Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INFECTOLOGIA
ESTREPTOCOCCIAS:
1. INTRODUÇÃO: Faringites, tonsilites, otite media, sinusite,
escarlatina, erisipela, celulite, impetigo,
- São infecções causadas por estreptococos
pneumonia, sepse
- Podem ser agudas supurativas ou complicações Sequelas não supurativas: Febre reumática e
tardias não supurativas: GNDA
Febre reumática - Grupo B: S. agalactiae
GNDA
Corioamnionite, sepse puerperal, sepse e
BACTERIOLOGIA: meningite neonatais, ITU e endocardite
- Dor de garganta
- Febre e calafrios
- Mal-estar geral
- Queixas abdominais e vômitos (crianças)
- Eritema e edema da mucosa faríngea e exsudato
purulento na parede posterior da faringe e pilares
amigdalianos
2. CLASSIFICAÇÃO:
- Gânglios cervicais anteriores aumentados e dolorosos
- Alfa-hemolíticos:
- A resolução se dá após 2 a 5 dias
Hemólise parcial, aspecto esverdeado (grupo
viridans)
Streptococcus viridans e S. pneumoniae
Principais responsáveis pela infecção de
válvulas cardíacas e pneumonia
- Gama-hemolíticos:
Não causam hemólise
Enterococos
- Beta-hemoliticos:
Hemólise completa ao redor das colônias e lise COMPLICAÇÕES:
das hemácias - Supurativas: linfadenite cervical, abscesso
Streptococos pyogenes periamigdaliano ou retrofaringeo, sinusite, otite media,
meningite, bacteremia, endocardite e pneumonia
CLASSIFICAÇÃO DE LANCEFIELD:
- Não supurativas: febre reumática e GNDA
- Grupo A: S. pyogenes
3. DIAGNÓSTICO:
GIULIANNA MONTENEGRO
- Cultura da orofaringe (padrão-ouro)
- Teste de detecção rápida do Ag estreptocócico:
sensibilidade de 55 a 90%
4. TRATAMENTO:
Escarlatina
1. ASPECTOS GERAIS:
- Descamação lamelar
OUTROS ACHADOS:
- Sinal de Filatow e palidez perioral
2. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
- Exantemas virais
- Kawasaki
Giulianna Montenegro
- Erupção por drogas
- Sd. do choque tóxico estafilocócico
- Celulite e necrose
Giulianna Montenegro
Erisipela
Impetigo 1. ASPECTOS GERAIS:
- Lesões vesiculares efêmeras, pequenas bolhas de no - Celulite superficial que se alastra rapidamente e
máximo 2 cm caracteriza-se por sinais e sintomas sistêmicos
proeminentes
- Com o rompimento das bolhas ocorre disseminação e
formação de crostas espessas, facilmente removíveis Inicio agudo com calafrios, febre alta, mal-
estar geral, irritabilidade e vômitos
- Relacionado a traumas e picadas de insetos
- Placa vermelho brilhante com bordas distintas
- Eritema, edema, calor, dor, prurido, vesículas e
bolhas
- Envolvimento progressivo dos linfáticos
- MMII e face
2. FATORES PREDISPONENTES:
- Estase venosa
- Diabetes Melitus
Ectima - Síndrome nefrótica
- Acomete planos mais profundos da pele 3. COMPLICAÇÕES:
Giulianna Montenegro
- Ataque agudo:
Febre moderada, astenia, irritabilidade, palidez
e perda de peso
Manifestações especiais da doença: artrite,
cardite, coreia, eritema marginado
ARTRITE REUMÁTICA:
- 75% dos casos
Febre Reumática - Poliartrite migratória, assimétrica, predomínio em
grandes articulações (joelhos, tornozelos, cotovelos e
1. ASPECTOS GERAIS:
punhos), cuja duração raramente ultrapassa 4 semanas
- Doença inflamatória, não supurativa do tecido
- Ótima resposta ao uso de AAS e não deixa sequelas
conjuntivo, que surge 1 a 5 semanas após uma infecção
de vias aéreas superior, causada pelo S. beta CARDITE REUMÁTICA:
hemolítico do grupo A de Lancefield
- 40 a 50% dos casos
- Compromete o coração, articulações, SNC, pele e
TCSC - É a manifestação mais grave da febre reumática
FISIOPATOLOGIA:
- Os mecanismos fisiopatológicos da febre reumática
consistem na resposta inflamatória autoimune do corpo
em relação aos estreptococos do grupo A.
- Essa reação decorre por conta de um mimetismo
molecular, que consiste na semelhança química e
estrutural entre alguns componentes patogênicos e do
tecido acometimento, em especial o tecido cardiaco.
- Isso ocorre quando os anticorpos produzidos contra
certos antígenos estreptocócicos, por exemplo, a
proteína M da parede celular desses seres, induzem
uma reação cruzada com as células do tecido cardíaco,
principalmente os cardiomiócitos. Essa resposta
depende da ação de linfócitos T e B, além da produção
local de citocinas, causando lesões inflamatórias COREIA DE SYDENHAM:
autoimunes.
- Ocorre em 15% dos casos, principalmente
3. QUADRO CLÍNICO:
adolescente do sexo feminino
- Quadro de faringite estreptocócica de 10 a 15 dias
- Mais benigna das manifestações em termos
antes do início dos sintomas
prognósticos
Giulianna Montenegro
- Manifestação neurológica de início tardio: - É necessário haver a evidencia de infecção
estreptocócica prévia como:
Labilidade emocional
Fraqueza muscular Cultura de orofaringe positiva para o
Movimentos coreiformes: estreptococo B-hemolítico
Movimentos rápidos, involuntários, Aumento da ASLO ou outro anticorpo anti-
irregulares estreptocócico
Desaparecem durante o sono
- O diagnóstico é feito a partir da presença de 2
Isoladamente permite o diagnóstico de
manifestações maiores ou 1 maior e duas menores
FR
associada a evidencia de infecção estreptocócica
NÓDULOS SUBCUTÂNEOS: recente
- Secundária: - ASLO
GNDA pós-
estreptocócica
1. INTRODUÇÃO:
Giulianna Montenegro