forte o indício de associação entre sedentarismo e
ou algum tipo de medicamento que contenha insulina, visto que nestes casos terá de ocor- hipertensão. No entanto, nos estudos transversais, com amostras probabilísticas, a asso-
rer um ajuste nas doses a administrar no período pré e/ ou pós-exercício. ciação parece frágil, com associação estatisticamente significativa apenas nas coletas por
inquérito telefônico ou após estratificação amostral.

Correspondência: Ana Hermínia Machado de Oliveira. Faculdade de Ciências do Desporto Correspondência: Ricardo Franklin de Freitas Mussi. UNEB/BA; UFSC/SC, Brasil.
e Educação Física da Universidade de Coimbra, Portugal. (pt.anaoliveira@gmail.com). (rimussi@yahoo.com.br).

107 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Qualidade de vida 5468 Autores: Desvios posturais relacionados 5470
Adriano da Silva 1 Francisco R Souza Bezerra 1
dos docentes a cursos profissionalizantes
Francisca Luzitânea Freitas 1 Jorge L Alves de Sousa 1
Francisco A L Albuquerque 1 do ensino superior Joelton R Souza Costa 1 de informática e agropecuária
Maria G Xavier Cavalcanti 1
Francisco S Sales Nobre 2

Maíra da Rocha Melo Souza 1 palavras chave: palavras chave:


1
Universidade Regional do Cariri, Brasil
Qualidade de vida. Docente. Ensino Superior. Postura. Adolescente. Profissionalizante.
1
Faculdade Guararapes, Jaboatão dos
Guararapes, PE, Brasil
1
GEDEMSCA, Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do
Ceará, Brasil

resumo resumo

A pesquisa buscou identificar fatores que influenciam na qualidade de vida de docentes Os desvios posturais (DP) são considerados problema de saúde pública. Sabe-se que os
do ensino superior a partir da revisão bibliográfica da literatura. Para tanto, foram reali- DP podem estar associados às atividades laborativas. O presente estudo objetivou verifi-
zadas buscas nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências car a incidência de desvios posturais em alunos dos cursos técnico em informática (TI) e
da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Regional de agropecuária (TA) de uma Instituição Federal de Educação do Ceará. Utilizou-se um si-
Medicina (BIREME), obedecendo aos critérios de inclusão e exclusão. Foram encontrados metrógrafo Sanny® e uma câmera digital Sony DSC-W610® com fotografias nas posições:
237 estudos, após verificar todos os critérios, restaram 11. Após análise, observou-se que anterior, lateral e posterior. O teste de qui-quadrado revelou a inexistência de diferenças
a qualidade de vida dos docentes do ensino superior apresenta uma maior prevalência de de desníveis posturais entre os acadêmicos nos joelhos, coluna lombar ou torácica. Os
interferências negativas. Ainda assim, alguns estudos que apontam aspectos considera- resultados sustentam a hipótese de que ambas as atividades profissionais trazem igual re-
dos positivos (qualidade no sono) são posteriormente contrariados por outras pesquisas percussão sobre problemas de cifose nos adolescentes (c2=2.160; p=.340). Os resultados
que mostram esses mesmos fatores como negativos. A maioria dos fatores considerados contradizem a hipótese de que TA teriam diferenças quanto à prevalência de joelhos varos
negativos se refere aos aspectos psicológicos do trabalho com pessoas e questões pesso- (c2=5.035; p=.081), visto que TA estão envolvidos na monta de cavalos o que poderia incidir
ais, relacionamentos profissionais institucionais, remuneração, reconhecimento profissio- sobre esse DP. Uma das hipóteses levantadas, de que os TA teriam maiores proporções de
nal e sobrecarga de atividades. Essas características propiciam ausência nas atividades joelhos varos devido as suas atividades, não se confirmou; os alunos possuem maior pre-
relacionadas às dimensões da qualidade de vida, dessa forma, a maior problemática na valência, porém, as diferenças não são significativas. Evidencia-se que é necessário evitar
qualidade de vida dos docentes está ligada a sistematização de sua vida. exercícios que aumentem a incidência de DP para ambos os cursos.

Correspondência: Adriano da Silva. Faculdade Guararapes, Jaboatão dos Guararapes, PE, Brasil. Correspondência: Francisco Robson de Souza Bezerra. Universidade Regional do Cariri, Brasil.
(adrianobp.silva@gmail.com). (frsb1991@hotmail.com).

109 — RPCD 14 (S1.r)


AutorEs: Desvios posturais 5491 Autores: Relação cintura-quadril 5506
Josefa Ferreira Silva 1 Alana Débora Souza Batista 1
e estado nutricional em futebolistas universitários
Maria Layara Carvalho Lucas 1 Thalles A Lima de Medeiros 1
Renata de Oliveira Suassuna 1 de escolares adolescentes Victor Hugo Duarte Pereira 1
Francisco S Sales Nobre 1 de cursos técnicos palavras chave:
1
Universidade Federal do Rio Grande do Relação cintura-quadril. Perimetria.
1
GEDEMSCA, Instituto Federal de profissionalizantes Norte, Brasil
Doenças crônico-degenerativas.
Educação, Ciência e Tecnologia do
Ceará, Brasil
palavras chave:

Estado nutricional. Postura. Escolares.

resumo resumo

Existem evidências de que o estado nutricional possa repercutir sobre tendências de des- A relação cintura-quadril (RCQ) pode ser utilizada para avaliar o excesso de gordura cen-
vios posturais. Os maus hábitos estão relacionados com os comportamentos de risco, tendo tral (abdominal), com o objetivo de saber os riscos que um indivíduo pode ter para de-
ligação direta com as características físicas do individuo. O presente trabalho tem como sencadear doenças crônico-degenerativas, hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias,
objetivo verificar o estado nutricional de 148 sujeitos (116 rapazes e 32 moças). Para avaliar distúrbios plurimetabólicos entre outras. Foi objetivo deste estudo comparar a RQC dos
utilizou-se um simetrógrafo Sanny® e uma câmera digital Sony DSC-W610®, uma balança alunos-atletas da equipe de futebol de campo da Universidade Federal do Rio Grande do
antropométrica e a partir do peso e altura foi calculado o IMC. O teste de qui-quadrado Norte (UFRN) em dois momentos: período de início dos treinamentos e em seguida no pe-
evidenciou que adolescentes desnutridos tendem a desenvolver lordose cervical (c2= 4,128; ríodo pré-competição. O protocolo utilizado foi a classificação da relação entre a cintu-
p=.042), enquanto que adolescentes com o estado nutricional em direção a um quadro de ra e o quadril, através da perimetria com uma fita métrica em 17 alunos-atletas. Dos 17
sobrepeso e obesidade apresentam maior probabilidade de apresentar joelhos valgos (c = 2
participantes um apresentou melhora dos riscos de “muito alto” para “alto” e outros dois
5,086; p=.024) e abdômen protuso (c = 6,497; p=.011). Estudos anteriores confirmam que
2
apresentaram piora de “baixo” para “moderado”. Em conclusão, a relação cintura-quadril
a maioria dos indivíduos obesos tem dificuldade de locomoção, equilíbrio corporal, princi- dos alunos-atletas não apresentou diferença significativa apesar dos treinamentos, isso
palmente na postura corporal e indivíduos desnutridos possuem tendência de um desnive- mostra que outros fatores externos além da atividade física podem estar influenciando
lamento na cervical. É recomendável a precaução na orientação das atividades físicas para no excesso de gordura deles ou essa avaliação deverá ser feita com um período de tempo
não ocorrer o agravamento dos problemas já adquiridos. maior para obter resultados mais concretos.

Correspondência: Josefa Ferreira Silva. GEDEMSCA, Instituto Federal de Educação, Correspondência: Alana Débora de Souza Batista. Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
Ciência e Tecnologia do Ceará, Brasil. (Jo10pop@hotmail.com). Brasil. (lanau.u@hotmail.com).

111 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Proteína C-reativa 5530 Autores: Barreiras para a prática 5539
Rafael Leal Dantas Estrela 1 Juliana Souza Bacelar Lima 1
e risco cardiovascular de atividade física
Ricardo F Freitas Mussi 2 Rafael Leal Dantas Estrela 2
Juliana Souza Bacelar Lima 3 em indivíduos negros em escolares da rede pública
1
Secretaria de Educação do Estado da
1
Universidade do Estado da Bahia,
Bahia, Brasil e privada baiana
Brasil palavras chave:
2
Universidade do Estado da Bahia,
População Negra. Proteína C-Reativa. Brasil
2
Universidade do Estado da Bahia; palavras chave:
Universidade Federal de Santa Doença cardiovascular.
Adolescentes. Sedentarismo. Estilo de vida.
Catarina, Brasil

1
Secretaria de Educação do Estado da
Bahia, Brasil

resumo resumo

Cada raça ou etnia tem peculiaridades relacionadas aos riscos biológicos, ambientais, O sedentarismo se associa com aumento da morbimortalidade por doenças crônicas de-
psico e socioculturais para doenças. Essa revisão pretende verificar na literatura a asso- generativas. Tal fato desperta o interesse da comunidade científica para a identificação de
ciação entre proteína C-reativa (PCR) e risco cardiovascular em negros. Neste sentido, a barreiras para a prática de atividade física em diferentes populações. Este processo pode
investigação do genoma de afro-americanas e hispano-americanas revelou uma variante contribuir para que sejam planejadas e promovidas intervenções capazes de estimular a
genética associada à PCR, com as afro-americanas apresentando maiores níveis de PCR prática regular de atividades físicas. Os objetivos da presente pesquisa são: identificar bar-
(Reiner et al. 2012). Cerca de 30 estudos demonstram a PCR como importante biomarca- reiras para a prática de atividade física em escolares da rede pública e privada e verificar
dor (Calabro, Golia & Yeh, 2009) associada ao processo aterogênico e ao risco cardiovas- associação entre barreiras para atividade física e a rede de ensino. A pesquisa caracteriza-
cular (Ishikawa et al., 2003). Altos níveis de PCR duplicam o risco para acidente vascular -se como transversal e exploratória, cuja coleta de dados foi censitária em 3 escolas. A
cerebral, triplicam para infarto do miocárdio e quadruplicam para doença arterial perifé- amostra totalizou 228 adolescentes que responderam um questionário com 17 perguntas
rica (Ridker et al., 1997). Negros, mulheres e pessoas obesas estão propicias ao aumento objetivas sobre a percepção de barreiras para a prática de atividade física. A prevalência
da PCR (Cushman et al., 2009). Na Bahia a taxa de mortalidade por DCV em brancos é de barreiras entre os escolares da rede pública foi superior em 16 itens, com significância
de 19,9% contra 66,5% entre negros (SESAB/ SUVISA/ IS-SIM, 2010). Portanto, há evi- estatística em 5 (p<.05). Assim, apesar do reconhecimento dos impeditivos e limitações
dências de que negros são suscetíveis a maiores níveis de PCR e risco cardiovascular, no para a prática de atividade física não atingir níveis gerais elevados, foi identificada percep-
entanto, são necessárias melhores investigações sobre a sua associação com a PCR. ção mais negativa entre escolares da rede pública de ensino, fator provavelmente ligado a
piores condições socioeconômicas.

Correspondência: Rafael Leal Dantas Estrela. Universidade do Estado da Bahia, Brasil. Correspondência: Juliana Souza Bacelar Lima. Secretaria de Educação do Estado da Bahia, Brasil.
(rlestrela@gmail.com). (juliana_limass@hotmail.com).

113 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Efeitos do treinamento 5566 AutorAs: Variabilidade da pressão 6578
Alison Oliveira da Silva 1 Leila Franz Costa 1
resistido na composição arterial de mulheres em três
Luiz Henrique Ferreira Aguiar 1 Sueyla da Silva dos Santos 1
Micaelly Valéria da Silva 1 corporal de individuos obesos Cíntia de la Rocha Freitas 2 sessões de Pilates Solo
Luciano Machado F T Oliveira 2
1
Universidade Federal do Amazonas,
palavras chave: Brasil palavras chave:
1
Associação Caruaruense de Ensino
Superior, Brasil Treinamento resistido. Emagrecimento. Saúde. Hipertensão arterial. Variabilidade da pressão
2
Universidade Federal de Santa
Catarina, Brasil arterial. Pilates Solo.
2
Universidade Federal de Pernambuco,
Brasil

resumo resumo

Nos últimos anos, o treino resistido assumiu uma importância significativa em programas Objetivou-se verificar a variabilidade da pressão arterial (PA) de mulheres em três sessões
de intervenção direcionados a indivíduos com excesso de peso e obesidade. OBJETIVO: Foi do Método Pilates Solo (MPS), analisando a pressão arterial sistólica e a pressão arterial
objetivo deste estudo analisar, através de uma revisão bibliográfica, os efeitos do treina- diastólica de repouso, logo após a sessão e nos intervalos de 15, 30 e 45 minutos. Parti-
mento resistido na composição corporal de indivíduos obesos. Trata-se de um estudo de ciparam da pesquisa 10 mulheres com média de 52.5±4.52 anos, residentes em Florianó-
revisão bibliográfica, onde foram analisados artigos em língua portuguesa e inglesa das polis, SC. Os dados foram coletados em três encontros, na mesma semana. Os exercícios
bases de dados: SciELO e Lilacs, publicados entre os anos de 2000 a 2013 que tratam do foram sem acessórios, com duração de 60 minutos. Todas as aulas foram ministradas por
tema em questão. Verificou-se que o treinamento resistido, quando trabalhado de forma uma instrutora com experiência. Para análise dos dados aplicou-se Análise de Variância de
correta, tem como consequência o aumento da massa magra, que por sua vez aumenta a um fator para medidas repetidas, estabelecendo nível de significância de 5%. Observou-se
taxa metabólica basal, o que representa cerca de 60% a 70% do gasto energético diário. um pequeno aumento da PA, contudo a média manteve-se dentro de padrões normotensos.
Assim atua de maneira significativa para o emagrecimento. Resultados oriundos do au- A PAD alterou significativamente, após 45 minutos (71.5 mmHg) em relação à aferição ini-
mento da oxidação de gordura em resposta crônica ao exercício, onde o organismo bus- cial (65.8 mmHg±). A PAS reduziu a partir dos 15 minutos pós-exercício (124.2 mmHg), e
ca poupar glicose objetivando repor seus estoques de glicogênios que foram depletados a diferença foi significante quando comparada à primeira aferição (120.4 mmHg). Estudos
durante o exercício intenso. Conclui-se que a prática do treinamento resistido parece ser adicionais devem ser realizados para analisar a eficácia de um programa de exercícios
eficiente no combate à obesidade quando bem planejado e sistematizado. baseado no Método Pilates Solo para indivíduos normotensos e hipertensos.

Correspondência: Alison Oliveira da Silva. Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES), Correspondência: Cíntia de la Rocha Freitas. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
Brasil. (alison.oli@hotmail.com). (cintiadelarocha@gmail.com).

115 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Influência do projeto de 6597 Autores: Mudanças na pressão arterial 6598
Alex Pinheiro Gordia 1 Teresa M Bianchini Quadros 1
extensão universitária de indivíduos com doenças
Teresa M Bianchini Quadros 1 Alex Pinheiro Gordia 1
Bruno José de Queiroz Brito 1 “Caminhando com saúde” Érika K Almeida Nogueira 1 crônicas não transmissíveis:
Fernanda D Santos Cerqueira 1
sobre a qualidade de vida Grazielle da Silva Sousa 1
Efeitos do projeto de extensão
Tarcísio Santos Silva 1
1
Universidade Federal do Recôncavo da de indivíduos com doenças universitária “Caminhando com
Bahia, Brasil
Universidade Federal do Recôncavo da
crônicas não transmissíveis saúde”
1

Bahia, Brasil

palavras chave: palavras chave:

Qualidade de vida. Exercício físico. Pressão arterial, Exercício físico.


Doenças crônicas não transmissíveis. Orientação nutricional.

Este trabalho teve o apoio do PROEXT-MEC/ SESu. Este trabalho teve o apoio do PROEXT-MEC/ SESu.

resumo resumo

Objetivo: Verificar a influência do projeto de extensão universitária “Caminhando com Saú- Objetivo: Verificar os efeitos do projeto de extensão “Caminhando com Saúde” sobre a
de” sobre a qualidade de vida (QV) de indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis. pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de indivíduos com doenças crônicas não
Métodos: Participaram do estudo indivíduos obesos e/ ou hipertensos e/ ou diabéticos com transmissíveis. Métodos: Participaram do estudo indivíduos obesos e/ ou hipertensos e/ ou
no mínimo 50% de frequência durante os nove meses de intervenção em 2013. A prática diabéticos com no mínimo 50% de frequência durante os nove meses de intervenção em
de caminhada ocorreu três vezes por semana com duração de 30-60 minutos, prescrita 2013. A prática de caminhada ocorreu três vezes por semana com duração de 30-60 mi-
de acordo com o American College of Sports Medicine. Oficinas educativas sobre exercício nutos, prescrita de acordo com o American College of Sports Medicine. Oficinas educativas
físico e alimentação saudável ocorreram semanalmente, com 90 minutos cada encontro. sobre o exercício físico e a alimentação saudável ocorreram semanalmente, com 90 minu-
O questionário WHOQOL-Bref foi utilizado para avaliar a QV dos participantes pré e pós- tos cada encontro. A PA foi avaliada pré e pós-intervenção conforme técnicas padronizadas.
-intervenção. Para análise estatística utilizou-se o teste t pareado (p<0.05). Resultados: Para análise estatística utilizou-se o teste t pareado (p<0.05). Resultados: O grupo foi com-
O grupo foi composto por 29 indivíduos (27 mulheres), com média de idade de 66.3 anos posto por 29 indivíduos (27 mulheres), com média de idade de 66.3 anos (DP=9.2). Houve
(DP=9.2). Não houve diferença pré e pós-intervenção (p>0.05) para os valores médios dos diminuição dos valores médios pré e pós-intervenção tanto para a PAS (139.9 vs. 132.1;
domínios da QV (Físico=64.2 vs. 64,0; Psicológico=66.4 vs. 67,4; Relações Sociais=73.3 p=0.005) quanto para a PAD (79.2 vs. 74,6; p=0.016). Conclusão: Nove meses de interven-
vs. 73.9; Meio Ambiente=50.5 vs. 54.0) e para QV global (63.6 vs. 64.9). Conclusão: A per- ção do projeto de extensão “Caminhando com Saúde” foi eficaz para diminuir a PAS e a PAD
cepção da QV dos indivíduos investigados não sofreu alteração após nove meses de uma dos indivíduos pesquisados. Estes achados reforçam a importância da utilização conjunta
intervenção baseada na prática de exercícios físicos e orientação nutricional. do exercício físico e da orientação nutricional para prevenir e tratar a PA.

Correspondência: Alex Pinheiro Gordia. Centro de Formação de Professores, Curso de Licenciatura Correspondência: Teresa Maria Bianchini de Quadros. Centro de Formação de Professores, Curso
em Educação Física, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Amargosa, Bahia, Brasil. de Licenciatura em Educação Física, Univ. Federal do Recôncavo da Bahia, Amargosa, Bahia, Brasil.

117 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Perfil do estilo de vida de 7602 AutorAs: Associação entre alguns 7608
Silas Nery de Oliveira 1 Monica H N Pereira Pinheiro 1
crianças e adolescentes de elementos da aptidão física
Murillo Augusto de Moraes 1 Mayara da Silva Monteiro 2
Josef Cauassa de Araujo 1 escolas públicas da cidade de Diane Nocrato E Rebouças 2 relacionada à saúde e a
Camila Primo Gomes 1
Manaus Ágata C Marques Aranha 2
composição corporal de
Annik Catunda 1
1
Universidade de Fortaleza, Brasil crianças
1
Laboratório de Estudos do palavras chave:
2
Universidade de Trás-os-Montes e
Desempenho Humano (LEDEHU), Estilo de vida. Adolescência. Estudantes. Alto Douro (UTAD), Portugal
Faculdade de Educação Física e palavras chave:
Fisioterapia (FEFF), Universidade Atividade motora. Educação Física.
Federal do Amazonas (UFAM), Manaus,
Brasil Educação infantil.

resumo resumo

O objetivo foi identificar o perfil do estilo de vida de crianças e adolescentes de escolas Objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre alguns elementos da aptidão física rela-
públicas de Manaus. Fizeram parte 829 crianças e adolescentes (440 meninos e 389 me- cionada à saúde e a composição corporal de crianças com idades de 7 e 8 anos, de uma escola
ninas) com idade média de 13.09±1.41 anos de 8 escolas estaduais de Manaus. O Pentá- particular da cidade de Fortaleza-Ce. Participaram voluntariamente do estudo 30 crianças de
culo do Bem Estar proposto por Nahas (2000) e adaptado para crianças e adolescentes ambos os sexos, mas realizaram todos os testes 63.3%. A avaliação da aptidão física relacio-
foi utilizado para categorizar os componentes do estilo de vida (nutrição, atividade física, nada à saúde (AFRS) foi realizada através da bateria de testes FITNESSGRAM, sendo utili-
comportamento preventivo, relacionamento social e controle de estresse). As análises se zados apenas três testes motores, obedecendo a sequência: a) sentar-e-alcançar alternado
deram inicialmente em função do sexo através da estatística descritiva. Em relação aos (flexibilidade), b) abdominal modificado (força/ resistência muscular) e c) caminhada/corrida
hábitos positivos, a “Nutrição” apresentou valores percentuais de 32.1% para as meninas de “vai-e-vem” (aptidão aeróbica). A composição corporal foi medida por Bioimpedância Tetra-
e 37.8% para os meninos, a “Atividade Física” apresentou 54% para as meninas e 70.2% polar (Maltron), razão cintura estatura (RCEstatura) e índice de massa corporal. As análises
para os meninos, o “Comportamento preventivo”, 84.8% para as meninas e 74.3% para os dos resultados evidenciaram semelhanças entre os sexos nestas idades, exceto na aptidão
meninos, o “Relacionamento Social” 71.9% para as meninas e 73.6% para os meninos e aeróbica (AA), onde meninos apresentaram melhor desempenho que as meninas (p<0.01). O
sobre o “Controle do estresse” 76.6% para as meninas e 75.9% para os meninos. Nas esco- índice de correlação de Spearman evidenciou forte associação e inversamente proporcional
las públicas de Manaus estudadas, os aspectos nutricionais precisam ser trabalhados em entre a AA e o % gordura corporal (r=0.89; p<0.01), as crianças que apresentaram melhores
ambos os sexos, em relação a atividade física este deve ser melhorado principalmente en- resultados na AA eram as que tinham um menor percentual de gordura corporal e que parti-
tre as meninas. Os demais componentes estão com valores elevados de hábitos positivos. cipavam de pelo menos duas ou mais programas de exercícios físicos/esporte, além das aulas
de educação física na escola, que tinham uma frequência semanal de duas vezes por semana.

Correspondência: Silas Nery de Oliveira. LEDEHU/ FEFF/ UFAM. Av. Gal. Rodrigo Octávio Jordão Correspondência: Monica Helena Neves Pereira Pinheiro. Universidade de Fortaleza, Brasil.
Ramos, 3000, Setor Sul, Coroado I, Manaus, Brasil. (nerysilas@gmail.com). (monicapereira@unifor.br).

119 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Aptidão física de industriários 7610 AutorEs: Efeitos da plataforma 7613
Murillo Augusto de Moraes 1 Jonatha Pereira Bugarim 1
do polo industrial de Manaus vibratória em mulheres com
João M de Alcântara Neto 1 Jakeline C Souza e Souza 2
Silas Nery de Oliveira 1 Olivia Sales Barros 2 osteoporose: Uma revisão
Haldo J Cardoso Gonçalves 1 palavras chave:
bibliográfica
Aptidão física. Saúde do trabalhador.
1
Universidade do Estado do Pará –
De Angelys C Seixas da Silva 1
Campus Tucuruí, Brasil
Indústria.
1
Laboratório de Estudos do 2
UEPA Campus XIII, Brasil palavras chave:
Desempenho Humano (LEDEHU),
Plataforma vibratória. Mulheres. Osteoporose.
Faculdade de Educação Física e
Fisioterapia (FEFF), Universidade Revisão bibliográfica.
Federal do Amazonas (UFAM), Manaus,
Brasil

resumo resumo

Este estudo visou caracterizar a aptidão física (AF) de industriários do Polo Industrial de A inquietação básica deste estudo é verificar a relação existente entre a plataforma vibra-
Manaus recém admitidos para uma montadora do polo de duas rodas. Participaram 531 tória e a densidade mineral óssea em mulheres com osteoporose. Atividade física está que
homens (H: 19.5 anos, 1.71m e 67.3kg) e 28 mulheres (M: 19.6 anos, 1.58m e 56.8kg). As se faz cada vez mais presente nos programas de treinamento nas academias. Esta pesqui-
avaliações da AF envolviam avaliação do percentual de gordura, flexibilidade, resistência sa tem como objetivo analisar o efeito da plataforma vibratória na densidade mineral óssea
aeróbia, força de membros inferiores, resistência de membros superiores e resistência em mulheres entre quarenta e sessenta anos com osteoporose. Realizou-se uma pesquisa
muscular localizada. Os resultados revelaram: dentre os indicadores avaliados os que de revisão bibliográfica, nesse sentido, necessário se faz mencionar o entendimento dos
apresentaram índices acima da média estão à flexibilidade (H:86.1%; M:85.7%), os que ilustres Guimarães et al (2010), Silva (2008), Silva e Schneider (2011) entre outros, pro-
merecem atenção por apresentarem elevados percentuais abaixo da média são resistência curando encontrar na literatura indícios que a plataforma vibratória é um instrumento e
muscular localizada (H:83.8%; M:96.4%) e resistência de membros superiores (H:61.6%; uma atividade física que pode ser inserida no tratamento da osteoporose, bem como a in-
M:71.4%). Para o percentual de gordura corporal 52.6% dos H estavam com valores abai- fluência na densidade mineral óssea. Concluiu-se através do levantamento de diversas li-
xo da média e 64.3% das M acima da média. Na força de membros inferiores 38% dos H teraturas, que a plataforma vibratória ainda não tem apresentado resultados de ganhos na
apresentaram valores acima da média e 53.6% das M apresentaram valores na média para densidade mineral óssea em mulheres com idade entre quarenta e sessenta e cinco anos
sua idade e sexo. Uma baixa AF principalmente da musculatura abdominal e dos membros diagnosticada com osteoporose, no entanto a mesma induziu positivamente na melhora da
superiores são os principais fatores para o desencadeamento de lombalgias, e lesões por força muscular, flexores do quadril, extensores de joelho, extensores de coluna, preensão
esforço repetitivo. Sugere-se que as empresas do Polo Industrial de Manaus, ofereçam palmar, flexores de cotovelo e força dos membros inferiores.
aos seus funcionários meios pelos quais eles possam melhorar sua aptidão física e assim
melhorar a qualidade de vida.

Correspondência: Murillo Augusto de Moraes. LEDEHU/ FEFF/ UFAM. Av. Gal. Rodrigo Octávio Correspondência: Jonatha Pereira Bugarim. Universidade do Estado do Pará – Campus Tucuruí,
Jordão Ramos, 3000, Setor Sul, Coroado I, Manaus, Brasil. (murillomoraes@hotmail.com). Brasil.

121 — RPCD 14 (S1.r)


AutorAs: Diagnóstico do nível de aptidão 7622 AutorEs: Resposta sobre a ginástica 7654
Ana Elizabeth Gondim Gomes 1 Alison Alves de Amorim 1
física relacionada à saúde laboral aplicada aos
Carminda M G F Lamboglia 1 Debora Nayara Felix 2
Diane Nocrato E Rebouças 1 em universitários do curso de Francisco H Calvacante Neto 2 servidores da reitoria da UFRN
Mônica H N Pereira Pinheiro 1
Educação Física 1
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte – UFRN, Brasil palavras chave:
1
Universidade de Fortaleza – UNIFOR,
Brasil Ginástica laboral. Ginástica de pausa.
palavras chave:
Qualidade de vida.
Aptidão física. Saúde. Universitários.

resumo resumo

O objetivo do estudo é diagnosticar o nível de aptidão física relacionada à saúde em univer- Introdução: Embora ainda não muito difundida nas empresas, a Ginástica Laboral começa
sitários do curso de Educação Física. Amostra composta por 17 alunos do curso de Educa- a ocupar seu espaço e criar sua importância. Cada vez mais os resultados favorecem a
ção Física, 3 do gênero feminino e 14 do gênero masculino e média de idade de 22.36±3.0 sua amplitude nos setores de trabalho. Objetivo geral: Verificar os principais benefícios
anos. Desta forma, os alunos foram avaliados através das medidas e testes: composição causados pela Ginástica Laboral. Metodologia: Anamnese semiestruturada desenvolvida
corporal (circunferência da cintura e porcentagem de gordura), flexibilidade de membros com questões fechadas relacionadas à qualidade de vida. Amostra de 86 funcionários com
superiores e inferiores, força e resistência de membro superiores e teste para aptidão uma média de idade de 29.8 anos com um desvio padrão de 6.9 anos. Sendo 28 mulhe-
cardiovascular. Constatou-se que todos os alunos praticam exercício físico e as medidas res e 58 homens. Para analise estatística foi usado medidas de tendência central média
de circunferência da cintura (fem. 68cm e masc. 69cm) e porcentagem de gordura (fem. e desvio padrão. Resultados: Dos participantes 87.2% alegaram melhora na qualidade de
23.5% e masc. 15.4%) estão dentro dos parâmetros de saúde. No que se refere aos testes vida e rendimento no trabalho com a prática da ginastica laboral, sendo também 72.1%
de aptidão física, os resultados foram satisfatórios em saúde para os testes de flexibili- dos entrevistados que não sente cansaço constante, 93% não sentem sudorese noturna e
dade de membros superiores (fem. 2.4cm e masc. 0.4) e inferiores (fem. 41.7cm e masc. 83.7% não sente dormência nas pernas e 50% dessa amostra não pratica atividade física
32cm), resistência de membros superiores (fem. 38rep. e masc. 38rep) e na capacidade regularmente. Conclusão: A prática semanal de laboral trouxe mais qualidade de vida à
cardiorrespiratória (fem. e masc. com resultado entre bom-excelente). Por outro lado, não maioria dos funcionários.
verificou-se resultados positivos para o teste de força de membros superiores, que em
ambos os gêneros estavam abaixo dos parâmetros recomendados para à saúde.

Correspondência: Ana Elizabeth Gondim Gomes. Universidade de Fortaleza – UNIFOR, Brasil. Correspondência: Alison Alves de Amorim. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN,
(elizabeth.gondim@yahoo.com.br). Brasil. (alisonalvesa85@gmail.com).

123 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Força de preensão palmar 7663 AutorEs: Antropometria dos idosos 7672
Jurema G L de Castro Filha 1 Rodolfo Holanda Mendonça 1
em pacientes de carcinoma participantes do projeto de
Franciléia Andrade Lima 1 Juliany S Costa de Oliveira 1
Alanna Joselle Santiago Silva 1 mamário após 12 semanas de Maryana P Silva de Morais 1 pesquisa Caminhagua da
Marlon Lemos de Araújo 1
treinamento Tâmara L de Oliveira Albano 1
UFRN
Mário N S de Oliveira Júnior 1 Fábio H Costa de Oliveira 1

1
Universidade Federal do Maranhão - palavras chave: 1
Universidade Federal do Rio Grande do palavras chave:
UFMA, Brasil Norte - UFRN, Brasil
Câncer de mama. Exercício físico. Antropometria. Índice de massa corporal
Preensão palmar. (IMC). Relação cintura-quadril (RCQ).

resumo resumo

O tratamento do câncer de mama pode se dar através de procedimento(s) cirúrgico(s) Introdução: Traçar o perfil antropométrico de um indivíduo é de suma importância para
concomitante as terapias, seguido de diversas seqüelas e limitações dentre elas a da arti- identificar risco cardiovascular e excesso de gordura corporal, assim, o índice de massa
culação glenoumeral. O objetivo do estudo foi identificar as alterações da força muscular corporal (IMC) e relação cintura-quadril (RCQ), são estratégias para verificar riscos e indi-
no membro superior após cirurgia, no intuito de, possivelmente, incrementar o processo de cando a necessidade de intervenção de especialistas. Objetivo: Descrever o perfil antropo-
reabilitação. Participaram do estudo 12 mulheres pós mastectomia radical fizeram parte métrico dos idosos do Projeto Caminhagua da UFRN. Metodologia: A amostra foi composta
de um treinamento físico com duração de 12 semanas sem linfedemas e em tratamento por idosos de ambos os sexos (67±5.4 anos) participantes do projeto caminhada na agua.
neoadjuvante. A força de preensão palmar foi mensurada através de um dinamômetro da Foi avaliada a antropometria a partir do IMC e da RCQ sendo classificada de acordo com a
marca Sammons Preston®. No tratamento estatístico utilizou-se o teste t pareado, com Organização Mundial de Saúde. Os dados estão apresentados de forma descritiva, utilizou-
p<0.05. Os resultados demonstraram diferença significativa na força de preensão pal- -se das medidas de média e desvio padrão. Resultados: 60% dos homens estão levemente
mar entre o membro acometido dominante, o membro oposto em portadoras de câncer acima do peso quando classificados no IMC, em relação ao RCQ, 46.7% apresentam um
de mama antes e após a intervenção p=0.044 e também de forma significativa para os risco moderado de doença cardiovascular. Já as mulheres, 64.7% estão levemente acima
membros acometidos um p<0.0001 Os dados obtidos mostram uma melhora da força de do peso em relação ao IMC e em relação ao RCQ 58.8% apresentam um risco muito alto
preensão palmar no membro em que foi extirpada a mama o que nos sugere que o exercí- de doença cardiovascular. Conclusão: Em sua maioria, a população de estudo encontra-se
cio físico pode ter influenciado. levemente acima do peso, mas as mulheres apresentam um risco cardiovascular maior
que o dos homens.

Correspondência: Jurema Gonçalves Lopes de Castro Filha. Universidade Federal do Maranhão - Correspondência: Rodolfo de Holanda Mendonça. Universidade Federal do Rio Grande do Norte -
UFMA, Brasil. (jurema_filha@hotmail.com). UFRN, Brasil. (rodolfo.holanda.mendonca@hotmail.com).

125 — RPCD 14 (S1.r)


Atividade física, 128. A relação entre
coordenação motora
134. Estudo exploratório
da autoeficácia
140. Abordagem da análise
bioenergética sob o olhar
e atividade física dos professores da consciência corporal
Desporto adaptado em crianças dos sete
aos 10 anos de idade:
de Educação Física
face à inclusão de alunos
Isabel Batista Freire, Maria
Clara Almeida, Rosie Nascimento

e Inovação
Um estudo longitudinal com deficiência intelectual Medeiros.
Cleverton Farias Souza, Go Tani. Maria João Campos, Renata
Domingues, José Pedro Ferreira. 141. Força abdominal
129. As práticas corporais em indivíduos
alternativas e pessoas 135. Atividades motoras com necessidades especiais
com deficiência visual para adultos com sequelas praticantes de Capoeira
Lisete Machado de Vargas, Mara de acidente vascular cerebral e Futsal da APAE de Natal
Alves da Silva, Luiz Soares da Rosa. no Programa Viver Melhor Carla Silveira de Barros, Ana Dantas
Sheylane de Queiroz Moraes, José de Ferreira, Patrícia Ribeiro Rocha,
130. Oficina de atividade Lima Neto, Girlandio Pedro Dantas, Jônatas de França Barros, Patrick
motora adaptada: Luana Murielle dos Santos. Coquerel Stafin.
Contribuições para
a formação do professor 136. Comparação 142. Perfil da flexibilidade
de Educação Física dos % G obtidos de quadril em indivíduos
Ana Lima Torres, Lucas Melo por meio de equações portadores de Síndrome
Jacinto, Rosiane Oliveira de Amorim, de regressão e pela de Down praticantes
Thais de Lima Guimarães, Francy pletismografia por de Capoeira
Rodrigues Silva. deslocamento de ar Ana Dantas Ferreira, Maryanna Silva
John Moura Lima, Rafael Martins da de Morais, Carla Silveira de Barros,
131. Atividade física aliada Costa, Mikael Seabra Moraes, João Jônatas de França Barros, Patrick
ao brincar como Braga Machado, Mateus Rossato. Coquerel Stafin.
instrumento terapêutico
Alison Oliveira da Silva, Luiz Ferreira 137. Perfil de atividade 143. Corridas de rua:
Aguiar, Micaelly Valéria da Silva, física em indivíduos Acessibilidade e desporto
Renata Cabral de Oliveira. com paralisia cerebral Girlane Nascimento de Assis, Luiz
José Pedro Ferreira, Micaela
Nunes de Assis.
132. A recreação Margato, Maria João Campos.
da criança com câncer 144. Aprendendo a aprtir da
no ambiente hospitalar: 138. Atividades física diferença: Com venda nos
Uma revisão sistemática na promoção da saúde olhos também se vê
Talita Pires de Carvalho, Ameliane de jovens gestantes
Mércia Vitoriano da Costa, Denize
Rubens Leonidio, Maritza Lordsleem de baixo risco e baixa renda
Mota Nascimento, Brenda Rejane
Silva, Clara Maria S. M. de Freitas. Ana Freire Caetano, Ricardo Hugo
Gomes de Pontes, Ricardo André
Gonzalez, Márcia Tavares Machado
Gomes da Silva.
133. Força explosiva Maria de Fátima Valente, Ricardo
dos membros inferiores Hugo Gonzalez.
145. Inclusão inversa: Esporte
de crianças e jovens
adaptado na Educação Física
com deficiência visual 139. Experiências adquiridas escolar
Rosilene Moraes Diehl, Adroaldo através do projeto PIBID-
Rafael Estevam Reis.
Araujo Gaya. Urca em Crato-CE
Maria Vanderlade de Sales, Eduardo
Guimarães.
Autores: A relação entre coordenação 4025 Autores: As práticas corporais 5141
Cleverton José Farias Souza 1 Lisete A Machado de Vargas 1
motora e atividade física alternativas e pessoas
Go Tani 2 Mara Rubia Alves da Silva 2
em crianças dos sete Luiz Giovani Soares da Rosa 2 com deficiência visual
1
Universidade Federal do Amazonas,
Brasil aos 10 anos de idade: 1
Universidade Federal do Rio Grande
palavras chave:
2
Universidade de São Paulo, Brasil Um estudo longitudinal do Sul, RS, Brasil
Corpo. Consciência. Deficiência visual.
2
Universidade Federal de Santa Maria,
RS, Brasil
palavras chave:

Coordenação motora. Atividade física. Criança.

resumo resumo

Estudos mostram que a coordenação motora (CM) melhora com o tempo e tem relação A Educação Física em suas diversas áreas de atuação, muitas vezes, trata o corpo a par-
com os níveis de atividade física (AF), mas não se sabe como essa relação muda ao longo tir de parâmetros da técnica, da racionalidade, da fragmentação e da aparência estética,
do tempo. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre a CM e AF e a sua mudança o que faz muitas pessoas acreditar que a prática de atividades físicas não é para todos.
em crianças dos sete aos 10 anos de idade, num estudo longitudinal. A amostra constou de O significado de corpo saudável estabelecido pelo contexto social e imposto pela mídia,
escolares da cidade de Muzambinho – MG, que participaram de três projetos financiados geralmente está relacionado à estética, excluindo as pessoas com deficiência, pois são
por Edital Universal do CNPq. Das 5 coortes, foram analisados os dados da coorte 7 (45 vistos como um corpo que carrega traços visíveis de sua limitação, tornando sua estética
meninos e 42 meninas), coletados dos sete aos 10 anos de idade. A CM foi medida com o causa de rejeição, medo e indiferenças. Os corpos com deficiência não possuem o direito à
teste KTK e a AF através do questionário de Godin e Shepard. Para a análise da relação prática da Educação Física, pois sendo considerados incapazes, deixam de ter suas capaci-
entre as 2 variáveis e a sua mudança no período estudado foram constituídos subgrupos dades e potencialidades para a prática de qualquer tipo de atividade física. Através de um
com base no valor mediano do grupo em cada variável, ou seja, combinando-se crianças trabalho corporal que propõe a tomada de consciência do próprio corpo como um de seus
com CM alta e baixa e AF alta e baixa em cada avaliação. Os resultados mostraram que o principais objetivos é que surge a Eutonia, que vai possibilitar a autonomia ao deficiente
desempenho da CM melhorou ao longo do tempo e o da AF se manteve. Não houve associa- visual, que aos poucos se reconhecerá como seu próprio corpo, aprendendo a cuidar de si,
ção entre os níveis de CM e AF nas avaliações. Os resultados da mudança na relação entre das suas necessidades e conseguindo reconhecer seus limites. Sendo um dos conteúdos
a CM e AF não mostraram padrão específico, permitindo inferir que nessa relação deve-se abordados pela Educação Física oportuniza possibilidades de estimular e propiciar experi-
considerar o nível de AF e a sua adequação para o desenvolvimento da CM. ências corporais às pessoas com deficiência visual.

Correspondência: Cleverton José Farias de Souza. Universidade Federal do Amazonas — UFAM, Correspondência: Lisete Arnizaut Machado de Vargas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Brasil. (cleverto@usp.br). RS, Brasil. (lisete.vargas@ufrgs.br).

129 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Oficina de atividade motora 5201 Autores: Atividade física aliada 5223
Ana C S de Lima Torres 1 Alison Oliveira da Silva 1
adaptada: Contribuições ao brincar como
Lucas E A de Melo Jacinto 1 Luiz Henrique Ferreira Aguiar 1
Rosiane Oliveira de Amorim 1 para a formação do professor Micaelly Valéria da Silva 1 instrumento terapêutico
Thais de Lima Guimarães 1
de Educação Física Renata L C Cabral de Oliveira 1

Francy K Rodrigues Silva 1 palavras chave:


1
Associação Caruaruense de Ensino
Superior (ASCES) Hospitalização infantil.
1
Universidade Federal de Alagoas, palavras chave:
Brasil Brinquedoteca hospitalar. Brinquedos.
Atividade motora adaptada. Formação
de professor. Educação Física escolar.

resumo resumo

A Atividade Motora Adaptada (AMA) surgiu como um recurso facilitador na participação da O lúdico é um potencializador do desenvolvimento infantil, favorecendo à recuperação das
pessoa com deficiência em atividades esportivas. Estes saberes são essenciais para os pro- crianças, inclusive no contexto da hospitalização. Além de ser uma maneira de promover
fessores de Educação Física Escolar (EFE) na atualidade, tendo vista que a Educação Inclu- bem estar físico emocional e amenizar a falta de estabilidade oriundas do processo saúde
siva orienta as práticas de escolarização de pessoas com deficiência, transtornos globais do e doença. Foi objetivo deste estudo investigar os benefícios da utilização do brinquedo du-
desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação nas escolas brasileiras. Esta realidade rante a assistência prestada pela equipe de saúde a criança hospitalizada, através de um
atual aponta para a necessidade em formar os professores capazes de dar conta das múl- estudo de revisão sistemática da literatura. Foram utilizados para busca nas bases de da-
tiplas características de seus alunos. Considerando essa demanda, o grupo de estudo em dos os seguintes descritores: hospitalização infantil, brinquedoteca hospitalar, brinquedos.
AMA decidiu ampliar as oportunidades complementares de formação em EFE. Nesta dire- Foram consultadas as seguintes bibliotecas virtuais: Google acadêmico, periódico capes,
ção, através de uma ação de extensão, o objetivo foi refletir sobre o uso de oficinas de AMA BVS. O intervalo de tempo das publicações dos artigos consultados foi entre 2000 a 2013,
como estratégia formativa para o professor de EFE. As oficinas foram de caráter teórico- e os idiomas consultados foram português, inglês e espanhol. Observa-se que as interven-
-prático, com duração de 480 minutos, divididos em dois dias, e abrangeu 45 participantes, ções lúdicas ajudam a entender o processo pelo qual a mesma está exposta e desenvolve
entre estudantes e profissionais de EFE. Os relatos dos participantes permitiram identificar um vínculo com a equipe de saúde que resulta em regressão da doença. Conclui-se que
a importância da realização de oficinas em AMA, já que essas forneceram subsídios para os brincadeira é um excelente recurso auxilia no desenvolvimento físico e mental, ameniza os
professores no uso de diferentes metodologias que facilitam a participação de pessoas com traumas da hospitalização e deve ser considerado um dos meios mais eficientes de assis-
deficiência no âmbito escolar. tência à criança no ambiente hospitalar.

Correspondência: Ana Carolina Santos de Lima Torres. Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Correspondência: Alison Oliveira da Silva. Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES),
Brasil. (anacarolinasltorres@gmail.com). Brasil. (alison.oli@hotmail.com).

131 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A recreação da criança com 5271 Autores: Força explosiva dos membros 5289
Talita G Pires de Carvalho 1 Rosilene Moraes Diehl 1
câncer no ambiente hospitalar: inferiores de crianças e jovens
Ameliane C Rubens Leonidio 1 Adroaldo César Araujo Gaya 1
Maritza Lordsleem Silva 1 Uma revisão sistemática com deficiência visual
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Clara Maria S M de Freitas 1
Sul, Brasil
palavras chave: palavras chave:
1
Universidade de Pernambuco e
Universidade Federal da Paraíba, Brasil Recreação. Câncer infantil. Hospital. Deficiência visual. Força de membros
inferiores. Aptidão física.

resumo resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a produção científica nacional acerca A força explosiva dos membros inferiores serve para dar qualidade nos movimentos loco-
da recreação no ambiente hospitalar e sua influência no enfrentamento do tratamento da motores do dia a dia e no esporte. O objetivo deste estudo foi avaliar a força dos membros
criança com câncer. Trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados Li- inferiores de crianças e jovens com deficiência visual. Para avaliar esta aptidão utilizou-se
lacs, SciELO e Medline, localizadas na Biblioteca Virtual de Saúde. Foram utilizados como o teste do salto em distância da BAF-DV. A amostra de 72 escolares com deficiência visual
descritores e palavras-chave: câncer infantil, câncer pediátrico e recreação no hospital, foi constituída de 34 escolares cegos e 38 escolares com baixa visão. Sendo 19 sujeitos
combinados por meio do operador lógico AND para selecionar os estudos publicados a par- cegos e 15 com baixa visão do sexo feminino, 15 sujeitos cegos e 23 com baixa visão do
tir do ano 2004. Sendo excluídos os artigos de revisão de literatura. Após seleção do ma- sexo masculino. O estudo foi aprovado pelo CEP/ UFRGS, conforme o número de protocolo
terial, foram analisados 8 artigos, os quais apontaram os efeitos positivos da implantação 18016. Pode-se perceber que os valores de força explosiva apresentados neste estudo
de projetos lúdicos no ambiente hospitalar. Relatando as vivências da criança na atividade indicam sujeitos do sexo masculino com mais força do que o feminino. No entanto, em rela-
lúdica e as possibilidades de enfrentamento da hospitalização, além de apresentarem a ção às idades estudadas, os sujeitos do sexo masculino apresentaram uma linearidade no
perspectiva dos familiares. Nesse sentido, tais pesquisas não só orientam a assistência à aumento da força com o passar da idade, o que não foi observado no feminino, visto que na
criança com câncer na prática corporal orientada por um profissional de educação física. faixa etária dos 11 aos 15 anos as moças apresentaram melhores resultados em relação
mas também contribuem para o entendimento de aspectos específicos da prática de ativi- às jovens de 16 aos 25 anos. Ao comparar com a população em geral, utilizando o mesmo
dades lúdicas no hospital, relacionados à qualidade de vida e à humanização. teste, o desenvolvimento do desempenho foi similar, porém abaixo dos valores médios.

Correspondência: Talita Grazielle Pires de Carvalho. Programa Associado de Pós-graduação Correspondência: Rosilene Moraes Diehl. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.
em Educação Física UPE/ UFPB, Brasil. (talitagpires@hotmail.com). (rosilenediehl@gmail.com).

133 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Estudo exploratório 5316 Autores: Atividades motoras para 5377
Maria João Campos 1 Sheylane de Queiroz Moraes 1
da autoeficácia adultos com sequelas
Renata C Domingues 1 José Galdino de Lima Neto 2
José Pedro Ferreira 1
dos professores Girlandio Pedro Dantas 2
de acidente vascular cerebral
de Educação Física Luana Murielle dos Santos 2 no Programa Viver Melhor
1
CIDAF, Faculdade de Ciências
do Desporto e Educação Física, face à inclusão de alunos 1
Centro Universitário do Norte;
Universidade de Coimbra, Portugal
palavras chave:
com deficiência intelectual Secretaria de Estado dos Direitos da
Pessoa com Deficiência, Brasil
Atividade motora. Acidente vascular cerebral.
2
Secretaria de Estado dos Direitos da Funcionalidade.
palavras chave: Pessoa com Deficiência, Brasil

Autoeficácia. Professores de Educação Física.


Inclusão. Deficiência intelectual.

resumo resumo

Atualmente, a autoeficácia evidencia-se como um indicador crucial nas atitudes dos pro- Caracterizar a funcionalidade de adultos participantes da turma AVC/ TCE do Programa
fessores face à inclusão. Assim, o presente estudo tem como objetivos avaliar a confiabi- Viver Melhor-Atividades Motoras (PVM-AM). Foi aplicado um instrumento de medida de
lidade do Physical Educators’ Self-Efficacy Toward Including Students with Disabilities — independência funcional e um questionário social em 16 alunos ingressantes no PVM no
(PESEISD) e averiguar a autoeficácia dos professores de Educação Física face à inclusão primeiro semestre de 2013. A turma AVC/ TCE enquadra adultos com dificuldades motoras
de alunos com deficiência intelectual. A amostra foi constituída por 106 professores de provenientes de sequelas por Acidente Vascular Cerebral (AVC), Traumatismo Crânio En-
Educação Física, 53 do sexo masculino e 53 do sexo feminino, dos 23 aos 54 anos de idade. cefálico (TCE) ou hemiplegias, os quais participam de aulas de Educação Física duas vezes
Foi utilizado o PESEISD (Taliaferro, Block, Harris & Krause, 2010), traduzido e adaptado na semana, com 50 minutos de atividade física e 15 destinados à intervenção pedagógica e
para a realidade portuguesa por Campos e Ferreira (2012). Este instrumento de avaliação psicológica. Foram avaliados 16 participantes, 6 do sexo feminino e 10 do masculino, com
é composto pela escala de confiança e pelas subescalas: experiências de mestria, experi- idade entre 20 a 71 anos, a maioria casados e em união estável (69%) e acometidos por
ências vicariantes, persuasão social, comportamentos, estados fisiológicos e desafios. Os algum tipo de AVC. Do total, 62% são independentes não necessitando de acompanhantes,
valores de autoeficácia dos professores revelaram-se positivos face à inclusão de alunos 31% possuem dependência modificada e 6% dependência completa. Quanto a locomoção,
com deficiência intelectual, havendo diferenças estatisticamente significativas na variável 41% são andantes, 24% anda com dificuldade, com auxílio de muletas ou bengalas, 29%
sexo. Os resultados de confiabilidade do alpha de Cronbach (α=0.90) indicaram elevada utilizam em grande parte do tempo cadeira de rodas, embora consigam andar com supor-
consistência interna, revelando-se a versão portuguesa do PESEISD como uma escala de te total e 6% não anda. Os participantes distribuem-se em dois grupos: independentes e
autoeficácia confiável. dependentes modificados, sendo esta classificação utilizada para planejamento das ativi-
dades motoras no ano.

Correspondência: Maria João Campos. CIDAF, Faculdade de Ciências do Desporto Correspondência: Sheylane Moraes. Centro Universitário do Norte (UNINORTE) Secretaria
e Educação Física, Universidade de Coimbra. (mjcampos@fcdef.uc.pt). de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEPED), Brasil. (moraessheylane@gmail.com).

135 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação dos % G obtidos 5418 Autores: Perfil de atividade 5453
John Lennon Moura Lima 1 José Pedro Ferreira 1
por meio de equações física em indivíduos
Rafael Martins da Costa 1 Micaela Margato 2
Mikael Seabra Moraes 1
de regressão e pela Maria João Campos 1 com paralisia cerebral
João Cláudio Braga Machado 1 pletismografia por 1
CIDAF, Faculdade de Ciências
Mateus Rossato 1 palavras chave:
deslocamento de ar do Desporto e Educação Física,
Universidade de Coimbra, Portugal Acelerómetros. Paralisia cerebral.
1
Laboratório de Estudos do
Desempenho Humano, Faculdade
2
Câmara Municipal de Coimbra,
palavras chave: Portugal
de Educação Física e Fisioterapia,
Universidade Federal do Amazonas, Gordura corporal. Equações de regressão.
Brasil
Pletismografia.

resumo resumo

O objetivo é avaliar o perfil de atividade física (AF) em pessoas com paralisia cerebral (PC).
O objetivo deste estudo foi comparar os % G obtidos por equações de regressão especificas
Dos 36 participantes, 23 são ambulantes (AMB) (M=26.09±8.00) e 13 não ambulantes
e generalizadas e por meio da pletismografia por deslocamento de ar (PDA). Participaram
(NAMB) (M=28.63±10.40). A AF foi avaliada com acelerometria (Actigraph GT1M) durante
23 homens (H: 22.2±4.7anos, 71.8±12.6kg, 172±6cm e 24.14±38 kg/m2) e 23 mulheres (M:
5 dias. Todos os parâmetros de AF são superiores em NAMB. A atividade sedentária (AS) é
21.8±2.7anos, 58.51±8.8kg, 1,61±5cm e 22.2±2.80 kg/m2). Foram utilizadas as equações de
superior em AMB. As ♀ apresentam valores superiores de AF total (passos/ dia). Os NAMB
Petroski (1995) [1] e Guedes (1985) [2] para determinar o %G-H/M; adicionalmente, utili-
têm um decréscimo de AF no fim-de-semana e os AMB não evidenciam variação diária de
zaram-se: para M: Jackson, Pollock e Ward (1980) [3]; para H: Pollock (1978) [4]. H e M
AF embora o nº passos/ dia seja maior durante a semana. Quando considerado: i) tempo
foram também avaliados por PDA no equipamento Bod Pod®. Para comparar os dados, uti-
gasto em AF moderada, os dois grupos ultrapassam os 30 min/ dia recomendados, ii) blo-
lizaram-se os testes t de Student e de Wilcoxon (p<.05), dependendo da normalidade dos
cos de 10 min de AF moderada, nenhum dos grupo alcançou os valores recomendados, iii)
dados. Os resultados foram: M: valores obtidos por PDA (28.18±5.55%) foram estatistica-
número passos/ dia, os AMB ultrapassam os valores recomendados. Dependendo da for-
mente superiores aos obtidos por [1] (17.70±4.37%) e [2] (24,64±4,06%) e semelhantes a [3]
ma de locomoção, encontrámos diferenças significativas entre: i) AS, AF leve, moderada,
(27.69±7.67%). H: valores por PDA (15.98±7.69%) significativamente diferentes dos obtidos
muito vigorosa, total (min/ dia e counts/ min) nos ♂; ii) AF muito vigorosa nas ♀; iii) AS, AF
por [1] (13,95±5,17%), [2] (12,85±5,30%) e [4] (10,21±5,66%). Considerando que a pletismo-
leve, moderada, muito vigorosa, total (min/ dia e counts/ min), durante a semana nos ♂; iv)
grafia por deslocamento de ar é considerada uma medida de referências, as equações para
AF leve e muito vigorosa durante a semana nas ♀; v) AS, AF leve, moderada, total (min/ dia)
determinação do %G, tendem a subestimar os resultados (tanto de H como M). Sugere-se
durante o fim-de-semana nos ♂.
que sejam desenvolvidas equações levando em consideração a população masculina do norte
do país, já que para as mulheres a equação de Jackson et al (1980) apresentou-se aplicável.

Correspondência: John Lennon Moura Lima. LEDEHU, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Correspondência: José Pedro Ferreira. CIDAF, Faculdade de Ciências do Desporto
Universidade Federal do Amazonas, Brasil. (john.ufam@yahoo.com.br). e Educação Física, Universidade de Coimbra, Portugal. (jpferreira@fcdef.uc.pt).

137 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Atividades física na promoção 5465 Autores: Experiências adquiridas 5471
Ana Patrícia Freire Caetano 1 Maria Vanderlade de Sales 1
da saúde de jovens gestantes através do projeto PIBID-Urca
Ricardo Hugo Gonzalez 1 ² Eduardo Guimarães 1
Márcia M Tavares Machado 1 de baixo risco e baixa renda em Crato-CE
Maria de Fátima F Valente 2 1
Universidade Regional do Cariri, Brasil

Ricardo Hugo Gonzalez 1 palavras chave: palavras chave:

Gestação. Pré-natal. Hidroginástica. PIBID. Prática. Experiências.


1
Universidade Federal do Ceará, Brasil

1
Universidade Estadual do Ceará,
Brasil

resumo resumo

O presente estudo trata da promoção da saúde através de aulas de hidroginástica, em jo- Este artigo aborda um relato de experiências que ocorreu através da prática docente de
vens gestantes de baixo risco e baixa renda. A gestação é um período diferenciado na vida um grupo de sete estudantes do curso de Educação Física da Urca, os mesmos fazem
da mulher, sendo a prática da hidroginástica essencial para a manutenção da qualidade de parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID). As práticas
vida, possibilitando uma melhoria relacionada aos desconfortos sentidos nesse período. foram realizadas na escola João Leandro Correia, situada no Sitio Boqueirão na cidade
“Arte de Nascer” é um projeto de extensão, da Universidade Federal do Ceará, cujo objetivo do Crato-CE e obteve a participação de 27 alunos do ensino fundamental II. O presente
central foi propiciar as gestantes, praticas regulares de hidroginástica. Trata-se de um artigo tem como objetivo compartilhar e socializar com os devidos leitores as experiências
estudo do tipo descritivo exploratório, de cunho qualitativo. Foi realizada uma entrevista, adquiridas durante a prática docente, bem como relatar a necessidade do planejamento
semi-estruturada, com 13 gestantes selecionadas de forma não aleatória segundo a dis- desenvolvido pelo grupo e como foram realizadas as aulas de handebol, visando assim
ponibilidade, que participaram de no mínimo de duas aulas semanais, no período de maio criar novas possibilidades em ministrar esse conteúdo em uma escola da zona rural que
a agosto de 2013. Foi realizada uma análise do conteúdo das informações. Constatou-se não disponibilizava de estruturas. Concluindo que houve o ensino-aprendizagem tanto dos
uma melhora considerável com relação aos desconfortos adquiridos na gravidez após o alunos como dos professores do projeto e que estas aulas foram desenvolver o ensino da
início da prática da hidroginástica, melhora relacionada principalmente com a diminuição modalidade do handebol na instituição, apesar das dificuldades de estruturas, materiais e
de câimbras, melhoria da disposição, da autoestima e da qualidade do sono. A hidroginás- que, para esta prática, faz-se necessário um bom planejamento, a junção e união dos gru-
tica trouxe melhoras no bem estar físico, emocional e social das gestantes, reforçando a pos para discutirem as escolhas dos conteúdos e trabalharem adequadamente, mesmos
necessidade de ações relacionadas à promoção da saúde para esta população. em ambientes que não favorecem condições suficientes para o ensino pouco valorizado.

Correspondência: Ana Patrícia Freire Caetano. Universidade Federal do Ceará, Brasil. Correspondência: Maria Vanderlade de Sales. Universidade Regional do Cariri, Brasil.
(freirescaetano@bol.com.br). (belavida04@ hotmail.com).

139 — RPCD 14 (S1.r)


AutorAs: Abordagem da análise 5488 Autores: Força abdominal em indivíduos 5493
Isabel Batista Freire 1 Carla Silveira de Barros 1
bioenergética sob o olhar com necessidades especiais
Maria Clara Siqueira Almeida 1 Ana C Dantas Ferreira 1
Rosie Marie N de Medeiros 1 da consciência corporal Patrícia Ribeiro Rocha 1 praticantes de Capoeira
Jônatas de França Barros 1
e Futsal da APAE de Natal
1
Universidade Federal do Rio Grande
palavras chave:
Patrick R Coquerel Stafin 1
do Norte, Brasil
Consciência corporal. Bioenergética. 1
Universidade Federal do Rio Grande palavras chave:
Educação Física. do Norte, Brasil
Força abdominal. Síndrome de Down.
Reabilitação.

resumo resumo

Este estudo compartilha as experiências vivenciadas na aula de Análise Bioenergética re- A imagem de um deficiente num mundo hostil que deve ser super protegido precisa ser mo-
ferente à disciplina Consciência Corporal do curso de Educação Física da UFRN, tem como dificada em prol de um desenvolvimento humano mais favorável. Ampliam-se as fontes de
essência os aspectos da Bioenergética, trabalhados em sala, relevantes à percepção de si estudo e métodos para uma reintegração social e consequente preparação para o trabalho.
mesmo, com aplicabilidade na Educação Física. Identificar a Análise Bioenergética como A formação da personalidade do deficiente é outro ponto em comum que reflete atenção
técnica corporal fundamental para o corpo e mente; relacionar os conceitos básicos da pela importância que assume no tratamento reabilitativo. Foi objetivo deste estudo ana-
Bioenergética com as vivências em sala; perceber a sua aplicabilidade no contexto da Edu- lisar a força abdominal em indivíduos com deficiência intelectual, com ou sem Síndrome
cação Física. Segundo Alexander Lowen, o pensar e o agir são condicionados por fatores de Down, praticantes de atividades físicas na instituição APAE de Natal. Utilizou-se para
energéticos em nosso corpo, relacionado ao seu estado de vitalidade vivenciamos o traba- avaliar a resistência da musculatura abdominal o teste de repetições em 30 segundos para
lho bioenergético tendo como eixo metodológico a fenomenologia na perspectiva das expe- flexão completa do tronco. Os equipamentos utilizados nos testes foram um cronômetro e
riências vividas em conceitos de saúde vibrante, grounding, respiração, carga e descarga um colchão de ginástica. Concluiu-se que o nível de força abdominal foi muito baixo, refle-
de energia, movimento espontâneo do corpo, a partir de exercícios que entram em contato tindo a necessidade de uma preparação física mais adequada, o que influenciará na melhor
com suas tensões e liberá-las através da noção de “enraizamento” na terra (grounding), realização das atividades físicas de Futsal e Capoeira.
provocando sensações, com as pernas firmes, com energia, suscitando a maior percepção
de si mesmo e da realidade externa.

Correspondência: Isabel Batista Freire. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. Correspondência: Carla Silveira de Barros. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil.
(isabfreire@hotmail.com). (historiadoracarla@hotmail.com).

141 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Perfil da flexibilidade 5498 Autores: Corridas de rua: 5559
Ana C Dantas Ferreira 1 Girlane Nascimento de Assis 1
de quadril em indivíduos Acessibilidade e desporto
Maryanna P Silva de Morais 1 Luiz Antonio Nunes de Assis 1
Carla Silveira de Barros 1 portadores de Síndrome
1
Universidade Federal de Pernambuco,
Jônatas de França Barros 1
de Down praticantes palavras chave:
Brasil
Patrick R Coquerel Stafin 1 Corrida. Esporte. Treinamento físico.
de Capoeira
1
Universidade Federal do Rio Grande
do Norte, Brasil
palavras chave:

Flexibilidade. Síndrome de Down. Capoeira.

resumo resumo

A aptidão física, a reabilitação de lesões e a qualidade de vida necessitam de bons níveis O renascimento de como é prazeroso a realização das corridas de rua onde é possível ser
de flexibilidade articular e alongamento muscular, sendo esses aspectos caracterizados praticadas em qualquer lugar que possam a vim ser realizado por varias pessoas. Por ser
com um em quatro componentes do fitness. Das características físicas das pessoas com acessível e de fácil realização; por parte de seu praticante podendo assim ser realizado por
Síndrome de Down (SD) na literatura, tem-se a hiper-flexibilidade relacionada à hipotonia um público que varia de jovens a idosos. Mesmo sendo uma modalidade desportiva de ca-
muscular. A capoeira é um importante recurso pedagógico para trabalhar a pessoa com SD racterísticas individuais, atualmente a corrida de rua é procurada como atividade que visa
em sua integralidade. Foi objetivo deste estudo descrever a flexibilidade do quadril dos pra- diversão, promoção a saúde, hobby, saída de rotina, novas amizades, etc. Este trabalho foi
ticantes de capoeira com SD, através de uma pesquisa do tipo descritiva e transversal, com realizado através de revisão bibliográfica com o objetivo de mostrar a acessibilidade que a
mensurações da flexibilidade do quadril com flexímetro em uma única sessão. A amostra corrida de rua oferece a seus participantes apesar de seus fins competitivos. Por ter como
foi composta por 4 pessoas com SD, praticantes de capoeira da APAE – Natal, com média um dos seus princípios a origem de ser um evento aberto e de baixo custo seu público é gi-
de idade de 19.75 (±2.06). Verificou-se que, segundo a classificação de Leighton (1987), os gantesco, dividido com desejos distintos para a participação de atletas amadores e profis-
sujeitos classificaram-se em ambos lados, como moderadamente baixa (lado direito com sionais. Sendo assim os seus praticantes tem uma melhor qualidade de vida, socialização,
média de 84.5º para o quadril direito e 93.8º para o esquerdo). Em conclusão, os indivídu- entretenimento e satisfação pessoal.
os apresentaram valores baixos quanto a flexibilidade do quadril em ambos os lados, indo
contra a literatura que coloca a hiper-flexibilidade como característica da pessoa com SD.

Correspondência: Ana Charline Dantas Ferreira. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Correspondência: Girlane Nascimento de Assis. Curso de Educação Física da Universidade Federal
Brasil. (anacharlinedf@hotmail.com). de Pernambuco, Brasil. (gigideassis@hotmail.com).

143 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Aprendendo a partir da 7637 Autor: Inclusão inversa: Esporte 7658
Mércia Vitoriano da Costa 1 Rafael Estevam Reis 1
diferença: Com venda nos olhos adaptado na Educação Física
Denize Mota Nascimento 1
Brenda R Gomes de Pontes 1 também se vê 1
Universidade Federal do Paraná, Brasil escolar
Ricardo A Gomes da Silva 1

palavras chave: palavras chave:


1
Universidade Federal do Rio Grande
do Norte (UFRN), Brasil Exercício físico. Deficiência. Karatê. Inclusão. Esporte. Adaptado.

resumo resumo

Introdução: Sabe-se que a prática de exercício físico para deficientes é de suma impor- A prática do esporte adaptado no Brasil vem crescendo diariamente. Esse fato se deve
tância, principalmente pelo fato dela potencializar o repertório motor desse indivíduo, tor- em recorrência da busca cada vez mais acentuada da pessoa com deficiência à prática
nando-o mais confiante e autônomo em suas ações. Objetivo: Relatar a prática do karatê esportiva. Ainda assim, o desconhecimento por parte considerável da sociedade em rela-
vivenciada no Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do RN, destacando a importân- ção ao esporte adaptado continua grande. Para tentar mudar esta realidade, foi pensada a
cia da valorização da pessoa com deficiência. Metodologia: A prática aconteceu na quadra Inclusão Inversa, que seria o momento onde a pessoa sem deficiência passaria momentos
poliesportiva da instituição. Foi dividido em dois momentos, sendo o primeiro de observação com pessoas com deficiência e, mais do que isso, participaria de atividades reproduzindo
da metodologia empregada pelo professor e, o segundo, da sua respectiva prática. Com uso as necessidades de uma pessoa com deficiência. O objetivo desta pesquisa foi de analisar
de venda nos olhos, tentou-se executar os movimentos através de comandos. Resultados: A as respostas dadas pelos alunos de uma escola privada regular, em relação aos momen-
observação seguida da prática possibilitou a ressignificação do termo deficiência, pelo fato tos passados junto com outras crianças com deficiência durante a aula de Educação Físi-
de ser percebido que a deficiência não só limita, mas possibilita o desenvolvimento a partir ca. Para isso, convidamos crianças com deficiência para praticar modalidades esportivas
das potencialidades. Conclusão: Conclui-se que a prática de exercício físico para deficientes adaptadas durante uma aula de Educação Física de uma escola regular. Para os alunos,
deve ser bem mais explorada, não visando inicialmente o rendimento, mas a percepção e a além de um momento de diversão, a aula tornou-se um momento de aprendizagem e co-
importância do próprio corpo, oportunizando também a esse indivíduo um melhor desenvol- nhecimento do novo. Assim, concluímos que ao introduzir o aluno no universo da pessoa
vimento das suas capacidades e habilidades físicas. com deficiência, as barreiras do preconceito e discriminação diminuem, uma vez que se
conhecem as dificuldades das mesmas.

Correspondência: Mércia Vitoriano da Costa. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. Correspondência: Rafael Estevam Reis. Universidade Federal do Paraná, Brasil.
(mercia_vitoriano@yahoo.com.br). (rafael_e_reis@hotmail.com).

145 — RPCD 14 (S1.r)


Diversidade, 149. Do futebol de rua
ao estrelato: Uma analogia
156. Torneio tradicional
da aldeia Laranjeiras:
161. As competições de tênis
nos clubes do Rio Grande
entre o Brasil e o Haiti Um olhar acerca do Sul (1908-1924)
cultura e desporto Hebert Soares Bernardino. dos jogos dos povos indígenas
Potiguara
Gabriel Treter Gonçalves, Roberto
Tierling Klering, Juan Pedro Fuentes
150. Estereótipos de género Patricia Costa dos Santos, Iraquitan Garcia, Carlos Abaide Balbinotti,
em professores de Educação Oliveira Caminha, Priscilla Costa da Janice Zarpellon Mazo.
Física nas escolas Silva, Ana Raquel Mendes Santos,
secundárias da cidade de Clara Monteiro de Freitas. 162. Núcleo central
Maputo das representações
Pedro Pessula. 157. Oficina de desporto sociais do Esporte
adaptado: Experiência João Roberto Liparotti.
151. Análise da herança de uma intervenção
social do esporte na família e no contexto escolar 163. Atividade física
sua relevância para crianças da rede pública de Maceió/ AL e adolescentes:
praticantes de natação, Francy Rodrigues Silva, Claudeson Uma análise da zona urbana
na segunda e na terceira Vilela de Oliveira, Darllanea Santos e rural do município
infância em academias de Stephanie Pimentel Gomes, Neiza de Petrolina, Pernambuco
ginásticas, a partir do viés Manuela Ferreira Regis, Ameliane
Frederico Fumes.
fenomenológico de Alfred Reubens Leonidio, Clara Monteiro
Schultz
158. Educação Física de Freitas.
Erbio Felipe Francisco.
na perspectiva
da educação inclusiva: 164. Mulheres em manchete:
152. Maculelê, puxada Uma experiência Uma história do Voleibol
de rede e samba de roda de atividades circenses feminino do Brasil
na Educação Física escolar: para pessoas com deficiência Marcelo Luís SilvaTavares, Vera
Sim? Não? Porque?
Ana Carolina Lima Torres, Claudeson Fernandes.
Angela Zinato Ferreira, Leandro
Vilela de Oliveira, Rosiane Oliveira de
Ribeiro Palhares.
Amorim, Thais de Lima Guimarães, 165. Futebol, cinema
Neiza Frederico Fumes. e educação: Representação
153. O uso do tempo e estilo por trás dos campos
de vida de adolescentes
159. Videogames ativos Willen Aragão Silva, Igor Chagas
da cidade do Recife
e a conformação de corpos Monteiro, Vera Fernandes,
Ana Raquel Mendes Santos
Bruno Roldão de Araújo, Priscilla
Priscilla Costa da Silva, Emília Costa 166. Perfil sócio-cultural
Costa da Silva, Patricia Costa dos
da Silva, Bruno Roldão de Araújo, dos participantes
Santos, Emília Amélia Costa Silva.
Clara Monteiro de Freitas. de competição baiana
160. Contemplação e encontro de Handebol
154. Esporte a vela Angelo Maurício de Amorim,
nas praças históricas de São
e uso de drogas: Influências Luís – MA Alexandra de Amorim, Leila Maria
no estilo de vida Prates Teixeira, Ricardo Freitas Mussi,
Alexandre Magalhães Brito,
Priscilla Costa da Silva, Ana Raquel
Francileide Silva, Josefen dos
Mendes Santos, Patricia Costa dos 167. Manifestações
Santos de Matos.
Santos, Bruno Roldão de Araújo, de práticas corporais
Clara Monteiro de Freitas. de matriz africana
em uma escola
155. Evento de lazer na escola de Salvador, BA
muito mais que vento: Alexandra de Amorim, Haialla
Relato de uma experiência Pereira de Souza, Angelo Maurício
interdisciplinar e colaborativa de Amorim.
Aline Tschoke.
168. As aventuras dos jogos
e brincadeiras populares:
Autor: Do futebol de rua ao estrelato: 4040
Hebert Soares Bernardino 1
Experiência de uma intervenção Uma analogia entre o Brasil
no contexto escolar de Pão de
Açúcar/ AL 1
Universidade Federal de Juiz de Fora, e o Haiti
Milton Lopes de Oliveira Júnior, Brasil

Cícera Maria de Oliveira, Francy


Kelle Rodrigues Silva palavras chave:

Brasil. Haiti. Futebol de rua.


169. Condutas pedagógicas
dos professores com alunos
com síndrome de Down
Ana Elizabeth Gondim Gomes,
Marcos José da Silveira Mazzotta.

170. Interdisciplinaridade
na UFRN entre as
disciplinas Cultura Popular
e Metodologia Recreativa na
confecção de um São João
com materiais recicláveis
Danielly Daiany da Silva, Leilane
Shamara Guedes Pereira, Cheng resumo
Hsin Nery Chao.
Assim como no Brasil, o Haiti também tem como seu principal esporte o futebol. Porém, a
171. A importância da
expressividade mundial entre os dois países neste esporte é totalmente distinta; enquanto
participação dos pais ou
responsáveis no cotidiano o Brasil reina entre as melhores seleções do mundo o Haiti participou apenas de um úni-
escolar dos alunos com co mundial. Mesmo que a “paixão pelo futebol” seja a mesma, vários fatores fazem com
deficiência
que o futebol haitiano não tenha uma boa representatividade mundial, entre eles: baixo
Ana Elizabeth Gondim Gomes,
Marcos José da Silveira Mazzotta. nível socioeconômico, infraestrutura precária, falta de uma boa política educacional, falta
de saneamento básico, planejamento inadequado do incentivo ao esporte e estrutura pre-
cária dos clubes. Apesar dessas desigualdades, existe uma prática comum entre os dois
países: o futebol de rua. Poderá o futebol de rua aliado a uma política de desenvolvimento
levar o país a ser um destaque no esporte, já que sua prática leva ao aperfeiçoamento da
capacidade de ludibriar o adversário. Sendo assim, Brasil e Haiti referências na “paixão”
pelo futebol, possuem diferenças quando o assunto é conquistas mesmo tendo raízes no
futebol de rua parecidas.

Correspondência: Hebert Soares Bernardino. Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil.


(bernardinohs@gmail.com).

149 — RPCD 14 (S1.r)


Autor: Estereótipos de género 4045 Autor: Análise da herança social 5140
Pedro Pessula 1 Erbio Felipe Francisco 1
em professores de Educação do esporte na família e sua
1
Faculdade de Educação Física e Física nas escolas secundárias 1
Academias Tem esportes, Itu, SP, relevância para crianças
Desporto, Universidade Pedagógica, Brasil
Moçambique da cidade de Maputo praticantes de natação, na
segunda e na terceira infância
palavras chave:
em academias de ginásticas, a
Estereótipos de género.
Educação Física. Professores. partir do viés fenomenológico
de Alfred Schultz

palavras chave:

Herança social do esporte. Fenomenologia.


Alfred Schultz.

resumo resumo

Os estereótipos de género, desde tempos remotos, têm influenciado a educação de meninos e As academias de ginástica estão oferecendo cada vez mais planos e opções para famílias
meninas. E neste processo educativo, os meninos correm, lutam, jogam enquanto as meninas com atividades exclusivas para crianças como natação infantil, zumba kids e ambientes re-
também fazem tudo isto, mas em menor volume e intensidade, ficando mais por conta de acti- creativos; com isto, temos que a criança passou a participar do meio da academia de ginásti-
vidades caseiras como brincar de boneca, casinha, etc. No contexto moçambicano, os meninos ca prematuramente com seus pais. Neste contexto, buscamos refletir sobre a relevância da
são educados a ter destreza e força para poder realizar tarefas como cuidar de um rebanho, herança social do esporte, através da importância dada pela criança, ao presenciar os pais
construir casas, entre outras. Por outro lado, as raparigas devem aprender a conhecer o seu praticando atividades físicas e esportes enquanto ela também pratica sua atividade especí-
corpo, a saber aguentar com prazer a dor da gravidez, a não serem preguiçosas porque devem fica. Os dados foram colhidos em uma academia de ginástica no município de Itu/ SP, entre
acordar cedo para varrer o quintal, trazer água, cuidar dos irmãos mais novos, entre outras. os dias 15 Outubro até 15 de Dezembro de 2013, sendo utilizados os métodos de pesquisa
Definimos como nosso objectivo analisar o estereótipo de género existente em professores no participante e questionário semiestruturado. A amostra foi de 10 crianças praticantes de
que diz respeito a organização e atribuição de tarefas para meninos e meninas nas aulas de natação com idades entre 05 e 10 anos, tendo sido colhidos dados como o consentimento,
Educação Física. A pesquisa foi realizada em 9 escolas secundárias do 1º ciclo da cidade de satisfação e motivação; conjuntamente, com 18 adultos que representavam os pais, prati-
Maputo. A amostra foi constituída por 22 professores, sendo 18 masculinos e 4 femininos. Os cantes de atividades físicas na academia, com idades diversas, foram colhidos dados sobre
instrumentos usados para a recolha de dados foram um questionário com perguntas abertas o entendimento e a consciência de se praticar algum esporte com seus filhos ou próximos a
e fechadas e a observação das aulas. Os professores afirmaram que o género influencia no de- eles, sentimento, satisfação e a importância da prática esportiva. Os dados foram analisados
sempenho dos alunos nas aulas de Educação Física. No entanto, as aulas são ministradas sem segundo a luz da fenomenologia de Alfred Schultz, concluindo-se que os pais criam nas
separação de género; em função da aptidão física e em outras aulas com separação do género crianças determinados padrões sociais que estimulam a prática do esporte, determinantes
de acordo com a situação real em que decorre o processo de ensino-aprendizagem. para prover a hereditariedade cultural, levando consigo a herança social do esporte.

Correspondência: Pedro Pessula. Faculdade de Educação Física e Desporto, Correspondência: Erbio Felipe Francisco. Academias Tem esportes. Itu, SP, Brasil.
Universidade Pedagógica, Maputo, Moçambique. (pessula@gmail.com). (erbiofelipe@gmail.com).

151 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Maculelê, puxada de rede 5145 Autores: O uso do tempo e estilo 5152
Angela K Zinato Ferreira 1 Ana Raquel Mendes Santos 1
e samba de roda na Educação de vida de adolescentes
Leandro Ribeiro Palhares 1, 2 Priscilla Pinto Costa da Silva 1
Física escolar: Sim? Não? Emília A Pinto Costa da Silva 1 da cidade do Recife
1
Universidade Federal dos Vales do Bruno M Roldão de Araújo
Porque?
1
Jequitinhonha e Mucuri, Brasil
Clara M S Monteiro de Freitas 1 palavras chave:
1
Universidade Federal de Minas Gerais,
Brasil
Tempo. Estilo de vida. Adolescente.
palavras chave: 1
Universidade de Pernambuco, Brasil

Cultura popular. Educação Física. Escola.

resumo resumo

O presente estudo tem por objetivos: apresentar o maculelê, a puxada de rede e o samba As escolhas que os adolescentes fazem para ocupar o tempo podem interferir diretamente
de roda como possibilidades de conteúdo educacional e verificar se estão sendo ensinados no estilo de vida. Este estudo objetivou identificar e analisar o uso do tempo de 757 adoles-
nas escolas. As três manifestações apresentam pontos em comum: descendência africa- centes estudantes da Rede Pública Estadual de Ensino Médio da cidade do Recife. O instru-
na; origem brasileira; criadas na época colonial, pelos escravos durante o trabalho; gestual mento utilizado foi o Global School-Based Student Health Survey. Os dados foram analisa-
corporal como característica mais forte; ritmados pelos atabaques; embalados por cân- dos por meio do programa SPSS 10.0, utilizando procedimentos de estatística descritiva.
ticos. A amostra foi constituída por 43 pessoas, divididas em três categorias: “discentes” Foi observado que 62.2% eram do gênero feminino e a média de idade foi de 16.42 anos. Os
(estudantes do Curso de Educação Física – Licenciatura da UFVJM), “professores” (10 resultados apontaram que 30.9% dos adolescentes trabalham. Em relação ao tempo livre,
professores de educação física de escolas públicas) e “alunos” (25 estudantes do ensino 65.1% dos adolescentes realizam algum tipo de atividade física como exercícios, esportes,
médio de escolas públicas), todos de Diamantina, Minas Gerais. Para cada categoria foi dança e artes marciais. No que diz respeito ao tempo destinado em frente ao computador/
proposto um questionário específico. Os resultados permitem observar que tais manifesta- videogame/ televisão, foi verificado que 37.4% e 55.1% estão expostos por 4 horas ou mais
ções deveriam ser conteúdos da educação física escolar, porém não são oferecidos por não durante a semana e final de semana, respectivamente. No que concerne à quantidade de
serem adequadamente explorados durante a graduação em Educação Física – Licenciatu- horas de sono, 57.8% e 71% dormem 8 horas ou mais durante a semana e final de semana,
ra. Assim, os egressos não os oferecem nas escolas por inabilidade ou inexperiência. No- respectivamente. Diante dos resultados, pode-se inferir que os adolescentes ocupam a
tamos a necessidade de aproximação das escolas e universidades com grupos e mestres maior parte do seu tempo com atividades passivas, sendo necessário incentivar mudança
de capoeira, por serem estes quem conhecem, preservam e divulgam tais manifestações. no estilo de vida, principalmente em relação à prática de atividades físicas.

Correspondência: Angela Karine Zinato Ferreira. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha Correspondência: Ana Raquel Mendes dos Santos. Universidade de Pernambuco, Brasil.
e Mucuri, Brasil. (karinezintao@yahoo.com.br). (raquel_mdss@hotmail.com).

153 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Esporte a vela e uso de drogas: 5158 AutorA: Evento de lazer na escola 5164
Priscilla Pinto Costa da Silva 1 Aline Tschoke 1
Influências no estilo de vida muito mais que vento:
Ana Raquel Mendes Santos 1
Patricia J Costa dos Santos 1
1
Instituto Federal do Paraná Campus Relato de uma experiência
Paranaguá; Universidade Federal do
Bruno M Roldão de Araújo 1 palavras chave:
Paraná, Brasil interdisciplinar e colaborativa
Clara M S Monteiro de Freitas 1 Esporte a vela. Drogas. Estilo de vida.

1
Universidade de Pernambuco, Brasil palavras chave:

Lazer. Trabalho colaborativo. Cultura.

resumo resumo

O esporte a vela se caracteriza como uma das práticas mais antigas em todo o mundo seja A escola é apontada como espaço privilegiado para experiências no âmbito do lazer e
para o trabalho ou como para atividade de lazer. O esporte a vela como atividade de lazer os eventos podem ser uma das possibilidades de sua materialização. Este projeto foi
pode determinar benefícios e efeitos positivos no estilo de vida de seus praticantes, como a desenvolvido nas dependências do IFPR- Campus Paranaguá, por servidores e alunos,
diminuição ou até mesmo a abstinência ao consumo de drogas. O estudo objetiva analisar o coordenado pela professora de Educação Física, a partir de um trabalho interdisciplinar
significado do esporte a vela no sentido de prevenir o uso de drogas. A pesquisa descritiva, e colaborativo, durante todo ano de 2013. O tema delimitado foi “Conhecimento, cultura
de abordagem qualitativa, envolveu 19 velejadores, com idade entre 18 a 64 anos, os quais e comunidade”, buscando socializar e divulgar espaços de aprofundamento e as ações
responderam um questionário sociodemográfico e um roteiro de entrevista semiestrutu- já desenvolvidas pela instituição na comunidade. Além disso, o aspecto cultural foi inse-
rada. As entrevistas foram transcritas e submetidas ao software AQUAD 6, e apreciadas rido justamente por ser considerado um dos elementos que definem os indivíduos que
por meio da análise de conteúdo. Os procedimentos éticos foram atendidos. Os resultados convivem nesse ambiente. Para tanto, buscamos apresentar e registrar a história da
indicaram que os participantes escolheram a vela como meio de mudança de estilo de vida, instituição e promover espaços de socialização do conhecimento e espaços de cultura e
o que colaborou com a abstinência ao uso de drogas, além de melhorar a condição física, a lazer integrando a comunidade. Foram realizadas cerca de 30 oficinas, atividades cultu-
motivação e a relação interpessoal. Esses componentes também são motivos para a con- rais, 5 peças de teatro, produção de documentários, palestras, campeonatos, festivais,
tinuação na prática do esporte a vela. Assim, a prática desta modalidade traz novas pos- atividades esportivas, entre outras. Concluímos que a diversidade das propostas cum-
sibilidades de conhecimento pessoal, aumenta o sentimento de confiança e competência. priu os objetivos propostos, demonstrando o potencial lúdico e cultural de um trabalho
colaborativo e interdisciplinar.

Correspondência: Priscilla Pinto Costa da Silva. Universidade de Pernambuco, Brasil. Correspondência: Aline Tschoke. IFPR, Instituto Federal do Paraná Campus Paranaguá, Brasil.
(laprisci@gmail.com). (aline.tschoke@ifpr.edu.br).

155 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Torneio tradicional 5166 Autores: Oficina de desporto adaptado: 5197
Patricia J Costa dos Santos 1 Francy Kelle Rodrigues Silva 1
da aldeia Laranjeiras: Experiência de uma intervenção
Iraquitan Oliveira Caminha 2 Claudeson Vilela de Oliveira 1
Priscilla Pinto Costa da Silva 1 Um olhar acerca dos jogos Darllanea N dos Santos 1 no contexto escolar da rede
Ana Raquel Mendes Santos 1
dos povos indígenas Potiguara Stephanie Pimentel Gomes 1
pública de Maceió/ AL
Clara M S Monteiro de Freitas 1 Neiza L Frederico Fumes 1
1
Universidade de Pernambuco, Brasil
palavras chave: 1
Universidade Federal de Alagoas, palavras chave:
Brasil
2
Universidade Federal da Paraíba, Índios. Jogo. Cultura. Educação inclusiva. Educação Física.
Brasil
Desporto adaptado.

resumo resumo

Os indígenas Potiguara são conhecidos por serem um povo guerreiro, que luta por seus A educação inclusiva pressupõe a adoção de estratégias metodológicas e de organização
direitos e pela união da comunidade somando atualmente uma população de 13.005 índios. do ensino que garantam condições de permanência e ascensão na escola, respeitando o
As festas religiosas, culturais e os jogos são motivos de grandes celebrações. O estudo potencial de aprendizagem de cada aluno. Desta forma, na Educação Física (EF), as inter-
tem como objetivo descrever e analisar o Torneio Tradicional da Aldeia Laranjeiras. A pes- venções do professor não se devem restringir a simples práticas corporais, mas possibili-
quisa consiste em uma observação direta intensiva acerca dos jogos dos povos Potiguara. tar que o aluno conheça as suas potencialidades. Considerando estes aspectos, o objetivo
Anualmente acontece o torneio de futebol da aldeia Laranjeiras, localizada no Município de desta ação de extensão foi disseminar o desporto adaptado nas escolas da rede pública de
Baía da Traição no Estado da Paraíba, Brasil. Em sua 17ª edição, participaram do torneio 24 Maceió/ AL, através de oficinas pedagógicas. Esta intervenção, de caráter teórico-prático,
equipes compostas por índios do sexo masculino, divididas por faixa etária. Como instru- foi desenvolvida em uma escola da rede pública e com turmas do Ensino Médio, acompa-
mento, utilizou-se um roteiro de observação. Os resultados mostram que ao contrário do nhadas pela professora de EF. Percebemos que os participantes compreenderam a pro-
que ocorre em um jogo tradicional de futebol, os atletas não são obrigados a utilizar chu- posta da atividade e após a vivência apontaram para a importância de disseminar o des-
teiras, porém cada equipe possui seu uniforme. O campo é aberto, cercado de mata nativa, porto adaptado nas escolas, para que mais pessoas conheçam essa prática. Além disso,
plantio de cana-de-açúcar, milho e poucas casas. Uma partida dura cerca de 10 minutos indicaram que essas práticas possibilitam que pessoas com deficiência possam participar
devido ao grande número de participantes. Desta forma, para este povo, independente do das aulas de EF e aderir à prática de um desporto ao seu cotidiano. Esta experiência mos-
resultado, as partidas sempre acabam de forma amistosa, pois o que prevalece é o espírito trou a possibilidade de diálogo entre a universidade e a escola, o que em muito contribui
esportivo, principal finalidade dos jogos dos povos indígenas. para a formação de futuros professores de EF, e para melhorias na qualidade do ensino.

Correspondência: Patricia de Jesus Costa dos Santos. Universidade de Pernambuco, Brasil. Correspondência: Francy Kelle Rodrigues Silva. Programa de Pós-graduação em Educação
(patriciajcs@gmail.com). da Universidade Federal de Alagoas, Brasil. (francykelle@yahoo.com.br).

157 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Educação Física 5202 Autores: Videogames ativos 5211
Ana Carolina S Lima Torres 1 Bruno M Roldão de Araújo 1
na perspectiva e a conformação de corpos
Claudeson Vilela de Oliveira 1 Priscilla Pinto Costa da Silva 2
Rosiane Oliveira de Amorim 1 da educação inclusiva: Patricia J Costa dos Santos 2
Thais de Lima Guimarães 1 Uma experiência de atividades Emília A Pinto Costa da Silva 3 palavras chave:

Neiza L Frederico Fumes 1 Videogames ativos.


circenses para pessoas 1
Universidade Federal de Campina
Cultura corporal. Virtualização.
Grande, Brasil
Universidade Federal de Alagoas,
com deficiência
1

Brasil
2
Universidade de Pernambuco, Brasil

3
Universidade Federal do Paraná, Brasil
palavras chave:

Educação inclusiva. Educação Física.


Atividade física adaptada.

resumo resumo

A educação inclusiva não se limita ao acesso da pessoa com deficiência nas atividades Os jogos eletrônicos de movimento corporal (active video games – AVG), quebraram o pa-
sociais, mas garante a efetivação dos seus direitos, por meio de ações que promovam o radigma de imobilidade e tornaram mais tênue a linha entre o virtual e atual do movimen-
acesso, a permanência e a participação na aprendizagem. Considerando que é também to humano nas relações maquínicas. Com o objetivo de identificar e analisar o impacto
papel da Educação Física (EF), como ferramenta na construção da inclusão nas escolas, da virtualização esportiva por meio dos videogames ativos e sua influência subjetiva na
atender aos princípios deste novo paradigma educacional, objetivamos, através de uma conformação dos corpos, realizou-se pesquisa descritiva de campo, de abordagem quanti-
ação desenvolvida na disciplina Metodologias do Ensino das Atividades Físicas Adaptadas, -qualitativa, com 30 atores sociais das redes privada e pública de Ensino Fundamental
promover atividades circenses com um grupo de pessoas com deficiência. Para isto houve II (3º e 4º ciclos), na faixa etária entre 11 e 15 anos na Cidade de Campina Grande – PB,
o desenvolvimento de atividades circenses que contemplassem habilidades básicas de lo- Brasil. A apreciação dos dados se deu por meio da análise de conteúdo de Bardin e utili-
comoção, manipulação e estabilização, sistematizadas em circuito, respeitando as possibi- zação do software AQUAD 7. Os resultados indicaram que há uma constituição da cultura
lidades, os limites e a individualidade do aluno. Participaram das atividades 30 jovens com corporal de movimento, multifacetada na prática esportiva nos AVG`s, demonstrando uma
deficiência motora, intelectual e transtornos globais do desenvolvimento. Os resultados convergência entre a prática corporal tradicional e a virtual. Conclui-se que o homem tam-
foram positivos, gerando entusiasmo, alegria e prazer aos participantes. De maneira geral, bém constrói sua cultura corporal no ciberespaço dos jogos eletrônicos ativos, ele também
houve participação de todos. Percebemos que as atividades circenses configuram um dos existe enquanto corpo vivente no mundo virtual, muitas vezes caótico, mas de uma nova
conteúdos a ser utilizado com pessoas com deficiências por facilitar a promoção da inclu- realidade que se faz tão presente no atual campo físico esportivo.
são nas aulas de EF, ainda que se afaste dos conteúdos tradicionais da área.

Correspondência: Ana Carolina Santos de Lima Torres. Licenciatura em Educação Física Correspondência: Bruno Medeiros Roldão de Araújo. Universidade Federal de Campina Grande,
da Universidade Federal de Alagoas, Brasil. (anacarolinasltorres@gmail.com). Brasil. (bruno.rol@gmail.com).

159 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Contemplação e encontro nas 5250 Autores: As competições de tênis 5257
Alexandre Magalhães Brito Gabriel H Treter Gonçalves 1
praças históricas de São Luís nos clubes do Rio Grande
Francileide Silva Roberto Tierling Klering 1
Josefen dos Santos de Matos – MA Juan Pedro Fuentes Garcia 2 do Sul (1908-1924)
Carlos A Abaide Balbinotti 1

palavras chave:
Janice Zarpellon Mazo 1 palavras chave:

Praça. Encontro. Contemplação. Tênis. Competições. História do esporte.


1
Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, Brasil Mulheres.
2
Universidade de Extremadura,
Espanha

resumo resumo

As praças sempre tiveram um papel essencial na integralização e socialização de qual- O tênis, como prática em clubes, teve seu início no Rio Grande do Sul, a partir da fundação
quer sociedade, desde seu surgimento sempre obteve um contexto mais que meramente do Walhalla em 1896, pela iniciativa de imigrantes alemães. Posteriormente, outros clubes
estrutural de composição de uma cidade, vila ou bairro. Por esta razão este estudo se faz “de alemães” incorporaram este esporte e possibilitaram a realização da primeira competi-
necessário, buscando avaliar a significação desses espaços públicos através do perfil de ção no Rio Grande do Sul em 1908, entre os clubes de Porto Alegre Walhalla e Sociedade
seus frequentadores, o estado físico desses espaços e sua localização contribuem para a Ciclística Blitz. No início do século XX, clubes de Pelotas (Sport Club Pelotas e Dunas Clube)
sua significação ou resignificação. As praças observadas além de possuírem essa signifi- e Rio Grande (Chá Tênis e Clube do Comércio) introduziram a prática do tênis. Eram cidades
cação tanto pelo espaço como pela concepção dos seus freqüentadores, possuem um valor portuárias e com grande poder aquisitivo, o que favoreceu a prática do tênis pela elite eco-
histórico cultural gigantesco, visto que fazem parte do projeto arquitetônico que compõe nômica. Para além da competição entre clubes da mesma cidade começaram as disputas
o acervo tombado pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade. A praça como entre cidades vizinhas, como foi o caso de Pelotas e Rio Grande, marcadas pela rivalidade
ambiente sócio cultural dinâmico, não deve se limitar somente a pratica de uma ou outra histórica. Este formato de competição perdurou em eventos oficiais até o ano de 1912, man-
atividade específica, mas deve primar pelo amplo desenvolvimento de suas varias signifi- tendo-se apenas na Copa Davis (desafio entre nações). Assim como no cenário mundial, no
cações, seja para o esporte, cultura, passeio, encontro, recreação, trabalho, turismo e etc. Estado as mulheres passaram de acompanhantes e espectadoras à condição de pratican-
As praças localizadas no centro histórico da cidade de São Luis podem sim desempenhar tes e atletas. Em 1924, o S. C. Pelotas promoveu o primeiro torneio de duplas mistas. Nos
outra funcionalidades alem somente da pratica do passeio, encontro e contemplação, bas- anos seguintes, as mulheres já disputavam competições assim como os homens.
ta que haja uma política publica para atividades dirigidas nesses locais principalmente
para atividades de cunho cultural, visto que elas são consideradas nichos de historia e
cultura dentro de uma enormidade que é o centro histórico da cidade

Correspondência: Gabriel Henrique Treter Gonçalves. Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Correspondência: Alexandre Magalhães Brito. (Ale_magalhaes_brito@hotmail.com). Brasil. (gabrielhtg@gmail.com).

161 — RPCD 14 (S1.r)


Autor: Núcleo central 5393 AutorAs: Atividade física 5394
João Roberto Liparotti 1 Manuela Ferreira Regis 1
das representações e adolescentes:
Ameliane C Reubens Leonidio 1, 2
1
Universidade Federal do Rio Grande do sociais do Esporte Clara M S Monteiro de Freitas 1 Uma análise da zona urbana
Norte, Brasil

1
Universidade de Pernambuco, Brasil
e rural do município
palavras chave:
2
Universidade Federal da Paraíba, Brasil
de Petrolina, Pernambuco
Esporte. Futebol. Representações sociais.

palavras chave:

Atividade física. Adolescentes. Contexto.

resumo resumo

A expressão Esporte é entendida de formas diversas entre os profissionais da Educação O presente estudo objetiva analisar os níveis de atividade física em adolescentes da zona
Física por diferentes fatores, como seria entre jovens ou universitários. O objetivo foi ve- urbana e rural do município de Petrolina no estado de Pernambuco, levando em considera-
rificar quais representações sociais foram identificadas com núcleo central em Natal, RN, ção as características socioambientais. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, trans-
cidade-sede da Copa do Mundo FIFA 2014. A amostra teve 332 moradores, com 144 jo- versal, de base escolar e abrangência, com abordagem quantitativa. Foi utilizada como
vens entre 9-17 anos e 88 adultos entre 18-40 anos, sendo metade do sexo feminino. O es- instrumento de coleta uma versão traduzida, auto administrada e previamente testada
tudo do tipo exploratório e transversal tem natureza qualitativa, com eixo teórico na Teoria do Global School-Based Student Health Survey, proposto pela Organização Mundial da
da Representação Social (RS) de Moscovici. Aplicou-se o teste de associação livre com a Saúde. Para análise dos dados foi utilizado o SPSS, versão 10.0, no qual os dados foram
expressão Esporte como estímulo indutor. Resultou classificação de evocações entre 93 tratados por meio da estatística descritiva e do teste de tendência linear. Participaram da
palavras e teve como RS entre os universitários (20.2±1.23 anos): “Futebol” e “Modali- pesquisa 501 estudantes, sendo 55.8% residentes da zona urbana e 44.1% da zona rural.
dades coletivas” entre os participantes masculinos formando assim o núcleo central da Identificou-se que 6.6% dos adolescentes da zona urbana eram insuficientemente ativos,
expressão, já o feminino identificou “Saúde e Bem Estar” e “Modalidades individuais”. Os enquanto 60.6% dos adolescentes da zona rural eram ativos fisicamente, o que caracte-
jovens (14.1±5.72 anos) apontaram o “Futebol” e “Modalidades coletivas” diferentemente rizou uma diferença significativa entre os níveis de atividade física dos estudantes das
das estudantes que associaram a “Voleibol e Queimada” e “Saúde e Bem Estar”. O mascu- escolas públicas da zona urbana e rural, podendo concluir a zona de domicílio como fator
lino associa esporte independentemente da idade ao futebol e às modalidades coletivas, já determinante no nível de atividade física dos adolescentes.
entre as jovens os esportes associam-se aos benefícios de saúde na idade adulta.

Correspondência: João Roberto Liparotti. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. Correspondência: Manuela Ferreira Regis. Curso de Educação Física da Universidade de Pernambuco,
(jrliparotti@hotmail.com). Brasil. (manuelaregis@ymail.com).

163 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Mulheres em manchete: 5467 Autores: Futebol, cinema e educação: 5481
Marcelo Luís R SilvaTavares 1 Willen Aragão Silva 1
Uma história do Voleibol feminino Representação por trás
Vera Fernandes 1 Igor Chagas Monteiro 1
do Brasil Vera Fernandes 1 dos campos
1
Universidade Federal de Juiz de Fora,
Brasil 1
Universidade Federal de Juiz de Fora,
palavras chave: Brasil palavras chave:

Voleibol feminino. História oral. Futebol. Cinema. Educação.


Cultura desportiva.

resumo resumo

O voleibol feminino brasileiro é um esporte consolidado que acumula quatro medalhas O cinema e o futebol, enquanto produtos e produtores da modernidade, constantemente
olímpicas e possui um campeonato nacional reconhecido em nível mundial. No entanto, passam por reelaborações, reconstruções e padronizações técnicas. A promessa de altos
esse modelo vitorioso já passou por situações de precariedade e contou, sobretudo, com a salários e de realização de sonhos levam muitos jovens de origem humilde a inúmeras
paixão de atletas que foram fundamentais ao longo do processo de profissionalização da “peneiras” para buscarem se tornar jogadores de futebol. Inseridos no programa “Mais
modalidade. O objetivo desse estudo é contar uma história do voleibol feminino brasileiro Educação” do governo federal, na condição de professor de futebol, nosso interesse neste
através do relato de jogadoras e ex-jogadoras de expressão que atuaram pela seleção estudo é, a partir da narrativa midiática do primeiro filme da trilogia Goal The Dreams Be-
entre 1980, ano de estreia do voleibol feminino do Brasil em olimpíadas, e 2012, quando a gins, discutir e analisar com os alunos do programa (que participam do projeto de futebol)
equipe sagrou-se bicampeã olímpica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva, cuja problemas inerentes à carreira do jogador profissional, assim como suas implicações so-
principal ferramenta metodológica é a História Oral Temática, que, articulada com publica- cioeconômicas, a importância da família e cooperação no jogo. Este é um estudo de abor-
ções e reportagens veiculadas na mídia sobre os principais acontecimentos do voleibol fe- dagem qualitativa de caráter descritivo e participante. As análises foram desenvolvidas a
minino, contribuem para a análise do período investigado. Dessa forma, o estudo pretende partir da apresentação, discussão, e interpretação de cenas do filme, que foram escolhidas
agregar informações à cultura desportiva e contribuir para a compreensão da trajetória do em conjunto com os alunos. Os resultados apontam para uma consciência reflexiva dos
voleibol feminino brasileiro. Concluímos que este estudo evidencia um período importante participantes do programa sobre as oportunidades na carreira do jovem, a prática generi-
da trajetória de sucesso da seleção, através do legado de atletas que ajudaram a elevar o ficada do futebol e o fortalecimento da cooperação para o jogo. Além disso, percebemos o
Brasil ao posto de referência mundial desse esporte na atualidade. cinema como uma pertinente e interessante ferramenta educativa para jovens.

Correspondência: Marcelo Luís Ribeiro Silva Tavares. Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil. Correspondência: Willen Aragão Silva. Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil.
(marcelostavares@globo.com). (willen2807@gmail.com).

165 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Perfil sócio-cultural 5485 Autores: Manifestações de práticas 5523
Angelo Maurício de Amorim 1, 2 Alexandra Paixão D Amorim 1, 2
dos participantes corporais de matriz
Alexandra Paixão D Amorim 1, 3 Haialla Pereira de Souza 1
Leila Maria Prates Teixeira 4 de competição baiana Angelo Maurício de Amorim 1, 3 africana em uma escola
Ricardo F Freitas Mussi 1, 2
de Handebol de Salvador, BA
1
Universidade do Estado da Bahia,
Brasil
1
Universidade do Estado da Bahia,
Brasil
palavras chave: 2
Universidade Federal da Bahia, Brasil palavras chave:
2
Universidade Federal de Santa Diversidade. Cultura. Handebol. Dança afro. Capoeira. Ensino fundamental.
3
Universidade Federal de Santa
Catarina, Brasil
Catarina, Brasil
3
Universidade Federal da Bahia, Brasil

4
Universidade Estadual do Sudoeste
da Bahia, Brasil

resumo resumo

O esporte possibilita o envolvimento de pessoas de diferentes etnias, culturas, crenças e No campo educacional, a lei nº10.639 torna obrigatório o ensino da história e cultura
condições socioeconômicas como admirador e/ ou praticante devido às características de africana. A Dança afro-brasileira e a capoeira são importantes manifestações artístico-
imprevisibilidade na prática e universalidade de normas e regras. Objetiva-se descrever ca- -culturais que valorizam a cultura negra de matriz africana. Assim, o presente texto tem
racterísticas dos atletas adultos participantes da Copa dos Campeões de Handebol promo- como objetivo descrever as práticas corporais de matriz africana da Escola Municipal Malê
vida pela Federação Bahiana de Handebol (FBHb), em dezembro de 2013. A FBHb permitiu Debalê. Trata-se de um estudo de caso que valeu da análise documental e entrevista. Para
acesso ao banco de informações. É uma pesquisa quantitativa de cunho descritivo. Dentre análise dos resultados utilizou-se a análise de conteúdo. A proposta pedagógica da Escola
os 142 atletas, 34.5% (47) responderam ao questionário, com idade de 26.89±5.66 anos, Municipal Malê Debalê, que é mantida por um bloco afro do mesmo nome, leva em consi-
variando dos 17 aos 46 anos. Desse grupo 34.4% (16) eram mulheres, apenas 4 atletas não deração as experiências corporais oriunda de práticas de matriz africana, como a dança
são naturais da Bahia; 72.34% (34) exercem função laboral independente da esportiva, os afro-brasileira, a capoeira e a percussão em detrimento de aulas tradicionais de Educação
demais apenas estudam; 27.66% (13) possuem nível superior e 57.45% (27) estão se gra- Física. Consegue o envolvimento dos alunos nas atividades ligadas a cultura corporal de
duando; 87.23% (41) se declaram negros ou pardos e 61.70% (29) possuem plano de saúde. movimento valorizando elementos que caracterizam a escola, contribuindo para a criação
Esse quadro demonstra que a prática de esporte amador, nesse caso o handebol, possibilita de prática regular de atividade física a partir do fomento de outras culturas, para além das
o envolvimento, durante o desenvolvimento da mesma atividade, de pessoas com diversas esportivas. As aulas surgem como importante estratégia didático-pedagógica para tratar
ocupações, condição econômica e nível sócio-culturais. Ou seja, a participação em evento sobre a valorização da cultura africana e estímulo as atividades rítmicas e expressivas.
esportivo é capaz de suprimir muitas das diferenças presentes na sociedade.

Correspondência: Angelo Maurício de Amorim. Universidade Estadual da Bahia, Brasil. Correspondência: Alexandra da Paixão Damasceno de Amorim. Universidade do Estado da Bahia,
(angeloamorim@live.com). Brasil. (paixao.alexandra@gmail.com).

167 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: As aventuras dos jogos e 6584 Autores: Condutas pedagógicas dos 7616
Milton L de Oliveira Júnior 1 Ana E Gondim Gomes 1
brincadeiras populares: professores com alunos com
Cícera Maria de Oliveira 1 Marcos J Silveira Mazzotta 2
Francy Kelle Rodrigues Silva 1 Experiência de uma intervenção síndrome de Down
1
Universidade de Fortaleza, Brasil
1
FASVIPA, Alagoas, Brasil
no contexto escolar de Pão de
2
Universidade Presbiteriana Mackenzie, palavras chave:
Açúcar/ AL Brasil
Inclusão escolar. Síndrome de Down.
Professores.
palavras chave:

Jogos. Brincadeiras. Populares.

resumo resumo

O ato de jogar e brincar auxilia para o desenvolvimento da criança, estimula, facilita e enri- Levando em consideração que a inclusão pode ser definida como uma convivência respeitosa
quece o processo de aprendizagem do indivíduo. Considerando que atividades lúdicas são de uns com os outros e esta é essencial para que cada indivíduo possa se constituir como
importantes para o desenvolvimento intelectual do educando, o projeto teve por objetivo pessoa ou sujeito e não seja equiparado a uma simples coisa ou objeto, faz-se importan-
desenvolver jogos e brincadeiras que fazem parte do cotidiano das crianças resgatando a te o desenvolvimento da presente pesquisa. Esta, objetiva conhecer e avaliar condições de
cultura popular. Estiveram envolvidos alunos da graduação do curso de Educação Física de inclusão de alunos com Síndrome de Down, sob a ótica de professores regentes de clas-
uma faculdade particular no sertão alagoano e alunos do 3º ano do ensino fundamental de ses comuns que tivessem pelo menos um aluno com esta síndrome no que diz respeito as
uma escola privada, onde foram desenvolvidos jogos e brincadeiras populares com partici- atividades realizadas no cotidiano escolar, tanto pelos professores, quando pelos alunos. A
pação de grupo cultural da região. A partir das às intervenções realizadas no projeto, per- pesquisa de campo foi realizada em Barueri, São Paulo, envolvendo 16 professores por meio
cebemos que foi possível valorizar junto com o alunado as brincadeiras e jogos tradicionais, de uma pesquisa teórica (bibliográfica e documental), segundo seu conteúdo mais signifi-
resgatando as origens e os valores da cultura popular da região. De maneira geral as crian- cativo, e pesquisa de campo de caráter qualitativo por meio de entrevista semi-estruturada,
ças socializaram-se de forma natural e espontânea, vivenciando a prática corporal com com gravação de conteúdo e transcrição posterior, com o uso da técnica de categorização.
alegria. A partir da intervenção vivenciada pelos discentes de Educação Física, notamos Frente aos dados encontrados, conclui-se que o professor ao receber o seu aluno com algum
à necessidade de expandir esse modelo de projeto em outras escolas, assim resgatando tipo de deficiência, mais especificamente a deficiência intelectual (Síndrome de Down) deve
nossa cultura local. obter informações relativas a síndrome, tal como comprometimento, habilidades, atividades
contra-indicadas e orientações acerca de como proceder com suas atividades docentes, vi-
sando ampliar as possibilidades de aprendizado e inclusão do mesmo em sua turma regular.

Correspondência: Milton Lopes de Oliveira Júnior. Licenciatura de Educação Física. Faculdade São Correspondência: Ana Elizabeth Gondim Gomes. Universidade de Fortaleza, Brasil.
Vicente. Pão de Açúcar, AL, Brasil. (juniorbandabatepapo@hotmail.com). (elizabethgondim@unifor.b).

169 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Interdisciplinaridade na 7631 Autores: A importância da participação 7677
Danielly Daiany da Silva 1 Ana E Gondim Gomes 1
UFRN entre as disciplinas dos pais ou responsáveis no
Leilane S Guedes Pereira 1 Marcos J Silveira Mazzotta 2
Cheng Hsin Nery Chao 1 Cultura Popular e Metodologia cotidiano escolar dos alunos
1
Universidade de Fortaleza, Brasil
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Recreativa na confecção de com deficiência
2
Universidade Presbiteriana Mackenzie,
Norte, Brasil
um São João com materiais Brasil
palavras chave:
recicláveis
Professores de Educação Física.
Participação de pais. Educação inclusiva.
palavras chave:

Interdisciplinaridade. Materiais recicláveis.


Educação Física.

resumo resumo

Pensar em interdisciplinaridade nos remete algo que eventualmente acontece no ambiente A presente pesquisa visa analisar a participação dos pais no cotidiano escolar do aluno
escolar, onde disciplinas distintas mesclam seus conteúdos com o intuito de aprimorar e com deficiência, sob o ponto de vista dos professores. Realizou-se a presente pesquisa
enriquecer o conhecimento. Em oposição ao ensino que vem sendo desenvolvido, ofere- envolvendo 88 professores de Educação Física que tinham algum aluno com deficiência:
cendo aos alunos apenas o acúmulo de informações pouco ou nada relevantes para sua auditiva, física, visual, intelectual ou múltipla. Considerando os objetivos da pesquisa, op-
vida profissional, as disciplinas Cultura Popular e Metodologia Recreativa, ofertadas pelo tou-se pelo desenvolvimento de uma abordagem qualitativa, envolvendo também um es-
Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com o tudo exploratório- quantitativo. Para melhor dimensionamento dos dados e de sua análise
objetivo de adição e multiplicação de conhecimentos, serviram de alicerce para o desenvol- interpretativa, adotou-se a pesquisa qualitativa incluindo a realização de entrevistas semi-
vimento de um evento nessa perspectiva interdisciplinar: a confecção de um São João com -estruturadas. De acordo com os dados coletados, pode-se concluir que o maior número
materiais recicláveis. De um lado a disciplina Cultura Popular abordando o significado do de professores (40.9% - 36) tem pais ou responsáveis participando de forma moderada do
São João, suas principais características e suas tradições em diferentes contextos, épocas cotidiano escolar do filho, enquanto o menor número de professores (8 professores - 9.1%)
e costumes, por outro lado, a disciplina Metodologia Recreativa enfatizando além dos ob- têm nenhuma participação deles no dia a dia escolar do filho com deficiência. Com esses
jetivos metodológicos da recreação, a forma de confeccionar, ornamentar e produzir brin- dados, pode-se afirmar que é importante considerar que a escola deve estar aberta, em
quedos/brincadeiras para uma festa junina com materiais utilizados na reciclagem, trazidos todo momento, à participação dos pais dessas crianças, inclusive no que se refere à pre-
das comunidades onde residiam os alunos matriculados nas disciplinas. O resultado foi um sença em determinadas aulas, para que esteja claro, para os pais, a seriedade da proposta
evento de tradição cultural nordestina com caráter recreativo e sustentável, além de uma pedagógica específica para seu filho, bem como para que se possa instrumentalizar os pais
vivência de interdisciplinaridade. para atividades possíveis de serem realizadas em casa.

Correspondência: Ana Elizabeth Gondim Gomes. Universidade de Fortaleza, Brasil.


Correspondência: Danielly Daiany da Silva. Graduação em Educação Física. Universidade Federal (elizabethgondim@unifor.b).
do Rio Grande do Norte, Brasil. (daniellydn10@gmail.com).

171 — RPCD 14 (S1.r)


Educação FÍsica e olimpismo: 174. Jogos Rio-2016 no portal
da transparência. Um legado
ético para o Brasil?
Desafios para o sÉculo XXI Rubiana Lopes Cury, Leandro Mazzei,
Flávia da Cunha Bastos.

175. Impacto da massa


adicional nas variáveis
cinéticas do movimento
propulsivo em cadeiras
de rodas: Um estudo piloto
Filipe de Freitas Lima, Saulo Melo de
Oliveira, Manoel da Costa Cunha.
Autores: Jogos Rio-2016 no portal 4085 Autores: Impacto da massa adicional 5538
Rubiana Lopes Cury 1 Filipe de Freitas Lima 1
da transparência. nas variáveis cinéticas
Leandro Mazzei 1 Saulo F Melo de Oliveira 2
Flávia da Cunha Bastos 1 Um legado ético para o Brasil? Manoel da Costa Cunha 1 do movimento propulsivo
1
GEPAE, Universidade de São Paulo, 1
Universidade de Pernambuco, Brasil
em cadeiras de rodas:
palavras chave:
Brasil
Jogos Olímpicos. Rio 2016. Verbas públicas. 2
Universidade Federal de Pernambuco,
Um estudo piloto
Ética. Brasil

palavras chave:

Propulsão. Cadeira de rodas.

resumo resumo

O portal Jogos Rio-2016 (JR-2016) foi inserido no Portal da Transparência (PT) em 2010 Vários fatores podem influenciar o conjunto usuário e cadeira de rodas, dentre elas o es-
para simplificar o controle das verbas públicas para a preparação dos Jogos Olímpicos tilo de propulsão, a performance física do sujeito, o posicionamento sentado e questões
(JO) a ocorrer no país (1). Ele dá acesso às informações de investimentos públicos para: mecânicas envolvidas com o equipamento. Foi objetivo deste estudo verificar as variáveis
setores estruturais de preparação, preparação de atletas e investimentos complementa- cinéticas do movimento propulsivo através do acréscimo de massas em três protocolos de
res (2). Por revisão de literatura e levantamento dos dados do portal, verificou-se a valida- avaliação utilizando um dinamômetro compacto. Participaram nove sujeitos não usuários
de da transparência dos investimentos públicos nos JR-2016 como legado olímpico. Dis- de cadeiras (idade: 21.25±3.99 anos; peso: 67.97±9.03kg; estatura: 169.89±8.34cm), pra-
cussões sobre legados olímpicos apontam a existência de interfaces entre a ética e o fair ticantes de atividade física regular. Os voluntários tiveram suas medidas antropométricas
play (3), permeando o respeito às atitudes éticas e morais no ambiente escolar e esportivo. coletadas (peso e estatura) e foram corretamente posicionados no dinamômetro para ca-
O olimpismo propaga valores olímpicos como o fair play e, com a Carta Olímpica, reitera o deiras de rodas para familiarização. Inicialmente cada protocolo foi feito sem carga adicio-
“respeito pelos princípios éticos universais fundamentais” (4). Sendo esta carta quem rege nal. No teste físico para avaliação dos sujeitos, foi repetido com massa adicional de 50%: os
a organização e valores éticos dos JO, buscar a ética seria um legado olímpico. O PT, criado três protocolos foram formados por 5 propulsões máximas, onde apenas um toque simul-
em 2004, disponibiliza gastos públicos de diversos setores abertamente, porém os repas- tâneo foi efeituado até voltar a inércia, seguida de uma frequência livre e confortável para o
ses portal JR-2016 não estão efetivamente “transparentes”. Assim, apesar da iniciativa de sujeito com duração de 1 minuto e finalizando o protocolo com 10 segundos de velocidade
transparecer as verbas destinadas aos JO 2016 no PT representar a busca pela ética, esse máxima (sprint). Verificou-se que houve nos tempos de desaceleração uma redução no valor
portal não é considerado um legado ético. quando executado protocolo com acréscimo de 50% da massa corporal (p<.05).

Correspondência: Rubiana Lopes Cury. GEPAE, Universidade de São Paulo, Brasil. Correspondência: Filipe de Freitas Lima. Escola Superior de Educação Física,
(rubiana.cury@usp.br). Universidade de Pernambuco, Brasil. (filipe.freitas@outlook.com).

175 — RPCD 14 (S1.r)


Educação física escolar 181. Perfil do indice de massa
corporal e suas porcentagens
186. De que forma a influência
cultural, habilidade motora,
192. Facilidades
e contradições pedagógicas
de gordura corporal idade e o género podem envolvendo jogos de rede
e tecnologia em jovens adolescentes,
na faixa etária
interferir na participação de
meninos e meninas nas aulas
com crianças de 9 a 11 anos
de idade da Escola Municipal
de 14 e 15 anos de idade de educação física no 3º ciclo Professora Leonísia Naves
Aline Reis Neves, Francisco Andriotti do ensino básico? de Almeida
Prada, Maria José de Oliveira, Carlos Lirio Mario, Bendito Jonas Xavier. Ivan dos Santos, Rafael Vieira de
Santos Ferreira, Rolando Ventura Araújo, Renato Sampaio Sadi,
Dumas. 187. Ensino de Educação
Física no ensino básico 193. Análise criterial
182. Prevalência do índice em Moçambique com de habilidades motoras
de massa corporal (IMC) uso de meios alternativos fundamentais em crianças
em escolares de 13 a 15 anos Pedro Pessula de 7 a 10 anos
na cidade de São Sebastião-DF Ana Campelo de Albuquerque,
Caroline Carneiro Magalhães, 188. Que tipo de instrução Teresinha Sousa Lima, Ilana
Francisco Andriotti Prada, Noriberto
é mais eficaz para a percepção Santos de Oliveira, Renêe de Caldas
de competência atlética infantil? Honorato, Maria Teresa Cattuzzo.
Barbosa Silva, Adriana Barriviera
Dayana da Silva Oliveira, Ilana
Prada, Rolando Ventura Dumas.
Santos de Oliveira, Rafael dos 194. O jogo enquanto
183. Correlação dos níveis Santos Henrique, Carolina Coelho tecnologia social de educação
de flexibilidade de crianças Campos, Maria Teresa Cattuzzo. e suas possibilidades
com peso baixo/normal na Educação Física escolar
e sobrepeso/obesidade 189. Instrução baseada Edison Roberto de Souza, Alba
com a flexibilidade em pistas ambientais Battisti de Souza, Nathalia Cristina
alcançada nesses padrões é mais eficaz para Matos, Patrícia dos Anjos Souza, Ana
Fatima Miranda Lopes, Francisco a competência motora infantil Flávia Backes.
Andriotti Prada, Flavia Ventura Ilana Santos de Oliveira, Dayana da

Dumas, José Luiz de Queiroz, Silva Oliveira, Juliette Costa Santos, 195. Educação Física
Rolando Ventura Dumas. Teresinha Sousa Lima, Maria Teresa na escola: Uma concepção
Cattuzzo. de co-educação a partir
184. Blogs, juventude de vivências pedagógicas
feminina e corpo 190. Conhecimentos teóricos Lisete Machado de Vargas, Mara Alves
Letícia Rocha Moreira, Kalyla do Futsal: Uma reflexão da Silva, Luiz Giovani Soares Rosa.
Maroun, Ludmila Mourão.
sobre os sistemas ofensivos
e defensivos no treinamento 196. Aptidão física de crianças
da categoria sub 13 com e sem provável
185. Intervenção inclusiva
com crianças com atrasos Bruna Paz, José Ricardo Paz, desordem coordenativa
motores: Desempenho motor Veruska Pires. desenvolvimental
no teste e em contexto Glauber C. Nobre, Paulo Felipe R.
de aprendizagem lúdica 191. Competições esportivas Bandeira, Maria H. da Silva Ramalho,
Adriana Berleze, Rafael Gambino em escolas públicas Nadia Cristina Valentini,
Teixeira, Nadia Cristina Valentini.
de Goiânia: A experiência
de “educar para competir”
Rafael Vieira de Araújo, Ivan dos
Santos, Renato Sampaio Sadi,
197. Estimulação motora 203. Análise dos aspectos 208. Perfil antropométrico 214. O perfil psicomotor 221. Perspectivas 227. A internet como
e desempenho motor de aptidão física de escolares da região de crianças com idade na formação de professores uma possibilidade
de crianças ribeirinhas em adolescentes metropolitana do Cariri cronológica entre 5 e 7 anos de Educação Física: de compartilhar desafios
de Parintins, AM praticantes de Handebol Luciana Nunes de Sousa, Amanda de instituição da cidade Um estudo acerca da formação da Educação Física entre
Marcelo Gonçalves Duarte, João na escola pública e privada Maria Alves, Ednanita Alves Arraes, de Maceió-AL disponibilizada pelos cursos de a Universidade e a Escola
Luiz da Costa Barros, Michael Dias Tiago dos Reis, Thiago Barbosa Simonete Pereira da Silva. Izaldo Francisco da Silva, Francine licenciatura Alexandra Monteiro Nunes, Tatiana
Monteiro, Giseli Santos Dalpiaz, da Silva, Rolando Ventura Dumas, Lima Batista, Thúlio Silva Vieira, e a inserção do uso das TIC no Passos Zylberberg.
Juliana Hernandes da Silva, Noriberto Barbosa da Silva. 209. Construção de projetos Eduardo Lopes Montenegro. contexto escolar
pedagógicos tecnológicos Kamila Silva Gomes. 228. Teoria crítica e a teoria
198. Uma investigação 204. Prevalência de sob a perspectiva 215. Jogos cooperativos crítico emancipatória
do impactode uma sobrepeso e obesidade da formação continuada — e suas possibilidades 222. Caracterização da como bússola dos alunos
intervenção motora entre escolares que colaborativa na ação pedagógica infraestrutura das escolas em de baixa visão
ao longo do tempo: participaram do Programa Fabio Bernardo Bastos, Bruno de Maria Siqueira de Almeida, Isabel função da gestão escolar para Jonatha Pereira Bugarim, Laila da
Que mudanças persistem? Esporte e Lazer da Cidade Oliveira Costa, Francisco de Assis Batista Freire, Maria Aparecida Dias.
a prática da Educação Física Silva Telarolli.
(PELC), na Universidade no ensino fundamental
Rafael Gambino Teixeira, Adriana Andrade, Aline Alvernaz, José
Berleze, Nadia Cristina Valentini. Católica de Brasília Henrique dos Santos. 216. Metodologias de ensino Tássia Oliveira de Souza, Amanda 229. Relato de experiência:
Caroline Coité Rodrigues, Patrícia em aulas de Futsal Maria Alves, Simonete Pereira da Silva. Jogos cooperativos
199. Mapas de aptidão Pierri Bouchardet, Thiago Barbosa da 210. O Yoga na promoção em escolas da rede em uma perspectiva
física de crianças particular de Maceió-AL 223. Associação entre de aulas abertas
Silva, Fabiana Cartaxo Salgado. de uma cultura
e adolescentes brasileiros desempenho motor, contexto,
de paz na escola Davi Correia da Silva, Eriberto Lessa Diego Neylton de Medeiros, Fabyana
205. Prevalência sexo, índice de massa
Rafael Nichele Roncoli, Fernando Diana Medeiros Gomes, Monica Pereira de Moura. Soares de Oliveira.
de sobrepeso e obesidade corporal e idade em crianças
Cardoso da Silva, Adroaldo de Araújo Pinheiro, Ana Maria Fontenelle Catrib,
em crianças e adolescentes 217. O que é Educação Física? Paulo Ribeiro Bandeira, Glauber
Gaya. Ágata Marques Aranha. 230. Os temas transversais na
de uma escola da rede Concepções de alunos Carvalho Nobre, Graziely Azevedo da Educação Física escolar
200. A Educação Física pública do distrito federal do ensino técnico integrado Silva, Francisco Sales Nobre.
211. Professor: Elizângela Cely da Silva Oliveira,
escolar na educação infantil: Vitor França Osmala, Patrícia Pierri O elo entre o aluno Solange Gonçalves da Silva, Ana Francisco de Assis Andrade, Aline
Uma análise da realidade Bouchardet, Thiago Barbosa da Silva, Paula Lima, Ana Karênina Sá 224. O karate nas escolas
e o conhecimento Alvernaz, José Henrique.
cotidiana nas escolas municipais Fabiana Cartaxo Salgado. Fernandes, Ialuska Guerra.
metropolitanas de Natal
Balmiere Andrade Santos, Maíra da
da cidade Tatiane Alves da Silva, Patrick
Rocha Melo Souza. 231. Vivenciando os jogos
de vitória de Santo Antão — PE 206. Relação entre alimentação 218. Metodologias de ensino Coquerel Stafin.
cooperativos e oferecendo
Maria Laiane Silva Oliveira, Cássio escolar, aulas de Educação 212. A Educação Física em aulas de Futsal possibilidades à formação de
Física e obesidade infantil em escolas da rede 225. Uma intervenção prática
Joaquim Santana Magadã, Rocha e a psicomotricidade valores
Patrícia Pierri Bouchardet, Fabiana particular de Maceió-AL no ensino fundamental:
de Lira. na educação especial Fabyana Soares de Oliveira, Lucas
Cartaxo Salgado, Thiago Barbosa da Maria Larissy Cruz Parente, Sérgio Jogos cooperativos
Aline Alvernaz, Elizângela Silva Anselmo de Araújo, Diego Neylton de
201. Os (des)caminhos Silva, Fabrício Carlo Garcia. Rodrigues Moreira. Rayanne Medeiros da Silva, Igor
Oliveira, Francisco de Assis Medeiros.
das atividades rítmicas Rodrigues Galvão, Leilane Guedes
Andrade, Fabio Bernardo Bastos,
e expressivas 207. Análise do desempenho 219. Aulas de Educação Pereira, Sheylla Miris Lima Santos,
Bruno de Oliveira Costa, José 232. Sobrepeso e obesidade
no contexto escolar motor de escolares de 7 a 12 Física: A expectativa Elizabeth Berreza Tinôco.
Henrique dos Santos. em crianças de 4 a 5 anos
Mara Rubia Alves Silva, Luiz Giovani anos em instituição pública de alunos do ensino de idade: Comparação entre
Soares Rosa, Lisete Arnizaut de Vargas. e privada da região técnico integrado 226. As dificuldades
213. Meios e modos escola pública e particular
metropolitana do Cariri Ana Paula Lima Andrade, Ana do Futebol feminino
de avaliação na Educação Monica Helena Neves Pereira
202. Educação Física e escola: Amanda Maria Alves, Luciana Nunes Karênina Sá Fernandes Solange, no âmbito escolar
Física escolar Pinheiro, Sonia Ficagna, Carminda
Aproximações pedagógicas de Sousa, Euclides dos Santos Gonçalves da Silva, Ialuska Guerra. Ana Carolina Araujo, Suzane de
Aline Alvernaz, Elizângela Silva Maria Goersch Fontenele Lamboglia,
Mara Rubia Alves Silva, Luiz Giovani Ferreira, Simonete Pereira da Silva. França Beltrão, Bruno Lippo.
Oliveira, Francisco de Assis Ágata Cristina Marques Aranha.
Soares Rosa, Lisete Arnizaut de Vargas. 220. Jogos cooperativos:
Andrade, Fabio Bernardo Bastos,
Uma intervenção da Educação
Bruno de Oliveira Costa, José
Física no ensino fundamental
Henrique dos Santos.
Sheylla Miris de Lima Santos,
Rayanne Medeiros da Silva, Leilane S.
Guedes Pereira, Maria Aparecida Dias.
233. Cinema e esporte: Qual 239. Jogos como ferramenta
sua relação nas escolas? para o desenvolvimento
Autores: Perfil do indice de massa 4006
Aline Baptista Reis Neves 1
Rondinele Souza Santana, Vinícius de valores e atitudes corporal e suas porcentagens
Silva de Oliveira, Allyson Araújo de cooperativas em turmas de 2º Francisco J Andriotti Prada 2
Carvalho. e 3º ano do Fundamental I: Maria José de Oliveira 3 de gordura corporal em jovens
Relato de experiência
Carlos E Santos Ferreira 1
adolescentes, na faixa etária
234. Mais que um momento Taynan Ribeiro Dantas, João Álef
de recreação: Vivenciando os Pereira Fonseca da Cunha, Maria Rolando J Ventura Dumas 1
jogos cooperativos Aparecida Dias.
de 14 e 15 anos de idade
Pauliane Gomes da Silva, Francisco
1
Universidade Católica de Brasília,
240. Vivenciando jogos Brasil
Holanda Cavalcante Neto, Lucas
palavras chave:
Anselmo de Araújo, Denize Mota cooperativos e competitivos 2
Federação Brasiliense de Mountain
Nascimento, Ricardo André Gomes
no ensino fundamental IMC. % gordura. Adolescentes.
Bike, Brasil
Tâmara Luize de Oliveira Albano,
da Silva.
Lucas Anselmo de Araújo, Bruna 3
UNICESP/ DF, Brasil
235. Uma nova perspectiva da Priscila Leonizio Lopes, Rodolfo de
Educação Física inclusiva nas Holanda Mendonça.
aulas de Karatê
Denize Mota Nascimento, Ana Charline 241. Relato de experiência
Dantas Ferreira, Lucas Anselmo de do Estágio Supervisionado I:
Araújo, Pauliane Gomes da Silva,
Ensino Médio
Juliany Soares Costa de Oliveira,
Ricardo André Gomes da Silva.
Maryana Pryscilla Silva de Morais, resumo

236. Estágio do curso de Rodolfo de Holanda Mendonça,

Educação Física da UFRN: Patrick Ramon Stafin Coquerel. Existem três períodos críticos no desenvolvimento de maior acúmulo de gordura corporal:
Relato de uma aula prática gestação/ primeiros meses de vida; idade pré-escolar e puberdade. O excesso de peso e de
Tatiane Silva do Nascimento, 242. Relato de experiência
do Estágio Supervisionado I: gordura que se acumulam nesses períodos tende a aumentar o risco de se instalar um quadro
Maryana Pryscilla Silva de Morais,
Ensino Infantil de sobrepeso e obesidade acompanhado de suas complicações. Esse estudo tem como ob-
Juliany Soares Costa de Oliveira,
Maryana Pryscilla Silva de Morais, jetivo avaliar os níveis de IMC em escolares de 14 e 15 anos de ambos os sexos com o perfil
Rodolfo de Holanda Mendonça,
Juliany Soares Costa de Oliveira,
Francisco Holanda Cavalcante Neto. de gordura corporal. Foram avaliados 88 escolares, sendo 41 do sexo feminino e 47 do sexo
Rodolfo de Holanda Mendonça,
Walquiria Gabriela Medeiros da Silva, masculino. Os adolescentes foram avaliados pela manhã medindo-se peso e estatura, cujos
237. A dificuldade de avaliar
o desempenho dos alunos no Fábio Henrique Costa de Oliveira. valores foram usados para o cálculo do IMC (estatura/ peso2); para a avaliação do IMC, foram
jogo utilizados como referência os valores críticos para a classificação do estado nutricional para
Ana Filipa Mendes Medeiros, Maria 243. Mini-Handebol:
Perspectivas de inclusão como crianças e adolescentes brasileiros propostos por Conde e Monteiro (2006). Foram coletadas
Luísa Estriga.
um dos conteúdos de Educação também as dobras cutâneas tricipital, subescapular, suprailíaca e abdominal para ambos os
Física escolar
238. A Educação Física sexos, segundo protocolo de Faulkner (1968). Verificou-se que a prevalência do peso normal
escolar na rede pública de Rio Ludmilla Silva Gonçalves; Camilla
Silva Gonçalves; André Nunes
para o cálculo do IMC e do peso adequado para o cálculo do percentual de gordura prevaleceu
Largo – AL: Um diagnóstico
do componente curricular e do Oliveira da Silva, Vicente Calderoni nas meninas, o que mostrou as diferenças nos meninos estudados em ambas as idades. Com
perfil dos professores Filho. base nos resultados encontrados, conclui-se que 88% dos avaliados então dentro da norma-
Paulo Vitor da Silva Costa, Patrícia
lidade para a faixa etária estudada, embora se sugira uma atenção em outros estudos com a
Cavalcanti Ayres Montenegro.
obesidade e sobrepeso crescente nessas idades, principalmente no grupo masculino.

Correspondência: Aline Baptista Reis Neves. Universidade Católica de Brasília, Brasil.


(alinebotonja@gmail.com).

181 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Prevalência do índice 4007 Autores: Correlação dos níveis 4008
Caroline Carneiro Magalhães 1 Fatima Miranda Lopes 1
de massa corporal (IMC) de flexibilidade de crianças
Francisco J Andriotti Prada 2 Francisco J Andriotti Prada 2
Noriberto Barbosa Silva 1 em escolares de 13 a 15 anos Flavia L Ventura Dumas 3 com peso baixo/ normal
Adriana C Barriviera Prada 3
na cidade de São Sebastião-DF José Luiz de Queiroz 1
e sobrepeso/ obesidade
Rolando J Ventura Dumas 1 Rolando J Ventura Dumas 1
com a flexibilidade
Universidade Católica de Brasília palavras chave: Universidade Católica de Brasília,
alcançada nesses padrões
1 1

Brasil
IMC. Escolares. Adolescentes.
2
Federação Brasiliense de Mountain
Bike, Brasil 2
Federação Brasiliense de Mountain
Bike, Brasil palavras chave:
3
UNIEURO, Brasil
Flexibilidade. Obesidade infantil. Crianças.
3
UniCEUB, Centro Universitário de
Brasília, Brasil

resumo resumo

O sobrepeso e a obesidade infantil vêm crescendo gradativamente e atingem todas as clas- A aptidão física relacionada com a saúde é definida como um estado caracterizado pela
ses sociais, estão associados ao sedentarismo, a má alimentação e ao ritmo de vida des- capacidade de realizar as tarefas diárias com vigor, e que estejam associados a um baixo
controlado. Fatores como o sobrepeso e a obesidade influenciam na vida e no dia a dia dos risco de desenvolvimento de doenças por falta de exercícios físicos. Uma das definições
adolescentes, nesse contexto o sedentarismo também contribui para acarretar doenças crô- existentes caracteriza a flexibilidade como a amplitude máxima passiva fisiológica de
nico-degenerativas. O objetivo visa avaliar a prevalência do Índice de Massa Corporal (IMC) um dado movimento articular. Estudos das diferenças de flexibilidade entre os indivíduos
em escolares de 13 a 15 anos na cidade de São Sebastião-DF. A amostra foi constituída de têm levado em consideração fatores como: idade, sexo, medidas antropométricas e com-
277 estudantes de 13 a 15 anos regularmente matriculados no Centro de Ensino Fundamen- posição corporal. Dentro do índice de massa corporal (IMC) destaca-se o sobrepeso e a
tal São José, incluindo turmas de 7ª e 8ª série. Os dados foram coletados no mês de Agosto/ obesidade que vem crescendo ao longo dos últimos anos. Este estudo tem como objetivo
2013 e constituíram-se de dados antropométricos a fim de calcular a prevalência do IMC por correlacionar os níveis de flexibilidade de crianças do sexo feminino com baixo peso/ nor-
meio do quociente massa corporal (quilogramas) e estatura (metros) ao quadrado. Os dados mal e sobrepeso/ obesidade relacionadas ao IMC. Participaram 154 crianças (6-11 anos),
foram analisados através da porcentagem do total de cada categoria por idade e calculadas agrupadas em 3 grupos (6-7 anos; 8-9 anos e 10-11 anos) estudantes de uma escola da
no programa Office Excel. Os resultados mostram um aumento significativo quanto à preva- Secretaria de Educação do Distrito Federal da região administrativa de Samambaia. Foi uti-
lência de escolares obesos e sobrepesos nas idades avaliadas na cidade de São Sebastião- lizado o teste de correlação de Pearson entre as variáveis IMC e Flexibilidade relacionadas
-DF, onde conforme visto quando a idade aumenta o peso aumenta proporcionalmente se não a divisão do IMC para as devidas medidas com o programa estatístico Excel. Em conclusão
forem feitas mudanças na atividade física escolar. Contudo, esse estudo não reflete o índice observa-se que quanto mais tenra a idade nas categorias de sobrepeso e obesidade pior a
total de todas as cidades satélite do DF, mas os mesmos não discordam de outros estudos flexibilidade. Sugere-se ainda que pesquisas mais aprofundada sobre o assunto e medidas
encontrados em outras regiões (Norte, Nordeste, Sul e Sudeste). educativas nas escolas possam melhorar a qualidade de vida das crianças.

Correspondência: Caroline Carneiro de Magalhães. Universidade Católica de Brasília, Brasil. Correspondência: Fatima Miranda Lopes. Universidade Católica de Brasília, Brasil.
(carolacademico@gmail.com). (noelyamiranda@hotmail.com).

183 — RPCD 14 (S1.r)


AutorAs: Blogs, juventude feminina 4028 Autores: Intervenção inclusiva 4029
Letícia Rocha Moreira 1 Adriana Berleze 1
e corpo com crianças com atrasos
Kalyla Maroun 1 Rafael Gambino Teixeira 1
Ludmila Mourão 1 Nadia Cristina Valentini 1 motores: Desempenho motor
palavras chave:
1
Universidade Federal
no teste e em contexto
1
Universidade Federal de Juiz de Fora Tecnologias de informação. Blogs. Juventude
feminina. Corpo.
do Rio Grande do Sul
de aprendizagem lúdica

palavras chave:

Atraso motor. Inclusão. Intervenção

resumo resumo

A juventude está cada vez mais ligada às Tecnologias de Informação e Comunicação O objetivo desta pesquisa foi analisar os efeitos de uma intervenção inclusiva, em crian-
(TIC), construindo e reafirmando, nesses espaços de sociabilidade e formação específi- ças com atrasos motores, durante o teste e em contexto de aprendizagem lúdica. A
cos, suas identidades e culturas juvenis. Um formato de TIC muito utilizado e difundido amostra foi de 78 crianças (38 do grupo interventivo e 40 do grupo controle), com idades
entre os jovens é o blog. Estes representam um lócus singular de pesquisa, no caso des- de 5 a 7 anos. A avaliação motora no teste foi por meio do Test of Gross Motor Develop-
te estudo por compreender as relações entre blogueiras, seguidoras e suas postagens. ment-2 de Ulrich (2000), e a avaliação motora em contexto de aprendizagem lúdica foi
Nesse sentido, objetivando desvelar as representações de corpo, objeto compreendido através das filmagens das aulas, seguindo os critérios de avaliação de Ulrich (2000). O
como uma construção sócio-histórico-cultural, entre as jovens, acompanhamos, durante programa foi desenvolvido em 28 semanas, implementando o Clima Motivacional para
sete meses, o blog 'Depois dos Quinze', focado no público jovem feminino de visibilidade Maestria, à aprendizagem das habilidades motoras básicas, por meio das dimensões pe-
nacional e internacional. Optamos como ferramenta teórico-metodológica pela etnogra- dagógicas relacionadas a tarefa, autoridade, reconhecimento, grupo, avaliação e tem-
fia no ciberespaço, que nos levou a quatro postagens: “Como descobri que nunca fui po. Os resultados quanto ao desempenho no teste: o grupo interventivo apresentou um
gorda”; “Superando os próprios preconceitos”; “Corpão”; “Look: Garfield Del Rey”. Perce- aumento de 22 pontos no quociente motor, enquanto que o grupo controle atingiu 3.22
bemos nesta fase piloto da pesquisa o peso da cibercultura no processo de construção pontos. A avaliação motora nas habilidades em situações contextuais de aprendizagem
das identidades sociais juvenis. As postagens das blogueiras, apesar de tensionadas por lúdicas favorece os aprendizes a adquirirem melhores padrões motores do que em situ-
padrões estéticos vigentes de magreza e beleza, difundidos pela mídia, redefinem pa- ação de teste. Conclui-se que uma intervenção motora inclusiva, baseada em propostas
drões, rompendo com os mesmos. metodológicas eficazes e condizentes com as necessidades reais das crianças, promove
ganhos nos parâmetros motores.

Correspondência: Letícia Rocha Moreira. Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil. Correspondência: Adriana Berleze. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.
(lermoreira@yahoo.com.br). (adrianaberleze@yahoo.com.br).

185 — RPCD 14 (S1.r)


AutorES: De que forma a influência 4036 Autor: Ensino de Educação Física 4044
Lirio Mario 1
Pedro Pessula 1
cultural, habilidade motora, no ensino básico em
Bendito Jonas Xavier 1

idade e o género podem 1


Faculdade de Educação Física Moçambique com uso
e Desporto, Universidade Pedagógica,
1
Faculdade de Educação Física
e Desporto, Universidade Pedagógica, interferir na participação de Moçambique de meios alternativos
Moçambique
meninos e meninas nas aulas
palavras chave:
de Educação Física no 3º ciclo
Educação Física. Material desportivo.
do ensino básico? Instalações desportivas.

palavras chave:

Género. Educação Física. Educar


Meninas moçambicanas.

resumo resumo

Este estudo visou analisar a participação de meninos e meninas nas aulas de Educação Física Com a finalidade de identificar e descrever os meios alternativos para leccionar Educação Fí-
no 3º ciclo do ensino básico das Escolas urbanas e sub urbanas da cidade de Maputo. A amos- sica nas escolas que não possuem condições adequadas, foi realizado o presente trabalho,
tra foi composta por alunos de 6ª e 7ª classe do ensino básico de quatro escolas primárias pú- envolvendo 8 professores 7 do sexo masculino e uma do sexo feminino que leccionam em três
blicas da cidade de Maputo das quais uma do distrito Nhlamankulu, outra do distrito Ka Mavota escolas no município da Matola com média de 33±5 anos de idade e de 8±4 anos de experiência.
e duas do distrito Ka Pfumo. Utilizou-se uma amostra aleatória de 40% do total existente por Destes professores, 5 (62.5%) possuem o nível médio e 3 (37.5%) são licenciados em Educação
escolas, com uma média de 12 anos de idade, e um questionário como instrumento de recolha Física. Para a recolha de dados recorreu-se à observação das aulas e entrevista aos professo-
de dados. A análise dos dados foi feita a partir da técnica de análise do conteúdo. Os principais res. Os dados foram analisados através da análise do conteúdo e apresentados em frequências
resultados revelam que a imposição das actividades por parte do professor aos alunos nes- e percentagens. Da análise dos resultados verificamos que 5 (62.5%) professores improvisam
ta faixa etária é imprescindível; quanto ao sexo e o ambiente escolar nota-se que nesta faixa instalações para dar aulas de futebol, 2 (25%) para basquetebol, 5 (62.5%) para andebol e 6
etária o género e os aspectos culturais não influenciam tanto na socialização da criança no (75%) para voleibol. Nenhuma das escolas possui instalações apropriadas para a leccionação
ambiente escolar, assim como não se verificam diferenças entre homens e mulheres. Na aula de andebol, basquetebol e voleibol. Em relação ao material desportivo, verificamos que em
de Educação Física a diferença de género não é muito verificado e as actividades são feitas por quase todas modalidades os professores usam material improvisado para leccionar as aulas
ambos os sexos. Em conclusão: na escola onde o aluno manifesta os seus hábitos culturais de futebol (62.5%), andebol (37.5%), basquetebol (37.5%) e voleibol (50%). Em função dos nos-
socializando com os outros, nesta faixa etária os aspectos culturais não influenciam tanto na sos resultados, concluímos que: (i) Os professores aproveitam os espaços existentes no pátio
socialização da criança no ambiente escolar, assim como essas idades não lhes conduzem a escolar para improvisar campos com características que se ajustam ao tipo de modalidade; (ii)
estratificação sexual porque a aula de Educação Física é abrangente. como material alternativo os professores recorrem ao material semelhante ao convencional
(bolas de outras modalidades e bolas de fabrico caseiro) para leccionar as aulas.

Correspondência: Bendito Jonas Xavier. Faculdade de Educação Física e Desporto, Correspondência: Pedro Pessula. Faculdade de Educação Física e Desporto,
Universidade Pedagógica, Maputo, Moçambique. (bennyjonas@yahoo.com.br). Universidade Pedagógica, Maputo, Moçambique. (pessula@gmail.com).

187 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Que tipo de instrução 4072 Autores: Instrução baseada em pistas 4073
Dayana da Silva Oliveira 1 Ilana Santos de Oliveira 1
é mais eficaz ambientais é mais eficaz para
Ilana Santos de Oliveira 1 Dayana da Silva Oliveira 1
Rafael dos Santos Henrique 1 para a percepção Juliette N Costa Santos 1 a competência motora infantil
Carolina M Coelho Campos 1
de competência Teresinha J Sousa Lima 2

Maria Teresa Cattuzzo 1 Maria Teresa Cattuzzo 1, 2 palavras chave:


atlética infantil?
Instruções. Intervenção motora.
1
Universidade de Pernambuco; 1
PAPGEF Universidade de Pernambuco;
Universidade Federal da Paraíba, Brasil Universidade Federal da Paraíba, Brasil Desempenho psicomotor.
palavras chave:
2
Escola Superior de Educação Física,
Percepção de competência atlética.
Universidade de Pernambuco, Brasil
Intervenção motora. Instruções.

Eixo temático:

Educação física escolar e tecnologia

resumo resumo

Estudos revelam que quando um indivíduo se sente competente na atividade, é mais pro- A instrução usada em programas de intervenção para competência motora (CM) pode fo-
vável que ele tenha a intenção de praticá-la. A Percepção de Competência Atlética (PCA) calizar a atenção do aprendiz tanto na qualidade do movimento quanto nas pistas am-
é considerada um importante determinante para a persistência de crianças em diversas bientais. Até o momento não se sabe que tipo de instrução é mais eficaz para a CM geral
atividades. Entretanto, ainda não se sabe que tipo de instrução é mais eficaz para a PCA (medidas combinadas de processo e produto do movimento). Este estudo objetivou inves-
infantil. O estudo objetivou investigar o efeito de diferentes tipos de instrução sobre a PCA tigar o efeito dois tipos de instrução sobre a CM de crianças. Este é um estudo de pré e
de crianças. Este é um estudo de pré e pós-intervenção, aprovado por um Comitê de Ética pós-intervenção, aprovado por um Comitê de Ética Local. A amostra foi composta por 63
Local. A amostra foi composta por 63 crianças (7-8 anos), divididas em 3 grupos: G1 – ins- crianças (7-8 anos), divididas em 3 grupos: G1 – instrução sobre a qualidade/mecânica
trução sobre a qualidade/ mecânica do movimento, G2 – instrução apenas sobre as pistas do movimento, G2 – instrução apenas sobre as pistas ambientais e GC – grupo contro-
ambientais e GC – grupo controle. Nos momentos pré e pós-intervenção, a PCA foi avaliada le. A CM foi avaliada quanto ao processo (TGMD-2) e quanto ao produto do movimento
por meio da Escala de Autopercepção de Competência, cuja pontuação podia variar de 6 (TCM); a partir disso, foi calculada a CM geral (escore z). As intervenções aconteceram
a 24 pontos. As comparações intragrupos do momento pré para pós-intervenção (teste por um período de 6 semanas, sendo 2 sessões semanais de 50 minutos cada. As compa-
de Wilcoxon), mostraram que houve diferença estatisticamente significante na PCA para rações intragrupos do momento pré para pós-intervenção (teste de Wilcoxon) mostraram
as meninas do G2 (p=.01). Para essa amostra, a instrução baseada nas pistas ambientais, que houve diferença estatisticamente significante na CM para meninos e meninas do G2
que estimula o foco de atenção externo, parece ser mais eficaz para a PCA, especialmente (p=.01). Verificou-se que a intervenção baseada nas pistas ambientais foi mais eficaz para
para as meninas. a competência motora infantil.

Correspondência: Dayana da Silva Oliveira. Programa de Pós-Graduação em Educação Física Correspondência: Ilana Santos de Oliveira. Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Universidade de Pernambuco e Universidade Federal da Paraíba, Brasil. (day.silvaef@hotmail.com). Universidade de Pernambuco e Universidade Federal da Paraíba, Brasil. (ilaana_@hotmail.com).

189 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Conhecimentos teóricos 4100 Autores: Competições esportivas 4104
Bruna Paz 1 Rafael Vieira de Araújo 1
do Futsal: Uma reflexão em escolas públicas
José Ricardo Paz 1 Ivan dos Santos 2
Veruska Pires 1 sobre os sistemas ofensivos Renato Sampaio Sadi 3 de Goiânia: A experiência
1
Universidade Federal de Santa
e defensivos no treinamento de “educar para competir”
1
Pontifícia Universidade Católica
Catarina, Brasil
da categoria sub 13 de Goiás, Brasil

2
Escola Municipal Professora palavras chave:
Leonísia Naves de Almeida, Brasil Competições. Esporte. Educação Física.
palavras chave:

Iniciação esportiva. Futsal. 3


Universidade Federal de São João
Del-Rei, Brasil
Conteúdos teóricos. Metodologias de ensino.

resumo resumo

A intencionalidade de investigação se dá na aprendizagem dos aspectos fundantes do Fut- A organização e o desenvolvimento de eventos esportivos na educação básica foi realizada
sal, se pauta em um novo olhar para o processo de ensino e aprendizagem. O foco central em uma escola da Rede Municipal de Educação de Goiânia e duas escolas da Rede Estadu-
se concretiza no ensinamento e aplicação dos conceitos teóricos dos sistemas ofensivos e al de Educação de Goiás, tendo como método os conhecimentos da Pedagogia do Esporte.
defensivos do esporte. Neste sentido, a ideia norteadora parte da análise de como os con- O intuito foi sensibilizar a comunidade acadêmica, escolar e profissional sobre o projeto de
ceitos teóricos básicos destes sistemas estão sendo incorporados por jovens jogadores, jogos internos denominado JILEO, JICOB e JICAC, respectivamente, Jogos Internos da
ao mesmo tempo em que contextualiza as estratégias utilizadas por técnicos e professo- Escola Municipal Professora Leonísia Naves de Almeida, Jogos Internos do Colégio Esta-
res de Futsal. Através de uma pesquisa de cunho qualitativo foi aplicado um questionário dual Olavo Bilac e Jogos Internos do Colégio Assis Chateaubriand. O lema comum aos três
com questões abertas e fechadas à 48 jogadores da categoria sub 13 que participam do eventos citados foi “Educar para competir”. As dificuldades encontradas nestes ambientes
Campeonato Estadual de Futsal de Santa Catarina. Os principais resultados evidenciam escolares foram relativas à conscientização do papel do esporte como educação e compe-
há uma tendência há um maior conhecimento sobre o sistema ofensivo por se tornar mais tição. Os resultados envolveram a compreensão da lógica do jogo; o desenvolvimento da
significativo no ato de jogar Futsal. Também, indicam o uso de habilidades procedimentais inteligência individual e coletiva dos alunos; a integração e o envolvimento da comunidade
para compor as respostas à conteúdos conceituais e promove um questionamento sobre com a escola; e o estímulo à apropriação de tecnologias de informação e comunicação.
a diversificação de métodos, estratégias e posturas de ensino utilizadas pelos treinadores.

Correspondência: Bruna Paz. CDS, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Correspondência: Rafael Vieira de Araújo. Pontíficia Universidade Católica de Goiás – PUC, Brasil.
(bruninhap@terra.com.br). (rafaelv.araujo@yahoo.com.br).

191 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Facilidades e contradições 4105 Autores: Análise criterial de habilidades 4119
Ivan dos Santos 1 Ana C Campelo Albuquerque 1
pedagógicas envolvendo jogos motoras fundamentais
Rafael Vieira de Araújo 2 Teresinha J Sousa Lima 2
Renato Sampaio Sadi 3 de rede com crianças de 9 Ilana Santos de Oliveira 3 em crianças de 7 a 10 anos
a 11 anos de idade da Escola Renêe de Caldas Honorato 1

1
Escola Municipal Professora Maria Teresa Cattuzzo 2, 3 palavras chave:
Leonísia Naves de Almeida, Brasil Municipal Professora Leonísia Desenvolvimento infantil.
Universidade Federal do Rio Grande do
Naves de Almeida
1
2
Pontifícia Universidade Católica Desempenho psicomotor. Pré-escolar.
de Goiás, Brasil Norte, Brasil

3
Universidade Federal de São João
2
Escola Superior de Educação Física,
Del-Rei, Brasil palavras chave: Universidade de Pernambuco, Brasil

Jogos de Rede. Crianças. Educação Física. 3


PAPGEF Universidade de Pernambuco;
Universidade Federal da Paraíba, Brasil

resumo resumo

Este trabalho apresenta resultados iniciais em atividades envolvendo jogos de rede com A diagnose da competência motora (CM) em habilidades motoras básicas (HMB) é essen-
crianças de 9 a 11 anos de idade. A alfabetização de esportes e a introdução à iniciação cial para os programas que visam remediar dificuldades já estabelecidas e/ ou desenvolver
esportiva obedeceu a sequências pedagógicas possíveis e pertinentes às crianças dos 4º, novas estratégias de movimento. Para isso, é útil analisar com maiores detalhes a qualida-
5º e 6º anos do Ensino Fundamental da Escola Professora Leonísia Naves de Almeida, na de de cada HMB, descritos como ‘critérios’, o que tem sido chamado de análise criterial. O
cidade de Goiânia. Foram realizados os seguintes procedimentos didático-metodológicos: objetivo deste estudo foi investigar o desempenho de escolares em HMB, analisando cada
apresentação de desenhos de diferentes tamanhos; vivências práticas do “ping-pong” e ou- um dos critérios da lista de checagem do TGMD-2. Este é um estudo observacional-des-
tras brincadeiras dentro de espaços específicos ao longo de três anos; adaptação de estru- critivo, no qual 92 escolares (♂=51; ♀=41) de 7 a 10 anos realizaram o TGMD-2. A análise
turas, equipamentos e materiais do voleibol. O desenvolvimento de sequências lógicas (das criterial foi realizada por meio de estatística descritiva e estratificada por sexo. Os critérios
mais simples às mais complexas) possibilitou chegar à forma mais próxima do jogo oficial, que as crianças apresentaram as piores pontuações foram: Critério 1 no galopar e rebater,
embora ainda sem os fundamentos mais sofisticados como a cortada, o bloqueio e as defe- critério 2 no galopar e saltitar, critério 3 no saltitar, e critério 4 no rolar. Na comparação
sas especiais. Constatamos que, no processo de ensino e aprendizagem dos jogos de rede, entre sexos os meninos foram superiores no correr no critério 4 e no saltar sobre obstácu-
convivem facilidades e contradições pedagógicas que são inerentes à faixa etária citada e lo no critério 2 ambos aos 8 anos, já as meninas foram superiores no critério 3 no saltitar
que dependem fundamentalmente de uma intervenção criativa e dirigida do professor. aos 9 anos. Os dados desta amostra sugerem que a análise criterial é capaz de expor as
dificuldades motoras de maneira clara, servindo de base para as propostas de intervenção
a fim de potencializar a CM infantil.

Correspondência: Ivan dos Santos. Escola Municipal Professora Leonísia Naves de Almeida, Correspondência: Ana Camila Campelo de Albuquerque. Programa de Pós-Graduação em Educação
Goiânia, Brasil. (ivan.aj@hotmail.com). Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil (anacamilacampelo@yahoo.com.br).

193 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: O jogo enquanto tecnologia 5128 Autores: Educação Física na escola: 5140
Edison Roberto de Souza 1 Lisete A Machado de Vargas 1
social de educação e suas Uma concepção de co-educação
Alba R Battisti de Souza 2 Mara R Alves da Silva 2
Nathalia Cristina Matos 1 possibilidades na Educação Luiz Giovani Soares Rosa 2 a partir de vivências pedagógicas
Patrícia dos Anjos Souza 3
Física escolar 1
Universidade Federal do Rio Grande do
Ana Flávia Backes 3 palavras chave:
Sul, RS, Brasil
Co-educação. Gênero. Escola.
1
PPGEF/ LAPE/ CDS, Universidade palavras chave: 2
Universidade Federal de Santa Maria,
Federal de Santa Catarina, Brasil RS, Brasil
Desenvolvimento humano. Tecnologia
2
FAED, Universidade do Estado de de educação. Educação Física escolar.
Santa Catarina, Brasil

3
CDS/ LAPE, Universidade Federal de
Santa Catarina, Brasil

resumo resumo

Este estudo descritivo vinculado ao Laboratório de Pedagogia do Esporte (LAPE) do Núcleo Na formação de turmas para as aulas de Educação Física, autores como Freire (1989)
de Pesquisa em Pedagogia do Esporte (NUPPE) buscou analisar o jogo utilizado no Progra- apoiam a ideia de turmas mistas, questionando que, qualquer que seja a disciplina, os alu-
ma de Educação pelo Esporte, proposto pelo Projeto Brinca Mané, desenvolvido em parceria nos assistem às aulas juntos e no momento da aula de Educação Física os alunos são sepa-
entre o Centro de Desportos (CDS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e rados por sexo. Com relação à rejeição às aulas mistas, Saraiva (2005) aponta a corrente
o Instituto Ayrton Senna (IAS) enquanto conteúdo curricular da Educação Física Escolar. tradicionalista da Educação Física, baseada no pensamento positivista, que tem construído
Nessa perspectiva, foi aplicado um questionário semiestruturado aos acadêmicos de Edu- uma imagem de homem e sociedade atrelada aos princípios de rendimento, da produtivi-
cação Física que atuaram como educadores no cotidiano do Projeto pelo menos com um ano dade e da concorrência. A ênfase dada a essa tolerância pelos meninos pode ser explicada
de permanência no mesmo. Os elementos contidos no instrumento indicaram, de acordo também pelos próprios fatores sociais que fazem com que já exista uma diferenciação
com suas percepções, que o jogo constitui-se numa ferramenta pedagógica e educativa de nas brincadeiras dos meninos e meninas, em que, para os primeiros, já são salientadas as
desenvolvimento de competências motora, cognitiva, relacional, produtiva e pessoal, opor- noções de espaço e direção. Contudo, para as justificativas usadas tradicionalmente na
tunizando as crianças e jovens aprenderem a conhecer, conviver, fazer e ser, confirmando educação de meninos e meninas na família, na escola e na Educação Física, há validade
que a proposta do projeto, com essa manifestação lúdica e peculiar, transforma potenciais quando se busca uma nova concepção de educação. Os Parâmetros Curriculares Nacio-
em competências e, portanto, torna-se um excelente conteúdo à Educação Física Escolar. nais (Brasil, 1997) reforçam a necessidade de se construir uma educação básica que adote
como eixo estrutural o princípio da inclusão, apontando para uma perspectiva metodológi-
ca de ensino-aprendizagem buscando a co-educação e a igualdade de direitos.

Correspondência: Edison Roberto de Souza. Programa de Pós Graduação em Educação Física, Correspondência: Lisete Arnizaut Machado de Vargas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. (edisonrs@hotmail.com). RS, Brasil. (lisete.vargas@ufrgs.br).

195 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Aptidão física de crianças 5160 Autores: Estimulação motora 5175
Glauber C. Nobre 1 Marcelo Gonçalves Duarte 1
com e sem provável e desempenho motor
Paulo Felipe R. Bandeira 1 João Luiz da Costa Barros 2
Maria H. da Silva Ramalho 2 desordem coordenativa Michael R Dias Monteiro 1 de crianças ribeirinhas
Nadia Cristina Valentini 1
desenvolvimental Giseli Santos Dalpiaz 1
de Parintins, AM
Juliana C Hernandes da Silva 2
1
Universidade Federal
do Rio Grande do Sul palavras chave:
palavras chave: 1
ICSEZ, Universidade Federal do
Amazonas, Brasil Estimulação motora.
2
Universidade Federal de Juiz de Fora Desordem coordenativa desenvolvimental.
Desempenho motor. Ribeirinhas.
Crianças. Aptidão física. 2
FEFF, Universidade Federal
do Amazonas, Brasil

resumo resumo

O objetivo deste estudo foi comparar a aptidão física (APF) de crianças com provável desordem Pesquisas têm evidenciado que informações pertinentes à tarefa, ao indivíduo e ao am-
coordenativa desenvolvimental (PDCD) e de desenvolvimento típico (DT). Participaram 57 crianças biente interagem entre si e igualmente podem ser transformadas um pelo outro. A pre-
de ambos os sexos e idades dos 9-12 anos (28 com PDCD; 28 com DT), de escolas de Juazeiro sente pesquisa teve como objetivo investigar as relações existentes entre as oportuni-
do Norte – CE. Foram consideradas com PDCD as crianças que apresentaram desempenho mo- dades de estimulação motora e o desenvolvimento motor de crianças ribeirinhas de 36
tor (DM) abaixo do percentil 5 na Movement Assessment Battery for Children (MABC-2). Crianças a 42 meses de idade. Participaram do estudo 26 crianças matriculadas em creches mu-
sem DT obtiveram escores motores acima do percentil 16 na MABC-2. Foram avaliadas: força de nicipais de Parintins/ AM. Utilizou-se de dois instrumentos: a bateria Test of Gross Motor
membro superior (push up) (FITNESSGRAM, 2008), (pull up – suspensão na barra) (AAHPERD, Development (TGMD-2) para analisar o desempenho motor; e o questionário Affordances
1988), preensão manual, (EUROFIT, 1983), membro inferior (long jump test), (AAHPERD, 1985) in the Home Environment for Motor Development (AHEMD) para avaliar a qualidade e
(resistência abdominal (sit up), flexibilidade (seat and reach) e composição corporal (soma de do- quantidade das oportunidades de estimulação motora. Para análise estatística foi utili-
bras cutâneas triciptal e subescapular) (AAHPERD, 1989)). As crianças com PDCD apresentaram zado o coeficiente de correlação de Spearman. Os resultados relativos ao desempenho
desempenho significativamente mais baixo na força de abdominal (p=.011), membros superiores motor e às oportunidades no contexto familiar foram analisados considerando as exi-
(p<.001) e inferiores (p=.001) além de maior adiposidade corporal subcutânea (p=.025). Na preen- gências dos respectivos protocolos. Quando observados os resultados verificamos que
são manual (mão dominante p=.091; não dominante p=.396) e flexibilidade (p<.093) crianças com não existe relação estatisticamente significativa entre as oportunidades de estimulação
PDCD e DT apresentaram desempenho semelhante. A análise de regressão múltipla indicou que motora tanto nos resultados gerais quanto nas diferentes subescalas e o desempenho
o grupo (PDCD e DT) foi a variável que mais explicou a variabilidade do desempenho das crianças motor das crianças da presente pesquisa. Assim, podemos sugerir pelos resultados ob-
(β=.496 a -.298; p<.001 a .025). A baixa proficiência motora de crianças com PDCD pode afetar ne- servados na presente pesquisa que exclusivamente as oportunidades não garantem que
gativamente a APF, sobretudo os componentes força/ resistência muscular e composição corporal. a criança obtenha um bom desempenho motor.

Correspondência: Glauber Carvalho Nobre. Grupo de Pesquisa em Avaliação e Intervenção Motora, Correspondência: Marcelo Gonçalves Duarte. Instituto de Ciências Sociais Educação e Zootecnia
Universidade Federal do Rio Grande do Sul , Brasil. (glauber_nobre@hotmail.com). (ICSEZ), Universidade Federal do Amazonas, Brasil. (duartemg83@gmail.com).

197 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Uma investigação do impacto 5184 Autores: Mapas de aptidão 5192
Rafael Gambino Teixeira 1 Rafael Nichele Roncoli 1
de uma intervenção motora física de crianças
Adriana Berleze 1 Fernando Cardoso da Silva 1
Nadia Cristina Valentini 1 ao longo do tempo: Adroaldo de Araújo Gaya 1 e adolescentes brasileiros
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Que mudanças persistem? 1
Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Brasil Sul, Brasil palavras chave:

IMC. Flexibilidade.
palavras chave:
Capacidade cardiorrespiratória.
Intervenção motora. Desempenho motor.
Habilidades motoras fundamentais.

resumo resumo

Estudos têm demonstrado que programas interventivos influenciam positivamente em O objetivo desse estudo foi mapear os índices de aptidão física de crianças e jovens bra-
vários aspectos no cotidiano das crianças participantes, contribuindo na análise do de- sileiros de 7 a 17 anos, divididos por sexo e região geopolítica, evidenciando a prevalência
senvolvimento e na persistência das conquistas adquiridas, sendo um fator determinante na zona de risco à saúde para as doenças cardiovasculares e musculoesqueléticas, em um
dos efeitos da participação e da permanência em uma atividade. O objetivo desta pesqui- estudo descritivo com amostra oriunda do banco de dados do PROESP-BR composta por
sa, de delineamento quase-experimental, foi verificar o impacto e a persistência de um 73.688 escolares. A aptidão física relacionada à saúde foi avaliada através das medidas
programa interventivo no desempenho motor dos participantes. A amostra foi composta de Índice de Massa Corporal (IMC); dos testes de aptidão cardiorrespiratória (6 min.);
por 40 crianças (20 do Grupo Controle e 20 do Grupo Interventivo). Na avaliação, o Teste flexibilidade (sentar e alcançar); e resistência abdominal (força/ resistência abdominal
de Desenvolvimento Motor Grosso (TDMG) de Ulrich (2000) foi utilizado. As avaliações 1min.) sendo categorizada em zona de risco conforme os pontos de corte propostos pelo
ocorreram em 3 momentos distintos: pré e pós-intervenção e no período de manutenção. PROESP-BR 2011. A prevalência de crianças e jovens na zona de risco a saúde em relação
Os resultados apontam que as crianças do GI apresentaram ganhos na pós-intervenção ao IMC é elevada permanecendo entre 9.4% no norte chegando a 20.3% no sul; em relação
e permaneceram com estes durante o período de manutenção (55% “Média”) enquanto ao teste de 6 min. é superior 37.4% no nordeste, chegando a 42.5% na região centro-oeste
que as do GC permaneceram com mesmo desempenho em todos os períodos (60% “Muito e sudeste; em relação ao teste de flexibilidade, varia entre 13.3% no norte chegando a
Pobre”). Conclui-se que as experiências proporcionadas em um ambiente adequado, com a 32.2% na região sul; e em relação à resistência abdominal é de 22.2% no sudeste chegando
implementação de climas motivacionais apropriados, contribuem para o aumento do nível a 40.9% na região norte.
de interesse e desempenho final nas habilidades adquiridas, revelando assim, o impacto
positivo do programa.

Correspondência: Rafael Gambino Teixeira. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil. Correspondência: Rafael Nichele Roncoli. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.
(rafa.gambino@yahoo.com.br). (Rafael_roncoli@hotmail.com).

199 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A Educação Física escolar 5194 Autores: Os (des)caminhos 5267
Maria Laiane T Silva Oliveira 1 Mara Rubia Alves Silva 1
na educação infantil: das atividades rítmicas
Cássio P Joaquim Santana 1 Luiz Giovani Soares Rosa 1
Magadã M Rocha de Lira 1 Uma análise da realidade Lisete Arnizaut de Vargas 2 e expressivas
1
CAV, Universidade Federal de
cotidiana nas escolas municipais 1
Universidade Federal
no contexto escolar
Pernambuco, Brasil
da cidade de vitória de Santa Maria/ RS, Brasil

palavras chave:
de Santo Antão — PE 2
Universidade Federal
do Rio Grande do Sul/ RS, Brasil Dança. Educação Física. Escola.

palavras chave:

Ensino-aprendizagem. Educação Física infantil.


Movimento. Brincar.

resumo resumo

A Educação Física (EF) infantil tem vindo a assumir-se, cada vez mais, como uma preocupação As atividades rítmicas e expressivas são consideradas expressões representativas de di-
da sociedade na qual vivemos, esta realidade confere responsabilidades às instituições educa- versos aspectos da vida do homem, sendo um meio de expressão natural e espontâneo.
tivas e aos professores na organização dos currículos. A EF como disciplina escolar pode pres- O estudo busca analisar, junto às escolas, como as atividades rítmicas e expressivas são
tar grande contribuição para o desenvolvimento integral das crianças inclusive daquelas que trabalhadas, averiguando sua existência como conteúdo nas aulas de Educação Física e
ainda se encontram na educação infantil. Isso porque entendemos que a formação do sujeito os caminhos que tem percorrido no contexto escolar. Os dados foram coletados por meio
em sua totalidade contempla também a educação pelo movimento. Nesse sentido, o professor de um questionário contendo doze questões abertas, aplicadas a seis professores do ensi-
de EF infantil deve conhecer seus alunos, suas necessidades e interesses para proporcionar no fundamental, abrangendo seis escolas de Santa Maria/ RS. Os resultados encontrados
um ambiente rico em experiências, principalmente por meio do brincar, sendo este um elemen- permitem identificar que os pesquisados não desenvolvem aulas de atividades rítmicas e
to indispensável para o pleno desenvolvimento do educando. Inserindo-nos nesse debate, os expressivas em suas atividades planejadas para os alunos. Constata-se a predominância
objetivos do presente estudo são: a) mapear as escolas públicas e particulares em Vitória de dos esportes de quadra e as atividades rítmicas e expressivas não fazem parte dos pla-
Santo Antão - PE que oferecem EF na educação infantil; b) investigar práticas de ensino de EF nejamentos pedagógicos dos docentes entrevistados. Os resultados apresentam vários
nas turmas de educação infantil; Adotamos a abordagem da pesquisa exploratória como prin- fatores que impedem o desenvolvimento das atividades rítmicas e expressivas na escola,
cípio teórico-metodológico, e como instrumentos de coleta e geração de dados optamos pela aspectos citados pelos professores, como a falta de espaço físico, falta de material, falta
realização de entrevistas semi-estruturadas com professores(as) atuantes na educação infan- de interesse dos alunos que têm a preferência pelos esportes de quadra, falta de conheci-
til e observação de práticas vivenciadas pelas suas respectivas turmas. Atualmente, a pesqui- mento do professor em relação ao conteúdo.
sa encontra-se na fase de coleta dos dados nas escolas do referido município de Pernambuco.

Correspondência: Maria Laiane Taise da Silva de Oliveira. Licenciatura em Educação Física, Correspondência: Mara Rubia Alves da Silva. Universidade Federal de Santa Maria/ RS, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. (lay_taise@hotmail.com). (rubiaufsm@hotmail.com).

201 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Educação Física e escola: 5274 Autores: Análise dos aspectos 5294
Mara Rubia Alves Silva 1 Tiago dos Reis 1
Aproximações pedagógicas de aptidão física
Luiz Giovani Soares Rosa 1 Thiago Barbosa da Silva 2
Lisete Arnizaut de Vargas 2 Rolando J Ventura Dumas 1 em adolescentes
palavras chave: Noriberto Barbosa da Silva 1
praticantes de Handebol
1
Universidade Federal Educação Física. Escola. Pedagogia.
de Santa Maria/ RS, Brasil 1
Universidade Católica de Brasília, na escola pública e privada
Brasil
2
Universidade Federal
do Rio Grande do Sul/ RS, Brasil 2
Centro Universitário do Norte, Brasil
palavras chave:

Handebol. Aptidão física. Escolares.

resumo resumo

A Educação Física, presente na escola, exerceu diversos papéis ao longo do tempo, como, A aptidão física voltada ao desempenho pode ser definida como a capacidade de realizar
por exemplo, a sua utilização pelo poder público como instrumento de alienação, que ser- atividades físicas no âmbito esportivo. O handebol é um desporto que apresenta caracte-
viu como um meio de buscar talentos para o esporte de alto rendimento. Além disso, essa rísticas de esforços físicos de alta intensidade e de curta duração, com ênfase nas capa-
disciplina tem buscado em sua prática o significado para a formação humana, possibilitan- cidades motoras de velocidade e de força explosiva. O objetivo deste estudo foi comparar
do conscientização frente às situações desiguais. A Educação Física se integrou à grade a aptidão física de atletas adolescentes do sexo feminino da escola pública e privada do
dos componentes curriculares, passando a ser repensada na busca de consolidar seus Distrito Federal, utilizando-se da bateria de testes do PROESP-BR. A amostra foi composta
interesses para fortalecer sua identidade, tendo como objetivos não apenas o ensino de de 40 escolares adolescentes praticantes de handebol do sexo feminino, com idade va-
técnicas desportivas, mas assumindo dentro do componente curricular a responsabilidade riando de 12 a 15 anos, sendo vinte alunas da escola pública e vinte da escola privada do
pelo trato pedagógico dos conteúdos. Este estudo tem como objetivo analisar as expectati- Distrito Federal. Os resultados apontam que houve que houve diferença significativa para
vas e a importância que a comunidade escolar tem a respeito deste componente curricular. as variáveis de força dos membros inferiores para escola particular e força/ resistência
O grupo foi composto por vinte e dois alunos e pelo professor responsável pelas aulas de abdominal para escola pública.
Educação Física dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental de uma Escola Pública Municipal
de Santa Maria – RS. Os instrumentos utilizados são a observação e o questionário. Os re-
sultados do presente estudo apontam para a importância e relevância deste componente
para professores e alunos na escola, respeitando a cultura e os valores.

Correspondência: Mara Rubia Alves da Silva. Universidade Federal de Santa Maria/ RS, Brasil. Correspondência: Tiago dos Reis. Universidade Católica de Brasília, Brasil.
(rubiaufsm@hotmail.com). (tiagozulu9@gmail.com).

203 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Prevalência de sobrepeso 5305 Autores: Prevalência de sobrepeso 5307
Caroline Coité Rodrigues 1 Vitor França Osmala 1
e obesidade entre escolares e obesidade em crianças
Patrícia C Pierri Bouchardet 1 Patrícia C Pierri Bouchardet 1
Thiago Barbosa da Silva 2 que participaram do Programa Thiago Barbosa da Silva 2
e adolescentes de uma
Fabiana X Cartaxo Salgado 3
Esporte e Lazer da Cidade Fabiana X Cartaxo Salgado 3 escola da rede pública
1
Universidade Católica de Brasília, (PELC), na Universidade 1
Universidade Católica de Brasília, do distrito federal
Brasil Brasil
Católica de Brasília
2
UNINORTE, Brasil 2
Centro Universitário do Norte, Brasil palavras chave:
3
Universidade de Brasília, Brasil palavras chave: 3
Universidade de Brasília, Brasil
IMC. Escolares. Obesidade.
Obesidade. Sobrepeso.
Crianças e adolescentes.

resumo resumo

A obesidade é uma doença complexa com origem multifatorial e é a doença nutricional que mais A obesidade é um grande problema de saúde do séc. XXI, devido aos agravos dela de-
cresce nos países ricos e em desenvolvimento. Hábitos de vida inadequados como sedentaris- correntes e ao aumento nos custos com a saúde. Estudos mostram que a hipertensão
mo, consumo excessivo de carboidratos e a velocidade das refeições favorecem esse cresci- arterial, doenças coronarianas e diabetes melittus estão relacionados com a obesidade.
mento. No Brasil, tem aumentado o sobrepeso e obesidade (SP-O) e estudos indicam uma epi- Crianças e adolescentes obesos costumam apresentar baixa autoestima, afetando a vida
demia do problema. Sabendo que a obesidade pode se estender até a vida adulta das crianças, escolar e os relacionamentos interpessoais e tendem a permanecerem obesas durante a
é necessário iniciar programas de combate à SP-O. Este estudo analisou a prevalência de SP-O vida adulta. Este estudo avalia a prevalência de sobrepeso e obesidade em 350 crianças e
nos escolares do Programa Esporte e Lazer da Cidade- PELC realizado em Brasília entre feve- adolescentes de 9 a 15 anos, em escola pública do Guará-DF. Foram empregadas as tabe-
reiro e outubro de 2011, classificados segundo os critérios de IMC da Organização Mundial da las do Índice de Massa Corporal (IMC) da Organização Mundial de Saúde. Encontrou-se
Saúde (OMS). Foram avaliados 100 escolares, de 6 a 18 anos, sendo 49 meninas e 51 meninos. uma prevalência de sobrepeso e obesidade de 23% e 5%, respectivamente. A prevalência
de sobrepeso nos meninos foi de 26% e 7% para obesidade, nas meninas 19% para sobre-
IDADE Nº Total Baixo Peso % Normal % Sobrepeso % Obesidade % peso e 3% para obesidade. A prevalência de sobrepeso e obesidade encontrada é elevada
6-12 anos 59 38,98 22,03 15,25 23,72
e semelhante a outros estudos nacionais.
13-18 anos 41 34,14 39,02 4,87 21,95
TOTAL 100 37 29 11 23

Estudos no Brasil reforçam as evidências da OMS, verificando que SP-O atingiu 31.38% dos me-
ninos e 36.73% das meninas. Constatado o problema em várias regiões do Brasil, é necessário
buscar formas de combater e prevenir a doença.

Correspondência: Caroline Coité Rodrigues. Universidade Católica de Brasília, Brasil. Correspondência: Vitor França Osmala. Universidade Católica de Brasília, Brasil.
(atletadecristo8@gmail.com). (vitorosmala@hotmail.com).

205 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Relação entre alimentação 5310 Autores: Análise do desempenho motor 5326
Patrícia C Pierri Bouchardet 1 Amanda Maria Alves 1
escolar, aulas de Educação de escolares de 7 a 12 anos
Fabiana X Cartaxo Salgado 2 Luciana Nunes de Sousa 1
Thiago Barbosa da Silva 3 Física e obesidade infantil Euclides dos Santos Ferreira 1
em instituição pública
Fabrício Carlo Garcia 4
Simonete Pereira da Silva 1 e privada da região
palavras chave:
1
Universidade Católica de Brasília, Obesidade infantil. Atividade física escolar. 1
Universidade Regional do Cariri, Brasil
metropolitana do Cariri
Brasil
Alimentação escolar.
2
Universidade de Brasília, Brasil palavras chave:

3
Centro Universitário do Norte, Brasil Coordenação motora. Escolares.
Estatuto socioeconômico.
4
Centro Universitário de Brasília, Brasil

resumo resumo

A importância do estudo se dá pelo fato de que a obesidade pode ser tida como um distúr- O presente estudo tem como objetivo classificar e analisar o padrão motor de crianças cari-
bio que, além dos problemas estéticos e psicológicos, constitui risco para a saúde, e por rienses. A coordenação motora dos alunos foi avaliada utilizando-se a bateria de testes KTK
ser também uma doença crônica com grande prevalência de perpetuação durante a vida (Korperkoordination Test Fur Kinder). Esta bateria é constituída por quatro testes: Equilíbrio
adulta, devido a hábitos não saudáveis adquiridos na infância. O trabalho possui natureza em Marcha à Retaguarda, Saltos Monopedais, Saltos Laterais e Transposição Lateral. A
exploratória, executado por delineamento bibliográfico, baseado em artigos publicados en- amostra foi constituída por 1423 escolares de ambos os sexos, com idades compreendidas
tre 2000 e 2012 e indexados em bases de dados de relevância científica. Percebeu-se que entre 7 e 12 anos da região metropolitana do Cariri. Os resultados demonstraram que as
o sedentarismo e a má alimentação têm grande contribuição dos avanços tecnológicos, crianças oriundas de escolas públicas evidenciaram um padrão motor mais eficiente (QM),
tendo ainda relação direta com o nível socioeconômico. A literatura afirma que o balanço quando comparado ao das crianças provenientes de escolas privadas. Verifica-se que até os
energético positivo é uma das principais causas de sobrepeso na infância, por conta da 10 anos as crianças apresentam um padrão motor muito semelhante. Contudo, os meninos
alimentação escolar que costuma evidenciar lanches hipercalóricos. As crianças acima apresentam ligeira vantagem em todos os testes com exceção do equilíbrio à retaguarda.
do peso tendem a evitar as aulas de Educação Física quando a atividade evidencia suas Quanto à classificação motora geral (QMG), 20.4% dos escolares da rede privada apresen-
dificuldades. Assim, as aulas de Educação Física devem inserir propostas que estimulem o tam insuficiência e/ ou perturbações na coordenação motora, enquanto que na escola pú-
prazer ao realizar atividades físicas. A prática de atividade física e a reeducação alimentar blica esta classificação corresponde a 15.8%. Conclui-se que o padrão motor das crianças
deveriam ser tratadas a título de prevenção, sendo importante a presença de profissionais pesquisadas distingue-se sobretudo quanto ao estatuto socioeconômico. As crianças cujo
de nutrição e educação física na prevenção e tratamento da obesidade. nível socioeconômico é mais baixo demonstram um padrão motor mais eficiente.

Correspondência: Patrícia Cartaxo Pierri Bouchardet. Universidade Católica de Brasília, Brasil. Correspondência: Amanda Maria Alves. Universidade Regional do Cariri, Brasil.
(pattycartaxo07@gmail.com). (amandafilg@hotmail.com).

207 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Perfil antropométrico 5335 Autores: Construção de projetos 5340
Luciana Nunes de Sousa 1 Fabio Bernardo Bastos 1
de escolares da região pedagógicos tecnológicos
Amanda Maria Alves 1 Bruno de Oliveira Costa 1
Ednanita Alves Arraes 1
metropolitana do Cariri Francisco de Assis Andrade 1 sob a perspectiva da formação
Simonete Pereira da Silva 1 Aline Alvernaz 1
continuada colaborativa
palavras chave: José Henrique dos Santos 1
1
Universidade Regional do Cariri, Brasil Composição corporal.
1
GPPEFE, Universidade Federal Rural palavras chave:
Antropometria. Crianças.
do Rio de Janeiro, Brasil
Formação continuada. Tecnologia. Pesquisa-ação.

resumo resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar e classificar o perfil antropométrico de escolares cari- As políticas de formação continuada (FC) têm se mostrado ineficientes, pois estão enraiza-
rienses. A amostra foi constituída por 1115 escolares com idades compreendidas entre os das em paradigmas clássicos que não dão conta das reais necessidades de formação do-
7 e os 12 anos, provenientes de 27 escolas da região metropolitana do Cariri. Foram estuda- cente. Assim, a FC colaborativa surge como opção de caráter emancipatório, relacionando
das as variáveis antropométricas: peso, altura, perímetro do abdômen e dobras cutâneas. o desenvolvimento profissional, a partilha entre os pares e a (re) significação das práticas,
A classificação do IMC foi efetuada com base nos valores de corte propostos por Cole et margeados pela reflexão e a mudança. Este estudo objetiva descrever o processo de cons-
al. (2000). O percentual de gordura foi estimado com base na equação de Slaughter (1988). trução de projetos tecnológicos nas aulas de EF, através da FC colaborativa. Trata-se de
Relativamente ao peso, verificou-se que em ambos os sexos os valores médios variaram uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo. A amostra foi composta por 51 professores
entre 25.1kg aos 7 anos e 39.5kg aos 12 anos. Quanto à altura, as meninas evidenciam de EF. Optou-se pela pesquisa-ação por permitir a participação ativa de todos os docentes.
valores estaturais médios superiores aos dos meninos a partir dos 10 anos. Os escolares A análise foi realizada mediante transcrição dos debates, codificados segundo a análise dos
da rede privada, em ambos os sexos, apresentaram aproximadamente 64% de crianças em conteúdos, a partir de gravações de áudio e vídeos de 8 encontros. Os resultados eviden-
estado de sobrepeso e obesidade. Quanto ao percentual de gordura as meninas mantive- ciaram uma grande valorização deste tipo de FC, pois os professores puderam aprender
ram valores superiores aos dos meninos em todas as idades. Conclui-se que as crianças mediados pela relação com os outros, através dos processos interpsicológicos e das pos-
caririenses apresentam elevados índices de adiposidade corporal em função da idade. Esta sibilidades de mudanças nas suas práticas. Entretanto constatamos dificuldades para a
situação é ainda mais preocupante em escolares da rede privada, onde constata-se uma concretização dos projetos em grande parte do grupo participante, relacionados a hábitos
estreita relação entre o ganho de peso e gordura corporal e o nível socioeconômico. de leitura, planejamento e estrutura funcional das escolas.

Correspondência: Luciana Nunes de Sousa. Universidade Regional do Cariri, Brasil. Correspondência: Fabio Bernardo Bastos. GPPEFE, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,
(lucianag888@gmail.com). Brasil. (fabiobastos@rioeduca.net).

209 — RPCD 14 (S1.r)


AutorAs: O Yoga na promoção 5353 Autores: Professor: 5358
Diana R G Medeiros Gomes 1 Balmiere D Andrade Santos 1
de uma cultura O elo entre o aluno
Monica H N Pereira Pinheiro 1 Maíra da Rocha Melo Souza 1
Ana Maria Fontenelle Catrib 1 de paz na escola e o conhecimento
1
Escola Superior de Educação Física,
Ágata C Marques Aranha 2
Universidade de Pernambuco, Brasil
palavras chave:
palavras chave:
1
Universidade de Fortaleza, Brasil Yoga. Violência. Cultura de paz.
Professor. Aluno. Conhecimento.
2
Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro (UTAD), Portugal

resumo resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a contribuição do Yoga na redução da violência na escola. A escola é um espaço onde ocorrem diferentes tipos de inter-relações, assim é imprescin-
Pesquisa quase experimental. Realizou-se uma intervenção de Yoga, 2 sessões semanais dível conhecer as relações interpessoais e seus conceitos, para se entender como resulta
de 60 min/ dia, durante o ano letivo. Participaram da pesquisa 18 alunos do sexo mascu- a construção do conhecimento entre escola/ professor, escola/ aluno, aluno/ aluno e pro-
lino, entre 16 e 18 anos, sendo 9 do grupo experimental (GE) e 9 do grupo controle (GC). fessor/ aluno. Assim, as inter-relações acontecem com a mudança metodológica de ensi-
Utilizou-se questionário de atitudes e comportamentos agressivos na escola, baseado em no, a fim de concretizar a construção do conhecimento crítico e favorecer a aprendizagem.
Lisboa e Koller (2001), com 31 itens que foram marcados numa escala de Likert, variando Diante disso, o estudo procurou analisar as formas de obtenção e produção de conhecimen-
de 1(nunca) a 5(sempre), resultando um escore entre 31 e 155 que foi aplicado antes e de- to entre professores e alunos pré-adolescentes nas aulas de Educação Física. Para tanto,
pois de ano letivo de intervenção de Yoga. Para a análise dos dados, utilizou-se a estatística realizou-se uma análise documental, além da análise de duas experiências realizadas com
inferencial, por meio do teste “t” pareado. Os resultados evidenciaram mudanças signifi- alunos na prática pedagógica da Educação Física. Foram encontradas contribuições com
cativas nos dois grupos. O GE apresentou escore (média±desvio padrão) inicial 49.11±7.57 relação à formação dos professores no processo de ensino aprendizagem, às condutas dos
passando para 40.56±2.83 após a intervenção (p=.004). O GC apresentou escore inicial professores em relação aos alunos na questão da motivação e à interação como forma de
51±7.35 passando para 42.11±5.69 após um ano letivo (p=.003). Concluiu-se que a prática manter uma afinidade. Assim, conclui-se que o professor deve refletir, discutir, analisar e
do Yoga contribui para a redução da violência na escola. Pelo fato de ambos os grupos avaliar as práticas pedagógicas no sentido de despertar a necessidade de uma metodologia
conviverem durante um ano letivo na mesma turma em tempo integral, acredita-se que o que repense o processo de ensino-aprendizagem numa relação dialógica professor-aluno,
grupo experimental afetou positivamente o grupo controle. afim da construção do conhecimento crítico, estabelecida na sala de aula.

Correspondência: Diana Ribeiro Gonçalves de Medeiros Gomes. Correspondência: Balmiere David Andrade Santos. Escola Superior de Educação Física,
Universidade de Fortaleza, Brasil. (dianargmgomes@hotmail.com). Universidade de Pernambuco, Brasil. (balmiere.david_jogador@hotmail.com).

211 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A Educação Física 5360 Autores: Meios e modos de avaliação 5369
Aline Alvernaz 1 Aline Alvernaz 1
e a psicomotricidade na Educação Física escolar
Elizângela C Silva Oliveira 1 Elizângela C Silva Oliveira 1
Francisco de Assis Andrade 1 na educação especial Francisco de Assis Andrade 1
Fabio Bernardo Bastos 1 Fabio Bernardo Bastos 1 palavras chave:

Bruno de Oliveira Costa 1 palavras chave: Bruno de Oliveira Costa 1 Avaliação. Instrumentos. Educação Física.
José Henrique dos Santos 1 Educação Física. Psicomotricidade. José Henrique dos Santos 1

Educação especial.
1
GPPEFE, Universidade Federal Rural 1
GPPEFE, Universidade Federal Rural
do Rio de Janeiro, Brasil do Rio de Janeiro, Brasil

resumo resumo

A participação do aluno com deficiência na aula de Educação Física é muito importan- A avaliação é parte importante do processo educativo, e é concretizada através de distintos
te para que ele desenvolva suas capacidades perceptivas, afetivas e relações sociais na instrumentos. O objetivo da pesquisa foi identificar os instrumentos e as formas de ava-
busca da autonomia. O objetivo da pesquisa foi observar a evolução nos aspectos psico- liação utilizadas na Educação Física escolar. Realizamos uma pesquisa de campo com 20
motores, socioafetivos e de autonomia em alunos com deficiência matriculados em uma professores de Educação Física da baixada fluminense. Os dados foram coletados através
escola de Educação Especial na EJA, localizada no Município de Mesquita, RJ. A pesquisa de questionário semiaberto e analisados quantitativamente. Adotou-se a classificação de
se caracteriza como estudo de caso. A amostra foi de 25 alunos com deficiência, os quais avaliação proposta nos PCN’s. Os resultados indicam que 100% dos professores prioriza-
foram observados durante um ano letivo através de relatórios descritivos. Recorreu-se vam o desenvolvimento geral dos alunos. Em relação às modalidades de avaliação, 25%
também a entrevistas estruturadas a professores, servidores e responsáveis para acom- utilizavam a Avaliação Processual; 25% a Avaliação Formativa e Somativa; 20% a avaliação
panhar a evolução destes alunos. Os dados foram interpretados na perspectiva qualitativa. Formativa ou Somativa e 10% Avaliação Diagnóstica e Somativa. Quanto aos instrumentos
Os resultados permitiram constatar considerável evolução nos aspectos psicomotores, de avaliação, 85% dos professores utilizaram provas teóricas e, a mesma proporção, provas
socioafetivos em termos relacionais com os colegas de turma e servidores da escola, as- práticas; 45% autoavaliação, 35% relatórios, 20% fichas de observação e 15% a participa-
sim como verificou-se aumento da autonomia em atividades cotidianas. Com a melhora ção nas aulas. Metade dos professores realizavam três avaliações por bimestre. Apesar das
da condição motora, cognitiva e social, o aluno com deficiência torna-se mais autônomo, críticas ao processo avaliativo na Educação Física escolar, nesta pesquisa uma proporção
cooperativo e capaz de transcender limites e possibilidades. considerável de professores utilizam sistematicamente a avaliação da aprendizagem e o
fazem, de forma generalizada, mediante diversos instrumentos avaliativos.

Correspondência: Aline Alvernaz. GPPEFE, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil. Correspondência: Aline Alvernaz. GPPEFE, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil.
(alinealvernaz@globo.com). (alinealvernaz@globo.com).

213 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: O perfil psicomotor de crianças 5371 AutorAs: Jogos cooperativos 5372
Izaldo Francisco da Silva 1 Maria C Siqueira de Almeida 1
com idade cronológica — e suas possibilidades
Francine F Lima Batista 1 Isabel Batista Freire 1
Thúlio Silva Vieira 1 entre 5 e 7 anos de instituição Maria Aparecida Dias 1 na ação pedagógica
Eduardo L Lopes Montenegro 1
da cidade de Maceió-AL 1
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Brasil palavras chave:
1
Universidade Federal de Alagoas,
Brasil palavras chave: Educação Física escolar. Ensino fundamental.
Perfil psicomotor. Aprendizagem. Idade motora. Jogos cooperativos.

resumo resumo

Os domínios do comportamento são desenvolvidos sob a influência do meio no qual o in- Reconhecendo contribuições da Educação Física Escolar, aulas de Didática da Educação
divíduo está inserido, assim, os aspectos cognitivos, motores e sócio-afetivos sofrem al- Física ministradas por Professora Drª na UFRN, propuseram a aplicação de três aulas de
terações positivas e/ ou negativas. A Educação Física utiliza-se da psicomotricidade para Jogos Cooperativos para o Ensino Fundamental I. Aplicadas na Escola Municipal Augusto
desenvolver esses domínios nos alunos de forma harmônica, considerando a inter-relação Severo em Parnamirim (RN), dia 12 de novembro de 2013 nas turmas 6°B, 7ºA e B, pro-
entre motricidade e cognição. O objetivo da pesquisa é identificar o perfil psicomotor de moviam compreensão da cooperação e a instiga da resolução de problemas. O 7ºA, de 18
crianças dos 5 aos 7 anos de instituição de ensino da cidade de Maceió – AL, verificando se alunos, estranhou o alongamento, alegando ser diferente. A prática que mais gostaram foi
estas possuem idade motora geral inferior a idade cronológica. Trata-se de um estudo de Golfinhos e Sardinhas, pela maior dinâmica e do BUZZ a maioria gostou, pois “tinha que
caso, quantitativo de natureza exploratória e descritiva. Os dados estão sendo coletados a pensar rápido”, mas outros alegaram que “não combina com educação física”. No 6ºB, com
partir do registro de resultados obtidos através da Escala de Desenvolvimento Motor – EDM 21 alunos, tivemos dificuldade para realizar o alongamento, mas logo houve boa relação
de Rosa Neto (2002). A pesquisa encontra-se em andamento. A população estimada da e fluidez. Ao fim, Mateus Souza de 11 anos relatou: “A brincadeira que mais gostei foi a da
pesquisa é 30 (trinta) crianças, para o estudo foram analisadas uma amostra de 11 (onze) corda, pois todo mundo me ajudou a chegar no final. Parecia que eu tava flutuando.”. No 7ºB,
crianças. Os resultados preliminares apontam que 37% das crianças apresentam déficits 28 alunos, tivemos ajuda do professor para manter ordem e aplicar a aula. Esta iniciou com
na idade cronológica em relação à idade motora geral, o que é indicio de baixo desenvolvi- Vôlei com lençol, seguindo com tica-ajuda e Corrida de Carrinho de mão. Conclui-se que a
mento cognitivo e motor podendo influenciar no processo de aprendizagem das crianças. experiência trouxe-nos outra visão da realidade, percebendo o complexo papel do professor
e a dificuldade em lidar com enorme diversidade de alunos.

Correspondência: Izaldo Francisco da Silva. Universidade Federal de Alagoas, Brasil. Correspondência: Maria Clara Siqueira de Almeida. Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
(izaldofrancisco@gmail.com). Brasil. (c_larinhaalmeida@hotmail.com).

215 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Metodologias de ensino 5392 AutorAs: O que é Educação Física? 5416
Davi Correia da Silva 1 Solange Gonçalves da Silva 1
em aulas de Futsal em escolas Concepções de alunos
Eriberto J Lessa de Moura 1 Ana Paula Lima 1
da rede particular de Maceió-AL Ana Karênina Sá Fernandes 1 do ensino técnico integrado
1
Universidade Federal de Alagoas, Ialuska Guerra 1

Brasil palavras chave:


palavras chave:
Futsal. Iniciação esportiva. Metodologia.
1
Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Ceará, Conteúdo. Aulas. Educação Física.
Campus Juazeiro do Norte, Brasil

resumo resumo

O estudou procurou identificar e caracterizar as metodologias de ensino mais utilizadas Este trabalho objetiva analisar a concepção de alunos de Ensino Médio Técnico Integrado
na iniciação ao futsal em três escolas da rede particular de Maceió-AL. Foi realizada uma sobre a Educação Física. O estudo é qualitativo, descritivo e de campo. A amostra foi com-
entrevista semi-estruturada com os professores das escolas para verificar como foram posta por 14 alunos de uma instituição da rede federal de ensino. Para concretização do
escolhidas as metodologias de ensino e utilizou-se o método de observação não-partici- objetivo proposto, os alunos responderam uma pergunta-chave: o que é Educação Física?
pante para coleta de dados. Os alunos que participaram da pesquisa tinham entre sete e Para análise dos dados foi efetivada, a partir das respostas dos alunos, uma seleção das
nove anos de idade. Constatou-se a predominância do método parcial em 88.89% das aulas ideias principais, que foram agrupadas em categorias com suas respectivas frequências
e que esse método pode proporcionar um bom desenvolvimento da técnica, porém pode relativas. Os resultados mostraram que 71.4% dos alunos se referem a Educação Física
comprometer o desenvolvimento tático do aluno, pois a ênfase é estritamente técnica, des- como sendo uma disciplina que compõe o currículo escolar na qual são praticadas ativida-
caracterizando o jogo. Como proposta de superação do método parcial foi apresentada des físicas. Outros 21.4% a consideram como sendo prática de atividades físicas esporti-
as contribuições teóricas e práticas do método situacional, onde a divisão dos elementos vas e de lazer, desconectada do contexto escolar. 7.2% relataram que entendem a educa-
técnicos e táticos não acontece. Com isso, o método situacional proporciona maiores be- ção física como uma ciência. O estudo concluiu que os alunos apresentam, em sua maioria,
nefícios no processo de ensino-aprendizagem-treinamento, proporcionando ao aluno mais uma concepção restrita sobre a Educação Física escolar, considerando–a uma disciplina
autonomia para executar as ações do jogo. curricular de caráter predominantemente prático, tendo a atividade física e o esporte como
conteúdos principais, embora haja um vislumbre de mudança nessa concepção com uma
perspectiva de entendimento da Educação Física enquanto ciência.

Correspondência: Davi Correia da Silva. Universidade Federal de Alagoas, Brasil. Correspondência: Solange Gonçalves da Silva. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
(davizirt@hotmail.com). do Ceará, Campus Juazeiro do Norte, Brasil. (solange-soll14@hotmail.com).

217 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Metodologias de ensino 5421 AutorAs: Aulas de Educação Física: 5422
Maria Larissy Cruz Parente 1 Ana Paula Lima Andrade 1
em aulas de Futsal A expectativa de alunos
Sérgio Rodrigues Moreira 1 Ana Karênina Sá Fernandes 1
em escolas da rede Solange Gonçalves da Silva 1 do ensino técnico integrado
1
Universidade Federal do Vale do São Ialuska Guerra
particular de Maceió-AL
1
Francisco, Brasil
palavras chave:
1
Instituto Federal de Educação,
palavras chave: Ciência e Tecnologia do Ceará, Educação Física. Professor-aluno. Expectativa.
Desempenho motor. Rendimento escolar. Campus Juazeiro do Norte, Brasil

Escolares pré-púberes.

resumo resumo

Dentro do ambiente escolar muitos são os fatores que influenciam e melhoram o rendi- O objetivo deste trabalho é analisar as perspectivas dos alunos do ensino médio técnico-
mento escolar de estudantes, permitindo intervenção escolar que influencie positivamente -integrado sobre as aulas de educação física. O estudo é qualitativo, descritivo e de campo.
no desempenho escolar. Foi objetivo deste estudos analisar as correlações entre o desem- A amostra é formada por 6 alunos do sexo feminino e 8 do sexo masculino, dos cursos de
penho motor e o rendimento escolar de estudantes pré-púberes de escola da rede privada. Eletrotécnica e Edificações de uma instituição de educação profissional da rede federal
A amostra foi composta por meninos(n=95) e meninas(n=92), idade média de 9.4±0.8anos, de ensino. Para atender ao objetivo proposto, os alunos responderam por escrito a uma
índice de massa corporal de 18.5±3.56kg/m , circunferência de cintura de 57.8±10.6cm e
2
pergunta-chave: Como você gostaria que fossem as aulas de Educação Física? A análise
percentual de gordura corporal de 23.6±10.2. Foi realizado o teste de sentar e alcançar dos dados foi quali-quantitativa, efetivada a partir das respostas dos alunos. Inicialmente
(FLEX), impulsão horizontal, resistência abdominal em 30s e o teste de aptidão aeróbia foi feita uma seleção das ideias principais dos alunos, as quais foram agrupadas em cate-
(T6MIN). O rendimento escolar no português (RE-PORT), matemática, inglês (RE-ING) e gorias e verificadas as suas frequências relativas. Os resultados mostram que 21.4% dos
total, foi por meio das avaliações realizadas na escola. Utilizou-se estatística descritiva estudantes gostariam que as aulas fossem alegres e 7.1% relataram que além de alegres
e teste de correlação linear de Pearson, com p<.05 (Statistica®v.6.0). Na amostra geral, as aulas apresentassem atividades práticas. 14.3% dos alunos demonstraram ansiar por
encontrou-se correlação significativa da FLEX com o RE-PORT no sexo masculino (p=.05) aulas que trouxessem conhecimentos e atividades práticas. 7.1% gostariam que as aulas
e do T6MIN com o RE-ING no sexo feminino (p=.04). Em conclusão, existem correlações fossem dinâmicas e críticas, enquanto para 21.4% a perspectiva é ter aulas práticas. Os
entre desempenho motor com o rendimento escolar de estudantes pré-púberes. demais 28.6% não responderam. O estudo concluiu que a maioria dos alunos anseia por
aulas dinâmicas, que sejam diferentes das já vivenciadas anteriormente.

Correspondência: Maria Larissy da Cruz Parente. Universidade Federal do Vale do São Francisco, Correspondência: Ana Paula Lima Andrade. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Brasil. (Larissycp@hotmail.com). do Ceará, Campus Juazeiro do Norte, Brasil. (analimaandrade@hotmail.com).

219 — RPCD 14 (S1.r)


AutorAs: Jogos cooperativos: 5469 AutorA: Perspectivas na formação 5490
Sheylla Miris de Lima Santos 1 Kamila Silva Gomes 1
Uma intervenção da Educação de professores de Educação
Rayanne Medeiros da Silva 1
Leilane S. Guedes Pereira 1 Física no ensino fundamental 1
Instituto de Educação Física e Física: Um estudo acerca
Esportes, Universidade Federal do
Maria Aparecida Dias 1
Ceará, Brasil da formação disponibilizada
palavras chave:
1
Universidade Federal do Rio Grande do Jogos cooperativos. Educação Física escolar. pelos cursos de licenciatura
Norte, Brasil
Ensino fundamental. e a inserção do uso das TIC
no contexto escolar

palavras chave:

Ensino. Formação de professores.


Tecnologias de informação e comunicação.

resumo resumo

A Educação Física tem um papel fundamental no ensino básico, contribuindo para o desen- Amparado nas atuais transformações sociais e educacionais que estão diretamente as-
volvimento motor, cognitivo e social dos alunos. Observando-se a necessidade da adoção de sociadas à presença das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) que po-
novos procedimentos metodológicos nas aulas de educação física escolar, esse estudo foi tencializam a transmissão e construção de conhecimento, este estudo busca analisar o
realizado na Escola Municipal Professor Berilo Wanderley, localizada no bairro das Quintas, processo de formação de estudantes nos principais cursos superiores de Educação Física
Natal/ RN. Objetivando relatar as experiências vivenciadas através da aplicação de três pla- -licenciatura no Estado do Ceará, avaliando o nível de fomento e preparo destes profissio-
nos de aula não sistematizados com o conteúdo “Jogos cooperativos”. A relevância desse nais à conciliação do uso das TIC no ensino da Educação Física escolar. A estratégia uti-
estudo está explicita no fato de ser fundamental a vivência prática para o discente do curso lizada para desenvolvimento da pesquisa dividiu-se em duas etapas, a saber, avaliação da
de licenciatura e o conteúdo escolhido ser pertinente para a vida em sociedade dos alunos, matriz curricular e do projeto politico pedagógico dos cursos, e aplicação de questionários
tendo em vista o mundo competitivo em que vivemos. O estudo contou com a participação junto aos estudantes concludentes a fim de delinear o perfil profissional, bem como iden-
de três turmas do ensino fundamental I, 1º, 4º e 5º ano, com faixa etária entre 6 e 12 anos, tificar o nível de preparo para o uso das TIC no mercado de trabalho. Dentre os principais
totalizando 57 alunos. Foi utilizado o estilo de ensino de resolução de problemas e aulas resultados destacamos que, na contramão do bom índice de conhecimento e experiência
abertas. Na experiência de aplicação das aulas foi possível absorver a teoria e enriquece-la a nível pessoal, a carência de preparo durante a formação gera falta de confiança para
já que muitas situações que ocorrem durante a prática educativa não estão na teoria. utilização das TIC no processo de ensino-aprendizagem; a principal ferramenta utilizada
como estratégia educativa e integrativa são as redes sociais. Outro fator fundamental que
intervém é a deficiência de suporte disponibilizado pelas escolas.

Correspondência: Sheylla Miris de Lima Santos. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. Correspondência: Kamila Silva Gomes. Instituto de Educação Física e Esportes,
(sheyllamiris@gmail.com). Universidade Federal do Ceará, Brasil. (K_milasg@hotmail.com).

221 — RPCD 14 (S1.r)


AutorAs: Caracterização da infraestrutura 5497 Autores: Associação entre desempenho 5499
Tássia T Oliveira de Souza 1 Paulo Felipe Ribeiro Bandeira 1
das escolas em função motor, contexto, sexo,
Amanda Maria Alves 1 Glauber Carvalho Nobre 1
Simonete Pereira da Silva 1 da gestão escolar para Graziely Azevedo da Silva 2 índice de massa corporal
a prática da Educação Física Francisco S Sales Nobre 1
e idade em crianças
1
Universidade Regional do Cariri, Brasil
no ensino fundamental 1
Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Brasil
palavras chave:
palavras chave: 2
Universidade Regional do Cariri, Brasil Crianças. Desempenho motor. Contexto.
Estrutura física. Escola pública. Escola privada.

resumo resumo

A infraestrutura de uma escola é um fator importante para um bom desempenho do aluno Para melhor interpretação do desempenho motor (DM) em crianças, estudos têm inves-
nas aulas de Educação Física, seguindo critérios da otimização espacial, de forma a res- tigado sua relação com os contextos de desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi in-
ponder às necessidades da qualidade educacional. Esta pesquisa aborda o estudo da ca- vestigar a associação entre DM, contexto (rural/ urbano), sexo, índice de massa corporal
racterização da infraestrutura das escolas em função da gestão escolar para a prática da (IMC) e idade de escolares (7 a 10 anos). Participaram do estudo crianças de nível socio-
educação física no ensino fundamental das cidades de Juazeiro do Norte e Barbalha. Este econômico baixo de contexto rural (n=45) e urbano (n=43) da cidade de Crato-CE. O DM
estudo propõe analisar a qualidade das instalações existentes e utilizadas pela Ed. Física foi avaliado através do Test of Gross Motor Development - 2 (TGMD-2) (Ulrich, 2000) e o
nas sete escolas avaliadas do Ensino Fundamental dos Municípios em questão; Analisar IMC por meio do quociente massa corporal/ estatura2. Observou-se correlação forte, ne-
as diferenças em termos de instalações adequadas para a prática da Ed. física nas redes gativa e significativa apenas entre o DM e o contexto (r=.70 p<.001). As crianças dos dois
pública e privada e relatar as necessidades para investimentos em construção e reforma, contextos apresentaram desempenho motor pobre (7.8%), muito pobre (87.8%) e abaixo
no intuito de contribuir com melhores condições de ensino da Ed. Física. Este estudo é des- da média (4.4%). As crianças do contexto rural mostraram desempenho motor superior
critivo e exploratório, seu delineamento é de natureza transversal de lócus, com o método (t=8.490; p<.001) comparado às crianças do contexto urbano. O resultado da regressão
qualitativo. É de suma importância o ambiente físico que estimule e viabilize o aprendizado, linear indicou que contexto foi o melhor preditor do DM e explicou 64.8% da variabilidade
foi verificada a ausência ou inadequação de espaço físico. Esta situação pode ser com- (β=-0,648 p<.001). Idade, sexo e IMC não foram considerados preditores significativos.
preendida sob dois aspectos: a não valorização social desta disciplina e a ineficiência das O contexto rural parece oferecer mais oportunidades para práticas motoras. As crianças
gestões para com a educação destinada às camadas populares. apresentaram atrasos no DM, alertando para a necessidade de intervenção compensatória.

Correspondência: Tássia Tamires Oliveira de Souza. Universidade Regional do Cariri, Brasil. Correspondência: Paulo Felipe Ribeiro Bandeira. Grupo de Pesquisa Avaliação e Intervenção
(tassiatamires@hotmail.com). Motora, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil. (paulo.felipe@ufrgs.br).

223 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: O karate nas escolas 5500 Autores: Uma intervenção prática 5504
Tatiane Alves da Silva 1 Rayanne Medeiros da Silva 1
metropolitanas de Natal no ensino fundamental:
Patrick R Coquerel Stafin 1 Igor Rodrigues Galvão 1
Leilane S Guedes Pereira 1 Jogos cooperativos
palavras chave:
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Sheylla Miris Lima Santos 1
Norte, Brasil Karate. Currículo escolar. PPP.
Elizabeth J Berreza Tinôco 1 palavras chave:
Plano de ensino.
Educação Física escolar. Jogos cooperativos.
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Brasil Ensino fundamental.

resumo resumo

O karate é uma arte marcial de origens remotas e que tem como um dos seus objetivos de- A prática da educação tem passado por várias modificações nos últimos tempos. No que
senvolver a disciplina, autoconhecimento, respeito, cortesia entre outros valores. O presen- envolve o ensino da Educação Física escolar, houve uma grande quebra de paradigmas,
te trabalho realizado por estudantes da disciplina de metodologia do karate em escolas de em meio ao cenário da prática de competição e que consequentemente causava um pa-
ensino fundamental e médio do estado do Rio Grande do Norte, coletou informações quanto norama de exclusão. Diante desse contexto, foi realizado um estudo na Escola Estadual
a presença dos documentos relacionados a escola. Tais documentos foram: PPP, currículo Professor Luís Soares, localizada no bairro Dix-Sept Rosado, Natal/ RN. Objetivando rela-
escolar, plano de ensino e plano de aula. Foi observado se nesses documentos havia a pre- tar uma vivência prática da aplicação de uma aula com o conteúdo “Jogos cooperativos”.
sença do conteúdo karate ou lutas. O objetivo foi verificar se existia a presença do conteúdo Enquanto discentes do curso de Educação Física - Licenciatura destacamos a importância
lutas ou karate nos seguintes documentos escolares: PPP, currículo escolar, plano de en- dessa experiência para nossa formação acadêmica e profissional, no futuro. O conteúdo
sino e plano de aula. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas em 10 escolas. As en- também possui caráter significativo, principalmente para a formação dos alunos enquanto
trevistas semiestruturadas foram aplicadas aos professores de Educação Física, alunos e cidadãos. O estudo contou com a participação de 30 alunos do 6° ano. Utilizamos estilo de
diretores ou vice- diretores dessas escolas. As entrevistas semiestruturadas continham 21 ensino de aulas abertas e resoluções de problemas. A partir da intervenção foi possível
perguntas. Em conclusão, a maior parte das escolas pesquisadas não possuía os documen- relacionar teórico-prático podendo assim ter uma visão real do âmbito escolar.
tos: PPP, currículo escolar, plano de ensino e plano de aula. Das escolas que apresentaram
os documentos apenas uma contemplava os conteúdos de lutas ou karate.

Correspondência: Tatiane Alves da Silva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. Correspondência: Rayanne Medeiros da Silva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil.
(motriz@ufrnet.br). (rayannemedeiross@hotmail.com).

225 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: As dificuldades do Futebol 5535 AutorAs: A internet como 5542
Ana Carolina Crespo Araujo 1 Alexandra R Nobre M Nunes 1
feminino no âmbito escolar uma possibilidade
Suzane de França Beltrão 1 Tatiana Passos Zylberberg 1
Bruno Lippo 1
de compartilhar desafios
palavras chave: 1
Universidade Federal do Ceará, Brasil
Futebol. Gênero. Escola. Educação Física. da Educação Física entre
1
Universidade Federal de Pernambuco,
Brasil a Universidade e a Escola

palavras chave:

Educação Física escolar. Internet. Juventude.


Processo criativo.

resumo resumo

O Futebol feminino no Brasil vem evoluindo ao passar do tempo, mas ainda enfrenta al- Os conhecimentos em Educação Física produzidos na universidade podem alcançar pro-
gumas dificuldades que muitas vezes são impostas pela sociedade e pela falta de investi- fessores e alunos das escolas por intermédio da internet, num projeto de mídia-educação
mento. O método utilizado neste artigo foi de caráter histórico, ou seja, consistiu na inves- que valoriza diferentes linguagens e conteúdos elaborados por jovens estudantes desta
tigação de fatos ocorridos no passado para verificar possíveis projeções para o futuro. A área. O website passou por um processo de construção através do projeto de extensão Ju-
metodologia foi através de pesquisas bibliográficas, que buscou identificar as dificuldades ventude e Internet, criado no Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da Univer-
do Futebol feminino na escola. Sabe-se que as dificuldades enfrentadas pelo Futebol fe- sidade Federal do Ceará (UFC), em 2012. Este projeto faz parte das ações do Laboratório
minino nas escolas ainda são presentes neste ambiente, por toda uma questão cultural de Estudos das Possibilidades de Ser (LEPSER) do IEFES-UFC e espelha-se em um des-
que vem desde a antiguidade até os tempos atuais, mas será através do papel de transfor- dobramento da pesquisa científica de mestrado de Zylberberg (2000). Com o projeto Ju-
mação do professor de Educação Física e das escolas que esse pensamento presente na ventude e Internet, assumimos o desafio coletivo de criar um website educativo, reflexivo
mente dos jovens e das jovens irá mudar. e criativo, no qual os jovens são autores e produtores culturais, não apenas receptores ou
espectadores. A participação dos jovens no processo criativo do website é ativa e autoral,
desde a criação de temáticas até a edição e composição em rede. O projeto tem o propó-
sito de “conectar e criar Educação Física”, colaborando com a divulgação de pesquisas e
referenciais contemporâneos desta área, intensificando o potencial autoral da juventude e
compartilhando conhecimentos e experiências da universidade com a escola.

Correspondência: Ana Carolina Crespo de Araujo . Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. Correspondência: Tatiana Passos Zylberberg. Universidade Federal do Ceará, Brasil.
(carol_crespo88@hotmail.com). (tatizylberberg@gmail.com).

227 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Teoria crítica e a teoria crítico 5554 Autores: Relato de experiência: 5555
Jonatha Pereira Bugarim 1 Diego Neylton de Medeiros 1
emancipatória como bússola Jogos cooperativos
Laila da Silva Telarolli 1 Fabyana Soares de Oliveira 1
dos alunos de baixa visão em uma perspectiva
1
Universidade do Estado do Pará, 1
Universidade Federal do Rio Grande do
Campus Tucuruí, Brasil Norte, Brasil de aulas abertas
palavras chave:

Inclusão. Teoria crítica.


palavras chave:

Aulas abertas. Jogos cooperativos. Valores.

resumo resumo

A inquietação dessa pesquisa é analisar o papel da aula de Educação Física no processo de “O jogo constitui uma preparação do jovem para as tarefas sérias que mais tarde a vida dele exigirá”
inclusão sobre uma perspectiva crítico-emancipatória em alunos de baixa visão, processo (Huizinga, 1996. p 4). Na sociedade de hoje temos que ver o próximo mais como colega ou amigo
este que é de fundamental importância no futuro do aluno incluso. É sobremodo relevante e menos como um adversário, confiar em si mesmo e nos outros. O jogo cooperativo (JC) é uma
assinalar que este artigo tem o objetivo de verificar a influência da aula de Educação Física maneira de levar aos alunos, de forma lúdica, valores que servirão para as suas vidas, como o
sobre a perspectiva da Teoria Crítico-emancipatória em alunos do 5º ano. Nesse prumo respeito, solidariedade e cooperação. Foi objetivo deste estudo descrever a aplicação de uma aula
realizou uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de Duckur (2004), Kunz com o tema JC em uma perspectiva de aulas abertas, de acordo com o que estávamos estudan-
(1999), Baratto (2009), Peruzzo (2011), entre outros, procurando enfatizar a importância do em sala. Como embasamento teórico foram utilizadas as aulas assistidas na Didática da Ed.
de se instigar o aluno a se transformar em indivíduos autônomos, sistematizado à realida- Física, estudos sobre o assunto, experiências anteriores de participação em JC, além de muito
de presente através do debate da Teoria Crítica. Fica, portanto, cristalino que os autores planejamento para que tudo desse certo. A aula foi realizada em sete momentos entre conversa
falece razão de que a análise e a interpretação da sociedade complexa que se vive e que se inicial com a turma, atividades e avaliação dialogada com os alunos. Os alunos aprovaram as ati-
insere o esporte o aluno talvez comece a se sentir incluso. vidades propostas, houve excelente participação por parte deles e muitos momentos de interação,
trocas de conhecimentos, diversão e muita cooperação. Conclui-se que experiências como essa
são sempre muito ricas de conhecimento, pois não se compara a dar aula para os seus colegas
de curso que já são adultos e cumprem as propostas das atividades sem maiores problemas, já
que na escola com as crianças, a gente pode ver a realidade que nos espera, os contratempos, a
dispersão da turma, percebemos o que estamos errando e acertando. A melhor coisa é ver os alu-
nos aprendendo enquanto se divertem, ver que o esforço vale a pena quando a sua aula da certo.

Correspondência: Jonatha Pereira Bugarim. Universidade do Estado do Pará Correspondência: Diego Neylton de Medeiros. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil.
– Campus Tucuruí, Brasil. (diegoneylton@hotmail.com).

229 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Os temas transversais na 5571 Autores: Vivenciando os jogos 6579
Elizângela C da Silva Oliveira 1 Fabyana Soares de Oliveira 1
Educação Física escolar cooperativos e oferecendo
Francisco de Assis Andrade 1 Lucas Anselmo de Araújo 1
Aline Alvernaz 1 Diego Neylton de Medeiros 1 possibilidades à formação de
José Henrique dos Santos palavras chave:
valores
1

Temas transversais. Educação Física escolar.


1
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte - UFRN, Brasil
1
Programa de Pós-Graduação em Motivação.
Educação, Contextos Contemporâneos palavras chave:
e Demandas Populares, Grupo de Jogos cooperativos. Valores. Educação Física.
Pesquisa em Pedagogia de Educação
Física e Esporte, Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ-
PPGEDUC/GPPEFE), Brasil

resumo resumo

Os temas transversais, parte integrante dos Parâmetros Curriculares, traspassam todas Os jogos cooperativos possuem um papel fundamental na história da autoafirmação da
as disciplinas na condição de eixo temático comum, que permite tratar temas relevantes criança e na formação da sua personalidade. São essenciais para o desenvolvimento pes-
de maneira contextualizada. Diante de certa apatia dos alunos, observada durante as aulas soal e a convivência social, sendo de grande importância na formação de valores. Este
de Educação Física (EF) em duas turmas de nono ano da educação básica, objetivou-se trabalho teve como objetivo descrever a experiência tida com duas turmas de ensino fun-
desenvolver os temas transversais de maneira a motivar e despertar o interesse dos alu- damental, 4º e 5º ano, utilizando jogos cooperativos como conteúdo. Foram utilizados co-
nos nas aulas de EF. Trata-se de uma pesquisa-ação. A amostra foi de 44 alunos de duas nhecimentos sobre os jogos cooperativos, observação de aulas antes de ir a campo, plane-
turmas de nono ano do Ensino Fundamental. Foi desenvolvida uma atividade complemen- jamento, aplicação de aula e observação de duas aulas. Dessa forma, os alunos relataram
tar em paralelo as aulas práticas de EFE. Os procedimentos metodológicos envolveram que vivenciam diariamente experiências de cooperação, diversos valores atribuídos à vida
discussões em grupos durante um bimestre em que os alunos elegeram conteúdos e, a e é em conjunto que eles atingem o objetivo desejado. Em todos os momentos da aula
partir de seu desenvolvimento, apresentaram relatórios orais e escritos a partir da orien- houve a interação dos alunos, trocas de vivências, além disso, possibilitou contribuir para
tação docente, culminando na apresentação de seminários. A observação e registros de a aprendizagem dos mesmos, proporcionando-lhes oportunidades de vivenciar novas ex-
campo do trabalho dos alunos indica para o efetivo envolvimento dos alunos nas tarefas periências, e assim, contribuindo para uma sociedade mais solidária e cooperativa. Logo, a
tanto na fase de elaboração quanto na culminância em seminários. A opção por conteúdos experiência foi satisfatória para nossa formação, uma vez que a prática mostrou outro lado
de interesse dos alunos pode ser uma alternativa viável para o professor promover o seu que a teoria não nos proporciona. Nesse sentido, a direção desses alunos teve a coopera-
envolvimento cognitivo e motivação nas aulas de EF. ção como base para a formação e transformação educacional de uma sociedade.

Correspondência: Elizângela Cely da Silva Oliveira. UFRRJ-PPGEDUC/GPPEFE, RJ, Brasil. Correspondência: Fabyana Soares de Oliveira. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil.
(edfisicaelizangela@gmail.com). (fabyanaoliv@yahoo.com.br).

231 — RPCD 14 (S1.r)


AutorAs: Sobrepeso e obesidade em 6589 Autores: Cinema e esporte: 6595
Monica H N Pereira Pinheiro 1 Rondinele Souza Santana 1
crianças de 4 a 5 anos de Qual sua relação nas escolas?
Sonia Ficagna 1 Vinícius Silva de Oliveira 1
Carminda M G F Lamboglia 1 idade: Comparação entre escola Allyson Araújo de Carvalho 1
palavras chave:
Ágata C Marques Aranha 2 pública e particular 1
Departamento de Educação Física, Esporte. Gênero. Educação Física escolar.
Universidade Federal do Rio Grande do
1
Universidade de Fortaleza, Brasil
Norte, Brasil
palavras chave:
2
Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro (UTAD), Portugal Obesidade. Índice de massa corporal (IMC).
Criança.

resumo resumo

A obesidade está se tornando uma verdadeira epidemia mundial, visto que sua prevalência Pensar os elementos da cultura sob uma ótica da projeção midiática tornou-se uma situa-
vem apresentando um rápido aumento nas últimas décadas. A presença de sobrepeso e ção cada vez mais recorrente, no esporte não poderia ser diferente, transformou-se em um
obesidade pode ter início em qualquer fase da vida, porém, se tem início precoce há uma dever, pois o aumento significativo dos meios de representação no mundo contemporâneo
maior probabilidade de se estender até a idade adulta. O objetivo do presente estudo foi acontecem repetidamente em nosso cotidiano. Diante dessa problematização, escolhemos
investigar a presença de sobrepeso e obesidade em escolares do ensino infantil. A amostra o cinema como material de estudo, entendendo o mesmo como ferramenta veiculadora,
aleatória foi formada por 50 crianças, sendo 25 de uma escola da rede pública de ensino produtora e reprodutora de compreensões do esporte. Nesse contexto, a pesquisa tem
e 25 de uma escola da rede particular da cidade de Fortaleza-Ceará. Foram realizadas as por objetivo identificar as formas que a literatura tem registrado a utilização do cinema
medidas da massa corporal (kg), altura (metros) e calculado o índice de massa corporal para tematizar o esporte na Educação Física escolar. A pesquisa é de revisão, de caráter
(IMC kg/m ). Utilizou-se os pontos de corte de sobrepeso e obesidade, proposto por Cole
2
descritiva e de abordagem qualitativa, tendo como corpus de análise as publicações em
et al. (2000). Os dados foram analisados com o auxílio do software Predictive Analytics periódicos da área da Educação física em estratificação B4 e B5. Foram encontrados 4
Software (PASW Statistics - ex-SPSS). Os resultados evidenciaram que crianças da escola trabalhos em que relata-se uma utilização do cinema, prioritariamente, como forma de
particular eram em média mais altas e mais pesadas que as crianças da escola pública, desencadear a temática do esporte abordada na disciplina. Sugere-se uma utilização da
mas o índice de massa corporal (IMC) foi semelhante. Observou-se alta prevalência de mídia para além da exposição do material, problematizando um produto para entender em
excesso de peso (sobrepeso + obesidade) nas crianças de escola particular (45.5%) e da sua forma e conteúdo.
rede pública (20%). As análises dos dados deste estudo permitiram concluir que existe
maior número de crianças com sobrepeso e obesas nas escolas particulares que públicas,
sendo esta diferença mais que o dobro.

Correspondência: Monica Helena Neves Pereira Pinheiro. Universidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Correspondência: Rondinele Souza Santana. Departamento de Educação Física, Universidade
(monicapereira@unifor.br). Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. (rondieletro25@gmail.com).

233 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Mais que um momento de 7625 Autores: Uma nova perspectiva da 7630
Pauliane Gomes da Silva 1 Denize Mota Nascimento 1
recreação: Vivenciando os jogos Educação Física inclusiva nas
Francisco H Cavalcante Neto 1 Ana Charline Dantas Ferreira 1
Lucas Anselmo de Araújo 1 cooperativos Lucas Anselmo de Araújo 1 aulas de Karatê
Denize Mota Nascimento 1
Pauliane Gomes da Silva 1

Ricardo A Gomes da Silva 1


palavras chave:
Ricardo A Gomes da Silva 1 palavras chave:

Deficiência visual. Educação Física.


Jogos cooperativos. Valores. Educação Física.
1
Universidade Federal do Rio Grande do 1
Universidade Federal do Rio Grande do Educação Física inclusiva.
Norte, UFRN, Brasil Norte, UFRN, Brasil

resumo resumo

Introdução: A brincadeira infantil é presente nas mais diversas culturas. Assume um papel Introdução: A disciplina obrigatória de Educação Física Inclusiva tem como proposta
importante no desenvolvimento das capacidades motoras, afetivas e cognitivas, capaz de oportunizar aos futuros docentes fundamentos para o desenvolvimento da Educação Físi-
trazer valores indispensáveis para a formação cidadã. O brincar pode ser considerado um ca como forma de inclusão social e de desenvolvimento da cidadania. Objetivo: O objetivo
sinônimo do jogo (Huizinga, 1980). Os jogos cooperativos são formas privilegiadas de tra- é descrever uma experiência com a modalidade Karatê para deficientes visuais. Métodos:
balhos pedagógicos. Objetivo: Descrever uma experiência com jogos cooperativos vivencia- A aula foi executada no Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos - Natal-RN, com
dos por uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental. Métodos: Plano de aula e realização a participação de duas alunas da instituição e dos alunos do Curso de Educação Física
de duas aulas com conteúdo jogo cooperativo. Observação sistemática do grupo em dois da UFRN. A aula teve a participação de 35 alunos entre 19 e 25 anos, de ambos os sexos.
momentos. Resultados: No primeiro encontro observou-se as crianças em uma aula que Resultados: O professor transmitiu com tom alto e clareza os movimentos do Karatê para
deveria ser de Educação Física, sendo restrito a um momento de recreação. Nesta ocasião, as alunas deficientes e para as duplas formadas por alunos da UFRN. Em dupla, um era
notou-se comportamentos um tanto violentos, egoístas e reprimidos na maior parte dos o orientador e o outro o aluno deficiente. Como resultado foi observado uma melhor as-
estudantes. Após as aulas com jogos cooperativos, os alunos perceberam e incorporaram similação dos movimentos pelas alunas com deficiência do que pelas duplas, pois alguns
valores como fraternidade, compreensão, respeito e solidariedade. Na visita seguinte, este orientadores tiveram dificuldade em transmitir o golpe, dificultando assim à execução do
comportamento cooperativo perdurava, acompanhado dos demais valores de predomínio movimento para o aluno. Conclusão: Considerou-se que através desta vivência foi possível
positivo. Conclusão: O conteúdo se mostrou eficaz, com aprendizados para a constituição ministrar aulas de Educação Física Inclusiva no âmbito escolar, fazendo-se necessárias
social dos alunos, bem como foi de suma valia para o processo de formação docente. apenas algumas adaptações, sendo de grande importância para a formação docente.

Correspondência: Pauliane Gomes da Silva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Correspondência: Denize Mota Nascimento. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),
Brasil. (xpauliane@hotmail.com). Brasil. (denize_mota@outlook.com).

235 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Estágio do curso de Educação 7632 AutorAs: A dificuldade de avaliar o 7638
Tatiane Silva do Nascimento 1 Ana Filipa Mendes Medeiros 1
Física da UFRN: Relato de uma desempenho dos alunos no
Maryana P Silva de Morais 1 Maria Luísa Estriga 1, 2
Juliany S Costa de Oliveira 1 aula prática jogo
1
Faculdade de Desporto, Universidade
Rodolfo Holanda Mendonça 1
do Porto, Portugal
Francisco H Cavalcante Neto 1 palavras chave: palavras chave:
2
CIFI2D, Faculdade de Desporto,
Educação Física. Escola. Universidade do Porto, Portugal Análise em vídeo. Modelo de educação
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, UFRN, Brasil Jogos cooperativos. desportiva. Avaliação de desempenho no jogo.

resumo resumo

Introdução: A realidade da Educação Física nas escolas está em contínuo progresso, com Este estudo procurou aferir o grau de evolução dos alunos e a adequação da avaliação realiza-
novas pedagogias para seus alunos. Objetivo: Vivenciar experiências nas aulas de Educa- da no contexto da aula, através da implementação do Modelo de Educação Desportiva (MED),
ção Física Escolar e evidenciar as práticas pedagógicas realizadas com os alunos do Ensi- bem como analisar a capacidade de observação do professor e análise do comportamento
no Fundamental II. Metodologia: Foi através de diários de bordo, no qual abordava pontos técnico tático em contexto de jogo no basquetebol. O estudo contemplou dois momentos de
da aula dos professores que observaríamos trazendo informações importantes sobre a avaliação (intermédia e sumativa), tendo uma amostra de 18 alunos do 12º ano. Os dados fo-
atuação, sendo uma metodologia qualitativa e descritiva. Resultados: O professor regente ram recolhidos através de registo de comportamentos em tempo real realizado pelos alunos,
apresenta um perfil pedagógico misto, ora de característica neoliberal, ora progressista. em situação de jogo e complementada pela observação do vídeo do momento correspondente.
Atendem-se 3 pessoas com deficiência, sendo 2 com deficiência mental e 1 com paralisia Para verificar a fiabilidade e validade dos resultados obtidos recorreu-se a vários peritos da
cerebral. São feitas atividades lúdicas que visam as habilidades básicas, jogos cooperati- modalidade para analisarem os vídeos confrontando as suas observações com os registos do
vos e a inclusão, onde os alunos que são deficientes participam da aula e mostram suas avaliador. Os resultados obtidos confirmaram que existiu uma evolução no nível de desempe-
potencialidades. Os alunos fazem a prática, mas esta não costuma ser significativa. De nho dos alunos em contexto de jogo, tendo alguns apresentado uma melhoria na ordem dos
toda forma há grande interação professor-aluno, pois o mesmo procura trazer vivências 30%. Estes resultados da aprendizagem revelaram que o modelo de ensino utilizado, nomea-
novas para os aprendizes. Os estudantes respondem bem ao participar das aulas. Ao tér- damente o MED, serviu os propósitos delineados para esta turma, tendo-se concretizado numa
mino da aula muitos não querem deixar o local. Conclusão: Deve-se buscar a formulação estratégia alternativa adequada. Relativamente à capacidade de observação do professor a
de atividades significativas, que façam mais sentido para os agentes do processo de ensino maioria dos casos foi analisada corretamente, existindo uma concordância entre a observação
e aprendizagem. em tempo real e a observação por vídeo. Os resultados evidenciam, ainda, uma melhoria de
20% na fiabilidade das análises entre os dois momentos de observação.

Correspondência: Tatiane Silva do Nascimento. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Correspondência: Ana Filipa Mendes Medeiros. Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
(UFRN), Brasil. (tatianee_sn@hotmail.com). Rua Dr Plácido Costa, 91. 4200-450, Porto, Portugal. (ana.filipa.medeiros@hotmail.com).

237 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A Educação Física escolar 7640 Autores: Jogos como ferramenta para 7653
Paulo Vitor da Silva Costa 1 Taynan Ribeiro Dantas 1
na rede pública de Rio Largo o desenvolvimento de valores
Patrícia C Ayres Montenegro 2 João A P Fonseca da Cunha 1
– AL: Um diagnóstico do Maria Aparecida Dias 1 e atitudes cooperativas em
1
Centro de Educação (CEDU) da
Universidade Federal de Alagoas; componente curricular e do perfil 1
Universidade Federal do Rio Grande do
turmas de 2º e 3º ano do
GEPDEF, Brasil
dos professores Norte, UFRN, Brasil
Fundamental I: Relato de
2
Grupo de Estudo e Pesquisa em
Docência em Educação Física e experiência
Formação Profissional (GEPDEF) palavras chave:
da Universidade Federal de Alagoas
(UFAL), Brasil
Formação acadêmica. Componente curricular. palavras chave:

Educação Física escolar. Jogos cooperativos. Educação Física escolar.


Ensino Fundamental.

resumo resumo

Este estudo é parte de um estudo matricial que visa realizar um diagnóstico da Educação Física Introdução: Huizinga (2000) atribui ao jogo a característica de ser uma atividade livre e
(EF) nas escolas públicas do estado de Alagoas, investigando a oferta do componente curricular e o “não-séria”, tomada de forma consciente e exterior à vida habitual, desligada de qualquer
perfil dos professores. Com características de estudo exploratório, descritivo e transversal, a cole- material e sem obtenção de lucratividade, com espaço e tempo próprio, seguido de algu-
ta de dados foi realizada através de questionário em escolas da rede pública, estadual e municipal, mas ordens e regras. Objetivo: Relatar experiências sobre as aulas práticas com o conteú-
de Rio Largo – AL, em 2013 e os dados analisados através de análise de conteúdo. A população do jogos cooperativos. Metodologia: Interveio-se de forma qualitativa e descritiva a partir
corresponde aos professores de EF desta cidade (27 professores de EF para 42 escolas visitadas). da aplicação de três aulas sistematizadas, no 2º e 3º ano do Ensino Fundamental I. Os con-
Dentro da amostra de 55%, encontramos professores em sua maioria oriundos de instituições pú- teúdos de jogos cooperativos foram adaptados de atividades competitivas. Resultados: Na
blicas, Especialistas, aprofundando seus estudos na área escolar da EF, atestaram que realizam primeira aula, poucos sabiam o que eram jogos cooperativos. Os que afirmaram saber do
planejamento de suas aulas, fazem leituras frequentes na área, e (67%) participam de formação que se tratava, não conseguiam dar uma definição sobre a atividade, assim, pesquisaram
continuada. Em relação à oferta da EF na escola, encontramos a mesma ofertada em apenas 9 sobre a temática. Na segunda aula, vários alunos trouxeram sugestões de jogos coopera-
escolas (22%). Os 78% das escolas que não ofertam, correspondem às escolas da rede municipal tivos. Na última aula, os alunos criaram autonomia suficiente para criar um jogo coope-
onde encontramos o Programa Mais Educação substituindo a oferta regular da EF. A formação do rativo baseado num jogo competitivo. Conclusão: A partir da sistematização do conteúdo
cidadão crítico e participativo prevalece como objetivo da EF desenvolvida. O principal problema jogos cooperativos, na forma de abordagens pedagógicas críticas, o processo de ensino
do cotidiano docente neste município é a deficiência dos espaços físicos e materiais didáticos para e aprendizagem foi mais ativo. Através de rodas de conversas, os aprendizes adquiriram
as aulas de EF, caracterizados como precários e inadequados. Os Esportes foram citados como autonomia suficiente para criar seu próprio jogo cooperativo.
conteúdo mais utilizado nas aulas de EF, e o principal critério de avaliação é o desenvolvimento de
trabalhos. Alunos com deficiência participam ativamente nas aulas de 47% desses professores.

Correspondência: Paulo Vitor da Silva Costa. Universidade Federal de Alagoas – UFAL, Maceió, Correspondência: Taynan Ribeiro Dantas. Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Alagoas, Brasil. (paulovsc@hotmail.com). (UFRN), Brasil. (taynan_ribeiro@yahoo.com.br).

239 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Vivenciando jogos 7666 Autores: Relato de experiência do 7670
Tâmara L de Oliveira Albano 1 Juliany S Costa de Oliveira 1
cooperativos e competitivos no Estágio Supervisionado I:
Lucas Anselmo de Araújo 1 Maryana P Silva de Morais 1
Bruna Priscila Leonizio Lopes 1 Ensino Fundamental Rodolfo Holanda Mendonça 1 Ensino Médio
Rodolfo Holanda Mendonça 1
Patrick R Stafin Coquerel 1

palavras chave:
palavras chave:
1
Universidade Federal do Rio Grande do 1
Universidade Federal do Rio Grande do Estágio Supervisionado. Ensino Médio.
Norte, UFRN, Brasil Jogos cooperativos. Jogos competitivos. Norte, UFRN, Brasil
Pedagogia progressista.
Criança.

resumo resumo

Introdução: A vivência dos jogos é típica em crianças. Segundo Huizinga (2004) “o jogo Introdução: O estágio supervisionado teve como base a descrição da prática pedagógica
autêntico e espontâneo também pode ser profundamente sério. O jogador pode entregar- de um docente no Ensino Médio. Objetivo: Observar e relatar os processos metodológicos
-se de corpo e alma ao jogo”. Através do jogo pode-se desenvolver aspectos psicológicos, desenvolvidos no Estágio Supervisionado I, destacando a importância desse componente
sociais ou motores. Um exemplo disso são os jogos cooperativos e competitivos. Objetivo: curricular para prática pedagógica. Metodologia: Se deu através de diários de bordo, no
Observar e descrever a experiência de uma aula de jogos cooperativos e competitivos, em qual abordava pontos importantes da aula dos professores concedentes, que foram devi-
uma turma do sétimo ano do Ensino Fundamental. Métodos: Aplicar uma aula sobre jogos damente observados por intermédio de uma metodologia qualitativa e descritiva. Resulta-
cooperativos e competitivos, visando a construção do conhecimento discriminativo entre dos: O perfil de atuação pedagógica da professora regente enquadra-se como progressista,
estes formatos lúdicos, bem como da percepção de prazer dos estudantes nas duas si- no qual a mesma acredita nas potencialidades de seus alunos e nas experiências prévias
tuações vivenciadas. Utilizou-se uma técnica de avaliação da aula por intermédio de um trazidas pelos mesmos. A mesma faz uma correlação de suas aulas teóricas com as práti-
debate em formação circular do grupo. Resultados: No início da aula os alunos se des- cas, fazendo com que os alunos possam compreender melhor sua proposta. Dessa forma
tacaram mais nos jogos competitivos e prevalecendo este ímpeto até mesmo nos jogos os alunos abriram debates e discutiram o conteúdo proposto, para um melhor entendi-
cooperativos. Mas ao longo da aula eles foram desenvolvendo os valores cooperativos, que mento. A professora traz práticas que façam sentido para suas vidas. Conclusão: Ocorreu
passou a predominar, obtendo assim êxitos nos jogos cooperativos. Conclusão: Ao final da correlação de teoria e prática, juntamente com os debates, fazendo com que os aprendizes
aula, foi observado que eles conseguiram aprender o que cada jogo significa, assim como tivessem o conhecimento de assuntos sobre saúde, padrão de beleza, importância da Edu-
suas diferenças fundamentais. Também evidenciou-se maior prazer na forma cooperativa. cação Física com e sem a presença de um profissional da área.

Correspondência: Tâmara Luize de Oliveira Albano. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Correspondência: Juliany Soares Costa de Oliveira. Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), Brasil. (tmaraluize@hotmail.com). (UFRN), Brasil. (julianysco@hotmail.com).

241 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Relato de experiência do 7671 Autores: Mini-Handebol: Perspectivas de 7673
Maryana P Silva de Morais 1 Ludmilla Silva Gonçalves 1
Estágio Supervisionado I: inclusão como um dos conteúdos
Juliany S Costa de Oliveira 1 Camilla Silva Gonçalves 1
Rodolfo Holanda Mendonça 1 Ensino Infantil André Nunes Oliveira da Silva 1 de Educação Física escolar
Walquiria G Medeiros da Silva 1
Vicente Calderoni Filho 1

Fábio H Costa de Oliveira 1 palavras chave: palavras chave:


1
Universidade Federal do Maranhão,
Criança. Pedagogia progressista. Brasil Mini-Handebol. Crianças. Pedagogia.
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, UFRN, Brasil Educação Física escolar.

resumo resumo

Introdução: As crianças são marcadas pelo meio no qual estão inseridas e que se desen- O Mini-Handebol é a forma adaptada de praticar o Handebol para crianças de 8 a 12 anos,
volvem, são singulares e possuem pontos de referências no meio familiar ou fora dele. possuindo características próprias, diferenciando-se do Handebol tradicional em vários
Objetivo: Observar e relatar os processos metodológicos desenvolvidos no Estágio Super- aspectos e promovendo benefícios e contribuições às crianças, no que diz respeito às ca-
visionado I, destacando a importância desse componente curricular para prática pedagó- pacidades físicas, sociais, cognitivas e afetivas. A Educação Física legitimada pela LDB e
gica no Ensino Infantil. Metodologia: Se deu através de diários de bordo, no qual aborda- pelos PCN’s passa a ter um caráter mais pedagógico, pois, anteriormente seus conteúdos
va-se pontos importantes da aula dos professores concedentes, que foram observados eram vinculados a aptidão física e a detecção de talentos esportivos, assim, o esporte
sistematicamente, trazendo informações importantes sobre a atuação dos mesmos, sendo passa a ser trabalhado em seu viés pedagógico. O Mini-Handebol surge como proposta pe-
uma metodologia qualitativa e descritiva. Resultados: A professora regente apresenta um dagógica para as aulas de Educação Física por possuir atributos que conduzem os procedi-
perfil progressista, onde a mesma acredita nas potencialidades das crianças e em todo mentos de ensino-aprendizagem de maneira coerente e adequada para o desenvolvimento
o seu repertório. A mesma consegue lidar em situações delicadas, especificamente com das crianças, tais resultados foram embasados em cima dos objetivos e princípios das leis
uma criança que tem autismo leve e com uma criança hiperativa. A docente alcançou a e parâmetros que regem o nosso sistema escolar brasileiro. O trabalho caracterizou-se
interação dessas crianças com os demais da turma. A turma em suma tem casos bem es- como uma pesquisa qualitativa essencialmente descritiva, cuja base teórica e conceitual
pecíficos, no qual ainda não se tem diagnóstico, onde muitas vezes se fazem necessárias foi feita através de uma pesquisa bibliográfica. Conclui-se que o Mini-Handebol tem grande
intervenções individualizadas. Conclusão: Conclui-se que cada criança tem uma singulari- importância nas aulas de Educação Física por ter em suas características um cunho peda-
dade e cabe ao professor trabalhá-las com suas individualidades e diferenças. gógico harmônico aos objetivos estabelecidos pelo ensino fundamental.

Correspondência: Maryana Pryscilla Silva de Morais. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Correspondência: Ludmilla Silva Gonçalves. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
(UFRN), Brasil. (maryaninha_hta@hotmail.com). (lu.mill@hotmail.com).

243 — RPCD 14 (S1.r)


Fisiologia 247. Polimorfismo do alfa-
actinina-3 r577x associado
253. Comparação da PSE
na contração voluntária
258. Análise da dor muscular
tardia no exercício
com a capacidade física isométrica máxima com diferentes velocidades
e bioquímica de jogadores de Futebol de elite
Daniel Barbosa Coelho, Emerson
em universitárias
Juliana da Silva Mendonça, Iara
de execução
João Marcos Lisboa Pinto, Alex

do exercício físico Silami-Garcia. Corsini Alves, Thamiris Martins


Nascimento, Sandro Fernandes da
Amaral Gomes Silva, Hiago
Rodrigues de Souza, Henrique Keiske
248. Comportamento da PSE Silva, Cíntia Campolina da Silva. Koga, Sandro Fernandes da Silva.
entre as diferentes fases
do ciclo menstrual 254. Comparação da dor 259. Análise da PSE
Thamiris Martins Nascimento, muscular de início tardio em exercícios de membros
Iara Corsini Alves, Juliana da Silva no exercício excêntrico inferiores com ênfase
Mendonça, Cíntia Rocha da Silva, e concêntrico na fase concêntrica
Sandro Fernandes da Silva. Hiago Rodrigues de Souza, Alex e excêntrica no movimento
Gomes Silva, Yuri Almeida Costa Henrique Keiske Koga, Alex Amaral
249. Análise da ativação Campos, Sandro Fernandes da Silva. Gomes Silva, Hiago Rodrigues de
muscular eletromiográfica no Souza, João Marcos Lisboa Pinto,
exercício agachamento guiado 255. As aulas de Educação Sandro Fernandes da Silva.
Poliana de Lima Costa, Francielle Física como um fator
Pereira Santos Thamiris, Martins importante para escolares 260. Análise da percepção
Nascimento, Cíntia Rocha da Silva, com diabetes mellitus tipo 1 subjetiva de esforço durante
Sandro Fernandes da Silva. Jose Antonio da Silva, Elayne Karine a realização do exercício
da Silva Souza, Thamyrys Lima isométrico de maneira prévia
250. Correlação entre água Nascimento. ao exercício dinâmico
corporal total e índice no agachamento guiado
de massa corporal 256. Comparação da ativação Gislaine Cristina de Souza, Luiza
Francielle Pereira Santos, Poliana eletromiográfica das porções Carolina Silva, Sandro Fernandes
de Lima Costa, Nathalia Trifone anterior, medial e posterior da Silva.
dos Santos, Cintia Rocha da Silva, do deltóide entre os exercícios
Sandro Fernandes da Silva.
supino horizontal 261. Comparação da atividade
e desenvolvimento eletromiografica do bíceps
251. Avaliação Yuri Almeida Costa Campos, Cristian braquial em aparelho
e acompanhamento Rebolledo Aguila, Rodrigo Prado de remada articulada
da PSE como marcadora Jorquera, Gaspar Pinto da Silva, Renan Evangelista Botelho,
da intensidade de treinamento Hiago Rodrigues de Souza. Yuri Almeida Costa Campos,
em mulheres iniciantes HiagoRodrigues de Souza, Alex Gomes
em um programa 257. Análise eletromiográfica Silva, Sandro Fernandes da Silva.
de treinamento resistido das porções anterior, medial
Iara Corsini Alves, Juliana da e posterior do deltóide, entre 262. Análise da dor muscular
Silva Mendonça, Thamiris Martins os exercícios de crucifixo tardia 24, 48 e 72 horas
Nascimento, Cíntia Rocha da Silva, e elevação lateral pós exercicio excêntrico
Sandro Fernandes da Silva. Gaspar Pinto da Silva, Cristian Alex Amaral Gomes Silva, Hiago L.
Rebolledo Aguila, Hiago Rodrigues de Rodrigues de Souza, Gabriel Araujo
252. Comportamento da PSE Souza, Rodrigo Prado Jorquera. Sulzbacher, Henrique Keiske Koga,
no agachamento com ênfase Sandro Fernandes da Silva.
na fase excêntrica
Pablo Ramon Domingos, Alex
Amaral Gomes Silva, Sandro
Fernandes da Silva.
263. Hipoglicemia na corrida: 268. Comparação do índice 272. Resposta aguda da
Aspectos bioquímicos elástico entre a seleção pressão arterial em função
Autores: Polimorfismo do alfa-actinina-3 4009
Daniel Barbosa Coelho 1
e nutricionais mineira feminina juvenil de uma aula de alongamento r577x associado com
Denize Azevedo Freitas, Marcel de Voleibol e a equipe em indivíduos jovens Emerson Silami-Garcia 2
Santos Carneiro, Joris Pazin. universitária de Voleibol destreinados a capacidade física
da Universidade Federal Karolyne Silva Magalhães, Raoni 1
Centro Desportivo, Universidade
264. Comparação de métodos de Lavras da Conceição dos Santos, Arthur Federal de Ouro Preto, Brasil de jogadores
de determinação do limiar Leandro Rafael Leite, Marco
anaeróbio em corredores Túlio Silva Batista, Gabriel
Ferreira, Anderson Luiz Bezerra da
Silveira.
2
Escola de Ed. Física, Fisioterapia e de Futebol de elite
de endurance Terapia Ocupacional, Universidade
Araújo Sulzbacher, Marcelo de
Federal de Minas Gerais, Brasil
Kristopher Mendes de Souza, Paulo CastroTeixeira, Sandro Fernandes 273. Efeito do alongamento
palavras chave:
César do Nascimento, Luiz Antonacci da Silva. estático no tempo de reação e
Guglielmo. destreza manual de mulheres Futebol. ACTN3. Rendimento.
269. Comparação de potência jovens destreinadas
265. Domínio fisiológico de membros inferiores entre Welington Villela de Paula, César
severo: Relações com o seleção mineira juvenil Rafael Marins Costa, Raoni da
consumo máximo de oxigênio e universitária da UFLA Conceição dos Santos, Anderson
Kristopher Mendes de Souza, Paulo de Voleibol Luiz Bezerra da Silveira.
César do Nascimento, Luiz Antonacci Marco Túlio Silva Batista, Leandro
Guglielmo. Rafael Leite, Gabriel Araújo 274. O efeito agudo de
Sulzbacher, Marcelo de Castro diferentes técnicas de
266. Composição corporal, Teixeira, Sandro Fernandes da Silva. alongamento sobre o
água corporal total equilíbrio corporal dinâmico resumo
e coloração da urina 270. Respostas Raoni da Conceição dos Santos,
de judocas durante hemodinâmicas César Rafael Marins Costa, Diego O ACTN3 é um dos genes mais estudados no contexto do rendimento esportivo e perfil
a pesagem pré-competição agudas durante da Costa dos Santos, Anderson Luiz genético dos praticantes e tem relação com a força e potência. O objetivo do presente es-
Alanna Santiago Silva, Evelyn o treinamento resistido Bezerra da Silveira.
Feitosa Rodrigues, Isadora Pinheiro Alison Oliveira da Silva, Luiz
tudo foi verificar a associação entre o desempenho de jogadores de futebol brasileiros em
Laranjeira, Patrícia Sousa Araujo, Henrique Ferreira Aguiar, Mercia 275. O efeito agudo do testes físicos com as diferentes expressões do ACTN3 (RR, RX e XX). Participaram deste
Bianca Trovello Ramallo. Pereira de Lima, Luciano Machado alongamento estático sobre estudo 138 jogadores de futebol masculino (categorias subr-17 anos, sub-20 anos e pro-
Oliveira. a destreza e tempo de
267. Quais as principais fissionais). Foram avaliadas a velocidade em um teste de campo em um percurso de 30m, a
reação manual em homens
dificuldades relacionadas 271. Comparação entre índice destreinados força muscular em testes de salto com contramovimento (counter-movement-jump: CMJ)
com a prática de atividades de massa corporal e índice César Rafael Marins Costa, e salto agachado (squat jump: SJ) e a resistência aeróbia pelo teste de Yoyo endurance
físicas em crianças ponderal na classificação Welington Villela de Paula, Anderson test. Os jogadores foram classificados em quartis de acordo com o seu desempenho e a
e adolescentes com diabetes da composição corporal de Luiz Bezerra da Silveira.
mellitus tipo I? crianças ativas e sedentárias frequência destas classificações foi comparada entre os diferentes grupamentos genéti-
Josenilda Silva Rodrigues, Valéria Josias da Silva Fernandes, Thais cos (RR, RX e XX) por teste X2. Não foram identificadas diferenças entre as frequências
Mendonça dos Santos. Cristina Moraes, Raoni da Conceição
genotípicas nem alélicas entre os diferentes quartis de classificação de desempenho. Em
dos Santos, Anderson Luiz Bezerra
da Silveira.
conclusão, não foi encontrada associação entre a expressão genotípica nem alélica em jo-
gadores de futebol com o desempenho em testes físicos de força, velocidade e resistência
no presente estudo.

Correspondência: Daniel Barbosa Coelho. Centro Desportivo, Universidade Federal de Ouro Preto,
Brasil. (danielcoelho@bol.com.br).

247 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comportamento da PSE 4026 Autores: Análise da ativação muscular 4027
Thamiris Martins Nascimento 1 Poliana de Lima Costa 1
entre as diferentes fases eletromiográfica no exercício
Iara Corsini Alves 1 Francielle Pereira Santos 1
Juliana da Silva Mendonça 1 do ciclo menstrual Thamiris Martins Nascimento 1 agachamento guiado
Cíntia C D Rocha da Silva 1
Cíntia C D Rocha da Silva 1

Sandro Fernandes da Silva 1 palavras chave: Sandro Fernandes da Silva 1 palavras chave:
Treinamento de força. Ciclo menstrual.
Agachamento guiado. Ativação muscular
1
Universidade Federal de Lavras, MG, 1
Universidade Federal de Lavras, MG,
Percepção subjetiva de esforço.
Brasil Brasil eletromiográfica. Membros inferiores.

Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo


à Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

resumo resumo

Atualmente muitas mulheres buscam a prática de exercícios físicos, sendo o treinamento O agachamento é um exercício utilizado para o desenvolvimento de membros inferiores
de força (TF) mais comum entre elas. Assim, há a necessidade de levar-se em conta o ciclo (MMII), sendo ele livre ou guiado. O conhecimento da ativação muscular eletromiográfica
menstrual (CM) – particularidade de relevante importância para o treinamento. A percep- (EMG) durante sua execução auxilia na prescrição de treinamentos preventivos, esportivos
ção subjetiva de esforço (PSE) é um excelente método para avaliar e controlar a intensida- e/ou na reabilitação de MMII. Foi objetivo deste estudos analisar a EMG de seis músculos
de e a fadiga do exercício, sendo que poucos estudos buscam relacionar o exercício e a PSE durante o exercício agachamento guiado (AG). Participaram da amostra 63 mulheres sau-
durante as fases do CM. O objetivo desse estudo foi analisar a PSE entre as fases do CM em dáveis. Foi utilizado o Eletromiógrafo Miotool 400®, para a análise de seis músculos: reto
mulheres principiantes no TF. A amostra foi composta por 6 mulheres (21.83±1.83anos; femural (RF), vasto medial (VM), vasto lateral (VL), semitendíneo (ST), bíceps femural (BF)
65.7±17.03kg e 165±4cm). A PSE foi verificada no final de cada treinamento sendo rela- e glúteo máximo (GM), em contração isometria máxima, com flexão de joelhos entre 90° a
cionada com as três fases do CM (ovulatória, lútea e menstrual). Para identificar as dife- 110°. Utilizou-se o teste estatístico Wilcoxon para amostras não paramétricas. Para com-
renças na PSE entre as fases do CM foi adotado o teste Anova Two Way com o teste post provação estatística foi adotado o p<.05. Encontrou-se uma maior ativação do VL e VM, que
hoc de Scheffe. Para comprovação estatística foi adotado o p< .05. Verificou-se que a PSE apresentaram diferenças significativas quando comparados aos músculos BF, RF, ST e GM.
apresentou um valor menor e significativo na fase ovulatória quando comparada com as Essa diferença pode ser justificada pela inserção anatômica dos músculos que, durante a
outras fases. Em conclusão, devido ao aumento de progesterona na fase lútea, as mulhe- fase concêntrica do AG, recrutam fibras musculares de maneira distinta. Conclui-se que,
res apresentam uma maior irritação e menor paciência com o treino, que perduram até o em vista dos resultados, o AG é um exercício mais eficaz quando utilizado para o desenvol-
início da fase menstrual. vimento da parte anterior dos MMII.

Correspondência: Thamiris Martins Nascimento. GEPREN, Universidade Federal de Lavras, Minas Correspondência: Poliana de Lima Costa. LEMOH, Universidade Federal de Lavras,
Gerais, Brasil. (thamirismartinsnascimento@gmail.com). Minas Gerais, Brasil. (poli.edf@hotmail.com).

249 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Correlação entre água 4032 Autores: Avaliação e acompanhamento 4046
Francielle Pereira Santos 1 Iara Corsini Alves 1
corporal total e índice da PSE como marcadora
Poliana de Lima Costa 1 Juliana da Silva Mendonça 1
Nathalia Trifone dos Santos 1 de massa corporal Thamiris Martins Nascimento 1 da intensidade de treinamento
Cintia C D Rocha da Silva 1
Cíntia C D Rocha da Silva 1
em mulheres iniciantes
Sandro Fernandes da Silva 1 palavras chave: Sandro Fernandes da Silva 1
Água corporal total. Índice de massa corporal. em um programa
Universidade Federal de Lavras, MG,
de treinamento resistido
1
1
Universidade Federal de Lavras, MG, Impedância bioelétrica.
Brasil Brasil

Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo à palavras chave:


Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG. Percepção subjetiva de esforço.
Treinamento de força. Intensidade.

Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo à


Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

resumo resumo

A água é o composto químico mais abundante no corpo humano. Para investigar a adequa- O treinamento de força (TF) ganhou muitos adeptos em academias de musculação devido
ção do percentual de Água Corporal Total (ACT), estima-se como referência o valor médio aos seus mais variados benefícios. A percepção subjetiva de esforço (PSE) vem sendo
de 50% da massa corporal. O objetivo do presente estudo foi verificar se a porcentagem utilizada como um parâmetro de controle da intensidade do TF. O objetivo deste estudo foi
de ACT está dentro dos níveis adequados e a correlação entre porcentagem de ACT com avaliar e comparar a PSE em 5 semanas pós treinamento em mulheres iniciantes a pratica
Índice de Massa Corporal (IMC). O estudo foi realizado com 54 mulheres com idade de de TF. Participaram do estudo 11 mulheres (20.36±2.61anos; 60.17±10.52kg e 164±4cm).
20.91±2.48 anos; massa corporal 60.77±9.24 kg e estatura 162±5 cm. Foram avaliados a O treinamento foi realizado 3 vezes semanais e a carga utilizada no estudo foi de 60% do
altura e peso corporal em uma balança com estadiômetro e a composição corporal pelo total de 1RM. Ao final de cada sessão de treinamento foi coletada a PSE de cada volun-
método da impedância bioelétrica (aparelho tetrapolar Quantum BIA-II®), onde foi men- tária, obtendo-se a media semanal de cada uma durante as 5 semanas de treinamento.
surada a porcentagem de ACT. Foi realizada uma análise descritiva, expressada em médias Para comparar a PSE entre as semanas foi adotado o teste Anova Two Way com o teste
e desvio padrão. Para verificar a amostra foi adotado o teste de Shapiro-Wilk. Como os post hoc de Tukey. Para comprovação estatística foi adotado o p<.05. Não houve diferença
dados demonstraram não ser paramétricos foi utilizada a correlação de Spearman. Fo- significativa quando comparada a PSE da primeira semana com a quinta semana, porém
ram consideradas significativas as análises estatísticas cujo p≤.05. Pelos resultados foi houve um declínio da mesma de 10.3%. Conclui-se que a PSE mostrou-se sensível ao TF,
verificado que as mulheres apresentaram uma média de 49.33% de ACT e uma correlação pois devido a adaptação ao exercício existe uma mudança na percepção. São necessários
significativa inversa r=-.654 entre IMC x ACT. Conclui-se, portanto, que a % de ACT está novos estudos verificando e acompanhando a PSE de acordo com as mudanças de carga.
dentro dos níveis adequados e que quanto maior o IMC, menor a % de ACT.

Correspondência: Francielle Pereira Santos. GEPREN, Universidade Federal de Lavras, Correspondência: Iara Corsini Alves. GEPREN, Universidade Federal de Lavras,
Minas Gerais, Brasil. (franpereiras@hotmail.com). Minas Gerais, Brasil. (iaracorsini@hotmail.com).

251 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comportamento da PSE 4047 Autores: Comparação da PSE 4060
Pablo Ramon Domingos 1 Juliana da Silva Mendonça 1
no agachamento com ênfase na contração voluntária
Alex Amaral Gomes Silva 1 Iara Corsini Alves 1
Sandro Fernandes da Silva 1 na fase excêntrica Thamiris Martins Nascimento 1 isométrica máxima
Sandro Fernandes da Silva 1
em universitárias
1
Universidade Federal de Lavras, MG, palavras chave: Cíntia Campolina da Silva 1
Brasil
Contração excêntrica. Percepção subjetiva
1
Universidade Federal de Lavras, MG, palavras chave:
de esforço. Agachamento.
Brasil
Percepção subjetiva de esforço.
Contração voluntária isométrica máxima.
Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo à
Comparação entre as séries.
Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo à


Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

resumo resumo

Na contração muscular excêntrica o músculo se alonga mesmo gerando tensão, ou seja, Uma metodologia que pode ser utilizada para avaliar a prescrição e intensidade do exercício
é vencido por uma força externa. Foi objetivo deste estudo comparar o comportamen- no treinamento de força (TF) é percepção subjetiva de esforço (PSE). A PSE é um método
to da Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) em 3 séries de um exercício com ênfase na indireto que permite avaliar o estresse físico através de tensão, dores e fadiga dos múscu-
fase excêntrica do movimento. A amostra foi composta por 9 mulheres (22±1.87anos; los. O objetivo do estudo foi comparar a PSE entre 3 séries de execução de uma contração
68.3±12.94kg; 171±3cm). A PSE foi mensurada ao final de cada série no exercício de aga- voluntaria isométrica máxima (CVIM) em universitárias. Foram avaliadas 64 estudantes
chamento guiado no aparelho Physicus® com ênfase na fase excêntrica (3 segundos para (21.1±2.6anos; 60.78±9.16kg; 162±5cm). A PSE foi mensurada ao final de cada serie de
excêntrica e 1 segundo para concêntrica). O exercício foi executado com uma carga de 60% CVIM no exercício de agachamento guiado no aparelho Smith Physicus® com flexão de joe-
do RM, com três minutos de recuperação entre as séries. Para realizar a comparação da lho entre 90º a 110º. Para identificar as diferenças PSE entre as séries de CVIM foi adotado
PSE nas 3 séries de exercício utilizou-se o teste estatístico Anova Two-Way com o post hoc o teste Anova Two Way com o teste post hoc de Scheffe. Para comprovação estatística foi
de Scheffe. Para comprovação estatística foi adotado o p<.05. Não foi encontrada diferen- adotado o p<.05. Foi possível identificar diferença significativa entre a 1ª e 3ª série e 2ª e
ça significativa na PSE entre as séries, mas houve um aumento de 36% da PSE em relação 3ª série, o que indica um aumento da PSE de acordo com a realização das series. Esses
a 1ª e 3ª série de exercício. Conclui-se que apesar de não ter sido encontrada diferença resultados nos levam a concluir que o aumento da PSE aumenta a possibilidade de fadiga
significativa entre a PSE pode-se perceber que a mesma é um marcador sensível à inten- periférica, o que nos leva a induzir a não realização de 3 séries para avaliar a CVIM.
sidade do exercício provocado pela ação excêntrica.

Correspondência: Pablo Ramon Domingos. GEPREN, Universidade Federal de Lavras, Correspondência: Juliana da Silva Mendonça. GEPREN, Universidade Federal de Lavras,
Minas Gerais, Brasil. (pabloramondomingos@hotmail.com). Minas Gerais, Brasil. (Jsm.edufisica@gmail.com).

253 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação da dor muscular 4062 Autores: As aulas de Educação Física 4090
Hiago Rodrigues de Souza 1 Jose Antonio da Silva 1
de início tardio no exercício como um fator importante
Alex Gomes Silva 1 Elayne Karine da Silva Souza 1
Yuri Almeida Costa Campos 1 excêntrico e concêntrico Thamyrys F C L Nascimento 1 para escolares com diabetes
Sandro Fernandes da Silva 1
mellitus tipo 1
palavras chave:
1
CAV, Universidade Federal de
Pernambuco, Brasil
1
Universidade Federal de Lavras, MG, Dor muscular de início tardio. Exercício
Brasil
palavras chave:
excêntrico. Exercício concêntrico.
Diabetes tipo 1. Educação Física. Metabolismo.

Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo


à Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

resumo resumo

Em resposta ao exercício físico o organismo promove adaptações se aprimorando para O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune caracterizada pela perda progressiva das cé-
estímulos futuros. Em resposta o indivíduo experimenta a dor muscular de inicio tardio lulas beta-pancreáticas, que pode culminar com a interrupção da produção de insulina
(DMIT), um desconforto muscular que tem seu ápice de dor entre 24 a 72 horas após e, consequentemente, desequilíbrio metabólico grave. Atualmente, existem índices alar-
o exercício praticado. Foi objetivo deste estudo comparar a DMIT causada no exercício mantes dessa doença no mundo inteiro, afetando também um número considerável de
excêntrico e no concêntrico. Foram voluntárias 9 mulheres (22±1.87 anos; 68.3±12.94 kg; indivíduos em idade escolar. Nessa perspectiva, o objetivo desse trabalho é defender a
171.8±3.96 cm; 32.12±6.30 %gordura). A DMIT foi avaliada em 3 dias consecutivos atra- importância da Educação Física escolar como auxiliar no controle glicêmico de alunos aco-
vés da Escala Visual Analógica (EVA), instrumento subjetivo de percepção de dor que é metidos dessa enfermidade. O método utilizado é revisão bibliográfica, pois busca analisar
quantificada a partir de uma linha contínua onde o valor 0 é atribuído a “nenhuma dor” e diversos textos de fontes bibliográficas os quais foram obtidos através do banco de dados
10 a “dor insuportável”. As voluntárias foram submetidas a 2 testes no exercício de aga- do SciELO e Pubmed. Os resultados sugerem que o professor de Educação Física pode
chamento guiado, onde no 1º elas deveriam realizar o movimento concêntrico (3:1) e no favorecer aos alunos em geral inclusive os que tem diabetes tipo 1 através da promoção
2º o movimento excêntrico (1:3). Os testes foram realizados aleatoriamente e com um de práticas de atividades físicas atuantes nos fatores de risco da doença.
intervalo de 144 horas. Não foi encontrada diferença significativa entre as duas fases, em
nenhum dos intervalos avaliados. Conclui-se que apesar de não haver diferença signifi-
cativa, foi possível concluir que o exercício excêntrico causou maior dor em todos os dias,
alcançando índices de cerca de 20% maior que no exercício concêntrico.

Correspondência: Hiago Leandro Rodrigues de Souza. GEPREN, Universidade Federal de Lavras, Correspondência: Jose Antonio da Silva. CAV, Universidade de Pernambuco, Brasil.
Minas Gerais, Brasil. (hlrsouza@gmail.com). (toinho.20.15@hotmail.com).

255 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação da ativação 4102 Autores: Análise eletromiográfica 4103
Yuri Almeida Costa Campos 1 Gaspar Pinto da Silva 1
eletromiográfica das porções das porções anterior, medial
Cristian A Rebolledo Aguila 1, 2 Cristian A Rebolledo Aguila 1, 2
Rodrigo A Prado Jorquera 1, 2 anterior, medial e posterior Hiago L Rodrigues de Souza 1 e posterior do deltóide, entre
Gaspar Pinto da Silva 1
do deltóide entre os exercícios Rodrigo A Prado Jorquera 1, 2
os exercícios de crucifixo
Hiago L Rodrigues de Souza 1
supino horizontal 1
Universidade Federal de Lavras, Minas e elevação lateral
Gerais, Brasil
GEPREN, Universidade Federal de
e desenvolvimento
1

Lavras, Minas Gerais, Brasil


2
Universidade Pedro de Valdívia, Chile.
palavras chave:
2
Universidade Pedro de Valdívia, Chile.
palavras chave: Treinamento resistido. Eletromiografia.
EMG. Supino horizontal. Desenvolvimento. Biomecânica.

Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo


à Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

resumo resumo

Para o desenvolvimento das porções musculares do deltóide podem ser utilizados vários O deltóide é um músculo importante na estabilidade do ombro, é relevante a aplicação de
exercícios, dentre eles específicos e complementares. Foi objetivo deste estudo comparar exercícios capazes de fortalece-lo. Foi objetivo deste estudo comparar a ativação eletro-
a ativação eletromiográfica nas porções anterior (DA), medial (DM) e posterior (DP) do miográfica do deltóide anterior (DA), medial (DM) e posterior (DP), nos exercícios de cruci-
deltóide nos exercícios supino horizontal (SH) e desenvolvimento (DB). Participaram do fixo reto (CR) e elevação Lateral (EL). Participaram do experimento 13 indivíduos do sexo
experimento 13 indivíduos do sexo masculino. Os sujeitos foram submetidos aos proces- masculino, onde foram submetidos aos processos de tricotomia, abrasão da pele e fixação
sos de tricotomia e abrasão da pele e fixação dos elétrodos nas musculaturas que seriam dos eletrodos nas musculaturas que seriam analisadas. Em seguida, foram randomizados
analisadas. Em seguida, foram randomizados para a realização dos exercícios SH e DB. para a realização dos exercícios CR e EL. Para o registro dos sinais eletromiográficos foi
Para o registro dos sinais eletromiográficos foi realizada uma séria de 12 repetições. Para realizada uma série de 12 repetições. Para verificar a normalidade da amostra foi aplicado
verificar a normalidade da amostra foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov. Em segui- o teste de Kolmogorov-Smirnov. Em seguida, foram utilizados os testes t para amostras
da, foram utilizados os testes t para amostras independentes e o Anova Two-Way com post independentes e o Anova Two-Way com post hoc de Tukey com p≤.05. Foi constatado que
hoc de Tukey; adotou-se p≤.05. No SH foram verificadas diferenças significativas entre as houve diferença significativa nas três porções do deltóide entre os exercícios analisados.
porções musculares DA x DM, DA x DP e DM x DP; e no DB entre DA x DP e DM x DP. Na Conclui-se que é imprescindível a prescrição de exercícios específicos para o fortaleci-
análise de cada porção muscular estudada DA, DM e DP foram observadas diferenças en- mento do músculo deltóide.
tre o DB x SH. Conclui-se que é relevante a inclusão de exercícios específicos que visem
complementar o treinamento dos deltóides.

Correspondência: Yuri de Almeida Costa Campos. GEPREN, Universidade Federal de Lavras, Correspondência: Gaspar Pinto da Silva. GEPREN, Universidade Federal de Lavras,
Minas Gerais, Brasil. (reiclauy@hotmail.com). Minas Gerais, Brasil. (gasparedf@hotmail.com).

257 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Análise da dor muscular tardia 4117 Autores: Análise da PSE em exercícios 4128
João Marcos Lisboa Pinto 1 Henrique Keiske Koga 1
no exercício com diferentes de membros inferiores com
Alex Amaral Gomes Silva 1 Alex Amaral Gomes Silva 1
Hiago L Rodrigues de Souza 1 velocidades de execução Hiago L Rodrigues de Souza 1 ênfase na fase concêntrica
Henrique Keiske Koga 1
João Marcos Lisboa Pinto 1
e excêntrica no movimento
Sandro Fernandes da Silva 1 palavras chave: Sandro Fernandes da Silva 1
Dor muscular tardia. Exercício excêntrico.
1
LEMOH, Universidade Federal de 1
LEMOH, Universidade Federal de palavras chave:
Velocidade de execução.
Lavras, Minas Gerais, Brasil Lavras, MG, Brasil
PSE. Velocidade de execução. Intensidade.

Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo


à Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG. Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

resumo resumo

A dor muscular tardia é definida como desconforto ou dor muscular esquelética recorrente Diferentes velocidades de execução provocam estímulos e adaptações no músculo es-
de exercícios com cargas além da capacidade de execução do indivíduo em determinado quelético, que necessitam de um instrumento que avalie a intensidade do exercício, como
exercício. O objetivo do estudo foi verificar a dor muscular tardia causada por 2 exercícios a percepção subjetiva de esforço (PSE), tornando-a mais atraente para o controle do
em diferentes velocidades de execução. Participaram do estudo 9 mulheres (22±1.8anos; exercício. Foi objetivo deste estudo verificar a PSE durante as diferenças de velocida-
68.3±12.94kg; 171±3.96cm; 32.12±6.30%gordura). As voluntárias foram submetidas a des de contração muscular. Foram utilizadas 9 voluntárias (22±1.87anos; 171,8±3.96cm;
dois testes no exercício de agachamento guiado, onde no primeiro elas deveriam realizar 68.3±12.94kg; e 32.12±6.30%G), submetidas a dois testes: no exercício de agachamento
o movimento neutro (velocidade 2:2), e no segundo momento ênfase na fase excêntrica guiado, onde no primeiro deveriam executar o movimento concêntrico (velocidade 3:1) e no
(velocidade 1:3). Os testes foram realizados de forma aleatória e respeitando um intervalo segundo momento ênfase na fase excêntrica (velocidade 1:3). Os testes foram realizados
de 144 horas. A dor muscular tardia foi analisada através de uma escala de percepção de forma aleatória e respeitando o intervalo de 144 horas. A PSE foi mensurada ao final
subjetiva de dor, onde as voluntárias respondiam com o intervalo de 24, 48 e 72 horas pós de cada série de exercício. Utilizou-se o teste estatístico Wilcoxon para amostras não pa-
exercício. Utilizou-se o teste estatístico Wilcoxon para amostras não paramétricas. Para ramétricas. Para comprovação estatística, foi adotado o p<.05. Não foi possível identificar
comprovação estatística foi adotado o p<.05. Não houve diferença significativa na escala diferenças significativas na PSE entre o exercício com ênfase na fase concêntrica e excên-
de dor entre as velocidades de execução. No entanto, observa-se um maior aumento da trica do movimento. Conclui-se que apesar de não haver diferenças significantes a PSE no
escala no exercício com ênfase na fase excêntrica no intervalo de 24 horas. exercício excêntrico se mostrou maior, o que indica maior intensidade na fase excêntrica
em relação à concêntrica.

Correspondência: João Marcos Lisboa Pinto. LEMOH, Universidade Federal de Lavras, Correspondência: Henrique Keiske Koga. LEMOH, Universidade Federal de Lavras,
Minas Gerais, Brasil. (07jmarcos@gmail.com). Minas Gerais, Brasil. (riikoga@gmail.com).

259 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Análise da percepção 5127 Autores: Comparação da atividade 5168
Gislaine Cristina de Souza 1 Renan A Evangelista Botelho 1
subjetiva de esforço durante eletromiografica do bíceps
Luiza Carolina Silva 1 Yuri Almeida Costa Campos 1
Sandro Fernandes da Silva 1 a realização do exercício Hiago L Rodrigues de Souza 1 braquial em aparelho
isométrico de maneira prévia Alex Amaral Gomes Silva 1
de remada articulada
1
LEMOH, Universidade Federal de
Sandro Fernandes da Silva 1
Lavras, Minas Gerais, Brasil
ao exercício dinâmico
GEPREN, Universidade Federal de palavras chave:
no agachamento guiado
1

Lavras, MG, Brasil


Eletromiografia. Bíceps. Remada.

palavras chave:

Percepção subjetiva de esforço. Contração


voluntária isométrica máxima. Exercício
dinâmico. Fadiga.

Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo


à Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

resumo resumo

A percepção subjetiva de esforço (PSE), ultimamente é utilizada como controle da inten- O objetivo do estudo foi comparar a ativação do bíceps braquial (BB) no exercício de re-
sidade do treinamento, entretanto ainda é duvidoso o quanto a contração voluntária iso- mada em aparelho articulado em diferentes empunhaduras. Foram avaliados 13 sujei-
métrica máxima (CVIM) prévia pode influenciar na resposta da carga interna. Foi objetivo tos do sexo masculino, com experiência de mais de 6 meses em treinamento resistido
deste estudo verificar as alterações da PSE durante a realização da CVIM prévia no exer- (21.75±1.95anos; 12.11±4.08%gordura; 179±9cm; 78.16±9.9kg), todos submetidos ao
cício dinâmico exaustivo. Participaram do estudo 10 mulheres treinadas. No 1º momento processo de tricotomia/ abrasão e limpeza da pele para a afixação dos elétrodos. Utilizou-
foi feita a avaliação da repetição máxima (1RM), no aparelho Smith para agachamento -se um eletromiógrafo Miotool, modelo 400 da Miotec, elétrodos de superfície ativos. Foi
guiado. No 2º momento, após 48 horas de intervalo, foi realizada CVIM de 20s prévia, sen- realizada uma série de 12 repetições de cada exercício, obedecendo a uma ordem para o
do coletado imediatamente a PSE ISO. Após 2 min de intervalo foram realizadas 3 séries registro do sinal eletromiográfico. Para verificar a normalidade da amostra aplicou-se o
de repetições dinâmicas até a exaustão com a carga de 80% de 1RM, ao final foi coletada teste de Kolmogorov-Smirnov. A amostra sendo considerada normal aplicou-se o teste t
a PSE ISODIN. No 3º momento, foi realizado apenas exercício dinâmico, sendo coletada para amostras independentes para verificar o comportamento do BB nas diferentes em-
a PSE DIN. Para a análise dos dados utilizou-se o teste t para amostras pareadas. Para punhaduras: remada aberta (RA) e remada fechada (RF). Na comparação entre RA x RF no
comprovação estatística foi adotado o p<.05. Foram encontradas diferenças significativas BB não foram encontradas diferenças significativas. Apesar de não haver diferença signifi-
entre a PSE ISO e as PSE’s ISODIN e DIN, e entre a ISODIN e a DIN. Conclui-se que o cativa entre as duas empunhaduras, o RF apresenta uma tendência a ser mais ativado em
exercício isométrico prévio provoca um aumento na PSE, indicando ser um importante níveis eletromiográficos. Sendo ambas as empunhaduras capazes de ativar o BB devido ao
mecanismo de fadiga. movimento de flexão do cotovelo durante o exercício de remada.

Correspondência: Gislaine Cristina de Souza. LEMOH, Universidade Federal de Lavras, Correspondência: Renan Afonso Evangelista Botelho. GEPREN, Universidade Federal de Lavras,
Minas Gerais, Brasil. (gicsouza@hotmail.com). Minas Gerais, Brasil. (renan_2419@yahoo.com.br).

261 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Análise da dor muscular 5191 Autores: Hipoglicemia na corrida: 5280
Alex Amaral Gomes Silva 1 Denize Azevedo Freitas 1
tardia 24, 48 e 72 horas Aspectos bioquímicos
Hiago L Rodrigues de Souza 1 Marcel Santos Carneiro 2
Gabriel Araujo Sulzbacher 1 pós exercicio excêntrico Joris Pazin 3 e nutricionais
Henrique Keiske Koga 1

palavras chave:
1
Universidade Estadual de Feira de
Sandro Fernandes da Silva 1 palavras chave:
Santana/ DINTER-UFSC-UESC, Brasil
Dor muscular tardio. Exercício excêntrico.
Hipoglicemia. Corrida de rua. Treinamento.
1
GEPREN, Universidade Federal de Universidade Estadual de Feira de
Exercício resistido. 2

Lavras, Minas Gerais, Brasil Santana, Brasil

3
Universidade do Estado de Santa
Catarina, Brasil
Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

resumo resumo

A dor muscular tardia é definida como sensação desconfortável ou dor muscular esquelé- A corrida de rua é um esporte que vem aumentando o número de adeptos em todo o mundo,
tica ocorrente após um exercício físico e pode ser influenciada pelo tipo de ação muscular. fazendo com que surjam provas e eventos direcionados a este público que almeja lazer,
O objetivo do estudo foi analisar a dor muscular tardia até 72 horas após um exercício com saúde mental e física. Para assegurar que sua prática traga benefícios, a corrida deve ser
ênfase na fase excêntrica. Participaram do estudo 9 mulheres (22±1.8anos; 68.3±12.94kg; monitorada com por um profissional especializado, tornando o treinamento eficiente e mi-
171±3.96cm; 32.12±6.30%gordura). Os indivíduos realizaram o movimento de agachamento nimizando o risco de alguns transtornos fisiológicos, como a hipoglicemia durante a corri-
onde foi determinado 3 segundos para a fase excêntrica e 1 segundo para a fase concên- da. A hipoglicemia ocorre quando o treinamento não obedece aos limites estreitos do corpo
trica, a dor muscular tardia foi analisada através de uma escala de percepção subjetiva de humano, o que pode originar mal-estar e até mesmo danos irreversíveis ao praticante que
dor, onde os voluntários responderam a escala com um intervalo de 24, 48 e 72 horas após se expõe a baixos níveis de glicose no sangue. O treinamento bem realizado e a adoção de
o exercício. Utilizou-se o teste estatístico Wilcoxon para amostras não paramétricas. Para uma dieta adequada resultam em adaptações otimizadas dos mecanismos reguladores da
comprovação estatística foi adotado o p<.05. O maior momento de dor ocorreu 24 horas após glicose sanguínea e das vias energéticas que dão suporte à corrida. A dieta rica em carboi-
o exercício (4.55) e o menor 72 horas após (2.22), o que representou uma diferença signifi- dratos representa a forma mais eficiente de aumentar as reservas de glicose corporal e o
cativa (p=.017). Podemos concluir que a maior manifestação da dor muscular tardia ocorre treinamento torna possível o fracionamento ideal dos ácidos graxos, tornando a hipoglice-
24 horas após o exercício, apresentando um decréscimo significativo após esse momento. mia um transtorno distante.

Correspondência: Alex Amaral Gomes Silva. GEPREN, Universidade Federal de Lavras, Correspondência: Denize Azevedo Freitas. Universidade Estadual de Feira de Santana, Brasil.
Minas Gerais, Brasil. (alex_slmg@hotmail.com). (denizefreitas0505@gmail.com).

263 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação de métodos 5297 Autores: Domínio fisiológico severo: 5299
Kristopher Mendes de Souza 1 Kristopher Mendes de Souza 1
de determinação do limiar Relações com o consumo
Paulo César do Nascimento 1 Paulo César do Nascimento 1
Luiz G Antonacci Guglielmo 1 anaeróbio em corredores Luiz G Antonacci Guglielmo 1 máximo de oxigênio
1
Laboratório de Esforço Físico,
de endurance 1
Laboratório de Esforço Físico,
Universidade Federal de Santa Universidade Federal de Santa palavras chave:
Catarina, Florianópolis, Brasil palavras chave: Catarina, Florianópolis, Brasil Domínio fisiológico severo. Consumo máximo
Capacidade aeróbia. Lactato sanguíneo. de oxigênio. Teste de carga constante.
Teste incremental máximo.

resumo resumo

O objetivo deste estudo foi comparar o limiar anaeróbio (LAn) determinado por quatro dife- O objetivo deste estudo foi verificar se o consumo máximo de oxigênio (VO2max) é atingido
rentes métodos. Vinte corredores de endurance (28.8±8.2 anos; 66.6±8.3 kg; 172.9±6.5 cm) em diferentes intensidades de exercício do domínio severo. Quinze indivíduos saudáveis
realizaram um teste incremental máximo para obtenção do LAn, consumo máximo de oxigê- e fisicamente ativos (26±3 anos; 77±10 kg; 178±8 cm) foram submetidos aos seguintes
nio (VO2max) e velocidade correspondente ao VO2max (vVO2max). O LAn foi determinado pelos testes: 1) teste incremental de rampa no cicloergômetro para determinar o VO2max e a po-
seguintes métodos: LAn1: velocidade correspondente a concentração de lactato sanguíneo tência pico (Ppico); 2) testes de carga constante até a exaustão em 75%, 85%, 95% e 105%
([Lac]) fixa de 3,5 mmol.L ; LAn2: velocidade correspondente a [Lac] equivalente à mínima
-1
Ppico para verificar se o VO2max é atingido e para determinar a potência crítica (PC) a partir
relação [Lac]/ velocidade acrescido de 1,5 mmol.L-1; LAn3: velocidade correspondente ao da relação P x t. Para comparação das variáveis foi utilizada a análise de variância One-
Dmax da curva [Lac] x velocidade; LAn4: velocidade anterior ao segundo incremento conse- -way, complementada pelo teste de Tukey. Adotou-se um nível de significância de 5%. O
cutivo de [Lac] maior que 0,5 mmol.L-1. Para comparação dos métodos foi utilizada a análise VO2max, a PC e a Ppico foram 3.71±0.49 L.min-1, 206±17 W (64±3 %Ppico) e 322±26 W, respec-
de variância One-way, complementada pelo teste de Tukey. Adotou-se um nível de signi- tivamente. Os valores de consumo de oxigênio (VO2) dos testes realizados até a exaustão
ficância de 5%. O VO2max e a vVO2max foram 64.3±3.8 ml.kg-1.min-1 e 18.0±0.8 km.h-1, res- em 75%, 85%, 95% e 105% Ppico (3.71±0.45 L.min-1; 3.69±0.39 L.min-1; 3.67±0.50 L.min-1
pectivamente. Não houve diferenças estatísticas entre os métodos (LAn1 = 14.7±1.3 km.h ; -1
e 3.54±0.42 L.min-1) não apresentaram diferenças significativas do VO2max determinado
LAn2 = 14.8±1.1 km.h-1; LAn3 = 15.0±0.6 km.h-1; LAn4 = 14.6±1.1 km.h-1). Conclui-se que os no teste incremental. Pode-se concluir que em indivíduos jovens saudáveis e fisicamente
métodos investigados podem ser utilizados de forma intercambiável para a determinação do ativos, o VO2max é atingido no exercício realizado até exaustão no domínio severo indepen-
LAn em corredores de endurance treinados. dente da intensidade analisada.

Correspondência: Kristopher Mendes de Souza. Laboratório de Esforço Físico, Universidade Federal Correspondência: Kristopher Mendes de Souza. Laboratório de Esforço Físico, Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. (kristophersouza@yahoo.com.br). de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. (kristophersouza@yahoo.com.br).

265 — RPCD 14 (S1.r)


AutorAs: Composição corporal, água 5389 AutorAs: Quais as principais 5395
Alanna Joselle Santiago Silva 1 Josenilda P Silva Rodrigues 1
corporal total e coloração dificuldades relacionadas com
Evelyn Feitosa Rodrigues 1 Valéria Mendonça dos Santos 1
Isadora Pinheiro Laranjeira 1 da urina de judocas durante a prática de atividades físicas
1
CAV, Universidade Federal de
Patrícia Sousa Araujo 1
a pesagem pré-competição em crianças e adolescentes
Pernambuco, Brasil
Bianca Trovello Ramallo 1
com diabetes mellitus tipo I?
palavras chave:
1
Laboratório de Fisiologia e
Prescrição de Exercícios do Maranhão Judô. Composição corporal.
(LAFIPEMA), Brasil palavras chave:
Estado de hidratação.
Diabetes. Glicemia. Atividade física.

resumo resumo

O judô é um esporte de luta dividido em classes ponderais. O objetivo foi avaliar a com- Neste estudo tentamos compreender as principais dificuldades encontradas por crianças
posição corporal e o estado de hidratação de judocas durante a pesagem pré-competição. e adolescentes com diabetes mellitus tipo I e entender se existe algum motivo para não re-
Participaram 9 atletas masculinos, idade: 18.8±4.2 anos, estatura: 173.5±6.7 cm e mas- alização de atividades físicas. Sabendo-se que essa patologia mediante o exercício ocorre
sa corporal total (MCT): 74.5±15.2 kg. Os valores de percentual de massa magra (%MM), uma melhoria na captação da glicose, o que diminui significamente os estoques de glico-
percentual de Gordura (%G) (Pollock e Wilmore, 1993), índice de massa corpórea (IMC) gênio hepático devido a manutenção da glicemia que pode ocasionar um quadro de hipo-
(OMS) e água corporal total (ACT) (Altman, 1961) foram obtidos por meio de bioimpe- glicemia severa se não observado a reposição adequada de carboidratos, antes, durante e
dância (Biodynamics® 450). Os indivíduos estavam em jejum a 8.2±3.4 horas. A avalia- pós exercício, assim como a regulação da quantidade de insulina de forma exógena. Então,
ção da coloração da urina (Ucor) foi feita segundo a escada de Armstrong et al. (1994). Os nosso objetivo é relatar alguns fatores de ordem econômica, social, pessoal e emocional
resultados foram: %MM: 86.3±2.4%; %G: 13.6±2.4% (acima da média); IMC: 24.6±4.1kg/ da família, que interferem as crianças e os adolescentes com diabetes mellitus tipo I de
m (aceitável ou ideal); Ucor: 5.8±1.2 (desidratação ascendente); ACT: 62.9±2.5% (normal).
2
não praticarem atividades diárias.
Geralmente atletas de modalidades divididas por classes ponderais submetem-se a dietas
severas com restrições hídricas e alimentares, na busca de redução de peso imediato. Nes-
te estudo, não foram encontrados déficits na composição corporal ou na ACT, apesar dos
marcadores urinários de coloração terem indicado desidratação ascendente.

Correspondência: Alanna Joselle Santiago Silva. Grupo de Estudo e Pesquisa do Laboratório Correspondência: Josenilda Paula da Silva Rodrigues. CAV, Universidade Federal de Pernambuco,
de Fisiologia e Prescrição de Exercícios do Maranhão, Brasil. (alanna.santiago.s@gmail.com). Brasil. (Josenildapaula@hotmail.com).

267 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação do índice elástico 5480 Autores: Comparação de potência 5487
Leandro Rafael Leite 1 ¹ Marco Túlio Silva Batista 1
entre a seleção mineira de membros inferiores entre
Marco Túlio Silva Batista 1 Leandro Rafael Leite 1
Gabriel Araújo Sulzbacher 1, 2 feminina juvenil de Voleibol Gabriel Araújo Sulzbacher 1, 2 seleção mineira juvenil
Marcelo de Castro Teixeira 1, 2
e a equipe universitária Marcelo de Castro Teixeira 1, 2
e universitária da UFLA
Sandro Fernandes da Silva 1, 2 Sandro Fernandes da Silva 1, 2
de Voleibol da Universidade de Voleibol
Departamento de Educação Física, Departamento de Educação Física,
Federal de Lavras
1 1

Universidade Federal de Lavras, Universidade Federal de Lavras,


Minas Gerais, Brasil Minas Gerais, Brasil palavras chave:

palavras chave: Salto vertical. Categorias de base. Squat jump.


2
Universidad Pedro de Valdivia, Chile 2
Universidad Pedro de Valdivia, Chile
Vôlei. Competição. Força reativa.

resumo resumo

O Voleibol é um desporto com habilidades bem definidas nos quais a impulsão vertical é O Voleibol exige muito do condicionamento físico de atletas, principalmente de força ao
de fundamental importância nos saques em suspensão, ataques e bloqueios. Sabendo a saltar. A força é imprescindível para o melhor rendimento das atletas pelas próprias ca-
importância da impulsão vertical, o índice de elasticidade torna-se essencial para o de- racterísticas do esporte de movimentos potentes em pouco espaço de tempo. Testes de
sempenho nos saltos verticais. Portanto o índice elástico (IE) torna-se um elemento con- saltos são importantes para avaliar tal capacidade e um desses testes é o squat jump
siderável para uma melhor performance no Voleibol. Assim, objetivou-se comparar o IE (SJ), que consiste em um salto vertical sem contra movimento prévio, avaliando força
das atletas da seleção mineira feminina juvenil de Voleibol (SM) com as atletas da equipe explosiva e mecanismos como capacidade de recrutamento e expressão elevada de fibras.
feminina universitária da Universidade Federal de Lavras (UV). A amostra foi composta Objetivou-se comparar a potência de membros inferiores de atletas da seleção mineira
por 22 atletas sendo 10 da SM e 12 da UV com média de idade de 16.6±0.7 e 21.58±2.74 feminina categoria juvenil (SM) com as atletas da equipe de competição universitária (UV).
anos, respectivamente. Para a mensuração do IE foram utilizados os protocolos de salto A amostra consiste em 22 atletas sendo 10 da SM e 12 UV com média de idade de 16.6±0.7
vertical squat jump e counter movement jump. Os dados foram submetidos ao teste de e 21.58±2.74, respectivamente. As atletas foram submetidas a três saltos SJ em uma pla-
normalidade Shapiro Wilk, apresentando normalidade, e a comparação efetuada através taforma de contato. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro Wilk e
do teste t (p<.05). As médias foram de 22.35±15.4 para SM e 16.83±9.02 para UV. Não comparados através do teste t. A SM apresentou potência média de 2674.47±318.35w e
houve diferença significativa (p=.510) entre as equipes. Portanto, embora não tenha sido UV apresentou média de 2229.84±524.44w. Assim, a equipe juvenil apresentou melhores
encontrado diferença significativa, a equipe juvenil ainda teve uma média superior, o que resultados para força e isso pode ser entendido pela diferença no nível de competição no
mostra um maior volume de treinamento e um maior nível competitivo. qual as atletas estão inseridas.

Correspondência: Leandro Rafael Leite. Departamento de Educação Física, Universidade Federal Correspondência: Marco Túlio Silva Batista. Departamento de Educação Física,
de Lavras – DEF/ UFLA, Brasil. (leandro_rafael91@hotmail.com). Universidade Federal de Lavras – DEF/ UFLA, Brasil. (marco-tulio1992@hotmail.com).

269 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Respostas hemodinâmicas 5567 Autores: Comparação entre índice 7603
Alison Oliveira da Silva 1 Josias da Silva Fernandes 1
agudas durante o treinamento de massa corporal e índice
Luiz Henrique Ferreira Aguiar 1 Thais Cristina Moraes 1
Mercia Pereira de Lima 1 resistido Raoni Conceição Santos 1 ponderal na classificação
Luciano Machado F T Oliveira 1
Anderson L Bezerra Silveira 1
da composição corporal de
palavras chave:
1
Associação Caruaruense de Ensino Exercício. Treinamento resistido.
1
Laboratório de Fisiologia e crianças ativas e sedentárias
Superior (ASCES), Brasil Desempenho Humano – DEFD,
Respostas hemodinâmicas. Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, RJ, Brasil
palavras chave:

Obesidade infantil. Sedentarismo.


Atividade física.

resumo resumo

O treinamento resistido vem sendo comumente utilizado em programas de atividades físicas. É necessário entender como a atividade física pode atuar sobre a composição corporal
Entretanto, dependendo da intensidade, o mesmo pode colocar em risco, relacionado às res- das crianças. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da prática de atividade física sobre
postas hemodinâmicas, os indivíduos portadores de doenças cardiovasculares. Foi objetivo a massa corporal de estudante da rede municipal da cidade do Rio de Janeiro, e verificar
deste estudo analisar, através de uma revisão bibliográfica, as respostas hemodinâmicas o método ideal de classificação da composição corporal. A amostra foi composta por 30
agudas decorrentes do treinamento resistido. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, crianças, idade: 12±0.3 anos, peso: 47.4±11.07 kg e estatura: 1.55±0.06 metros. Foi utili-
onde foram analisados artigos em língua portuguesa das bases de dados SciELO, Lilacs e Bi- zado o índice de Massa Corporal (IMC) e o Recíproco do Índice Ponderal (RIP) para clas-
reme, publicados entre os anos de 2004 a 2013 e que tratam do tema em questão. Verificou- sificar a massa corporal das crianças. Foi utilizado o teste t para amostras independentes
-se que o treinamento resistido proporciona aumentos significativos de frequência cardíaca para comparar as médias do IMC ou RIP entre os que praticam e não atividades físicas,
e pressão arterial, mediante a resposta adrenérgica, metabólica, e pela compressão vascular e o teste de Qui-quadrado (c2) para comparar as classificações de massa corporal entre
ocasionada pelo exercício. Vários fatores podem determinar a magnitude da resposta car- IMC e RIP. Observou-se diferença entre IMC e RIP para as classificações qualitativas da
diovascular nas situações de produção elevada de força, tais como a intensidade de carga, composição corporal (p=0.009), porém, não foi observada diferença na média tanto para
tempo de tensão, posição corporal e massa muscular envolvida. Estudos apontam os efeitos IMC (p=0.204), quanto para o RIP (p=0.177), em relação aos praticantes e não de ativida-
benéficos da combinação entre o sistema cardiovascular e os exercícios de força. Conclui-se de física. Deste modo, quando se tem por objetivo avaliar e classificar a massa corporal de
que o treinamento de força pode ser aplicado com segurança até mesmo em indivíduos com crianças e pré-adolescentes a utilização do RIP parece ser mais fidedigna do que o IMC.
acometimentos cardiovasculares.

Correspondência: Alison Oliveira da Silva. Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES), Correspondência: Josias da Silva Fernandes. Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano –
Brasil. (alison.oli@hotmail.com). DEFD/ UFRRJ, Brasil. (josias_angra@hotmail.com).

271 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Resposta aguda da pressão 7617 Autores: Efeito do alongamento estático 7618
Karolyne Silva Magalhães 1 Welington Villela de Paula 1
arterial em função de uma aula no tempo de reação e destreza
Raoni Conceição Santos 1 César Rafael Marins Costa 1
Arthur Ferreira 1 de alongamento em indivíduos Raoni Conceição Santos 1 manual de mulheres jovens
Anderson L Bezerra Silveira 1
jovens destreinados Anderson L Bezerra Silveira 1
destreinadas
1
Laboratório de Fisiologia e 1
Laboratório de Fisiologia e
Desempenho Humano – DEFD, Desempenho Humano – DEFD,
palavras chave: palavras chave:
Universidade Federal Rural do Rio de Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, RJ, Brasil Sistema cardiovascular. Pressão arterial. Janeiro, RJ, Brasil Alongamento. Destreza manual.
Alongamento estático. Tempo de reação.

resumo resumo

O alongamento tornou-se muito procurado, porém seus efeitos não são bem descritos na A habilidade de manusear objetos e de reagir mediante a imprevisibilidade é fundamental
literatura, assim o propósito deste estudo é investigar as respostas cardiovasculares des- para diversos tipos de atividades esportivas, e a inclusão de alongamento antes de tais ati-
ta atividade. Participaram do estudo 16 homens jovens destreinados, separado em grupos vidades pode ser um fator de interferência. O objetivo do trabalho foi verificar se o alonga-
ALONG (realizando uma aula de alongamento estático ativo) e CTRL (mantendo-se em re- mento poderia interferir sobre a destreza manual e/ ou tempo de reação de mulheres jovens
pouso), e ambos os grupos realizaram seus procedimentos durante 45 minutos. A pressão destreinadas. Foram utilizadas 12 (doze) mulheres, com faixa etária entre 21±3 anos, em
arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM) foi aferida, antes e imediatamente uma mesma etapa do ciclo menstrual. O protocolo experimental se deu com a aplicação do
após os procedimentos. O procedimento estatístico empregado foi two-way ANOVA e o alongamento antes do Teste da Régua de Nelson ou do Teste de Destreza Manual de Minne-
p≤0.05. Observamos que antes da aula de alongamento não houve diferença entre os gru- sota. Tanto os grupos quanto a sequência de aplicação dos testes foram randomizados, de
pos nas variáveis descritas (p>0.05). Contudo, após a aula de alongamento houve elevação acordo com o delineamento experimental cross-over. Foi observado que não houve diferen-
significativa da PAS e PAM, para o grupo ALONG comparado ao CTRL, não ocorrendo o ças significativas entre a condição pré e pós-alongamento no teste de Nelson (189.6±37.6s
mesmo para PAD. Os resultados evidenciaram que uma aula de alongamento pode induzir vs. 201.8±35.3s; p=0.42), assim como no teste de Minessota, tanto na modalidade Placing
mudanças significativas sobre o sistema cardiovascular. Portanto, esta atividade deve ser (52.4±3.7s vs. 54.0±4.8s; p=0.38), quanto no Turning (50.8±5.4s vs. 53.0±7.0s; p=0.39). Os
ministrada com cautela. resultados evidenciaram que o alongamento não alterou destreza manual e/ou tempo de
reação demonstrando que as mulheres são mais resistentes aos efeitos interferentes desta
prática, independentemente da influência hormonal.

Correspondência: Karolyne Silva Magalhães. Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano – Correspondência: Welington Villela de Paula. Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano –
DEFD/ UFRRJ, Brasil. (ksmagalhaes@live.com). DEFD/ UFRRJ, Brasil. (welingtondep@yahoo.com.br).

273 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: O efeito agudo de diferentes 7627 Autores: O efeito agudo do alongamento 7664
Raoni Conceição Santos 1 César Rafael Marins Costa 1
técnicas de alongamento estático sobre a destreza e
César Rafael Marins Costa 1 Welington Villela de Paula 1
Diego da Costa dos Santos 1 sobre o equilíbrio corporal Anderson L Bezerra Silveira 1 tempo de reação manual em
Anderson L Bezerra Silveira 1
dinâmico homens destreinados
1
Laboratório de Fisiologia e
Desempenho Humano – DEFD,
1
Laboratório de Fisiologia e
Universidade Federal Rural do Rio de
Desempenho Humano – DEFD,
palavras chave: Janeiro, RJ, Brasil palavras chave:
Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, RJ, Brasil Alongamento. Equilíbrio dinâmico. SEBT. Alongamento. Destreza manual.
Tempo de reação.

resumo resumo

Durante muitos anos perpetuou-se o empirismo sobre a prática do alongamento muscular, A mão é a parte mais ativa e importante do membro superior sendo responsável por diversas
atribuindo a ele diversos benefícios quando realizado antes das atividades físicas e despor- atividades da vida diária, particularmente aqueles movimentos relacionados à delicadeza,
tivas, tais como a prevenção de lesões e melhora no desempenho. Entretanto, a literatura precisão, rapidez e qualidade no desempenho de tarefas. O presente estudo objetivou ava-
científica parece apontar em outra direção. O presente estudo objetivou avaliar a influência liar a influência do alongamento sobre a destreza e tempo de reação manual. A amostra
de diferentes técnicas de alongamento sobre o equilíbrio corporal de mulheres destreina- foi composta por 10 homens destreinados em um delineamento experimental cross-over
das. A amostra foi composta por 13 mulheres destreinadas e separadas aleatoriamente randomizado, com quatro sessões de testes. Cada sessão foi constituída apenas por um
em 3 grupos: Alongamento estático, Alongamento FNP e Controle. Os protocolos duraram dos protocolos: a) aplicação do Minnesota Manual Dexterity Test (MMDT); b) série única de
10 minutos em todos os grupos, em seguida os indivíduos realizaram o teste de equilíbrio alongamento estático passivo seguido do MMDT (AE+DM); c) aplicação somente do The Nel-
dinâmico (SEBT). Para as comparações entre os grupos foi utilizada a one-way ANOVA, em son Hand Reaction Test (TNHRT); d) série única de alongamento estático passivo seguido do
caso de valor F significativo foi realizada a verificação post hoc através do teste de Tukey. TNHRT (AE+TRM). Para as comparações dos dados foi utilizado o teste t de student e o índice
Observamos que os sujeitos tiveram um desequilíbrio e uma distância de alcance reduzida de significância adotado de p≤0.05. Houve diferença estatística entre os protocolos utiliza-
nas direções AD, PLD, PLE, PMD, PME, exceto na AE. Os resultados apontaram que o alon- dos para a variável Destreza Manual (p<0.05), contudo o mesmo não foi observado sobre o
gamento proporcionou instabilidade postural e consequentemente a queda do equilíbrio Tempo de Reação Manual (p>0.05). Os resultados apontaram que o alongamento é capaz de
dinâmico de mulheres destreinadas. melhorar a destreza manual sem alterar o tempo de reação de homens destreinados.

Correspondência: Raoni da Conceição dos Santos. Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano Correspondência: César Rafael Marins Costa. Laboratório de Fisiologia e Desempenho Humano –
– DEFD/ UFRRJ, Brasil. (raoniufrrj@gmail.com). DEFD/ UFRRJ, Brasil. (cesarufrrj@hotmail.com).

275 — RPCD 14 (S1.r)


Formação de atletas 279. Correlação entre
conhecimento tático
285. O processo de perda de
peso súbita tem influência
290. Comparação do nível
de conhecimento tático
processual e ações técnicas sobre a força de preensão declarativo em jogadores
de alto rendimento entre praticantes
de Futebol em situações
manual de jovens judocas?
Renêe de Caldas Honorato, Julio
de Futebol das categorias
de base
de pequenos jogos Cesar Lima Pinto, Rodolfo Rodrigues Felippe da Silva L. Cardoso, Israel
Gibson Moreira Praça, Pablo Juan dos Santos, Ana Campelo de Teoldo da Costa.
Greco. Albuquerque, Arnaldo Luis Mortatti.
291. O treinamento das
280. Comparação das ações 286. Moderada potência técnicas avançadas no Tênis:
técnico-táticas individuais de membros inferiores Um estudo com tenistas
de praticantes de Handebol melhora a velocidade infanto-juvenis confederados
e Futsal de deslocamento Roberto Tierling Klering, Gabriel
Raphael Brito e Sousa, Pedro em atletas jovens Treter Gonçalves, Hannah Aires,
Drumond Moreira, Gibson Moreira de Futebol Rafaela Bertoldi, Carlos Abaide
Praça, Victor Oliveira Rodrigues, Renêe de Caldas Honorato, Francisco Balbinotti.
Pablo Juan Greco. dos Santos Neto, Rodolfo Rodrigues
dos Santos, Luciano Valente dos 292. Comparação do
281. Comparação do nivel Santos. conhecimento tático
de conhecimento tático declarativo entre jogadores
processual entre universitários 287. Caracterização de de Futebol das categorias
de Handebol e Futsal variáveis antropométricas Sub-11 e Sub-13
Pedro Drumond Moreira, Raphael Brito e de desempenho Henrique Bueno Américo, Felippe
e Sousa, Gibson Moreira Praça, Victor em atletas juvenis da Silva L. Cardoso, Israel Teoldo
Oliveira Rodrigues, Pablo Juan Greco. de Voleibol da Costa.
Rafael Martins da Costa, Silas Nery de
282. A influência da data Oliveira, Ewertton de Souza Bezerra, 293. O ensino/ aprendizagem
de nascimento sobre Murillo Augusto de Moraes, John do “sistema tático básico”
a eficiência do comportamento Moura Lima, João Braga Machado.
dentro dos esportes
tático na categoria sub-13 de invasão
Elton Ribeiro Resende, Rodrigo 288. Variações do jogo Fernanda Aparecida Trindade, Ivan
Monteiro Santos, Adeilton dos Santos “queimada com pinos”em dos Santos, Rafael Vieira de Araújo,
Gonzaga, Israel Teoldo da Costa. possibilidades pedagógicas Renato Sampaio Sadi.
criativas para a iniciação
283. Identificação de talentos esportiva do Handebol 294. Nível de eficiência nas
esportivos no Basquetebol Keila Luciane Silva de Deus, Renato ações técnico-táticas eficazes
Alexandra Folle, Marília Garcia Pinto, Sampaio Sadi. do Voleibol de Santa Catarina
Mariana Rocha, Gelcemar Oliveira Carine Collet, Michel Milistetd,
Farias, Juarez Vieira do Nascimento. 289. Talentos esportivos Margareth Porath, Juarez Vieira do
de escolares brasileiros Nascimento.
284. Indicadores de jogo para o Atletismo
e tempo de experiência Carlê Junior Ribas, Vinícius Denardin 295. Associação entre eficiência
esportiva no Basquetebol Cardoso, Lisiane Torres Cardoso, e eficácia nas ações de ataque
Marília Garcia Pinto, Nathália Timm Fábio Rosa dos Santos, Adroaldo de em categorias de formação do
Vieira, Alexandra Folle, Gelcemar Araujo Gaya.
Voleibol de Santa Catarina
Oliveira Farias, Daiane Cardoso da Silva. Carine Collet, Michel Milistetd,
Margareth Porath, Juarez Vieira do
Nascimento.
296. O efeito da idade relativa 303. A influência da regra
em jogadores de Futebol de impedimento sobre
Autores: Correlação entre conhecimento 4017
Gibson Moreira Praça 1
profissional o percentual de erro tático processual e ações
Guilherme Machado, Felippe Leite de jogadores de Futebol Pablo Juan Greco 1
Cardoso, Eduardo Gonçalves Silva, Maickel Bach Padilha, Thiago Coelho de técnicas entre praticantes
Adeilton Santos Gonzaga, Israel Aguiar Silva, Israel Teoldo da Costa. 1
CECA, Universidade Federal de Minas
Teoldo da Costa. Gerais, Brasil de Futebol em situações
304. Formação esportiva em
297. O desempenho técnico atletas de Handebol da Bahia
de pequenos jogos
em função da posição Angelo Maurício de Amorim, Ricardo
de jogadores de Futebol Freitas Mussi, Alexandra Amorim,
palavras chave:
de base Saray Giovana dos Santos.
Pablo Vecchi Moreira, Felipe Moniz Conhecimento tático processual.
Carvalho, Israel Teoldo da Costa, 305. Prevalência de lesões Futebol. Pequenos jogos.
em atletas de Jiu-jitsu
298. Projeto de Extensão: em treinamento
Equipes de Futebol e competições
e Futsal Sub-15 e Sub-17 Carminda Maria Lamboglia, Mônica
Saulo Augusto Rosa da Silva, Vitor Pereira Pinheiro, Diana Medeiros
Braga de Souza, Thays Guimarães da Gomes.
Silva, Renato Lopes Moreira.
306. Comparação da eficiência
299. Tempo de tomada de do comportamento tático resumo
decisão entre jogadores de de diferentes níveis
diferentes categorias etárias competitivos Objetivou-se correlacionar o conhecimento tático processual, a partir do protocolo do
Lucas Dias Mantovani, Felippe Leite Eder Gonçalves, Celso da Silva
Teste de Conhecimento Tático Processual — Orientação Esportiva (TCTP: OE) (quatro
Cardoso, Israel Teoldo da Costa. Junior, Adeilton dos Santos Gonzaga,
itens associados às ações técnico-táticas do jogador com a posse de bola) com as ações
Israel Teoldo da Costa.
300. Validação de um teste técnicas quantificadas a partir de um scout técnico (6 itens propostos por Katis e Kellis,
específico para futebolistas 307. Fatores inerentes 2009) em praticantes de Futebol. Analisaram-se três pequenos jogos na constelação
Marcelo Ferreira da Silva, João ao treinamento de goleiros
de Futsal 3x3 com campo de dimensões 36mx27m e adotaram-se todas as regras oficiais do Fu-
Roberto Liparotti, António Barata
Figueiredo. Rodrigo Costa Lima, Bruno Simões tebol, incluindo o impedimento. Realizaram-se protocolos de teste e resteste com valor
Costa. superior a 10% da amostra, e os índices de concordância foram superiores a 90% para
301. Influência da maturação
todas variáveis estudadas. A seguir procedeu-se ao teste de normalidade de Shapiro-
somática e do comprimento 308. A importância
dos membros inferiores do aquecimento de goleiros -Wilk e utilizou-se o protocolo correlacional de Spearman. Observou-se correlação forte
na velocidade de jovens do Futsal na fase pré-jogo (p<.05) apenas entre a ação técnico-tática individual “Passa ao colega sem marcação
futebolistas brasileiros sub-13 José Yago Machado Oliveira, Luiz
Rodolfo Rodrigues Santos, Renêe de
e posiciona-se para receber” e a realização de passes longos pelos atletas. Conclui-se
Nunes de Assis.
Caldas Honorato, Júlio César Pinto que o conhecimento tático processual apresentou baixa correlação com as ações técni-
Barbosa, Arnaldo Luis Mortatti. cas quantificadas a partir de um scout, indicando que o desempenho técnico-tático dos
praticantes de Futebol nos pequenos jogos estudados é pouco influenciado pelo total de
302. A influência da regra
de impedimento ações técnicas evidenciadas no scout técnico.
no comportamento tático
de jogadores de Futebol
em jogos reduzidos
Maickel Bach Padilha, Thiago Coelho de Correspondência: Gibson Moreira Praça. CECA, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil.
Aguiar Silva, Israel Teoldo da Costa. (gibson_moreira@yahoo.com.br).

279 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação das ações 4019 Autores: Comparação do nivel 4023
Raphael Brito e Sousa 1 Pedro E Drumond Moreira 1
técnico-táticas individuais de conhecimento tático
Pedro E Drumond Moreira 1 Raphael Brito e Sousa 1
Gibson Moreira Praça 1 de praticantes de Handebol Gibson Moreira Praça 1 processual entre universitários
Victor A Oliveira Rodrigues 1
e Futsal Victor A Oliveira Rodrigues 1
de Handebol e Futsal
Pablo Juan Greco 1 Pablo Juan Greco 1

palavras chave:
1
CECA, Universidade Federal de Minas palavras chave: 1
CECA, Universidade Federal de Minas
Gerais, Brasil Gerais, Brasil Conhecimento tático processual.
Conhecimento tático processual.
Futsal. Handebol
Esportes coletivos. Ações técnico-táticas.

resumo resumo

Objetivou-se comparar ações técnico-táticas de ataque e defesa, relacionadas ou não ao Objetivou-se comparar o conhecimento tático processual (CTP) de universitários de am-
portador da bola, em praticantes universitários de Handebol e Futsal. Utilizou-se o Teste bos os sexos, praticantes de handebol e futsal. Utilizou-se o Teste de Conhecimento Táti-
de Conhecimento Tático Processual: Orientação Esportiva (TCTP: OE) que permite avaliar co Processual — Orientação Esportiva (TCTP: OE) para avaliar o comportamento tático
os comportamentos técnico-táticos individuais do jogador no ataque (sem a posse de bola individual do jogador no ataque (sem a posse de bola e com posse de bola) e na defesa
e com posse de bola) e na defesa (marcador do jogador sem posse de bola e marcador do (marcador ao jogador sem posse de bola e marcador ao jogador com posse de bola), numa
jogador com posse de bola), numa situação jogo 3 X 3 contínuo durante quatro minutos Ob- situação de 3x3, em espaço de 9x9 metros no qual jogaram com a mão e com o pé por 4
jetiva-se a posse de bola, com dribling e passe com as mãos (próximo à realidade do Han- minutos cada. Utilizou-se o teste estatístico de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade
debol) e joga-se com o pé (próximo à realidade do Futsal). Utilizou-se o teste estatístico de e Mann-Whitney para comparação entre médias. Não se verificaram diferenças significati-
Shapiro-Wilk para verificar a normalidade e Mann-Whitney para comparação das médias. vas nos parâmetros avaliados entre homens e mulheres, exceto no parâmetro: Apoia aos
Verificou-se que as ações de ataque foram significativamente mais frequentes do que as colegas na defesa - cobertura - quando são superados pelo adversário, com os homens
ações de defesa (p<.05) e as ações com bola foram significativamente mais frequentes do apresentando maior incidência tanto no teste com os pés quanto com as mãos. Não houve
que as ações sem bola (p<.05) para ambos os grupos sem diferenças significativas entre diferença significativa na comparação entre os sexos no TCTP: OE e ambos tiveram de-
eles. Conclui-se que praticantes de Handebol e Futsal não se diferenciaram quanto aos sempenhos semelhantes nos testes realizados com as mãos ou com os pés.
comportamentos técnico-táticos individuais analisados, pois apresentaram maior incidên-
cia de ações no ataque do que na defesa, esse dado aponta para necessidade de adequação
do processo de ensino-aprendizagem à demanda do jogo real.

Correspondência: Raphael Brito e Sousa. CECA, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. Correspondência: Pedro Emílio Drumond Moreira. CECA, Universidade Federal de Minas Gerais,
(raphaelbes7@gmail.com). Brasil. (pedrodrumondmoreira@hotmail.com).

281 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A influência da data 4063 Autores: Identificação de talentos 5153
Elton Ribeiro Resende 1 Alexandra Folle 1
de nascimento sobre esportivos no Basquetebol
Rodrigo M Monteiro Santos 1 Marília Garcia Pinto 1
Adeilton dos Santos Gonzaga 1 a eficiência do comportamento Mariana Rocha 2
palavras chave:
Israel Teoldo da Costa 1 tático na categoria sub-13 Gelcemar Oliveira Farias 2
Basquetebol. Identificação de talentos.
Juarez Vieira do Nascimento 1
1
Núcleo de Pesquisa e Estudos em Pirâmide esportiva.
Futebol, Universidade Federal de
palavras chave: 1
Universidade Federal de Santa
Viçosa, Minas Gerais, Brasil
Catarina, Brasil
Data de nascimento. Tática. Comportamento.
2
Universidade do Estado de Santa
Catarina, Brasil

resumo resumo

A data de nascimento e a eficiência do comportamento tático são fatores determinantes O objetivo do estudo foi analisar os fatores de identificação de talentos esportivos no bas-
para o desempenho tático de jogadores de futebol (Mujika et al., 2009). Este trabalho ob- quetebol feminino. Participaram da investigação treinadores de um clube de basquetebol
jetiva verificar a influência da data de nascimento sobre a eficiência do comportamento com tradição na modalidade no estado de Santa Catarina. Os dados coletados por meio de
tático na categoria sub-13. A amostra foi composta por 100 jogadores de futebol. O ins- entrevista semiestruturada foram analisados a partir da técnica de análise de conteúdo.
trumento utilizado para coleta dos dados foi o FUT-SAT (Teoldo et al., 2011). A amostra foi As evidências indicam que os treinadores não parecem implementar um processo estrutu-
categorizada de acordo com o quartil de nascimento. Foram utilizados os testes ANOVA, rado de detecção das atletas, mas de ensino-aprendizagem-treinamento para a formação
Kruskal Wallis e Mann-Whitnney U (post hoc) para comparar a eficiência do comportamen- e promoção de atletas. A seleção das atletas para compor as equipes de base está pauta-
to tático entre os quartis. O software SPSS for Windows®, 18.0 foi utilizado para tratamen- da, principalmente, nas caraterísticas físicas (coordenação, potência aeróbia, velocidade),
to dos dados. Houve diferença significativa (p=.001) no princípio da penetração entre os psicológicas (dedicação, determinação) e antropométricas (estatura), do que propriamen-
jogadores do quarto quartil em comparação aos demais. Logo, pode-se afirmar que joga- te das características táticas (disciplina tática), técnicas (habilidades técnicas) e psicos-
dores nascidos nos últimos meses do ano possuem menor eficiência do comportamento sociais (relações interpessoais). Os resultados permitem concluir sobre a predominância
tático do que jogadores mais velhos, em relação ao princípio da penetração, possivelmente do modelo de pirâmide esportiva, o qual visa a inserção de grande número de crianças e
devido às desvantagens físicas e cognitivas que possuem em relação aos outros, sobretu- adolescentes na modalidade e posterior seleção daquelas que demonstram capacidades
do tratando-se de um grupo etário inferior, como a categoria sub-13 (Helsen, van Winckel, específicas para progressão em níveis mais elevados de treinamento e competição.
Williams, 2005; Teoldo et al., 2010).

Correspondência: Elton Ribeiro Resende. Núcleo de Pesquisa e Estudos em Futebol Correspondência: Alexandra Folle. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
— Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. (elton_rresende@hotmail.com). (afolle_12@hotmail.com).

283 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Indicadores de jogo e tempo 5165 Autores: O processo de perda de peso 5167
Marília Garcia Pinto 1 Renêe de Caldas Honorato 1
de experiência esportiva súbita tem influência sobre
Nathália Timm Vieira 2 Julio Cesar B Lima Pinto 1
Alexandra Folle 1 no Basquetebol Rodolfo Rodrigues dos Santos 1 a força de preensão manual
Gelcemar Oliveira Farias 3
Ana C Campelo Albuquerque 2
de jovens judocas?
Daiane Cardoso da Silva 1 palavras chave:
Arnaldo Luis Mortatti 2

Basquetebol. Desempenho.
1
Universidade Federal de Santa 1
Instituto de Educação Física palavras chave:
Catarina, Brasil Tempo de experiência. e Esportes, Universidade Federal
Judô. Preensão manual. Perda de peso.
do Ceará, Brasil
2
Universidade do Oeste de Santa
Catarina, Brasil 2
Universidade Federal do Rio Grande
do Norte, Brasil
3
Universidade do Estado de Santa
Catarina, Brasil

resumo resumo

O objetivo deste estudo foi analisar o nível de desempenho nos indicadores de jogo, con- O processo de perda de peso súbita (PPS) é muito praticado por atletas de judô, dado que
siderando o tempo de experiência esportiva de atletas de basquetebol feminino. Partici- o sistema de organização das competições é baseado no peso corporal. Então, os atletas
param do estudo 18 atletas representantes de um munícipio do estado de Santa Catarina, buscam diminuir seu peso corporal de forma rápida tentando não perder performance. Foi
participantes da Olimpíada Estudantil Catarinense e dos Joguinhos Abertos de Santa Ca- verificada a influência do PPS na Força de preensão manual (FPM) de judocas da categoria
tarina. Foram filmados os cinco jogos de cada equipe nas duas competições analisadas e sub 17. Sete atletas (3H e 4M) com uma média de 15.4±2.4 anos de idade, 163.3±10.5 cm
os indicadores de jogo foram analisados e transcritos em fichas de observação (estatística de estatura, foram capazes de realizar a perda de peso adequada para serem incluídos na
de jogo). O tratamento estatístico dos dados foi realizado por meio de análise descritiva pesquisa. A pesquisa consistiu da aplicação dos testes de FPM e bioimpedância tetrapolar
(média, desvio-padrão e percentual). Os resultados demonstraram que as atletas mais ex- em dois momentos de avaliação, o 1º momento (Pré) uma semana imediatamente antes e
perientes obtiveram rendimento superior tanto em pontuação quanto em aproveitamento o 2º momento (Pós) no dia da pesagem do campeonato. Os testes de normalidade foram
de arremessos (55 pontos e 44% de aproveitamento), em comparação às com menor tem- aplicados e posteriormente a detecção da normalidade, os testes t e a correlação de Spe-
po de experiência (25 pontos e 41% de aproveitamento). Além disso, as atletas mais expe- arman foram feitos. A análise mostra que não houve diferença significativa entre a força
rientes se destacaram positivamente em todas as ações ofensivas e defensivas analisadas relativa (FR), percentual de gordura e o percentual de água (PH20) Pré e Pós, mas existe
(rebotes, assistências, bolas recuperadas) e negativamente em termos de bolas perdidas. uma forte correlação positiva forte entre PH2O e FR (r=.79; p=.06), porém, também não foi
Conclui-se que o tempo de experiência tem se apresentado como uma variável determi- significativa. Não houve diferenças entre a FPM Pré e Pós o PPS, mas o nível de hidratação
nante no nível na eficácia dos indicadores de jogo no basquetebol feminino. do atleta pode ser fator interveniente no desempenho da FPM.

Correspondência: Marília Garcia Pinto. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Correspondência: Renêe de Caldas Honorato. Instituto de Educação Física e Esportes,
(mari_garciapinto@yahoo.com.br). Universidade Federal do Ceará, Brasil. (rch.ufc@gmail.com).

285 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Moderada potência 5180 Autores: Caracterização de variáveis 5188
Renêe de Caldas Honorato 1 Rafael Martins da Costa 1
de membros inferiores antropométricas
Francisco R dos Santos Neto 1 Silas Nery de Oliveira 1
Rodolfo Rodrigues dos Santos 1 melhora a velocidade Ewertton de Souza Bezerra 1 e de desempenho
Luciano A Valente dos Santos 1
de deslocamento Murillo Augusto de Moraes 1
em atletas juvenis
John Lennon Moura Lima 1
1
Instituto de Educação Física em atletas jovens João Cláudio Braga Machado 1 de Voleibol
e Esportes, Universidade Federal
do Ceará, Brasil de Futebol 1
Laboratório de Estudos palavras chave:
do Desempenho Humano,
Voleibol. Desempenho. Medidas e avaliações.
Faculdade de Educação Física
palavras chave:
e Fisioterapia, Universidade Federal
Futebol. Potência. Jovens atletas. do Amazonas, Brasil

resumo resumo

A possibilidade de melhorar o tempo gasto no percurso pode estar relacionada à melhora O objetivo deste estudo foi comparar variáveis antropométricas e de desempenho entre as
da potência muscular, pois essa é o produto da força x velocidade. Assim, o objetivo do equipes finalistas (n=49) e não finalistas (n=95), participantes do Campeonato Brasileiro de
estudo foi testar a influência de vários níveis de força na velocidade de deslocamento em seleções infanto-juvenil masculinas de Voleibol da 2ª Divisão 2013. Todos tiveram sua idade,
10 metros (V10) e 30 metros (V30). A amostra foi de 27 atletas de futebol com média de massa corporal, estatura, salto de ataque e de bloqueio, pressão manual das duas mãos e
18 anos, 1.77m e 71kg. A potência de membros inferiores (MMII) foi avaliada, no tapete de da tração lombar e tempo de prática avaliados. Para as comparações intragrupos (diferen-
contato, usando o teste de salto vertical (CMJ). A velocidade de deslocamento foi avaliada tes posições) e intergrupos (grupo finalista e não finalista) utilizou-se o teste Mann-Whitney,
pelo teste de V10 e V30. Para análise dos resultados o grupo foi dividido em tercis em uma vez que as variáveis não apresentaram uma distribuição paramétrica foi assumido um
relação aos resultados do teste de potência dos MMII: (≤ 36.40) – baixa potência; (36.41 ponto de significância p<.05. Os resultados para o grupo finalista e não finalista para as variá-
– 41.40) – potência moderada e (>41.41) – elevada potência. Não foi encontrada diferença veis analisadas foram respectivamente de 16.2±0.8 e 16.2±0.9 anos, 72.4±8.7 e 71.2±11.4 kg,
significativa entre as categorias de potência de MMII e a V10, porém foi encontrada dife- 182.9±9.1 e 182.7±7.8 cm, 303.8±46.5 e 308.8±13.4 cm, 284.9±43.5 e 289.8±12.6 cm, 41.5±6.7
rença significativa (p=.022) com V30. Os atletas de potência moderada apresentaram o e 40.3±7.5 kgf, 40.2±6.2 e 39±7.5 kgf, 120.7±23.8 e 114.7±27.7 kgf, 4.4±3 e 3.3±2.4 anos. Foram
melhor tempo no teste V30. Não existe diferença entre as categorias de potência de MMII encontradas diferenças significativas apenas para o tempo de prática entre o grupo finalista e
e a aceleração V10. Os atletas com baixa potência de MMII têm os maiores resultados não finalista (p=.01). Na comparação intergrupos não foram observadas diferenças estatisti-
no teste V30. A moderada potência de MMII parece ser o ponto ideal para os melhores camente significativas entre as posições. Podemos concluir que os atletas que participaram do
resultados na velocidade de deslocamento de jovens atletas de Futebol. Campeonato Brasileiro de seleções infanto-juvenil masculinas de Voleibol da 2ª Divisão 2013
apresentavam características antropométricas e de desempenho bastante homogêneas, po-
dendo ter sido o tempo de prática fator decisivo para o sucesso na competição.

Correspondência: Renêe de Caldas Honorato. Instituto de Educação Física e Esportes, Correspondência: Rafael Martins da Costa. LEDEHU/ FEFF, Universidade Federal do Amazonas,
Universidade Federal do Ceará, Brasil. (rch.ufc@gmail.com). Brasil. (rafamc95@yahoo.com.br).

287 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Variações do jogo “queimada 5199 Autores: Talentos esportivos 5225
Keila Luciane Silva de Deus 1 Carlê Junior Ribas 1
com pinos”em possibilidades de escolares brasileiros
Renato Sampaio Sadi 1 Vinícius Denardin Cardoso 1
pedagógicas criativas Lisiane Torres Cardoso 1 para o Atletismo
1
Universidade Federal de São João Fábio Rosa dos Santos
para a iniciação esportiva
1
del Rei, Brasil
Adroaldo de Araujo Gaya 1 palavras chave:
do Handebol Talento Esportivo. Atletismo.
1
Universidade Federal do Rio Grande Escolares brasileiros.
do Sul, Brasil
palavras chave:

Handebol. Queimada. Pedagogia do esporte.

resumo resumo

O jogo esportivo, como meio de ensino do esporte, está presente nas principais metodo- O objetivo desse estudo é apresentar um mapa com a prevalência de escolares brasileiros cuja
logias e propostas pedagógicas, estruturadas do ponto de vista da interação do aluno e aptidão física classifica-os como talentos esportivos para a modalidade de atletismo, nas provas
do sistema complexo de transmissão e aprendizagem. Neste trabalho, realizado no meio de arremessos (A) e lançamentos (L); saltos (S) e velocidades (V). Este estudo origina-se de uma
universitário entre estudantes de um curso de Licenciatura em Educação Física aplicamos amostra aleatória do Projeto Esporte Brasil (PROESP-Br) composta por 14.986 escolares (7.490
o jogo como método central de ensino, utilizando uma variação da Queimada Tradicional. moças [M] e 7.496 rapazes [R}) de 6 a 17 anos, das cinco regiões do Brasil. A abordagem é do tipo
Verificando que as formas de atingir os objetivos de acertar as “queimadas”podiam ser exploratória e os resultados são apresentados em forma de mapas estratificados por regiões ge-
incrementadas recortamos do jogo “Queimada com Pinos”, cinco jogos específicos, elen- opolíticas e sexo. Os escolares que apresentarem índice igual ou superior ao percentil 98 podem
cando objetivos e ênfases para cada um deles. Estes jogos foram: 1 – Queimada com pino ser considerados prováveis talentos para as modalidades do atletismo. Verificou-se a prevalên-
central; 2 – Queimada com dois pinos em cada equipe; 3 – Queimada com pinos nos cantos; cia de: REGIÃO SUL: 3,6% R e 3.8% M para A e L; 2.3% R e 2.5% M para S; 1,3% R e 1.9% M para V.
4 – Queimada com pinos com capacete; 5 – Queimada com pinos inversa. Para obter a efi- REGIÃO SUDESTE: 4.2% R e 5.1% M para A e L; 2.6% R e 3.2% M para S horizontal; 2.0% R e 2.1%
cácia das possibilidades pedagógicas criativas, as principais técnicas do Handebol (passe M para V. REGIÃO CENTRO-OESTE: 4.6% R e 2.7% M para A e L; 2.9% R e 2.2% M para S; 2.1% R
e arremesso) foram discutidas e problematizadas dentro de cada um dos jogos, verifican- e 1.5% M para V. REGIÃO NORDESTE: 2.5% R e 2.7% M para A e L; 4.3% R e 4.6% M para S; 1.7%
do-se interesse, motivação e satisfação entre os envolvidos. R e 2.2% M para V. REGIÃO NORTE: 2.4% R e 1.9% M para A e L; 3.2% R e 3.6% M para S; 0.7%
R e 0.7% M para V. Os resultados encontrados demonstram a ocorrência de R e M com talento
esportivo para as modalidades do atletismo em todas as regiões do Brasil, porém, destaca-se o
Nordeste com ocorrência de 4.3% de R e 4.6% de M com talento esportivo para provas de saltos.

Correspondência: Keila Luciane Silva de Deus. Universidade Federal de São João del Rei, Brasil. Correspondência: Carlê Junior Ribas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil.
(keilacia2005@hotmail.com). (carle.ribas@ufrgs.br).

289 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação do nível 5228 Autores: O treinamento das técnicas 5232
Felippe da Silva L Cardoso 1, 2 Roberto Tierling Klering
de conhecimento tático avançadas no Tênis:
Israel Teoldo da Costa 1, 2 Gabriel H Treter Gonçalves
declarativo em jogadores Hannah Aires Um estudo com tenistas
1
Núcleo de Pesquisa e Estudos
de Futebol das categorias Rafaela Bertoldi infanto-juvenis confederados
em Futebol, Viçosa, Minas Gerais, Brasil
Carlos A Abaide Balbinotti
2
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, de base
palavras chave:
Minas Gerais, Brasil 1
Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, Brasil Tênis. Treinamento técnico.
palavras chave:
Tenistas infanto-juvenis.
Futebol. Conhecimento declarativo.
Categorias de base.

Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei


Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES,
do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas e da
Saúde da Universidade Federal de Viçosa.

resumo resumo

Jogadores mais qualificados se diferem dos demais na quantidade de conhecimento que O presente estudo aborda o treinamento das técnicas avançadas de tenistas infanto-ju-
possuem, além da forma como o mesmo é utilizado. O objetivo do estudo foi comparar o venis. Seu objetivo é descrever a frequência de execução das iniciativas básicas de joga-
percentual de erros em um teste de conhecimento tático declarativo em futebolistas das das do tênis, bem com interpretar os seus resultados. O estudo foi realizado por meio do
categorias de base. A amostra foi composta por 80 jogadores divididos igualmente entre Inventário do Treino Técnico-desportivo do Tenista (ITTT-12) (Balbinotti, 2003). Após as
as categorias Sub-11; Sub-13; Sub-15; Sub-17 e Sub-20. O instrumento utilizado foi o pro- análises preliminares (aderência à normalidade, índices de tendência central, não-central
tocolo de Mangas (1999), que avalia o conhecimento tático declarativo no Futebol. Foram e dispersão), para a comparação dos dados, utilizou-se o teste ANOVA para medidas repe-
utilizados os testes de Kruskal-Wallis, ANOVA one way com post-hoc de Tukey. Adotou-se tidas com seus respectivos testes complementares. Os resultados apresentaram diferen-
nível de significância de p<.05. Foram observadas diferenças significativas apenas para a ças estatisticamente significativas entre as médias encontradas para cada uma das três
categoria Sub-11 em detrimento das demais [(F(4)=6.440; p<.001)]. Estes resultados apon- categorias analisadas: Iniciativas de jogadas por meio da troca de bolas de fundo de qua-
tam que os jogadores da categoria Sub-11 apresentam percentual de erro maior, indicando dra (15.45); Iniciativas de jogadas por meio do saque (13.70); Iniciativas de jogadas por
que nesta fase o nível de conhecimento declarativo ainda é baixo. Isto pode ocorrer, sobre- meio da devolução de saque (12.35). Esses resultados evidenciam uma tendência à espe-
tudo pela pouca vivência destes jogadores no contexto do jogo, uma vez que esta é uma das cialização técnica-esportiva precoce dos tenistas analisados. Com isso, torna-se relevante
primeiras categorias a participar de treinamentos sistematizados. A partir dos resultados repensar o treinamento das técnicas avançadas no sentido de melhor equalizá-las, propi-
encontrados conclui-se que os jogadores das categorias Sub-11 apresentam maior per- ciando um treinamento mais adequado à formação de um estilo de jogo all-court player.
centual de erros quando comparados com jogadores de outras categorias.

Correspondência: Felippe da Silva Leite Cardoso. Núcleo de Pesquisa e Estudos em Futebol Correspondência: Roberto Tierling Klering. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.
— NUPEF. Viçosa, Minas Gerais, Brasil. (nupef.cardoso@gmail.com). (robertoklering@gmail.com.br).

291 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação do conhecimento 5234 Autores: O ensino/ aprendizagem 5261
Henrique Bueno Américo 1, 2 Fernanda Aparecida Trindade 1
tático declarativo entre do “sistema tático básico”
Felippe da Silva L Cardoso 1, 2 Ivan dos Santos 2
Israel Teoldo da Costa 1, 2 jogadores de Futebol Rafael Vieira de Araújo 3 dentro dos esportes
das categorias Sub-11 e Sub-13 Renato Sampaio Sadi 1
de invasão
1
Núcleo de Pesquisa e Estudos
em Futebol, Viçosa, Minas Gerais, Brasil 1
Universidade Federal de São João
del Rei, Brasil palavras chave:
2
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, palavras chave:
Minas Gerais, Brasil Jogo. Pedagogia do esporte. Tática.
Futebol. Conhecimento tático declarativo. 2
Escola Municipal Professora Leonísia
Categoria de base. Naves de Almeida, Brasil

3
Pontíficia Universidade Católica
de Goiás, Brasil

Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei


Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES,
do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas e da
Saúde da Universidade Federal de Viçosa.

resumo resumo

Jogadores mais experientes se diferem na quantidade de conhecimento que possuem e da A categoria esportes de invasão engloba os jogos coletivos de território, demarcados por
forma como este é utilizado nas tarefas. Sendo assim, o objetivo do estudo foi comparar o áreas, linhas e espaços, tais como o Futebol, o Handebol e o Basquete. Neste trabalho, a
conhecimento tático declarativo dos jogadores de futebol das categorias de base Sub-11 e ideia central foi desenhar e discutir as possibilidades de ensinar a jogar por meio do jogo/
Sub-13. A amostra foi composta por 36 jogadores de futebol das categorias Sub-11 e Sub- ferramenta “Sistema Tático Básico”. Para atingir o objetivo de compreender a totalidade
13. O instrumento utilizado para avaliar o conhecimento tático declarativo dos jogadores deste jogo/ ferramenta, aprendendo seus pontos centrais sistematizamos o processo em
foi o teste desenvolvido por Mangas (1999). Para a avaliação dos resultados, as respostas cinco fases: 1 – Esboço no papel e na lousa; 2 – Divisão de alunos/ jogadores nos respec-
foram divididas nos escores 1; 0.75; 0.50; 0.25 e 0 respectivamente. Foi utilizada estatísti- tivos espaços da quadra, previamente demarcada com fita; 3 – Explicação das regras do
ca descritiva (média e dp). O teste Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade jogo; 4 – Experimentações do jogo com três bolas diferentes (Futebol, Handebol, Basque-
dos dados. Para comparar diferença de média entre as categorias foi utilizado o teste de tebol) incluindo o rodízio de jogadores nos diferentes espaços; 5 – Problematização dos
Mann-Whitney. Utilizou-se o SPSS 20.0 e nível de significância de p<.05. Foram verificadas comportamentos táticos. Verificamos que o “Sistema Tático Básico” dispõe de um ambien-
diferenças estatisticamente significativas entre as categorias nos scores 1 (p<.001) e 0.75 te favorável à aprendizagem dos espaços e habilidades e que a limitação das áreas por fun-
(p=.027), onde apenas nas melhores respostas (1) os jogadores da categoria Sub-13 foram ção favorece a iniciação esportiva pois oferece facilidade e segurança no desenvolvimento
melhores que os jogadores da categoria Sub-11. Conclui-se que os jogadores da categoria de habilidades básicas como passar, conduzir e finalizar.
sub-13 apresentam um melhor conhecimento tático declarativo comparado com os joga-
dores da categoria Sub-11.

Correspondência: Henrique Bueno Américo. Núcleo de Pesquisa e Estudos em Futebol Correspondência: Fernanda Aparecida da Trindade. Universidade Federal de São João del Rei,
— NUPEF. Viçosa, Minas Gerais, Brasil. (henriquebamerico@hotmail.com). Brasil. (fernandinha-apda@hotmail.com).

293 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Nível de eficiência nas ações 5303 Autores: Associação entre eficiência 5304
Carine Collet 1 Carine Collet 1
técnico-táticas eficazes e eficácia nas ações de ataque
Michel Milistetd 2 Michel Milistetd 2
Margareth Porath 1 do Voleibol de Santa Catarina Margareth Porath 1 em categorias de formação
Juarez Vieira do Nascimento 1
Juarez Vieira do Nascimento 1
do Voleibol de Santa Catarina
palavras chave:
1
Universidade Federal de Santa 1
Universidade Federal de Santa
Catarina, Brasil Voleibol. Eficiência. Eficácia. Catarina, Brasil palavras chave:

Voleibol. Eficiência. Eficácia.


2
Universidade Estadual do Centro- 2
Universidade Estadual do Centro-
Oeste, Irati, PR, Brasil Oeste, Irati, PR, Brasil

resumo resumo

O objetivo do estudo foi caracterizar o nível de eficiência do movimento nas ações técnico- O objetivo do estudo foi analisar a associação entre os níveis de eficiência e de eficácia das
-táticas eficazes do Voleibol. Para tanto, foram analisadas 15.704 ações eficazes de saque ações técnico-táticas de ataque do Voleibol (complexo K1) em jogadores de categorias de
(820), recepção (2.949), levantamento (2.572), ataque (3.377), bloqueio (933) e defesa formação. Participaram 313 atletas pertencentes às categorias mirim, infantil e infanto-
(5.053) de 313 atletas de Voleibol das categorias de formação. Os dados foram coletados -juvenil do Voleibol de Santa Catarina. Foram analisadas 27.272 ações, caracterizadas em
na etapa final do Campeonato Catarinense de Voleibol 2010 e analisados por meio do Ins- recepção (6.327), levantamento (10.249) e ataque (10.596) da etapa final do campeonato
trumento de Avaliação do Desempenho Técnico-tático no Voleibol (Collet et al., 2011), nas estadual de 2010. Os dados foram analisados por meio do IAD-VB (Collet et al., 2011), nas
dimensões da eficiência e eficácia. Os resultados demonstraram que 81% das ações efica- dimensões da eficiência e eficácia. Para o tratamento dos resultados recorreu-se a análise
zes foram também eficientes, sendo que as ações de saque (99.4%), levantamento (97.9%) de regressão logística multinomial (stepwise forward), assumindo o valor de 5% (SPSS
e bloqueio (97.5%) foram as que apresentaram maior destaque. As menores porcenta- v.17). Ao assumir como referência para associação dos dados a eficiência adequada, os
gens foram apresentadas nas ações de recepção (76.3%) e defesa (63.4%), as quais re- resultados mostram que todas as ações do complexo K1 (recepção-OR=0.85*; levanta-
presentam ações de recuperação de bola para a construção do ataque. Das ações eficazes, mento-OR=1.39*; ataque-OR=0.88*) demonstram elevadas associações com a continui-
somente 2.3% não tiveram eficiência adequada, demonstrando que a grande maioria das dade do jogo. Com relação às ações adequadas para eficácia, o ataque apresentou a maior
ações eficazes foi realizada a partir dos padrões corretos de execução dos fundamentos do associação entre qualidade do gesto e o seu resultado (OR=0.24). Diante disso, percebe-se
voleibol. Assim, reforça-se a importância da realização correta do movimento na execução que as ações técnico-táticas do Voleibol em categorias de formação já apresentam estrita
dos fundamentos do Voleibol, aumentando as chances de obtenção do êxito. ligação na qualidade do fundamento técnico e a busca pelo êxito na partida.

Correspondência: Carine Collet. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Correspondência: Carine Collet. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
(ca_collet@hotmail.com). (ca_collet@hotmail.com).

295 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: O efeito da idade relativa 5327 Autores: O desempenho técnico 5328
Guilherme F Machado 1, 2 Pablo Vecchi Moreira 1, 2
em jogadores de Futebol em função da posição
Felippe Silva Leite Cardoso 1, 2 Felipe Moniz Carvalho 1, 2
Eduardo Gonçalves Silva 1, 2 profissional Israel Teoldo da Costa 1, 2 de jogadores de Futebol
Adeilton Santos Gonzaga 1, 2
de base
1
Núcleo de Pesquisa e Estudos
Israel Teoldo da Costa 1, 2 palavras chave: em Futebol, Viçosa, Minas Gerais, Brasil
Futebol. Efeito da idade relativa. Profissional. palavras chave:
1
Núcleo de Pesquisa e Estudos 2
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa,
em Futebol, Viçosa, Minas Gerais, Brasil Minas Gerais, Brasil Futebol. Desempenho técnico. Posição.

2
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa,
Minas Gerais, Brasil

Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei
Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES, Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES,
do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas e da e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas e da
Saúde da Universidade Federal de Viçosa. Saúde da Universidade Federal de Viçosa.

resumo resumo

O efeito da idade relativa é um fenômeno que vem sendo observado em diversos esportes No futebol, as posições dos jogadores exigem capacidades técnicas diferentes, no que diz
nas últimas décadas. Alguns estudos indicam que este fenômeno pode variar de acordo respeito à importância de certos fundamentos para suas funções dentro da equipe. Assim,
com a categoria etária ou com o nível de competição. O objetivo deste estudo é verificar o objetivo do estudo foi analisar o desempenho técnico de jogadores de Futebol de acordo
se o efeito da idade relativa está presente na Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol com a posição. Participaram do estudo 27 jogadores de futebol da categoria Sub-13, clas-
disputado no ano de 2012. A amostra foi composta por 1031 jogadores de Futebol profis- sificados como defensores (n=11), meias (n=8) e atacantes (n=8). Para a coleta dos dados
sional. A recolha dos dados referente à data de nascimento foi realizada nos sites oficiais foi utilizado o protocolo da confederação alemã de futebol (DFB, 2012) que avalia a condu-
dos 20 clubes participantes da competição e no site da Confederação Brasileira de Futebol ção, domínio e passe. Realizou-se análise descritiva (média e desvio padrão). Para compa-
(CBF). A fim de proceder à análise dos dados, os jogadores foram divididos em quartis ração entre grupos foram utilizados one way ANOVA para condução e Kruskal-Wallis para
de acordo com o seu mês de nascimento sendo: Q1 (Janeiro-Março); Q2 (Abril-Junho); domínio e passe (p<.05). Apesar de não terem sido verificadas diferenças significativas, os
Q3 (Julho-Setembro); Q4 (Outubro-Dezembro). Utilizou-se o teste de qui-quadrado para atacantes apresentaram maior média de pontos no teste de domínio (1.88±2.53 pontos) e
verificar se houve diferenças entre os quartis de nascimento dos jogadores. Foi observada menor média de tempo (10.80±0.61 segundos) no teste de condução. Este resultado deve-
diferença na frequência dos jogadores entre os quartis [χ (3) = 46.45; p<.001], sendo que
2
-se, provavelmente, ao fato de que nesta fase o desenvolvimento técnico do jogador exige
os jogadores nascidos no Q1 foram estatisticamente superiores aos nascidos no Q4. A par- praticas que contemplem o ensino dos fundamentos de forma global, evitando a especia-
tir dos resultados, é possível concluir que o efeito da idade relativa está presente na Série lização posicional precoce. A posição não influenciou o desempenho técnico de jogadores de
A do Campeonato Brasileiro de Futebol disputado no ano de 2012. futebol da categoria Sub-13.

Correspondência: Guilherme Figueiredo Machado. Núcleo de Pesquisa e Estudos em Futebol Correspondência: Pablo Vecchi Moreira. Núcleo de Pesquisa e Estudos em Futebol
— NUPEF, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. (guilherme.machado19@hotmail.com). — NUPEF. Viçosa, Minas Gerais, Brasil. (pablo.moreira@ufv.br).

297 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Projeto de Extensão: 5387 Autores: Tempo de tomada de decisão 5388
Saulo Augusto Rosa da Silva 1 Lucas Dias Mantovani 1, 2
Equipes de Futebol entre jogadores de diferentes
Vitor D Braga de Souza 1 Felippe Silva Leite Cardoso 1, 2
Thays Guimarães da Silva 1 e Futsal Sub-15 e Sub-17 Israel Teoldo da Costa 1, 2 categorias etárias
Renato Lopes Moreira 1, 2

1
Núcleo de Pesquisa e Estudos palavras chave:
palavras chave: em Futebol, Viçosa, Minas Gerais, Brasil
1
Universidade Federal de Ouro Preto, Futebol. Tomada de decisão. Categoria de base.
Minas Gerais, Brasil Futsal. Futebol. Competição.
2
Universidade Federal de Viçosa,
Viçosa, Minas Gerais, Brasil
2
Faculdade de Desporto, Universidade
do Porto, Portugal

Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei


Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES,
do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas e da
Saúde da Universidade Federal de Viçosa.

resumo resumo

O esporte é uma eficiente ferramenta para construção da cidadania, principalmente para No esporte o conhecimento tático declarativo é entendido como a capacidade do atleta
aqueles que estão em processo de formação. Alguns valores do esporte trabalhados na saber “o que fazer” em uma determinada situação do jogo. Estudos tem mostrado que atle-
Escola de Futebol e Futsal são: Trabalho em equipe, aceitação do próprio limite; respeito tas de categorias etárias mais avançadas demonstram um maior conhecimento do jogo
às diferenças; respeito às regras; tomada de decisões; orgulho e compromisso. Em Ouro e tomam decisões mais rapidamente. O objetivo do estudo foi verificar a velocidade da
Preto/ MG existem cerca de 10 projetos voltados para o Futebol e o Futsal mantidos pela tomada de decisão de jogadores de diferentes categorias etárias em um teste de conheci-
Prefeitura e parceiros, mas nenhum deles voltado para o esporte de formação e rendimen- mento declarativo. A amostra foi composta por jogadores das categorias Sub-11 (n=18) e
to. O público do projeto foram jovens entre 12 e 17 anos. A filosofia de trabalho foi baseada Sub-13 (n=20). O instrumento utilizado foi o teste de Mangas (1999). Foi utilizado o teste
em uma educação integrada, formando primeiro a pessoa, depois o esportista e por último de Shapiro-Wilk para a verificação da normalidade e Mann-Whitney para verificar se ocor-
o futebolista. Para isto, foi desenvolvida uma aula didática, abordando ideias metodológi- reu diferença entre os grupos. O nível de significância utilizado foi de p<.05. Não foram
cas, com reuniões periódicas com todo o corpo técnico. Os treinamentos foram baseados observadas diferenças significativas nos resultados do tempo de tomada de decisão das
na interpretação do jogo, resolução de problemas e tomada de decisão (tática). Os obje- respostas. Contudo, em valores absolutos, observa-se que os jogadores Sub-13 tiveram
tivos dos treinos foram poucos e claros, facilitando a compreensão e o aprendizado dos tempo de respostas mais baixos que os da categoria Sub-11, apresentando uma tomada
jovens. Os treinos aconteceram no campo da Aluminas, três vezes por semana, e a equipe de decisão mais rápida para os jogadores de categorias etárias mais elevadas. A partir dos
contou com 25 atletas. O resultado deste projeto foi a boa participação no Campeonato resultados encontrados pode-se observar que os jogadores das categorias Sub-11 e Sub-
Infantil de Ouro Preto/ MG e o título na Copa OPTC de Futsal no ano de 2013. 13 não se diferenciam no tempo para tomar suas decisões.

Correspondência: Saulo Augusto Rosa da Silva. Curso de Educação Física, Universidade Federal Correspondência: Lucas Dias Mantovani. Núcleo de Pesquisa e Estudos em Futebol - NUPEF. Viçosa,
de Ouro Preto – UFOP – Minas Gerais, Brasil. (sauloo_rosa@hotmail.com). Minas Gerais, Brasil. (mantovani.lucas@hotmail.com.br).

299 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Validação de um teste 5434 Autores: Influência da maturação 5439
Marcelo H Ferreira da Silva 1, 3 Rodolfo Rodrigues Santos 1
específico para futebolistas somática e do comprimento
João Roberto Liparotti 2 Renêe de Caldas Honorato 1
António J Barata Figueiredo 3 Júlio César Pinto Barbosa 1 dos membros inferiores
palavras chave: Arnaldo Luis Mortatti 2
na velocidade de jovens
1
Centro Universitário do Rio Grande do Futebol. Validação. Desempenho.
Norte, Brasil 1
Instituto de Educação Física futebolistas brasileiros sub-13
e Esportes, Universidade Federal
2
Universidade Federal do Rio Grande do
do Ceará, Brasil
Norte, Brasil palavras chave:
1
Universidade Federal do Rio Grande Futebol. Velocidade. Maturação somática.
3
Faculdade de Ciências do Desporto
do Norte, Brasil
e Educação Física, Universidade de
Coimbra, Portugal

resumo resumo

Testes de campo podem ser utilizados para monitorizar o desempenho no futebol e pres- No futebol ocorrem inúmeras mudanças de direção e de velocidade dos atletas, decorren-
crever treinamento individualizado. Padrões de ação intermitentes simulando a especifici- tes das ações de sprint e situações de recuperação durante uma partida. Nesta perspecti-
dade do jogo reproduzem o perfil fisiológico estando relacionados com variáveis decisivas va, a velocidade é fundamental e essencial para o jogo de futebol. Assim, o presente estudo
no jogo. O objectivo do presente estudo foi o de validar um teste de desempenho específico tem como objetivo identificar se há corelação entre a maturação somática (MS) e o compri-
(Brazilian Soccer Test - BST), para jovens futebolistas, confrontando-o com um teste de mento dos membros inferiores (CMI) na velocidade de 20m (V20). Participaram do estudo
laboratório e o YoYo Intermittent Recovery Test – level 1 (YYIRT1), utilizando-se também 16 sujeitos, com média de idade 12.5 anos. Para a obtenção da MS foram utilizados os
um grupo de controlo (escolares). Participaram do estudo 59 futebolistas (16.5±1.0 anos; procedimentos descritos por Mirwald et al. (2003), que identifica o estágio maturacional
174.3±6.2 cm; 65.4±7.3 kg), e 47 escolares (15.47±1.05 anos; 172.01±6.65 cm; 67.61±13.69 em anos do pico de velocidade de crescimento (PVC). O CMI foi obtido subtraindo a altura
kg. Os futebolistas foram submetidos ao BST e ao YYIRT1 e ao teste em laboratório 48h tronco-encefálica da estatura do indivíduo. Para a mensuração da V20 foram utilizadas
a 72h após a aplicação do BST. Foi encontrada uma correlação significativa (r=.62) nos fotocélulas da marca CEFISE. Os dados foram tratados pelo programa SPSS, versão 20,
futebolistas entre o BST e o teste em laboratório. Também houve correlação significativa e para a análise estatística utilizou-se a correlação de Spearman (p≤.05). A média de MS
(r=.67) no desempenho dos futebolistas entre o BST e o YYIRT1. Houve diferença significa- do grupo foi de −2.3±0.6 anos do PVC. A média do CMI foi de 74.9±6.2 cm. O tempo médio
tiva (p<.001) entre futebolistas e escolares no desempenho do BST. Conclui-se que o BST para a V20 foi 4.0±0.2 s. Os resultados encontraram uma correlação de r=-.459 (p=.258)
pode ser considerado um teste de desempenho válido para jovens futebolistas. entre V20 e CMI. Para V20 e a MS observou-se uma correlação de r=-.300 (p=.073). Con-
clui-se que neste estudo o CMI e a MS não estiveram associados à velocidade.

Correspondência: Marcelo Henrique Alves Ferreira da Silva. Centro Universitário do Rio Grande Correspondência: Rodolfo Rodrigues dos Santos. Instituto de Educação Física e Esportes,
do Norte, Brasil. (marcelohafsilva@hotmail.com). Universidade Federal do Ceará, Brasil. (rrsantos@gmail.com).

301 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A influência da regra 5449 Autores: A influência da regra 5451
Maickel Bach Padilha 1 Maickel Bach Padilha 1
de impedimento no de impedimento sobre
Thiago Coelho de Aguiar Silva 3 Thiago Coelho de Aguiar Silva 3
Israel Teoldo da Costa 1, 2 comportamento tático de Israel Teoldo da Costa 1, 2 o percentual de erro
1
Núcleo de Pesquisa e Estudos
jogadores de Futebol 1
Núcleo de Pesquisa e Estudos
de jogadores de Futebol
em Futebol, Viçosa, Minas Gerais, Brasil
em jogos reduzidos em Futebol, Viçosa, Minas Gerais, Brasil
palavras chave:
2
Universidade Federal de Viçosa, 2
Universidade Federal de Viçosa,
Viçosa, Minas Gerais, Brasil Viçosa, Minas Gerais, Brasil Tática. Futebol. Impedimento.
palavras chave:
3
Universidade de Pernambuco, Recife, Tática. Futebol. Impedimento.
3
Universidade de Pernambuco, Recife,
PE, Brasil PE, Brasil

Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei
Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES, Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES,
do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas e da e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas e da
Saúde da Universidade Federal de Viçosa. Saúde da Universidade Federal de Viçosa.

resumo resumo

A regra de impedimento é responsável por exercer limitações espaciais sobre as ações dos No futebol, a regra de impedimento é responsável por empregar específicas dificuldades
jogadores pelo espaço de jogo. Este trabalho teve por objetivo verificar a influência da re- aos jogadores em função da constante alteração espacial exercida sobre suas movimen-
gra de impedimento no comportamento tático de jogadores de Futebol em jogos reduzidos. tações. Este trabalho teve como objetivo verificar a influência da regra de impedimento
Foram analisadas 23071 ações táticas realizadas por 168 jogadores da categoria Sub-17. sobre o percentual de erro de jogadores de Futebol. Foram analisadas 23071 ações táticas
Foi utilizado o Sistema de Avaliação Tática no Futebol, FUT-SAT. O teste ocorreu em duas realizadas por 168 jogadores Sub-17. Foi utilizado o Sistema de Avaliação Tática no Fu-
configurações, sem impedimento e com impedimento. Foram realizadas análises descri- tebol, FUT-SAT. O teste ocorreu em duas configurações distintas, a primeira denominada
tivas de frequência e percentual. O teste estatístico utilizado foi o qui-quadrado (χ2), com sem impedimento e a segunda com impedimento. Foram realizadas análises descritivas
nível de significância de p<.05. Foram identificadas diferenças estatisticamente significati- de média e desvio padrão. Os testes estatísticos utilizados foram o teste t de medidas
vas entre as duas configurações para os princípios táticos: penetração, cobertura ofensiva, repetidas (t) e o teste de Wilcoxon (z), com nível de significância de p<.05. Foram identifi-
mobilidade, contenção, cobertura defensiva, equilíbrio e concentração. Para o resultado da cadas diferenças estatisticamente significativas entre as configurações sem impedimento
ação foram encontradas diferenças para as variáveis: realizar finalização ao gol; cometer e com impedimento para o percentual de erro dos princípios táticos da penetração, espaço
faltas, ceder lateral, escanteio ou impedimento; sofrer faltas, ganhar laterais, escanteios e mobilidade. Conclui-se que a regra de impedimento influenciou o percentual de erro dos
ou impedimento; e sofrer finalização ao gol. Constata-se que a regra de impedimento in- jogadores em função da dificuldade em realizar as ações ofensivas e, principalmente, em
fluenciou o comportamento tático dos jogadores em função da maior compactação entre romper a última linha defensiva do adversário.
as equipes e do fluxo de jogo mais fragmentado.

Correspondência: Maickel Bach Padilha. Núcleo de Pesquisa e Estudos em Futebol Correspondência: Maickel Bach Padilha. Núcleo de Pesquisa e Estudos em Futebol
— NUPEF. Viçosa, Minas Gerais, Brasil. (maickel.bpadilha@gmail.com). — NUPEF. Viçosa, Minas Gerais, Brasil. (maickel.bpadilha@gmail.com).

303 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Formação esportiva em atletas 5475 Autores: Prevalência de lesões 5483
Angelo Maurício de Amorim 1, 2 Carminda M G F Lamboglia 1
de Handebol da Bahia em atletas de Jiu-jitsu
Ricardo F Freitas Mussi 1, 2 Mônica H Pereira Pinheiro 1
Alexandra Paixão D Amorim 1, 3 Diana R G Medeiros Gomes 1 em treinamento
Saray Giovana dos Santos 2 palavras chave:
e competições
Iniciação esportiva. Handebol.
1
Universidade de Fortaleza, Brasil
1
Universidade do Estado da Bahia,
Desempenho esportivo. palavras chave:
Brasil
Arte marcial. Jiu-jitsu.
2
Universidade Federal de Santa
Catarina, Brasil Lesões esportivas. Atletas.

3
Universidade Federal da Bahia, Brasil

resumo resumo

Há uma discussão na literatura sobre o local prioritário de iniciação esportiva dos jovens. O objetivo deste estudo é verificar as ocorrências de lesões ocorridas em atletas de Jiu-
O sistema de formação e treinamento esportivo propõe os estágios de formação, transição -jitsu em situação de treino/ competições. Utilizou-se um questionário estruturado, aplica-
e decisão, com objetivos e conteúdos segundo a idade. Neste sentido, objetiva-se identi- do em 200 atletas com idade superior a dezoito anos. Verificou-se que 70.92% das lesões
ficar momento e local da formação esportiva entre atletas adultos participantes da Copa ocorrem durante treinamento e 29.08% em competição. O segmento anatômico mais le-
dos Campeões, promovida pela Federação Bahiana de Handebol (FBHb) em dezembro de sionado foi o joelho, com 19.29%, seguindo de “outros” (braço, perna, virilhas, panturrilha,
2013. A FBHb permitiu a análise do seu banco de dados. É uma pesquisa quantitativa de cotovelo e boca) 17.86% e o dedo da mão foi o 3° segmento mais relatado com 10.71%.
cunho descritivo. Participaram da competição 142 atletas, dos quais 34.05% (47) respon- As lesão de cartilagem e distensão muscular foram as mais frequentes, representando
deram ao questionário, sendo 34.04% (16) mulheres e 65.95% (31) homens, com idade de 19.08% e 18.55%, seguidas de luxação com 15.53% e torção com 14.74%. A recuperação
26.89±5.66 anos e experiência esportiva de 12.49±4.95 anos. Quanto ao início da prática das lesões variam conforme a graduação. Os faixas preta tiveram em média 89 dias de tra-
esportiva 10.63% (5) iniciaram no estágio de formação universal, 76.59% (36) no estágio tamento e recuperação; 46 dias para atletas de faixa marrom; 38, 34, 31 dias para atletas
de transição e 12.76% (6) no estágio de decisão. O momento mais recorrente é entre 13 e de faixas roxa, azul e branca respectivamente. Quanto maior o tempo de prática dessa arte
14 anos para iniciação, 31.91% (15), pertencente a fase de orientação esportiva. A escola marcial, maior a predominância de lesões no atleta. Os resultados evidenciaram a ocor-
foi o local inicial da prática para 85.10% (40). Conclui-se que os processos de iniciação dos rência de lesões em 94% dos praticantes de Jiu-jitsu, devido à própria característica deste
atletas de Handebol adultos baianos ocorreram predominantemente em estágios posterio- esporte, no qual ocorrem projeções de quedas e muito contato físico. Plano de prevenção
res ao recomendado e no ambiente escola. de lesões é fundamental para uma melhor qualidade de treino.

Correspondência: Angelo Maurício de Amorim. Universidade do Estado da Bahia; Correspondência: Carminda Maria Goersch Fontenele Lamboglia. Universidade de Fortaleza
Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. (angeloamorim@live.com). — UNIFOR, Brasil. (carmindalamboglia@gmail.com).

305 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação da eficiência 5511 Autores: Fatores inerentes 5527
Eder Gonçalves 1 Rodrigo César G Costa Lima 1
do comportamento tático ao treinamento de goleiros
Celso da Silva Junior 2 Bruno Rafael Simões Costa 1
Adeilton dos Santos Gonzaga 1 de diferentes níveis de Futsal
1
Centro Universitário Maurício
Israel Teoldo da Costa 1
competitivos de Nassau, Brasil
palavras chave:
1
Núcleo de Pesquisa e Estudos Treinamento de goleiros. Futsal.
em Futebol, Viçosa, Minas Gerais, Brasil
palavras chave:
Condicionamento físico.
2
Fluminense Football Club, Brasil Nível competitivo. Tática. Comportamento.

Este trabalho teve o apoio da SEEJMG através da Lei


Estadual de Incentivo ao Esporte, da FAPEMIG, da CAPES,
do CNPQ, da FUNARBE, da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação e do Centro de Ciências Biológicas e da
Saúde da Universidade Federal de Viçosa.

resumo resumo

A qualidade das sessões de treino tem sido considerada fundamental para a formação dos O treinamento do goleiro, assim como para demais posições, deve se aproximar ao máximo
jogadores de Futebol com nível adequado ao progresso para a categoria profissional (Gar- da realidade do jogo, pois um goleiro preparado especificamente terá melhores condições
ganta et al., 2013). Este estudo tem por objetivo comparar a eficiência do comportamento de resolver situações que ocorrem no jogo e que em muitas vezes são de fundamental im-
tático de jogadores de Futebol da categoria Sub-13, de diferentes níveis competitivos. A portância na decisão de uma partida. O estudo tem como objetivo analisar quais os fatores
amostra foi composta por 36 jogadores de Futebol. O instrumento utilizado para coleta dos inerentes no treinamento de goleiros de Futsal. A pesquisa fundamenta-se em uma revisão
dados foi o FUT-SAT (Teoldo et al., 2011). Para o tratamento das informações e descrição bibliográfica, utilizando para levantamento dos periódicos as bases de dados BVS e SciELO.
dos resultados, as análises foram agrupadas de acordo com os grupos de rendimento. Nas Dentre os diversos fatores inerentes ao treinamento de goleiros de futsal, destaca-se o
comparações descritivas, o cálculo das medidas de tendência central (média e desvio pa- treino de velocidade de reação, pliométrico, potência muscular de membros inferiores e
drão) foi utilizado para caracterizar os grupos. Foram utilizados os testes de Kolmogorov- a técnica específica. A correta programação e execução de condicionamento acarretarão
-Smirnov, o teste t de Student e o teste de Mann-Whitney para comparação entre os grupos ganhos importantes ao desempenho dos atletas.
(p<.05). Foram encontradas diferenças significativas no total de ações ofensivas (p<.02) e
defensivas (p<.01), na comparação entre os grupos. Com base nos resultados é possível
afirmar que os jogadores de nível competitivo mais elevado realizam mais comportamen-
tos, durante o mesmo período de tempo, quando comparados a jogadores de níveis com-
petitivos inferiores, possivelmente pela velocidade de jogo imprimida pelos jogadores que
participam do clube com nível competitivo mais elevado (Lemoine & Jullien, 2008).

Correspondência: Eder Gonçalves. Núcleo de Pesquisa e Estudos em Futebol Correspondência: Rodrigo César Gomes da Costa Lima. Centro Universitário Maurício de Nassau,
— NUPEF. Viçosa, Minas Gerais, Brasil. (egoncalves.ef@hotmail.com). Brasil. (rodrigocesar_ef@hotmail.com ).

307 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A importância do aquecimento 5568
José Yago Machado Oliveira 1
de goleiros do Futsal
Luiz Antonio Nunes de Assis 1
na fase pré-jogo
1
Universidade Federal de Pernambuco,
Brasil
palavras chave:

Exercício. Futsal. Treinamento físico.

resumo

O aquecimento é de suma importância na preparação esportiva devido a sua forma de apli-


cação prática, onde é utilizado para preparar o corpo do atleta fisiologicamente para a devida
atividade esportiva (treinamento e ou competitiva). Para o goleiro de Futsal, assim como
para as demais posições, o aquecimento deve provocar alterações fisiológicas que possa
beneficiar o atleta ao máximo do que acontecerá no jogo. Em busca de informações que visa
analisar a forma mais adequada para realização do aquecimento de goleiro do Futsal; este
estudo destaca-se os aspectos intervenientes que o aquecimento pode provocar no atleta. A
metodologia neste estudo empregada foi uma revisão bibliográfica nas bases de dados um
estudo exploratório com emprego do método qualitativo, para contextualizar as informações
existentes sobre aplicação do aquecimento na fase pré-jogo. Os resultados encontrados des-
tacam que há diferença entre as formas de um aquecimento: (treinamento e pré-jogo), onde
na preparação física usual dos goleiros tem se aplicado erroneamente as formas aqueci-
mento devido a poucos estudos para o goleiro do futsal. Dessa forma devemos reconhecer
a importância do aquecimento ideal como estratégia pré-jogo e seu uso adequado para que
não interfira no rendimento do atleta e assim leve ao sucesso.

Correspondência: José Yago Machado de Oliveira. Curso de Educação Física da Universidade Federal
de Pernambuco, Brasil. (joseyagw@hotmail.com).

309 — RPCD 14 (S1.r)


Formação técnica e humana 313. A contribuição do projeto
‘Natação para a comunidade’
319. Maturação, tamanho
corporal, força e desempenho
325. A realidade
na organização
na melhoria de competências aeróbio/ anaeróbio em jovens em turmas de Natação
em educação física e desporto em adolescentes escolares
residentes no conjunto
nadadores pré pubertários
Rui Pedro Borges, António
Shaianne Lopes de Sousa, Ricardo
Hugo Gonzalez.
Denisson Meneses/ Maceió, AL Figueiredo, Manuel Coelho e Silva,
Gillion de Lima Oliveira, Marta de Luís Rama. 326. Formação continuada
Moura Costa. colaborativa em Educação
320. Tensão essencial Física sob a perspectiva
314. Conhecendo a concepção no estudo e intervenção do desenvolvimento
de ginástica dos acadêmicos nos jogos esportivos coletivos: profissional docente
dos cursos de licenciatura Tendências em pedagogia Fabio Bernardo Bastos, Bruno de
em Educação Física do esporte Oliveira Costa, José Henrique dos
Arestides Joaquim Macamo, Cíntia Riller Silva Reverdito, Alcides José Santos, Elizângela Silva Oliveira.
de La Rocha Freitas, Edmundo Roque Scaglia, Larissa Rafaela Galatti,
Ribeiro, Albertina Bonetti. Roberto Rodrigues Paes. 327. Preocupações
pedagógicas de professores
315. Especialização 321. A percepção dos atores de Educação Física
de jogadores de Handebol: sociais em um colégio público Bruno de Oliveira Costa, Fábio
Faixa etária e razões de Seropédica: A Educação Bernardo Bastos, Régis Taveira
Rafael Pombo Menezes, Jonatas Física e seu cotidiano Teixeira.
Augusto Cursiol, Renato Rodrigues Régis Taveira Teixeira, Bruno de
Marques, Myrian Nunomura. Oliveira Costa, Ana Maria Dantas 328. Esporte moderno
Soares. e suas implicações:
316. A temática esporte Um relato de experiência
na formação profissional 322. Contribuições do PIBID sobre os 61º jogos
em Educação Física a formação inicial de alunos universitários brasileiros
Veruska Pires, Juarez Vieira do do curso de Educação Física Joalice Santos Batista, Temístocles
Nascimento. da UFMA Damasceno Silva, Patricia Barbosa
Letícia Rufino de Sousa, Evelyn Pereira, Laércio Gomes Souza Luz.
317. Concepção e formação Feitosa Rodrigues, Tatiane Silva
de jogadores inteligentes Caracas, Alex Fabiano Santos 329. Competências inerentes
na visão do técnico Bezerra. a formação do treinador
Rafael Pombo Menezes, Jonatas de crianças e jovens
Augusto Cursiol, Renato Rodrigues 323. A Educação Física Angelo Maurício de Amorim,
Marques, Myrian Nunomura. na educação infantil: Nathanna Pereira Santos, Saray
O que pensam professoras Giovana dos Santos.
318. Representações sociais da rede municipal de Capela, AL
e o conteúdo atividades Antonio Passos Lima Filho, José Luis 330. Nível de (in) satisfação
rítmicas e expressivas da Silva Neto, Marta Moura Costa. dos discentes do curso
na formação inicial de Educação Física
dos professores 324. Estágio supervisionado I: da Universidade Federal
de Educação Física recreação e atividades lúdicas de Pernambuco
Lisete Machado de Vargas, Mara em hotéis resorts Tamires Oliveira da Silva, Vilde
Rubia Alves da Silva, Irma Charlene Marta de Moura Costa, Isaac Gomes de Menezes.
Corrêa, Luiz Soares da Rosa. Lourenço da Silva, Ib Frank
Nascimento Correia, Luana Campelo
dos Santos.
331. Avaliação do curso
de Educação Física:
Autores: A contribuição do projeto 4058
Gillion P de Lima Oliveira 1
Visão discente ‘Natação para a comunidade’
Sylvia Nascimento Pereira, Juliana Marta de Moura Costa 1
Elaine de Lima, Gabriel Pinto na melhoria de competências
Ferreira, Lucas Melo Jacinto,
1
Universidade Federal de Alagoas,
Eduardo Lopes Montenegro, Patrícia Brasil em adolescentes escolares
Ayres Montenegro. residentes no conjunto
332. A importância Denisson Meneses/ Maceió, AL
da orientação
profissional para atletas
de corridas de rua palavras chave:
Girlane Nascimento de Assis, Luiz
Natação. Competência. Aprendizagem.
Antonio Nunes de Assis.

333. Estágio supervisionado


em atividade física e saúde:
Um relato de experiência
Sara Prado Viñayo, Carla Elane Silva
dos Santos.

334. Imagem corporal e resumo


associação com percentual
de gordura e risco para O estudo visou verificar a contribuição do projeto “Natação para a comunidade” na melhoria
transtornos alimentares em
de competências de aprendizagem dos adolescentes escolares vinculados ao projeto. Carac-
adolescentes de um município
de pequeno porte terizou-se como um estudo exploratório, descritivo e de cunho qualitativo. Tomando como
Cilene Rebolho Martins, Edio Luiz base metodológica os princípios da investigação-ação. A pesquisa decorreu no âmbito das
Petroski. atividades desenvolvidas nos anos de 2012 e 2013. O grupo amostral foi composto por 30

335. O estágio de vivências no adolescentes escolares, residentes no Conjunto Denisson Meneses, Bairro Cidade Universi-
sus e a formação profissional tária, Maceió/ AL. Para a coleta dos dados, optamos pela aplicação de um roteiro de entrevis-
no curso de Educação Física:
ta composto por questões objetivas, caracterizado de um guião que refere às competências
Um relato de experiência
Adrielle Lopes de Souza, Carla Elane
de: conhecimento, reflexão, atuação e comportamento social. No tratamento do conteúdo
Silva dos Santos. informativo recorreu-se à análise temática. Os resultados pelas entrevistas confirmam que
o projeto atinge níveis satisfatórios em relação às competências analisadas, com variações
336. Ex-jogadores e o ser
técnico de futebol: Onde estão entre essas, na medida em que se torna notável, por parte do aluno, um melhor domínio do
as competências necessárias? conhecimento da natação, uma maior autonomia nas suas tomadas de decisões, mais parti-
Marcus Campos, Lucas Bezerra,
cipação nas tarefas solicitadas e uma considerável melhoria de comportamento.
Alcides Scaglia.

Correspondência: Gillion Patrico de Lima Oliveira. Bacharelado em Educação Física,


Universidade Federal de Alagoas , Brasil. (gillion.oliveira@hotmail.com).

313 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Conhecendo a concepção 4064 Autores: Especialização de jogadores 4099
Arestides Joaquim Macamo 1 Rafael Pombo Menezes 1
de ginástica dos acadêmicos de Handebol: Faixa etária
Cíntia de La Rocha Freitas 1 Jonatas Augusto Cursiol 1
Edmundo Roque Ribeiro 2 dos cursos de licenciatura Renato F Rodrigues Marques 1 e razões
Albertina Bonetti 1
em Educação Física Myrian Nunomura 1

palavras chave:
1
Departamento de Educação Física, 1
Escola de Educação Física e Esporte Pedagogia do esporte.
Universidade Federal de Santa de Ribeirão Preto, Universidade de São
palavras chave:
Catarina, Brasil Paulo, Brasil Especialização precoce. Handebol.
Formação acadêmica. Educação Física. Ginástica.
2
Faculdade de Ciências de Educação
Física e Desporto, Universidade
Pedagógica, Moçambique

resumo resumo

Esta composição tem o propósito de descrever os fatores relacionados à formação profis- A especialização precoce (EP) se caracteriza pela aplicação de cargas excessivas de trei-
sional em Educação Física que estariam limitando a concretização da ginástica no campo namento ainda durante o período de formação (Barbanti, 2003), de modo que seja voltada
educacional e refletir sobre os saberes que os acadêmicos têm acumulado durante a sua para o rendimento em uma modalidade específica (Menezes et al., no prelo). O objetivo
trajetória. Como instrumento de medida foi aplicado um questionário aos discentes do cur- deste estudo é analisar o discurso de um técnico de Handebol, cujas equipes disputam im-
so de licenciatura em Educação Física nas Faculdades de Ciências de Educação Física e portantes competições no cenário regional, em relação a aspectos como a fase e as razões
Desporto de Moçambique. Para a codificação dos dados utilizamos o software denominado de especialização dos jogadores durante o processo de ensino-aprendizagem-treinamento.
de ATLAS TI (Qualitative Research and Solutions) e na sua análise percorremos três eta- A partir de um instrumento de entrevista semiestruturado foi armazenado o discurso do
pas, a saber: 1ª- segmentação, identificação das unidades de significado e agrupamento técnico sobre dois aspectos: a) a idade ideal para especializar os jogadores; e b) as razões
em subcategorias; 2ª- construção de núcleos temáticos emergentes; 3ª- interpretação dos que levam à especialização no Handebol. Identificou-se que a idade ideal para especializar
dados à luz da fundamentação teórica que havíamos construído. Constatamos que a com- os jogadores é por volta dos 15-16 anos de idade (jogadores de linha) e por volta dos 13
preensão dos acadêmicos envolvidos progride para o mesmo raciocínio, que é marcado por anos de idade (goleiros). Ehret et al. (2002) e Baratti e Casali (2008) apontam que o trei-
uma redução da importância da ginástica, ou seja, eles têm dificuldades de ver a ginástica namento especializado na modalidade deve ser dado com aproximadamente 17 anos de
além das formas esportivizadas. Por conseguinte, podemos afirmar que o conhecimento idade. A principal razão apontada pelo técnico para a EP se refere à busca por rápidos e
de ginástica que os acadêmicos têm não é mais do que já foi socialmente estabelecido e expressivos resultados e, em contrapartida, é apontada a desmotivação e o abandono dos
divulgado pela mídia. jogadores quando alcançam a idade ideal para especialização.

Correspondência: Arestides Joaquim Macamo. Curso de Licenciatura em Educação Física, Correspondência: Rafael Pombo Menezes. Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto
Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. (tidesmacamo@yahoo.com.br). (EEFERP), Universidade de São Paulo (USP), Brasil. (rafaelpombo@usp.br).

315 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A temática esporte 4108 Autores: Concepção e formação 5138
Veruska Pires 1 Rafael Pombo Menezes 1
na formação profissional de jogadores inteligentes
Juarez Vieira do Nascimento 1 Jonatas Augusto Cursiol 1
em Educação Física Renato F Rodrigues Marques 1 na visão do técnico
1
CDS, Universidade Federal de Santa
Myrian Nunomura 1
Catarina, Brasil
palavras chave:
palavras chave:
1
Escola de Educação Física e Esporte Pedagogia do Esporte. Formação esportiva.
Formação profissional. Esporte. de Ribeirão Preto, Universidade de São
Paulo, Brasil Jogadores inteligentes.
Proposta curricular.

resumo resumo

A formação do profissional em Educação Física (EF) é marcada historicamente por ações A formação de jogadores inteligentes é investigada por diferentes autores, que apontam a
que retratavam em suas práticas a dominância técnica do movimento. Assim, a formação relevância de aspectos como percepção, antecipação e tomada de decisão dos jogadores
era pautada nas concepções teóricas oriundas das ciências biológicas, da esportivização, (Mattias & Greco, 2010). O objetivo deste estudo é analisar o discurso de um técnico de
e do doutrinamento do corpo. O estudo identificou como o esporte é percebido ao longo Handebol (que disputa importantes competições no cenário regional) em relação à con-
de sua história e evidenciou como atualmente os cursos de formação vêm trabalhando cepção e formação de jogadores inteligentes. Para isso, optamos por um instrumento de
com o tema nas habilitações de bacharéis e licenciados. Foram analisadas propostas cur- entrevista semiestruturado, coletando o discurso do técnico sobre a concepção e a for-
riculares de oito instituições catarinenses e buscou-se entender a distribuição de cargas mação de jogadores inteligentes. O técnico aponta que o jogador inteligente é aquele que
horárias, ementas e lógica das disciplinas da área esportiva, que o esporte ainda assu- obtém informações relevantes do jogo e consegue compreender o porquê das decisões a
me papel fundamental nos cursos de formação. Por mais que este tenha sido renegado e serem tomadas. Bayer (1987) aponta aspectos importantes para o jogador inteligente: a
questionado na década de 80, ele se constitui em um dos principais objetos de estudo para descentralização em relação à bola, a hierarquização dos diferentes elementos e a ante-
ambas as habilitações. No caso da licenciatura o tema perpassa as questões pedagógicas cipação das situações de jogo. Para o técnico, a formação de jogadores inteligentes deve
do contexto escolar como metodologias de ensino, perspectivas de atuação do professor e pautar-se em diferentes práticas pedagógicas (jogos, brincadeiras e situações de jogo),
sua concretização como fenômeno cultural. Já no bacharelado o esporte é discutido pela além de questionamentos sobre a dinâmica do jogo. Assim, os jogadores devem viven-
sua importância na formação de atletas e treinadores, contudo para a ênfase assumida a ciar um processo de ensino-aprendizagem-treinamento diversificado, que os permitam ter
carga horária e disciplinas ainda se apresentam de forma insuficiente. contato com diversas situações de jogo (Menezes, 2011).

Correspondência: Veruska Pires. CDS, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Correspondência: Rafael Pombo Menezes. Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto
(veruskapires@univali.br). (EEFERP), Universidade de São Paulo (USP), Brasil. (rafaelpombo@usp.br).

317 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Representações sociais 5139 Autores: Maturação, tamanho corporal, 5187
Lisete A Machado de Vargas 1 Rui Pedro Borges 1
e o conteúdo atividades força e desempenho aeróbio/
Mara Rubia Alves da Silva 2 António Figueiredo 1
Irma Charlene Corrêa 2 rítmicas e expressivas Manuel Coelho e Silva 1 anaeróbio em jovens
Luiz G Soares da Rosa 2
na formação inicial Luís Rama 1
nadadores pré pubertários
1
Universidade Federal do Rio Grande dos professores 1
Faculdade de Ciências do Desporto
do Sul, RS, Brasil e Educação Física, Universidade palavras chave:
de Educação Física de Coimbra, Portugal Desporto infantil. Maturação. Natação
2
Universidade Federal de Santa Maria,
RS, Brasil

palavras chave:

Saberes docentes. Formação. Educação básica.

resumo resumo

Um dos conteúdos desenvolvidos nos cursos de graduação em Educação Física que des- O início da prática desportiva e a idade em que se atinge o alto rendimento, tende a acon-
perta os acadêmicos para uma nova possibilidade educacional são as atividades rítmicas tecer precocemente. A competição no desporto infanto-juvenil estrutura-se em função
e expressivas, pois surge como uma possibilidade no sentido de uma Educação Física que da idade cronológica dos indivíduos. Os jovens do sexo masculino com maior sucesso no
supere as antigas visões dicotômicas de corpo e mente, e mecanicistas do movimento. De desporto infanto-juvenil tendem a ser avançados maturacionalmente. No caso feminino,
acordo com os parâmetros curriculares nacionais (Brasil,1997), as atividades rítmicas e a literatura publicada embora escassa, tende a evidenciar um comportamento inverso
expressivas na escola tem papel importante no desenvolvimento integral dos educandos, nomeadamente em modalidades de especialização antecipada. É objetivo deste estudo
porque proporciona através de processos interpretativos e criativos, subsídios para melhor analisar na etapa de formação inicial da natação pura desportiva, a associação entre a ma-
compreender, desvelar, desconstruir, revelar e transformar as relações que se estabele- turação biológica e fatores determinantes do desempenho desportivo, Participaram neste
cem entre corpo e sociedade. No entanto, dificilmente encontramos nas aulas de Educação estudo por 55 nadadores (33 masculinos e 22 femininos), com idade compreendida entre
Física algum professor ministrando esse conteúdo programático, pois em muitos casos, os 7.98 e os 12.05 anos e com experiência de prática de natação desportiva superior a dois
com apenas uma disciplina semestral, os alunos não se sentem aptos para tratar desse anos. Foram controladas variáveis cineantropometricas: maturação esquelética através
conhecimento na escola, diantedisso, a realidade das atividades rítmicas e expressivas nos da idade óssea e de desempenho funcional. Os resultados obtidos permitem concluir que
cursos de formação acaba se refletindo também no desenvolvimento dela na educação os atletas masculinos maturacionalmente avançados apresentam correlação significativa
básica. Em relação aos saberes docentes, Tardif (2002) afirma que os professores são com os indicadores de rendimento utilizados. No grupo feminino não se verificou o efeito
chamados a definir sua prática em decorrência dos saberes que possuem e transmitem. da maturação nos indicadores do rendimento.

Correspondência: Lisete Arnizaut Machado de Vargas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ Correspondência: Rui Pedro Borges. Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física,
RS/ Brasil. (lisete.vargas@ufrgs.br). Universidade de Coimbra, Portugal. (pedro.borges@cm-coimbra.pt).

319 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Tensão essencial no estudo 5277 Autores: A percepção dos atores sociais 5283
Riller Silva Reverdito 1,2 Régis A Taveira Teixeira 1
e intervenção nos jogos em um colégio público
Alcides José Scaglia 3 Bruno de Oliveira Costa 1
Larissa Rafaela Galatti 1,4 esportivos coletivos: Ana Maria Dantas Soares 1 de Seropédica:
Roberto Rodrigues Paes 1
Tendências em pedagogia A Educação Física
1
Universidade Federal Rural
1
Faculdade de Educação Física/ do esporte do Rio de Janeiro, Brasil
e seu cotidiano
UNICAMP-GEPESP, Campinas, SP, Brasil

2
Faculdade Adventista de Hortolândia/ palavras chave:
palavras chave:
UNASP-LEPEEF, Hortolândia, SP, Brasil Políticas educacionais. Ensino médio.
Pedagogia do Esporte. Jogos coletivos. Esporte.
3
Faculdade de Ciências Aplicadas/ Narrativas discentes e docentes.
UNICAMP-LEPE, Limeira, SP, Brasil

4
Departamento de Educação Física/CDS-
Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, SC, Brasil.

resumo resumo

Foi objetivo deste estudo analisar indicadores didático-metodológicos, sobre os pressu- Esta pesquisa teve como objetivo analisar o cotidiano da Educação Física Escolar por
postos da ciência contemporânea, para o ensino e treino nos jogos esportivos coletivos. meio da percepção dos atores sociais em um colégio público de Ensino Médio de Seropé-
Este estudo foi bibliográfico de caráter crítico-reflexivo com foco nos Jogos Esportivos dica/RJ e verificar em que medida as políticas educacionais PCN’s e Matriz Curricular do
Coletivos, orientado sobre os pressupostos da ciência contemporânea propostos por Vas- ENEM - Nacional e Currículo Mínimo – RJ tem contribuído com o cotidiano da disciplina.
concelos (2002): complexidade, instabilidade e intersubjetividade. Verificou-se que a me- As políticas educacionais foram escolhidas tendo como critério a mudança curricular do
todologia está orientada para a natureza do jogo (ambiente de aprendizagem), valoriza o Ensino Médio. Esta pesquisa adotou uma abordagem de pesquisa qualitativa. Os sujeitos
jogar para aprender, com foco no princípio organizacional do jogo (lógica do jogo) e nas que participaram da pesquisa de campo são docentes de Educação Física e discentes do
competências essenciais (saber fazer, poder fazer). Tem fundamentado suas concepções Ensino Médio, do Estado do Rio de Janeiro. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram:
teóricas e intervenção sobre pensamento sistêmico-complexo e ecológico, reconhecendo entrevistas semi-estruturadas e registros de campo, fruto da observação no cotidiano de
em seu arcabouço teórico os pressupostos da complexidade, instabilidade e intersubjeti- trabalho dos professores. A análise dos dados se realizou à luz do referencial teórico so-
vidade. Em conclusão, o processo de transformação e rupturas paradigmáticas na ciência bre o cotidiano escolar, as políticas públicas educacionais e a educação física escolar, em
que alcançaram a pedagogia do esporte trouxe contribuições significativas. Compreender constante diálogo com fontes teóricas e sujeitos da pesquisa. Notamos que tais professo-
esse arcabouço teórico, observando suas formulações e conhecimento acumulado sobre res utilizam as Políticas Educacionais, apesar de a pesquisa ser realizada no mesmo ano
os pressupostos da ciência contemporânea é fundamental para vislumbrar tendências em da publicação do Currículo Mínimo- RJ- na construção de suas aulas, de forma a tentar
pedagogia do esporte. incluir o que elas têm de mais relevante.

Correspondência: Riller Silva Reverdito. Faculdade de Educação Física — FEF/ UNICAMP-GEPESP, Correspondência: Régis Alexsandro Taveira Teixeira. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,
Campinas, SP, Brasil. (rsreverdito@gmail.com). Brasil. (regisalexsandro.ufrural.rj@gmail.com).

321 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Contribuições do PIBID 5292 Autores: A Educação Física na 5321
Letícia Rufino de Sousa 1 Antonio Passos Lima Filho 1
a formação inicial de alunos educação infantil:
Evelyn Feitosa Rodrigues 1 José Luis da Silva Neto 1
Tatiane N N Silva Caracas 1 do curso de Educação Física Marta Moura Costa 1 O que pensam professoras
Alex Fabiano Santos Bezerra 1
da UFMA da rede municipal de Capela, AL
1
Universidade Federal de Alagoas/
UFAL, Brasil
1
Universidade Federal do Maranhão/
UFMA, Brasil
palavras chave: palavras chave:

Educação Física. Docência. PIBID. Educação Física. Educação infantil.


Professoras.

resumo resumo

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) tem sido uma ação Este estudo caracteriza-se numa abordagem qualitativa, do tipo descritiva, cujo objetivo
conjunta do MEC/ CAPES com vista ao aperfeiçoamento da formação de professores da foi verificar o que pensam professoras da educação infantil, quanto à presença da Educa-
Educação Básica. O objetivo do estudo foi caracterizar os impactos da experiência de in- ção Física nessa etapa da Educação Básica, no município de Capela – AL. Participaram da
serção dos bolsistas do PIBID em Educação Física (EF). O estudo envolveu uma pesquisa presente pesquisa, 23 professoras, sendo estas, 8 diretoras, 7 coordenadoras e 8 profes-
descritiva com salas do 1º e 3º ano do ensino médio. Os sujeitos foram 2 professores de soras de sala, pertencentes a 8 instituições escolares. Os pesquisados foram submetidos
EF e 90 alunos das respectivas salas. Foram caracterizadas as intervenções pedagógicas a um questionário semiestruturado, contendo três perguntas sobre o tema em questão. Os
ocorridas nas salas, as quais foram organizadas através de registros que deram origem dados coletados, mediante falas das professoras pesquisadas, mesmo sem o Referencial
a um diário de campo, com anotações pertinentes aos objetivos do estudo. As coletas Curricular da Educação Infantil fazer referência explícita a Educação Física, as profes-
ocorreram entre setembro de 2012 a dezembro de 2013. Os resultados apontaram que soras veem a mesma como contribuição no processo ensino/ aprendizagem dos alunos
o PIBID contribui para que os alunos bolsistas tenham uma melhor preparação no que da educação infantil, desenvolvendo suas potencialidades motoras, cognitivas e sócio-
diz respeito à fundamentação teórica e didática, capacitando-os no processo de formação -afetivas, através de uma educação psicomotora, ajudando a desenvolver fatores que são
inicial e preparando-os para o exercício da docência. Verificou-se que O PIBID favoreceu indispensáveis na construção de alicerces para sua vida social.
uma maior aproximação dos licenciandos em EF com o cotidiano escolar. Conclui-se o PI-
BID possibilita a integração das aprendizagens acadêmicas com a prática escolar conco-
mitantemente favorecendo, assim, uma formação teórico e prática mais aproximada com
a realidade escolar.

Correspondência: Letícia Rufino de Sousa. Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Correspondência: Antonio Passos Lima Filho. Universidade Federal de Alagoas-UFAL, Brasil.
(letycia-rufino@hotmail.com). (limafilho.antonio@gmail.com).

323 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Estágio supervisionado I: 5330 Autores: A realidade na organização 5331
Marta de Moura Costa 1 Shaianne Lopes de Sousa 1
recreação e atividades lúdicas em turmas de Natação
Isaac Lourenço da Silva 1 Ricardo Hugo Gonzalez 1
Ib Frank Nascimento Correia 1 em hotéis resorts
palavras chave:
1
Universidade Federal do Ceará, Brasil
Luana Campelo dos Santos 1
Natação. Formação. Metodologia.
palavras chave:
1
Universidade Federal de Alagoas,
Brasil Estágio supervisionado. Recreação.
Profissional de Educação Física. Relatório.

resumo resumo

Este estudo decore das atividades do curso de Educação Física bacharelado da Univer- Durante a formação do graduando e na literatura especializada, encontram-se recomen-
sidade Federal de Alagoas, Estágio Supervisionado I. Que teve o objetivo ‘expor, à co- dações para a divisão das turmas na prática desportiva segundo estágio maturacional e de
munidade acadêmica, possiveis campos de atuação profissional’. A metodológia do tipo aprendizado. Em situação real, no entanto, outros fatores podem influenciar, interferindo
observacional parte de atividades que visaram: (a) Identificação dos campos de atuação no trabalho do professor. Este estudo teve por objetivo investigar a organização das tur-
do profissional de Educação Física; (b) conhecimento das diferentes formas de organi- mas de natação de instituições em Fortaleza-CE. Para isso, entrevistou-se, em cinco ins-
zação das práticas de intervenção dos profissionais de Educação Física; e (c) domínio tituições, oito sujeitos que trabalhavam com natação infantil, tendo eles assinado Termo
dos conhecimentos pedagógicos específicos da Educação Física, tendo como parâmetro de consentimento livre e esclarecido. O conteúdo do discurso evidenciou que o principal
ações desenvolvidas nos diferentes campos de atuação. Como suporte, optamos pela critério para organização das turmas era a idade. Apenas uma instituição não apresentou
observação das atividades recreativas, realizada em um resort da região norte, no povo- qualquer critério para divisão, sob alegação de demanda insuficiente. Todavia o professor
ado de Ipioca, Maceió/ AL, na qual foram realizadas seis visitas de observações. A co- diferenciava as aulas dos alunos de uma mesma turma, o que indicaria um critério por nível
leta dos dados utilizada foi o registro em diário de bordo. A análise descritiva dos dados de aprendizado. Este se apresentou, estrategicamente, em outras duas instituições: por
deixou claro que o profissional de Educação Física possui dificuldades em ingressar em meio do auxílio de um estagiário e subdivisão de uma turma e por meio de aulas individuais
algumas áreas a que são pertinentes, a recreação em hotelaria. O resort que visitamos para alunos sem vivência na modalidade. Conclui-se que a organização das turmas apre-
possui apenas um profissional que coordena as atividades, e existem profissionais de sentou-se subordinada principalmente à demanda e aos recursos da instituição, seguido
diversas áreas, ou estudantes de Educação Física. por aspectos do desenvolvimento e, quando possível, do aprendizado.

Correspondência: Marta de Moura Costa. Universidade Federal de Alagoas, Brasil. Correspondência: Shaianne Lopes de Sousa. Curso de Educação Física da Universidade Federal
(marta.costa@cedu.ufal.br). do Ceará, Brasil. (shaianne_kpu@hotmail.com).

325 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Formação continuada 5342 Autores: Preocupações pedagógicas 5349
Fabio Bernardo Bastos 1 Bruno de Oliveira Costa 1
colaborativa em Educação de professores
Bruno de Oliveira Costa 1 Fábio Bernardo Bastos 1
José Henrique dos Santos 1 Física sob a perspectiva Régis A Taveira Teixeira 2 de Educação Física
Elizângela C Silva Oliveira 1
do desenvolvimento 1
GPPEFE, Universidade Federal Rural palavras chave:
1
GPPEFE, Universidade Federal Rural profissional docente do Rio de Janeiro, Brasil
Preocupações pedagógicas. Educação Física.
do Rio de Janeiro, Brasil
3
PMBF, Brasil

palavras chave:

Formação continuada colaborativa.


Desenvolvimento profissional.
Carreira docente.

resumo resumo

A formação continuada (FC) pode ser potencializada quando desenvolvida sob a égide de As preocupações dos professores configuram a apreensão por eles percebida, a angús-
um trabalho colaborativo, capaz de ressignificar a prática docente. Este estudo objetiva tia, ou interesse no que corresponde o self e os elementos de seu ambiente de trabalho.
caracterizar a participação de professores de Educação Física em seminários de FC, re- O objetivo deste estudo foi caracterizar as preocupações pedagógicas de professores de
lacionando-a à fase da carreira em que se encontram. Trata-se de uma pesquisa descriti- Educação Física de uma coordenadoria regional de educação do município do Rio de Janei-
va, de carater quantitativo. A amostra é composta de 51 professores de Educação Física. ro. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de caráter quantitativo por basear-se nos escores
Optou-se pela pesquisa-ação por ser um processo interativo que permite o diálogo entre do questionário em questão para caracterizar as preocupações dos professores. A amos-
a ação e reflexão, com participação não obrigatória. O modelo de desenvolvimento profis- tra é composta de 254 professores de Educação Física do município do Rio de Janeiro. O
sional que caracterizou os professores pelo tempo de atuação por dados demográficos foi instrumento utilizado na coleta de dados foi o TCQ – PE, que dispõe as preocupações em
o de Huberman (2000), que discrimina em ciclos de carreira. Dos professores participan- três categorias: consigo, com a tarefa e com o impacto. A aplicação foi realizada através
tes: n=3 (5.9%) se enquadram na entrada na carreira; n=3 (5.9%) na estabilização; n=34 de instrumento físico. A análise dos dados foi feita pela estatística descritiva. Os resulta-
(66.6%) na diversificação; n=10 (19.6%) no ciclo de serenidade; e n=1 (2%) no ciclo de dos mostram que a maioria dos professores apontam estar preocupados com o impacto
desinvestimento. Dos professores, n=6 (11.7%) concluiram o processo de FC, sendo n=5 (média de 3.8), seguido de preocupações com a tarefa (3.6) e por último, preocupações
(98%) da fase de diversificação e n=1 (1.9%) na fase de serenidade. Os professores da fase consigo (2.6). Apesar de denotarem preocupações com a metodologia de sua atividade
de diversificação são caracterizados como os mais empenhados das equipes pedagógicas pedagógica, as preocupações com o impacto do ensino, ou seja, com o desenvolvimento
da escola, buscando novas informações e diversificando suas metodologias de ensino. social e intelectual de seu aluno prevalecem entre os professores.

Correspondência: Fabio Bernardo Bastos. GPPEFE, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Correspondência: Bruno de Oliveira Costa. GPPEFE, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,
Brasil. (fabiobastos@rioeduca.net). Brasil. (costaboliveira@yahoo.com.br).

327 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Esporte moderno e suas 5401 Autores: Competências inerentes 5492
Joalice Santos Batista 1 Angelo Maurício de Amorim 1, 2
implicações: Um relato a formação do treinador
Temístocles Damasceno Silva 1 Nathanna S Pereira Santos 1
Patricia Barbosa Pereira 1 de experiência sobre os 61º jogos Saray Giovana dos Santos 2 de crianças e jovens
Laércio Gomes Souza Luz 1
universitários brasileiros 1
Universidade do Estado da Bahia/ BA, palavras chave:
Brasil
1
Universidade Estadual Formação do treinador. Iniciação esportiva.
do Sudoeste da Bahia, Brasil
palavras chave: Universidade Federal de Santa
2
Esportes coletivos.
Formação. Esporte moderno. Catarina/ SC, Brasil

Jogos universitários.

resumo resumo

Este estudo caracterizou-se como um relato de experiência dos discentes do V e VII se- A aquisição de saberes para o exercício profissional se desenvolve ao longo das experi-
mestres do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – ências nos diversos ambientes. No entanto, discussões sobre o processo de formação do
UESB, acerca da monitoria vivenciada na 61º edição dos Jogos Universitários Brasileiros treinador nos cursos de formação é limitada. O objetivo deste estudo é identificar na litera-
– JUBS, realizados em Goiânia/ GO, no período de 24 a 28 de outubro de 2013. O objetivo tura competências específicas inerentes a formação do treinador que atua na iniciação es-
deste relato foi evidenciar os principais conhecimentos adquiridos acerca da participa- portiva. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. O professor precisa organizar as sessões
ção no referido evento. Inicialmente, observou-se a execução das atividades propostas de treino levando em consideração: conhecimento específico sobre o esporte em questão,
pela comissão organizadora, tais como: O congresso técnico, a realização das partidas as orientações do sistema de formação e treinamento esportivo para adequar conteúdos,
de diversas modalidades, as palestras cientificas, entre outros. Além disso, vivenciou-se objetivos e metodologias, as capacidades do rendimento esportivo, interligando as di-
atividades de coordenação das ações relacionadas a modalidade esportiva basquetebol. mensões: biotipológicas, técnicas, táticas, físicas, sócio-ambientais e psicológicas. Aliado
Constatou-se que as características do esporte moderno se materializaram a todo mo- numa experiência que possibilite ao aluno conhecer e vivenciar o jogo nas fases de ataque,
mento, através da observação da racionalização das atividades, burocratização dos jogos defesa e transição, adaptando as dificuldades ao nível do aluno tendo como referência
bem como a quantificação dos resultados. Neste contexto, concluiu-se que tal experiência estímulo à resolução de situações-problema. Considera-se também os 4 C’s: competência,
serve como ferramenta de aprendizagem e contextualização do arcabouço teórico adqui- confiança, conexão e caráter. Conclui-se que o processo de formação do treinador envolve
rido no âmbito acadêmico. aquisição de competências peculiares a sua atuação profissional que devem ser oportuni-
zados nos cursos de formação inicial em Educação Física.

Correspondência: Joalice Santos Batista. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Brasil. Correspondência: Angelo Maurício de Amorim. Universidade do Estado da Bahia;
(joefuesb@gmail.com). Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. (angeloamorim@live.com).

329 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Nível de (in) satisfação 5521 Autores: Avaliação do curso 5543
Tamires Oliveira da Silva 1 Sylvia Nascimento Pereira 1 ¹
dos discentes do curso de Educação Física:
Vilde Gomes de Menezes 1, 2 Juliana Elaine de Lima 1 ²
de Educação Física Gabriel Pinto Ferreira 1 ² Visão discente
1
Universidade Federal de Pernambuco,
da Universidade Federal Lucas E A de Melo Jacinto ² 1
Brasil
Eduardo L Lopes Montenegro 1 palavras chave:
2
Associação Brasileira de Gestão de Pernambuco Patrícia C Ayres Montenegro 1 Currículo. Avaliação curricular.
Esportiva-ABRAGESP, Brasil
Educação Física.
1
Universidade Federal de Alagoas,
palavras chave:
Maceió, Brasil
Satisfação. Formação do professor.
Educação Física. Ensino.

resumo resumo

O objetivo do presente estudo foi comparar o nível de satisfação dos discentes do curso de O objetivo deste estudo foi realizar um acompanhamento pedagógico do curso de Licen-
Educação Física (EF), com os cursos de Letras (Let) e de Matemática (Mat) da Universida- ciatura em Educação Física (EF) da UFAL através da avaliação curricular na perspectiva
de Federal de Pernambuco (UFPE). O foco do estudo foi verificar se os alunos do curso de dos discentes. Trata-se de um estudo de abordagem quali-quantitativo. Como instrumento
EF apresentariam diferença no nível de satisfação em relação ao seu curso e os serviços de coleta de dados utilizamos um questionário misto. A primeira parte do questionário
oferecidos pela UFPE, em comparação com os alunos dos dois cursos da mesma Universida- destina-se ao conhecimento de questões pessoais relativas ao ingresso do aluno no curso,
de, tradicionalmente valorizados dentro da educação escolarizada. Participaram do estudo, o que entende por EF, qual profissional deve ser formado e se houve mudança de opinião
60 alunos, sendo 20 alunos do curso de EF, 40 alunos dos dois cursos de licenciatura com após o ingresso no curso. Já a segunda parte do questionário constitui-se de questões
currículo referente à educação escolarizada, que são: Let e Mat, utilizado como critério de fechadas referentes à formação oferecida no curso, a qual encontra-se em andamento.
inclusão os que estivessem cursando os períodos finais dos respectivos cursos. Para a coleta Os resultados qualitativos demonstram que 99.9% dos discentes ingressaram via vesti-
de dados foi utilizado um questionário qualitativo com perguntas relacionadas ao curso e a bular. Eles entendem que a EF está ligada à saúde, à qualidade de vida e ao estudo do
UFPE, as quais foram avaliadas de acordo com o grau de satisfação. Os resultados aponta- corpo em movimento. Por unanimidade, os discentes revelam que o profissional formado
ram uma tendência de maior satisfação dos alunos dos dois cursos de licenciatura, em rela- na universidade deve ser competente, capacitado e inovador. Evidencia-se que a maioria
ção aos alunos de EF. Um dos itens de maior diferença em percentual foi sobre a satisfação dos discentes envolvidos na pesquisa mudou o pensamento após seu ingresso no curso,
com o currículo do curso, onde 15% dos alunos do cursos de Let e 25% dos alunos do curso compactuando com a mesma ideia da importância da atuação do profissional de EF e do
de Mat não estão satisfeitos, enquanto que 80% dos alunos do curso de EF se encontram curso para a sociedade.
insatisfeitos. Os dados deste estudo podem ser úteis à instituição nas ações diretas com o
estudante e na avaliação da eficácia institucional com relação ao contexto educativo.

Correspondência: Tamires Oliveira da Silva. Laboratório de Gestão Esportiva e Políticas Públicas, Correspondência: Sylvia do Nascimento Pereira. Universidade Federal de Alagoas, UFAL,
Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. Maceió, Brasil. (np.sylvia@gmail.com).

331 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A importância da orientação 5560 AutorAs: Estágio supervisionado em 6576
Girlane Nascimento de Assis 1 Sara Prado Viñayo 1
profissional para atletas atividade física e saúde: Um
Luiz Antonio Nunes de Assis 1 Carla Elane Silva Santos 1
de corridas de rua relato de experiência
1
Universidade Federal de Pernambuco, 1
Universidade Federal de Santa
Brasil Catarina, Brasil
palavras chave: palavras chave:

Corrida. Treinamento físico. Estágio. Profissional de Educação Física.


Orientação profissional. Centros de saúde.

resumo resumo

As corridas de rua são praticadas mundialmente; por se definirem como uma prática des- O Estágio Supervisionado em Atividade Física e Saúde (ESAS) é uma oportunidade, ofere-
portiva amadora e profissional é necessário que seus atletas tenham uma boa preparação cida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para que os acadêmicos dos cur-
física. Musculação, suporte nutricional, além dos treinamentos regulares que se faz extre- sos de Educação Física (EF) possam adquirir experiência e conhecimento sobre os princí-
mamente necessários para um bom desempenho nas corridas de rua; ou seja, o atleta não pios, objetivos e atuação do Profissional de EF nos Centros de Saúde (CS) em Florianópolis.
deve realizar seus treinamentos e sua alimentação por conta própria quando seu intuito é Objetiva-se analisar de que forma o profissional de EF atua e como são desenvolvidas as
ser um atleta de destaque. Este trabalho foi realizado através de revisão bibliográfica tendo atividades em relação às diretrizes do NASF, a partir de um relato de experiência na ótica
o objetivo de informar que um bom desempenho do atleta (amador e ou profissional) na de uma discente participante do ESAS. O ESAS foi conduzido através dos grupos: “Floripa
corrida de rua é consequência de sua própria valorização ao priorizar a importância em seus Ativa”, “Reabilitação de Coluna” e “Reeducação Alimentar e Emagrecimento”, durante 04
cuidados básicos e comportamentais. Onde se faz necessário a importância de uma ajuda meses, sendo 10 horas semanais. Percebeu-se de forma sistemática que o profissional de
profissional especializada a fim de buscar bons resultados, como: nutricionista e o profissio- EF junto com os outros profissionais do NASF, se articulam enquanto equipe multidiscipli-
nal de educação física são indispensáveis para orientações, preparação destes atletas em nar, versando pela prevenção de doenças e a promoção da saúde e da qualidade de vida,
competições, por que eles preparam e os lhe capacitam da melhor maneira possível para no que se refere ao atendimento da população de uma determinada comunidade. O ESAS
alcançar seus objetivos. Quando o atleta segue as orientações profissionais de forma ideal se constituiu como salutar ferramenta de descoberta de atuação do profissional de EF,
suas chances de melhor rendimento nas corridas de ruas são evidentes por que seus estilos enquanto agente de intervenção dentro do sistema de saúde público do Brasil.
de vida são reeducados para objetivar os resultados.

Correspondência: Girlane Nascimento de Assis Curso de Educação Física da Universidade Federal


de Pernambuco, Brasil. (gigideassis@hotmail.com). Correspondência: Sara Prado. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
(ukybor14@hotmail.com).

333 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Imagem corporal e associação 6580 AutorAs: 0 estágio de vivências no SUS 7607
Cilene Rebolho Martins 1 ¹ Adrielle Lopes de Souza 1
com percentual de gordura e a formação profissional no
Edio Luiz Petroski 1 Carla Elane Silva Santos 2
e risco para transtornos curso de Educação Física:
1
Universidade Federal de Santa 1
Universidade Federal de Espírito
Catarina, Brasil alimentares em adolescentes Santo, Brasil Um relato de experiência
de um município de pequeno 2
Universidade Federal de Santa
Catarina, Brasil, palavras chave:
porte
Satúde pública. SUS. Formação profissional.

palavras chave:

Imagem corporal. Composição corporal.


Adolescente.

resumo resumo

Este estudo buscou identificar a prevalência de insatisfação com a imagem corporal em O Estágio de Vivências no SUS (EVSUS) é uma iniciativa da Escola Estadual de Saúde Pública
adolescentes e a associação com o percentual de gordura corporal e com o risco de trans- da Bahia, que visa contribuir para a formação dos estudantes dos cursos da área de saúde
tornos alimentares. Participaram da pesquisa 144 estudantes do sexo feminino (nove a 20 do estado. Para a Educação Física, o EVSUS é ainda mais decisivo, pois é um momento ímpar
anos) da cidade de São Bonifácio/ SC. Foram utilizados o Body Shape Questionnaire (BSQ) que possibilita o acesso aos princípios, objetivos e atuação do SUS. Assim, o objetivo deste
e o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26). As dobras cutâneas tricipital e subescapular trabalho é compartilhar o conhecimento adquirido com essa vivência. Trata-se de um relato
foram mensuradas para o cálculo do percentual de gordura, que foi obtido por meio das de experiência, que apresenta a sistematização e registro de reflexões e vivências realizadas
equações de Slaughter et al. (1988) e classificado de acordo com Lohman (1987). Foram a partir da observação das estagiárias participantes da quarta edição do EVSUS, que se reali-
aplicados os testes qui-quadrado e exato de Fisher (p≤0.05). A prevalência de insatisfação zou nas cidades de Salvador e São Francisco do Conde, na Bahia. Durante as visitas técnicas
com a imagem corporal foi de 26.4%, e esteve associada ao percentual de gordura (p=0.01; aos serviços de saúde pública dos municípios, as estagiárias tiveram acesso aos diversos
F=7.68) e ao risco de transtornos alimentares (p<0.001; c =24.81). Dentre as adolescen-
2
programas destinados a atender às inúmeras demandas da população. Com distintos pro-
tes insatisfeitas, uma maior proporção tem percentual de gordura classificado como “Mo- gramas ofertados pelo SUS, o profissional de Educação Física deve estar preparado para se
deradamente alto/ alto/ muito alto” (59.5%) e apresenta risco para transtornos alimenta- inserir neste contexto. O EVSUS se constitui numa importante ferramenta de aprendizagem
res (57.9%). Destaca-se a importância do planejamento e implementação de estratégias e disseminação das diretrizes preconizadas pelo SUS, configurando-se num campo de apri-
nas escolas que visem promover uma maior satisfação corporal na adolescência feminina moramento profissional para o discente do curso de Educação Física.
a fim de prevenir transtornos alimentares nesta população.

Correspondência: Cilene Rebolho Martins. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Correspondência: Adrielle Lopes de Souza. Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil.
(cilenerebolho@yahoo.com.br). (adrielle.lopes@gmail.com).

335 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Ex-jogadores e o ser técnico 7628
Marcus Campos 1 ¹
de futebol: Onde estão as
Lucas Bezerra 2 ²
Alcides Scaglia 1 competências necessárias?
1
Faculdade de Ciências Aplicadas – palavras chave:
UNICAMP, Brasil
Pedagogia do esporte. Jogo.
2
Universidade do Estado do Rio de Técnico de Futebol.
Janeiro, Brasil

resumo

A literatura contemporânea em Pedagogia do Esporte aponta o jogo e suas características


como conteúdos fundamentais no processo de ensino e/ ou treinamento dos esportes co-
letivos (Reverdito, Scaglia, 2009). Nesta direção, o ensino e/ ou treinamento dos esportes
devem valorizar as capacidades de cooperação e inteligência de jogo, representadas no
desenvolvimento das capacidades táticas e técnicas dos esportistas, entre outros conte-
údos específicos, fundamentados e difundidos na literatura (Garganta, 1998). Por outro
lado, Scaglia (1999) aponta para um número acentuado de ex-jogadores de futebol que
após o encerramento da carreira continuaram exercendo funções no âmbito deste esporte,
principalmente como técnicos, muitas vezes sem ser profissionais de Educação Física ou
das Ciências do Esporte. Esse cenário nos questiona, pois se os conteúdos da Pedagogia do
Esporte são fundamentais na ação desta área de conhecimento, será que estarão presen-
tes no discurso de atuais jogadores de futebol profissional que podem vir a ser futuros téc-
nicos? O objetivo deste estudo é entrevistar jogadores de futebol profissional em atividade
e com um mínimo de sete anos de carreira, para identificar se os conteúdos da Pedagogia
do Esporte estão nos seus discursos.

Correspondência: Marcus Campos. Faculdade de Ciências Aplicadas – UNICAMP, Brasil.


(camposmvs@gmail.com).

337 — RPCD 14 (S1.r)


Gestão do desporto 340. Perfil do dirigente e
implementação de políticas
347. O Brasil e seus desafios
rumo à modernidade
de desenvolvimento dos eventos esportivos
Megaeventos e inovação desportivo
Augusto Mutemba, Bendito Jonas
Suzane de França Beltrão, Ana
Carolina Crespo Araujo, Vilde Gomes
Xavier. de Menezes.

341. A gestão de politicas 348. Análise da estrutura


publicas desportivas: Caso dos organizacional e do modelo
municipios de Moçambique de negócio da Revista
Bendito Jonas. Intercontinental de Gestão
Desportiva - RIGD
342. Legados sociais de Taivan Steckling Muller, Maria José
grandes eventos esportivos Carvalho, Ezequiel Steckling Muller,
Alexandro Soares de Queiroz, David Catarina Judite Morais Delgado.
Ravy Barros, Everton Oliveira Tonéu,
Jefferson Silva. de França, Thiago 349. O empreendedorismo e
dos Santos Seixas. o profissional de Educação
Física no Brasil
343. A Copa do Mundo Luiz Olyntho Guedes Pinto, Ligia
de 2014 e suas contradições Nascimento Seixas, Carlos Jorge
Antonio Passos Lima Filho Pinheiro Colaço, Ricardo Ruffoni,
Bruna Gonçalves de Oliveira.
344. Gestão das competições
de clubes Copa Libertadores
feminina da América e UEFA
Women´s Champions League
de Futebol feminino
Ricácio Ferreira Carlos, Guilherme
Lima Matias, Ademar Mendonça
Ferreira, Vilde Gomes de Menezes.

345. Percepção popular


acerca dos impactos
econômicos e sociais
da Copa do Mundo 2014
de Pernambuco
Thais Helena da Silva Souza, Vilde
Gomes de Menezes.

346. Impactos sociais


dos megaeventos esportivos
Bruno Rafael Souza Silva, Thiago dos
Santos Seixas.
Autores: Perfil do dirigente e 4035 Autor: A gestão de politicas públicas 4038
Augusto Mutemba 1 Bendito Jonas Xavier 1
implementação de políticas de desportivas: Caso dos
Bendito Jonas Xavier 1
desenvolvimento desportivo 1
Universidade Pedagógica de Maputo, municipios de Moçambique
Moçambique
1
Universidade Pedagógica de Maputo,
Moçambique
palavras chave: palavras chave:

Dirigente desportivo. Políticas desportivas. Politicas desportivas. Desporto nos municípios.


Políticas de desenvolvimento desportivo. Moçambique. Gestão desportiva.

resumo resumo

Este estudo procurou descrever o perfil dos dirigentes desportivos (DD) das Federações Des- Este estudo procurou: a) identificar e descrever a estrutura organizacional, funcional e legal
portivas Nacionais (FDN). Os dados foram recolhidos através de dois questionários, tendo-se que permite o acesso da população à prática desportiva e de lazer; (b) identificar o perfil
verificado que: (i) As FDN são dirigidas por DD na sua maioria do sexo masculino, com tími- organizacional/estrutural das políticas desportivas implementadas nos 5 municípios em es-
da presença feminina, com idades compreendidas entre os 40 e 60 anos, casados, de nível tudo; (c) identificar o perfil funcional e a formação dos gestores desportivos que actuam ao
de escolaridade superior e de religião cristã (católica e protestante); (ii) Os DD das FDN que nível autárquico; (d) identificar as fontes de financiamento e a carteira de parcerias na im-
participaram no presente estudo, são todos ex-desportistas das modalidades tuteladas pelas plementação das actividades desportivas e (e) avaliar o papel dos sectores sociais e o grau
respectivas federações, voluntários nas funções desportivas que exercem e a tempo parcial, de participação exercido no controle social de gestão desportiva. Para tal, foram estudados
com excepção de um que exerce funçõe a tempo integral, sendo na sua maioria funcionários 5 municípios localizados na região sul de Moçambique tendo-se verificado que: i) em todos
públicos; (iii) Os DD das FDN que participaram no presente estudo não são subsidiados pelas os municípios, existia uma estrutura orgânica constituída por vereação, direcção e colabo-
funções que exercem; O seu tempo de serviço ao serviço do desporto varia de 5 a 25 anos radores; ii) a gestão de políticas públicas desportivas municipais era desprovida de qual-
de carreira; (iv) O perfil predominante dos DD estudados valoriza actuações transparentes a quer documentação normativa, orientando-se com base nos manifestos eleitorais e planos
nível do Vértice Estratégico, dada a sua correlação político-estratégico de desenvolvimento quinquenais do governo; iii) era notório o grau de envolvimento da população na definição e
desportivo; (v) A principal insatisfação dos DD consiste no ápio financeiro e institucional, nas implementação de políticas públicas desportivas em todos os municípios estudados; iv) não
suas investidas de representatividade local e de formação em escalões inferiores; (vi) Não foi foi possível identificar em nenhum município qualquer regimento que protele a continuidade
encontrada nenhuma variável indicadora de influência do perfil do DD no desenvolvimento des- das políticas públicas municipais; e v) não existia nenhum tipo de verba da linha orçamental
portivo, embora as políticas adoptadas e implementadas pelo respectivo vértice estratégico da especificamente destinada para implementação das actividades desportivas.
organização tenham grande impacto na definição das prioridades de actuação.

Correspondência: Bendito Jonas Xavier. Universidade Pedagógica de Maputo, Moçambique. Correspondência: Bendito Jonas Xavier. Universidade Pedagógica de Maputo, Moçambique.
(bennyjonas@yahoo.com.br). (bennyjonas@yahoo.com.br).

341 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Legados sociais de grandes 5263 Autor: A Copa do Mundo de 2014 5317
Alexandro P Soares Queiroz 1 Antonio Passos Lima Filho 1
eventos esportivos e suas contradições
David Ravy Barros 1
1
Universidade Federal de Alagoas,
Everton J Oliveira Tonéu 1
Brasil
Jefferson V Silva de França 1 palavras chave: palavras chave:

Thiago dos Santos Seixas 1 Megaeventos esportivos. Legados. Copa do Mundo. Verbas públicas. Exceção.

1
Associação Caruaruense de Ensino
Superior( ASCES), Brasil

resumo resumo

Os megaeventos esportivos detêm um forte valor socioeconômico e cultural impactante Este trabalho tem como objetivo contribuir para o debate em torno da utilização de verbas
para as nações que os sediam. Diante de tal realidade os legados deixados vinculam be- públicas na realização da Copa do Mundo de 2014, com o consequente desrespeito das
nefícios a diversos setores da sociedade. Foi objetivo deste estudo identificar os principais populações “beneficiadas” como sede, no caso 12 cidades brasileiras, sem levar em consi-
legados sociais de grandes eventos esportivos. Trata-se de uma revisão de literatura, não deração a legislação vigente e com a criação de “outras”, estabelecendo no país “zonas de
publicada anteriormente, na qual foram utilizados 20 artigos publicados entre os anos de exceção”, para atendimento a grupos capitalistas, coordenados pela poderosa FIFA. Esta
1999 a 2013, analisados no período de agosto de 2013 a dezembro de 2013. Utilizou-se pesquisa tem característica qualitativa, de cunho bibliográfico. Para isto, utilizamos de
como bases de dados: SciELO, Lilacs e Google Acadêmico. Megaventos são aqueles de artigos publicados em jornais e revistas do país, buscando compreender como os autores
curta duração que apresentam grandiosidade em termos de público, e nível de envolvi- se colocam diante dos fatos que antecedem a realização da Copa do Mundo de 2014 no
mento financeiro e do setor público. Neste sentido, relatar que a população deve ser o foco Brasil, entretanto as contradições de desigualdades urbanas, miséria e agressões ao meio
do planejamento, torna-se fator determinante para o melhor aproveitamento dos legados ambiente que antecede a abertura da copa, como pensar no esporte como cultura e para
subsequentes a sua realização, estes ora tipificados de acordo como período cronológico todos se cada vez mais dirigentes restringem a participação e elitizam a sua pratica em
em que se correlacionam com o evento, seja no período pré ou pós-evento. Conclui-se que nome da ganância dos capitalistas que só pensam no lucro, pois o prejuízo, se acontecer
as necessidades da população devem ser verificadas juntamente com um planejamento será do governo e do povo, consequentemente. Por essas e outras perguntamos: “A copa
operacional de forma que os eventos atendam uma realidade que efetivamente usufruirá do Mundo será nossa?”.
dos impactos e legados a serem proporcionados.

Correspondência: Alexandro Paulo Soares de Queiroz. Curso de Bacharelado em Educação Física, Correspondência: Antonio Passos Lima Filho. Universidade Federal de Alagoas, Brasil.
Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES), Brasil. (alexqueiroz_apsq@hotmail.com). (limafilho.antonio@gmail.com).

343 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Gestão das competições 5339 Autores: Percepção popular acerca 5412
Ricácio Ferreira Carlos 1 Thais Helena da Silva Souza 1
de clubes Copa Libertadores dos impactos econômicos
Guilherme H Lima Matias 1 Vilde Gomes de Menezes 1
Ademar T Mendonça Ferreira 1 feminina da América e UEFA e sociais da Copa do Mundo
Vilde Gomes de Menezes
1
Universidade Federal de Pernambuco,
Women´s Champions League 2014 de Pernambuco
1
Brasil

1
LABGESPP, Universidade Federal de de Futebol feminino
Pernambuco, Brasil palavras chave:

Copa do Mundo. Impactos socioeconômicos.


palavras chave:
Percepção popular.
Gestão. Futebol feminino. Copa Libertadores
feminina. UEFA Women´s Champions League.

resumo resumo

Esta pesquisa tem como intuito verificar o funcionamento da gerência nas competições de Sediar megaeventos esportivos se tornou uma estratégia utilizada por grande parte dos
futebol feminino da Copa Libertadores feminina da América e UEFA Women´s Champions gestores urbanos para a atração de investimentos e de atenção internacional. A pesquisa
League. Que envolvem aos clubes participantes das maiores competições de futebol de teve como objetivo identificar a percepção da população da cidade de São Lourenço da
clubes da América do Sul e da Europa. Trata-se de um estudo documental realizado de Mata em relação aos eventuais impactos econômicos e sociais da Copa do Mundo 2014 em
caráter descritivo das competições organizadas pelas instituições Confederação Sul-Ame- Pernambuco. É uma pesquisa quantitativa onde se aplicou um questionário junto aos mo-
ricana de Futebol (Conmebol) e Union des Associations Européennes de Football (UEFA). O radores de São Lourenço. Entre os investimentos já feitos em Pernambuco, 29% citaram a
presente estudo examina como se dar a gestão e a inserção do futebol feminino nos cam- duplicação e ampliação de estradas. A entrevista mostra que 75% dos entrevistados não
peonatos já consagrados no futebol masculino, levando em consideração a descrição da concordam com o uso do dinheiro público na construção da Arena. De um modo geral, 32%
fórmula de disputa, premiações oferecidas aos clubes e arrecadação de verba para a ins- esperam haver uma melhoria na qualidade de vida pós-Copa do Mundo. Através da pesqui-
tituição. É possível observar que existe uma grande disparidade com relação aos valores sa compreendeu-se que a população reconhece os impactos positivos que o evento trará
das premiações oferecidas aos participantes das competições. Faz-se necessário maior para a cidade; porém ainda não há uma interação entre o alto investimento econômico e o
valorização aos clubes por parte da federação sul-americana, e sua gestão em relação a retorno social do mesmo.
captar e distribuir recursos, para que sua competição seja tão organizada e rentável quan-
to à realizada pela instituição europeia.

Correspondência: Ricácio Ferreira Carlos. LABGESPP, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. Correspondência: Thais Helena da Silva Souza. Universidade Federal de Pernambuco, Brasil.
(ricacioferreira@hotmail.com). (Thaistata_16@hotmail.com).

345 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Impactos sociais 5509 Autores: O Brasil e seus desafios 5537
Bruno Rafael V Souza Silva 1 Suzane de França Beltrão 1
dos megaeventos esportivos rumo à modernidade
Thiago dos Santos Seixas 1 Ana Carolina Crespo Araujo 1

Vilde Gomes de Menezes 1 dos eventos esportivos


1
Associação Caruaruense de Ensino palavras chave:
Superior( ASCES), Brasil
Megaevento. Legado. Impactos. 1
Universidade Federal de Pernambuco, palavras chave:
Brasil
Brasil. Mega evento. Modernidade.

resumo resumo

É viável o crescimento de interesse por sediar megaeventos esportivos, pelo fato dos bene- Um olhar crítico para os eventos esportivos no Brasil, desde sua estrutura ao marketing.
fícios que eles propõem para a região que irá atendê-lo, mais conhecido como legado. Esse Sabemos que para sediar um mega evento o país tem que estar bem preparado para os
estudo tem como objetivo apresentar os principais impactos sociais dos megaeventos es- diversos tipos de trabalho, desde o impacto financeiro, para melhoria de estruturas dentre
portivos. Trata-se de uma revisão bibliográfica onde foram analisados artigos publicados outros pontos como também a boa recepção aos turistas. Este estudo de caráter bibliográ-
entre os anos de 1999 a 2014 na língua inglesa e portuguesa, encontrados nas bases de fico e documental se propõe a analisar os limites e dificuldades elencados pela literatura
dados da SciELO e da Lilacs. Observa-se que, ao acolher um megaevento esportivo, a cida- especializada relativa à organização de megas eventos esportivos no Brasil. Conclui-se
de sede passa por algumas modificações e exibições para tal recebimento. Essas modifi- provisoriamente que segundo a literatura especializada, especialmente a decorrente da
cações acoplam impactos, um deles é o impacto social. A literatura lista alguns impactos Gestão do Esporte, os referidos megas eventos poderão gerar efeitos indesejáveis.
sociais como: Fortalecimento de valores; Aumento de movimentos voluntários; patriotis-
mo; Espirito de comunidade; modificações na qualidade de vida; Espírito comunitário; inte-
rações culturais e de experiência. Logo, conclui-se que os benefícios para a sociedade que
sedia um megaevento esportivo são de um posicionamento positivo gritante, desde que as
autoridades planejem as necessidades da população que irá acolher o evento, por meio de
troca de informações para que no futuro essa comunidade possa se saborear intelectual-
mente dessa herança social.

Correspondência: Bruno Rafael Vieira Souza Silva. Associação Caruaruense de Ensino Superior Correspondência: Suzane de França Beltrão. Universidade Federal de Pernambuco, Brasil.
(ASCES), Brasil. (brunorafael45@hotmail.com). (suuh_28@hotmail.com).

347 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Análise da estrutura 6583 AutorES: O empreendedorismo e o 7651
Taivan Steckling Muller 1 Luiz Olyntho Guedes Pinto 1
organizacional e do modelo profissional de Educação
Maria José Carvalho 1, 2 Ligia Nascimento Seixas 2
Ezequiel Steckling Muller 1, 3 de negócio da Revista Carlos Jorge Pinheiro Colaço 3 Física no Brasil
Catarina J Morais Delgado 4
Intercontinental de Gestão Ricardo Ruffoni 1

Bruna Gonçalves de Oliveira 1 palavras chave:


1
Faculdade de Desporto, Universidade Desportiva - RIGD
do Porto, Portugal Empreendedorismo. Educação Física.
1
Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, Brasil Formação acadêmica.
2
CIFI2D, Faculdade de Desporto, palavras chave:
Universidade do Porto, Portugal 2
Universidade do Estado do Rio de
Configurações de Mintzberg.
Janeiro, Brasil
1
Instituto Federal de Educação, Ciência Modelos de negócio. RIGD.
e Tecnologia Catarinense, IFC, Campus 3
Faculdade de Motricidade Humana
Luzerna, Brasil Universidade de Lisboa, Portugal

4
Faculdade de Economia, Universidade 1
Universidade Federal de Alagoas,
do Porto, Portugal Brasil

resumo resumo

O presente estudo buscou analisar a estrutura organizacional e o modelo de negócio da Devido a mudança da legislação no Brasil, o profissional de Educação Física ficou mais
Revista Intercontinental de Gestão Desportiva – RIGD. A pesquisa utilizou como emba- preso em determinados segmentos do mercado, quem escolhe a licenciatura, basicamen-
samento teórico as Configurações Estruturais de Mintzberg (2003) e o Business Model te poderá trabalhar somente em escolas, e o profissional do bacharelado nas outras áreas
Canvas de Osterwalder e Pigneur (2010). A investigação é caracterizada como um estudo de atuação tais como: academia, clubes e afins. Esta divisão obriga o profissional a cur-
de caso com abordagem qualitativa. A recolha das informações foi realizada por análise sar as duas modalidades ou ser mais criativo. O presente estudo visa entender como o
documental, observação direta e entrevistas do tipo semi-estruturada. A partir dos resul- profissional está lidando com esta mudança do mercado de trabalho e principalmente se
tados, verificou-se que a estrutura da RIGD caracteriza-se como uma estrutura híbrida este profissional quer empreender, saber o que significa começar um negócio e as conse-
com fortes influências da Burocracia Mecanizada e da Burocracia Profissional. Essas in- quências desta mudança. O estudo coletará dados de profissionais que tenham somente
fluências mostram uma estrutura muito burocrática, que se caracteriza pela utilização de licenciatura, bacharelado ou ambas. O profissional de Educação Física no Brasil se ca-
mecanismos de controle para coordenar o seu trabalho e os resultados das ações dentro racteriza por ser muito criativo, devido as dificuldades em grande parte do Brasil para se
da organização. Nota-se uma forte pressão externa das entidades avaliadoras, determi- atuar bem o profissional de educação acaba desenvolvendo características típicas de um
nando normas e regras a serem seguidas. O seu modelo de negócio mantém um enfoque empreendedor. Emanuel Leite (2000) diz que o empreendedorismo é baseado nos seguin-
nas métricas de impacto geradas e na entrega gratuita de sua proposta de valor. Além tes princípios: Busca de oportunidade; Processo decisório, baseado em múltiplos estágios,
disso, a RIGD sofre forte influência do controle externo fazendo com que não tenha tanta Emprego de recursos de outras pessoas; Gestão de rede de contactos e relacionamentos;
dependência da interação com as demais partes da Aliança Intercontinental de Gestão Reconhecimento e recompensa pelo valor criado.
Desportiva-AIGD.

Correspondência: Taivan Steckling Muller. Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Correspondência: Luiz Olyntho Guedes Pinto. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, RJ,
Rua Dr Plácido Costa, 91, 4200-450. Porto, Portugal. (taivanmuller@gmail.com). Brasil. (luizolyntho3@hotmail.com).

349 — RPCD 14 (S1.r)


Inovações TEcnológicas 352. Avaliação e comparação
da densidade corporal através
da utilização de 5 compassos
em medicina do desporto de dobras cutâneas
Sandro Fernandes da Silva, Cíntia
Campolina da Silva, Paula Roquetti
Fernandes, Jose Fernandes Filho.

353. Avaliação e comparação


da atividade eletromiográfica
das 3 porções do deltóide
durante o exercício
de elevação lateral
Vinícius Resende Pereira, Denis Elias
Souza, Yuri Almeida Costa Campos,
Gaspar Pinto da Silva, Sandro
Fernandes da Silva.
Autores: Avaliação e comparação 4021 Autores: Avaliação e comparação 4069
Sandro Fernandes da Silva 1 Vinícius J Resende Pereira 1
da densidade corporal através da atividade eletromiográfica
Cíntia Campolina D R da Silva 1 Denis Elias Souza 1
Paula Roquetti Fernandes 2 da utilização de 5 compassos Yuri Almeida Costa Campos 1 das 3 porções do deltóide
Jose Fernandes Filho 2
de dobras cutâneas Gaspar Pinto da Silva 1
durante o exercício
Sandro Fernandes da Silva 1
1
GEPREN, Universidade Federal de de elevação lateral
Lavras, Minas Gerais, Brasil
palavras chave: 1
LEMOH, Universidade Federal de
Lavras, Minas Gerais, Brasil
2
LABIMH, Universidade Federal do Rio Densidade corporal. Compasso de dobras
palavras chave:
de Janeiro, Brasil
cutâneas. Composição corporal.
Deltóide. EMG. Elevação lateral.

Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo à


Pesquisa do Estado de Minas Gerais — FAPEMIG.

resumo resumo

A antropometria vem sendo utilizada como um parâmetro eficiente para avaliação da com- A eletromiografia (EMG) é uma técnica que estuda os aspectos fisiológicos da atividade
posição corporal, assim conhecer a validade e precisão dos compassos que são utilizados muscular. O objetivo foi comparar a EMG nas 3 porções do músculo deltóide: anterior (DA),
nessa técnica torna-se essencial para a quantificação correta da densidade corporal (DC). medial (DM) e posterior (DP) no exercício de elevação lateral (EL). Participaram do estudo
O objetivo do estudo foi comparar a DC, avaliada com 5 modelos distintos de compassos 13 indivíduos do sexo masculino (24.5±4.3 anos; 78.4±15.3 kg; 176±9.6 cm; 15.8±4.5 %G).
de dobras cutâneas. Fizeram parte do estudo 35 homens (21.5±2.7 anos; 72.22±8.04 kg; Os sujeitos foram submetidos aos processos de tricotomia e abrasão da pele e fixação dos
176,4±6 cm). Para identificar a DC foi utilizada a equação de Durnin e Womersley (1974). elétrodos nas musculaturas que foram analisadas no exercício. Uma série de 12 repeti-
Assim foram coletadas 6 dobras cutâneas (Tríceps, Bíceps, Subescapular, Supra Ilíaca, ções foi executada para o registro dos sinais eletromiográficos. Para o registro do sinal foi
Abdominal e Perna Medial). Para coleta das dobras cutâneas foram utilizados 5 mode- utilizado 1 eletromiógrafo Miotool 400, com 4 canais de entrada. Os sinais foram filtrados
los de compasso de dobras cutâneas (Prime Vision, Harpenden, Sanny, Cescorf e Lange). por meio do filtro Butterworth de 5ª ordem do tipo passa-banda com uma frequência de
Para realizar a comparação da DC nos diferentes compassos utilizou-se o teste estatístico corte de 20-500 Hz. A amplitude do sinal eletromiográfico foi calculada no envoltório RMS
Anova Two-Way com o post hoc de Scheffe. Para comprovação estatística foi adotado o (Root Mean Square). Para verificar as diferenças entre os grupos musculares, foi utiliza-
p<.05. Não foi possível identificar diferença significativa entre a densidade corporal ava- do o teste de Mann-Whitney. Como comprovação estatística adotou-se p≤.05. Foi possível
liada entre os diferentes compassos. Podemos concluir que os 5 compassos utilizados são verificar que houve diferença significativa entre DA e DM. Podemos concluir que o DM é a
eficientes para estimar a DC através da equação de Durnin e Womersley (1974). porção mais ativada durante o exercício de EL.

Correspondência: Sandro Fernandes da Silva. Grupo de Estudo e Pesquisa em Respostas Correspondência: Vinícius José Resende Pereira. Laboratório de Estudos do Movimento Humano,
Neuromusculares, Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais, Brasil. (sandrofs@def.ufla.br). Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais, Brasil. (viniciusjresende@gmail.com).

353 — RPCD 14 (S1.r)


Nutrição e suplementação 356. A rapadura
na alimentação do atleta
no Cariri cearense
no desporto contemporâneo Maria Luselma Sousa, Bárbara
Pereira Alves, Ariza Maria Rocha.

357. O benefício
do treinamento de força
para mulheres no climatério
com a utilização de isoflavona
Bellany Sousa Assunção, Daniel
Marques Bezerra, Yves Carvalhal
Cavalcante, Bianca Ramallo.

358. Comportamento
alimentar de atletas escolares
de Santa Catarina
Liudmila Costa Silva, William das
Neves Salles, Vinicius Zeilmann
Brasil, Gelcemar Oliveira Farias.

359. Influência do
treinamento combinado
e da suplementação de
carboidrato no desempenho
da força muscular, nos níveis
glicêmicos e de cortisol
Priscilla Eudécia Carvalho Neco,
Alexandre Sérgio Silva, Gisele
Augusta Maciel Franca, Ytalo Mota
Soares.
AutorAs: A rapadura na alimentação 4071 Autores: O benefício do treinamento 5350
Maria Luselma Sousa 1 Ellany R Sousa Assunção 1
do atleta no Cariri cearense de força para mulheres
Bárbara Pereira Alves 1 Daniel Marques Bezerra 1
Ariza Maria Rocha 1 Yves Carvalhal Cavalcante 1 no climatério com a utilização
palavras chave: Bianca Ramallo 1
de isoflavona
1
Universidade Regional do Cariri, Brasil Rapadura. Alimentação. Cariri.
1
Universidade Federal do Maranhão,
Brasil palavras chave:

Treinamento. Climatério. Isoflavona.

resumo resumo

Este trabalho tem o objetivo de investigar a rapadura na alimentação do atleta, corredor de Passando por inúmeras fases, como menstruação, gravidez, lactação e por fim menopausa,
rua, do Triângulo social econômico das cidades Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha-CRA- a mulher se caracteriza por uma grande diversidade de fatores e sintomas distintos. No
JUBAR. Com alto valor nutricional, a rapadura é produzida da moagem da cana-de-açúcar estágio do climatério, as mulheres passam por vários sinais e sintomas característicos
nas casas de engenhos compondo o cenário histórico-cultural do nordeste brasileiro e tem como: ondas de calor, diminuição da libido, irritabilidade, depressão, insônia, dores de ca-
presença, predominantemente, tanto nos treinos como no período das competições dos beça, fadiga entre outros. O principal tratamento convencional é a reposição hormonal,
atletas da região. Este trabalho trata de estudar a rapadura, como alimento característico principalmente estrogênio. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do treinamento
do nordeste e que compõe o cardápio alimentar do atleta corredor de rua na supracitada de força com suplementação de isoflavona como uma estratégia adjuvante no tratamento
região. Recorremos ao questionário estruturado (com perguntas abertas e fechadas) com do climatério. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, a partir de artigos publica-
15 atletas corredores do sexo masculino e feminino de rua das cidades Crato, Juazeiro do dos nos últimos 10 anos nas bases de dados SciELO, Medline e Capes. A isoflavona é uma
Norte e Barbalha-CRAJUBAR; para tanto, empregamos o termo de consentimento livre substância que se assemelha a componentes estrogênicos, podendo inclusive favorecer a
e esclarecido. Constatamos que, além da batata, pão e o fubá, a rapadura é o alimento sinalização do estrógeno endógeno, quando associada ao treinamento de força, apresenta
mais presente no cardápio do atleta, pois o atleta de longas distâncias precisa de uma redução dos sintomas do climatério. Podemos concluir que a mulher no climatério pra-
alimentação adequada e balanceada para garantir o elevado dispêndio energético diário. ticante de treinamento de força e fazendo administração de isoflavona pode ter ganhos
No entanto, devido as condições econômicas, nem todos possuem condições financeiras e satisfatórios de saúde e qualidade de vida.
nem acesso aos suplementos nutricionais. Além disso, há o aspecto cultural alimentar que
afeta os gostos, as escolhas, os hábitos, estilos de vida e os mitos.

Correspondência: Ellany Raquel de Sousa Assunção. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.


Correspondência: Maria Luselma Sousa. Universidade Regional do Cariri-URCA, Brasil. (ellany_raquel@hotmail.com).

357 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comportamento alimentar 5464 Autores: Influência do treinamento 7696
Liudmila A B da Costa Silva 1 Priscilla E Carvalho Neco 1
de atletas escolares combinado e da
William das Neves Salles 1 Alexandre Sérgio Silva 1
Vinicius Zeilmann Brasil 1 de Santa Catarina Gisele Augusta Maciel Franca 1 suplementação de carboidrato
Gelcemar Oliveira Farias 2
Ytalo Mota Soares 1
no desempenho da força
palavras chave:
1
Universidade Federal de Santa 1
Grupo de Pesquisa em Treinamento muscular, nos níveis
Catarina, Brasil Nutrição. Atletas. Escola. e Avaliação do Desempenho Humano,
Universidade Federal da Paraíba –UFPB, glicêmicos e de cortisol
2
Universidade do Estado de Santa Brasil
Catarina, Brasil

palavras chave:

Treinamento de força. Treinamento combinado.


Suplementação alimentar.

resumo resumo

O objetivo do estudo foi analisar o comportamento alimentar de atletas escolares do Es- O objetivo do estudo foi avaliar a interferência do treino aeróbio e do suplemento alimentar
tado de Santa Catarina, identificando as possíveis relações das frequências de ingestão de no desempenho da força muscular. Quatro homens (20.75±1.89 anos) submetidos a três
alimentos saudáveis (FS) e de alimentos não saudáveis (FNS) com o sexo, o tipo de moda- protocolos. Foi realizado procedimento randomizado, protocolos de Treinamento de For-
lidade praticada, o nível de preocupação do treinador com a alimentação dos atletas e a re- ça Isolado (TF), Treinamento Combinado Placebo (TC) e Treinamento Combinado Suple-
alização de refeições regulares. A amostra foi composta por 128 atletas escolares do sexo mentado (TCS). Foram verificados o desempenho da força (repetições máximas), glicemia
masculino (16.36±1.33 anos de idade) e 107 do sexo feminino (15.89±1.19), de modalida- sanguínea antes, durante e após os protocolos, assim como os níveis de cortisol. O TF
des coletivas e individuais, participantes dos Jogos Escolares de Santa Catarina realizados (oito exercícios; 3 séries – 75-80% de 1 RM); o TCS (esteira, 40 minutos; 70-75% FC Máx;
em Florianópolis/ SC, que responderam voluntariamente a um questionário desenvolvido seguido de oito exercícios de força), ingestão de carboidrato (Maltodextrina) durante o pro-
para identificar as características pessoais e o perfil alimentar. Não se identificou relação tocolo; o TC (similar ao TCS, a exceção do suplemento, substituído por substância placebo).
significativa da FS e da FNS com o sexo, a modalidade praticada, o nível de preocupação do Os níveis do cortisol coletados em três momentos: inicial, intermediário no TC e TCS (logo
treinador e a realização de refeições regulares pelos atletas. Entretanto, verificou-se que após o treino aeróbio e antes do treino de força) e final (imediatamente após a aplicação
tanto a FS quanto a FNS foram consideradas recomendáveis, em decorrência de que os dos protocolos). Similaridade encontrada para os níveis de cortisol inicial, intermediário e
sujeitos eram atletas em formação e, por isso, apresentavam cuidados com a alimentação final entre os protocolos: TC vs TCS (p= 0.67, 0.88 e 0.74, respectivamente). O TCS causou
para que seus desempenhos competitivos fossem otimizados. menor alteração negativa na força. O treino aeróbio antecedendo o TF não afetou a força;
a suplementação de carboidrato amenizou a perda de força.

Correspondência: Liudmila de Andrade Bezerra da Costa Silva. Universidade Federal de Santa Correspondência: Priscilla Eudécia Carvalho Neco. Grupo de Pesquisa em Treinamento e Avaliação
Catarina, Brasil. (liudbezerra@hotmail.com). do Desempenho Humano, UFPB, Brasil. (priscylla_krvalho@hotmail.com).

359 — RPCD 14 (S1.r)


O bullying e o papel 362. O jogo como ferramenta
no enfrentamento do bullying
na Educação Física
da educação∆física Nathalia Cristina Matos, Edison
Roberto de Souza, Alba Regina
Battisti de Souza, Patrícia dos Anjos
Souza, Ana Flávia Backes.

363. Associação entre


o bullying e a participação
nas aulas de Educação Física
entre adolescentes
Ana Raquel Mendes Santos, Luciano
Tenório de Oliveira, Priscilla Pinto
Costa da Silva, Patrícia Costa dos
Santos, Clara Monteiro de Freitas.

364. Bullying, na roça


eu não brinco
Jonatha Pereira Bugarim, Laila da
Silva Telarolli.

365. Bullying e ação do


professor de Educação Física
Ana Elizabeth Gondim Gomes,
Soraya Miranda de Lavor.
Autores: O jogo como ferramenta 4120 Autores: Associação entre o bullying 5149
Nathalia Cristina Matos 1 Ana Raquel Mendes Santos 1
no enfrentamento do bullying e a participação nas aulas
Edison Roberto de Souza 1 Luciano M F Tenório Oliveira 1
Alba Regina Battisti de Souza 2 na Educação Física Priscilla Pinto Costa da Silva 1 de Educação Física entre
Patrícia dos Anjos Souza 1
Patrícia J Costa dos Santos 1
adolescentes
Ana Flávia Backes 1 palavras chave:
Clara M S Monteiro de Freitas 1

Desenvolvimento humano.
1
Laboratório de Pedagogia do Esporte, 1
Universidade Federal de Pernambuco, palavras chave:
Centro de Desportos, Universidade Jogo e educação. Bullying. Brasil
Bullying. Educação Física. Adolescente.
Federal de Santa Catarina, Brasil

2
Faculdade de Educação, Universidade
do Estado de Santa Catarina, Brasil

resumo resumo

Muito tem se discutido sobre estratégias educacionais de enfrentamento da violência físi- O comportamento agressivo, físico ou psicológico que ocorre nas escolas entre os alunos
ca e psicológica, tão comum as crianças e jovens na escola e no cotidiano de suas vidas. sem motivos aparentes e repetidas vezes, causando dor, angústia e humilhação é conheci-
Nessa perspectiva, este estudo vinculado ao Laboratório de Pedagogia do Esporte, bus- do como bullying. Este estudo objetivou analisar a associação entre o bullying e a partici-
cou compreender e analisar as possibilidades do jogo como ferramenta de dissipação do pação nas aulas de Educação Física entre os adolescentes estudantes da rede pública es-
bullying no Projeto Brinca Mané, desenvolvido no Centro de Desportos da Universidade tadual de Ensino Médio da região metropolitana do Estado de Pernambuco. O instrumento
Federal de Santa Catarina, em parceria com o Instituto Ayrton Senna. Assim, esta pes- utilizado foi o Global School-Based Student Health Survey. Os dados foram analisados por
quisa de análise de conteúdo utilizou como fonte de dados os relatórios anuais produzidos meio do programa SPSS 10.0 utilizando o teste qui-quadrado (χ2). Foi observado que entre
por dezoito educadores da Educação Física, no período compreendido entre 2003 a 2009. os 3.388 adolescentes, 13.5% sofriam algum tipo de bullying. Dentre eles, 15.9% participa-
Para atingir os objetivos, a competência investigada nos relatórios foi a social/ relacional vam mais das aulas de Educação Física quando comparados com aqueles (12.6%) que não
(aprender a conviver), que somado as demais competências do paradigma de Desenvolvi- sofreram bullying (p=.013). Diante dos resultados, pode-se inferir que os adolescentes
mento Humano da UNESCO (pilares da educação) subsidia a proposta de Educação pelo que sofreram bullying obtiveram uma maior assiduidade nas aulas de Educação Física, ao
Jogo/ Esporte do projeto. Observou-se nos relatos que o jogo nesta dimensão, prioritária contrário do que é revelado pela literatura. Este cenário pode ser explicado pelo fato de
ao início de cada semestre, oportunizou aos participantes nas experiências relacionais a que a prática de esporte e atividade física proporciona uma maior união entre os jovens,
afetividade, cooperação, coletividade, interação, reconhecimento do outro e respeito ao além de representar um instrumento de combate ao bullying e violência nas escolas.
próximo, consolidando-se como excelente ferramenta de combate ao bullying.

Correspondência: Nathalia Cristina Matos. Laboratório de Pedagogia do Esporte, Correspondência: Ana Raquel Mendes dos Santos. Universidade de Pernambuco, Brasil.
Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. (nathaliacm@hotmail.com). (raquel_mdss@hotmail.com).

363 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Bullying, na roça 5545 AutorAs: Bullying e ação do professor 7669
Jonatha Pereira Bugarim 1 Ana Elizabeth Gondim Gomes 1
eu não brinco de Educação Física
Laila da Silva Telarolli 2 Soraya Miranda de Lavor 1

1
Universidade do Estado do Pará, Brasil palavras chave:
1
Universidade de Fortaleza, Brasil palavras chave:

2
PARFOR, Brasil Bullying. Teoria. Crítica. Bullying. Ação docente. Violência escolar.

resumo resumo

O presente trabalho traz a temática do bullying, sob o prisma de alunos da zona urbana Esta pesquisa teve como objetivo chamar a atenção das autoridades competentes para
e da zona rural do município de Goianésia do Pará e como esse fenômeno se comporta o fato de que o bullying nas instituições de ensino necessita ser examinado, visando a
frente a uma visão cosmopolita, debatendo a problemática deste tema ser postulado sem elaboração de políticas para suavizar a frequência deste fenômêno e quem sabe, aboli-lo.
considerar as vivências do aluno. Este artigo tem como objetivo analisar a importância de A instituição pública estudada detém em seu quadro funcional professores que, em sua
percebemos o bullying sobre o ponto de vista de alunos inseridos em contextos sociais maioria, possuem especialização, e alguns têm mestrado e/ ou doutorado e está localiza-
distintos. Realizou-se uma pesquisa quantitativa descritiva, considerando as contribuições da na periferia da capital cearense, Fortaleza, em um bairro onde os índices de violência,
de autores como Boaventura de Souza Santos (1999), Peruzzo (2011) e outros. Participa- pobreza e tráfico de drogas são muito altos, ficando exposta à alta vulnerabilidade social
ram da pesquisa 60 alunos da zona rural, e 60 alunos da zona urbana de Goianésia do Pará, Foram entrevistados cinco professores (quatro mulheres e um homem) das três turmas
procurando enfatizar a importância do docente se projetar no lugar do aluno, para poder de 9º ano do Ensino Fundamental mantidas na escola. Com os resultados da pesquisa,
desenvolver estratégias conforme a realidade. Ante o exposto, impõe-se a conclusão de percebe-se que os docentes convivem diariamente com a prática do bullying e que seu
que o entendimento sobre bullying entre discentes de zona urbana e zona rural se equipa- discurso mostra que não são preparados para lidar com esse tipo de violência por enten-
ra, no entanto difere quanto a prática do bullying em seu ambiente. derem que o grande problema está em sua formação acadêmica, pois tanto os professores
de formação recente como os antigos afirmam não terem estudado o assunto durante os
anos de faculdade

Correspondência: Jonatha Pereira Bugarim. Universidade do Estado do Pará, Correspondência: Ana Elizabeth Gondim Gomes. Universidade de Fortaleza, Brasil.
Campus Tucuruí, Brasil. (elizabethgondim@unifor.br).

365 — RPCD 14 (S1.r)


O desporto e sua inserção 369. Fatores facilitadores
e constrangedores das
375. Estudo comparativo:
Motivo pelo qual as pessoas
381. Motivos de adesão
e permanência na atividade
práticas de exercícios físicos buscam a academia da cidade física no ponto de encontro
nas polÍticas pÚblicas nas academias de rua do
município de Passo Fundo, RS
em Recife, PE (capital),
e em Floresta, PE (interior)
comunitário na cidade satélite
de Samambaia, DF

de saÚde e lazer Arieli Fernandes Dias, Leonardo


Schornes Jadoski, Adroaldo Araujo
Lorena Oliveira de Carvalho,
Ailtemberg Gominho, Maendy
Alessandro Oliveira Sampaio,
Fabiana Cartaxo Salgado, Nanci
Gaya. Nascimento Alves. Maria de França, Noriberto Barbosa
da Silva.
370. O incentivo das práticas 376. Aptidão física em
de atividades físicas crianças e adolescentes 382. Investigação sobre
nos espaços públicos de lazer da cidade de Maceió, Brasil as atividades de lazer
Emília Costa da Silva, Simone Maria de Andrade Silva, José Pedro implementadas
Rechia, Patricia Costa dos Santos, Ferreira, António Barata Figueiredo. na Universidade Estadual
Ana Mendes dos Santos, Clara do Sudoeste da Bahia
Monteiro de Freitas. 377. O esporte e as políticas Temístocles Damasceno Silva,
públicas de saúde e lazer: Sullivan Barros Santos, Raislla
371. Análise da utilização O caso do Programa Esporte Jesus Santos, Joalice Santos
dos cartões de apoio e Lazer da Cidade
Batista, Luna Thariele Magalhães.
pedagógico no Programa Jean Carlo de Sá Andrade, Rosiane
Segundo Tempo relacionado Oliveira Nascimento, Roberto Silva dos 383. Atividades de lazer
à permanência Santos, Edmilson Santos dos Santos. dos habitantes e turistas
dos alunos no projeto da cidade de Triunfo, PE:
Patrícia dos Anjos Souza, Edison 378. Destinação de recursos Estudo de caso
Roberto de Souza, Ana Flávia financeiros para o esporte Ana Karênina Sá Fernandes, Aline
Backes, Nathalia Cristina Matos, e lazer nas capitais dos Barbosa Santos, Priscila Lopes de
Alba Battisti de Souza. estados da região norte do
Souza, Ronízia Ramalho Almeida,
Brasil, pelo governo federal,
Ialuska Guerra.
372. Gênero e políticas nos anos de 2009 a 2012
públicas de esporte e lazer: Ademar Mendonça Ferreira,
384. O papel do Programa
Reflexões sobre a participação Guilherme Lima Matias, Ricácio
Ensino Esporte e Juventude
no Programa Segundo Tempo Ferreira Carlos, Vilde Gomes de (PEEJ): Avaliação a partir
Aline Laila Gomes, João Paulo Menezes. da percepção dos pais
Fernandes Soares, Ludmila Mourão. Gisele Viola Machado, Sheila Cristina
379. Motivos para aprender Ribeiro, Larissa Rafaela Galatti,
373. Lei de incentivo ao esportes em um programa
Riller Silva Reverdito, Roberto
esporte: Análise da difusão de socioeducacional
Rodrigues Paes.
2007 a 2011 da manifestação Wesley Borges da Silva, Leilane
esportiva de participação Alves de Lima, Riller Silva Reverdito,
385. A inclusão da criança
Rosiane Nascimento, Roberto Silva Larissa Rafaela Galatti, Roberto e do adolescente
dos Santos, Jean Carlo de Sá Andrade, Rodrigues Paes. em projetos sociais através
Edmilson Santos dos Santos. da Educação Física
380. Motivos da aderência Adriana Souza Figueirôa, Henrique
374. Comparativo e manutenção da atividade
Gerson Kohl.
cardiovascular entre física de adultos que
praticantes de corrida participam do programa
periodizada e não periodizada ginástica nas quadras de
de Feira de Santana Ceilândia, DF
Denize Azevedo Freitas, Wanderley Tayanne Ferreira de Morais, Fabiana
Bonfim, Joris Pazin. Cartaxo Salgado, Nanci Maria de
França, Noriberto Barbosa da Silva.
386. Programa de políticas
públicas PELC/ vida saudável
Autores: Fatores facilitadores 4015
Arieli Fernandes Dias 1
e academia das cidades: e constrangedores
Avaliação dos usuários Leonardo Schornes Jadoski 1
que frequentam ambos Adroaldo Cezar Araujo Gaya 1 das práticas de exercícios
os projetos na RPA 4
do Recife, PE físicos nas academias de rua
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Guilherme Lima Matias, Ademar
Mendonça Ferreira, Érica Maria do
Sul, Brasil do município de Passo Fundo, RS
Nascimento, Ricácio Ferreira Carlos,
Vilde Gomes de Menezes.
palavras chave:

387. Atividades de lazer ativa Atividade física. Políticas públicas.


e passiva vivenciadas Academia de rua.
por adolescentes da cidade
do Recife
Sabrina Adair Tegethoff, Maritza
Lordsleem Silva, Clara Monteiro
Freitas.

388. Esporte e deficiência:


O caminho para uma política
pública específica resumo
Rafael Estevam Reis.
Foi objetivo deste estudo identificar principais fatores facilitadores ou constrangedores
389. Pedagogia do esporte e
das práticas de exercícios físicos nas academias de rua no município de Passo Fundo/ RS.
a participação dos alunos no
programa ensino esporte e Trata-se de um estudo exploratório, com observação direta baseada num guia de referên-
juventude – Taubaté, SP cias com as categorias de análise: a) acesso da população; b) estética; c) segurança; d)
Sheila Cristina Ribeiro, Gisele Viola
manutenção dos equipamentos. Foram localizadas oito academias instaladas em parques
Machado, Ana Maria Marcondes,
Renato Campos Pierotti, Roberto (1), praças (6) e campos de futebol (1). Verificou-se que, na categoria acesso, os espaços
Rodrigues Paes. foram bem classificados. Na estética: um local é ruim (sem iluminação); dois espaços são
razoáveis (as áreas verdes não são bem conservadas) e cinco espaços são bons. Na ca-
390. Programa de ginástica
laboral no Hospital tegoria segurança classificaram-se razoáveis (não possui policiamento ou monitores no
Universitário Getúlio Vargas local). Na manutenção, um espaço é muito bom; três espaços são bons; outros três es-
- HUGV
paços são razoáveis (possuem um ou dois aparelhos quebrados) e um espaço é precário.
Carlos Ewerton Fernandes Palheta,
Marisa Pereira Pessoa, Minerva Conclui-se que as academias de rua têm fácil acesso, a estética é agradável, todavia, a
Leopoldina De Castro Amorim, falta de manutenção, a precária segurança e a falta de monitores podem constituir-se em
Graziela Dutra Caleffi, Keegan fatores constrangedores as práticas de exercícios físicos. Enfim, as academias de rua de
Bezerra Ponce.
Passo Fundo constituem-se em espaços passíveis de estimular a população a prática de
391. Políticas públicas de exercícios físicos.
lazer na Bahia
Coriolano Pereira da Rocha Junior,
Danilo Raniery Alves Freire, Érica
Correspondência: Arieli Fernandes Dias. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil.
Dias Tosta dos Reis.
(ariieli_dias@hotmail.com).

369 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: O incentivo das práticas 4098 Autores: Análise da utilização 4122
Emília A Pinto Costa da Silva 1 Patrícia dos Anjos Souza 1
de atividades físicas dos cartões de apoio
Simone Rechia 1 Edison Roberto de Souza 1
Patricia J Costa dos Santos 2 nos espaços públicos de lazer Ana Flávia Backes 1 pedagógico no Programa
Ana R Mendes dos Santos 2
Nathalia Cristina Matos 1
Segundo Tempo relacionado
Clara M S Monteiro de Freitas 2 palavras chave:
Alba R Battisti de Souza 2
à permanência
Lazer. Atividade física. Cidade.
Centro de Desportos, Universidade
dos alunos no projeto
1
1
Universidade Federal do Paraná, Brasil
Federal de Santa Catarina, Brasil
2
Universidade de Pernambuco, Brasil
2
Faculdade de Educação, Universidade
do Estado de Santa Catarina, Brasil palavras chave:

Cartões pedagógicos. Educação pelo esporte.


Programa Segundo Tempo.

resumo resumo

Objetivou-se identificar e analisar o incentivo da prática da atividade física em espaços pú- Este estudo descritivo vinculado ao Laboratório de Pedagogia do Esporte do Núcleo de
blicos de lazer da cidade de Recife/ PE. Trata-se de uma pesquisa descritiva com aborda- Pesquisa em Pedagogia do Esporte buscou analisar a relação entre o tempo de perma-
gem qualitativa. Foram entrevistados 80 usuários que frequentam o Parque da Jaqueira e/ nência das crianças nos núcleos do Programa Segundo Tempo (PST) e a apropriação das
ou o Calçadão de Boa Viagem. Em relação as atividades mais representativas, destacou-se competências contempladas nos Cartões de Apoio Pedagógico (CAPs). O PST é um pro-
a caminhada (92.1% no Parque da Jaqueira e 8.,5% no Calçadão de Boa Viagem), alonga- grama do Ministério do Esporte, em parceria com o Ministério da Educação, que adotou os
mento (76.3%) e a corrida (68.4%) no Parque da Jaqueira e alongamento (80%) e corrida CAPs a partir do Programa de Inspiração internacional proposto pela Youth Sport Trust da
(72.5%) no Calçadão de Boa Viagem. Em ambos os espaços, chamou atenção, o número de Grã-Bretanha como legado dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 do Conselho Britânico.
indivíduos que frequentam os projetos de Esporte e Lazer oferecidos pela prefeitura, onde O Projeto questionou 102 alunos participantes a respeito da utilização dos 56 CAPs. A
5.4% dos sujeitos entrevistados na Jaqueira e 6.6% no Calçadão de Boa Viagem participam análise dos dados buscou relacionar as competências desenvolvidas pelos educandos e a
desses projetos. Foi possível identificar que os entrevistados frequentam esses espaços frequência e duração das aulas do Projeto. Observou-se que os alunos que passam cinco
com intuito da promoção da saúde. Entendendo que o lazer e a saúde são compreendi- dias na semana no PST apresentam desgaste pela utilização excessiva dos cartões com
dos e defendidos como direitos sociais, é clara a problemática dessa junção, visto que os um índice de 26% de inapropriação, assim como os que participaram apenas quatro vezes,
espaços existem e as pessoas procuram para promoção da saúde, mas é necessário pro- 31% parcialmente apropriado. Contudo, os educandos que frequentavam o programa de
fissionais de educação física orientando esses sujeitos em suas práticas, pois esses profis- duas (63%) a três (65%) vezes apresentaram maior apropriação dos CAPs. Dessa forma,
sionais só se encontram nos horários pre-estabelecidos do Programa Academia da Cidade. pode-se averiguar que a utilização excessiva dos CAPs diminui o interesse dos alunos, per-
dendo sua funcionalidade.

Correspondência: Emília Amélia Pinto Costa da Silva. Universidade Federal do Paraná, Brasil. Correspondência: Patrícia dos Anjos Souza. Centro de Desportos,
(milapcosta@hotmail.com). Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. (patianjossouza@gmail.com).

371 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Gênero e políticas públicas 5238 Autores: Lei de incentivo ao esporte: 5256
Aline Laila Gomes 1 Rosiane Oliveira Nascimento 1
de esporte e lazer: Análise da difusão de 2007
João Paulo Fernandes Soares 1 Roberto Silva dos Santos 2
Ludmila Mourão 1 Reflexões sobre a participação Jean Carlo de Sá Andrade 2 a 2011 da manifestação
no Programa Segundo Tempo Edmilson Santos dos Santos 3
esportiva de participação
1
Universidade Federal de Juiz de Fora,
Minas Gerais, Brasil 1
Bolsista do CNPp; GEPPOL,
palavras chave: Universidade Federal do Vale do São palavras chave:
Francisco, Brasil
Gênero. Políticas públicas. Esporte. Lei de incentivo ao esporte. Difusão.
2
Bolsista da FACEPE; GEPPOL, Desigualdade.
Universidade Federal do Vale do São
Francisco, Brasil

3
GEPPOL, Universidade Federal do Vale
do São Francisco, Brasil

resumo resumo

A concretização dos direitos sociais necessita da ação do Estado através de políticas pú- A lei de incentivo ao esporte, sancionada em 2006, permite que pessoas jurídicas e físicas
blicas. Dentro desta perspectiva, o Programa Segundo Tempo (PST) busca promover o façam doações a projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte (ME). Ao abrir
desenvolvimento integral de crianças e adolescentes como fator de formação da cidadania mão de recursos, a União procura garantir uma ação mais rápida e direta no financiamento
e melhoria da qualidade de vida. O objetivo desse estudo é analisar como os princípios do do esporte. Julga-se que esse mecanismo é capaz de promover rápida aplicação dos re-
caderno pedagógico do PST sobre: corpo, gênero e sexualidade vêm sendo trabalhados cursos e justiça social. Após a implementação da lei, torna-se importante avaliar seu de-
nos núcleos do PST/ Ubá - MG. O estudo segue a abordagem qualitativa. As técnicas de sempenho referente à redução das desigualdades de acesso às diferentes manifestações
coletas de dados serão a análise documental e roteiros de entrevistas semi-estruturadas esportivas entre as regiões, estados e municípios. Este estudo tem por objetivo verificar a
com as coordenações gerais e de núcleo. Nesta fase piloto do estudo identificou-se a pre- participação dos estados e regiões quanto a aprovação de projetos para captação recursos
dominância de meninos nos núcleos do PST e de atividades que historicamente são de na manifestação participação. Os dados foram coletados no site do ME. Destaca-se distri-
interesse maior deles. buição desigual, na qual a região sudeste é responsável por 67.04% dos projetos aprovados
no Brasil sendo que o Estado de São Paulo é responsável por 50.94% dos projetos do perí-
odo analisado. Já a região norte responde por 0.37% dos projetos aprovados. Nesse caso,
a isenção patrocinada pela lei tem ajudado a ampliar a desigualdade regional na difusão do
esporte, comprometendo assim as regiões e os estados com menor PIB.

Correspondência: Aline Laila Gomes. Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil. Correspondência: Rosiane de Oliveira Nascimento. GEPPOL, Universidade Federal do Vale do São
(alailagomes@yahoo.com.br). Francisco, Brasil. (rosianne27@gmail.com).

373 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparativo cardiovascular 5284 Autores: Estudo comparativo: 5298
Denize Azevedo Freitas 1 Lorena Oliveira de Carvalho 1
entre praticantes de corrida Motivo pelo qual as pessoas
Wanderley Bonfim 2 Ailtemberg Gominho 1
Joris Pazin 3 periodizada e não periodizada Maendy Nascimento Alves 1 buscam a academia da cidade
1
Universidade Estadual de Feira de
de Feira de Santana 1
Universidade Federal de Pernambuco,
em Recife, PE (capital),
Santana/ DINTER-UFSC-UESC, Brasil Brasil
e em Floresta, PE (interior)
2
Universidade Estadual de Feira de palavras chave:
Santana, Brasil Efeitos cardiovasculares. Corrida. Periodização.
palavras chave:
3
Universidade do Estado de Santa Academia da cidade. Motivos.
Catarina, Brasil

resumo resumo

Esta investigação de natureza experimental teve como objetivo analisar e comparar pos- A prática de exercícios físicos tornou-se uma necessidade do ser humano, a idade não
síveis efeitos cardiovasculares, em indivíduos do sexo masculino entre 18 e 35 anos, pra- importa quando se deseja ter uma vida saudável, é preciso apenas manter uma disciplina
ticantes de corrida periodizada e não periodizada do município de Feira de Santana, utili- física e mental. Para quem deseja melhor qualidade de vida sem gastos financeiros as
zando como parâmetro: frequência cardíaca e VO2max. A pesquisa foi realizada no período academias das cidades são boas opções. Promover saúde e contribuir para melhoria da
de 10 semanas com 9 indivíduos que nunca praticaram exercício físico periodizado, onde qualidade de vida é um dos principais objetivos desse projeto realizado. Diante questiona-
os mesmos foram divididos em números iguais por forma de sorteio em três grupos de es- mentos e respostas colhidas foram esclarecidos e demonstrados os principais motivos de
tudo: experimental (que realizou corridas sem um planejamento fixo de dias, duração e in- busca pelas academias das cidades relacionadas à capital e ao interior do Estado de Per-
tensidade) periodizado (executou um programa de treinamento planejado) e controle (não nambuco, apontando como ênfase o fato de existência de apenas uma academia da cidade
praticou nenhum exercício físico). O grupo periodizado confirmou os estudos que apontam no interior, e diversas delas na capital pernambucana. No seguinte estudo foi utilizado um
os benefícios cardiovasculares de um exercício aeróbico, baixando suas variáveis de forma questionário aos participantes freqüentadores, sendo assim abordados 20 participantes
mais contundente do que os demais grupos. Na comparação, os resultados dos efeitos de Recife e 20 de Floresta. Um dos principais motivos é o tratamento de doenças, dentre
cardiovasculares dos indivíduos estudados possibilitam considerar que houve uma melhor elas a hipertensão arterial. Uma das maneiras bastante difundidas para o combate à hi-
resposta cardiovascular dos praticantes periodizados em relação ao grupo experimental, pertensão e controle da pressão arterial é a prática de atividade física e ainda é necessário
tendo melhores resultados em um mesmo espaço de tempo. adquirir hábitos de vida mais saudáveis, além de acompanhamento frequente de profis-
sionais especializados para a identificação dos melhores métodos para o tratamento da
mesma (Ferreira & Bagnara, 2011).

Correspondência: Denize Azevedo Freitas. Universidade Estadual de Feira de Santana, Brasil. Correspondência: Lorena Oliveira de Carvalho. Bacharelado em Educação Física, Universidade
(denizefreitas0505@gmail.com). Federal de Pernambuco, Brasil. (lorebop@hotmail.com).

375 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Aptidão física em crianças 5312 Autores: O esporte e as políticas 5322
Maria E de Andrade Silva 1, 2 Jean Carlo de Sá Andrade 1
e adolescentes da cidade públicas de saúde e lazer:
José Pedro Ferreira 2 Rosiane Oliveira Nascimento 2
António J Barata Figueiredo 2 de Maceió, Brasil Roberto Silva dos Santos 1 O caso do Programa Esporte
Edmilson Santos dos Santos 3
e Lazer da Cidade
1
Universidade Federal de Alagoas,
Brasil palavras chave:
1
Bolsista da FACEPE; GEPPOL,
Aptidão física. Idade. Sexo. Universidade Federal do Vale do São
2
CIDAF, Faculdade de Ciências palavras chave:
Francisco, Brasil
do Desporto e Educação Física, Esporte e lazer. Políticas públicas. Difusão.
Universidade de Coimbra, Portugal 2
Bolsista do CNPp; GEPPOL,
Universidade Federal do Vale do São
Francisco, Brasil

3
GEPPOL, Universidade Federal do Vale
do São Francisco, Brasil

resumo resumo

O objetivo é analisar a relação entre aptidão física (AF) e grupo etário (GRUPET) em função O Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC) do Ministério do Esporte (ME) surge em
do sexo, em jovens da cidade de Maceió-Brasil. Participaram 1341 alunos de 12-15 anos 2003 com objetivo de democratizar o acesso ao esporte recreativo e de lazer por meio da
(587♂, 754♀) do 6º-9º ano do 14º Conselho Regional de Educação. Utilizámos a bateria realização de atividades físicas, culturais que englobem todas as faixas etárias e as pesso-
Fitnessgram (CIAR, 1992), com testes de: agilidade (AG), flexibilidade (FLEX), força de as com deficiência. As ações do programa são desenvolvidas através da criação de núcleos
preensão manual (FPM), velocidade (VEL), situps (SITUPS), impulsão horizontal (IH), PA- de esporte e lazer, implementados através da celebração de convênios ou termos de coo-
CER, lançamento de softball (LSB). Os ♂ têm médias superiores em todos os testes de AF peração entre o ME e os estados e municípios. Dada a sua importância como um programa
à exceção da FLEX, onde as ♀ obtêm média superior. A diferença de médias entre ♂ e ♀ que se propõe a reduzir a desigualdade de acesso ao esporte é necessário identificar que
acentua-se com o aumento da idade. Face à relação existente entre GRUPET e AF no gêne- variáveis interferem na sua difusão. O presente estudo visa verificar o papel da variável
ro ♂, obtivemos relações fracas mas significativas (p<.01) entre GRUPET e a AG, a FLEX, o política na difusão do PELC no estado de Pernambuco de 2003 a 2012 quando a entidade
PACER, a VEL, os SITUPS e a IH, respetivamente. Obtivemos uma relação moderada mas convenente é a prefeitura. Como critério para a análise, utilizaram-se as coalizões parti-
significativa (p<.01) entre o GRUPET e o LBS e uma relação elevada e significativa (p<.01) dárias, os partidos políticos e a competição eleitoral. A análise inicial permite identificar
entre o GRUPET e a FPM. Relativamente ao sexo ♀, obtivemos uma relação moderada mas que as variáveis políticas têm pouca importância haja vista a baixa adesão das prefeituras.
significativa (p<.01) entre o GRUPET e a FPM e uma relação fraca mas significativa (p<.01) Apenas 3.78% das prefeituras aderiam ao programa. Analisando apenas as prefeituras
entre o GRUPET e o LBS. As relações da AF com GRUPET indiciam a urgência em melhorar conveniadas, verificamos que variáveis elencadas não são capazes de explicar a difusão
a AF destes jovens em especial nas ♀. do PELC. O critério político não interfere na difusão do programa.

Correspondência: Maria Elizabete de Andrade Silva. Universidade Federal de Alagoas, Brasil. Correspondência: Jean Carlo de Sá Andrade. GEPPOL,
(measbete@hotmail.com). Universidade Federal do Vale do São Francisco, Brasil. (jeantecem2010@hotmail.com).

377 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Destinação de recursos 5336 Autores: Motivos para aprender 5368
Ademar T Mendonça Ferreira 1 Wesley Borges da Silva 1
financeiros para o esporte esportes em um programa
Guilherme H Lima Matias 1 Leilane Alves de Lima 1
Ricácio Ferreira Carlos 1 e lazer nas capitais dos estados Riller Silva Reverdito 1, 2 socioeducacional
Vilde Gomes de Menezes 1
da região norte do Brasil, Larissa Rafaela Galatti 3

Roberto Rodrigues Paes 2 palavras chave:


1
LABGESPP, Universidade Federal de pelo governo federal, nos anos
Pernambuco, Brasil Programa sócio-esportivo. Esporte
LEPEEF, Faculdade Adventista de
de 2009 a 2012
1

Hortolândia, UNASP, Hortolândia, Brasil educacional. Pedagogia do Esporte.


2
GEPESP, Faculdade de Educação
palavras chave: Física, UNICAMP, Campinas, Brasil

Destinação de recursos. Região norte. 3


DEF/ Centro de Desportos,
Esporte e lazer. Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, Brasil.

resumo resumo

O presente trabalho propõe analisar o quanto foi investido para o esporte e lazer nas ca- Foi objetivo deste estudo verificar a percepção de crianças e adolescentes sobre os mo-
pitais da região norte do Brasil nos anos de 2009 a 2012, a partir de transferências de re- tivos para aprender esportes em um programa socioesportivo. Trata-se de estudo explo-
cursos por ação governamental pelo governo federal. A seguinte pesquisa justifica-se por ratório de caráter qualitativo realizado em um programa socioesportivo desenvolvido em
ser um tema que contem baixo grau de abordagem. Partindo deste pressuposto, tivemos a duas cidades do interior do Estado de São Paulo. A coleta dos dados foi realizada utili-
iniciativa de refletirmos sobre o referido tema proposto. Temos por objetivo neste trabalho, zando um questionário estruturado e diário de campo. Participaram do estudo 75 sujeitos
identificar e analisar o total de repasses de verbas federais para as ações de esporte e (44-masculino; 31-feminino), com idade média de 10.6 anos. O projeto foi submetido e
lazer nas capitais da região norte no período de 2009 a 2012. Do ponto de vista metodo- aprovado em Comitê de Ética em Pesquisa (FCM/ UNICAMP). Observou-se que os moti-
lógico, a pesquisa se caracteriza como um estudo documental, de porte qualitativo, onde vos para aprender esportes mais significativos foram: para se divertir (93.2%), manter a
utilizamos como fonte de pesquisa, dados oferecidos pela Controladoria Geral da União saúde (90.7%), ficar em forma (80.0%), ter algo para fazer (79.5%), fazer algo em que é
(CGU), através do sítio oficial do portal da transparência. Como parte dos resultados conti- bom (78.7%), participar de uma equipe (77.3%), ser um jogador profissional (77.0%) e ter
dos neste artigo, observa-se que a capital do norte que obteve a maior captação de verbas amigos (72.0%). Esses motivos também foram observados no registro em diário de campo.
da União para o esporte e lazer foi Manaus - AM e em seguida Belém - PA. Após a análise Em conclusão, os motivos observados para aprender esportes reforçam o papel de pro-
dos resultados, chegamos a seguinte conclusão que a capital do Amazonas obteve o maior grama socioesportivo como espaço para ocupação do tempo livre, fins atrelados à saúde/
montante de verbas federais destinadas para as ações de esporte e lazer em relação às corpo saudável, autoeficácia e enquanto espaço para relações interpessoais significativas.
outras seis capitais contidas nesta região do país.

Correspondência: Ademar Thiago de Mendonça Ferreira. LABGESPP, Correspondência: Wesley Borges da Silva. LEPEEF, Faculdade Adventista de Hortolândia, UNASP,
Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. (athiago1@hotmail.com). Hortolândia, SP, Brasil. (loirowesley_11@hotmail.com).

379 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Motivos da aderência e 5379 Autores: Motivos de adesão e 5385
Tayanne Ferreira de Morais 1 Alessandro Oliveira Sampaio 1
manutenção da atividade física permanência na atividade
Fabiana X Cartaxo Salgado 2 Fabiana X Cartaxo Salgado 2
Nanci Maria de França 1 de adultos que participam Nanci Maria de França 1 física no ponto de encontro
Noriberto Barbosa da Silva 1
do programa ginástica nas Noriberto Barbosa da Silva 1
comunitário na cidade satélite
1
Universidade Católica de Brasília, quadras de Ceilândia, DF 1
Universidade Católica de Brasília, de Samambaia, DF
Brasil Brasil

2
Universidade de Brasília, Brasil 2
Universidade de Brasília, Brasil
palavras chave: palavras chave:

Atividade física. Aderência. Manutenção. Motiva- Aderência. Atividade física. Ponto de encontro
ção. Adultos. Programa Ginástica nas Quadras. comunitário (PEC).

resumo resumo

Esse trabalho teve como objetivo verificar o motivo de aderência e manutenção da atividade O objetivo deste estudo foi investigar os fatores de aderência e permanência na atividade física (AF)
física de adultos no programa ginastica nas quadras de Ceilândia. O questionário utilizado foi no Ponto de Encontro Comunitário (PEC) em Samambaia, DF. Foi realizada uma pesquisa descritiva
o do Laboratório de Estudos em Práticas Esportivas e Lazer (LAPEL) da ESEF/ UPE (Freitas de caráter transversal, desenvolvida por meio de abordagem quantitativa e qualitativa, e aplicado
et al., 2007) modificado, que foi aplicado no primeiro semestre de 2012, e as questões con- um questionário adaptado de Morales (2002). Participaram 101 indivíduos de forma aleatória, que
tidas no questionário procuraram abordar os seguintes temas: motivos da aderência e da praticavam exercícios físicos nos PEC. Observou-se que 68% eram mulheres e 32% homens, com
manutenção de adultos na prática da atividade física. Foi entregue em alguns núcleos do pro- idades entre 18 e 70 anos; 45% possuíam o ensino médio completo, 58% trabalhavam, 93% eram
grama de Ceilândia – Distrito Federal, a uma amostra de 481 voluntários adultos, onde 97.9% não-fumantes. O seu estado de saúde foi considerado bom, totalizando 49%, sendo que 78% não
eram mulheres com idade a partir dos 18 anos (tendo como média 55.8 anos). Os resultados interromperam sua AF. Com relação aos fatores proporcionados pela prática e motivos, os mais
nos mostram que os principais motivos de adesão à atividade física dos participantes do pro- citados foram: bem estar e tranquilidade (70%), melhoria do condicionamento físico (54%), prazer
grama Ginástica nas Quadras foram: adotar um estilo de vida saudável (72.2%), confiança e alegria (50%), perda de gordura (49%) e menor risco de doença do coração (47%). Os motivos re-
no professor (70.6%), e melhorar a saúde (68.7%). Os principais motivos da manutenção da lacionados ao local de prática compreendem, além de preservação da saúde (76%), perda de peso
atividade física no programa foram: melhorar o bem estar corporal (69.1%), melhorar a pos- (62%), localização (61%) e motivos estéticos (32%). No que se referem à interrupção, as causas
tura (68.1%), e receber atenção do professor (652%). As pessoas têm uma preocupação em geralmente são falta de tempo (44%), o clima (28%), falta de motivação própria (19%) e outros mo-
viverem mais saudáveis, que são os motivos que os levaram a sair do sedentarismo para uma tivos (21%). Os motivos para permanência na AF a um predomínio da saúde (85%) seguido de bem
vida ativa, com uma alternativa de aderir a um programa de exercícios físicos ajudando-os a estar (21%). Conclui-se neste estudo que os indivíduos ao se exercitarem nesses PEC, procuram
entender o porquê de ter uma vida mais saudável. fugir de uma rotina desgastante, buscando com isso melhorar a sua qualidade de vida.

Correspondência: Tayanne Ferreira de Morais. Universidade Católica de Brasília, Brasil. Correspondência: Alessandro Oliveira de Sampaio. Universidade Católica de Brasília, Brasil.
(tayanne_fm@hotmail.com). (alessandrorace@hotmail.com).

381 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Investigação sobre 5390 AutorAs: Atividades de lazer dos 5405
Temístocles Damasceno Silva 1 Ana Karênina Sá Fernandes 1
as atividades de lazer habitantes e turistas
Sullivan T A Barros Santos 1 Aline Barbosa Santos 1
Raislla Jesus Santos 1 implementadas Priscila Lopes de Souza 1 da cidade de Triunfo, PE:
Joalice Santos Batista 1
na Universidade Estadual Ronízia Ramalho Almeida 1
Estudo de caso
Luna Thariele B Magalhães 1 Ialuska Guerra 1
do Sudoeste da Bahia
1
Universidade Estadual do Sudoeste da 1
Instituto Federal de Educação, palavras chave:
Bahia, Brasil Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus
Lazer. Atividade física. Educação Física.
palavras chave: Juazeiro do Norte, Brasil

Gestão. Lazer. Universidade.

resumo resumo

A presente pesquisa buscou investigar as atividades de lazer implementadas na Universi- O objetivo deste estudo foi descrever as várias atividades de lazer realizadas pelos habi-
dade Estadual do Sudoeste da Bahia, no período de 2011 à 2012. Para tal, tomou-se como tantes e turistas da cidade de Triunfo – PE. Esta é uma pesquisa qualitativa e descritiva.
referência empírica a atuação das coordenações de esporte e de cultura, da respectiva A amostra foi aleatória, constituída de 5 sujeitos em momentos de lazer na praça princi-
instituição. Nesta lógica, objetivou-se identificar e classificar as atividades de lazer con- pal da cidade de Triunfo. Foram realizadas entrevistas não estruturadas para a obtenção
forme a sistematização dos conteúdos culturais que compõe o referido fenômeno. Logo, dos locais de atividades de lazer utilizados em Triunfo – PE. Para a análise dos dados foi
tal pesquisa caracterizou-se como exploratória, de abordagem qualitativa, utilizando-se realizada a transcrição das entrevistas e posteriormente a construção dos constructos
enquanto procedimento metodológico a analise documental. No que diz respeito aos docu- relacionados às atividades físicas de lazer que foram expostas e calculadas as respectivas
mentos analisados, foram utilizados durante o estudo: os relatórios anuais da assessoria frequências relativas. Os resultados identificaram cinco categorias de preferências esco-
técnica de finanças e planejamento – ASPLAN, além de dados oriundos de sites e noticias lhidas pelos sujeitos, quais sejam: 35.7% caminhada, 28.6% ginástica, 14.3% musculação
de jornais que retratavam sobre a temática abordada. Constatou-se que apesar da institui- e com o mesmo percentual também o cooper e 7.1% trilhas. Conclui-se que a caminhada e
ção passar por um período de consolidação e de melhoria da qualidade de suas atividades a ginástica foram as formas de lazer relacionada à saúde mais frequentes em relação as
fins, o fenômeno lazer ainda é pouco evidenciado e diversificado dentro da instituição, limi- demais podendo ser devido as atividades incentivados pela prefeitura e outras instituições
tando assim, o acesso da comunidade acadêmica a este direto social. que fazem o acompanhamento fomentando os profissionais de saúde e lazer para os locais
públicos da cidade como também a influência da mídia que tanto expõe os benefícios da
saúde pela prática da atividade física.

Correspondência: Temístocles Damasceno Silva. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Correspondência: Ana Karênina Sá Fernandes. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Brasil. (tom@uesb.edu.br). do Ceará, Campus Juazeiro do Norte, Brasil. (karensafernandes@hotmail.com).

383 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: O papel do Programa Ensino 5444 Autores: A inclusão da criança 5533
Gisele Viola Machado 1, ,2, 3 Adriana M Souza Figueirôa 1
Esporte e Juventude (PEEJ): e do adolescente
Sheila Cristina Ribeiro 2 Henrique Gerson Kohl 1
Larissa Rafaela Galatti 4 Avaliação a partir da percepção em projetos sociais através
1
Universidade Federal de Pernambuco,
Riller Silva Reverdito 1, 5
dos pais da Educação Física
Brasil
Roberto Rodrigues Paes 1

1
GEPESP, FEF, UNICAMP, Campinas, palavras chave: palavras chave:
Brasil
Programa sócio-esportivo. Educação Física. Inclusão social.
2
Pref. Municipal de Taubaté, Brasil Pedagogia do esporte. Avaliação. Projetos sociais esportivos.
3
Escola Superior de Cruzeiro, Brasil

4
DEF, CDS, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.

5
LEPEEF, FAH, UNASP, Hortolândia,
Brasil

resumo resumo

Este estudo teve como objetivo analisar a percepção dos pais em relação a participação Este artigo de revisão tratará a inclusão da criança e do adolescente em projetos sociais
do(s) filho(s) em um programa esportivo socioeducacional e consiste em um estudo explo- que envolvam a Educação Física. Os projetos sociais visam, dentre outros objetivos, ocupar
ratório-documental, realizado a partir do registro e análise da avaliação do Programa En- o tempo ocioso das crianças e adolescentes através do esporte, para atendê-los em situ-
sino Esporte e Juventude (PEEJ) da cidade de Taubaté-SP. Os documentos (questionários) ação de vulnerabilidade social. Este artigo de revisão abordará como é feita a inclusão da
analisados foram desenvolvidos pelo programa e são de natureza pública. Os dados anali- criança e do adolescente na sociedade levando em consideração o esporte educacional no
sados foram obtidos na avaliação feita pelos pais no período letivo 2012. Foram analisados sentido participativo, espontâneo, comprometido com o bem-estar social e com a qualida-
75 documentos (questionários), com itens sobre o espaço do programa, cotidiano dos fi- de de vida. O objetivo é analisar a participação e a democratização do acesso à prática es-
lhos e contribuição do programa. O programa PEEJ aparece como único espaço para a prá- portiva com caráter formativo educacional. O esporte pode contribuir positivamente para
tica de atividades esportivas para a maioria dos pais (n=66) que apontam que se os filhos a reversão do quadro de vulnerabilidade social, para uma formação íntegra e de constru-
não estivessem no programa estariam em casa jogando videogame ou assistindo televisão. ção de valores, para o desenvolvimento da convivência social e para o aprimoramento da
Indicam que o programa contribuiu positivamente, destacando-se: ampliação do grupo de consciência crítica e da cidadania. Deve-se entender que numa política de Estado haverá
amigos, melhoria nas condições de saúde, convívio com professores e na autoestima. Con- um planejamento de uma gestão social, através das políticas públicas, que possa ajustar
clusão. A avaliação feita pelos pais aponta que o PEEJ tem um papel importante para a como um direito social, permitindo, assim, que o esporte possa tornar-se uma escolha de
comunidade, destacando-se enquanto espaço para a prática esportiva e de educação. vida, favorecendo, portanto, a inclusão social.

Correspondência: Gisele Viola Machado. Faculdade de Educação Física – FEF/ UNICAMP-GEPESP, Correspondência: Adriana Maria de Souza Figueirôa. Universidade Federal de Pernambuco, Brasil.
Campinas, SP, Brasil. (giseleviola_ef@yahoo.com.br). (adrianafigueiroa@hotmail.com).

385 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Programa de políticas 5549 AutorAs: Atividades de lazer ativa 5557
Guilherme H Lima Matias 1 Sabrina Adair Tegethoff 1
públicas PELC/ vida saudável e passiva vivenciadas
Ademar T Mendonça Ferreira 1 Maritza Lordsleem Silva 1, 2
Érica Maria do Nascimento 1 e academia das cidades: Clara M S Monteiro Freitas 1 por adolescentes da cidade
Ricácio Ferreira Carlos 1
Avaliação dos usuários que do Recife
1
Escola Superior de Educação Física,
Vilde Gomes de Menezes 1
frequentam ambos os projetos Universidade de Pernambuco, Brasil

Universidade Federal de Pernambuco, palavras chave:


na RPA 4 do Recife, PE
1 2
Universidade da Paraíba, Brasil
Brasil
Atividade física. Lazer e tempo livre.
Adolescentes.
palavras chave:

Avaliação de política pública.


Promoção de saúde. Qualidade de vida.

resumo resumo

O presente artigo visa avaliar a opinião dos indivíduos que realizam as atividades de ambos A pesquisa visa identificar e analisar as atividades de lazer no tempo livre, de adolescentes,
os programas de políticas públicas PELC/vida saudável e academia das cidades localiza- da cidade do Recife, PE, através de um estudo epidemiológico transversal com abordagem
dos na região político-administrativa (RPA) 4 do município do Recife, PE, a fim de verificar quantitativa. A amostra foi composta por adolescentes entre 14 e 19 anos de ambos os
se as diretrizes desses projetos estão sendo estabelecidas com o seu público alvo. Foi sexos. Os dados foram coletados por meio do questionário Global School-based Student
primeiramente realizada uma revisão bibliográfica para embasar fundamentalmente a Health Survey. A tabulação final dos dados foi efetuada por meio do EpiData. A análise dos
pesquisa de campo que se deu a partir de coleta de dados com aplicação de formulários, dados foi realizada através do SPSS para Windows (versão 10). A análise estatística foi
que consiste em ser um conjunto de questões que são perguntadas e anotadas por um descritiva, por meio das frequências absolutas e relativas. Observou que a prevalência de
entrevistador durante uma entrevista face a face (Marconi & Lakatos, 1996) de forma es- lazer ativo é maior nos rapazes comparado as moças. Dentre os adolescentes que traba-
truturada e qualitativa aos indivíduos que participam de ambos os projetos. A coleta teve lhavam, apenas 23.6% afirmaram ter um lazer ativo, enquanto 76.1%, dos que alegaram
num total de seis indivíduos, sendo todos do sexo feminino e tendo como faixa etária média não trabalhar praticavam atividades físicas nas horas de lazer. Com estas informações,
de 61.3 anos, podemos analisar que os programas fazem parte da rotina diária dessa po- visualizamos um entrelace entre os dados desta pesquisa e algumas políticas públicas, já
pulação e mesmo tendo questões a serem aprimoradas, seus praticantes participam das existentes na cidade do Recife, como elemento de fomento e desenvolvimento social. Seg-
atividades para uma melhor condição social, como a convivência grupo e melhor condição mentando faixas etárias, sexo, atividade sociocomportamental. Dentre elas, destacamos
física a partir da realização das atividades em ambos os projetos. É necessário modificar “academia da cidade”, pela gratuidade, localização próxima a comunidades populosas e as
questões simples para que os projetos sejam melhor avaliados por essa população. multiopções existentes, dentro de um processo educacional e de identificação deste jovem
com sua comunidade e suas práticas esportivas.

Correspondência: Guilherme Henrique de Lima Matias. Curso de Educação Física da Universidade Correspondência: Sabrina Adair Tegethoff. Curso de Educação Física
Federal de Pernambuco, Brasil. (guilhermehenriquelm@yahoo.com.br). da Universidade de Pernambuco, Brasil. (bina_tegethoff@hotmail.com).

387 — RPCD 14 (S1.r)


Autor: Esporte e deficiência: 7593 AutorEs: Pedagogia do Esporte e a 7609
Rafael Estevam Reis 1 Sheila Cristina Ribeiro 1, 2
O caminho para uma política participação dos alunos no
Gisele Viola Machado 1, 3, 4
1
Universidade Federal do Paraná, Brasil pública específica Ana Maria Marcondes 1 Programa Ensino Esporte e
Renato Campos Pierotti 1
Juventude – Taubaté, SP
palavras chave:
Roberto Rodrigues Paes 4

Esporte. Deficiência. Política. 1


Prefeitura Municipal de Taubaté – palavras chave:
PMT – SEED, Taubaté, SP, Brasil
Pedagogia do esporte. Projetos sociais.
2
Universidade de Taubaté – UNITAU – Avaliação.
Taubaté, São Paulo, Brasil

3
Escola Superior de Cruzeiro – ESC –
Cruzeiro, SP, Brasil

4
Escola Superior de Cruzeiro – ESC –
Cruzeiro, SP, Brasil

resumo resumo

A procura pela prática esportiva por parte das pessoas com deficiência vem aumentando Objetivo: Analisar as razões para a participação de crianças e adolescentes com idade
a cada ano, consequentemente, profissionais de diferentes áreas vêm se preparando para entre 7 e 14 anos das aulas esportivas de um programa socioeducativo no município de
poder atender este público específico. Não só os profissionais mas o Brasil vem, com o pas- Taubaté. Materiais e métodos: A pesquisa consiste em um estudo qualitativo de análise do-
sar dos anos, avançando em aspectos relacionados à implementação de políticas públicas cumental acerca de um questionário realizado pelo Programa Ensino Esporte e Juventude
para as pessoas com deficiência em vários âmbitos sociais, como por exemplo, a saúde e (PEEJ) na cidade de Taubaté, SP, aos alunos de 7 a 14 anos, com o objetivo de identificar as
a educação, ambos têm políticas nacionais específicas à pessoa com deficiência. Hoje, o razões que levam os alunos a participarem das aulas esportivas. Resultados e discussões:
órgão responsável pelo esporte no país é o Ministério do Esporte, que através de suas polí- Foram analisados 315 documentos com itens que permearam desde a formação esportiva
ticas para o esporte, seja ele de rendimento, lazer ou educacional, contemplam, de alguma até o envolvimento social. Dentre as respostas obtidas, a maior razão para participação das
forma, a pessoa com deficiência. Assim, o objetivo desta pesquisa é averiguar a necessi- aulas foi para se divertirem (n=271), em segundo lugar para terem boas atitudes (n=260)
dade da implementação de política pública esportiva específica a pessoa com deficiência. e em terceiro lugar porque eles gostam (n=253). Já nos últimos lugares ficou a questão
Para isso, buscou-se analisar as políticas públicas para o esporte nacional e de que forma da formação esportiva (n=174) e a participação em competições (n=122). Conclusões: Os
elas repercutem na pratica esportiva da pessoa com deficiência. Os resultados apontaram resultados obtidos indicam que as aulas esportivas no PEEJ tem papel fundamental na
a fragilidade de um sistema esportivo nacional comparado às outras áreas, e embora haja contribuição do desenvolvimento das habilidades sociais dos alunos indo ao encontro das
esforços de se trabalhar com este público, conclui-se que existe a necessidade de uma expectativas dos objetivos nos projetos sociais..
política pública específica à pessoa com deficiência.

Correspondência: Rafael Estevam Reis. Universidade Federal do Paraná, Brasil. Correspondência: Sheila Cristina Ribeiro. Prefeitura Municipal de Taubaté – PMT – SEED,
(rafael_e_reis@hotmail.com). Taubaté, SP, Brasil. (sheila_ef@yahoo.com.br).

389 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Programa de ginástica laboral 7639 AutorEs: Políticas públicas de lazer na 7655
Carlos E Fernandes Palheta 1 Coriolano P da Rocha Junior 1
no Hospital Universitário Bahia
Marisa Pereira Pessoa 1 Danilo Raniery Alves Freire 1
Minerva L de Castro Amorim 1 Getúlio Vargas - HUGV Érica Dias Tosta dos Reis 1
Graziela Dutra Caleffi 1 palavras chave:
1
Universidade Federal da Bahia, Brasil Lazer. Políticas públicas. Bahia.
Keegan Bezerra Ponce 1
palavras chave:

Ambiente hospitalar. Ginástica laboral.


1
Faculdade de Educação Física e
Fisioterapia (FEFF), Universidade Qualidade de vida.
Federal do Amazonas, Brasil

resumo resumo

A implantação de um programa de Ginástica Laboral no ambiente hospitalar se faz neces- O estudo abordou políticas públicas estaduais da Bahia e de Salvador no lazer e anali-
sária devido às afecções do sistema musculoesquelético serem originadas muitas vezes sou programas, para identificar a modelação teórica e possíveis impactos na sociedade.
no ambiente ocupacional, ocorrendo também desgaste físico e sofrimento psíquico. Há O propósito foi identificar modelos, propostas e limites e avaliar a consolidação de po-
ainda alta incidência de estresse devido à carga horária de trabalho e o alto grau de res- líticas públicas sociais de lazer, reconhecendo que este é um dos principais fenômenos
ponsabilidade exigida. Sensibilizar os funcionários do Hospital a adotarem em sua vida da sociedade, dever do Estado e direito do cidadão. Assim, os programas devem buscar
uma atitude favorável à prática de atividades físicas, objetivando prevenir doenças osteo- resultados como o estreitamento e a qualificação das relações vividas nas comunidades e
musculares relacionadas ao trabalho e ao sedentarismo, através da ginástica laboral. No desenvolver a cidadania. Este texto se justifica por pesquisar o protagonismo do lazer nas
período de 4 de maio a 25 de julho de 2011 foram realizadas intervenções com duração de políticas públicas na Bahia. A emergência dos mega eventos internacionais, um dos inte-
10 a 15 minutos, duas vezes semanais. Os participantes foram avaliados por meio de três resses culturais do lazer, faz com que investigações assim sejam de interesse. Também, a
questionários que observavam seu estado físico geral. Realizando a análise estatística, ob- pouca produção acadêmica na área no Estado e em Salvador nos dá a possibilidade de não
servamos resultados favoráveis: obtiveram melhoras nas sintomatologias, e na qualidade apenas investigar o existente, mas propor ações. A metodologia foi a revisão de literatura
de vida pessoal e profissional, menos desconforto em regiões do corpo e diminuição no e a análise documental e o instrumento de coleta de dados, entrevistas semi-estruturadas
uso de medicação para dor. Podemos constatar que o programa de ginástica laboral im- aplicadas aos gestores públicos, com uma análise qualitativa. Como conclusões provisó-
plantado teve um papel benéfico tanto para os funcionários quanto para a instituição, pois rias, identificamos a ausência de políticas específicas e a execução de ações pautas pelo
colaborou na obtenção de uma melhora da qualidade de vida dos mesmos. ativismo, sem maiores ordenações teóricas ou proposições políticas.

Correspondência: Carlos Ewerton Fernandes Palheta. Curso de Educação Física da FEFF. Correspondência: Coriolano Pereira da Rocha Junior. Universidade Federal da Bahia, Brasil.
Universidade Federal do Amazonas, Brasil. (Flaewerton26@gmail.com). (coriolanojunior@uol.com.br).

391 — RPCD 14 (S1.r)


Produção e disseminação 395. A importância
do controle da carga
401. Influência da tarefa
na preferência manual
408. Efeito de interferência
contextual na aquisição
de treinamento no Futebol de crianças de 7 a 10 anos da habilidade motora
de conhecimento Hebert Soares Bernardino Paola Barbosa Soares, Daniel da
Rocha Queiroz, Teresinha Sousa Lima.
arremesso de berlindes
em crianças

em educação física 396. Competência motora


e participação esportiva 402. Particularidade
Jeremias Mahique, Go Tani.

em crianças de primeira e aplicabilidade das técnicas 409. Jogos tradicionais


e desporto infância
Daniel da Rocha Queiroz, Alessandro
esportivas dentro de jogos:
Reflexões sobre a formação
sateré-mawe e a teoria da
praxiologia motriz.
Nicolai Ré, Rafael dos Santos de atletas de Voleibol Edificação dos laços
Henrique, Mariana de Sousa Moura, Mariana Pinheiro da Costa, Renato culturais e a Educação Física
Maria Teresa Cattuzzo. Sampaio Sadi. Camila Daniela Primo Gomes,
Artemis de Araújo Soares.
397. Competência motora 403. A bioecologia
e fatores ambientais: Uma do esenvolvimento 410. Treinamento funcional:
análise do contexto escolar motor de crianças em Uma breve análise
Daniel da Rocha Queiroz, Rafael dos situação de risco social: de mercado na região
Santos Henrique, Alessandro Nicolai Contribuições do modelo nordeste e possibilidades
pessoa — processo para o futuro
Ré, Teresinha Sousa Lima, Maria
— contexto — tempo Fernanda Rodrigues Paiva, Thiago
Teresa Cattuzzo.
Francisco Sales Nobre, Nadia Seixas dos Santos.

398. Níveis de competência Cristina Valentini.


411. Educação Física:
motora: Prevalência em
404. Retenção e fidelização Meio ambiente e o brincar
pré-escolares de diferentes
contextos escolares de clientes de academias Alexandre Magno Guimarães,
de ginástica: Análise SWOT Wagner Wey Moreira, Simone
Daniel da Rocha Queiroz, Rafael dos
para o planejamento Moreira Guimarães.
Santos Henrique, Alessandro Nicolai
estratégico
Ré, Teresinha Sousa Lima, Maria
Elisangela Torrilla Zanette. 412. A preservação
Teresa Cattuzzo.
da memória institucional
405. Comportamento e perfil como proposta de produção e
399. Relação entre prática
dos usuários de academias disseminação de conhecimento
de esportes, competência
de ginástica em Educação Física e desporto:
motora e status de peso
Elisangela Torrilla Zanette. Jogos UNICUIA
corporal: Um estudo
longitudinal Talita Ferreira, Evando Carlos Moreira.
406. Conhecimento sobre
Rafael dos Santos Henrique, Daniel
a prática de lutas em 413. Os estudos sobre Futebol
da Rocha Queiroz, Teresinha Sousa
escolares: Um estudo de caso nos trabalhos de conclusão
Lima, Juliette Costa Santos, com adolescentes do nono de curso (TCC) da Faculdade
Alessandro Nicolai Ré. e terceiro ano de Educação Física
Paulo Renato Matias da Silva, na Universidade Federal
400. Dismorfia muscular: Evanice Avelino de Souza, Iraneide de Mato Grosso
Uma revisão sistemática
Etelvina Lopes, Raguel Talmay Braga Talita Ferreira, Francisco Freire
baseada em três bases
Pinto, Michele Romcy Torres. Rodrigues.
de dados
Alice Gama Rangel, Ricardo Ruffoni,
407. Educação Física e saúde 414. Ginástica geral:
Walter Jacinto Nunes, Aldair José
mental no Brasil: A produção Do conceito à formação
de Oliveira. científica no século xxi e capacitação profissional
Ameliane Reubens Leonidio, Talita Aline Galvão Fortes, Flávio Luís
Pires de Carvalho, Maritza Lordsleem Pinheiro Silva, Karla Mendes Pinheiro.
da Silva, Clara Monteiro Freitas.
415. Fator de desenvolvimento 420. Comparação do 425. Fenomenologia do
motor em crianças praticantes sobrepeso em ingressantes espaço: Reflexões a respeito
Autor: A importância do controle 4039
Hebert Soares Bernardino 1
e não praticantes de Natação e formandos do curso do jogo/ esporte da carga de treinamento
entre 5 e 6 anos de idade de Educação Física Marcus Campos, Eduardo Marandola
Caio Cesar da Silva Taveira, Aliane da Universidade Federal Jr..
1
Universidade Federal de Juiz de Fora, no Futebol
Augustinho de Castro, Sheylane de de Pernambuco Brasil

Queiroz Moraes. Nicelle de Souza Leão, Bruna Silva 426. A defasagem do ensino
Barbosa, Bruna Vasconcelos Costa, do Basquetebol na iniciação palavras chave:
416. Nível de atividade física Pedro Pinheiro Paes. no Brasil
Controle da carga de treinamento.
de estudantes concluintes, Luiz Olyntho Guedes Pinto, Ligia
fumantes e não fumantes, 421. Perfil somatótipo Nascimento Seixas, Aldair José
Percepção subjetiva do esforço. Futebol.
do curso de Educação Física dos estudantes de Educação de Oliveira, Ricardo Ruffoni, Bruna
da Universidade Federal Física da Universidade Gonçalves de Oliveira.
de Pernambuco Federal de Pernambuco
Thiago Fragoso de Moura, Victor Bruna Vasconcelos Costa, Nicelle de 427. O doping nos currículos
Ferreira Lima, Nicelle de Souza Leão, Souza Leão, Pedro Pinheiro Paes. da Educação Física escolar do
Bruna Vasconcelos Costa, Pedro Ensino Médio
Pinheiro Paes. 422. Estilos de vida e Renato Cavalcanti Novaes, João
comportamentos de risco à Gabriel de Mello.
417. Nível de atividade física saúde em adolescentes: Um
em estudantes concluintes estudo de tendência temporal
do curso de Educação Física de 2007 a 2013
Micaella de Sousa Mata, Érica Maria Bruno Rafael Vieira Souza Silva, resumo
do Nascimento, Nicelle de Souza Alison Oliveira da Silva, Luiz
Leão, Bruna Vasconcelos Costa, Henrique de Ferreira Aguiar, Mercia No treinamento esportivo a intensidade dos exercícios é definida como a quantidade de
Pereira de Lima, Breno Augusto
Pedro Pinheiro Paes. energia consumida para a realização de uma dada tarefa num determinado tempo. Este
Bormann de Souza Filho.
dispêndio de energia ou carga de treinamento pode ser mensurado através de inúmeros
418. O conhecimento sobre
o calçado esportivo 423. Reflexões acerca das métodos. Consequentemente, muitos métodos de treinamentos estão sendo estudados,
e seu uso nos alunos concepções de aprendizagem
mas pouca atenção vem sendo dada à quantificação das cargas de treinamento no futebol
de Educação Física da UFPE mais atuantes em Educação
Física no colégio estadual brasileiro, seja pelo alto custo dos equipamentos ou pela comissão técnica considerá-los
Ana Carolina Crespo Araujo, Suzane
Wilson Gonçalves em Crato desnecessários. Entretanto, a percepção subjetiva do esforço, ao comparar outros méto-
de França Beltrão, Tetsuo Tashiro.
- Ceará
dos de controle de carga ao de treinamento, suas vantagens ficam evidentes, dada sua sim-
Luzia Eidla Araújo Sousa.
419. Avaliação física
plicidade e baixo custo. Evidenciando a importância do controle de carga de treinamento
em adolescentes na faixa
424. Ocupação do tempo livre para monitorar o estresse fisiológico, já que este processo depende do monitoramento
etária de 14 a 17 anos:
de crianças e adolescentes de
Durante a semana nacional preciso da carga interna de treinamento, uma vez que essa variável é um importante com-
uma comunidade da cidade
de ciência e tecnologia
de 2013 de Fortaleza ponente tanto para o aumento do desempenho quanto para a prevenção do overtraining.
Monica Helena Neves Pereira
Otávio Mendes de Melo, Nailson
Pinheiro, Ralciney Márcio Carvalho
Franca Filho, Érica Maria do
Barbosa, Carminda Maria Goersch
Nascimento, Washington Pereira
Fontenele Lamboglia.
Barros, Ana Rodrigues Figueirôa.

Correspondência: Hebert Soares Bernardino. Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais,
Brasil. (bernardinohs@gmail.com).

395 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Competência motora 4077 Autores: Competência motora e fatores 4078
Daniel da Rocha Queiroz 1 Daniel da Rocha Queiroz 1
e participação esportiva ambientais: Uma análise
Alessandro H Nicolai Ré 2 Rafael dos Santos Henrique 1, 3
Rafael dos Santos Henrique 1, 3 em crianças Alessandro H Nicolai Ré 2 do contexto escolar
Mariana de Sousa Moura 1
de primeira infância Teresinha J Sousa Lima 1

Maria Teresa Cattuzzo 1 Maria Teresa Cattuzzo 1 palavras chave:

Desempenho psicomotor. Crianças. Escola.


palavras chave:
1
Universidade de Pernambuco, Brasil 1
Universidade de Pernambuco, Brasil
Desempenho psicomotor. Crianças. Esportes.
2
Universidade de São Paulo, Brasil 2
Universidade de São Paulo, Brasil

3
Universidade da Paraíba, Brasil 3
Universidade da Paraíba, Brasil

resumo resumo

A competência motora pode ser considerada um marco para um estilo de vida ativo e sau- A competência motora infantil é influenciada pela interação entre o organismo, o ambiente
dável, e um precursor para o engajamento em esportes. A prática esportiva na primeira e características da tarefa. À medida que o desenvolvimento motor acontece em um deter-
infância parece ser um importante contexto de atividade fisica para a aquisição da com- minado ambiente, este pode ser um importante fator de restrição (constraint) para a com-
petência motora. O objetivo desse estudo foi analisar diferenças no desempenho motor de petência motora das crianças. O objetivo desse estudo foi comparar o desempenho motor
crianças praticantes e não praticantes de esportes. O estudo analisou uma amostra repre- em crianças de 3 a 5 anos de escolas particulares e públicas. O presente estudo analisou
sentativa de pré-escolares (3 a 5 anos) do Recife-PE. Foram incluídos aqueles que comple- uma amostra representativa de pré-escolares da cidade do Recife-PE. Foram incluídos
taram o Test of Gross Motor Development – 2 (TGMD-2) e tiveram a informação da prática todos os sujeitos que completaram o Test of Gross Motor Development – 2 (TGMD-2). Os
esportiva. O grupo prática esportiva (PE, n=91) foi emparelhado por critérios de gênero, grupos foram formados por crianças de escolas particulares, n= 161 (95 meninos), e públi-
idade e moradia com o grupo sem prática esportiva (SPE, n= 91). Foi realizada a análise de cas, n= 131 (63 meninos). Foi realizada a análise de covariância (ANCOVA), ajustada para
variância (ANOVA Two-way), e p≤.05. Os resultados mostraram que o grupo PE teve um o índice de massa corporal. O nível de significância foi de p≤.05. Os resultados mostraram
desempenho superior ao grupo SPE. Partindo de uma perspectiva sistêmica e dinâmica, que crianças de escola particular tiveram melhor desempenho motor em relação às crian-
é importante relacionar os processos cotidianos que alteram o desenvolvimento, nesse ças de escola pública. Essas diferenças podem ser explicadas pela maior disponibilidade,
contexto, a prática esportiva parece aumentar o nível de competência motora na primeira organização e utilização dos espaços físicos nestas escolas, assim como maior oportuni-
infância. Sugerimos que estudos futuros avaliem o tipo e a intensidade das atividades. dade de prática de atividade física fora do contexto escolar. Sugerimos que estudos futuros
avaliem os espaços utilizados e o tempo que as crianças o utilizam.

Correspondência: Daniel da Rocha Queiroz. Mestrado em Hebiatria da Universidade de Pernambuco, Correspondência: Daniel da Rocha Queiroz. Mestrado em Hebiatria da Universidade de Pernambuco,
Brasil. (efdanielrocha@live.com). Brasil. (efdanielrocha@live.com).

397 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Níveis de competência motora: 4079 Autores: Relação entre prática 4081
Daniel da Rocha Queiroz 1 Rafael dos Santos Henrique 1, 2
Prevalência em pré-escolares de esportes, competência
Rafael dos Santos Henrique 1, 3 Daniel da Rocha Queiroz 1
Alessandro H Nicolai Ré 2 de diferentes contextos escolares Teresinha J Sousa Lima 1 motora e status de peso
Teresinha J Sousa Lima 1
Juliette Costa Santos 1, 2
corporal: Um estudo longitudinal
Maria Teresa Cattuzzo 1 palavras chave:
Alessandro H Nicolai Ré 3

Desempenho psicomotor. Crianças. Escola.


palavras chave:
1
Universidade de Pernambuco, Brasil 1
Universidade de Pernambuco, Brasil
Esportes. Destreza motora. Status de peso.
2
Universidade de São Paulo, Brasil 2
Universidade da Paraíba, Brasil

3
Universidade da Paraíba, Brasil 3
Universidade de São Paulo, Brasil

resumo resumo

A competência motora na infância é fator chave para a promoção, sustentação ou declí- A prática de esportes (PE) é o principal contexto de atividade física para a maioria das
nio da atividade física ao longo da vida. Crianças com baixa competência têm uma possi- crianças e adolescentes, e pode ser um meio de aumentar o nível de atividade física e com-
bilidade maior de adotar um comportamento sedentário, sendo a exposição a diferentes bater a obesidade. Um possível determinante da PE durante a infância é a competência
ambientes um fator importante para o desenvolvimento. O objetivo do estudo foi analisar motora (CM). O objetivo deste estudo foi analisar a relação existente entre a competência
a prevalência da baixa competência motora e a associação com o contexto escolar. O es- motora e o status de peso corporal na predição da prática de esportes após dois anos. Em
tudo analisou uma amostra representativa de crianças (3 a 5 anos) do Recife-PE. Foram 2010, 292 crianças de 3 a 5 anos foram avaliadas com o questionário ELOS-Pré, medidas
incluídos os sujeitos que completaram o Test of Gross Motor Development – 2 (TGMD-2) de CM com o TGMD-2, e antropometria. Em 2012, 206 das 292 crianças foram identificadas
e informaram o tipo de escola que estudavam (particulares, n= 161; públicas, n= 131). e avaliadas quanto à PE. A regressão logística binária avaliou a associação ajustada entre
De acordo com as tabelas de conversão do TGMD-2 o escore bruto foi transformado em a PE no ano de 2012, com base nas medidas preliminares (em 2010) da prévia PE, CM em
quociente motor e classificado em níveis de desempenho, e agrupados em baixa, média locomoção e controle de objetos, e status de peso corporal. Na análise ajustada foram
e alta competência. Utilizou-se o teste qui-quadrado, e p≤.05. Os resultados identifica- associadas à PE após dois anos a prática prévia (OR= 10.00; IC: 3.75-26.69) e o subteste
ram como significativa a chance de ter baixa competência motora para as crianças de locomotor da CM (média CM: OR= 2.67; IC: 1.12-6.39; alta CM: OR= 2.70; IC: 1.02-7.18). Os
escola pública (26%) em relação às de escola particular (11.8%). Sugerimos a adoção de resultados deste estudo confirmam a predição do modelo teórico de Stodden et al. (2008)
políticas públicas que diminuam a prevalência de baixa competência em escolares, em no qual maiores níveis de CM e a permanência na PE contribuem de forma sinergética e
especial, de escola pública. dinâmica para o espiral de engajamento em atividades físicas.

Correspondência: Daniel da Rocha Queiroz. Mestrado em Hebiatria da Universidade de Pernambuco, Correspondência: Rafael dos Santos Henrique. Mestrado em Educação Física do Programa
Brasil. (efdanielrocha@live.com). Associado de Pós-Graduação em UPE/ UFPB, Brasil. (rdshenrique@hotmail.com).

399 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Dismorfia muscular: 4092 Autores: Influência da tarefa 4093
Alice Gama Rangel 1 Paola F C Barbosa Soares 1
Uma revisão sistemática baseada na preferência manual
Ricardo Ruffoni 1 Daniel da Rocha Queiroz 1
Walter Jacinto Nunes 1 em três bases de dados Teresinha J Sousa Lima 1 de crianças de 7 a 10 anos
Aldair José de Oliveira 1

palavras chave:
2
Universidade de Pernambuco, Brasil palavras chave:
1
Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro, Brasil Programa sócio-esportivo. Dominância cerebral.
Pedagogia do Esporte. Avaliação. Lateralidade funcional. Criança.

resumo resumo

Dismorfia Muscular é um subtipo de Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) em que o indivíduo Lateralidade pode ser definida como manifestações comportamentais inatas da domi-
praticante de exercícios de fortalecimento muscular percebe-se magro e fraco, quando na ver- nância cerebral em que há o uso preferencial do lado esquerdo ou direito, ou de ambos.
dade tem um corpo forte e musculoso. O propósito do presente estudo é analisar a literatura a Uma das principais expressões da lateralidade, a preferência manual, parece sofrer forte
respeito da DISMUS e consequentemente evidenciar novos desafios neste campo. Sendo as- influência de fatores socioculturais e, assim, poder-se-ia esperar que a consistência da
sim, foi realizada uma busca sistemática de artigos em três bases de dados: SciELO, PubMed preferência manual pudesse ser afetada quando as tarefas são ou não culturalmente de-
e ScienceDirect. Foram adotadas as seguintes expressões para a busca dos artigos: muscle terminadas. O objetivo foi avaliar a influência da tarefa na preferência manual de crianças
dysmorphia, dismorfia muscular, bigorexia e vigorexia. Os seguintes critérios de exclusão fo- de sete a dez anos. O estudo avaliou 60 crianças (27 meninos; idade media = 8.94 anos; DP
ram adotados: artigos de revisão e opinião, artigos que não investigavam a dismorfia muscu- = 1.16) por meio do teste da escrita (influenciado pela cultura) e do teste de colocar pinos
lar, cartas ao editor. Um total de 576 artigos potencialmente elegíveis foram identificados dos num tabuleiro (sem influências culturais). As proporções de crianças destras, sinistras e
quais 92 estudos foram selecionados. Dos que foram incluídos 71 tratavam sobre diagnóstico, ambidestras em ambas as tarefas foram testadas por meio do qui-quadrado, assumindo
11 eram sobre validação de instrumento diagnóstico, 7 eram estudo de caso, e 3 sobre trata- p≤.05. Os resultados demonstraram como significante a chance dos destros permanece-
mento. Pôde ser observado que a maioria dos estudos nessa área discute sobre os sintomas, rem com a mesma preferência manual (73.3%), especialmente as meninas (75.8%). Os
diagnostico e validação de possíveis questionários que possam ser utilizados para identificar o resultados sugerem que, nesta amostra, apesar de existir instabilidade na preferência ma-
problema. De forma a aumentar o conhecimento científico nessa área, mais métodos poderiam nual, as crianças em sua maioria já estabeleceram a sua preferência manual, independen-
ser desenvolvidos para identificar a Dismorfia Muscular pois essa condição psicológica está temente do tipo de tarefa utilizada.
diretamente relacionada a padrões estéticos sociais e culturais. Futuros estudos na área de
tratamento devem ser produzidos a fim de dar o devido suporte aqueles que têm o transtorno.

Correspondência: Alice Gama Rangel. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil. Correspondência: Paola Frassinetti Cristinne Barbosa Soares. Curso de Educação Física
(licegama.r@gmail.com). da Universidade de Pernambuco, Brasil. (paola_soares_d@hotmail.com).

401 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Particularidade 5143 Autores: A bioecologia do esenvolvimento 5193
Mariana Pinheiro da Costa 1 Francisco S Sales Nobre 1
e aplicabilidade das técnicas motor de crianças em situação
Renato Sampaio Sadi 2 Nadia Cristina Valentini 2
esportivas dentro de jogos: de risco social: Contribuições
1
Universidade Federal de Juiz de Fora, 1
Instituto Federal de Educação,
Minas Gerais, Brasil Reflexões sobre a formação Ciências e Tecnologia do Ceará, Brasil do modelo pessoa — processo
2
Universidade Federal de São João del de atletas de Voleibol 2
Escola de Educação Física, — contexto — tempo
Rei , Brasil Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, Brasil
palavras chave: palavras chave:

Técnica esportiva. Pedagogia do esporte. Ambiente sociocultural. Desenvolvimento


Voleibol. infantil. Habilidades motoras.

Este trabalho teve apoio financeiro da CAPES (bolsa de


doutorado) e do SIGPROJ/Ministério da Educação (PROEXT
nº 4/2011).
Agradecimentos in memorian ao Prof. Dr. Rui Jornada Krebs

resumo resumo

Durante as últimas décadas as críticas dirigidas ao ensino e aprendizagem de esporte ba- Este estudo apoiado no modelo pessoa-processo-contexto-tempo investigou em três di-
seado essencialmente na repetição de gestos técnicos acabaram por desconsiderar esta ferentes sub-culturas (semiárido, serra e litoral) como os processos proximais para pro-
importante dimensão na formação de atletas. Entendendo que os gestos técnicos são im- mover o desenvolvimento motor DM eram operados nos microssistemas; como ambientes
prescindíveis para o desenvolvimento das ações do Voleibol, este estudo, de caráter biblio- remotos (exo e macrossistema) influenciavam neste processo e; como o DM impactava na
gráfico, objetivou: (1) investigar como a pedagogia do esporte compreende a transmissão forma como o contexto era experenciado pelas crianças. As características da pessoa (DM)
do conhecimento técnico; (2) reconhecer formas específicas de tratamento das diversas foram avaliadas por meio do Test Gross Motor Development 2. As características do pro-
metodologias de ensino e aprendizagem do voleibol e; (3) verificar como o jogo pode au- cesso, do contexto e do tempo foram obtidas por meio de observações assistemáticas não
xiliar o desenvolvimento das técnicas esportivas da referida modalidade. Concluímos que participantes e entrevistas com pais e professores. Os resultados revelam que ao longo do
as metodologias priorizam princípios táticos e técnicos, atribuindo às técnicas, ora papel tempo a legislação e o sistema de crenças interferem nas ações das Secretarias de Educa-
preponderante, ora secundário, conforme os objetivos e o desenvolvimento do ensino e do ção impactando negativamente sobre as oportunidades (estruturas inadequadas, ausên-
treino. A pedagogia do esporte ao oferecer subsídio teórico-metodológico para os proces- cia de aulas de Educação Física e falta de capacitação docente) presentes nas escolas.
sos de ensino e aprendizagem dos gestos técnicos do voleibol rompe com a mecanização Ainda, assim como as escolas, os projetos sociais esportivos carecem de uma proposta
dos movimentos presente na simples repetição de séries exaustivas de exercícios. Por fim, pedagógica para promover o DM das crianças. Nesta visão sistêmica, os atrasos motores
a conjugação dos métodos de ensino combinados com a criatividade do professor torna o são decorrentes das restritas oportunidades ofertadas no contexto e interferem no estilo
jogo favorável aos processos de formação e desenvolvimento da técnica. de vida da criança, inibem sua ação em outros contextos e limitam seu intercâmbio social.

Correspondência: Mariana Pinheiro da Costa. Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Correspondência: Francisco Salviano Sales Nobre. Instituto Federal de Educação,
Brasil. (mary_pcosta@hotmail.com). Ciências e Tecnologia do Ceará, Brasil. (salvianonobre@ifce.edu.br).

403 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Retenção e fidelização 5217 Autores: Comportamento e perfil 5218
Elisangela Torrilla Zanette 1 Elisangela Torrilla Zanette 1
de clientes de academias dos usuários de academias
1
Faculdade Sogipa, Brasil de ginástica: Análise SWOT 1
Universidade Luterana do Brasil, de ginástica
Canoas, Brasil
para o planejamento estratégico
palavras chave:

Perfil. Academias de Ginástica.


palavras chave:
Comportamento.
Fidelização. Planejamento estratégico.
Academias de ginástica.

resumo resumo

A busca da qualidade dos serviços prestados por academias de ginástica constitui um fator A fidelidade dos alunos de academias de Ginástica é um compromisso físico e emocional
determinante e para gerenciar com eficiência é preciso uma atenta análise do mercado. O e para uma retenção eficaz faz-se necessário um completo conhecimento do comporta-
estudo tratou-se de uma pesquisa descritiva de corte transversal e de cunho qualitativo. A mento e das necessidades de seus clientes. O estudo tratou-se de uma pesquisa descritiva
amostra foi composta por 350 alunos de 48 academias da cidade de Porto Alegre e região de corte transversal e de cunho quantitativo e teve como objetivo a identificação do com-
Metropolitana. Para a análise dos ambientes interno e externo foram usados como base portamento e do perfil dos clientes de academias de ginástica.. A amostra foi composta
os dados coletados em questionário aplicado à amostra e que possibilitavam identificar as por 300 alunos de 48 academias diferentes, todas localizadas na cidade de Porto Alegre e
necessidades deste público. Na análise do ambiente externo identificou-se como aspectos região Metropolitana. Analisando os dados coletados, percebeu-se que o principal público
relacionados a fraqueza: instabilidade financeira, diminuição do poder aquisitivo, aumento que frequenta as academias é formado por adultos jovens, até 30 anos (79%), de ambos os
da concorrência, espaço físico e preço. Os seguintes critérios foram definidos como funda- gêneros, 75.6% dos entrevistados são solteiros. Em relação ao tempo de prática, 26% indi-
mentais para a escolha de uma academia: estacionamento, variedade de aulas/ modalida- cou que pratica há menos de seis meses, 43.4% de 6 meses a dois anos e 30.6% praticam
des, ambiente agradável, variedade e manutenção dos aparelhos de musculação, horário de há mais de 2 anos. 34% apontaram que nunca interromperam sua prática e 33% aponta-
funcionamento, conscientização dos consumidores, qualidade dos professores, higienização ram que interromperam entre 2 e 3 vezes, sendo considerado interrupção o período inferior
do ambiente e atendimento. A análise SWOT é parte do planejamento estratégico e as infor- a um mês. Para 46% dos entrevistados estas interrupções aconteceram no período do ve-
mações aqui apresentadas foram embasadas pela pesquisa de campo realizada em região rão e 17% no período do inverno. O conhecimento do perfil dos usuários de academias pos-
específica, contudo poderá servir como referencia inicial aos empreendedores que preten- sibilita a definição de mercado e a planificação de estratégias para atingir sua fidelização.
dem elaborar um plano de marketing da sua academia.

Correspondência: Elisangela Torrilla Zanette. Universidade Luterana do Brasil - Canoas, Brasil.


Correspondência: Elisangela Torrilla Zanette. Faculdade Sogipa, Brasil. (eli.zanette@gmail.com). (eli.zanette@gmail.com)..

405 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Conhecimento sobre a prática 5224 Autores: Educação Física e saúde 5265
Paulo Renato Matias da Silva 1 Ameliane C Reubens Leonidio 1
de lutas em escolares: Um estudo mental no Brasil: A produção
Evanice Avelino de Souza 1 Talita G Pires de Carvalho 1
Iraneide Etelvina Lopes 1 de caso com adolescentes do nono Maritza Lordsleem da Silva 1 científica no século xxi
Raguel Talmay Braga Pinto 1
e terceiro ano Clara M S Monteiro Freitas 1

Michele G Romcy Torres 1 palavras chave:


1
Escola Superior de Educação
Física, Universidade de Pernambuco; Educação Física. Saúde mental. Revisão. Brasil.
1
GPAFSE, Faculdade Terra Nordeste, palavras chave:
Universidade da Paraíba, Brasil
FATENE, Brasil
Lutas. Escolares. Conhecimento.

resumo resumo

A Educação Física é valorizada por ser uma disciplina que possibilita uma multiplicidade Este trabalho tem como finalidade apresentar as contribuições das pesquisas realizadas
de vivências sobre as mais variadas culturas do movimento, incluindo as lutas. O objetivo no Brasil, que relacionam a Educação Física com a saúde mental. A metodologia consistiu
deste estudo foi avaliar o conhecimento sobre lutas em escolares do oitavo e nono ano, numa revisão integrativa de literatura, realizada nas bases de dados LILACS, MEDLINE
através de um estudo de caráter transversal, realizado com 120 escolares (60 oitavo ano), e SciELO, a partir da Biblioteca Virtual de Saúde. Foram incluídos artigos publicados em
com média de 16.3±2.0 anos. Para a avaliação dos conhecimentos sobre lutas utilizou- periódicos nacionais e internacionais, nos idiomas inglês, português e espanhol, a partir do
-se um questionário constituído por 10 questões de múltipla escolha englobando diversas ano 2001, período em que houve uma reorganização do modelo de tratamento em saúde
temáticas (conceitos, modalidades olímpicas, lutas brasileiras, instrumentos e além de mental, passando do hospitalocêntrico para o psicossocial. Os descritores e palavras-cha-
fundamentos básicos). Identificou-se que 107 escolares não praticavam nenhuma arte ve utilizados foram educação física; atividade física; exercício físico; práticas corporais;
marcial. Somente 38 pesquisados sabiam o conceito de luta e outros 36 souberem definir terapia corporal; saúde mental; e transtornos mentais, que foram combinados por meio do
arte marcial. A capoeira foi à luta que os escolares apresentaram maior conhecimento em operador lógico AND. Artigos de revisão de literatura foram excluídos. Dos artigos analisa-
relação aos fundamentos e instrumentos utilizados. Concluiu-se que os escolares pesqui- dos, nove revelaram os benefícios da atividade física para a saúde mental de idosos, jovens,
sados apresentaram pouco conhecimento sobre lutas, independente da série que estavam mulheres e pessoas com outras comorbidade, como a doença pulmonar obstrutiva crônica
cursando. Sugere-se maior inclusão das lutas nas aulas de Educação Física escolar como e obesidade. Foram percebidas melhorias dos sintomas de transtornos mentais comuns,
forma de auxiliar na modificação desse cenário. stress pós-traumático, depressão e ansiedade nas pessoas que realizavam atividade física,
caracterizadas por fatores fisiológicos, psicológicos e sociais.

Correspondência: Evanice Avelino de Souza. Grupo de Pesquisa em Promoção da Atividade Física Correspondência: Ameliane da Conceição Reubens Leonidio. Programa Associado de Pós-Graduação
e Saúde na Escola, Faculdade Terra Nordeste - FATENE, Brasil. (evaniceavelino@yahoo.com.br). em Educação Física UPE/ UFPB, Brasil. (ameliane.reubens@yahoo.com.br).

407 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Efeito de interferência 5290 AutorAs: Jogos tradicionais sateré- 5300
Jeremias Mahique 1 Camila Daniela Primo Gomes 1
contextual na aquisição mawe e a teoria da praxiologia
Go Tani 2 Artemis de Araújo Soares 1
da habilidade motora motriz. Edificação dos laços
1
Faculdade de Educação Física e 1
Universidade Federal do Amazonas,
Desporto Universidade Pedagogica, arremesso de berlindes Brasil culturais e a Educação Física
Maputo, Moçambique
em crianças
2
Escola de Educação Física e Esporte, palavras chave:
Universidade de São Paulo, Brasil
Praxiologia motriz. Jogos indígenas.
palavras chave:
Educação Física
Efeito da interferência contextual.
Arremesso de berlindes. Habilidade motora.

resumo resumo

A interferência contextual (EIC) é definida como o grau de interferência encontrado em Idealizada pelo Professor Pierre Parlebas, a praxiologia motriz se dedica a desvendar o
uma situação prática, quando várias tarefas são praticadas em simultâneo, afectando a mundo dos jogos a partir das normas das atividades, relacionando o “eu-outro-ambiente”.
aprendizagem. O presente estudo procurou investigar a ocorrência e a consistência do EIC Deste modo poderá instrumentalizar os professores de Educação Física para trabalharem
na aquisição da habilidade motora “arremesso de berlindes”. Participaram no estudo 61 de maneira mais consistente com vários tipos de jogos. Ciente das contribuições dos jogos
sujeitos do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 10 aos 12 anos, alunas da tradicionais para a valorização e a preservação da cultura popular e das concentrações de
6ª e 7ª classe de duas escolas primárias do distrito de Kanpfumo no Município da cidade de atividades esportivizadas nas aulas de Educação Física, parece-nos pertinente a dissemi-
Maputo. A amostra foi dividida aleatoriamente em dois grupos experimentais, sendo 29 su- nação de teorias que justifiquem o emprego dos jogos tradicionais, não unicamente como
jeitos pertencentes ao grupo aleatório (GA) e 32 sujeitos ao grupo em blocos (GB). A tarefa alternativa para a monotonia esportiva, mas com critérios que permitam a interpretação
motora foi o arremesso de berlindes usando um mesmo programa motor e variando-se o daquilo que se faz e porque o faz, resultando assim num desenvolvimento motor e também
parâmetro (distância do alvo). Cada sujeito executou 48 tentativas na aquisição (três ses- intelectual, além da manutenção da cultura de movimento. Neste contexto, ao partirmos
sões) e nos testes de transferência distribuídos em 3 sessões, mais 12 tentativas (4 ten- de uma análise sob a ótica da praxiologia motriz dos jogos das crianças Sateré-Mawé veri-
tativas em cada). Os testes foram realizados logo após a fase de aquisição, 24 horas e 48 ficamos a constante relação com o outro; liberdade, relação espaço e tempo; relação com
horas depois, respectivamente. Todas as participantes não tinham nenhuma experiência o material, que representam a procedência do jogo. Portanto, ao brincarem as crianças
com a tarefa motora do estudo. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente aprendem algumas regras morais, noções de espaço e tempo para aplicar às disposições
significativas entre os grupos nos testes de transferência, o que não confirma a ocorrência sócio diretrizes através da cooperação e competição com outras crianças.
do efeito da interferência contextual.

Correspondência: Jeremias Mahique. Faculdade de Educação Física e Desporto, Correspondência: Camila Daniela Primo Gomes. Curso de Educação Física da Universidade Federal
Universidade Pedagógica, Maputo, Moçambique. do Amazonas, Brasil. (camilaprimogomes@gmail.co).

409 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Treinamento funcional: 5329 Autores: Educação Física: 5344
Fernanda C Rodrigues Paiva 1 Alexandre Magno Guimarães 1
Uma breve análise Meio ambiente e o brincar
Thiago Seixas dos Santos 1 Wagner Wey Moreira 2
de mercado na região nordeste Simone S Moreira Guimarães 3
1
UNINASSAU, Brasil palavras chave:
e possibilidades para o futuro 1
Universidade Federal do Amapá, Brasil Educação Física. Meio ambiente. Brincar.
2
Universidade Federal do Triângulo
palavras chave: Mineiro, Brasil
Treinamento funcional. Mercado. Tendências.
3
Universidade Federal de Goiás, Brasil

resumo resumo

Buscando treinar movimentos globais e projetar as necessidades do corpo nas funções A humanidade, durante toda a sua existência, enfrenta diversos momentos de crise. A cri-
diárias para o treinamento físico, o treinamento funcional (TF) se propaga no mercado, à se advinda das mudanças ocorridas no meio ambiente tem se tornado foco de debates e
exemplo do que ocorre entre atletas de alto nível. Assim, surge a necessidade de melhor pesquisas envolvendo diferentes áreas científicas. Essas mudanças sejam elas no âmbito
compreender este fenômeno, no que tange ao seu atual e potencial mercado. O objetivo social, político, urbano, cultural, econômico, ou em outros, afetam diretamente a huma-
deste estudo foi analisar a realidade do TF nos estados na região nordeste do país. Foram nidade, pois, essa relação homem e meio ambiente está presente desde a sua existência.
realizadas entrevistas pessoais presenciais e via email, utilizando questionário com cinco Pensar essas alterações na área educacional se faz necessário, considerando que elas
questões abertas. Os dados coletados foram confrontados com pesquisa na base de dados ocorrem de forma intensa, principalmente na área tecnológica. Para isso, foi realizada uma
dos principais centros de formação da modalidade no Brasil. Verificou-se que o excelente pesquisa de campo de caráter qualitativa, a partir da abordagem da análise de conteúdo
crescimento do TF corresponde às necessidades do mercado, ávido por novidades: treina- denominada técnica de elaboração e análise de unidades de significado construída por Mo-
mentos concisos, completos, divertidos e que respeitem a variabilidade da população. Em reira, Simões e Porto (2005). A concepção de meio ambiente apresentada pelos sujeitos da
conclusão, embora muitas academias do nordeste disponibilizem aulas de TF e a modali- pesquisa mostrou uma mudança de atitude e do olhar sobre o tema, considerando o tema
dade se multiplique em espaços públicos, há pouco respeito aos seus princípios, já que as em sua amplitude e complexidade, o mesmo sobre o brincar e a formação profissional,
aulas são ministradas por profissionais inespecíficos. Então, o destaque regional está nos confirmando por meio dos dizeres dos sujeitos entrevistados a importância do brincar no
centros especializados e personais trainers, indicando grande potencial de crescimento processo de desenvolvimento da criança e do adolescente.
diretamente vinculado à formação específica.

Correspondência: Fernanda Carolina Rodrigues Paiva. UNINASSAU, Brasil. Correspondência: Alexandre Magno Guimarães. Universidade Federal do Amapá — UNIFAP, Brasil.
(fernandaeannalaura@hotmail.com). (alexguima@unifap.br).

411 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A preservação da memória 5420 Autores: Os estudos sobre Futebol 5423
Talita Ferreira 1 Talita Ferreira 1
institucional como proposta nos trabalhos de conclusão
Evando Carlos Moreira 1 Francisco X Freire Rodrigues 1
de produção e disseminação de curso (TCC) da Faculdade
1
Faculdade de Educação Física, 1
Faculdade de Educação Física,
Universidade Federal de Mato Grosso, de conhecimento em Educação Universidade Federal de Mato Grosso, de Educação Física
Brasil Brasil
Física e desporto: na Universidade Federal
Jogos UNICUIA de Mato Grosso

palavras chave: palavras chave:

Memória institucional. Jogos UNICUIA. Futebol. Trabalho de conclusão de curso.


Produção de conhecimento. Educação Física.

resumo resumo

O presente trabalho objetiva sistematizar os registros depositados sob a guarda da Facul- Não se pode negar a pluralidade de sentidos que o futebol carrega em sua trajetória. No
dade de Educação Física da UFMT referentes aos Jogos UNICUIA - evento esportivo ama- contexto da Educação Física, ele se apresentou de diversas maneiras, desde prática para
dor que teve início na década de 1970 - de modo que estes se tornem fonte de consultas promoção da saúde até como chance de ascender na vida pela profissionalização esporti-
para pesquisas no campo da história da Educação Física e do Esporte em Mato Grosso. A va. Considerando-se então, a vicissitude do discurso futebolístico, objetivou-se mapear os
pesquisa, de cunho qualitativo e descritiva, utilizou-se dos preceitos da investigação his- Trabalhos de Conclusão de Curso da Faculdade de Educação Física da UFMT, entre os anos
tórica e análises documentais. Fotografias e documentos sobre os Jogos UNICUIA desde 2000 e 2010, cuja abordagem tenha sido o futebol em seus diferentes aspectos: pedagógi-
seu início até meados de 1990 foram analisados e apontaram para o fato de que o incentivo cos, físico-motor, psicológicos e históricos/ sociológicos. A pesquisa caracterizou-se como
à prática de esportes não era novidade no período investigado. Com esse espírito espor- qualitativa e descritiva, com delineamento histórico-documental. Registraram-se os tra-
tivo é que a UFMT, por meio da Supervisão de Educação Física, Desportos e Recreação, balhos que abordavam o futebol em quadros e para análise dos dados adotou-se a leitura
realizou o primeiro UNICUIA, estimulando a prática desportiva, bem como a integração dos resumos, agrupando-os de acordo com as categorizações temáticas sobressalentes.
entre Universidade e comunidade. Somando-se todas as edições do evento, contabilizamos Constatou-se que no período investigado trinta e cinco trabalhos apresentaram o futebol
milhares de atletas que disputaram diversas modalidades esportivas. Conclui-se que a em seus estudos e apenas em dois notou-se a preocupação com construções futebolísti-
narrativa histórica da instituição não se encerra em mera descrição de eventos esportivos, cas do “jeitinho brasileiro” ou da “pátria em chuteiras” de Nelson Rodrigues. Percebeu-se
mas constitui-se de uma pluralidade de sentidos sobre a experiência humana no tempo, e que as temáticas retratadas não privilegiaram os estudos socioantropológicos, distancian-
isso contribui, sobremaneira, com a produção de conhecimento no âmbito acadêmico. do as pesquisas sobre futebol do principal objeto da história: o homem.

Correspondência: Talita Ferreira. Faculdade de Educação Física, Universidade Federal Correspondência: Talita Ferreira. Faculdade de Educação Física, Universidade Federal
de Mato Grosso, Brasil. (tali-gabi@hotmail.com). de Mato Grosso, Brasil. (tali-gabi@hotmail.com).

413 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Ginástica geral: 5462 Autores: Fator de desenvolvimento 5472
Aline C Galvão Fortes 1 Caio Cesar da Silva Taveira 1
Do conceito à formação motor em crianças praticantes
Flávio Luís Pinheiro Silva 1 Aliane Augustinho de Castro 2
Karla Mendes Pinheiro 1 e capacitação profissional Sheylane de Queiroz Moraes 3 e não praticantes de Natação
1
Universidade Federal do Maranhão, 1
Faculdade La Salle, Manaus, Brasil
entre 5 e 6 anos de idade
Brasil palavras chave:

Ginástica geral, Inclusão social.


2
FDT-PMI, Brasil
palavras chave:
Práticas escolares. 3
UNINORTE, Brasil Desenvolvimento motor.
Habilidade motora. Natação.

resumo resumo

Ao longo do tempo, a Ginástica vem sofrendo transformações que abrange vários setores O desenvolvimento motor é um processo amplo que ocorre ao longo da vida, através de
da sociedade dando suporte para o desenvolvimento e consequentemente seus campos mudanças em nível psicossocial, físico e biológico que, embora sejam separados na maio­
de atuação, um em especial tem adquirido maior atenção pelos profissionais da área e a ria dos estudos, agem de forma integrada. A natação age como um pré-estimulo para o de-
população em geral, a Ginástica Geral (GG). Devido sua abrangência e ramificações, seu senvolvimento das habilidades motoras. O objetivo é apresentar o perfil motor de crianças
conceito está em constante construção, compreende exercícios de inclusão social a se- que praticam a natação em comparação às crianças que não praticam. O presente estudo
rem praticados por qualquer pessoa sendo diretamente ligada à coletividade sem perder a tem por característica uma pesquisa de campo, qualitativa e estudo de caso. Os dados da
particularidade de cada um. Como a prática da GG pode beneficiar a sociedade em geral? pesquisa foram obtidos em uma Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto (2002).
Abordaremos como objetivo, os benefícios que a GG proporciona aos praticantes, inde- Essa escala é composta por 7 testes: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, es-
pendente da idade ou gênero. Este estudo decorre da necessidade de mostrar uma opção quema corporal, organização espacial, organização temporal, lateralidade. A amostra do
a mais de melhoria na qualidade de vida e do bem-estar físico e da necessidade de um estudo é de 2 crianças de 5 e 6 anos que praticam natação e de 2 crianças da mesma idade
profissional qualificado para essa prática. não praticantes. Nos resultados, os avaliados praticantes de natação apresentam um de-
senvolvimento motor positivo, dentro da escala proposta. Já os avaliados não praticantes
apresentaram um grau de desenvolvimento motor normal. Então, tanto no ambiente fami-
liar, escolar ou aulas sistemáticas desportivas exista a preocupação em estruturar possibi-
lidades para que a criança seja estimulada a dominar padrões fundamentais de movimento.

Correspondência: Aline da Conceição Galvão Fortes. Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Correspondência: Caio Cesar da Silva Taveira. Faculdade La Salle - Manaus, Brasil.
(aline.galvao@hotmail.com). (caio.silva.taveira@gmail.com).

415 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Nível de atividade física 5522 Autores: Nível de atividade física 5528
Thiago H Fragoso de Moura 1 Micaella de Sousa Mata 1
de estudantes concluintes, em estudantes concluintes
Victor Ferreira Lima 1 Érica Maria do Nascimento 1
Nicelle E de Souza Leão 1 fumantes e não fumantes, Nicelle E de Souza Leão 1 do curso de Educação Física
Bruna D Vasconcelos Costa 1
do curso de Educação Física Bruna D Vasconcelos Costa 1

Pedro Pinheiro Paes 1 Pedro Pinheiro Paes 1 palavras chave:


da Universidade Federal
Nível de atividade física. Estudantes.
Departamento de Educação Física
de Pernambuco Departamento de Educação Física
1 1

da Universidade Federal de da Universidade Federal de Educação Física.


Pernambuco, Brasil Pernambuco, Brasil

palavras chave:

Nível de atividade física.


Estudantes de Educação Física. Tabagismo.

resumo resumo

Atualmente o número de usuários do tabaco vem aumentando significativamente, atingin- O aumento da incidência do sedentarismo é característica marcante da sociedade contem-
do todos os graus de instrução, incluindo os estudantes universitários. Foi objetivo deste porânea que atinge a todos os níveis de instrução, incluindo estudantes universitários. Foi
estudo avaliar o nível de atividade física dos estudantes concluintes do curso de Educação objetivo deste estudo comparar o nível de atividade física entre os gêneros dos estudan-
Física e sua associação com o tabagismo. O estudo foi de natureza observacional, com tes concluintes do curso de graduação em Educação Física. Participaram da pesquisa 40
corte transversal. O Physical Activity Questionnaire foi utilizado para coleta de dados. Para acadêmicos de Educação Física, com idade média de 23.8±3.7, os quais 20 eram do gênero
comparação dos grupos, foi utilizado o teste Exato de Fisher (E.F). A análise estatística foi masculino e 20 do gênero feminino. O estudo foi de natureza observacional, com corte
descritiva, sendo utilizado o programa BioEstat versão 5.3 para verificar os dados de todas transversal. O instrumento para coleta de dados foi o IPAQ. Para comparação dos grupos,
as variáveis. Participaram da pesquisa 15 homens e 3 mulheres, estudantes de Educa- foi utilizado o teste Exato de Fisher. A análise estatística foi descritiva, sendo utilizado o
ção Física, com idade média 23±3.4. Observou-se que, com a aplicação do teste E.F, ficou programa BioEstat versão 5.3 para verificar os dados de todas as variáveis. Após a apli-
constatado que não houve diferença significativa entre os grupos (p=.5). Concluiu-se que cação do teste, ficou claro que não houve diferença significativa entre os grupos, p= 0.69.
a amostra não apresentou relação direta entre tabagismo e o nível de atividade física, pois Possível explicação para esses resultados se deve pelo fato de que os alunos que esco-
os alunos concluintes do curso de Educação Física analisados, mesmo quando tabagistas, lhem o curso de Educação Física são normalmente mais ativos que em outros cursos e se
detinham conhecimento e usufruíam dos benefícios da prática regular de exercício físico, mantêm ativos ao longo de todo o período universitário, em função das características que
mantendo-se em níveis ótimos de atividade física. o mesmo possui, com disciplinas de natureza prática, além de estágios supervisionados.

Correspondência: Thiago Henrique Fragoso de Moura. Departamento de Educação Física Correspondência: Micaella de Sousa Mata. Departamento de Educação Física
da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. (thiago.fragoso40@hotmail.com). da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. (micaella.1704@gmail.com).

417 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: O conhecimento sobre 5531 Autores: Avaliação física 5534
Ana Carolina Crespo Araujo 1 Otávio Mendes de Melo 1
o calçado esportivo em adolescentes na faixa
Suzane de França Beltrão 1 Nailson P da Franca Filho 2
Tetsuo Tashiro 1 e seu uso nos alunos Érica Maria do Nascimento 2 etária de 14 a 17 anos: Durante
de Educação Física da UFPE Washington Pereira Barros 2
a semana nacional de ciência
1
Universidade Federal de Pernambuco, Ana P Rodrigues Figueirôa 2
Brasi, Brasil e tecnologia de 2013
palavras chave: 1
Universidade de Pernambuco, Brasil

Calçado. Exercício físico. Alunos. 2


Universidade Federal de Pernambuco, palavras chave:
Brasil
Avaliação Física. Saúde. Alunos.

resumo resumo

O objetivo do trabalho foi verificar o nível de conhecimento sobre o calçado esportivo Nesta pesquisa iremos abordar um fenômeno que vem aumentando a cada dia na socieda-
e seu uso entre os alunos de Educação Física da UFPE. A condução da pesquisa, de ca- de contemporânea, que é o aumento significativo do sedentarismo entre os adolescentes.
ráter exploratório, foi através de um questionário aplicado a cinquenta e quatro alunos Teve-se como objetivo avaliar a aptidão física dos alunos durante a Semana Nacional de
contemplando oito perguntas, sobre a ciência de benefícios do calçado, desempenho Ciência e Tecnologia de 2013, onde neste evento estavam congregados adolescentes de
durante a atividade física, diferentes tipos de pisadas, probabilidade de lesões com uso várias instituições educacionais, fazendo um estudo comparativo entre os gêneros. A me-
inadequado, entre outros. Os resultados da pesquisa indicaram que 46.3% dos alunos todologia foi baseada na abordagem quantitativa, permitindo uma maior precisão quanto
questionados procuram saber dos benefícios antes da compra do calçado. O conheci- à explicação do fenômeno. Foram analisados quarenta e um alunos, sendo vinte do sexo
mento sobre a melhora do desempenho com o uso adequado do calçado foi unânime feminino e vinte e um do masculino. Para essa análise utilizou-se de alguns testes do pro-
assim como a ciência de que o uso inadequado pode causar lesão com 94.4%. Já 29.6% tocolo do Programa Esporte Brasil, 2012. Os resultados foram analisados e comparados
dos alunos não conheciam que existe um calçado específico para cada tipo de pisada. na planilha eletrônica Calc do Libre Office Windows, versão 4.1.4, Português - Brasil. Ao
Pretende-se aprofundar o assunto com um maior número de alunos envolvidos e uma analisar os resultados, pode-se observar que houve a prevalência de aptidão ao gênero
investigação mais detalhada sobre o tema abordado. masculino, em todos os testes realizados de flexibilidade; na potência dos membros supe-
riores e inferiores; e na agilidade. Os resultados nos mostram diferenças no que diz respei-
to ao nível de aptidão física comparada entre os gêneros. Desencadeando o sedentarismo,
que é uma questão de saúde pública, e a prevenção perpassa pela atividade física.

Correspondência: Ana Carolina Crespo de Araujo. Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. Correspondência: Otávio Mendes de Melo. Universidade de Pernambuco, Brasil.
(carol_crespo88@hotmail.com). (otaviom2@hotmail.com).

419 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação do sobrepeso 5563 Autores: Perfil somatótipo 5565
Nicelle E de Souza Leão 1 Bruna D Vasconcelos Costa 1
em ingressantes e formandos dos estudantes de Educação
Bruna Maria da Silva Barbosa 1 Nicelle E de Souza Leão 1
Bruna D Vasconcelos Costa 1 do curso de Educação Física Pedro Pinheiro Paes 1 Física da Universidade Federal
Pedro Pinheiro Paes 1
da Universidade Federal de Pernambuco
1
Departamento de Educação Física
1
Departamento de Educação Física de Pernambuco da Universidade Federal de
Pernambuco, Brasil
da Universidade Federal de palavras chave:
Pernambuco, Brasil
Somatotipo. Estudantes. Educação Física.
palavras chave:

Universitários. Sobrepeso. Educação Física.

resumo resumo

O sobrepeso e a obesidade são considerados um dos mais importantes problemas da A identificação da composição corporal é um valioso instrumento na estimativa e quantifi-
saúde pública. Na prática diária de um universitário, existe redução da qualidade da ali- cação de inúmeros fatores de risco associados à saúde. Para avaliar as medidas da com-
mentação e da prática regular de atividade física, que corrobora para o aumento dos posição corporal um excelente indicador é a técnica que utiliza a análise do somatotipo. Foi
índices de sobrepeso. Foi objetivo deste estudo verificar a associação do sobrepeso em objetivo deste estudo analisar o somatotipo dos estudantes universitários de um curso de
ingressantes e formandos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Per- Educação Física. O estudo foi de natureza observacional, com corte transversal. A amostra
nambuco (UFPE). O estudo foi de natureza observacional, com corte transversal. Partici- foi composta por 46 alunos de Educação Física da UFPE, com idade de 21.98±3.36, dos
param da pesquisa 139 indivíduos, os quais 78 eram ingressantes e 61 formandos, com quais 60.87% eram do gênero masculino e 39.13% do gênero feminino. Para a avalição
idade média de 21.55±5.02. O IMC foi calculado a partir da estatura e da massa corporal. antropométrica foi utilizado o protocolo de Hearth e Carter (1990). A análise estatística foi
A análise estatística foi descritiva, feita através do programa BioEstat 5.3. Após a aplica- descritiva, elaborada através do programa Office Excel, versão 14.0 para a média e desvio
ção do teste qui-quadrado, constatamos que não houve diferença significativa entre os padrão. Os estudantes de Educação Física apresentaram valores de: Endomorfia (4,3±1,5),
acadêmicos, p=.54. Em conclusão, os resultados apontam que tanto no inicio quanto no Mesomorfia (3.7±1.7) e Ectomorfia (2.0±1.1), classificando-se em EndoMesomorfos. Ape-
final do curso os alunos se mantêm dentro da faixa de IMC consideradas ideais, devido sar da influência à prática e o conhecimento dos benefícios da atividade física, alguns dos
à característica do curso de Educação Física que influencia aos acadêmicos à busca de estudantes avaliados optam pelo estilo de vida não saudável, o que pode acarretar no au-
um estilo de vida e de hábitos saudáveis, como alimentação adequada e a prática regular mento dos fatores de risco associados à saúde, como as doenças cardiovasculares.
de exercícios físicos.

Correspondência: Nicelle Eustáquio de Souza Leão. Departamento de Educação Física Correspondência: Bruna Daniella de Vasconcelos Costa. Departamento de Educação Física
da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. (nicelle.leao@gmail.com). e Desportos, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. (daniellavasccosta@hotmail.com).

421 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Estilos de vida e 5570 AutorA: Reflexões acerca das 6585
Bruno R Vieira Souza Silva 1 Luzia Eidla Araújo Sousa 1
comportamentos de risco à concepções de aprendizagem
Alison Oliveira da Silva 1
Luiz H de Ferreira Aguiar 1 saúde em adolescentes: 1
Universidade Regional do Cariri, Brasil mais atuantes em Educação
Mercia Pereira de Lima 1
Um estudo de tendência Física no colégio estadual
Breno A B de Souza Filho 2
temporal de 2007 a 2013 Wilson Gonçalves em Crato -
Associação Caruaruense de Ensino
Ceará
1

Superior (ASCES), Brasil


palavras chave:
2
Universidade Federal Rural de
Estilo de vida. Comportamentos de risco à
Pernambuco, Brasil palavras chave:
saúde. Adolescentes.
Concepção de aprendizagem.
Educação Física escolar. Saber.

resumo resumo

No Brasil, levantamentos sobre a exposição de crianças e adolescentes a comportamentos Problematiza-se com este trabalho a identificação da concepção de aprendizagem mais
de risco à saúde são, ainda, muito escassos e realizados sob muitas limitações metodoló- presente nas aulas de Educação Física do Colégio Estadual Wilson Gonçalves, permitindo
gicas. O objetivo deste estudo foi verificar a tendência temporal sobre estilos de vida em analisar se há implicações no processo da aprendizagem dos alunos. A amostra escolhida
adolescentes nos anos de 2007 e 2013. Tratou-se de um estudo epidemiológico descritivo representa quatro salas do primeiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Wilson Gon-
de abrangência municipal. O número total de investigados em 2007 foi de 600 e em 2013 çalves. Utilizou-se como técnica de coleta de dados a entrevista. A pesquisa está em pro-
de 747 em escolas públicas estaduais de Caruaru-PE. Os dados foram coletados através cesso de finalização, e desde já os dados apontam para uma camuflagem no direito à edu-
de questionário construído e validado para esta população e já aplicado em 2007. Foi utili- cação para todos, em que há o privilégio de participação dos alunos mais aptos e com maior
zado o Epidata para a tabulação e SPSS para análise. Utilizou o qui quadrado para analisar prontidão. Esses resultados, ainda parciais, reforçam uma Educação Física do passado que
a diferença entre os comportamentos e a regressão logística binária para verificar os fa- costumeiramente selecionou os mais habilidosos em detrimento dos mais inexperientes,
tores associados aos comportamentos negativos em relação aos anos, com o p<0.05. Os não proporcionando o desenvolvimento das habilidades motoras e cognitivas dos demais.
principais resultados foram: existe diferença entre as variáveis sociodemográficas quando Concluindo, a interação em prol da aprendizagem em sala de aula desfaz a ideia de que o
comparada aos anos. Inatividade física teve leve aumento (45 x 48). O consumo de álcool professor seja o total responsável pelo sucesso ou fracasso do aluno. Em outras palavras,
(19 x 31) e baixo consumo de frutas/ verduras (56 x 72) aumentaram. Houve um leve de- durante a aula, o aluno precisa passar por situações que ele tenha autonomia. Libâneo
créscimo no fumo (2 x 1.5). Na etapa multivariada, identificou-se que esteve associado a (1994) chama essa situação de estudo ativo. Davis e Oliveira (1992) afirmam que se faz
inatividade física a mulheres e pessoas mais velhas. necessário a percepção do professor nos diferentes momentos da aprendizagem do aluno,
contribuindo com sua evolução no processo

Correspondência: Bruno Rafael Vieira Souza Silva. Associação Caruaruense de Ensino Superior Correspondência: Luzia Eidla Araújo Sousa. Universidade Regional do Cariri, Brasil.
(ASCES), Brasil. (brunorafael45@hotmail.com). (eidla_araujo@hotmail.com).

423 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Ocupação do tempo livre de 6594 Autores: Fenomenologia do espaço: 7629
Monica H N Pereira Pinheiro 1 Marcus Campos 1
crianças e adolescentes de Reflexões a respeito do jogo/
Ralciney Márcio C Barbosa 1
Eduardo Marandola Jr. 1
Carminda M G F Lamboglia 1 uma comunidade da cidade de esporte
1
Faculdade de Ciências Aplicadas –
Fortaleza UNICAMP, Brasil
1
Universidade de Fortaleza – UNIFOR,
Brasil palavras chave:

Fenomenologia do espaço. Corporeidade. Jogo.


palavras chave:

Atividades de Lazer. Criança. Adolescente.

resumo resumo

O objetivo do estudo foi diagnosticar a ocupação do tempo livre de crianças e adolescen- Todo o esporte é jogo e ocorre em um espaço. Estudar os espaços de jogo e seu significado
tes da cidade de Fortaleza–CE. A amostra foi composta por 85 crianças e adolescentes, para os jogadores é fundamental na compreensão dos jogos e dos esportes. Dessa manei-
com média de idade de 15.03±2.72 anos, participantes do Projeto Escola de Esporte ra, associar estas determinações possibilita designar uma tendência física e outra sensível
promovido pela Universidade de Fortaleza. Utilizou-se um questionário composto por 44 para os espaços dos jogos, quando o jogador se põe em um mundo do jogo (Freire, 2002).
questões fechadas, sendo selecionadas 19 perguntas, que tratam sobre a ocupação do Caminhando na direção de uma pesquisa interdisciplinar, este projeto engloba reflexões
tempo livre. Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva e não paramétrica. a partir das linhas de pesquisa geografia humanista e corporeidade, presentes nas áreas
Observou-se que 80.2% das crianças/ adolescentes utilizam algum tipo de espaço públi- Geografia e Educação Física, respectivamente, tendo por finalidade associar três grandes
co para vivenciar suas atividade no tempo livre, estando incluso ruas, praças e parque dimensões presentes em uma abordagem fenomenológica: a questão do espaço, da corpo-
urbano. A maioria tem o hábito de passar mais de cinco horas na frente do televisor, reidade, e do jogo. Para isso optou-se por um levantamento bibliográfico de autores como
estes não utilizam os jogos eletrônicos como ocupação no seu tempo livre, o tempo de Heidegger, Merleau-Ponty e Huizinga. O objetivo do projeto é compreender a fenomenolo-
estudo foi consumido por apenas uma hora, no entanto, para brincar gastam mais de cin- gia do espaço a partir da experiência do jogo e sua corporeidade enquanto conhecimen-
co horas nesta atividade. Neste estudo, as crianças e adolescentes utilizavam boa parte to. Como resultado espera-se poder encontrar relações junto a associação desses temas,
do seu tempo livre assistindo televisão ou brincando, fazendo coisas de que gostavam e contribuindo assim para o desenvolvimento de uma leitura fenomenológica do jogo.
que lhes proporcionavam prazer. Constatou-se aqui, que há separação entre o tempo do
jogo, estudo e trabalho, ou seja, o ócio criativo não é uma ideologia colocada em prática
por esta população.

Correspondência: Monica Helena Neves Pereira Pinheiro. Universidade de Fortaleza – UNIFOR, Correspondência: Marcus Campos. Faculdade de Ciências Aplicadas – UNICAMP, Brasil.
Brasil. (monicapereira@unifor.br). (camposmvs@gmail.com).

425 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: A defasagem do ensino do 7648 Autores: O doping nos currículos da 7668
Luiz Olyntho Guedes Pinto 1 Renato Cavalcanti Novaes 1
Basquetebol na iniciação no Educação Física escolar do
Ligia Nascimento Seixas 2 João Gabriel de Mello 1
Aldair José de Oliveira 1 Brasil Ensino Médio
Ricardo Ruffoni 1 1
Escola Sesc de Ensino Médio, Brasil

Bruna Gonçalves de Oliveira 1 palavras chave: palavras chave:

Basquetebol. Iniciação esportiva. Doping. Esporte. Currículo.


1
Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, Brasil Ensino.

1
Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil

resumo resumo

O presente estudo pretende mostrar as diferenças que existem no que está sendo ensi- O doping vai de encontro aos princípios básicos de equidade e jogo limpo do esporte, além
nado na iniciação desportiva do Basquetebol no Brasil e realidade atual do jogo. Atual- de ser nocivo para a saúde daqueles que o utilizam (UNESCO, 2013). Para Kunz (2004), a
mente no Brasil o Basquetebol vem perdendo espaço para outros desportos, a prática Educação Física é um espaço privilegiado para discutir as questões relacionadas ao es-
do desporto que era fomentada em instituições caiu muito, com isso a procura de pro- porte, ultrapassando assim o paradigma da Educação Física relacionada à aptidão física.
fissionais que queiram trabalhar com basquete também diminuiu drasticamente. Existe Desta forma, o objetivo deste estudo é identificar como a temática da dopagem no esporte
hoje uma perpetuação de exercícios, que já vem de muito tempo, quase não existe a re- está presente nos currículos de Educação Física. Para tal, realizamos uma análise docu-
ciclagem dos profissionais, atualmente ao assistir um jogo de alto rendimento, podemos mental de cinco propostas curriculares para o Ensino Médio produzidas pelas secretarias
observar que a iniciação desportiva no Brasil parou de evoluir, a massificação do ensino de educação de cada estado da região sudeste. O conteúdo doping está presente em 80%
do passe de peito é uma realidade da iniciação esportiva no Brasil, enquanto no alto das propostas, sempre veiculado à questão dos malefícios para a saúde e a seus efeitos no
rendimento outros passes já tem uma representatividade maior no jogo. O estudo está organismo. Apenas em uma das propostas o tema é exposto acompanhado pela dimensão
dividido em dois momentos, em um primeiro momento haverá a análise de 20 jogos do social e ética do esporte. A partir destes resultados, percebemos a relação naturalizada
último campeonato europeu masculino de basquetebol de 2013, e no segundo momento entre doping e corpo biológico, em detrimento dos conflitos existentes com o corpo simbó-
uma sessão de entrevistas com profissionais que trabalhem com o basquetebol com o lico e as questões sociais do esporte. Sugerimos, por conseguinte, que o currículo da Edu-
intuito de tentar entender a parente estagnação na metodologia de ensino e tentar orien- cação Física seja repensado para que sejam possíveis reflexões críticas sobre as diversas
tar o profissional no caminho mais atual do basquetebol. configurações que influenciam a utilização do doping no esporte.

Correspondência: Luiz Olyntho Guedes Pinto. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil. Correspondência: Renato Cavalcanti Novaes. Escola Sesc de Ensino Médio, Brasil.
(luizolyntho3@hotmail.com). (rnovaes@escolasesc.com.br).

427 — RPCD 14 (S1.r)


Psicologia do desporto 431. Principais aspectos
motivacionais para a prática
437. Condições
sociodemográficas
443. Percepção de
competências, auto avaliação
de musculação entre jovens e envolvimento em aulas e autoestima de jovens
Da escola ao alto rendimento de 18 a 25 anos em
academias de Fortaleza
de Educação Física em
escolares de Curitiba, Brasil
adolescentes do IFCE,
Campus Juazeiro do Norte
Abraham Paula Rodrigues, Rodrigo do Deuziane Frota de Brito, Tanara Lima Douglas de Araújo Alves, Matheus
Vale dos Santos, Edson Silva Soares. Justiniano, Valter Barbosa Filho, de Castro Silva, Victor Argus Alves
Rodrigo Bozza, Wagner de Campos. Teixeira, Natanael dos Santos Lopes,
432. Característica da Richardson Souza Capistrano.
ansiedade pré-competitiva 438. Há associação entre
e auto estima em dolescentes o desempenho motor 444. Natação: do aprendizado
praticantes de futebol. e estado nutricional à iniciação esportiva
Estudo de níveis de valorização de escolares? Marcelo Cunha Monteiro, Alyssandra
de fatores em 4 jogos de futebol Larissa Wagner Zanella, Mariele Fereira Assis, Sérgio Costa Ferreira,
Vicente Alfredo Tembe, Pedro Pessula, Santayana de Souza, Bárbara Coiro Michelly Pereira de Souza.
David Tembe, Labistone Chongo. Spessato, Adriana Berleze, Nadia
Cristina Valentini. 445. Indicadores psicologicos
433. Competências essenciais de stress em escolares
no Handebol: Proposta 439. Estratégias em situações de avaliação
de sistematização do conteúdo de coping de jovens atletas acadêmica e competições
para o processo de ensino de artes marciais esportivas
e aprendizagem Renêe de Caldas Honorato, Carla Francisca Feitosa Ferreira, Hérico
Leilane Alves de Lima, Riller Silva
Beatriz Moraes Duarte, Edson Silva Maciel de Amorim, Francisco Sales
Reverdito.
Soares, Ricardo Hugo Gonzalez. Nobre.

434. Fatores motivacionais 440. Há diferenças nos níveis 446. Ansiedade pré-competitiva
que levam pessoas à prática de atividade física em aulas em atletas de Handebol,
e participação competitiva de Educação Física entre juvenil, do sexo masculino
em corridas de rua meninos e meninas e entre e feminino em competições
Fabiano de Araujo Tomazoni,Adriana crianças obesas e saudáveis? nacionais
Berleze, Marcelo Cardoso. Mariele Santayana de Souza, Áquilas Araújo Aquino, Fábio Cristiano
Bárbara Coiro Spessato, Larissa Cruz da Silva, Nanci Maria de França,
435. Burnout no karate-do:
Wagner Zanella, Amanda C. Ricardo Noriberto Barbosa da Silva.
Um estudo comparativo
da Silva, Nadia Cristina Valentini.
entre atletas de diferentes
447. Os motivos à prática
níveis de graduação
441. Motivos para a prática regular do treinamento
Hannah Aires, Rafaela Bertoldi,
do Taekwondo personalizado: Um estudo com
Marcelo Silva Cardoso, Gabriel alunos de personal trainer
Elaynne Silva de Oliveira, Cristiane
Treter Gonçalves, Carlos Abaide Jonatas Furtado Salcedo, Nigia
Rocha, Lauriléia de Araújo Nunes,
Balbinotti. Ramalho Arsego, Roberto Tierling
Lúcio Carlos Dias Oliveira.
Klering, Gabriel Treter Gonçalves,
436. Os valores no esporte
442. Fatores motivacionais Carlos Abaide Balbinotti.
juvenil: Um estudo com
associados à prática
jovens participantes de
de Futsal em escolares 448. Estratégias de coping
projetos pró-sociais
Carlos Bruno Silveira, Michele de jovens atletas
Jones Zarpellon Mazo, Hannah Aires,
Romcy Torres, Deuziane Teles Frota de esportes coletivos
Rafaela Bertoldi, Roberto Tierling
Brito, Iraneide Etelvina Lopes, Carla Beatriz Moraes Duarte, Renêe
Klering, Carlos Abaide Balbinotti.
Mizael Pereira Celestino. de Caldas Honorato, Ricardo Hugo
Gonzalez.
449. Percepção de sucesso 455. Motivação para a prática
na Educação Física: de exercícios físicos de
Autores: Principais aspectos 4024
Abraham L Paula Rodrigues 1
Caracterização de jovens universitários em função do motivacionais para a prática
Francisco Assis Andrade, Dillys sexo, faixa etária e estado Rodrigo do Vale dos Santos 1
Pereira Alves, Elizângela Silva civil Edson Silva Soares 1 de musculação entre jovens
Oliveira, Aline Alvernaz, José Carla Maria de Liz, Tania Brusque
Henrique. Crocetta, Thiago Sousa Matias, de 18 a 25 anos em academias
1
Universidade Federal do Ceará, Brasil

450. Ensino de lutas para


Alexandro Andrade.
de Fortaleza
a cidadania na educação
de meninos em risco social
palavras chave:
e pessoal no Instituto Jesus
na cidade de Juiz de Fora, Motivação. Musculação. Estética.
MG, Brasil
Priscila Vieira Martins, Mariana
Moraes Albuquerque, Karine Barra
Godoy, Luana Pinto Procópio, Aline
Souza Ribeiro, Ludmila Mourão.

451. Análise da agressividade


e ansiedade de meninos
praticantes de Judô
Renato Marques Bianchini, Frederico resumo
Lopes Frizero, Priscila Vieira Martins,
Vitor Mendonça Novaes, Pedro Silva Uma das dificuldades na musculação é a aderência dos alunos. A motivação é um fator
Toledo, Ludmila Mourão. importante nesse processo de adesão. O objetivo do estudo foi analisar os fatores motiva-
cionais que levam jovens de 18 a 25 anos a iniciar e manter-se na musculação. Trata-se de
452. Estratégias de coping
de atletas de Futsal um estudo descritivo, realizado de maneira transversal, através de pesquisa quantitativa.
da liga nacional Utilizaram-se instrumentos de coleta de dados estruturados e análise estatística. Fizeram
Lenamar Fiorese Vieira, Patricia
parte do estudo 22 sujeitos. Foram citados pelos entrevistados para a escolha da moda-
Borsato Passos, Viviane Pereira dos
Santos, Andressa Ribeiro Contreira, lidade: estética, saúde, lazer, sedentarismo, condicionamento físico, bem estar, qualidade
José Luiz Lopes Vieira. de vida e melhora da performance em outro esporte. Em relação aos motivos que os leva-
ram a continuidade da prática, 47% dos entrevistados citaram as melhorias relacionadas à
453. Nível de estresse
competitivo e recuperação estética, enquanto que para 13%, o mais importante foi à saúde. Foram citados: bem estar
no contexto esportivo (10%), busca por melhores resultados (10%), gostar da prática (7%), resultados positivos
paranaense
alcançados (7%) e condicionamento físico (7%). Conclui-se que o principal fator que leva a
Lenamar Fiorese Vieira, Renan
Codonhato, José Roberto Junior. iniciação e adesão dos praticantes na musculação está ligado as questões estéticas. Isto
pode estar relacionado à importância e a preocupação cada vez maior da população brasi-
454. Motivos de desistência
leira com os cuidados dedicados ao corpo e a aparência.
da prática de musculação em
academias
Carla Maria de Liz, Clara Knierim
Correia, Aline Renata Rentz
Fernandes, Alexandro Andrade.
Correspondência: Abraham Lincoln de Paula Rodrigues. Universidade Federal do Ceará, Brasil.
(lincoln7777@hotmail.com).

431 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Característica da ansiedade 4034 Autores: Competências essenciais 4049
Vicente Alfredo Tembe 1 Leilane Alves de Lima 1 ¹
pré-competitiva e auto estima no Handebol: Proposta
Pedro Pessula 1 Riller Silva Reverdito 1
David Tembe 1 em adolescentes praticantes de sistematização do conteúdo
1
LEPEEF, Faculdade Adventista de
Labistone Chongo 1
de futebol. Estudo de níveis para o processo de ensino
Hortolândia, UNASP, SP, Brasil

1
Faculdade de Educação Física e de valorização de fatores 1
GEPESP, Faculdade de Educação e aprendizagem
Desporto, Universidade Pedagógica, Física, Universidade Estadual de
Maputo, Moçambique em 4 jogos de futebol Campinas, SP, Brasil.
palavras chave:

Handebol. Competências essenciais.


palavras chave:
Pedagogia do Esporte.
Ansiedade. Auto estima. Jogo.

resumo resumo

O objetivo do trabalho foi de determinar a variabilidade dos fatores de ansiedade e auto Foi objetivo deste estudo realizar uma proposta de currículo para o ensino e aprendiza-
estima nos jogos de futebol. A amostra foi constituída por 30 jogadores pertencentes a gem do handebol pautado no conceito de competências essenciais para o jogo. Consiste
duas equipas participantes em 4 jogos de futebol que responderam ao questionário de an- num estudo propositivo norteado pelas novas tendências em pedagogia do esporte, sobre
siedade pré competitiva adaptado de Chagas (1995) e de auto estima de Rosenberg (1989). os seguintes referenciais: jogar para aprender, aprender jogando; lógica do jogo; referên-
Os resultados demonstram a valorização diferenciada dos fatores de ansiedade pré-com- cias estruturais e funcionais; competências essenciais. O jogar para aprender, aprender
petitiva e de auto estima nos contextos sexo e jogos realizados. Sendo que, conclui-se que jogando, pressupõe valorização da natureza do jogo no que tange ao conflito de objeti-
no resultado derrota e empate valoriza-se a ansiedade somática e no resultado vitória a vos decorrente do caráter decisional que cerca a ação do jogador (cooperação, oposição
ansiedade autoconfiança enquanto os fatores de auto estima (baixa/ negativa e alta/ positi- e finalização). Todo o jogo possui uma lógica que é inexorável, a qual emana da interação
va) tendem a não alterarem a hierarquização nos contextos resultados de jogos realizados. entre as referências estruturais e funcionais (princípios operacionais e regras de ação).
Ser competente, considerando a natureza do jogo, pressupõe poder estruturar o espaço,
se comunicar na ação e estabelecer relação com a bola, o que revela um nível de jogo bom
ou ruim. Buscamos apresentar uma proposta para a organização e sistematização do con-
teúdo do Handebol pautada no jogo, o que tem sido um dos principais desafios do processo
de ensino e aprendizagem.

Correspondência: Vicente Alfredo Tembe. Faculdade de Educação Física e Desporto, Correspondência: Leilane Alves de Lima. LEPEEF, Faculdade Adventista de Hortolândia/ FAH-UNASP,
Universidade Pedagógica, Maputo, Moçambique. Hortolândia, SP, Brasil. (leilane.alima@gmail.com).

433 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Fatores motivacionais 4070 Autores: Burnout no karate-do: 4124
Fabiano de Araujo Tomazoni 1 Hannah Aires 1
que levam pessoas à prática Um estudo comparativo
Adriana Berleze 1 Rafaela Bertoldi 1
Marcelo Cardoso 1 e participação competitiva Marcelo Silva Cardoso 1 entre atletas de diferentes
em corridas de rua Gabriel H Treter Gonçalves 1
níveis de graduação
1
ESEF, Universidade Federal do Rio Carlos A Abaide Balbinotti 1
Grande do Sul, Brasil

palavras chave: palavras chave:

Motivação. Esportes. Corrida. 1


Universidade Federal do Rio Grande do Psicologia. Burnout. Karate.
Sul, Brasil

resumo resumo

Uma das modalidades esportivas que vem apresentando um crescimento em sua dimensão O burnout no esporte é uma resposta psicofisiológica de esgotamento causado por múl-
prática é a corrida de rua, que exige dos seus praticantes uma motivação elevada. O estudo tiplos fatores, destacando-se os esforços excessivos de treinamento e as situações do
tem por objetivo geral descrever os fatores motivacionais que levam pessoas à prática e contexto competitivo. O objetivo do estudo foi identificar a dimensão mais atuante nos fa-
participação competitiva em corridas de rua de Porto Alegre. Foram selecionados sessenta tores preditores de burnout em atletas de karate-do, verificando a influência dos níveis
e seis praticantes de corrida de rua. Foi aplicado o “Inventário de Motivação para a Práti- de graduação dos atletas. A amostra foi composta de 40 atletas brasileiros, de ambos os
ca Regular de Atividade Física” (IMPRAF-132) (Balbinotti, 2009). Nas comparações entre sexos, com idades entre 13 a 42 anos que responderam ao “Inventário de Fatores Predito-
os grupos utilizamos a estatística inferencial, adotando o teste t Student para amostras in- res do Burnout em Atletas (IFPBA-24)”. Trata-se de um inventário com 24 itens, que avalia
dependentes. Os resultados evidenciaram que a dimensão motivacional Saúde predominou seis dimensões: Autodepreciação, Exaustão Física, Baixo Senso de Realização, Demandas
como a maior média geral, tanto para as mulheres quanto para os homens. Verificamos que Sociais, Exaustão Emocional e Demandas Comportamentais. Adotamos a análise estatís-
mulheres “Vinculadas a grupos de corrida” são mais motivadas nas dimensões Estética e tica multivariada MANCOVA para respondermos aos objetivos do estudo. Os resultados
Sociabilidade. Em conclusão, dentre as dimensões valorizadas, a saúde foi a que mais se revelaram a dimensão “Exaustão física” como mais atuante na predição dos fatores de
destacou, tanto para os homens quanto para as mulheres. As mulheres diferenciam-se dos burnout. Não encontramos influência dos níveis de graduação dos atletas. Concluiu-se que
homens por atribuírem maior valor para as dimensões Estética, Saúde e Prazer. a dimensão “Exaustão Física” destaca-se das demais como preditora do burnout no grupo
estudado, indicando um provável desequilíbrio na periodização e estruturação dos treina-
mentos para os diferentes níveis de graduação.

Correspondência: Fabiano de Araujo Tomazoni. Bacharelado em Educação Física, Correspondência: Hannah Aires. Universidade Federal de Rio Grande do Sul, Brasil.
Universidade Federal de Rio Grande do Sul, Brasil. (tomazoni85@hotmail.com). (aireshannah@hotmail.com).

435 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Os valores no esporte juvenil: 4125 Autores: Condições sociodemográficas 5134
Jones Zarpellon Mazo 1 Deuziane T Frota de Brito 1, 2
Um estudo com jovens e envolvimento em aulas
Hannah Aires 1 Tanara A Lima Justiniano 1, 2
Rafaela Bertoldi 1 participantes de projetos Valter C Barbosa Filho 1, 2 de Educação Física em
Roberto Tierling Klering 1
pró-sociais Rodrigo Bozza 1, 2
escolares de Curitiba, Brasil
Carlos A Abaide Balbinotti 1 Wagner de Campos 1, 2

1
Universidade Federal do Rio Grande do palavras chave: 1
CEPEE, Universidade Federal do palavras chave:
Sul, Brasil Paraná, Curitiba,
Esporte. Valores. Projetos sociais. Educação Física. Fatores sociodemográficos.
2
GPAFSE, Universidade Federal do Estudo tranversal.
Ceará, Fortaleza, Brasil

resumo resumo

O tema deste estudo são os valores no esporte juvenil. O objetivo geral foi descrever O objetivo foi analisar a associação entre variáveis sociodemográficas e o envolvimento
pela ordem de importância os valores assumidos por 192 jovens da faixa etária de 13 em aulas de Educação Física, através de um estudo transversal com amostra aleatória
a 18 anos, de ambos os sexos, participantes de programas pró-sociais que utilizam o de 1.628 adolescentes (11-18 anos, 52.6% de meninas), selecionados de 44 escolas de
esporte como meio de inclusão social, no município de Santo Ângelo/RS. Para tanto, foi Curitiba, Brasil. A frequência semanal (não participa/ dispensado ou 1 ou mais aulas) e o
utilizado o Inventário de Valores no Esporte Juvenil (IVEJ-18), composto por 18 itens. envolvimento ativo (não participa/ dispensado ou participa ativamente) foram reportados.
Os resultados apontaram que o valor mais importante é o companheirismo (Média: 3.83), Gênero, faixa etária, trabalho, classe econômica e escolaridade dos pais foram as variáveis
seguido dos seguintes valores: respeitar as regras (3.82), autoestima (3.82), ser justo sociodemográficas. O tempo semanal em atividade física moderada a vigorosa foi uma va-
(3.74), compaixão (3.74), saúde e aptidão (3.66), desportividade (3.59), ser conscien- riável de controle. Utilizou-se a regressão logística, com p<.05. Após ajustes, adolescentes
cioso (3.54), realização pessoal (3.53), imagem pública (3.47), demonstrar habilidades de 13-14 e 15-18 anos tiveram uma chance 4.24 (IC95%: 1.97-9.1) e 17.2 (IC95%: 8.3-35.8)
(3.46), ser conciliador (3.42), ser estimulado (3.42), obediência (3.41), trabalhar em vezes maior, respectivamente, de não terem aulas de Educação Física em comparação aos
conjunto (3.40), tolerância (3.30), prazer (3.24) e ser vencedor (2.56). Esses resultados pares de 11-12 anos. Os adolescentes mais velhos e as meninas também tiveram maior
demonstram que o trabalho dos educadores responsáveis pelos projetos esportivos pró- chance de não participar ativamente da aula de Educação Física. Em conclusão, gênero e
-sociais na cidade de Santo Ângelo altera de forma significativa a ordem de importância faixa etária foram as variáveis sociodemográficas associadas ao envolvimento na aula de
dos valores dos jovens que nortearão a formação do caráter do futuro cidadão. Educação Física. Aulas de Educação Física na escola que sejam atrativas e que gerem o
interesse dos jovens mais velhos e de meninas são necessárisas e estimuladas.

Correspondência: Jones Zarpellon Mazo. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil. Correspondência: Deuziane Teles Frota de Brito. Centro de Pesquisa em Exercício e Esporte
(jonesmazo@gmail.com). (CEPEE), Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.

437 — RPCD 14 (S1.r)


AutorAs: Há associação entre 5179 Autores: Estratégias de coping 5181
Larissa Wagner Zanella 1 Renêe de Caldas Honorato 1
o desempenho motor de jovens atletas
Mariele Santayana de Souza 1 Carla Beatriz Moraes Duarte 2
Bárbara Coiro Spessato 1 e estado nutricional Edson Silva Soares 2 de artes marciais
Adriana Berleze 1
de escolares? Ricardo Hugo Gonzalez 2

Nadia Cristina Valentini 1 palavras chave:


1
Universidade Federal do Rio Grande do
palavras chave: Norte, Brasil Psicologia do esporte. Coping. Jovens Atletas.
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Brasil Desempenho motor. Estado nutricional. Criança.
2
Instituto de Educação Física e
Esportes, Universidade Federal do
Ceará, Brasil

resumo resumo

A prevalência de atrasos motores tem sido reportada em crianças, associada ao excesso Pesquisas apontam que o estresse é um fator que perturba aos atletas durante competi-
de peso e da menor participação em atividades físicas. O objetivo deste estudo foi verificar ções. A forma com que os atletas enfrentam as situações estressantes é denominada “co-
as associações entre o desempenho motor em habilidades fundamentais de locomoção e ping”, que são estratégias de reação para lidar com uma situação estressante, diminuindo
controle de objetos e o estado nutricional de escolares. Participaram do estudo 95 crian- o nível de excitação. Foram verificadas as estratégias de coping mais utilizadas por jovens
ças com idade entre 6 e 7 anos. O índice de massa corporal (IMC) e as curvas do Center of atletas de artes marciais da cidade de Fortaleza. A amostra foi constituída, segundo a
Disease Control foram utilizadas para avaliar o estado nutricional (saudável, sobrepeso e disponibilidade, por 70 atletas de 12 a 17 anos (média: 14.97 anos), que já participaram de
obeso). Para a avaliação motora foi utilizado o Test of Gross Motor Development-2 (TGMD- competições oficiais. Foi utilizado o questionário iCASC–40 para detecção das estratégias
2) (Ulrich, 2000). Correlação de Spearman foi utilizada para analisar as associações entre de coping. Os resultados mostram, de acordo com a média de pontuação para cada dimen-
o desempenho motor e o estado nutricional. Associações significativas, moderadas e nega- são, que os atletas utilizam mais o coping positivo [Ações Diretas (20.35), Auto Controle
tivas foram encontradas entre o percentil do IMC e o percentil do TGMD-2 (r=-.44; p=.03) (18.58), Reavaliação (18.34), Apoio Social (17.78)] do que o coping negativo [Distração
e entre o percentil do IMC e percentil de locomoção do TGMD-2 (r=-.43; p=.04) somente (13.82), Inibição da Ação (12.71), Negação (12.81) e Ações Agressivas (9.77)]. Os indiví-
para crianças obesas. Os resultados enfatizam os prejuízos motores, principalmente em duos apresentaram prevalência de comportamento positivo em suas ações de combate ao
habilidades de locomoção, em crianças obesas. A inclusão de crianças em atividades que estresse, isso é satisfatório, já que emoções ruins não tratadas advindas do processo com-
propiciem o aprendizado de habilidades motoras é um importante meio para reduzir atra- petitivo podem deixar traumas e mudanças no comportamento do adolescente, podendo
sos motores e suas possíveis consequências. gerar desgaste e até levá-lo a desistir do esporte.

Correspondência: Larissa Wagner Zanella. Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Correspondência: Renêe de Caldas Honorato. PPGEF, Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
Humano – UFRGS, Brasil. (lariwagner@hotmail.com). Brasil. (rch.ufc@gmail.com).

439 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Há diferenças nos níveis 5182 Autores: Motivos para a prática 5235
Mariele Santayana de Souza 1 Elaynne Silva de Oliveira 1
de atividade física em aulas do Taekwondo
Bárbara Coiro Spessato 1 Cristiane Rocha 1
Larissa Wagner Zanella 1 de Educação Física entre Lauriléia de Araújo Nunes 1
Amanda C Ricardo da Silva 1 meninos e meninas e entre Lúcio Carlos Dias Oliveira 1 palavras chave:

Nadia Cristina Valentini 1 Taekwondo. Motivação. Psicologia.


crianças obesas e saudáveis? 1
Universidade Federal do Maranhão,
Brasil
1
Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Brasil
palavras chave:

Atividade física. Estado nutricional. Criança.

resumo resumo

Os níveis de atividade física (NAF) de crianças estão diminuindo e a obesidade infantil cres- O esporte é fortemente direcionado para o alcance de metas pelo sentido e intensidade dos
ce cada vez mais. O objetivo deste estudo foi comparar os NAF de meninos e meninas esforços. Essa ação é tida como causa de um motivo, um impulso e/ou uma intenção, que
em relação ao estado nutricional nas aulas de Educação Física. Participaram do estudo leva um indivíduo a agir de determinada forma. O estudo busca descrever os fatores mo-
92 meninos e 95 meninas com idade entre 7 e 9 anos. Os NAF foram mensurados com tivacionais que levam jovens a praticarem taekwondo. Trata-se de um estudo transversal,
pedômetros em 4 aulas de Educação Física. O estado nutricional foi mensurado a partir a amostra de 94 atletas (61 meninos e 33 meninas) com 12.5±0.70 anos de idade e tem-
do cálculo do índice de massa corporal e classificado conforme as curvas do Center of Di- po de prática de 59.5±8.48 meses. Foi utilizado o inventário de Motivação para a Prática
sease Control. Para as comparações em relação ao sexo, idade e estado nutricional foram Desportiva, de Gaya e Cardoso (1998), composto por 19 perguntas objetivas, subdivididas
utilizados ANOVA One Way e Tukey Post Hoc testes. Meninos foram mais ativos do que em 3 categorias: competência desportiva, saúde e amizade/ lazer. Realizaram-se análises
meninas (p<.001). Crianças saudáveis apresentaram maiores NAF do que crianças obesas descritivas com média, desvio padrão e percentual. Os achados indicam que os fatores
(p=.016). Meninos com peso saudável foram mais ativos do que os obesos (p=.004), em competitivos, estão entre o mais importantes para os atletas, seguidos dos fatores relacio-
contrapartida não houve diferença para as meninas nas diferentes categorias de estado nados à saúde. Entre os fatores competitivos os mais importantes foram: para desenvolver
nutricional (p=.268). Aos 8 e 9 anos as crianças saudáveis foram mais ativas do que as habilidades (89%), para ser um atleta (85%) e para vencer (80.8%). Relacionado à saúde
obesas (p=.05). Aos 9 anos crianças com sobrepeso foram mais ativas do que as obesas com 84%, para manter a saúde e exercitar-se. No aspecto lazer, a questão porque eu gosto
(p=.017). Ressalta-se a necessidade de buscar atividades que incluam todas as crianças (98,9%), foi muito importante. Pode-se concluir que a competição é muito presente nesses
nas aulas de Educação Física, especialmente meninas e crianças com excesso de peso. jovens, não sendo relevantes aspectos relacionados à amizade/ lazer.

Correspondência: Mariele Santayana de Souza. Mestrado em Ciências do Movimento Humano, Correspondência: Elaynne Silva de Oliveira. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil. (m_santayana@hotmail.com). (Elaynneoliveira90@hotmail.com).

441 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Fatores motivacionais 5245 Autores: Percepção de competências, 5264
Carlos Bruno Silveira 1 Douglas de Araújo Alves 1
associados à prática auto avaliação e autoestima
Michele G Romcy Torres 1 Matheus de Castro Silva 1
Deuziane Teles Frota Brito 1 de Futsal em escolares Victor Argus Alves Teixeira 2 de jovens adolescentes
Iraneide Etelvina Lopes 1
Natanael dos Santos Lopes 1
do IFCE, Campus Juazeiro
Mizael Pereira Celestino 1 palavras chave:
Richardson D S Capistrano 1
do Norte
Motivação. Futsal. Escolares.
1
GPAFSE, Faculdade Terra Nordeste, 1
Instituto Federal de Educação,
FATENE, Brasil Ciência e Tecnologia do Ceará, Brasil
palavras chave:
2
Associação Caruaruense de Ensino
Competente. Atividade. Percepção. Autoestima.
Superior, ASCES, Caruaru, Brasil
Adolescentes.

resumo resumo

O objetivo foi identificar os fatores motivacionais para a adesão de crianças e adolescentes Perceber-se competente é sentir-se apto para a realização de alguma atividade, indepen-
à prática do futsal através de um estudo transversal incluindo 100 escolares (6-15 anos dente do âmbito analisado. Vários fatores influem nessa percepção como autoestima, auto
de idade) participantes de uma escolinha de futsal em uma escola particular de Fortale- avaliação, incentivos de pais e professores, entre outros. O presente ensaio busca avaliar
za, Ceará, Brasil. Utilizou-se o Inventário de Motivação para Prática Desportiva (IMPD), algumas dessas diferentes maneiras de se perceber competente no mundo dos adolescen-
proposto por Gaya e Cardoso. A ANOVA one way foi utilizada, com p<.05. Os resultados tes, através de questionários qualitativos e da análise e discussão dos resultados obtidos,
foram: os principais fatores relacionados à categoria rendimento desportivo foram o gostar bem como a conclusão do desse fazendo um levantamento do referencial teórico e dos
(100%) e o crescer (100%). Em relação à categoria amizade/ lazer os principais fatores resultados da pesquisa.
foram o brincar (100%), encontrar amigos (100%) e a diversão (100%). Já em relação à
categoria saúde o principal fator foi à própria manutenção da saúde (100%). Identificou-
-se diferença significativa (p=.04) em relação à competência desportiva (os fatores vencer,
competir e ser atleta) que foi mais reportado como motivador nas categorias SUB 13 e SUB
15, quando comparadas às categorias SUB 7 e SUB 9. Em conclusão, mesmo em idades
ainda precoces (entre 12 e 15 anos) fatores relacionados à competitividade se destacam
como forte motivadores para à prática de futsal em escolares.

Correspondência: Carlos Bruno Silveira. Grupo de Pesquisa em Promoção da Atividade Física Correspondência: Douglas de Araújo Alves. Curso de Licenciatura em Educação Física,
e Saúde na Escola (GPAFSE), Faculdade Terra Nordeste, Brasil (evaniceavelino@yahoo.com.br) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Brasil. (douglasalves99@hotmail.com).

443 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Natação: do aprendizado 5269 Autores: Indicadores psicologicos 5306
Marcelo Cunha Monteiro 1 Francisca L Feitosa Ferreira 1
à iniciação esportiva de stress em escolares
Alyssandra B Fereira Assis 1 Hérico Maciel de Amorim 1
Sérgio Costa Ferreira 1 Francisco S Sales Nobre 1 em situações de avaliação
Michelly G Pereira de Souza 1 palavras chave:
acadêmica e competições
Natação. Iniciação esportiva.
1
GEDEMSCA, Instituto Federal de
1
Universidade Federal do Maranhão,
Desenvolvimento psicossocial.
Educação Ciência e Tecnologia do
Ceará, Campus Juazeiro do Norte,
esportivas
Brasil
Brasil

palavras chave:

Stress infantil. Avaliação escolar.


Competições esportivas.

resumo resumo

O trabalho em questão é oriundo de uma pesquisa bibliográfica que visa mostrar a impor- Esta pesquisa de caráter descritiva do tipo survey avaliou o nível de stress em situações
tância da pedagogia para a natação bem como o cuidado com a iniciação esportiva, pois de avaliação acadêmica e de competições esportivas. Para tanto fez-se uso da Escala de
esta deve estar de acordo com as etapas do desenvolvimento citada por Piaget, respei- Stress Infantil – ESI. Os participantes do estudo foram 38 escolares (19 meninos e 19
tando assim o individualismo e os limites de cada criança e também considerando suas meninas) do Ensino Fundamental do 4° ao 7° ano de uma escola privada do Ceará. Os
pretensões em relação ao esporte, ou seja, por qual motivo esta procura o esporte, se é resultados revelaram que os meninos apresentaram maiores níveis stress do que meninas
por lazer, saúde, fazer amizades ou tornar-se um atleta de destaque. Tudo isso deve ser em situação de avaliação acadêmica e, as meninas apresentaram maiores níveis de stress
considerado ao iniciar a criança no esporte, sob a orientação de profissionais qualificados, do que meninos em situações de competições esportivas. Contudo, o teste U de Mann-
os quais juntamente com os pais irão estimular a criança a praticar o esporte independente -Whitney não revelou diferenças estatisticamente significativas p=.96 e p=.545 respecti-
do motivo que ela teve a procurá-lo. O desenvolvimento psicossocial deverá ser mais enfa- vamente. Diferenças significativas foram registradas por meio do teste de Kruskal-Wallis
tizado do que a competição. Neste cenário a natação se mostra como um excelente instru- para maiores níveis de stress dos escolares das séries mais avançadas em relação aos
mento pedagógico, pois apresenta o ensino de forma sistematizada. É importante ressaltar escolares das séries iniciais apenas para situações de avaliação acadêmica (p=.027). Os
que para tanto se evidencia o fator mídia em torno das escolhas aqui evidenciadas. Nota-se resultados deste estudo respaldam estudos prévios que abordam a percepção de compe-
que a mídia possui papel fundamental e negativo no que diz respeito a imagem criada do tência acadêmica e percepção atlética conforme o gênero. O estudo sugere que as escolas
ideal de um atleta perfeito como um padrão a ser seguido. devem esmerar-se para dar suporte psicológico aos meninos e as meninas de modo a tor-
ná-los mais confiantes para realizarem aquelas atividades que se sentem menos seguros.

Correspondência: Marcelo Cunha Monteiro. Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Correspondência: Francisca Liliany Feitosa Ferreira. GEDEMSCA. Instituto Federal de Educação
(skymarcello@yahoo.com.br). Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Juazeiro do Norte, Brasil (franciscaliliany@gmail.com)

445 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Ansiedade pré-competitiva 5315 Autores: Os motivos à prática regular 5346
Áquilas Araújo Aquino 1 Jonatas Furtado Salcedo 1
em atletas de Handebol, do treinamento personalizado:
Fábio Cristiano Cruz da Silva 1 Nigia Ramalho Arsego 1
Nanci Maria de França 1 juvenil, do sexo masculino Roberto Tierling Klering 1 Um estudo com alunos
Noriberto Barbosa da Silva 1
e feminino em competições Gabriel H Treter Gonçalves 1
de personal trainer
Carlos A Abaide Balbinotti 1
1
Universidade Católica de Brasília, nacionais
Brasil 1
Universidade Federal do Rio Grande do palavras chave:
Sul, Brasil
Motivação. Treinamento personalizado.
palavras chave:
Personal trainer.
Ansiedade. Handebol. Escolares.

resumo resumo

A ansiedade dentro do campo desportivo é, hoje em dia, considerada um fator de extrema e O treinamento personalizado vem crescendo nos últimos anos. O personal trainer é um
significante importância para um atleta, seja qual for sua modalidade esportiva praticada. profissional que busca conseguir mudanças relacionadas à qualidade de vida de seus
Com base nisto, este trabalho teve como objetivo principal estudar e verificar os níveis de alunos. Com o crescente número de adeptos ao treinamento personalizado, compreender
ansiedade em atletas escolares de Handebol juvenil do sexo masculino e do sexo femi- quais os motivos que os levam à prática dessa atividade torna-se essencial ao planejamen-
nino. A população alvo deste estudo foram os atletas escolares de Handebol do Distrito to das aulas por parte do profissional. O objetivo do estudo foi verificar quais os fatores
Federal, com faixa etária de 15 a 18 anos, sendo a amostra composta de 69 atletas, sendo motivacionais que levam à prática regular do treinamento personalizado. Para isso, apli-
40 do sexo masculino e 29 do sexo feminino escolhidos por participarem de competições cou-se o Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividades Físicas e/ ou Esportivas
nacionais. O instrumento de medida utilizado foi o SCAT (Sports Competition Anxiety Test). (IMPRAFE-132) de Balbinotti e Barbosa (2009). A amostra foi composta por 30 indivíduos,
Os dados foram analisados através de estatística descritiva, onde foi verificado o nível de de ambos os sexos, na faixa-etária de 23 a 60 anos, praticantes do treinamento persona-
frequência e o percentual dos resultados do grupo. Os resultados indicaram que a maioria lizado em academias de Porto Alegre. As dimensões que mais motivam os alunos são: 1º
dos atletas de Handebol que participaram desses eventos nacionais possui um nível de an- Saúde; 2º Prazer; 3º Estética e Controle de Estresse; 4º Sociabilidade e Competitividade.
siedade considerada entre médio-baixa e média, sendo que 13% médio-baixa e 71% média Portanto, no presente estudo, a Saúde foi a dimensão que mais motiva à prática regular do
perfazendo 84% dos indivíduos analisados. treinamento personalizado.

Correspondência: Áquilas Araújo Aquino. Universidade Católica de Brasília, Brasil. Correspondência: Jonatas Furtado Salcedo. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.
(aquilaskino@gmail.com). (jo_salcedo@hotmail.com).

447 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Estratégias de coping 5424 Autores: Percepção de sucesso 5432
Carla Beatriz Moraes Duarte 1 Francisco Assis Andrade 1
de jovens atletas na Educação Física:
Renêe de Caldas Honorato 1 Dillys G Pereira Alves 1
Ricardo Hugo Gonzalez 1 de esportes coletivos Elizângela C Silva Oliveira 1 Caracterização de jovens
Aline Alvernaz 2

1
Instituto de Educação Física e José Henrique 1
Esporte, Universidade Federal do palavras chave: palavras chave:
Ceará, Brasil Psicologia do Esporte. Coping. Jovens atletas. Educação Física. Esporte. Motivação.
1
GEPEFD, Universidade Federal Rural
do Rio de Janeiro, Brasil

2
PPGEDUC/GPPEFE, Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil

resumo resumo

A forma com que os atletas enfrentam as situações estressantes é denominada “coping”, O termo Motivação, no sentido mais abrangente da palavra, pode ser interpretado como o
que são estratégias de reação para lidar com uma situação estressante, diminuindo o nível processo que ativa, direciona e mantém o comportamento dos indivíduos. Portanto, o fun-
de excitação. O objetivo central foi verificar as estratégias de coping mais utilizadas por jo- cionamento do comportamento motivado, se torna importante para professores avaliarem
vens atletas de esportes coletivos (futebol, futsal, basquete e vôlei) da cidade de Fortaleza. a participação de jovens nas aulas de Educação Física. Existem situações num ambiente
Trata-se de um estudo transversal. A amostra foi constituída de forma não aleatória segun- esportivo em que o indivíduo envolvido numa tarefa pode apresentar distintas orientações
do a disponibilidade, por 108 atletas de 15 a 17 anos, que participaram de competições ofi- motivacionais, i.e, a com o ego ou com a tarefa. Assim, o objetivo desta pesquisa foi ve-
ciais. Foi utilizado o questionário iCASC–40. Foi utilizado o pacote estatístico SPSS 20.0 for rificar se existem relações significativas entre as percepções de sucesso de 207 alunos
Windows, para a análise descritiva (média e desvio padrão). Os resultados mostram que os de Educação Física, em função das variáveis demográficas. O instrumento utilizado foi
atletas utilizam mais o coping positivo: Reavaliação (17.23), Ações Diretas (20.72), Apoio o Questionário de Percepção de Sucesso. Os jovens escolares apresentaram em média
Social (16.33), Auto Controle (19.24) do que o coping negativo Ações Agressivas (10.14), índices superiores para a maestria. Em relação ao sexo, verificou-se que os rapazes apre-
Negação (13.32), Distração (14.8), Inibição da Ação (12.8). Os indivíduos apresentaram sentaram médias significativamente superiores em orientação para maestria (4.02) com-
prevalência de comportamento positivo em suas ações de combate ao estresse, isso é parada ao resultado das meninas (3.84) Foram encontrados resultados significativos nas
satisfatório, já que emoções ruins não tratadas advindas do processo competitivo podem comparações entre todas as classes etárias alunos se mostram mais motivados para a
deixar traumas e mudanças no comportamento do adolescente, podendo gerar desgaste e tarefa, na medida em que os valores se sobrepõem em todas as faixas etárias à orientação
até levá-lo a desistir do esporte. para o ego.

Correspondência: Carla Beatriz Moraes Duarte. Instituto de Educação Física e Esporte, Universidade Correspondência: Francisco de Assis Andrade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil.
Federal do Ceará, Brasil. (beatrizmduarte@gmail.com). (francisco_55441@hotmail.com).

449 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Ensino de lutas para 5474 Autores: Análise da agressividade 5477
Priscila A Vieira Martins 1 Renato Marques Bianchini 1
a cidadania na educação e ansiedade de meninos
Mariana Moraes Albuquerque 1 Frederico Lopes Frizero 1
Karine N Barra Godoy 1 de meninos em risco social Priscila A Vieira Martins 1 praticantes de Judô
Luana G Pinto Procópio 1
e pessoal no Instituto Jesus Vitor Mendonça Novaes 1

Aline A Souza Ribeiro 1 Pedro Silva Toledo 1 palavras chave:


Ludmila Mourão 1 na cidade de Juiz de Fora, Ludmila Mourão 1
Comportamento. Lutas. Pré-púberes.
MG, Brasil
1
Universidade Federal de Juiz de Fora, 1
Universidade Federal de Juiz de Fora,
Brasil Brasil

palavras chave:

Lutas. Vulnerabilidade social.


Desenvolvimento humano.

resumo resumo

A falta de oportunidade de jovens em situação de vulnerabilidade social de conseguirem vincular- A ausência de subsídios e oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade social
-se a projetos que ofereçam reforço na educação e alimentação, treinamento técnico e espaços a vincular-se em projetos de caráter educacional e suas diversas dimensões, criam uma
para práticas esportivas, é hoje ainda comum na sociedade brasileira. O Projeto “Ensino de Lutas realidade comum na sociedade brasileira. O projeto “Ensino de Lutas pela Cidadania” exer-
para a Cidadania”, foi idealizado com o intuito de desenvolver uma atividade esportiva e em es- cido pelos membros do Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Educação Física
pecial de lutas no Instituto Jesus, uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que presta e Desportos da Universidade Federal de Juiz de Fora, cria novas perspectivas a este cená-
atendimento a crianças e adolescentes cujas famílias vivem em situação de vulnerabilidade so- rio. A prática de lutas é comumente associada a um aumento da agressividade e ansiedade
cial .Este projeto visa o desenvolvimento humano baseado nos quatro pilares da educação que dos seus praticantes. Assim sendo, para traçar um perfil comportamental mais apurado dos
são: aprender a conhecer, aprender a ser, aprender a fazer e aprender a conviver (Delors 1999). jovens participantes deste projeto o presente estudo foi idealizado. Este teve como base
O objetivo deste trabalho é desenvolver a prática do esporte – Lutas - para o desenvolvimento analisar a agressividade e a ansiedade das crianças e adolescentes que praticam Judô neste
humano a partir do ensino de competências com ênfase na educação de valores para meninos projeto em comparação com aqueles que não se envolvem em nenhuma atividade de lutas.
assistidos pelo Instituto Jesus da cidade de Juiz de Fora – MG, com risco social e pessoal e Observamos que os meninos praticantes de Judô se demonstram muito menos agressivos e
também ampliar o conhecimento e a experiência pedagógica através de intervenções no ensino ansiosos em relação aos não praticantes, o que mostra que as bases filosóficas da modalida-
do esporte entre os graduandos de Educação Física. A metodologia utilizada foi uma abordagem de contribuem positivamente para a melhora do comportamento de jovens desta realidade.
educativa voltada à universalização da cultura esportiva sendo orientada a relação dos conteú-
dos com a significação humana e social, permitindo a compreensão dos determinantes sócio-
-históricos dos assistidos. Transformar a realidade violenta dos assistidos é uma das finalidades
de nosso projeto. É perceptível a evolução dos alunos durante o processo ensino aprendizagem.

Correspondência: Priscila Aparecida Vieira Martins. Bolsista do Prog. Ed.Tutorial/ CAPES-MEC Correspondência: Renato Marques Bianchini. Bolsista do Prog. Ed.Tutorial/ CAPES-MEC.
Curso de Ed. Física da Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil. (priscila_faefid@yahoo.com.br). Curso de Ed. Física da Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil. (renatobiachini@hotmail.com).

451 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Estratégias de coping 5518 Autores: Nível de estresse competitivo 5520
Lenamar Fiorese Vieira 1 Lenamar Fiorese Vieira 1
de atletas de Futsal e recuperação no contexto
Patricia C Borsato Passos 1 Renan Codonhato 1
Viviane A Pereira dos Santos 1 da liga nacional José Roberto A N Junior 1 esportivo paranaense
Andressa Ribeiro Contreira 1

1
Universidade Estadual de Maringá,
José Luiz Lopes Vieira 1 palavras chave: palavras chave:
Brasil
Estratégias de coping. Atletas. Esporte. Estresse. Recuperação. Esporte.
1
Universidade Estadual de Maringá,
Brasil

resumo resumo

Este estudo teve como objetivo analisar as estratégias de coping utilizadas pelos atletas Este estudo teve como objetivo analisar o nível de estresse competitivo e recuperação de
de futsal. Participaram do estudo 75 atletas de futsal, do sexo masculino, com média de atletas adultos do estado do Paraná. Foram sujeitos 150 atletas de modalidades indivi-
idade 25.31±5,21 anos, de cinco equipes paranaenses participantes da Liga Nacional de duais (n=43) coletivas (n=107), sendo 92 do sexo masculino e 58 do sexo feminino, com
Futsal de 2013. O instrumento utilizado foi o Inventário Atlético de Estratégias de Coping idade média de 22.46±5.97 anos. Como instrumento foi utilizado o Recovery and Stress
(ACSI-28), que avalia as estratégias ou competências de adaptação psicológica à situação Questionnaire for Sports (RESTQ-76 Sport). Para análise dos dados, aplicou-se o teste de
esportiva. Para análise dos dados foi utilizado o teste Friedman e comparações múltiplas Kolmogorov-Smirnov, alfa de Cronbach e “U” de Mann-Whitnney (p<.05). Os resultados
das distribuições de médias de todas as ordens, adotando-se p<.05. Os resultados indica- evidenciaram que os atletas apresentaram baixo nível de estresse durante a competi-
ram que as estratégias de coping mais utilizadas pelos atletas são rendimento máximo so- ção; ao analisar as dimensões de recuperação, observou-se que os atletas apresentaram
bre pressão, confiança e motivação para realização, quando comparadas às outras estra- moderado nível de recuperação do estresse após a competição; quando comparadas as
tégias (p<.05). A estratégia de coping menos utilizada foi ausência de preocupação quando dimensões de estresse e recuperação em função do sexo, houve diferença significativa
comparada às demais subescalas (p<.05). Como conclusão, os dados evidenciaram que apenas na dimensão de recuperação física (p=.01), evidenciando que os homens apresen-
os atletas percebem as situações de pressão do esporte como desafiantes, demonstrando taram melhor recuperação da condição física. Concluiu-se que estes atletas não sofrem
confiança e motivação para enfrentar o estresse da prática esportiva. ação dos agentes estressores durante a competição e apresentam boa recuperação após
a competição, destacando que os homens possuem melhor recuperação da condição física.

Correspondência: Lenamar Fiorese Vieira. Universidade Estadual de Maringá, Correspondência: Lenamar Fiorese Vieira. Universidade Estadual de Maringá,
Brasil. (lfvieira@uem.br). Brasil. (lfvieira@uem.br).

453 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Motivos de desistência da 6591 Autores: Motivação para a prática 6592
Carla Maria de Liz 1 Carla Maria de Liz 1
prática de musculação em de exercícios físicos de
Clara Knierim Correia 1 Tania Brusque Crocetta 1
Aline R Rentz Fernandes 1 academias Thiago Sousa Matias 1 universitários em função do
Alexandro Andrade 1
Alexandro Andrade 1
sexo, faixa etária e estado civil
palavras chave:
1
Universidade do Estado de Santa 1
Universidade do Estado de Santa
Catarina – UDESC, Brasil Treinamento resistido. Exercício físico. Catarina – UDESC, Brasil
palavras chave:
Motivação
Exercício físico. Motivação.
Teoria da Autodeterminação.

resumo resumo

Verificaram-se os motivos de desistência da prática de musculação em academias. Parti- Com base na Teoria da Autodeterminação (TAD) (Deci & Ryan, 1985), verificou-se a moti-
ciparam do estudo 26 desistentes da prática de musculação (38.5% homens e 61.5% mu- vação para a prática de exercícios físicos de universitários em função do sexo, faixa etária e
lheres) com média de idade de 28 anos (±10.86). Utilizou-se um questionário composto estado civil. Participaram do estudo 215 universitários (54.4% mulheres e 45.6% homens),
por escalas do tipo likert com três pontos cada uma que variou do menor (0) ao maior com média de idade de 23,9 anos (±6,0). Para coleta de dados foi utilizado o Questionário
(2) grau de importância percebida pelos participantes para sua desistência da prática de de Regulação de Comportamento no Exercício Físico- 2 (BREQ-2) e utilizou-se estatística
musculação. Foi utilizada estatística descritiva (frequências, percentuais, médias, desvio descritiva (média, desvio padrão e mediana) e inferencial (teste “U” de Mann-Whitney),
padrão) e inferencial (Qui-quadrado) adotando-se α de 0,05. Os motivos que influencia- adotando-se α de 0.05. Maior motivação intrínseca (MIN) e índice de autodeterminação
ram significativamente a desistência da prática de musculação dos participantes foram (AUT) foram verificados nos homens (p=0.00 MIN/ p=0.00 AUT), universitários com mais
“falta de tempo” (p=0.01), “ocorrência de lesão” (p=0.05) e “má orientação profissional” de 23 anos de idade (p=0.00 MIN/ p=0.00 AUT) e nos “sem parceiro” (p=0.01 MIN/ p=0.00
(p=0.00). Os motivos “problemas econômicos e financeiros”, “falta de disposição”, “não AUT). Conclui-se que os homens, universitários com mais de 23 anos de idade e os “sem
priorizar a prática de musculação”, “não gostar de praticar musculação”, “ordens médicas” parceiro” apreciam e reconhecem mais os benefícios da prática bem como aderem com
e “distância da academia da casa ou do trabalho” não influenciaram significativamente mais facilidade aos exercícios físicos do que as mulheres, universitários com até 23 anos e
(p>0.05) na desistência da prática de musculação dos participantes. Conclui-se que a falta os “com parceiro”, respectivamente.
de tempo, ocorrência de lesão e a má orientação profissional foram os principais motivos
de desistência da prática de musculação pelos participantes deste estudo.

Correspondência: Carla Maria de Liz. Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Correspondência: Carla Maria de Liz. Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC,
Brasil. (carla.maria.liz@gmail.com). Brasil. (carla.maria.liz@gmail.com).

455 — RPCD 14 (S1.r)


Tecnologia 458. The effect of different
warm-up protocols
464. Sobrecarga cardiovascular
no treinamento de força
in repeated sprint com restrição de fluxo
e treinamento ability performance
José Hugo Pinto, Luís Pinto Lopes
sanguíneo
Bruce Paulo de Oliveira, Josivando

desportivo Rama. Silva de França, Juscelino Vilela


Junior, Sandro Guimarães Ribeir,
459. Fidedignidade Antônio José de Lima Neto.
da quilagem informada
em anilhas utilizadas 465. A tecnologia dos tênis
em academias de ginástica de corrida como auxílio
na cidade de Fortaleza, na prevenção de lesões:
Ceará, Brasil Um estudo comparativo
Ricardo Lima dos Santos, Pedro entre as recomendações
Cavalcante Junior, Marco Aurélio baseadas em evidências
Lima Filho. e no senso comum
Mercia Pereira de Lima, Natália
460. Comparação Beltrão Pirauá, André Luiz Torres
dos resultados de potência Pirauá.
de força em membros
inferiores entre uma equipe
universitária e uma seleção
estadual de Voleibol feminino
utilizando o protocolo de salto
CMJ
Leandro Rafael Leite, Marco Túlio
Silva Batista, Marcelo de Castro

Teixeira, Sandro Fernandes da Silva.

461. Network. Análise


da interacção e dinâmica
do jogo de Futebol
Vasco Parreiral Simões Vaz, José
Miguel Ventura Gama, João Valente
dos Santos, António José Figueiredo,

Gonçalo Nuno Dias.

462. Soccer test em


futebolistas universitários
Víctor Hugo Duarte Pereira, Thalles
Lima de Medeiros, Alana Souza

Batista, João Roberto Liparotti.

463. Composição corporal


de futebolistas universitários
Thalles Lima de Medeiros, Victor
Hugo Duarte Pereira, Alana Souza

Batista, João Roberto Liparotti.


authors: The effect of different 5178 Autores: Fidedignidade da quilagem 5240
José Hugo Pinto 1 Ricardo Lima dos Santos 1
warm-up protocols informada em anilhas
Luís M Pinto Lopes Rama 1 Pedro C Cavalcante Junior 1
in repeated sprint Marco Aurélio Lima Filho 1 utilizadas em academias
1
Faculdade de Ciências do Desporto
e Educação Física, Universidade de ability performance 1
Universidade de Fortaleza, Brasil
de ginástica na cidade
Coimbra
de Fortaleza, Ceará, Brasil
Key words:

Warm-up. RSA. Static stretching.


palavras chave:
Dynamic stretching.
Anilhas. Fidedignidade. Academia de ginástica.

ABSTRACT resumo

Despite warm-up is considered essential for optimum performance and to prevent injury, Academias de ginásticas constituem um local ideal para a prática de exercícios e ativida-
there is little definitive scientific evidence supporting its effectiveness. Furthermore, is not des físicas as mais variadas. Entre as atividades desenvolvidas estão aquelas executadas
clear the perfect structure for warm-up. An important number of published papers focus com uso de anilhas. O objetivo deste estudo foi verificar o peso real apresentada pelas
on the influence of warm-up in performance and in the role and importance of the flexibility anilhas. Foram pesquisadas 19 academias na cidade de Fortaleza-Ceará, registradas no
exercises to performance and to the injury prevention. Despite all this effort, contradictory Conselho Regional de Educação Física (CREF-5). Anilhas de 2, 5 e 10 Kg, foram submetidas
results remain. The purpose of this study is examining the effectiveness of different warm- à aferição nas respectivas academias. Utilizou-se uma balança digital da marca TOLEDO
-up protocols over repeated sprints (RSA). The sample is composed of 22 healthy active aferida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). Para a
young adults; none specialized in a particular sport. In random order subjects comprise 4 análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva. Resultados mostraram haver uma
warm-up protocols design. A) no Warm-up (NW), B) 7 minutes of aerobic running and 8 disparidade entre o peso teórico e o peso real. De um total de 1003 anilhas apenas dez
minutes of active static stretching (SS), C) 7 minutes of aerobic running and 8 of dynamic apresentaram peso exato. Deste total, apenas quatro de 199 anilhas de 2 kg eram fidedig-
stretching (DS), D) 15 minutes of aerobic running and joint mobilization. The results show nas. Apenas duas de 337 anilhas de 5 Kg tinham peso certo e apenas quatro de um total de
no significant differences between warm-up protocols for RSA mean best sprint, RSA de- 467 anilhas de 10 Kg. O peso total teórico foi de 6.753 Kg, contra o peso real de 6.885,73
crement score and RSA total time. In conclusion, warming-up doesn’t show any impact Kg, representando uma diferença de 0.09% da medida esperada. Concluiu-se que há fabri-
over RSA performance in non-athletes. cação de implementos sem conformidade ao real peso. Cientes estamos que mais estudos
devam ser feitos para aprofundarem esta questão.

Correspondência: José Hugo Pinto. Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Correspondência: Ricardo Lima dos Santos. Universidade de Fortaleza, Brasil.
Universidade de Coimbra. (hug_ini@hotmail.com). (ricardosantos@unifor.br).

459 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Comparação dos resultados 5426 Autores: Network. Análise da interacção 5448
Gabriel Araujo Sulzbacher 1, 2 Vasco Parreiral Simões Vaz 1
de potência de força e dinâmica do jogo de Futebol
Leandro Rafael Leite 1 José Miguel T Ventura Gama 1
Marco Túlio Silva Batista 1 em membros inferiores João Valente dos Santos 1
Marcelo de Castro Teixeira 1, 2 entre uma equipe universitária António J Barata Figueiredo 1 palavras chave:

Sandro Fernandes da Silva 1, 2


Gonçalo Nuno F Dias 1 Futebol. Interacção. Network.
e uma seleção estadual
Departamento de Educação Física, CIDAF, Faculdade de Ciências
de Voleibol feminino utilizando
1 1

Universidade Federal de Lavras, Brasil do Desporto e Educação Física da


Universidade de Coimbra, Portugal
2
Universidad Pedro de Valdivia, Chile
o protocolo de salto CMJ

palavras chave:

Força muscular. Voleibol. Treinamento.

resumo resumo

O voleibol é um esporte que dentre outras capacidades físicas, necessita da potência de A metodologia que suporta a análise de redes (network) tem sido utilizada no despor-
membros inferiores para efetuar saltos e deslocamentos rápidos durante uma partida. to para descrever a dinâmica das relações interpessoais que resultam do desempenho
Tendo em vista a importância desta valência na modalidade, se pressupõe que esta capa- competitivo. O presente estudo teve como objectivo principal verificar em que medida as
cidade se torne um fator determinante para os resultados finais de partidas e que equipes interacções que ocorrem entre jogadores num jogo de futebol 11 são determinantes para
com melhores níveis competitivos tendem a apresentar melhores índices de potência. Por o sucesso da equipa. Para tal, foram analisadas 142 acções colectivas e 342 interações
isso este estudo tem como objetivo comparar os níveis de potência de força em membros ofensivas de uma equipa de futebol profissional durante um jogo da Liga Zon Sagres
inferiores de duas equipes femininas de voleibol com níveis de competitividade distintos, 2010/2011. Utilizámos o software Amisco® para mensurar as ações ofensivas de jogo, tais
sendo uma a equipe universitária da Universidade Federal de Lavras e a outra a Seleção como: passes, recepções e recuperações de bola, remates, cruzamentos, faltas e desem-
Mineira sub 18. Foi utilizada uma plataforma de salto para adquirir a impulsão, por meio penho intra-equipa. O registo espacial das condutas comportamentais dos jogadores foi
do protocolo CMJ, após a avaliação, os resultados foram inseridos na fórmula (P = 51.9 x obtido através do campograma que é proposto pela Amisco®. A sua estrutura permitiu
altura saltada + 48.9 x massa corporal – 2007). Os dados foram submetidos ao teste de obter automaticamente uma divisão do campo em 24 zonas que eram compostas por 4
normalidade Shapiro Wilk e a comparação através do teste-t. A seleção mineira obteve corredores e 6 sectores. A equipa profissional de futebol analisada atua como uma rede
uma média de 2991.95W e a equipe universitária apresentou média de 2559.00W. Houve híbrida e dinâmica que emerge de várias relações interpessoais. As ligações desta network
diferença na potência em favor da SM, em função provavelmente de um maior nível de são maioritariamente controladas pela ação e circulação de “jogadores-chave” que têm
treinamento e competitividade. grande influência na estrutura coordenativa da equipa.

Correspondência: Gabriel Araujo Sulzbacher. Departamento de Educação Física/ Universidade Correspondência: Vasco Parreiral Simões Vaz. Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
Federal de Lavra, Minas Gerais, Brasil. (gabrielsulzbacher@gmail.com). da Universidade de Coimbra, Portugal (vascovaz@fcdef.uc.pt).

461 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Soccer test em futebolistas 5496 Autores: Composição corporal 5514
Víctor Hugo Duarte Pereira 1 Thalles A Lima de Medeiros 1
universitários de futebolistas universitários
Thalles A Lima de Medeiros 1 Victor Hugo Duarte Pereira 1
Alana D Souza Batista 1 Alana D Souza Batista 1
João Roberto Liparotti 1 palavras chave: João Roberto Liparotti 1 palavras chave:

Futebol. Testes. Universidade. Avaliação física. Futebol. Composição corporal.


1
Universidade Federal do Rio Grande do 1
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Brasil Norte, Brasil

resumo resumo

Pesquisa transversal que analisou a capacidade de resistência aeróbica de alunos-atletas A composição corporal pode ser usada para muitos fins, desde a identificação de riscos
de futebol universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) através do a saúde através da gordura corporal (%G), estimar o peso corporal para atletas etc. A
Soccer Test (Barros & Guerra, 2004) e comparou com resultados obtidos por atletas pro- aferição das dobras cutâneas (DC) é uma alternativa simples e acessível da composição
fissionais da equipe do São Paulo Futebol Clube (SPFC). Foi analisado um grupo composto corporal. A espessura das DC em diversos locais é um fator comum para a medição da
por 18 alunos-atletas no campo de futebol da UFRN. Neste estudo buscou-se obter os %G (Jackson & Pollock, 1976; Quatrochi et al., 1992). Foi objetivo deste estudo analisar a
níveis cardiorrespiratórios dos alunos-atletas através da estimativa de VO2max calculado %G da equipe de futebol da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em dois
a partir da distância total percorrida no teste. Além da classificação do grupo em questão, momentos: inicio dos treinamentos e pré competição. Os protocolos utilizados foram os de
foi possível classificar os resultados por posição. A coleta de dados foi realizada durante Pollock (7 dobras), Faulkner (4 dobras) e Guedes (3 dobras) que foram aferidos por adipô-
pré-temporada, em janeiro de 2014, assim como a equipe do SPFC, em 2008. Verificou-se metro digital cientifico. Participaram do teste 17 atletas da seleção de futebol de campo
que a equipe de futebol da UFRN obteve média de 1.469 metros em média de distância per- da UFRN, realizando 2 testes em um intervalo de 3 meses entre eles. Verificou-se na pri-
corrida, o que equivale num VO2max estimado de 44.8 l/m, enquanto que a equipe do SPFC meira avaliação 5.88% e na segunda 17.64% dos atletas se encontravam no patamar ideal
obteve média de 1.742 metros, VO2max estimado de 53.5 l/m. Esta diferença significativa de composição corporal. Concluiu-se que apesar do resultado final apresentar poucos na
demonstra a diferença entre as capacidades entre futebolistas universitários e profissio- %G recomendada, o resultado por grupos mostrou que 82.36% conseguiu diminuir %G que
nais de altíssimo nível. Por posição percebeu-se maiores similaridades entre os laterais estava em excesso ou ganhar %G que estava faltando, mostrando positivo a evolução dos
das equipes, e maiores disparidades entre meio-campistas e goleiros. atletas em termos da composição corporal.

Correspondência: Víctor Hugo Duarte Pereira. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Correspondência: Thalles Aggeo Lima de Medeiros. Universidade Federal do Rio Grande do Norte -
Brasil. (vh@supercabo.com.br). UFRN, Brasil. (thalles_aggeo@hotmail.com).

463 — RPCD 14 (S1.r)


Autores: Sobrecarga cardiovascular 5548 Autores: A tecnologia dos tênis 5552
Bruce O Paulo de Oliveira 1 Mercia Pereira de Lima 1
no treinamento de força de corrida como auxílio
Josivando Silva de França 1 Natália B Beltrão Pirauá 2
Juscelino F Vilela Junior 1 com restrição de fluxo André Luiz Torres Pirauá na prevenção de lesões:
Sandro L Guimarães Ribeiro 1
sanguíneo Um estudo comparativo entre
Antônio José de Lima Neto 1
1
Associação Caruaruense de Ensino
Superior e Técnico (ASCES), Brasil as recomendações baseadas
Associação Caruaruense palavras chave:
de Ensino Superior
2
Universidade Federal Rural de em evidências e no senso comum
Anilhas. Fidedignidade. Academia de ginástica. Pernambuco, Brasil

palavras chave:

Tênis. Corrida. Lesões.

resumo resumo

Aumentos consideráveis de força e massa muscular, tem sido observados na prática do A corrida é uma modalidade que traz inúmeros benefícios à saúde. Diante disso, as indús-
treinamento de força (TF) em alta intensidade (>70% de 1RM), com consequente sobre- trias de calçados passaram a investir em tênis especializados, com o objetivo de melho-
carga cardiovascular. Contudo, o TF em baixa intensidade (≤30% de 1RM) e restrição de rar o desempenho e minimizar os riscos de lesões. Paralelamente, cresceu o número de
fluxo sanguíneo (RFS) tem mostrado alterações musculares semelhantes. O objetivo deste pesquisas relacionadas ao tema, assim como número de sites especializados em corrida.
estudos consistiu em avaliar alterações na frequência cardíaca (FC) e pressão arterial Portanto, é importante saber se recomendações encontradas em sites e artigos científicos
sistólica (PAS) e diastólica (PAD), após uma sessão de TF em baixa intensidade com RFS apontam para o mesmo caminho. O objectivo deste estudo foi comparar as recomendações
e alta intensidade. Vinte indivíduos não praticantes de TF (57% homens), normotensos dos sites especializados e artigos científicos sobre o calçado mais adequado, através de uma
(126±14.1/ 76±9.9 mmHg) idade de 26.6±4.3 anos, foram alocados aleatoriamente em dois revisão dos artigos das bases de dados PubMed, SciELO e Medline, além de sites especiali-
grupos: TF em alta intensidade (AI) e TF em baixa intensidade com RFS (BI+RFS), com zados em corrida. Nos sites especializados considera-se o tipo de pisada e o amortecimento
80% e 30% de 1RM, respectivamente. As medidas de FC e PA foram registradas antes e como critérios determinantes para escolha do calçado. Por outro lado, as recomendações
imediatamente após uma sessão até a falha. Determinou-se a RFS em 80% do fluxo, via de base científica apontam que os calçados minimalistas, que simulam os pés descalçados,
doppler vascular. Resultados: AI aumentou a PAS em 15 mmHg (p<.01) e a FC em 37 fornecessem menor impacto sobre as articulações do joelho e coluna sendo mais seguros
bpm (p<.01). BI+RFS elevou a PAD em 4 mmHg (p=.01) e a FC em 20 bpm (p=.01). Em e adequados para a pratica de corrida. De acordo com a revisão, é possível concluir que as
conclusão, a TF de baixa intensidade combinada a RFS parece oferecer menor sobrecarga recomendações apontadas nos sites especializados divergem dos resultados evidenciados
cardiovascular em relação a alta intensidade. nos estudos científicos.

Correspondência: Bruce Ollyver Paulo de Oliveira. Associação Caruaruense de Ensino Superior, Correspondência: Mercia Pereira de Lima. Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico
Brasil. (bruceollyver@hotmail.com). (ASCES), Brasil. (mercia_pl@hotmail.com).

465 — RPCD 14 (S1.r)


REVISTA
PORTUGUESA
DE CIÊNCIAS
DO DESPORTO

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