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IVAS OTITE MÉDIA AGUDA RINOSSINUSITE FARINGOTONSILITE LARINGITE/CRUPE

Surgimento rápido de sinais e Inflamação sintomática da Processos inflamatórios VIRAL


DEFINIÇÃO sintomas de inflamação do mucosa do nariz e das Processo inflamatório no Anel que acometem a mucosa
muco periósteo da orelha média cavidades paranasais de Waldeyr laríngea
de etiologia viral ou bacteriana
6-12meses, 4-5 anos Gravidade dos sintomas
FR: IVAS, creche, chupeta, ñ EVA: Viral: <2 anos
EPIDEMIOLOGIA aleitamento materno, idade, Leve – 0-3 cm Bacteriana: 2-3, 5-10 anos 0 1 a 3 anos – Pico 2
anormalidades craniofaciais, Moderada - > 3 - 7 cm
alergias, RGE Grave - > 7 – 10 cm

VIRAL: precedida por VIRAL: adenovírus, rinovírus,


VIRAL: VSR, influenza A e B, resfriado -> Rinovírus, coronavírus, influenza, herpes Parainfluenza 1 E 2, Influenza
ETIOLOGIA adenovírus Influenza simplex. Epstein-Barr Tipo A, Vírus Sincicial
BACTERIANA: Streptococcus BACTERIANA: Streptococcus (mononucleose) Respiratório (VSR), Adenovírus
pneumoniae, Haemophilus pneumoniae, Haemophilus BACTERIANA: Streptococcus E Sarampo.
influenza, Moraxella catarrhalis influenzae e Moraxella pyogenes do grupo A (GAS)
catarrhalis -> Febre reumática
VIRAL: gradual, febre baixa,
odinofagia, coriza, hiperemia,
conjuntivite, vesículas e Tosse tipo “latido de cachorro”,
úlceras, mialgia e diarreia febre, estridor, odinofagia,
QUADRO CLÍNICO Otalgia, febre, hipoacusia, Dor (nasal, facial ou cefaleia) BACTERIANA: súbito, febre afonia, dispneia, congestão
ruídos subjetivos, otorreia, Sinal pior pela manhã, febre, alta, prostração, disfagia, nasal, rinorréia, angina (quadro
de Scheibe obstrução nasal e rinorreia adenomegalia cervical, de IVAS) e alguns dias depois
hipertrofia das amígdalas, disfonia
petéquias no palato, edema e
rubor da úvula, , exantema
escarlatiniforme
Destruição epitelial (sem
Fatores anatômicos + função ciliar), edema, Tonsilas são os primeiros
imunológicos + infecção aumento da produção de tecidos imunocompetentes a
FISIOPATOLOGIA Resfriada -> edema na TA -> muco e liberação de entrarem em contato com
estase do muco -> meio de mediadores inflamatórios microrganismos exógenos e
cultura para bactéria -> Obstrução do óstio -> estase outros antígenos presentes no
infecção -> ↓ Ph -> ↑ bactérias fluxo aéreo-digestivo

Clínico – 2 ou mais sintomas: Cultura – exame específico Clínico


Otoscopia: abaulamento da MT, obstrução nasal, Hemograma – inespecífico Raio X – sinal da “torre de
hiperemia ou alteração de cor gotejamento, pressão/dor Testes rápidos – na suspeita igreja”
DIAGNÓSTICO (esbranquiçada, amarelada), facial, hiposmia ou anosmia de complicação Videonasolaringocospia
otorreia Endoscopia: pólipos, estreptocócica, não faz Tomografia Computadorizada
rinorreia purulenta, diagnóstico Ressonância
obstrução da mucosa

Resolução espontânea em 3-4


Sintomático: analgésico, Sintomático: analgésico,
dias
antitérmico ou AINE’s Sintomático: lavagem nasal, antitérmico, hidratação, boa
Casos leves: nebulização com
Antibiótico: 1º amoxicilina; 2º descongestionantes, anti- alimentação
corticoide, umidificadores e
amoxicilina + clavulanato; 3º histamínicos, analgésicos, Antimicrobiano: Penicilina e
corticoide via oral.
cefalosp3orina 4º azitromicina AINES, fitoterápicos e derivados -> Penicilina G ->
Casos graves/hospitalizados:
TRATAMENTO Timpanocentese: cultura e probióticos Amoxicilina -> Amoxicilina +
NB2 com noradrenalina,
drenagem Se viral, impedir evolução do ác. clavulânico-> Macrolídeos
hidratação, corticoide EV,
OBS: otalgia severa, toxemia quadro para rinossinusite ->
oxigênio em cateter
severa, tratamento ineficaz, bacteriana Cafalosporinas/Clindamicina
OBS: Se infecção secundaria
complicações de OMA
-> antibióticos
GRIPE RESFRIADO
AGENTES Vírus Influenza (A, B, C) Vírus Sincicial respiratório (VSR),
Adenovirus e Rinovirus
• Início súbito
• Febre alta • Início gradual
• Tosse, calafrios • Dor de garganta
• Cefaléia intensa • Dor de cabeça
SINAIS E SINTOMAS
• Mialgia, congestão nasal • Febre baixa
• Lacrimejamento • Espirros, calafrios
• Dor muscular • Coriza hialina
• Perda de apetite • BEG
• Pode evoluir com otite, sinusite
EVOLUÇÃO 7-10 dias 3 dias

antibioticoterapia
EMPÍRICA PROFILÁTICA DIRIGIDA

Antes que se conheça o patógeno


responsável por determinado quadro Feito em pacientes que ainda não estão
clinico. infectados ou não desenvolveram a doença-
5 passos: risco;
1) Formulação de um diagnóstico clinico de Usado quando o organismo patogênico
infecção bacteriana, Usado para profilaxia cirúrgica em casos de responsável pela doença é identificado e
2) Obtenção de amostras para o exame operações longas, ferida contaminada ou apresenta espectro mais bem definido e
laboratorial, operação no abdome; administrado por tempo apropriado.
3) Formulação de um diagnóstico
microbiológico, Não cirúrgico: pacientes que apresentam
4) Determinação da necessidade de alto risco de exposição
tratamento empírico e
5) Instituição do tratamento

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