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STAPHYLOCOCCUS SP PREDISPOSIÇÃO: ambientes contaminados,


- Cocos em cachos; sistema imune comprometido, diabetes, uso de
- Abcessos; fármacos intravenosos, doença granulomatosa
- Infecções piogênicas: endocardite, artrite crônica.
séptica, osteomielite; PATOGÊNESE: produção de toxinas, inflamação
- Intoxicação alimentar; piogênica. Abcesso – disseminação sanguínea;
- Síndrome da pele escaldada; necrose central (furúnculos).
- Síndrome do choque tóxico; INFECÇÕES PIOGÊNICAS: furúnculos,
- Pneumonia hospitalar; carbúnculos, celulite, conjuntivite, blefarite,
- Septicemia; infecções de mama pós-parto.
- Infecções de feridas cirúrgicas; S. AUREUS RESISTENTES À METICILINA:
- Infecções cutâneas: foliculite, celulite, infecções necrotizantes graves de pele e tecidos
impetigo; moles; adquiridas na comunidade.
- Catalase positivos; INFECÇÃO CUTÂNEA: parte maior dos tecidos
- Patógenos humanos: S. aureus (catalse moles, derme e tecido cutâneo; estreptococos
positivo); S. epidermidis; S. saproplyticus. beta-hemolíticos do grupo A. (S.aureus)

S. AUREUS SEPTICEMIA: a partir de qualquer infecção


- Fermenta manitol; localizada; ferimentos; uso abusivo de fármacos
- Hidrolisa as hemácias; IV.
- Pigmento carotenoide: coloração ENDOCARDITE: infecção de valvas cardíacas
dourada; normais ou prostéticas. (S. epidermidis)
- 90% das linhagens: B-lactamase;
- Resistentes à meticilina, nafcilina, DOENÇAS MEDIADAS POR TOXINA
vancomicina; Causam intoxicação alimentar
- Fatores de virulência: proteína A – tem (gastrenterite); síndrome do choque tóxico;
habilidade de se ligar à porção Fc de IgG, síndrome da pele escaldada.
impedindo que ela sirva de fator de opsonização - Sintomas: febre, hipotensão, erupção
na fagocitose. Ácidos teicoicos – ativam as cutânea; afeta fígado, rim, TGI, sist. NC,
cascatas do complemento e de coagulação (choque músculos ou sangue.
séptico).
TRANSMISSÃO: contato manual – nariz, pele, SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO
lesões, fômites. - S. aureus e S. pyogenges;
- Uso prolongado de absorvente interno;

Franciele Gessner Microbiologia


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- Infecções por feridas; negativos clinicamente significativos, das
- Tampão nasal; espécies com menor significado clínico.
- Localizada: vagina, nariz ou outro sítio
infectado; TESTE DNA: formação de halo transparente
SINTOMAS: febre alta, dor muscular identifica S. aureus; ausência de halo indica S.
intensa generalizada, náuseas, vômitos, pressão coagulase negativa.
baixa, vermelhidão e erupções na pele.
TRATAMENTO: 2 antibióticos distintos TRATAMENTO: 90% das S. aureus são
(penicilina resistente à B-lactamase). resistentes à penicilina G B-lactamase.
FISIOPATOLOGIA: induzem a uma - Penicilinas resistentes à B-lactamase:
grande produção de citocinas pró-inflamatórias; nafcilina ou cloxacilina, algumas cefalosporinas e
aumento da permeabilidade; choque vancomicina.
hemodinâmico; acidose metabólica; coagulopatia; - Amoxicilina + clavulanato (ácido
disfunção multiorgânica. clavulânico).
- S. aureus (MSRA): vancomicina
ESFOLIATINA (algumas vezes associado com gentamicina).
Síndrome da “pele escaldada” em Resistentes a todos os fármacos betalactâmicos,
crianças. incluindo penicilinas e cefalosporinas.
- Epidermolítica: protease – separação da
epiderme na camada de células granulares; PREVENÇÃO: não há vacinas contra
- Infecção cutânea: inicia com ferida estafilococos. Lavagem das mãos, manipulação
isolada e crostosa (impetigo); asséptica das lesões. Eliminação completa é
- Febre, calafrios, fraqueza; difícil.
- Recém-nascido – região da fralda ou Área de alto risco: salas cirúrgicas e berçários.
cordão umbilical.

ESTAFILOCOCOS COAGULASE-NEGATIVOS
- S. saprophyticus: adquirido na
comunidade, causa infecções urinárias em
mulheres, é resistente ao novobiocina.
- S. epidermidis: adquirido em hospitais;
infecções metastáticas; cateteres intravenosos e
implantes prostéticos; sensível a novobiocina.

TESTE DE RESISTÊNCIA A NOVOBIOCINA:


teste que diferencia os estafilococos coagulase

Franciele Gessner Microbiologia

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