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CRÂNIO

O crânio consiste em uma série de ossos articulados entre si por junturas imóveis, com exceção
apenas da mandíbula, que se articula com o osso temporal por uma articulação imóvel-sinovial.

Forma ovóide em arco, sendo mais espesso anterior e posteriormente, e mais delgado na
região temporal.

FUNÇÃO: abrigar e proteger o encéfalo – aloja e protege as porções iniciais das vias aérea e
digestiva, bem como os órgão de sensibilidade (audição, visão, gustação, olfato e equilíbrio).

- Possui aberturas para passagem de vasos e nervos e serve para suporte aos dentes.

O crânio está constituído de 22 ossos, podendo ser dividido em duas porções

neurocrânio

viscerocrânio.

Neurocrânio: é o conjunto de ossos que delimitam a cavidade do crânio que contém o


encéfalo. É constituído de 8 ossos: 1 frontal
2 parietais
2 temporais
1 occipital
1 esfenóide
1 etmóide

Viscerocrânio: é o conjunto de ossos que formam o esqueleto. É constituído de 14 ossos:


2 zigomáticos
2 maxilas
2 nasais
2 lacrimais
1 mandíbula
2 palatinos
1 vômer
2 conxas nasais inferiores
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A maioria dos ossos do crânio apresenta uma camada de osso esponjoso, a díploe, localizada
entre as duas camadas de osso compacto, uma lâmina óssea externa e uma lâmina óssea
interna.

A díploe apresenta canais ósseos – canais


diplóicos. Que são ocupados em geral por veias
diplóicas.

Diferenças Sexuais

O crânio feminino – fragilidade dos relevos ósseos, os processos são mais tênues e mais lisos.
O contorno do crânio desde a raiz do nariz até o occipital é mais regular, o relevos no frontal e
occipital são suaves, o que leva o crânio feminino se assemelhar-se ao crânio infantil.

O crânio masculino – já se caracteriza pelo desenvolvimento das estruturas : é mais áspero,


mais rugoso na superfície dos ossos frontal e occipital. A aspereza e a rugosidade do arco
zigomático, na origem do m. masseter, são bem características.

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Desenvolvimento e Ossificação

Os ossos do crânio originam-se do mesênquima em torno do encéfalo embrionário. A ossificação


desses ossos se faz via intramenbranosa ou endocondral .

Os ossos que apresentam ossificação intramembranosa são os ossos da calota e pequena parte
da base: frontal, parietal, parte escamosa do temporal, porção superior da parte escamosa do
occipital, vômer, lacrimal, nasal, palatino, a maior parte dos processos pterigóideos e asas do
esfenóide, zigomático, maxila e mandíbula.

Ossificação endocrondal constituem a maior parte da base


do crânio e forma precocemente na vida fetal: maior parte
do occipital, partes petrosa e mastóide do temporal, corpo
e asas menores do esfenóide, etmóide e concha nasal
inferior.

O crânio neonatal apresenta áreas menbranáceas temporárias entre os ossos da calota crânia,
denominadas fontanelas ou fontículos. Elas permite que o crânio possa ser comprimido,
facilitando a passagem do feto pelo canal do parto.

Vista superior do crânio

É bastante liso e uniforme, pois não há


inserções musculares importantes e também
não há a necessidade de ele ser perfurado
para a passagem de vasos ou nervos. Nesta
vista o crânio é ovóide , mais amplo,
constitui a calvária ou calota do crânio.

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Estes ossos são unidos por suturas:

Sutura sagital – une os parietais entre si

Sutura coronal – une o frontal e os parietais

Sutura lambdóide – une os parietais e o occipital

A inserção das suturas sagital e coronal é ponto craniométrico - bregma. A 2cm posterior ao
bregma o - vértice (ponto mais alto do crânio), inserção das suturas sagital e lambdóide é a -
lambda.

Vista Posterior do Crânio

Esta vista continua sendo lisa , mas a medida que caminhamos em direção inferior, ela se torna
mais acidentada, devido ao inicio da inserção dos músculos do pescoço, que irão sustentar a
cabeça.

A sutura occipitomastóidea une de cada lado o occipital e processo mastóideo do temporal, ao


passo que a sutura parietomastóidea une o parietal com este mesmo processo do temporal.

A protuberância occipital externa é uma projeção


mediana facilmente palpável in vivo, um pouco
abaixo da lambda.

As linhas superiores da nuca originam-se a partir da


protuberância occipital externa e delimitam
superiormente o pescoço.

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Vista Anterior do Crânio

Esta vista é bem irregular do que as anteriores e apresenta uma série de cavidades. Ela é
formada em sua maior parte pelo viscerocrânio, apresentando as aberturas iniciais do sistema
digestório (boca) e respiratório (nariz), bem como a cavidade orbital, onde se alojam os globos
oculares.

Nesta vista, observamos a fronte, a cavidade orbital, a proeminência da face, o nariz externo, as
maxilas e a mandíbula.

Fronte
A fronte é formada pelo osso frontal. Ele é um osso largo, laminar e que apresenta também uma
cavidade pneumática, o seio frontal. O osso frontal articula-se anterior e inferiormente no plano
mediano com os ossos nasais, através da sutura frontonassal.

A inserção entre o osso frontal e os ossos nasais na linha mediana é o ponto násio (N). Uma
elevação que se estende lateralmente de cada lado, margeando a borda superior da órbita, é o
arco superciliar: o ponto acima do násio e entre esses arcos é a glabela (G).

O osso frontal desenvolve-se como o osso par e unido por sutura frontal.

O frontal articula-se ainda com os ossos nasais, maxilas, zigomático, etmóide, lacrimais e o
esfenóide, tendo as suturas o nome dos ossos que elas unem.
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Cavidade Orbital

A cavidade orbital aloja-se os bulbos oculares, os músculos extrínsecos do olho, nervos, vasos
sanguíneos, tecido adiposo retrobulbar e a parte do aparelho lacrimal.

Apresentam 4 bordas : supra-orbital


Infra-orbital
Lateral
Medial

A borda supra-orbital: é formada pelo osso frontal e é marcada por duas reentrâncias , uma
medial e mais rasa, a incisura frontal, e outra lateral e mais evidente a incisura supra-orbital –
forma o forame supra-orbital, e deixa passar os nervos e vasos supraorbitais.

A borda infra-orbital: é formada pelo


osso zigomático e pela maxila. Um
ponto cefalométrico é o
orbitário(Or), ponto mais inferior da
borda infra-orbital.

A borda lateral: é formada pelos processos zigomático do frontal e frontal do zigomático. Uma
pequena elevação no osso zigomático dentro da órbita – tubérculo orbital, dá inserção ao
ligamento palpebral lateral.

A borda medial: é formada pelo frontal, lacrimal e maxila. Nesta borda notam-se duas saliência,
uma mais anterior no processo frontal da maxila, a crista lacrimal anterior, onde se fixa o
ligamento palpebral medial, e outra mais posterior já no osso lacrimal, a crista lacrimal posterior,
onde fixa parte do m. orbicular do olho.

A parede superior ou teto da órbita: é formada pelo frontal e a asa menor do esfenóide. Nesta
parede existe uma depressão ântero-lateral, a fossa para a glândula lacrimal. O canal óptico
situa-se no extremo posterior do teto e comunica a órbita com a fossa média do crânio. Ele dá
passagem ao n. óptico e a artéria oftálmica.

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A parede inferior ou soalho da órbita: é formada pela maxila, zigomático e processo orbital do
palatino. Na parte posterior do soalho da órbita tem inicio um sulco infra-órbital que se continua
como canal infra-orbital e termina como forame infra-orbital na face, onde emergem nervos e
artérias.

A parede medial da órbita: é mais frágil, sendo formada pelo lacrimal, lâmina orbital do etmóide e
pequena parte do corpo do esfenóide.

A parede lateral da órbita: é formada pelos ossos zigomático, pela asa maior do esfenóide e parte
do frontal. A parte posterior da parede lateral é delimitada acima e abaixo pelas fissuras orbital
superior e inferior.

Proeminência da Face
A proeminência da face, ou maça do rosto, é formada pelo osso zigomático. Este tem a forma
aproximada de um losango e se localiza lateralmente à órbita e se articula com a maxila.

O corpo zigomático: volta-se para a face, fossa


temporal, e para a cavidade orbital. Apresenta um
processo acima, o processo frontal do zigomático e outo
em direção posterior, o processo temporal do
zigomático.

O osso zigomático está unido ao esfenóide e à maxila


através da sutura esfenozigomática e
zigomaticomaxilar.

O corpo do zigomático, na face é perfurado por um pequeno forame zigomáticofacial e, na sua


superfície temporal, pelo forame zigomaticotemporal.

Nariz Ósseo Externo e Cavidade Nasal

A abertura óssea do nariz é a abertura piriforme e está delimitada pelos processos frontais da
maxila e pelos ossos nasais e pelas suturas frontonasal, internasal e frontomaxilar e nasomaxilar.

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No plano mediano, a borda inferior da abertura piriforme apresenta um processo ósseo que
marca a junção das duas maxilas, a espinha nasal anterior.

As aberturas posteriores da cavidade nasal são as coanas e são deloimitadas pelo vômer, lâmina
pterigóidea medial, lâminas horizontais do osso palatino e pelo corpo do esfenóide.

Osso etmóide: se interpõe entre as órbitas, podendo-se afirmar que ele apresenta parte da
parede medial da órbita e ao mesmo tempo parte da parede lateral da cavidade nasal.

O teto da cavidade nasal é formada pelos ossos nasal, frontal, etmóide e corpo do esfenóide, e
parte do vômer.

O soalho da cavidade nasal: é ao mesmo tempo o teto da cavidade oral. É formado anteriormente
pelo processo palatino da maxila e mais posteriormente pela lâmina horizontal do palatino.

Vista Lateral do Crânio

Identificamos os ossos - parietal, temporal, parte do occipital, frontal, nasal, lacrimal, zigomático,
maxila e mandíbula, e asa maior do esfenóide.

Osso Temporal
É um osso irregular, produto de fusão de 3 osso :

Osso petroso
Escama
Osso timpânico

Costuma-se dividir o osso temporal em partes: escamosa, timpânica, estilóide, mastóidea,


petrosa.

Parte escamosa do osso temporal:

É a parte mais fina que aparece na face lateral do crânio. Articula-se com o parietal através da
sutura escamosa temporoparietal. Da parte escamosa projeta-se a anteriormente o processo
zigomático do temporal, que contribui para a formação do arco zigomático

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Na origem do processo zigomático do osso temporal, uma saliência óssea, é o tubérculo da raiz
do zigoma. A partir dessa elevação e em direção medial para face inferior do crânio, esse
tubérculo passa a ser denominado tubérculo articular.

O tubérculo articular está na frente de uma concavidade, a fossa mandibular, também conhecida
de cavidade glenóide.

O meato acústico externo (abertura óssea do ouvido) localiza-se atrás da cabeça da mandíbula,
sendo formado pelas partes escamosa e timpânica do temporal.

O pório (Pr) é o ponto cefalométrico localizado na parte mais superior do meato acústico externo.

Parte Timpânica do Temporal:

A parte timpânica do temporal, também denominada placa timpânica, forma o soalho e a parede
anterior do meato acústico externo. Na fossa mandibular a placa timpânica separa-se da parte
escamosa do temporal pela fissura timpânoescamos. A partir dessa, origina-se a fissura
petrotimpânica onde atravessa o n. corda do tímpano.

Parte Estilóide do Temporal:

Consiste num processo de comprimento variável que se estende inferiormente desde a placa
timpânica, o processo estilóide.

Nele se fixam os ligamentos estilo-hióideo e estilomandibular e os músculos estiloglosso,


estilofaríngeo e estilo-hióideo.
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O forame estilomastóideo por onde passa o nervo facial.

Parte Mastóidea do Temporal:

Um processo ósseo robusto e posterior ao meato acústico externo designado de processo


mastóideo.

Fixam-se os músculos esternocleidomastóideo, esplênio da cabeça e longo da cabeça.

Fossa Temporal
A fossa temporal corresponde à região acima do arco zigomático, onde fica o m. temporal.

A linha temporal superior delimita superiormente a fossa temporal. O arco zigomático limita
inferiormente a fossa temporal.

O músculo temporal tem origens diretamente dos ossos que formam o soalho da fossa (frontal,
parietal, asa maior do esfenóide e parte escamosa do temporal).

Através da abertura entre o arco zigomático e crânio, a fossa temporal comunica-se com a fossa
infratemporal. Essa abertura do arco zigomático é atravessada pelo m. temporal, vasos e nn.
Temporais profundos.

Fossa Infratemporal:

A fossa infratemporal é uma das regiões da cabeça mais importantes para o cirurgião dentista,
pois nela se localizam os principais vasos e nervos que vão nutrir a maxila, a mandíbula e os
dentes.

É preenchida pela porção inferior do m. temporal, pelos mm. Pteriogóideo lateral e medial, pela
artéria maxilar e seus ramos, pelo plexo venoso pterigóideo e pelo nervo mandibular, n.maxilar e
n. corda do tímpano.

Os limites da fossa infratemporal:

Teto – é formado pela superfície infratemporal da asa maior do esfenóide.

Parede anterior – é a superfície posterior da maxila e fissura orbital inferior.

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Medialmente – é limitada pela lâmina lateral do processo pterigóideo do esfenóide e fissura
pterigomaxilar.

Lateralmente – é limitada pelo ramo e processo coronóide da mandíbula.

Inferiormente – a fossa é aberta.

Fossa Pterigopalatina:

É um espaço em fenda, afunilado, situado abaixo da base do crânio, entre a maxila, o processo
pterigóideo e a lâmina perpendicular do palatino.

Esse estreito espaço é ocupado por ramificações do n. maxilar, gânglio pterigopalatino e ramos
terminais da a. maxilar.

Os limites da fossa pterigopalatina são:

Parede anterior – é formada pela superfície posterior do corpo da maxila.

Parede posterior – lâmina lateral do processo pterigóideo e asa maior do esfenóide.

Parede medial – é mais profunda e formada pela lâmina perpendicular do palatino.

Parede lateral – é aberta para a fossa infratemporal através da fissura pterigomaxilar.

Parede superior – é formada pelo esfenóide e pelo processo orbital do palatino.

Parede inferior – é formada pelo encontro das paredes anterior e posterior.

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Vista Inferior do Crânio

É formada pelos ossos: occipital, temporais, esfenóide, vômer, palatinos e maxilares.

Osso Occipital
Nota-se um grande forame, o forame magno - circundado pelas partes escamosa posterior e
basilar anterior e por duas partes laterais que se articulam com os temporais.

Através do forame magno - é que se estabelece a comunicação da cavidade do crânio com o


canal vertebral.

Parte Escamosa do Occipital:

Situa-se parte na base do crânio e parte na calota do crânio. A protuberância occipital externa e
as linhas superiores da nuca delimitam superiormente o pescoço.Uma saliência, a crista occipital
externa, une a protuberância à borda posterior do forame magno. Essas saliências são inserção a
vários músculos do dorso e couro cabeludo.

Parte Lateral do Occipital:

A parte lateral do occipital se caracteriza por apresentar duas grandes massas ósseas, os
côndilos occipitais, que se articulam com o atlas (primeira vértebra cervical).

Parte Basilar do Occipital:

A parte basilar do occipital é uma espessa projeção óssea em direção ao osso esfenóide.

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Osso Temporal

Na vista inferior, observamos as partes timpânicas, escamosas, mastóidea, estilóide e petrosa do


osso temporal.

Parte Petrosa do Temporal:

A parte petrosa do temporal aparece em duas faces: uma voltada para o interior do crânio e uma
face inferior.

3 forames está na parte petrosa:

Forame lácero

Canal carótico

Forame jugular

O forame lácero é uma abertura irregular localizada entre a parte petrosa do temporal, e parte
basilar do occipital e o esfenóide.

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O canal carótico é um túnel na parte petrosa do temporal. A abertura externa do canal
carótico(vista inferior) localiza-se imediatamente anterior ao forame jugular. E sua abertura interna
localiza-se na parte do forame lacero.

É atravessado pela a. carótida

O forame jugular localiza-se medialmente ao processo estilóide e posteriormente à abertura


externa do canal carótido.

É atravessado pela veia jugular interna e n.glossofaríngeo , n. vago e n.acessório.

Osso Esfenóide

O esfenóide apresenta superfície voltada para as vistas inferior lateral e interna do crânio.
Apresenta uma forma irregular, tendo um corpo mediano e duas expansões laterais, as asas
maiores e duas asas menores.

A asa maior do esfenóide apresenta as faces cerebral, temporal e infratemporal.

A face infratemporal da asa maior do esfenóide – teto da fossa infratemporal se origina o m.


pterigóideo lateral.

Nota-se os forames oval e espinhoso ( atravessados pelo n.mandibular e pela artéria menígea
média)

Os processos pterigóideos do esfenóide situam-se atrás da maxila e separam a fossa


infratemporal das coanas. Cada processo pterigóideo apresenta uma lâmina pterigóidea lateral e
medial, separada por uma depressão – fossa pterigóidea.

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Lâmina pterigóidea lateral - apresenta a face lateral e medial, onde têm origem os m. pterigóideo
lateral e medial.

Lâmina pterigóidea medial - fixam-se a parte cartilaginosa da tuba e m. constritor da faringe. Na


parte inferior nota-se um pequeno gancho (hámulo pterigóideo).

Coanas

São duas grandes aberturas acima da borda posterior do palato, que permitem a comunicação da
cavidade nasal com a nasofaringe. São separadas entre si pelo vômer.

São delimitadas lateralmente – lâmina medial do processo pterigóideo.

Superiormente – vômer e corpo do esfenóide.

Palato Ósseo

O teto da boca, que é ao mesmo tempo o soalho da cavidade nasal – palato ósseo .

O palato é formado pela junção:

Processo palatino da maxila


Lâminas horizontais do osso palatino

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A sutura que une tais processos de um lado ao outro é a sutura palatina mediana.
A sutura que une o palato e a maxila é a sutura palatina transversa.

A união dos 4 processos forma a junção cruciforme.


Atrás dos incisivos – forame incisivo
Lateralmente entre a lâmina horizontal do palatino e a maxila – forame palatino maior
Atrás do forame palatino maior – forame palatino menor

Osso Palatino

O osso palatino tem forma de L. Ele apresenta a lâmina perpendicular que contribui para formar a
parede lateral da cavidade nasal e fossa pterigopalatina, a lâmina horizontal contribui na
formação do palato ósseo.

Na junção das duas lâminas – processo piramidal projeta-se o túber da maxila e o processo
pterigóideo do esfenóide.

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Forames do Viscerocrânio
Forame ∕ incisura supra-orbital : Forame zigomaticotemporal
Vasos e nn. Supra-orbitais Vasos e nn. zigomaticotemporais

Incisura frontal Forame mentual


Vasos e nn. Supratrocleares Vasos e nn. mentuais

Forame infra-orbital Forame e canal mandibulares


Vasos e nn. Infra-orbitais Vasos de nn. alveolares inferiores

Canal lacrimonasal Forame incisivo


Ducto lacrimonasal Vasos e nn. nasopalatinos

Forames etmóide anterior e posterior Forame palatino maior


Vasos e nn.de mesmo nome Vasos e nn. palatinos maiores

Fissura orbital inferior Forame palatino menor


Nervos maxilar ∕ infra-orbital Vasos e nn. palatinos menores
Artéria infra-orbital
N. Zigomático

Forame zigomaticofacial Forame esfenopalatino


Vasos e nn. zigomaticofacial Vasos e nn. esfenopalatinos

Forames do Neurocrânio
Lâmina crivosa do etmóide Canal carótico
n. olfatório a. carótida interna

Canal óptico Forame jugular


n. óptico Veia jugular interna
a. oftálmica n.glossofaríngeo
n.vago
n. acessório

Fissura orbital superior Meato acústico interno


n. oculomotor n. facial
n. troclear n. vestíbulo-coclear
n. oftálmico
n. abducente

Forame redondo Canal do hipoglosso


n. maxilar n. hipoglosso

Forame oval Forame magno


n. mandibular Medula espinhal e meningeas Aa. Vertebrais
n.acessório

Forame espinhoso Fissura petrotimpânica


a. meníngea média n.corda do tímpano

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Forame lacero Forame estilomastóideo
a. carótida interna n.facial

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ANATOMIA DA MAXILA E DA MANDÍBULA

O maxilar é constituído por duas maxilas direita e esquerda.

Elas são, com exceção da mandíbula, os maiores ossos da face (visserocrânio). Formam junturas
com os ossos nasais, conchas nasais inferiores, lacrimais, frontal, etmóide, esfenóide, zigomático,
vômer e palatinos.

Cada maxila consiste em um corpo que apresenta uma cavidade pneumática SEIO MAXILAR e
quatro processos: zigomático, frontal, alveolar e palatino.

Corpo da Maxila
Apresenta uma forma piramidal, com uma base media, voltada para a cavidade nasal, e um ápice
lateral, em direção ao zigomático. Apresenta ainda 3 faces correspondente as paredes do seio
maxilar : Anterior

Infratemporal

Orbital

FACE ANTERIOR:

Está voltada para os tecidos moles da face. Ela apresenta uma série de elevações causadas
pelas raízes dos dentes superiores eminência alveolares.

A mais evidente é a eminência canina.

Lateralmente existe outra depressão a FOSSA CANINA , acima dos ápices dos pré-molares.

FACE INFRATEMPORAL:

É convexa nos sentidos súpero-inferior e lateromedial. Forma a parede posterior do seio maxilar e
a parede anterior da fossa infratemporal. A convexidade desta face é a TUBEROSIDADE DA
MAXILA.

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Na extremidade inferior e posterior, há uma eminência arredondada – TÚBER DA MAXILA que se
articula ao processo piramidal do palatino e ao processo pterigóideo do esfenóide.

FACE ORBITAL:

Lisa e triangular, forma grande parte do soalho da órbita. A parte medial da borda inferior da
órbita apresenta uma depressão, que forma a FOSSA PARA O SACO LACRIMAL. Essa fossa é
limitada anteriormente pela CRISTA LACRIMAL ANTERIOR.

Observa-se o sulco infra-orbital, que marca o inicio do canal infra-orbital que percorre o soalho da
órbita e termina na face anterior da maxila através do forame infra-orbital.

PROCESSOS DA MAXILA:

Processo Zigomático-

É uma projeção irregular que se dirige para o osso zigomático, onde as faces anterior,
infratemporal e orbital da maxila se convergem.

Processo Frontal-

O processo frontal projeta-se superiormente, entre o osso nasal e o lacrimal e articula-se com os
ossos frontal, nasal, lacrimal e etmóide. Sua face lateral está dividida por uma crista vertical
CRISTA LACRIMAL ANTERIOR.

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Do processo frontal da maxila origina-se o músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz.

Processo Alveolar-

Da parte inferior do corpo da maxila origina-se o processo alveolar, que aloja os alvéolos dos
dentes superiores.Ele é constituído de duas lâminas ósseas paralelas : vestibular e
lingual(palatina).

Lâmina óssea vestibular: continua-se nas faces anterior e infratemporal do corpo da maxila.

Lâmina óssea lingual (palatina): contínua com o processo palatino.

O espaço entre as duas lâminas é dividido em cavidade – ALVÉOLOS DENTAIS pelos SEPTOS
INTERALVEIOLARES. Nos dentes multirradiculares os alvéolos são divididos por SEPTOS
INTER-RADICULARES.

Quando as maxilas estão articuladas entre si, o conjunto dos alvéolos dentais com os dentes
forma – ARCO DENTAL SUPERIOR.

Processo palatino-

O processo palatino se dirige medialmente para se articular com o lado oposto forma – PALATO
DURO. A sutura que une esses processos é a SUTURA PALATINA MEDIANA. A sutura que une
o osso palatino à maxila é a SUTURA PALATINA TRANSVERSA.

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Mandíbula:
A mandíbula é um osso em forma de ferradura, sendo o mais forte e único osso móvel do
esqueleto facial. É formada por um CORPO anterior, e por dois RAMOS suas porções
ascendentes posterior e superior. A região de transição entre os ramos e o corpo da mandíbula é
conhecida com ÂNGULO DA MANDÍBULA.

Copo da mandíbula:

Tem forma de ferradura, possuindo uma face externa e outra interna, limitadas pelas bordas
superior e inferior.

A face externa do corpo da mandíbula apresenta anteriormente a SÍNFISE MENTUAL.

A distância da borda superior e inferior da mandíbula, entre pré-molares inferiores observa-se


FORAME MENTUAL.

No corpo da mandíbula a partir do 1º molar nota-se uma elevação que se continua com a borda
anterior do ramo – LINHA OBLÍQUA. Onde se origina o m.bucinador e os m. depressor do lábio
inferior e m. depressor do ângulo de boca.

A face interna do corpo da mandíbula na região de sínfise mentual é marcada por uma elevação
irregular a ESPINHA MENTUAL. Pode apresentar um TUBÉRCULO SUPERIOR e INFERIOR.

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Acima da espinha mentual pode
existir um pequeno forame a
FORAMINA LINGUAL.

Linha milo-hióidea – inicia-se


abaixo da espinha mentual e se
estende até a região do 3º molar
inferior.

A linha milo-hióidea divide a face interna do corpo da mandíbula em duas fossas, A FÓVEA
SUBLINGUAL, acima e anterior a FÓVEA SUBMANDIBULAR, abaixo e posterior. A fóvea
sublingual aloja a glândula sublingual. A fóvea submandibular aloja a glândula submandibular.

A borda inferior do corpo da mandíbula – BASE DA MANDÍBULA.

Posterior ao 3º molar terá o – TRÍGONO RETROMOLAR.

Ramo da mandíbula:
A mandíbula possui 2 ramos: direito

Esquerdo

2 processos : Coronóide

Condilar

Face externa do ramo da mandíbula: apresenta poucos acidentes anatômicos, sendo quase
inteiramente lisa. Inferiormente a superfície é irregular, surgindo pequenas saliências –
TUBEROSIDADES MASSETÉRICAS inserção do músculo masseter.

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Face interna do ramo da mandíbula: é mais acidentada. A principal estrutura é o FORAME
MANDIBULAR – representa a abertura do canal mandibular que percorre a mandíbula até o
FORAME MENTUAL.

No processo condilar (côndilo da mandíbula) terá uma região estreita o COLO DA MANDÍBULA.
A cabeça faz parte da articulação temporomandibular. A cabeça da mandíbula apresenta 2 pólos:
medial e lateral.

O processo coronóide é achatado lateromedialmente e dá inserção ao tendão do m.temporal.

ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

A ATM é classificada como uma articulação sinovial biaxial complexa.

É sinovial por ter no seu interior uma menbrana sinovial que produz o líquido sinovial.

É biaxial por se movimentar em 2 planos, porém é triaxial também.

É complexa apresentam um 3º osso.

A ATM é composta por partes duras e partes moles.

Côndilo Mandibular:

Localiza-se na porção póstero-superior do ramo da mandíbula e substitui a parte móvel da


articulação.

O côndilo é uma saliência elipsóide. O côndilo é suportado por uma porção estreita, o COLO é
arredondado posteriormente e apresenta Antero-medialmente uma depressão – FÓVEA
PTERIGÓIDEA onde se insere o músculo pterigóideo lateral.

Fossa mandibular e Tubérculo articular :

A FOSSA Tem função passiva com receptábulo do côndilo.

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A fossa mandibular – é uma depressão óssea posterior ao tubérculo articular de forma elipsóide,
localizada no osso temporal onde se aloja o côndilo da mandíbula. Seus limites são:

Anterior – tubérculo articular Medial- espinha do esfenóide

Posterior – parte timpânica do temporal Lateral – crista que une o tubérculo da raiz do
zigoma ao tubérculo pós-glenoide
Superior – osso delgado e separa a fossa mandibular
da fossa média do crânio.

Tubérculo articular do temporal - é uma eminência transversal, originada a partir do tubérculo da


raiz do zigoma, que se dirige medialmente na face inferior do temporal.

A superfície articular do temporal é formada anteriormente pelo tubérculo articular e


posteriormente pela fossa mandibular.

Cartilagem Articular:

É um tecido fibroso, avascular, com algumas células cartilaginosa, que recobre a superfície óssea
da articulação, tornando-o mais lisa.

É um tecido apropriado para receber forças mastigatórias, o que fica provado a ausência de
vasos sanguíneos. Esta cartilagem é mais espessa nos pontos onde há maior atrito.

Disco Articular:

É constituído de tecido fibrocartilaginoso e tem forma de S.

Superfície superior: convexa posteriormente e côncava anteriormente

Superfície inferior : toda côncava que se relaciona com o côndilo.

A porção central: é mais delgada, podendo raramente estar perfurada e é insenta de vasos e
nervos – é apropriada para receber forças.

A porção periférica: é mais espessa, rica em vasos e nervos – imprópria para receber forças.
Toda porção periférica se fixa à cápsula da ATM, nas regiões medial e lateral, o disco se fixa
firmemente aos pólos do côndilo – pelos ligamentos colaterais do disco.

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Região Ântero-medial do disco articular: o disco fixa-se a cápsula por dois feixes de fibras
colágenas. Um superior que se mistura às inserções temporais da cápsula, e um inferior que se
mistura às inserções condíleas da cápsula.

Região posterior do disco articular: tem espessura maior -3 a 4mm, posteriormente ao disco
existe um tecido (tecido retrodiscal), ele é limitado acima e abaixo por duas lâminas (zona
bilaminar). Parte sup. da zona bilaminar – é a lâmina retrodiscal superior.

Parte inf. da zona bilaminar – é a lâmina retrodiscal inferior.

Nas regiões medial e lateral do disco, as bordas do disco dobram-se ligeiramente para baixo e se
fixam aos pólos do côndilo e às cápsulas pelos – ligamentos colaterais do disco (medial e lateral).

Compartimento sup. ou temporodiscal – entre o disco e o osso temporal.

Compartimento inf. ou mandibulodiscal – entre o disco e a mandíbula.

Membrana sinovial:

É um tecido conjuntivo ricamente vascularizados, constituídos por numerosos capilares sinoviais,


responsáveis pela condução do líquido sinovial.

O líquido sinovial é um líquido bastante viscoso, rico em polissacarídeos não sulfatado, o ácido
hialurônico, que funcionalmente lubrifica o interior da articulação.

FUNÇÕES:

- Lubrificação da ATM
- Proteção biológica
- Nutrição da ATM, principalmente do disco.
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Cápsula articular :

A cápsula articular é um cone de


tecido fibroso que envolve toda a
articulação, retendo o líquido sinovial.

Ela é muito delgada na região medial


e na região anterior onde o músculo
pterigóideo lateral se insere, sendo
mais reforçada lateralmente pelo
ligamento lateral da ATM.

A cápsula é bem inervada e


proporciona estímulos proprioceptivo
sobre a posição do movimento da
articulação.

Ligamentos:

São estruturas de tecido conjuntivo fibroso com pouca capacidade de estiramento. Eles são
considerados meio de união da ATM.

Ligamento intra-articulares: restringe o movimento do disco para fora do côndilo.

Ligamento colateral lateral: estende-se do pólo lateral do côndilo até a borda lateral do disco
articular.
Ligamento colateral medial: estende-se do pólo medial do côndilo até a borda medial do disco
articular.

Ligamento extra-articulares:

Ligamento lateral da ATM: é um feixe fibroso que fornece um forte reforço lateral para a cápsula,
bifurca-se em dois feixes externo ou oblíquo e um interno ou horizontal.
Ligamento medial da ATM : mais delgado e pouco resistente, origina-se próximo à espinha do
esfenóide e desce obliquamente até a porção póstero-medial do colo da mandíbula.

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Ligamentos Acessórios:

Ligamento esfenomandibular: é uma lâmina fibrosa regular que mede 3 a 4mm de largura na sua
parte média. Ele se origina da espinha do esfenóide e se insere na língula da mandíbula.
Ligamento estilomandibular : é uma lâmina mais larga na porção inferior, se origina do processo
estilóide e se insere na borda posterior do ramo e ângulo da mandibula.
Ligamento pterigomandibular: é uma lâmina fibrosa pouco desenvolvida que se origina do hámulo
pterigóideo e se insere no trígono retromolar.

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MÚSCULOS

O sistema muscular desenvolve-se a partir do mesoderma, exceto os músculos intrínsecos do


olho, que derivam-se do neuroectoderma. A maior parte dos músculos da cabeça e do pescoço
origina-se do mesênquima dos arcos braqueais. Cada arco braquial originará um determinado
grupo de músculos, inervados por um determinado par craniano.

MÚSCULOS DA ÓRBITA
MUSCULOS EXTRÍNSECOS DO OLHO:

Na órbita existem vários músculos esqueléticos que envolve o bulbo do olho e são denominados
extrínsecos. Estes músculos tem origem do fundo da órbita. São 7 múculos:

- Reto superior
- Reto inferior
- Reto medial
- Reto lateral
- Oblíquo superior
- Oblíquo inferior
- Levantador da pálpebra superior

Ação:
Com exceção dos músculos reto lateral e medial, que são abdutores e adutores do olho. Os
outros músculos são mais complexos.
A paralisia desses músculos podem ser observadas pela limitação do movimento ou pela
presença de duas imagens (diplopia).

Inervação:
Os músculos do olho são inervados pelo nervo oculomotor (III par), nervos troclear (IV par) e
abducente (VI par).

MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO OLHO:

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Para controlar a intensidade da luz, no interior do bulbo ocular músculos lisos – intrínsecos. Que
são :

- Músculo ciliar
- Músculo dilatador da pupila
- Músculo esfíncter da pupilar.

Ação:
O músculo ciliar – focaliza os objetos.
O músculo dilatador – aumenta o diâmetro da pupila.
O músculo esfíncter – diminui o diâmetro da pupila, protegendo o olho da luz intensa.

Inervação:
Nervo oculomotor (III par )

MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL

São chamados assim porque através de suas contrações são capazes de manifestar estados
emocionais.

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MÚSCULOS DO COURO CABELUDO:

Músculos Occipitofrontal:
É um músculo plano que se estente desde a protuberância accipital externa e linha superior da
nuca até a pele da região superciliar. Possui dois ventres:
- Frontal
- Occipital

Ação:
Ventre occipital – torna tensa a gálea aponeurótica . O frontal eleva a pele das sobrancelhas e
forma pregas horizontais na pele da fronte.
(Músculo da tensão)

Músculos Auriculares:
São atrofiados e dispostos ao redor do pavilhão da orelha.
Ação: ação limitada, podendo movimentar a orelha.

MÚSCULOS AO REDOR DOS OLHOS:

Músculo Orbicular do olho:


É um músculo plano e elíptico, situado sob a pele
das pálpebras. Constituído por 3 partes:
- Palpebral : restrita à área das pálpebras.
- Orbital: ao redor da parte palpebral.
- Lacrimal: ao redor do saco e ducto lacrimal.

Ação :
Protege o olho da luz intensa e de lesões.

Músculo Corrugador do Supercilío:


É um músculo horizontal que situa profundamente ao orbicular do olho. Origina-se no processo
frontal da maxila e parte do osso frontal, e insere-se no processo do supercílio.

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Ação:
Traciona medialmente o supercílio, fornecendo rugas ou pregas verticais entre os supercílios.

MÚSCULOS AO REDOR DO NARIZ:

Músculo Prócero:

É um pequeno músculo localizado na parte superior da raiz do nariz. Origina-se do osso nasal.

Ação:

Abaixa a parte medial do supercílio, provocando pregas transversais na raiz do nariz,


expressando aspecto agressivo.

Músculo Nasal:

A parte alar - Recobre a borda livre da asa do nariz . A parte transversa – passa sobre o dorso do
nariz para se unir com o contralateral.

Ação:

A parte alar – dilata.


A parte transversa – comprime a narina.

Músculo Abaixador do Septo Nasal:


É um pequeno músculo que se origina numa depressão óssea lateral à eminência alveolar do
incisivo lateral sup. e se insere no septo nasal.

Ação:
Abaixa a asa do nariz.

MÚSCULO AO REDOR DA BOCA

Músculo Orbicular da boca :


É o único músculo disposto
ao redor da boca que fecha
a rima oral.
Tem forma elíptica,
formando o esfíncter oral.

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Ação:
Fecha a rima oral, movimenta os lábio.

Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz:

É um músculo delgado que se estende do processo frontal da maxila e ângulo interno do olho até
a pele do lábio superior.

Ação:
Elevar e dobra o lábio superior e dilata a narina.

Músculo levantador do lábio superior:

É um músculo plano de forma quadrilátera. Tem origem na borda inferior da órbita, acima do
forame infra-orbital e se insere na pele do lábio superior.

Ação:
Eleva o lábio superior e contribui para ressaltar o sulco nasolabial.

Músculo Levantador do ângulo de boca:

É um músculo que se localiza profundamente ao músculo levantador do lábio superior. Tem


origem na face anterior do corpo da maxila, abaixo do forame infra-orbital, inserindo-se no ângulo
de boca.

Ação:
Eleva o ângulo de boca

Músculo zigomático menor:


Muito delgado paralelo ao zigomático maior. Origina-se da face externa do osso zigomático e se
insere na pele do lábio superior.

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Ação:
Eleva o lábio, superior e lateralmente.
Músculo Zigomático maior:
É um músculo mais constante. Origina-se da face externa do osso zigomático Insere-se no
ângulo da boca.

Ação:
Traciona o ângulo da boca para cima e lateralmente.

Músculo Risório:
É um músculo superficial, de forma triangular, lateralmente a comissura labial. Origina-se da
fáscia do masseter e se insere no ângulo de boca.

Ação:
Puxa levemente o ângulo de boca para lateral. (riso)

Músculo abaixador do ângulo da boca :


Tem origem na face externa da mandíbula, próximo a sua borda inferior e se insere na pele do
ângulo da boca.

Ação:
Traz o ângulo de boca para baixo e para fora.(expressa tristeza).

Músculo abaixador do lábio inferior:


É largo e achatado, origina-se na linha oblíqua da mandíbula acima do m.abaixador do ângulo da
boca e se insere na pele do lábio inferior.

Ação:
Abaixa o lábio inferior.

Músculo mentual:
Anterior a sínfise mentual, entre o sulco mentolabial e a borda inferior da mandíbula.

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Ação:
Comprime a pele do mento contra a mandíbula e diminui o fundo de saco de vestíbulo.

Músculo bucinador:
É um músculo mais profundo, músculo da bochecha. Origina-se dos processos alveolares da
maxila e mandíbula e se insere no ângulo da boca.

Ação:
Mantém tensa a bochecha.

MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO

MÚSCULO TEMPORAL:

Lembra um leque, sendo coberto por uma fáscia muito densa, denominada fáscia temporal. Suas
fibras apresentam três sentidos: anterior, média e posterior, com isso é considerado mais um
músculo relacionado com o movimento do que com a força. Parte de suas fibras tem origem no
assoalho da fossa temporal e parte na superfície medial da fáscia temporal. A inserção encontra-
se na face medial do processo coronoide, na crista temporal até as proximidades do trígono

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retromolar. É inervado pelo nervo trigêmeo e sua vascularização vem das artérias temporais
profundas, posterior e anterior que são ramos da artéria maxilar.

MÚSCULO MASSETER:

Tem uma conformação retangular, sendo um músculo extremamente forte. Ele é constituído de
duas partes: uma superficial e uma parte profunda. Sua parte superficial tem origem na margem
inferior do osso zigomático, estendendo-se até a sutura zigomático-temporal, e, a parte profunda
tem origem na margem inferior e na face medial do arco zigomático, estendendo-se até a
eminência articular.

Insere-se nos dois terços inferiores da face lateral do ramo da mandíbula. É inervado pelo Nervo
massetérico (ramo do mandibular do nervo trigêmio), e sua irrigação arterial vem da artéria
massetérica (a. maxilar).

MÚSCULO PTERIGÓIDEO MEDIAL:


Apresenta fibras curtas e trançadas. Suas fibras fazem trajeto para trás, para baixo e para a
lateral, inserindo-se na face medial do ramo e do ângulo da mandíbula. Tem origem na fossa
pterigóidea, entre as lâminas, lateral e medial do processo pterigoide. Na sua origem o
pterigóideo medial relaciona-se lateralmente com o músculo pterigóideo lateral.
Forma com o masseter a alça mandibular, que é uma faixa muscular na qual o ângulo da
mandíbula fica repousado e que fixa o ramo do crânio. A inervação deste músculo é dada pelo
nervo pterigóideo medial (trigêmeo), e a vascularização pelos ramos pterigóideos da artéria
maxilar.

MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL :


Possui dois feixes distintos o inferior e o superior. Quando o feixe inferior se contrai coloca os
côndilos da mandíbula em rotação e os abaixam em direção aos tubérculos articulares, abrindo e
protruindo a mandíbula, neste momento o feixe superior permanece inativo, atua principalmente
na estabilização do fechamento da boca.
O ponto de origem do feixe superior é na superfície infratemporal da asa maior do osso
esfenoide, enquanto o feixe inferior se origina na face lateral da lâmina lateral do processo
pterigóideo. Os dois feixes têm inserção na fóvea pterigóidea do colo da mandíbula. A inervação
deste músculo é dada pelo nervo pterigóideo lateral (trigêmeo), e a vascularização pelos ramos
pterigóideos da artéria maxilar.

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MÚSCULOS DA LÍNGUA

MÚSCULO LONGITUDINAL SUPERIOR:

Descrito como uma fina camada de fibras musculares oblíquas e longitudinais situadas bem
abaixo da mucosa do dorso da língua. Quando contraído, tende a encurtar a língua, virando o
ápice para cima.

MÚSCULO LONGITUDINAL INFERIOR:

Estende-se da raiz ao ápice da língua, ao se contrair, encurta a língua ou empurra o ápice para
baixo.

MÚSCULO TRANSVERSO:

Distribui-se em forma de leque, originando-se no septo da língua e fazendo trajeto diretamente


para a lateral. Sua contração faz com que a língua se estreite e alongue.

MÚSCULO VERTICAL:

Suas fibras originam-se na mucosa do dorso da língua. Quando contraído achata a língua.

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MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA:

GENIOGLOSSO:

Compõe a massa do tecido lingual, é o mais forte e o maior dos músculos extrínsecos. Sua forma
é chata e triangular, originando-se na espinha mentoniana superior indo até o osso hióide. É
responsável por várias posições da língua. Quando as fibras posteriores se contraem,
anteriorizam a língua, já a contração das fibras anteriores é responsável pela contração de todo o
músculo, levando a língua para baixo, deixando o dorso como uma canaleta.

ETILOGLOSSO:
Emerge nos processos estiolóides. Sua contração leva a língua para cima e para trás, sendo
considerado antagonista do genioglosso. Também pode auxiliar os músculos intrínsecos a tornar
o dorso côncavo ou em forma de canaleta, quando eleva os lados da língua.

PALATOGLOSSO:

Pode ser considerado um músculo da língua ou do palato. Sua origem é na face anterior do
palato mole, onde tem continuidade com seu par do lado oposto. Suas fibras vão para baixo e um
pouco para lateral, inserindo-se nos lados da língua, mesclando-se e tornando-se contínuas com
as dos músculos transverso da língua e com as fibras superficiais dos músculos estiloglosso e
hioglosso. Sua contração pode abaixar o palato mole ou levantar a parte posterior da língua,
sulcando o dorso.

HIPOCLOSSO:
Origina-se na borda superior do corno maior e do corpo do osso hióide. Quando contraído, age
para retrair e deprimir a língua e elevar o osso hióideo.

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MÚSCULO DO PALATO MOLE

Músculo Uvular:

O músculo uvular se origina da espinha nasal posterior e da aponeurose palatina. Suas fibras
se inserem no músculo do lado oposto, e ele eleva e puxa a úvula lateralmente.

Músculo Tensor do Véu Palatino:

O músculo tensor do véu palatino se origina da parte cartilaginosa da tuba auditiva, bem como da
fossa escafoide do osso esfenoide. Ele se insere na aponeurose palatina e alarga o palato mole,
ao tracioná-lo lateralmente.

Músculo Levantador do Véu Palatino:

O músculo levantador do véu palatino se origina da porção cartilaginosa da tuba auditiva e da


parte petrosa do osso temporal. Ele se insere na aponeurose palatina, bem como nas fibras do
músculo do lado oposto. Ele eleva o palato mole e o traciona posteriormente, o que ajuda a
fechar a nasofaringe durante a deglutição.

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Músculo Palatofaríngeo

O músculo palatofaríngeo se une proximalmente na borda posterior do palato duro, e também na


aponeurose palatina. Distalmente ele se insere no aspecto posterior da lâmina da cartilagem
tireóidea da laringe. Ele ajuda a fechar a nasofaringe, bem como a elevar a laringe e a faringe.

Músculo Palatoglosso

O músculo palatoglosso se origina da aponeurose palatina e termina no aspecto lateral da língua,


onde suas fibras se entrelaçam com a musculatura intrínseca da língua. Ele age estreitando o
ístmo orofaríngeo durante a digestão, e também elevando a língua.

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