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‭DOENÇA‬‭Mormo‬‭(‬‭Laparão, catarro de burro‬‭)‬

‭ETIOLOGIA‬ ‭- Enfermidade infectocontagiosa piogranulomatosa‬

‭- Burkholderia mallei: bacilo gram negativo, imóvel, não esporulado.‬

‭Causada por bactérias, afeta o trato respiratório humano, nos equinos afeta principalmente os vasos linfáticos .‬

‭ PIDEMIOLOGI‬
E -‭ Acomete equídeos, homens, carnívoros, e pequenos ruminantes.‬
‭A‬ ‭- Morbidade variável e letalidade alta.‬

‭Notificação compulsória‬

‭- Equídeos (Muares e asininos são mais suscetíveis à doença clínica). ovinos, caprinos, cães e gatos ocasionalmente.‬

‭- PI é variável. Dias a meses.‬

‭ ontes de infecção: animais doentes.‬


F
‭Patógeno eliminado em secreções nasais, aerossóis (espirros, relinchos e tosse), fezes e urina ocasionalmente.‬
‭Portas de entrada: oral, transcutânea, respiratória, aerossóis.‬

‭PATOGENIA‬ ‭Contágio por contato com secreções granulomatosas ;‬

I‭nfecção de macrófagos que não conseguem digerir a bactéria, enquanto ela se evade e se replica no seu interior;‬
‭Processo piogênico gera necrose por destruição tecidual central;‬
‭Fibroblastos produzem cápsula de fibrina que circundam o granuloma;‬
‭Linfonodos regionais da cabeça e mesentério: primeiro local de replicação;‬
‭Se dissemina por via linfo-hemática, chegando em vários órgãos diferentes‬

*‭ Linfangite: leva à formação de nódulos sob a pele.‬


‭Quando acontece por outras vias a tendência é que a bactéria se replique mais em outros locais.‬
‭- Via respiratória leva a multiplicação em linfonodos no trato respiratório. Rinite purulento, linfadenite mediastínico, pneumonia abscedante;‬
‭- Via tegumentar: fica restrita ao tecido subcutânea, dificilmente existe o processo de septicemia que é mais comum por infecções por via oral‬
‭e respiratória‬
*‭ Resposta imune celular é a mais efetiva, porém neutrófilos e macrófagos não conseguem destruir, e são utilizados como local de replicação‬
‭Resposta humoral é pouco efetiva: comum a patógenos intracelulares‬

‭ INAIS‬
S -‭ Forma aguda ou hiperaguda: curso da doença rápido, óbito rápido, comum em asininos e muares. Esses animais tendem a formar edema‬
‭CLÍNICOS‬ ‭da região peitoral, indo a óbito por insuficiência respiratória e cardíaca em 24 a 78 horas.‬
‭- Forma crônica: leva mais tempo, é a mais comum em equinos, visto que na maioria das vezes são assintomáticos (manutenção da doença‬
‭no rebanho).‬
‭Febre, tosse, corrimento nasal, anorexia‬

-‭ Forma crônica nasal:‬


‭Secreção e úlceras (formato de estrela);‬
‭- Forma crônica cutânea:‬
‭nódulos (abscessos) no trajeto linfático.‬
‭*Os abscessos podem aparecer em qualquer lugar com vaso linfático ou com nódulo linfático.‬
‭- Forma crônica pulmonar:‬
‭pneumonia crônica com tosse, respiração laboriosa, dispnéia, corrimento nasal, intolerância aos exercícios.‬
‭A forma pulmonar é mais letal devido às alterações respiratórias: pneumonia e tosse. Esforço respiratório com o passar do tempo leva ao‬
‭óbito.‬

‭DIAGNÓSTICO‬ -‭ Testes de triagem: fixação do complemento e elisa‬


‭- Confirmatório: western blotting e maleinizacao‬

‭TRATAMENTO‬ ‭Nos cavalos não tem tratamento - eutanásia.‬

‭ tratamento é proibido.‬
O
‭A propriedade é isolada, só é liberada quando todos os animais apresentam 2 testes seguidos negativos com 30 dias de intervalo.‬

‭PROFILAXIA‬ -‭ Não tem vacina.‬


‭- evitar aglomerações animais;‬
‭- controle do trânsito animal;‬
‭- eutanásia dos positivos;‬
‭- não usar cochos coletivos.‬

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