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INFECÇÕES

RESPIRATÓRIAS NA
EMERGÊNCIA
PEDIÁTRICA
Cecília Coelho Moraes de Brito

Pediatra pelo IMIP


Mestre em cuidados intensivos Pediátricos
Ex-ligante LAPUPE
INTRODUÇÃO

• 1ª causa de procura à emergências pediátricas

• 2ª causa de morte na pediatria

• Agentes etiológicos

• Mudança de padrão após a pandemia de COVID-19

• Caráter Sazonal
INTRODUÇÃO
Resfriado
comum
INTRODUÇÃO
Otite Média
Gripe
Aguda

Infecção
Respiratória
Bronquiolite
viral aguda
Aguda Sinusite

Pneumonia Amigdalite
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA

Tosse
Coriza
Obstrução Nasal
Febre
Cansaço
Dor na garganta
Chiado
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA

Fisiologia e Classificação

Passo a passo para o diagnóstico

Características específicas de cada doença


O TRATO RESPIRATÓRIO
O TRATO RESPIRATÓRIO

MECANISMOS DE DEFESA MECÂNICOS

MECANISMOS DE DEFESA IMUNOLÓGICOS


O TRATO RESPIRATÓRIO

MECANISMOS DE DEFESA MECÂNICOS


O TRATO RESPIRATÓRIO

MECANISMOS DE DEFESA MECÂNICOS

Ação dos cílios e turbilhonamento aéreo,


impedindo a passagem de microrganismos
O TRATO RESPIRATÓRIO

MECANISMOS DE DEFESA MECÂNICOS

Ação dos cílios e turbilhonamento aéreo,


impedindo a passagem de microrganismos

Filtração aerodinâmica
O TRATO RESPIRATÓRIO

MECANISMOS DE DEFESA MECÂNICOS

Ação dos cílios e turbilhonamento aéreo,


impedindo a passagem de microrganismos

Filtração aerodinâmica

Segmentação da árvore brônquica


O TRATO RESPIRATÓRIO

MECANISMOS DE DEFESA MECÂNICOS

Ação dos cílios e turbilhonamento aéreo,


impedindo a passagem de microrganismos

Filtração aerodinâmica

Segmentação da árvore brônquica

Aparelho mucociliar
O TRATO RESPIRATÓRIO

MECANISMOS DE DEFESA IMUNOLÓGICOS

Sistema imune inato

Sistema imune adaptativo


SÍNDROME
CRUPE

• Grupo de doenças que variam em envolvimento anatômico e


etiologia, e que se manifestam com rouquidão, tosse ladrante,
estridor predominantemente inspiratório e desconforto
respiratório
SÍNDROME
CRUPE
SÍNDROME
CRUPE
Laringotraqueíte Viral Aguda

• Causa mais comum de obstrução de VAS na infância


• Pródromo viral que evolui para tosse rouca e estridor
• Crianças de 1 a 6 anos
• Parainfluenza
SÍNDROME
CRUPE
Laringotraqueíte Viral Aguda

• Causa mais comum de obstrução de VAS na infância


• Pródromo viral que evolui para tosse rouca e estridor
• Crianças de 1 a 6 anos
• Parainfluenza
SÍNDROME
CRUPE
SÍNDROME
CRUPE
Laringite Estridulosa

Epiglotite
Como definir qual o
diagnóstico da criança?
A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Um ou mais dos seguintes sinais: tosse, dificuldade para respirar, chiado, coriza, dor de
ouvido, dor de garganta
A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?


A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?


A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?

TAQUIPNEIA
A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?

Frequência respiratória aumentada?


A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?

Frequência respiratória aumentada?

Sim
A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?

Frequência respiratória aumentada?

Sim
Atenção para obstrução nasal!
Vídeo 6:37
A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?

Frequência respiratória aumentada?

Sim

Parênquima Brônquio / Bronquíolo

ASMA
PNEUMONIA
BVA
PNEUMONIA

AGENTES ETIOLÓGICOS

• Os vírus são responsáveis pela maioria das PAC -> 90% até um ano de idade e 50%
em escolares.
• Os quadros bacterianos são responsáveis por infecções mais graves, com maior
comprometimento do estado geral.
PNEUMONIA

APRESENTAÇÃO CLÍNICA

• Dependente da idade e da extensão do quadro


• Tosse, febre, taquipneia, esforço respiratório, estertores finos
(crepitações), dor torácica e abdominal (!), hipoxemia e sintomas
sistêmicos.
• Na criança com sinais de infecção respiratória aguda como febre e
tosse, a frequência respiratória (FR) deverá sempre ser avaliada. Na
ausência de sibilância, as crianças com taquipneia podem ser
diagnosticadas com PAC.
PNEUMONIA

SINAIS DE GRAVIDADE

• Sinais de desconforto respiratório


• FR > 60 ipm
• Dificuldade na alimentação
• Letargia
• sonolência anormal ou irritabilidade excessiva.
• Convulsão
• Vômito incoercível
• Queda de saturação de O2 (<92-94%)
PNEUMONIA

A RADIOGRAFIA É SEMPRE NECESSÁRIA PARA O


DIAGNÓSTICO?
PNEUMONIA

A RADIOGRAFIA É SEMPRE
SINAIS DE GRAVIDADE NECESSÁRIA PARA O
DIAGNÓSTICO?
NÃO!

Quando solicitar?
•Se há dúvida de diagnóstico
•Pneumonia com hipoxemia, desconforto respiratório, entre outros sinais de gravidade;
•Falha de resposta ao tratamento em 48 a 72h ou se piora progressiva, para verificar se há
complicações (empiema, pneumotórax, escavação);
•Paciente hospitalizado.
PNEUMONIA

A RADIOGRAFIA É SEMPRE
SINAIS DE GRAVIDADE NECESSÁRIA PARA O
DIAGNÓSTICO?
NÃO!

Quando solicitar?
•Se há dúvida de diagnóstico
•Pneumonia com hipoxemia, desconforto respiratório, entre outros sinais de gravidade;
•Falha de resposta ao tratamento em 48 a 72h ou se piora progressiva, para verificar se há
complicações (empiema, pneumotórax, escavação);
•Paciente hospitalizado.

ULTRASSONOGRAFIA!
PNEUMONIA
PNEUMONIA

COMO TRATAR?
• Ambulatorial:
Amoxicilina 50 mg/kg/dia por 7 dias

• Hospitalar:
Ampicilina, EV, 50mg/kg/dose, de 6 em 6 horas ou Penicilina
cristalina 150 000U/Kg/ dia

Associar Gentamicina 5 mg/kg/dia nos menores de dois meses.


A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?

Frequência respiratória aumentada?

Sim

Parênquima Brônquio / Bronquíolo

ASMA
PNEUMONIA
BVA
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

DEFINIÇÃO

INFECÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR QUE ACOMETE CRIANÇAS


MENORES DE DOIS ANOS

GUIDELINE EUROPEU GUIDELINE AMERICANO

Menores de 12 meses Menores de 24 meses


Primeira apresentação Sem restrição ao primeiro episódio
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

AGENTES ETIOLÓGICOS

• Vírus sincicial respiratório (VSR) = principal agente etiológico


• VSR < 12meses
• RV 12-24 meses
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

FATORES DE RISCO PARA DOENÇA GRAVE

• Prematuridade
• < 6 meses
• Doenças pulmonares crônicas
• Imunocomprometidos
• Doenças congênitas cardíacas com instabilidade hemodinâmica
• Síndrome de Down
• Doenças neuromusculares
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

A RADIOGRAFIA É SEMPRE
SINAIS DE GRAVIDADE NECESSÁRIA PARA O
DIAGNÓSTICO?
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

A RADIOGRAFIA É SEMPRE
SINAIS DE GRAVIDADE NECESSÁRIA PARA O
DIAGNÓSTICO?
NÃO!
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

A RADIOGRAFIA É SEMPRE
SINAIS DE GRAVIDADE NECESSÁRIA PARA O
DIAGNÓSTICO?
NÃO!
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

SINAIS
QUANDO DE INTERNAR?
GRAVIDADE

• Episódios de Apneia
• Presença de comorbidade: displasia, cardiopatia,
• Criança com piora do estado geral (hipoativa, prostrada,
imunodeficiência, doença neuromuscular, outras
acorda apenas com estímulos prolongados)
• Idade: < 3 meses
• Desconforto respiratório (gemência, retração torácica, FR
• Prematuridade, especialmente < 32 semanas
>60, cianose central, saturação <92% persistente)
• Condição social ruim
• Sinais de desidratação
• Dificuldade de acesso ao serviço de saúde se houver piora clínica
• Recusa alimentar, ingestão reduzida e/ou sem diurese por
• Incapacidade, falta de confi ança para identificar sinais de “alerta
12 horas
BRONQUIOLITE
VIRAL AGUA

TRATAMENTO

• Hidratação e aporte calórico


• Lavagem Nasal
• Suporte de O2
• Fisioterapia respiratória?
• Outras medidas
A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?

Frequência respiratória aumentada?

Sim Não

ASMA
BVA Infecção de via aérea
superior
PNEUMONIA
Faringoamigdalite Estreptocócia:
• Sintomas
• Complicações
• Tratamento
• Agentes Etiológicos
• Sintomas
• Complicações
• Tratamento
• Agentes Etiológicos
• Diagnóstico
• Complicações
• Tratamento
• Agentes Etiológicos
• Diagnóstico
• Complicações
• Tratamento
A CRIANÇA TEM UMA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA?

Sim

É uma infecção de via aérea alta ou baixa?

Frequência respiratória aumentada?

Sim Não

ASMA Infecção de via aérea


BVA superior

PNEUMONIA Resfriado comum


OMA
SBA
FAE
OBRIGADA

ceciliacmoraesb@gmail.com

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