RESUMOS MANEJO DE SILVESTRES
1. DOENÇA E CLÍNICA DE RÉPTEIS
Os terrários devem reproduzir o ambiente
do animal, é importante que haja LUZ,
TERMOSTATO, ALMOFADA, PEDRA
TÉRMICA, ABRIGO, SUBSTRATO.
É importante lembrar que répteis bebem
água direto do orvalho das folhas, sendo
necessário borrifar água para eles.
Os répteis geralmente são diurnos, é
importante estar atento ao fotoperíodo,
alimentar o animal quando eles estão
acordados.
A temperatura ideal é de 18 a 29°C com
tolerância de 12 a 32°C
A umidade ideal é de 35-60%. Com 30% já
começa a ficar estressado
O substrato vai depender do tipo de
animal e é necessário realizar a troca
São animais territorialistas, evitar muitos
no mesmo ambiente, pois podem brigar e
se ferir, resultando em um tratamento
demorado
Legalizados pelo IBAMA: Jacarés, Cobras,
Lagartos e Quelônios. SILVESTRES
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Realizar através de sonda gástrica nos
animais debilitados, podendo lubrificar
com ovo para poder disfarçar um pouco.
Via oral em animais dóceis (iguana, jabuti
piranga, etc)
IM na face lateral dos membros dianteiros
Quelônios apresentam hemorragia
quando aplicada em membros anteriores,
então é ideal que se realize a aplicação na
musculatura caudal.
CONTENÇÃO FÍSICA:
Cobras: usa-se tubo de pexiglass ou a
técnica de segurar a cabeça e o corpo
Quelônios: Segura-se a carapaça do
animal
Lacertílios (lagartos): Segurar a parte
anterior, posicionar as patas posteriores
para trás e segurar junto a calda, cuidado
com a cauda pois alguns soltam ela
Jacarés: cambão para fechar a boca do
animal e passar fita ao redor para que
animal não consiga abrir, animais
pequenos podem ser segurados junto ao
corpo, animais maiores conter no chão
para que se possa jogar o peso sobre ele
CONTENÇÃO QUÍMICA:
Realizado em animais agressivos e em vida
livre, podendo ser usado DARDOS e
ZARABATANAS. Os fármacos que podem
ser utilizados são:
Crocodilianos e serpentes: Quetamina IM
Todos os répteis: Quetamina + Xilazina IM
| Diazepam + Galamina
NÃO PODE em serpentes: Tiletamina IM
(óbito)
Quelônios: Etorfina
Anestésicos locais: Procaína e Lidocaína
Pré anestésico: Acepromazina
PRINCIPAIS PROBLEMAS NUTRICIONAIS:
OBESIDADE: Alimentação em excesso. O
animal fica com o abdômen pendular,
papada, patas não entram no casco.
Trata-se reduzindo a oferta de alimento e
com suplementação vitamínica
DESIDRATAÇÃO: Ocorre por erro de
manejo. O animal fica com os olhos e
escamas opacas, letárgico. Trata-se com
fluidoterapia de Ringer Lactato
INANIÇÃO: É a causa mais comum em
répteis domiciliados, causado por
alimentação inadequada, ineficiente ou
má adaptação do animal ao local.
Geralmente não se percebe no início do
quadro, o animal emagrece, fica apático,
as escamas caem e o animal pode vir a
óbito. Trata-se com alimentação forçada e
fluidoterapia.
GOTA: Causado por ração que tenha
excesso de proteína e desidratação.
Ocorre de forma visceral (morte súbita e
achado em necrópsia - acúmulo de cristais
nos rins) e na forma articular (inchaço de
articulação, apatia, anorexia e
desidratação). Diagnóstico consiste nos
aumento nos níveis de ácido úrico.
Tratamento envolve o manejo adequado e
Alopurinos.
HIPOVITAMINOSE A: Inchaço nos olhos,
descamação do casco. Trata-se com
administração via oral de Vitamina A.
HIPERVITAMINOSE D: Iguanas são mais
predispostas. Causada por alimentação
com ração de gato e excesso de luz.
Ocorre calcificação generalizada,
calcificação de artérias (esclerose de
Monkeberg). Diagnóstico por meio de
radiografia. Tratamento com calcitonina
por 2 a 3 semanas em iguanas!
HIPOVITAMINOSE D
HIPOVITAMINOSE C - Estomatite
ulcerativa
DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO
BÓCIO - Quelônios são mais acometidos -
papada
HIPOVITAMINOSE K - Sangramento higiene do ambiente e Cloranfenicol. TEM
gengival ALTA MORTALIDADE.

DOENÇAS INFECCIOSAS: DOENÇA ULCERATIVA DO CASCO (DUC):

A maioria das doenças bacterianas são Ocorre em quelônios, causada por
associadas a falta de higiene dos recintos, Beneckea chitinovora, é semelhante a
falta de filtro. Amicacina, Neomicina, DPUS. Está associada com a ingestão de
Ticarcilina, Ceftazidima, Oxitetraciclina, crustáceos. Diferencial é por meio de
Clortetraciclina isolamento do agente pois é parecida com
a DPUS.
CANCRO BUCAL OU ESTOMATITE:
Causada por Aeromonas hydrophila, é ABCESSOS: São abscesso subcutâneos
uma ZOONOSE, manifesta-se com decorrentes de infecções secundárias e
hiperemia e ulceração de mucosa oral traumatismos. O pus em répteis pode ser
com exsudato caseoso. Susceptível a líquido, caseoso (em aves) ou massa
jacarés, crocodilos, cágados e serpentes. laminar semelhante a borracha. Em
Se não cuidar pode evoluir para abcessos abertos pode-se realizar apenas
pneumonia. Diagnóstico por meio dos limpeza mecânica com antisséptico e
sinais clínicos e cultura bacteriana e o debridação, mas em abscesso fechado
tratamento por sulfa e gentamicina usa-se antibiótico de largo espectro
sistêmico.
DERMATITE ULCERATIVA SÉPTICA (DPUS): Quelônios - ocorre no pescoço
ZOONOSE. Causada por Citrobacter Lacertídeos - ocorre no pescoço e cloaca
freundii e Serratia sp. Mostra sinais como Crocodilianos - ocorre na região pélvica
letargia, flacidez muscular, queda de Serpentes: ocorre no corpo todo
unhas e garras, hemorragias e ulcerações Pode ser causado por: Serratia sp.,
cutâneas. Em casos graves ocorre a Bacterium sp., Micrococcus sp.,
paralisia de membros e queda de placas Pseudomonas sp., Aeromonas sp.,
córneas com presença de pus. Os animais Erysipelotrix sp., Citrobacter sp.,
acometidos são principalmente cagados, Morganella morganii, Proteus sp.,
serpentes. Diagnóstico por isolamento do Staphylococcus sp., Streptococcus sp.,
agente e sinais clínicos. Tratamento por
Escherichia coli, Kleibisiella sp., Salmonella Outros – Mycobacterium ulcerans
sp. e Arizona sp.
LEPTOSPIROSE:
SALMONELOSE: Causada por Salmonella Causado pela Leptospira Pomona.
sp. Acomete principalmente quelônios e Transmissão por meio de ratos
fica na carapaça. 90% são ZOONOSE. contaminados. Acomete serpentes. Os
Geralmente é subclínico, achando os achados ne necropsia são nefrite no
sinais apenas na necrópsia com focos histopatológico. Serpentes não ficam com
necróticos em fígado e rins (SINAL QUE muita icterícia por isso é dificil visualizar.
TEM EM AVES MAS NÃO TEM EM RÉPTEIS Sinais: morte súbta Tratamento: não
É O CORPO QUENTE AO FAZER existe!
NECRÓPSIA). O animal apresenta anorexia
(as vezes não da para perceber em PNEUMONIA COM EXUDATO CREMOSO:
quelônios - precisa observar se o animal Causada por klebsiella pneumoniae,
está comendo) e diarréia. A transmissão é apresenta corrimento nasal, respiração
vertical, portanto os ovos são ofegante (abertura de boca), estertores,
contaminados (o ovo não choca). Trata-se contração intercostal, perda de equilíbrio
com neomicina, Cloranfenicol e quando entra na água, podendo afogar e
ampicilina. A Salmonella typhi apresenta cair. Tratamento: gentamicina é melhor,
resistência. sulfas. Prognóstico ruim. Só manifesta a
clínica quando está perto de morrer.
TUBERCULOSE:
São agentes oportunistas que acometem DOENÇAS FÚNGICAS:
animais debilitados, TODOS SÃO Geralmente secundários as lesões
ZOONOSE e altamente mutáveis e cutâneas. Fungo cresce em resíduo
adaptáveis ao organismo. Os sinais clínicos orgânico, sem fluxo de O2, o animal
são granulomas cutâneos (pele e respira os esporos e cresce no pulmão.
subcutâneo), úlceras (principalmente em Mucormicose; Dermatite fúngica
serpentes), emagrecimento crônico. necrosante; Conjuntivite fúngica; Micose
Pneumonia com secreção nasal bilateral. Pneumonia fúngica; Ficomicose –
Ofídios – Mycobacterium thamnopheos lacertílios - zoonose (transmissão por
Quelônios – Mycobacterium chelonei aerossol)
Tratamento com banhos 5 a 7 dias de no próximos à água. Sinais são perda de peso,
máximo 1h, animais pequenos de 15-20 vômito, diarreia fétida, apatia. Geralmente
minutos de verde malaquita e iodo para ocorre morte em poucos dias. Tratamento
lesões superficiais; Para pneumonia – com metronidazol 25mg/kg; dimetridazol
nistatina 40mg/kg e tratamento de suporte –
tratamento longo. Tigre d’água apresenta
DOENÇAS VIRAIS: muito, quando tem diarréia já está perto
Viroses não tem tratamento, o de morrer. Onde a ameba passa no
tratamento é só sintomático do que o intestino ela necrosa.
animal apresentar. Geralmente animal
fica com ulceração, aí precisa de COCCIDIOSE:
alimentação forçada e fluído SC. Causa: Eimeriia sp.; Cystoisospora sp.
Herpesvirose das tartarugas verdes (a Sinais são perda de peso, diarreia com
maioria. Causa muito problema, sangue (principal sintoma), sintomas
mamífero carreia o herperviruas para hepáticos em situações crônicas (hepatite
répteis); Necrose hepática viral; - falência completa). Tratamentos com
Estomatite herpesviral dos jabutis; Varíola sulfaquinoxalina 75mg/kg.
dos jacarés; Iridovirose dos jabutis;
Anemia viral por iridovírus; Poxvirose dos GASTROENTERITES PARASITÁRIAS:
teiús; Herpesvirose das jiboias; Papiloma Physaloptera sp. Oswaldocruzia sp.
(é possível pegar o papiloma do animal e Camallanus sp. Procamallanis
fazer uma vacina, e quando o papiloma (spirocamallanus) innopinatus;
ulcera faz a cicatrização delas. Não faz Skrjabinoptera phrynosome. Alaeuris
banho de sal pois são de água salgada). brachylophi. Capillaria sp (ACONTECE EM
Todas são doenças pouco estudadas com TODOS OS ANIMAIS - É CICLICA, EXAME
tratamentos antivirais pouco eficazes - DIA SIM DIA NÃO). Rhabdias sp.
aciclovir. Strongyloides sp. Acantocéfalos. Cestoides
e Trematoides. Tratamento com
PRINCIPAIS DOENÇAS PARASITÁRIAS: Fembendazol, metronidazol. Diagnóstico
AMEBÍASE: através de coproparasitologico. Sinais
Causada por Entamoeba invadens. clínicos: fezes amolecidas, emagrecimento
Animais acometidos são os que ficam
PNEUMONIA POR PENTASTOMIDEOS:
Causas: Sebekia sp.; Subtriquetra sp.
Sinais: corrimento nasal, apatia, anemia,
dor, respiração ofegante. Diagnóstico:
coproparasitologico e sinais clínicos. No
raio-x não aparece o parasito. Tratamento
com levamisol 5 mg/kg + fluidoterapia e
reposição vitamínica para tentar
recuperar vísceras acometidas. Ovos
ficam na junção de traqueia/pulmão > vai
para a boca > animal deglute > sai nas
fezes.
ECTOPARASITOSES:
Animais aquáticos são acometidos pelos
mesmos parasitos de anfíbios. Animais
terrestres são acometidos por carrapatos
e ácaros. Tratamento: Remoção mecânica
do parasito e banhos com sal. Amblioma é
o principal carrapato em répteis, em
serpentes principalmente na cabeça e
olho, se ela trocar de pele sai, mas
dificilmente ela vai conseguir trocar pois
vai estar anêmica, então é preciso fazer
reposição de vitaminas.
>>>ácaros tem muito acesso a aves
(nesostigmata), fazer banho e remoção.
Fipronil em cobra/répteis, mas cuidado
pois pode causar queimadura no couro.
PRÁTICA DE NECRÓPSIA RUMINANTES
2. PRINCIPAIS AFECÇÕES PARASITÁRIAS
EM AVES SELVAGEM:
BRASIL:
New Castle: Pescoço torto, morre
Influenza: Ocorre muito em gaivota,
morre
Salmonela (2 tipos): Trata, se testar
positivo pela segunda vez é porque é
resistente então mata e incinera
Micoplasma (3 tipos): Se positivar mata.
Se for Synoviae trata, se testar positivo
pela segunda vez é porque é resistente,
então mata
MUNDO:
Marek: Tumor, paralisia, vírus - mata
Gumboro: Bursa de fabricius, vírus - mata
Bolba:
Seca: É a mais comum, forma vesículas,
crostas, ocorre em galináceos grandes.
Úmida: Lesão esofágica
Sistêmica: Específico em codorna e
pássaros, ocorre morte súbita e não tem
tratamento.
PARASITOS EM AVES:
Grande parte dos helmintos tem as aves
como HD, parasitose varia de acordo com
ambiente e espécie, seu metabolismo
acelerado faz com que a doença evolua
mais rápido. As aves selvagens são fonte
de infecção para as aves domesticadas, Principalmente para aves com pouco
mas as selvagens também podem contato com o meio aquático. PARDAL
desenvolver a doença dependendo do seu TRANSMITE MUITA BOLBA.
estado nutricional, imunológico e do
ambiente em que vivem. SEMPRE PRINCIPAIS HELMINTOS EM AVES:
REALIZAR O COPROPARASITOLÓGICO EM
AVES

PARASITOS DE TGI:
Causam gastroenterites, esofagites,
resultando em emagrecimento
progressivo. Todos os parasitos atuam na
DIMINUIÇÃO NA ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES.
Tetrameres americana: nematoide
GARÇA E BIGUÁ: Transmitem helmintos hematófago – provoca anemia.
principalmente para aves que se Davainea proglotina é o cestoide mais
alimentam na água, como anatídeos patogênicos levando aves jovens a morte;
(patos, gansos) e aves criadas em Heterakis gallinarum: HI do protozoário
zoológico (maior contato com HI). Histomona meleagridis;.Ascaridia galli:
Desenvolve na moela, pré-ventrículo e transmissor de reovírus aviário. Parasito
intestino. grande com efeito abrasivo significativo
podendo potencializar doenças como as
POMBOS E PARDAIS: Transmissão de coccidioses.
protozoários e ectoparasitos.
Ascaridia galli já foi descrito em ovos apresenta resultados. Mebendazol e
(transmissão vertical) Levamizol (psitacídeos intoxicam fácil
Capillaria spp. – quando em fígado, com Levamizol) tem resultados menos
obstrui dutos hepáticos impedindo a satisfatórios para parasitos do TGI e
transito biliar, ave ictérica com diminuição melhor para os sistêmicos. Para
do ganho de peso. Possui fácil Cappillaria também serve Praziquantel.
adaptabilidade, cai muito o peso do CONTROLE: Evitar a falta de higiene,
animal. proteção contra aves selvagens e animais
Syngamus trachea: nematoide HI de helmintos como baratas e besouros,
hematófago, destrói tecidos pulmonares e retirar cama, manter o local limpo.
traqueais provocando hemorragia, anemia Coproparasitológico periódico com
e diminuição da capacidade respiratória. vermifugação caso necessário, manter
Animal para de cantar. alimentação adequada.
Clinostomum sp.: Ocorre onde tem muito
rato (ele é HD) mas adapta bem a outros, PRINCIPAIS ECTOPARASITOS EM AVES:
É ZOONOSE. Pode perfurar o intestino. Ectoparasitas são responsáveis por
Hymenolepis sp.: Em aves que comem significativas perdas de aves, e queda de
peixe. postura. Estes agentes, tem ação
SYNGAMUS, CAPPILLARIA, HYMENOLEPIS espoliante e irritativa (causa estresse),
E CLINOSTOMUM ocorre gastroenterite, além da transmissão de patógenos. Causa
principalmente hemorrágica pela alta emagrecimento nas aves.
carga parasitária.
DIAGNÓSTICO: Pela sintomatologia + ÁCAROS:
necrópsia ou coproparasitológico. SARNA AVIÁRIA:
Baseando-se no seguinte, para Macho e fêmea copulam > fêmea põe
NEMATÓIDES: Técnica de Willis. Para ovos > viram larvas > viram nifas > viram
DIGENÉTICOS/CESTÓIDES: Técnica de adultos > copulam …
centrífugo sedimentação
TRATAMENTO: Rodízio de princípios
ativos. Usar a dosagem que mais se
aproxima do animal baseado no que existe
em literatura. Fenbendazol é o que mais
Causa hiperqueratose em áreas sem pena psitacídeos) por 9-14 dias indiferente do
(as vezes em áreas com pena). Lesões tipo.
proliferativas porosas. Cai unhas e dedos,
em passeriformes é a principal causa de ÁCAROS HEMATÓFAGOS: Dermanyssus
amputação. gallinae, Ornithonyssus sylviarum e
Ornythonyssus bursa

Dermanyssus gallinae: Mais importante

em aves no Brasil por sua maior
frequência, ficam aglomerados em frestas
durante o dia e fazem repasto sanguíneo a
noite, cuidado como ovos no ambiente.
Período pré-patente de 24-48h
dependendo da temperatura. Pode
acometer mamíferos, inclusive o humano.

Ornithonyssus sp.: Não saem do

hospedeiro e pões ovos nele. Não tem
preferência de horário para repasto
sanguíneo. Período pré-patente de 24-48h
dependendo da temperatura. Pode
DIAGNÓSTICO: Se baseia na observação
acometer mamíferos, inclusive o humano.
das lesões características, sendo
Parasitam a região ventral e cloaca das
confirmado por meio da identificação
aves. Preferem climas subtropicais e
microscópica do ácaro ou dos seus ovos
temperados. Transmitem doenças como
em raspado de pele realizado a partir da
espiroquetas, SALMONELOSES, vírus da
área infestada.
varíola e NEWCASTLE.
TRATAMENTO: Uso tópico com óleo
mineral e carbamato e sulfureto de
potássio (tornando-se uma pomada).
Benzoato de benzila. Ou Ivermectina por
VO, SC, IM ou aspersão (exceto em
PIOLHOS MASTIGADORES: MOSCAS:
Transmitem doenças, elas transitam entre
o ambiente urbano e rural carregando
patógenos como bactérias, fungos e vírus.
É HI de helmintos, principalmente os
nematodas. É comum em instalações
como falta de higiene, alta umidade e
altas temperaturas.

São específicos quanto ao hospedeiro, são

comum em galináceos. Provocam a queda
das penas e estresse no animal. É comum
em criações úmidas e com alta densidade
populacional. Fazem seu ciclo completo
no animal e o período pré-patente é de 2
semanas. As aves que são LIVRES de
piolho são as que entram na água, pois o
piolho não desce do animal. Os Gonioides
sp. está principalmente nas pombas e
pardais e gosta de aves sem especificação.
SINTOMATOLOGIA:
Comum: Penas eriçadas, lesionadas,
prurido intenso, hemorragias cutâneas;
Piolhos: queda de
micro-hemorragias (porta de entrada para
fungos e bactérias);
DIAGNÓSTICO: Observação das
(comportamento + exame físico). Se
houver muita pena no recinto é porque
está tendo muita queda.
Chysomya putoria: maior incidência em
aves poedeiras de países tropicais.
Transmissão de patógenos para ovos,
através de substâncias que penetram na
casca (defecam e regurgitam sobre os
ovos).
TRATAMENTO: Químico por meio da
pulverização das aves e instalações com
Organofosforados (Triclorfon, clorpirifós),
Carbamatos (carbaril, propoxur – Bolfo),
Piretróides (Cipermetrina). O período de
tratamento varia com a espécie de
penas parasito e grau de infestação. CUIDADO,
pois os medicamentos deixam resíduos
tanto nos produtos animais quanto no
aves ambiente, e os parasitos desenvolvem
resistência.
CONTROLE: Higiene das instalações,
exposição ao sol dos utensílios, vazio
sanitário, descarte adequado de dejetos,
exame físico da ave semanalmente. O
Cipertrin é bom para controle, usado por
meio de pulverização das aves, nas
instalações e equipamentos. Bolfo
também, apenas cuidado ao usar no
ambiente pois não é recomendado.
ARTRÓPODES:
CASCUDINHO-BESOURO TENEBRIONIDAE
Acomete aves que comem ração. O
besouro tenébrio é o “filho” do
cascudinho. São fontes de infestação as
rações, acúmulo de esterco. Eles não
acometem as aves, são reservatório de
patógenos como:
Fungos como Aspergillus flavus e Candida
sp.
Bactérias como Streptococcus sp.,
Corynebacterium sp., Bacilus subtilis,
Escherichia coli, Salmonella typhimurium.
Vírus como Influenza, Gumboro, Marek e
Newcastle
Parasitos como Eimeria sp., Heterakis
gallinarum, Raillietina sp.
Temperatura ideal para desenvolvimento
32°C e umidade 20%. É um inseto
noturno, o maior desenvolvimento de
larvas ocorre em umidade de 40%. São
adultos de 3 meses – 1 ano.
PREVENÇÃO: controle sanitário da ração,
limpeza total dos galpões após saída dos
lotes, retirada de esterco; Destruição da
cama de frango e desinfecção com
inseticidas (Piretróides) ou fogo.
CUIDADO AO OFERECER TENÉBRIO PARA
ANIMAIS COMEREM POIS PODEM
CAUSAR SALMONELLA E ESCHERICHIA
COLI
PROTOZOÁRIOS:
EIMERIOSE - COCCIDIOSE AVIÁRIA
Ocorrem 6 espécies, são transmitidas por
pardais e pombas, causando diarréia
sanguinolenta
PATOGENICIDADE:
E. mitis e E. praecox: baixa
E. acervulina e E. maxima: média
E. brunetti e E. tenella: alta
As infecções podem ser classificadas em
estágios de coccidiose clínica e subclínica.
✓ Clínica: caracterizada por mortalidade,
morbidade, diarréia ou fezes
sanguinolentas, além dos efeitos adversos
no desempenho.
✓ Subclínica: redução no ganho de peso
e conversão alimentar, sem os sinais
evidentes da doença ou como uma
infecção branda, não causando efeitos
adversos visíveis no hospedeiro.
DIAGNÓSTICO: Sempre fazer o
coproparasitológico. Sinais clínicos +
lesões + histórico. O diagnóstico deve ser
feito com base na combinação de achados
de lesões no intestino e identificação de PRÁTICA DE IMAGEM: RADIOGRAFIA E US
oocistos no raspado da mucosa intestinal
ou nas fezes. Ainda a confirmação pode 1-Vigilância Epidemiológica e Sanitária
ser feita pela demonstração da Eimeria sp. das principais doenças aviárias:
na mucosa intestinal pelo exame
histopatológico. •Doença de Newcastle (DNC),
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Para •Influenza aviária (IA),
doenças que também induzem lesões •Salmoneloses S.gallinarum, S.pullorum,
intestinais, como: S.enteritidis e S.typhimurium
✓ enterite necrótica •Micoplasmoses M.gallisepticum,
✓ capilariose M.synoviae, M.melleagridis
✓ salmonelose (só cresce em meios com
sangue)
TRATAMENTO: Evitar o contato com aves
de vida livre, realizar o
coproparasitológico de rotina e realizar o
tratamento quando necessário.
Em casos de doença clínica, podem ser
usados como agente curativo:
✓Amprolium. ✓Diclasuril ✓Sulfas
(sulfametazina, sulfaquinoxalina)
Também existe vacina mas não se usa.
CONTROLE:
No grupo dos coccidicidas estão os
ionóforos como:
✓ Salinomicina
✓ Narasina
✓ Monoensina
No grupo dos coccidiostáticas estão:
✓ Sulfonamídicos
✓ Amprolium
✓ quinolonas