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PATOGENIA
Esses parasitos atacam o sistema
imunológico. Quando em contato com o
hospedeiro, estes parasitos atacam as
Leishmaniose
DIAGNÓSTICO Adenomegalia: linfonodo poplíteo,
- Clínico: avaliar características das pré-escapular e submandibular.
lesões de pele; Sinais oftalmológicos: blefarite,
- Epidemiológico: o animal é proveniente uveíte, conjuntivite e ceratite.
ou esteve em áreas endêmicas? Mucosa: palidez, epistaxe, úlceras e
- Sorológico (ELISA); nódulos.
- Parasitológico; Derme: eritema, prurido, alopecia,
- Diagnóstico diferencial: linfoma, hiperqueratose, onicogrifose.
leucemia, doenças infecciosas, dermatite, Outros sinais: gástricos (vômito e
pulicose, escabiose, foliculite, dermatite diarreia), insuficiência renal, artrose,
alérgica, pododermatites, não desgaste das abdominal (hepatomegalia e
unhas, desnutrição, erliquiose, endo ou esplenomegalia).
ectoparasitos, doenças cardíacas e
intestinais crônicas e trauma. DIAGNÓSTICO
- Clínico: muitas vezes confundido com
Leishmaniose visceral sarna;
Afeta principiante o baço, linfonodo, fígado, - Epidemiológico: o animal é proveniente
medula óssea e pele. ou esteve em áreas endêmicas?
- Sorológico: ELISA e RIFI;
SINAIS CLÍNICOS - Parasitológico;
Cerca de 60% dos cães são - Diagnóstico diferencial: erliquiose,
assintomáticos. Os sinais clínicos podem linfossarcoma, mieloma, seborreia, pênfigo
demorar meses a anos para aparecer após e infecções fúngicas, sistêmicas e outras
a infecção. doenças que causam proliferação do
Após a infecção, a manifestação clínica sistema reticuloendotelial.
pode iniciar como uma lesão cutânea e,
posteriormente, disseminar-se Leishmaniose felina
sistematicamente. SINAIS CLÍNICOS
Cães oligossintomáticos: apresentação de Assim como ocorre na leishmaniose
alguns sinais clínicos como moderada perda visceral, os gatos infectados podem não
de peso, lesões de pele e/ou pêlos opacos. apresentar sinais clínicos da doença
Cães sintomáticos: todos ou alguns sinais durante anos ou mesmo durante toda a
mais comuns da doença como: vida.
Sinais neuromusculares: paresia, Sinais cutâneos: alopecia, lesões
convulsão, atrofia muscular. nodulares ou ulceradas na pele e
Leishmaniose
mucosas, mais frequentemente podem atuar como reservatórios da
localizada na cabeça (pálpebras, doença.
nariz e lábios), ou nas partes distais É recomendado:
dos membros e/ou sistêmicos, com - Vacinação dos animais;
aumento dos linfonodos. - Utilização de mosquiteiros, telas em
Lesões oculares: uveíte, janelas e portas, uso de repelentes
vermelhidão, conjuntivite olho seco e inseticidas.
e queda de pêlos ao redor dos olhos.
Visceral: perda de peso, aumento da
ingestão de água, aumento do
volume e frequência de urinar,
sangramentos nasais e gengivais e
fezes com sangue.
TRATAMENTO
O animal permanece como fonte de
infecção para o mosquito-palha. A
leishmaniose não tem cura.
Utiliza alguns medicamentos como
milteforan, alopurinol e domperidona.
Porém, o tratamento é longo e caro, requer
cuidado e intenso acompanhamento
veterinário ao longo da vida.
PREVENÇÃO E CONTROLE
A eutanásia de animais positivos foi
recomendada pela OMS e OPAS, porém,
estudos afirmam que esse método é
ineficaz, já que a transmissão ocorre
através dos flebotomíneos e existem
diversas espécies de animais selvagens que