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UNICESUMAR- Universidade Cesumar

Parasitologia Clínica

Larva Migrans

Profª. Dra. Elizandra Ap. Britta Stefano


Larva Migrans

Animais silvestre e domésticos possuem parasitos cujo as larvas


infectantes só completam o seu ciclo devido a presença do
hospedeiro próprio

Se infectam o hospedeiro anormal como o humano

Não são capazes de evoluir

Porém elas migram no tecido subcutâneo ou visceral

Produzem síndromes como


- LARVA MIGRANS CUTÂNEA
- LARVA MIGRANS VISCERAL
- LARVA MIGRANS OCULAR
Larva Migrans cutânea
 REINO - Animalia
 FILO – Nematoda
 FAMÍLIA – Ancylostomidae
 Subfamília – Ancylostominae

 Agente etiológico:
- Ancylostoma braziliense
- Ancylostoma caninum

Parasitos do intestino de cães e


gatos

 Dermatite serpiginosa ou
dermatite pruriginosa
Ciclo biológico
Hospedeiro definitivo: cães e gatos

Postura de ovos, que são eliminados com as fezes de cães


e gatos
OVO NO AMBIENTE

DESENVOLVIMENTO DA LARVA L1 (L1) e ECLOSÃO DO OVO


E LIVERAÇÃO DA L1 NO AMBIENTE

EM 7 DIAS, A L1 SOFRE 2 MUDAS TORNANDO L3


(INFECTANTE)

INFECÇÕES EM CÃES E GATOS (oral/cutânea)


ALTERAÇÃO DA MORFOLOGIA
VERMES INSTALADOS NO INTESTINO DELGADO
INFECÇÃO NO HOMEM

 As L3, desses ancilostomídeos penetram ativamente na pele do


ser humano e migram através do tecido subcutâneo durante
semanas ou meses e então morrem.

 A medida que as L3, progridem, deixam atrás de si um rastro


sinuoso conhecido popularmente como "bicho geográfico" ou
"bicho das praias''
SINTOMAS
 As partes do corpo atingidas com mais frequência são aquelas que
entram em maior contato com o solo: pés, pernas, nádegas, mãos e
antebraços.

 Algumas vezes, as lesões são múltiplas, podendo ocorrer em várias


partes do corpo.

 O momento da penetração pode passar despercebido ou ter eritema


e prurido

 No local da penetração das L3, aparece primeiramente uma lesão


eritemopapulosa que evolui, assumindo um aspecto vesicular.

 Em sua migração, as larvas produzem um rastro saliente e


pruriginoso, que por vezes, pode estar acompanhado de infecções
secundárias decorrentes do ato de se coçar, que leva a escoriações na
pele.
DIAGNÓSTICO

 Baseia-se no exame clínico:


 Anamnese, sintomas e aspecto dermatológico da lesão,
caracterizado por erupção linear e tortuosa na pele.

TRATAMENTO
 Nos casos mais benignos o tratamento pode ser dispensado,
uma vez que a infecção pode se resolver espontaneamente
ao fim de alguns dias.
 Uso tópico, o fármaco de escolha é o tiabendazol, sendo
recomendado a aplicação de pomada, quatro vezes ao dia.
 Uso oral de 400 mg de albendazol e ivermectina, na dose
de 200 mg/kg, sucesso no tratamento de LMC.
 Toxocara canis – parasito do inestino delgado de cães
e gatos

 Larva Migrans visceral migração prolongada da


larva nas visceras do humano
 infecção auto limitada: 6 -18 meses
 Característica: leucocitose, eosinofilia, hepatomegalia,
linfadenite)
 Larva Migrans ocular  quando as larvas atingem o
globo ocular
 infecção unilateral: leões inflamatórias, cataratas, etc
EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE
 A síndrome larva migrans geralmente está relacionada com a
presença de animais, principalmente cães e gatos, nos locais
onde o homem pode se infectar, como praias, parques e praças
públicas.
 Dentre as medidas profiláticas a serem adotadas deve-se incluir:

- tratamento periódicos dos cães e gatos com anti-helmínticos de


largo espectro;
- Recolher fezes desses animais em locais públicos (praças,
praias, parques infantis)
- redução das populações de cães e gatos vadios, que representam
as mais altas cargas parasitárias.

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