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SÉRIE DE ESTUDOS PARA

PEQUENOS GRUPOS
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Federação das Uniões da Mocidade Adventista da Promessa – Fumap

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e processo, sem a prévia autorização escrita da Fumap. É permitida a citação
de pequenos trechos, desde que citada a fonte.

Coordenação de produção e Alexandre Rodrigues


preparação de originais Andrea Nunes
Genilda Murta
Revisão Neto Bach (Alternativa Books)
Autores Airton Natanael Coelho Dias
Andrea Nunes
Genésio Mendes Júnior
Genilda Ferreira Murta
Jeferson Pedro Bagagim
Michelle Fernandes Aranha
Projeto Gráfico Marco Murta – Farol Editora
Impressão Gráfica e Editora A Voz do Cenáculo
São Paulo, SP
Pedidos (11) 3101-2664

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SUMÁRIO

Apresentação................................................................... 7

Estudo 1 Falsidade e verdade..................................................... 9

Estudo 2 Falsidade e caráter....................................................13

Estudo 3 Falsidade nas emoções..........................................17

Estudo 4 Falsidade de propósitos.........................................21

Estudo 5 Falsidade na rede.......................................................25

Estudo 6 Falsidade nos relacionamentos.......................29

Estudo 7 Falsidade na igreja.....................................................33

Estudo 8 Falsidade na fé.............................................................37

Referências.....................................................................42

5
APRESENTAÇÃO

A Fumap tem a honra de disponibilizar


mais esta série de lições para Pequenos Grupos.
O tema proposto desta vez é refletir sobre a “falsida-
de” e suas várias faces.
De acordo com o Dicionário Online de Português (2017)
“falsidade” é a qualidade do que é falso; característica do que é
contrário à verdade ou que dela se aproxima apenas na aparência.
Falso é aquilo que é enganoso; mentira, calúnia.
Essas são características que não devem fazer parte da vida das pessoas,
ainda mais da vida de um cristão. No entanto, como seres humanos, somos fracos
e sujeitos ao erro, daí a necessidade de refletirmos sobre o tema.
Estudaremos sobre falsidade e verdade, falsidade de caráter, falsidade nas
emoções, falsidade de propósitos, falsidade na rede, nos relacionamentos, na
igreja e na fé.
Que Deus nos ajude e nos permita uma vida fundamentada sempre na
verdade e na autenticidade, nunca na falsidade. Bom estudo!

Equipe Fumap, gestão 2016-2019

7
ESTUDO 1

Falsidade
e verdade
Você prefere o mal ao bem, a
falsidade, em lugar da verdade
Sl 52:3 – NVI

Objetivo

Mostrar ao estudante que precisamos nos manter alertas quanto ao fato de


que a natureza humana nos leva a trilhar um caminho que nem sempre é o melhor
a fazer. A influência do pecado é real, por isso devemos nos manter firmes em Deus
e atentos a verdade que provêm dEle. Levar uma vida de falsidade é um risco que
todo ser humano corre.

9
Quebra-gelo
Se alguém chegasse diante de
você e o chamasse de falso, qual
seria sua reação?

Introdução

Somos confrontados sem rodeios: “você prefere a falsidade à verdade!”. Trata-


-se de um alerta para nosso dia a dia. Fala sobre as escolhas que fazemos e como
elas moldam o mundo ao nosso redor. Viver uma vida de falsidade ou de verdade?
O termo aqui não é ofensivo, pois sua aplicação é vasta. Viver uma vida de falsida-
de é pautar sua existência pelo que se tem e não pelo que se é; por momentos de
satisfação ao invés de uma felicidade integral; por uma vida limitada pelos anos ao
invés de uma vida ilimitada pela eternidade. Pense nisso e vamos nessa!

1. 
Reflita com o grupo sobre o termo “falsidade” que será fonte desta série de
lições. Explore ao máximo, sinônimos e significados.

O que a Bíblia diz


Vamos iniciar com um forte contraponto: “Eu sou... a verdade” (João 14:6).
Quem disse isso foi Jesus, portanto, toda a falsidade se opõe diretamente a Ele.
Desta forma, uma vida de falsidade será sempre contrária à Bíblia e ao desejo de

10 iDentidade Essencial
Deus para com a gente. Por esta razão, o Livro Sagrado nos ensina a abandonar a
falsidade completamente. Em uma análise bíblica, podemos encontrar vários textos
que remetem ao tema, mas vamos usar somente três (além do texto base).
Na Bíblia, a falsidade pode estar associada tanto ao que se diz, quanto a como
se vive. O texto de Salmos 34:13 expõe claramente o cuidado que se deve ter com
o que se diz: “Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade”. Por outro
lado, o texto de Salmos 119:104 dá uma visão mais geral à palavra. Ali ela é desta-
cada como sendo um caminho que se trilha: “Ganho entendimento por meio dos teus
preceitos; por isso odeio todo caminho de falsidade”. E por fim, em Provérbios 11:3
vemos a consequência desta escolha desastrosa: “A integridade dos justos os guia,
mas a falsidade dos infiéis os destrói”. Sendo assim, vamos falar sobre isso?

2. 
No texto de Salmos 34:13 vemos uma conexão direta entre o mal e a
falsidade. Essa ligação faz sentido para você? Discuta com o grupo.

3. 
Com base no texto de Provérbios 11:3, discuta sobre as consequências de
uma vida baseada na falsidade.

Pensando bem

Somos, portanto, desafiados por Deus a viver uma vida diferente. Diferente
da vida comum do mundo ao nosso redor. Olhemos para o Brasil: vivemos em um
país onde a corrupção impera. Infelizmente, esta corrupção é reflexo da nossa pró-
pria “malandragem”. Note que a corrupção é um tipo de falsidade. Deixa-se o que
é correto, verdadeiro, puro e bom, por artifícios, caminhos, “jeitinhos”, soluções que

11
estão longe da vida que Deus deseja de nós. Desta forma, uma vida de falsidade
é um risco que todo ser humano corre, pois a influência do pecado é real. Por esta
razão, devemos nos manter firmes em Deus e atentos a verdade que provêm
dEle. Sua palavra não mudou, as expectativas dEle para conosco também não
mudaram, então pense bem.

4. O desafio é grande, então discuta com o grupo, exemplos de se fortalecer na


verdade e de resistir à corrupção.

Compromisso

Eu me comprometo a firmar os passos na verdade da


Palavra de Deus, pois assim serei capaz de reconhecer
e resistir à proposta de viver uma vida de falsidade.

12 iDentidade Essencial
ESTUDO 2

Falsidade
de caráter
Vigiem vocês mesmos, para que não sejam contaminados
com o fermento dos fariseus, com a falsidade deles. Vocês
não podem manter sua verdadeira identidade escondida
para sempre: logo ela será exposta. Vocês não podem
manter uma máscara religiosa o tempo todo. Cedo ou tarde,
a máscara vai cair, e a verdadeira face
religiosa de vocês será conhecida.
Lc 12:1-2 – NVI

Objetivo

Mostrar ao estudante que nenhum ser humano consegue viver uma vida in-
teira de falsidade. Uma hora, a casa cai. Nosso caráter deve ser moldado em Cristo.

13
Quebra-gelo
Você já ouviu falar na expressão
“comprar gato por lebre”?
Já se decepcionou com alguém que se apresentava
como uma pessoa amiga, prestativa e cheia de
qualidades, mas que na realidade, no fim das contas,
não era nada do que parecia ser?

Introdução

O homem, com sua natureza humana, por si só, é extremamente tendencioso a


exteriorizar suas virtudes e ocultar seus defeitos, e por isso corremos sérios riscos
de sermos contaminados pela falsidade de caráter, onde as aparências procuram
camuflar uma verdade bem diferente. Tal contaminação é sutil e ao longo dos tem-
pos tem feito inúmeras vítimas, levando muitos jovens a terem uma vida aparen-
temente piedosa, quando na realidade são protagonistas de uma falsa devoção.

1. 
Algumas atitudes podem levar uma pessoa a viver uma falsa vida cristã.
Podemos citar alguns exemplos?

O que a Bíblia diz

Em Mateus 23, Jesus duramente repreende a falsidade de caráter dos fariseus


e dos líderes religiosos, pois estes tinham, no mínimo, a responsabilidade de serem
exemplos de integridade, coerência e retidão. Entretanto, mesmo sendo conhece-
dores e proclamadores das leis divinas, agiam como impostores, buscando seus in-

14 iDentidade Essencial
teresses pessoais, e de maneira oportunista priorizavam apenas o que lhes parecia
conveniente. É por isso que em Lucas 12:1-3, Cristo adverte seus discípulos para
terem cuidado para não se tornarem falsos como eram os fariseus.
Jesus não se deixa iludir pelo fingimento. Não há nada que fique escondido ou
oculto do nosso Deus (Ec 12:14; Lc 12:2), pelo contrário, “tudo está descoberto e
exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar conta” (Hb 4:13 –
NVI). Assim como os fariseus e líderes religiosos da época de Cristo, somos também
tentados a ‘viver de fachada’, enganando algumas ou muitas pessoas, mas não a
todos, nem a nós mesmos, muito menos a Deus.

2. 
Com base no comentário e textos bíblicos acima, responda: é possível
ocultarmos algo de Deus?

3. Leia o Salmo 139 para que fique claro que não é possível enganar a Deus.

Pensando bem

Há um ditado popular que diz: ‘por fora bela viola, por dentro pão bolorento’.
Esse ditado representa muito bem o que somos quando agimos com falsidade, de
maneira hipócrita e mentirosa. Somos diariamente tentados a ter uma vida dupla,
na qual pensamos que as atitudes reprováveis que temos no dia a dia serão ple-
namente esquecidas por Deus, pelo simples fato de passarmos algumas horas da
semana na igreja. Por isso, o nosso grande desafio é ter uma vida coerente e autên-
tica diante de Deus e dos homens. Nada de ter caráter duvidoso.

15
4. 
Nos dias atuais, é fácil ser cristão diante da corrupção, promiscuidade,
imoralidade, entre outros grandes desafios que nos são apresentados?

Compromisso

Eu me comprometo a não fingir ser quem eu não


sou, e assim, viver de maneira correta, sendo piedoso
para com o meu próximo, reto nos meus negócios,
verdadeiro nas minhas palavras, íntegro
nos meus relacionamentos, dedicado
a minha fé em Deus e coerente com
minha vida cristã.

16 iDentidade Essencial
ESTUDO 3

Falsidade
nas emoções
Quando vocês ficarem irados, não pequem.
Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha,
e não deem lugar ao diabo
Ef 4:26-27 – NVI

Objetivo

Mostrar ao estudante que estamos sujeitos a todo tipo de emoção. A Bíblia nos
dá vários indícios de que podemos sentir raiva, ódio, ira, tristeza, amor, alegria etc.
Mas em qualquer que seja a situação, precisamos ser dominados pela verdade – com
amor, mas sempre pela verdade. Ao mesmo tempo em que precisamos ser prudentes
para observar a forma como as pessoas se relacionam conosco, não devemos ser
hipócritas e fechar os olhos para a forma como nos relacionamos com as pessoas.

17
Quebra-gelo
Você já parou para pensar que uma
reação emocional, por si só, não pode
ser classificada como pecado?
Sabe dizer por quê?

Introdução
As pessoas são sempre tentadas a fingir quando o assunto é emoção. Alguns não
gostam de serem vistos chorando, outros querem parecer que não estão tão bravos
e, ao invés de “explodirem”, sufocam todo o sentimento. Outros já gostam do exagero.
Nem está doendo tanto, mas parece que o mundo desabou, nem amam tanto, mas
abraçam intensamente e passam a impressão de haver amor profundo. Você conhece
pessoas assim? E você, é assim em alguma circunstância e com alguma emoção (ódio,
raiva, admiração, ira, amor etc.)? Agir com falsidade no que diz respeito às emoções
pode ser uma maneira de se proteger ou de se promover, já pensou nisso?

1. 
Por que falseamos as emoções? Trata-se mais de medo ou de necessidade
de aparecer?

O que a Bíblia diz


Vamos à Palavra de Deus. O texto base fala sobre irar-se e não pecar. O con-
texto dessa afirmação é sobre o amadurecimento que o cristão passa ao ser edifi-
cado na e pela igreja (Ef 4:1-13). Assim, ao fazer parte do corpo de Cristo (a Igreja),

18 iDentidade Essencial
o cristão tem a oportunidade de passar da condição de criança, espiritualmente
falando, para crescer mais e mais em Cristo Jesus, que é a cabeça da igreja (vv. 14-
15). Importante notar que esse crescimento está diretamente ligado a uma nova
maneira de pensar (vv. 17-24).
Para completar, o v. 25 diz que o cristão deve abandonar a falsidade (ou
mentira) e viver a verdade e, na sequência, vem o verso que baseia esse estudo:
“Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apaziguem a sua ira antes que o
sol se ponha” (Ef 4:26). O texto deixa claro que é possível ficar irado e não pe-
car. Parece que qualquer outra emoção poderia estar aqui: raiva, tristeza, alegria,
preocupação e tantas outras. Faz parte da concepção humana se emocionar, e
isso, muitas vezes, é extravasado. O problema da emoção parece estar no fato de
deixar criar raízes, “deixar o sol se pôr” antes de resolver o assunto. Sempre que
isso acontece, damos ao diabo a oportunidade de agir e nos fazer pecar.

2. 
Discuta com o grupo sobre os efeitos do amadurecimento da pessoa ligada
ao Corpo de Cristo. É importante ir à igreja?

3. 
Se é natural se emocionar, como compreender a ideia de que o problema
reside em deixar que as emoções “criem raízes”?

Pensando bem
A raiz de amargura, uma alegria excessiva que se torna deboche do próximo,
uma raiva incontida que leva a uma agressão. Esses são exemplos de emoções que
dão lugar ao diabo. Não que seja bom irar-se ou ter raiva, mas um ser humano nor-
mal, ao longo da vida, vai sentir essas emoções e não adianta ser falso, tentando

19
passar a imagem de algo que não acontece com você. O detalhe importante é que,
em Cristo, esses sentimentos e emoções encontram equilíbrio, eles se esvaem, não
criam raízes, e ao invés de darmos lugar ao diabo, glorificamos a Deus com uma vida
que tem a moderação concedida pela ação do Espírito Santo.

4. 
Poder se emocionar não deve ser uma desculpa para pecar. Qual o papel do
Espírito Santo no controle de nossas emoções? (Gl 5:22-23).

Compromisso

Eu me comprometo a ser verdadeiro em relação aos meus


sentimentos. Sem ser ofensivo, mas com honestidade
demonstrar tristeza, chateação, alegria ou até mesmo raiva.
Também me comprometo a não me deixar dominar por meus
sentimentos de maneira a dar lugar ao diabo.
Já que faço parte do corpo de Cristo,
me comprometo a aceitar o processo de
amadurecimento e buscar, por meio do
Espírito Santo, evidenciar o fruto de sua
presença em minha vida, de maneira a
ter domínio próprio, amabilidade
e temperança.

20 iDentidade Essencial
ESTUDO 4

Falsidade
de propósitos
Sabemos que Deus age em todas as
coisas para o bem daqueles que o
amam, dos que foram chamados de
acordo com o seu propósito.
Rm 8:28 – NVI

Objetivo

Mostrar ao estudante que Deus tem um propósito para todos nós e que deve-
mos ser verdadeiros em nossos propósitos. Por que ofertamos? Por que evangeli-
zamos? Por que ajudamos o próximo? De fato nos importamos com ele ou temos
outros interesses?

21
Quebra-gelo
Compartilhe com o grupo a razão
pela qual você vive. Cada um de
nós aqui sabe por que existe?

Introdução
Ao criar o homem, Deus tinha um propósito: “Criou Deus, pois, o homem à sua
imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou
e lhes disse: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gn 1:27-
28). O propósito de Deus para o homem não surgiu com a queda no jardim do Éden.
Na verdade, este propósito já estava em seu coração antes mesmo da fundação do
mundo. Veja o que disse Paulo: “… assim como nos escolheu nele antes da fundação
do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença” (Ef 1:4-11 – NVI).
Dessa forma, conhecemos o propósito de Deus para nós.

1. 
Deus não é homem para que minta, diz a Bíblia (Nm 23: 19). Muito bem!
Ele criou o homem à sua imagem e semelhança para sermos santos e
irrepreensíveis perante Ele. E, nós? Quais são nossos propósitos?

O que a Bíblia diz


Uma vez que fomos criados por Deus para sermos santos e irrepreensíveis
perante Ele, precisamos compreender que a nossa vida deve ser guiada de acordo
com o que Deus deseja para nós: “Porque sou eu que conheço os planos que te-
nho para vocês”, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar
dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (Jr 29:11 – NVI).

22 iDentidade Essencial
A Bíblia sagrada é a fonte de todo o conhecimento. Tudo o que fazemos deve
estar baseado na Palavra de Deus – ela é a nossa bússola. Sendo assim, fica fácil
saber quando nossos propósitos estão corretos. Por exemplo: se ao cantarmos uma
música na igreja, nosso desejo é o de nos apresentarmos àqueles que estão pre-
sentes, o propósito está errado. O correto seria querer louvar a Deus – “Tudo o que
tem vida louve o Senhor! Aleluia!” (Sl 150:6). Pessoas que mentem estão fora dos
propósitos de Deus – “Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram
do velho homem com suas práticas” (Cl 3:9 – NVI).

2. 
Reflita com o grupo sobre como saber se os nossos propósitos são
verdadeiros e se estão de acordo com o que Deus “sonhou” para nós.

3. Você entende que é possível sonhar os sonhos de Deus?

Pensando bem

“O fariseu1, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como
os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano.
Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. Mas o publicano2
ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus,
tem misericórdia de mim, que sou pecador’” (Lc 18:11-13). Este texto bíblico nos ensi-
na que sempre corremos o risco de termos propósitos errados, assim como o fariseu.

1. Ser fariseu nos tempos de Jesus era fazer parte de um grupo de judeus extremamente conservadores. Eles
observavam os mínimos detalhes da Lei (Antigo Testamento), eram apegados às tradições e aos costumes
de seus antepassados. Bastante inflexíveis, formavam um grupo fechado e foram severamente acusados por
Jesus de serem falsos e viver uma religiosidade de aparências.
2. Os publicanos eram cobradores de impostos para o império romano. Eles eram desprezados pelo povo porque
muitos eram corruptos. Jesus foi criticado por conviver com publicanos. Alguns publicanos se tornaram segui-
dores de Jesus. Mateus, um dos apóstolos, era publicano. Zaqueu, chefe dos publicanos, também se converteu.

23
4. 
Você tem estabelecido propósitos falsos ou verdadeiros? Você tem buscado
a Deus porque tem medo ou porque o ama? Tem ofertado na igreja para
que os outros vejam ou porque quer ajudar a proclamação do evangelho?
Tem louvado a Deus porque está na hora do louvor ou porque o ama e quer
demonstrar esse amor? Tem alimentado os pobres porque quer o céu ou
porque faz o que Jesus faria, sem esperar nada em troca? Quais são os seus
propósitos de vida?

Compromisso

Eu me comprometo a refletir sobre a razão pela qual Deus


me criou e andar de acordo com a sua vontade.
Quero traçar propósitos que sejam baseados na Palavra
de Deus e sempre que errar, quero ser capaz
de admitir e ter de Deus sabedoria para
voltar, corrigir e seguir a caminhada de fé
com Jesus – sendo sempre verdadeiro
em tudo o que desejar, fizer ou pensar.

24 iDentidade Essencial
ESTUDO 5

Falsidade
na rede
A testemunha que fala a verdade
salva vidas, mas a testemunha
falsa é enganosa
Pv 14:25 – NVI

Objetivo

Mostrar ao estudante que a internet é um canal que tanto pode ser bên-
ção, como pode não ser. O que as pessoas veem sobre nós, glorifica a Deus e
é verdadeiro?

25
Quebra-gelo
A maneira como você se
apresenta nas redes sociais é
realmente quem você é?

Introdução
As redes sociais são, com toda certeza, um dos maiores símbolos da “Era da
Informação1”. Sendo caracterizada pelo acesso rápido e de fácil compreensão. Além
de sermos bombardeados com notícias sobre os mais diversos assuntos possíveis
e imagináveis, ainda conseguimos manter a comunicação contínua com amigos e
familiares por intermédio de nossas publicações, chats, mensagens, tudo de forma
instantânea! Em meio a toda essa loucura da informação, estão os cristãos, os se-
guidores de Cristo, que proclamam Jesus como Salvador da humanidade.

1. Como você tem usado essa poderosa ferramenta?

O que a Bíblia diz

Provérbios 15:3 nos diz que: “os olhos do Senhor estão em todo lugar, contem-
plando os maus e os bons”.

1. Período que vem logo após a era industrial, também conhecida como era digital. A era da informação mais
especificamente vem após a década de 1980, embora suas bases tenham começado no início do século XX
e, particularmente, na década de 1970, com invenções como o microprocessador, a rede de computadores, a
fibra óptica e o computador pessoal (Castells, 2002, p. 25).

26 iDentidade Essencial
Ter uma vida de aparências nas redes sociais é muito comum. Infelizmente, mui-
tas vezes isso se aplica também aos cristãos. Muitos têm uma vida oculta, o que
poderíamos chamar também de uma “segunda vida”. Esse tipo de atitude mancha o
seu testemunho tanto com os homens quanto com Deus. Principalmente com Deus!

2. 
Você tem se apresentado de forma verdadeira? Está usando sua real
identidade?

Salmo 7, verso 9: “Deus justo, que sondas as mentes e os corações, dá fim à


maldade dos ímpios e ao justo dá segurança”.
Perceba que mesmo que possamos enganar muitas pessoas a nossa volta,
jamais vamos enganar a Deus. Os seus olhos estão sobre nós, e estão em todo
lugar. Deus é onisciente, ou seja, ele sabe tudo o que acontece. Deus nos conhece
por dentro e por fora, Ele sabe tudo sobre nós, porque foi Ele que nos fez! Com Deus
não é possível usar máscaras, porque Ele simplesmente vê através delas.

3. O que leva uma pessoa a usar máscaras nas redes sociais?

Pensando bem
O grande desafio é saber quem a gente é de verdade. Saber qual é a nossa
verdadeira identidade. É possível que muitos de nós já tenhamos sido chamados de
filhos de Deus, mas ainda não experimentamos de sua paternidade. Quanto mais
nos aproximamos de Jesus, mais nos parecemos com Ele. Não fisicamente, mas es-
piritualmente e emocionalmente.

27
A Bíblia comprova isso quando lemos o capítulo 26 do evangelho de Mateus
(26-73): “[...] Verdadeiramente, és também um deles, porque o teu modo de falar o
denuncia. Nossas atitudes mudam, nosso modo de falar muda, nosso vocabulário
muda, nosso comportamento nas redes muda. Tudo isso ocorre porque depois de
experimentar mais de Cristo, sabemos como Ele pensa, e assim também queremos
pensar e agir como Ele. Precisamos ter o caráter de Cristo e buscar experiências
diárias com Ele. Precisamos seguir a verdade – Jesus Cristo é a verdade!

4. 
Sabendo que sua verdadeira identidade é a de “filho de Deus”, você fica
confortável com a maneira como tem se comportado nas redes sociais?
Fique à vontade para compartilhar com o grupo, se desejar.

Compromisso

Comprometo-me a ter mais experiências com Cristo, por meio da


oração, do jejum e da leitura da Palavra, reforçando a cada dia a fé que
tenho nEle. Comprometo-me a viver como filho de Deus, eliminando as
máscaras e utilizando as redes de forma saudável e responsável, tendo-
as como ferramentas de proclamação do Reino de Deus e sua justiça.
Comprometo-me a viver de acordo com a Palavra,
não envergonhar o evangelho e levar o
nome Jesus Cristo em minhas publicações
e mensagens, de forma que, através de mim,
outras pessoas conheçam Jesus Cristo!
Comprometo-me a ser eu mesmo,
vivendo minha verdadeira identidade!

28 iDentidade Essencial
ESTUDO 6

Falsidade nos
relacionamentos
A testemunha fiel dá testemunho
honesto, mas a testemunha
falsa conta mentiras
Pv 12:17 – NVI

Objetivo

Mostrar ao estudante que a testemunha fiel é honesta – fala a verdade e se


relaciona com as pessoas em bases transparentes.

29
Quebra-gelo
O que pensa de pessoas que parecem
agir com falsidade? É sempre fácil ser
honesto nas relações humanas?

Introdução

Faz parte da natureza humana viver em comunidade. Ainda no jardim do Éden,


Deus providenciou uma parceira para Adão, Eva. É raro conhecermos uma pessoa
que, por escolha própria, vive isolada de tudo e de todos e é extremamente feliz
assim. De modo geral, sofremos quando não conseguimos nos relacionar bem. Seja
na vida amorosa, com os pais, na escola, na internet, trabalho ou em qualquer outro
lugar. É natural que sempre estejamos em busca de manter relações saudáveis ou
mesmo, estabelecer novas relações.

1. 
Você é do tipo de pessoa que consegue manter bons relacionamentos? Tem
facilidade para fazer novas amizades?

O que a Bíblia diz


A Bíblia Sagrada está repleta de conselhos que nos ajudam a estabelecer
bons relacionamentos. Por exemplo, o apóstolo João escreve: “Se alguém afirmar:
‘Eu amo a Deus’, mas odiar seu irmão é mentiroso, pois quem não ama seu irmão,

30 iDentidade Essencial
a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê (1 Jo 4:20 – NVI). É verdade que
esse texto pode despertar um sentimento de impotência, no entanto, o amor a
que João se refere é o amor “atitude” e não o amor “sentimento”. Isso quer dizer
que o fato de você não “sentir” amor por uma pessoa, não significa que não possa
ter atitudes de amor por ela.
Lucas, o evangelista, registra a parábola do bom samaritano contada por Jesus:
“Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois o
colocou sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele.
No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e disse-lhe: ‘Cuide dele. Quando
voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver’” (Lc 10:34-35). Aqui vemos o
amor atitude. Não se pode achar que só amamos quando “sentimos”, até porque,
no caso da parábola, o bom samaritano nem conhecia a pessoa a quem socorreu.

2. 
Você acredita ser possível amar uma pessoa mesmo sem conhecê-la? (leia
Lucas 10:27-37)

3. Que atitudes devemos ter para com os inimigos? (leia Mateus 5: 43, 44)

Pensando bem
Diante de tudo o que falamos até agora, cabe uma pergunta: se entendemos
que devemos amar nossos amigos e também os inimigos, existe espaço para falsi-
dade em nossos relacionamentos? Vamos pensar um pouco sobre como seria um
relacionamento baseado na falsidade: casais que traem um ao outro, filhos que
mentem para os pais, namorados que não se respeitam, amigos que fingem ser
amigos, mas na verdade, apenas mantém aparências. Já viram situações assim?

31
4. 
Que outras situações podem ser caracterizadas como falsas em um
relacionamento? Que atitudes devemos ter em nossos relacionamentos?

Compromisso

Eu me comprometo a agir com


transparência em meus relacionamentos.
Que a falsidade não faça parte da minha
vida no que diz respeito à forma como
me relaciono, tanto com pessoas a quem
amo, como com aquelas a quem nem
mesmo conheço. Agindo desta forma,
também estarei sendo transparente
com Deus.

32 iDentidade Essencial
ESTUDO 7

Falsidade
na igreja
Ao ver Natanael se aproximando,
disse Jesus: “Aí está um verdadeiro
israelita, em quem não há falsidade”
Jo 1:47 – NVI

Objetivo

Mostrar ao estudante que o cristão deve viver sem máscaras. O que você é
na igreja, é em todos os lugares. As pessoas testemunham a seu respeito e esse
testemunho glorifica a Deus.

33
Quebra-gelo
Fale sobre sua semana, como foi?
Em algum momento desses dias
você percebeu a mão de Deus
sobre a sua vida?

Introdução
Existe coisa pior do que ter que conviver com alguém em quem você não confia?
Infelizmente, existem pessoas que têm dificuldades em se autoafirmar1 e, por conta
disso, acabam tentando se adaptar ao ambiente onde estão, ainda que para isso te-
nham que usar máscaras. Quando isso acontece, elas mentem, falam demais, ocultam
fatos, se vestem de forma diferente a fim de sustentar a aparência de ser inteligente,
santo, rico, carinhoso, alegre etc. Dessa forma, acabam criando muitas faces – falsas.
Essa falsidade pode ser vista no trabalho, na escola, na igreja, em casa etc.

1. Você concorda que existem pessoas falsas na igreja de Cristo, de modo geral?

O que a Bíblia diz


A Bíblia Sagrada é a bússola do cristão. É ela que deve nortear a vida de qual-
quer pessoa que deseja seguir os passos de Jesus Cristo. Uma das coisas que ela

1. Ação ou resultado de autoafirmar-se, de impor a própria vontade, opinião, identidade etc., ou de procurar
demonstrar o próprio valor e competência às pessoas com quem se convive. Disponível em: <http://www.
aulete.com.br/autoafirmacao>. Acesso em: 14 jul. 2017.

34 iDentidade Essencial
ensina é sobre ser autêntico e verdadeiro. Deus é íntegro e nEle está a verdade.
Não há nenhum sentido em alguém que queira servir a Deus e não agir como Ele. O
apóstolo Paulo, ao escrever para a igreja que estava em Éfeso, diz: “Portanto, cada
um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos
somos membros de um mesmo corpo” (Ef. 4:25 – NVI).
A falsidade na igreja não é prejudicial apenas para a própria pessoa, mas des-
trói o corpo de Cristo. Uma ferida aberta por conta de relacionamentos baseados
na falsidade, demora a cicatrizar. Dessa forma, a expansão do evangelho é preju-
dicada. Nossas atitudes devem ser sempre de acordo com o que nos ensinou o
apóstolo Paulo: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa,
façam tudo para a glória de Deus” (1 Cor 10:31 – NVI)

2. 
Qual deve ser a atitude do cristão na igreja? É assim que você tem se
comportado?

3. 
É possível ser na igreja algo diferente do que somos no trabalho, em casa, na
escola ou em qualquer outro lugar? Justifique.

Pensando bem
Essa questão da falsidade na igreja não é uma questão fácil de ser “engoli-
da”. Fica sempre um grande questionamento: por qual razão, pessoas que estão
constantemente estudando a Bíblia, que oram, cantam louvores, não fazem sexo
antes do casamento, não bebem bebidas alcoólicas, não fumam, não usam drogas,
pregam a Palavra de Deus, participam dos Pequenos Grupos e se dizem discípulos
de Jesus Cristo, podem ser vítimas da falsidade? Era para ser diferente?

35
4. Como o cristão pode evitar cair na armadilha da falsidade na igreja?

Compromisso

Eu me comprometo a conduzir minha


vida de tal maneira que possa ser visto
por Jesus Cristo como Natanael – uma
pessoa em quem não há falsidade.

36 iDentidade Essencial
ESTUDO 8

Falsidade
na fé
Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui
culpa e em quem não há hipocrisia! Enquanto
escondi os meus pecados, o meu corpo definhava
de tanto gemer. Pois de dia e de noite a tua mão
pesava sobre mim; minha força foi se esgotando
como em tempo de seca. Pausa
Então reconheci diante de ti o meu pecado e não
encobri as minhas culpas. Eu disse: “Confessarei
as minhas transgressões ao Senhor”, e tu
perdoaste a culpa do meu pecado. Pausa
Sl 32:2-5 – NVI

37
Objetivo

Mostrar ao estudante que uma fé que é baseada na verdade da Palavra de


Deus é uma fé viva e nela não há falsidade.

Quebra-gelo
Escreva num papel o seu nome e três
frases sobre si mesmo, sendo que uma
delas será falsa (evite escrever coisas óbvias).
Todos do grupo devem entregar seus papéis ao líder,
que escolherá alguns aleatoriamente para ler. Já na leitura
da primeira frase, as pessoas devem dar palpites sobre quem
escreveu (o autor das frases deve disfarçar nessa hora).
O líder revelará quem escreveu e o grupo deve indicar qual frase é a falsa.
No final, quando os nomes e as frases falsas forem revelados, todos estarão
interagindo por ter conhecido curiosidades sobre o outro que não sabiam.
Moral da história: refletir sobre como é possível nos relacionarmos uns
com os outros e até com Deus, sem que as pessoas conheçam nossas
“verdades”. Enfatizar que Deus nos conhece como somos, e que não há
nada que possamos ocultar dEle.

38 iDentidade Essencial
Introdução

A falsidade é o ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros senti-


mentos e intenções, agir com fingimento perante fatos e pessoas. Tem a ver com
esconder suas falhas para parecer “santo”; ocultar sua verdadeira natureza para
tentar relacionar-se com Deus; julgar os erros dos outros e ignorar os seus; seguir
a Deus, mas não obedecer aos seus mandamentos.

1. Você julga possível ser falso diante de Deus?

O que a Bíblia diz

A Bíblia Sagrada diz que Deus abomina a falsidade (Pv 6:16-19 – NVI). Ele é o
Deus da verdade – é natural que espere que aqueles que se consideram seus filhos,
no mínimo, sejam íntegros e falem sempre a verdade. Deus nos ama como somos.
Ele sabe que em algum momento vamos “pisar na bola”, por isso, nos oferece o
Espírito Santo para nos ajudar.
A Bíblia também diz “que é feliz aquele que não é hipócrita, ‘não é falso’ e
confessa suas culpas” (Sl 32:2-5 – grifo nosso) e “que quem julga os outros está
condenando a si próprio” (Rm 2:1). Isso nos mostra que precisamos ter a nossa fé
firmada na verdade da Palavra de Deus. Devemos confessar nossos erros, pedir a
ajuda de Deus em oração para superar dificuldades e, finalmente, precisamos ser
tolerantes com aqueles que ainda não atingiram maturidade espiritual e seguem
agindo com falsidade na fé.

2. 
O que Salmos 32:2-5 mostra sobre a necessidade de agirmos com franqueza
perante o Senhor? Por que, às vezes, temos dificuldades em rasgar o coração
e sermos transparentes com Deus em relação aos nossos sentimentos?

39
3. Como agir com pessoas que têm dificuldades em viver uma fé verdadeira?

Pensando bem

Quando tentamos ser melhores e falhamos, quando deixamos as vontades


do corpo (fome, sede, sexo, desejo de pertencer, de aparecer, ser melhor que os
outros etc.) falar mais alto que as necessidades espirituais (oração, jejum, leitura
da Palavra, pregação do evangelho, convívio com outros cristãos etc.) ou quando
buscamos brilhar por nosso próprio esforço e não conseguimos, temos a tendên-
cia de nos dominar pelo sentimento de que não somos capazes de ser o que Deus
espera de nós ou de pensar que não nos “enquadramos” na descrição de cristãos
apresentada na Palavra.
Em momentos como esses, precisamos nos lembrar do que diz a Palavra:
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). Deus nos ama como
somos e, se confessarmos as nossas dificuldades perante o Senhor, Ele mesmo
enviará o seu Espírito Santo para nos ajudar.
Quando estamos imbuídos do caráter de Deus, não precisamos fazer esforço
para brilhar. Isso significa que o nosso principal papel é o de abrir o coração e nos
relacionar com Cristo, conhecer a Palavra e deixar que Ele esteja conosco. Feito
isso, a ação do Espírito Santo é contínua... Se confessarmos os nossos pecados,
dificuldades e falhas, Ele mesmo, com seu poder nos fará experimentar uma trans-
formação de realidade.

40 iDentidade Essencial
4. 
Você tem sido honesto com Deus quanto às suas dificuldades em segui-lo?
Tem confessado seus pecados e pedido ajuda? Vale à pena viver essa
aventura com Cristo!

Compromisso

Eu me comprometo a ser verdadeiro


perante o Senhor, confessando
diariamente a Ele minhas dificuldades e
culpas, com a consciência de que Ele me
ama do jeito que sou apesar das minhas
falhas. Comprometo-me a me aproximar
dEle, mesmo quando me sentir pequeno,
falho ou incapaz de segui-lo, na
certeza de que Ele tem poder para me
transformar, seja qual for o obstáculo
que pareça estar no caminho.

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REFERÊNCIAS

BARCLAY, W. Comentário Bíblico do Novo Testamento.


São Paulo: Vida Nova, 2009.

CASTELLS, M. A era da informação: economia, sociedade e cultura.


v. 1 – A sociedade em rede. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.

DAYTON, H. O seu dinheiro. 2. ed. São Paulo: Editores Cristãos, 2015.

DICIONÁRIO online de português. Falsidade. Disponível em: <https://www.dicio.


com.br/falsidade/>. Acesso em: 6 jul. 2017.

DOUGLAS, W. As 25 Leis Bíblicas do sucesso. Rio de Janeiro: Sextante, 2012.

PETERSON, E. H. A Mensagem: Bíblia em linguagem contemporânea. São Paulo:


Vida, 2011.

LOPES, H. D. Dinheiro: a prosperidade que vem de Deus. São Paulo: Hagnos, 2009.

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NVI. Nova Versão Internacional. Bíblia Sagrada. Português. Disponível em: https://
www.bibliaonline.com.br/nvi. Acesso em: 26 abr. 2017.

TARRACATA, L. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: AVERBI, 2007.

WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico expositivo: novo testamento. v. 1. Traduzido por


Susana E. Klassen. Santo Andre: Geográfica, 2006.

42 iDentidade Essencial
www.fumap.portaliap.org

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